Flutuando sobre o Horizonte


O horizonte curvo da Terra é uma obra de muita beleza e uma dádiva para a ciência. Quando observadas do espaço, as camadas da atmosfera nos fazem lembrar a fragilidade do envoltório que abriga a vida. Essa mesma visão também permite aos cientistas detectar os gases e partículas que compõem as diferentes camadas da nossa atmosfera. Astronautas a bordo da Estação Espacial Internacional capturaram um pouco de ambos nesta fotografia digital de 31 de julho de 2011. Incluíram a Lua como um presente extra.

Mais próximo da superfície da Terra, o brilho laranja-vermelho revela a troposfera, a camada mais baixa, mais densa da atmosfera, e tudo que nela vive. Uma camada marrom de transição marca a borda superior da troposfera, conhecida como tropopausa. Uma camada branca leitosa e cinza que paira acima, provavelmente seja uma fatia da estratosfera talvez com algumas nuvens noctilucentes na mistura. Nos alcances superiores da atmosfera, a mesosfera, a termosfera, a exosfera, e o desvanecer de tons de azul para a escuridão do espaço.

As diferentes cores ocorrem devido aos gases e partículas dominantes em cada camada atuando como prismas, filtrando determinadas cores de luz. Instrumentos transportados em satélites e em embarcações, tais como o ônibus espacial, permitiram aos cientistas decifrar características da camada de ozônio e os efeitos dos aerossóis na alteração climática.

Um fino crescente da Lua é iluminado pelo Sol abaixo do horizonte da Terra. Embora a Lua esteja a mais de 384.400 quilômetros (238.855 milhas) de distância, a perspectiva da câmera faz com que pareça fazer parte de nossa atmosfera.

Cortesia NASA.

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