Um Vislumbre do Planejamento Hierárquico

No “Tratado sobre Magia Branca” esbocei um dos primeiros passos feitos pela Hierarquia no trabalho de inaugurar o novo Plano. Este Plano foi formulado como tentativa em 1900, numa das grandes reuniões trimestrais da Hierarquia. Na seguinte grande reunião de cooperação, em 1925, o novo Plano foi discutido detalhadamente, certas mudanças necessárias (como conseqüência da Guerra Mundial) foram negociadas, e os membros deste importante Conselho determinaram duas coisas:

Primeiro, que haveria um esforço unido de todos os membros da Hierarquia planetária por um período de vários anos (isto é, até 1950) para se conseguir certos resultados definitivos, e que durante esse tempo a atenção dos Grandes Seres seria direcionada para uma definitiva atenção a fim de expandir a consciência da humanidade e instituir uma espécie de processo forçado, e assim, a perspectiva de expansão do pensamento humano seria tremendamente alargada, sua fé, confiança e conhecimento igualmente aumentados e reforçados. Foi decidido que certas áreas de dúvidas seriam esclarecidas.

Segundo, foi determinado unir mais estreita e subjetivamente os discípulos avançados, aspirantes e trabalhadores no mundo. Para este fim, todos os Mestres puseram Seus grupos pessoais de discípulos em contato uns com os outros subjetivamente, intuitivamente e algumas vezes telepaticamente. Assim o Novo Grupo de Servidores do Mundo veio à existência.

Portanto, em vez de sete grupos de trabalhadores no mundo, todos absorvidos com atividades ao longo das sete maiores linhas de força – seu lugar no esquema determinado pelo seu raio – os Mestres, Seus discípulos e os principiantes em prova agruparam-Se em três divisões principais para que os departamentos da evolução humana, política, religiosa e educacional, pudessem ser adequadamente servidos.

Ao mesmo tempo Eles organizaram o grupo intermediário dos Servidores do Mundo que agiriam como meio de ligação, intérpretes e intermediários entre o interior ativo da Hierarquia e os pensadores do mundo e também serviriam como agentes em cada país e em cada grupo.

Assim todos grupos que estavam animados por algum desejo de servir e que eram (apesar de erros na técnica e método) de alguma utilidade para os seus semelhantes, foram arrastados pela corrente de estímulo espiritual com a intenção de aumentar a sua eficiência. Como um todo, os grupos que estavam cristalizados e sectários não responderam, mas em todos eles, mesmo entre os mais apáticos, foram encontrados alguns que responderam ao novo impulso.

O principal objetivo foi o estabelecimento de um estado mental e não o estabelecimento de uma utopia mística e impossível, ou dessas condições materiais nas quais um grupo é inteiramente subordinado pelo amor ao poder de outro grupo que força uma condição padronizada e uniforme por meio do uso de uma forma ou outra de poder. O trabalho indicado e proposto ao Novo Grupo de Servidores do Mundo consiste em enunciar os princípios de relações nacionais que se tornem a base dum estado ou federação mundial, e que as suas instruções sejam ouvidas pelos chefes dos vários países e assim vagarosa e gradualmente despertar as massas (por intermédio deles) para o verdadeiro significado desta tão facilmente falada, mas pouco compreendida, palavra Fraternidade. (Psicologia Esotérica Vol I, pág. 171-173)

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