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CEOMT - Centro de Estudo da Obra do Mestre Tibetano


Um Tratado sobre o Fogo Cósmico
Estudos 001 a 025


Estudo 001

Os Fogos que alimentam e mantêm nossos corpos, densos e sutis, a natureza e todo o mundo fenomênico, objetivo e subjetivo – Parte 1

Dentro da nossa linha de visão do UNO ABSOLUTO INFINITO, DEUS, vamos entrar agora numa área que o Mestre Tibetano considera de suma importância não só para um entendimento mais claro e coerente do que ocorre em nosso entorno e dentro de nós como em todos os níveis onde a vida se manifesta, desde o mais denso até os mais sutis.

A conceituação de objetivo e subjetivo é muito relativa. Para nós, encarnados num corpo denso e a consciência enfocada no cérebro físico, dependendo de informações captadas pelos sentidos e do bom funcionamento dos nossos neurônios, os mundos mais sutis que o físico são denominados subjetivos. Todavia quando estamos atuando e vivenciando no mundo astral, utilizando o corpo astral, em relacionamento com a matéria astral, o mundo astral é tão objetivo como o nosso físico. O mesmo pode-se afirmar do mundo mental concreto, do mental superior ou causal. Quando recebermos a 4ª Iniciação, a da Renúncia, a 2ª Solar, viveremos e agiremos no mundo búdico ou intuicional de uma forma tão objetiva quanto agora vivemos e agimos no mundo físico, sendo lógico que os modos de vida e de ação serão bem diferentes, com mais intensidade de vida, mais precisão de ação, mais clareza e abrangência na utilização dos sentidos, enfim, vivendo uma vida mais plena e abundante, conforme disse o Sr. CRISTO, quando, em corpo físico, ensinou à humanidade.

Para cada mundo de matéria, por mais sutil que ela seja, como o átmico, o monádico, o adi ou divino etc., sempre haverá um corpo ou envoltura constituído de matéria daquele mundo que será utilizado pela Mônada para adquirir consciência desse mundo, cada vez com maior intensidade de vida, embora essa simples expressão não consiga traduzir a verdadeira realidade. Na medida de recebimento das iniciações, o homem vai conquistando esses mundos sutis e superiores. Sabemos que as iniciações são conquistadas pelo esforço pessoal de cada um, por isso é dito que o Iniciado se faz ou o Iniciado já é Iniciado. Oportunamente falaremos com mais detalhes sobre o processo iniciático e sua suprema importância.

Para fins de simplificar e facilitar o entendimento, vamos explicar os 3 Fogos, considerando apenas o chamado mundo físico cósmico, corpo de expressão física cósmica do nosso LOGOS SOLAR, que é o nosso DEUS, uma vez que todos nós, sem exceção, homens e devas, somos Centelhas da DIVINA CHAMA MAIOR e estamos imersos em sua DIVINA CONSCIÊNCIA, da qual nunca nos afastamos, muito embora o mundo fenomênico e a grande deficiência de nossos sentidos bem como a falta de conhecimento nos apresentem uma visão muitíssimo distorcida e irreal. Resumindo e concluindo, ao homem estão reservadas VIDAS CADA VEZ MAIS GLORIOSAS, ATUANTES E DE INTENSA COLABORAÇÃO DENTRO DA VIDA DO NOSSO LOGOS SOLAR, bastando que ele adquira os conhecimentos necessários e faça o devido esforço aplicando esses conhecimentos, que nos foram dados pelo nosso Mestre Tibetano, de uma forma mais clara e direta, pois ELE escolheu a tarefa de ajudar e orientar a humanidade, através da Sra. Alice A. Bailey. O que o Mestre quer é que entendamos o que ELE ensina, saibamos explicar com nossas próprias palavras e apliquemos no dia a dia. Tanto no livro Tratado sobre Fuego Cósmico como em Los Rayos e las Iniciaciones Mestre Tibetano descreve os estados de consciência e as atividades e responsabilidades que estão reservadas aos iniciados e consequentemente a todo ser humano que faça os devidos esforços. É um futuro muito grandioso e não um eterno "adorar" a DEUS, como se ELE necessitasse de adoradores, sabendo que tudo o que nós chamamos criação é ELE em infinitos estados de ser. As religiões é que criaram essa visão distorcida da vida futura, porque estabeleceram um conceito de DEUS de forma humana, antropomorfo e fora do que chamam criação.

Após essas considerações, vamos ao tema dos Fogos. Iremos estudá-los a partir do mundo adi ou divino, que, como sabemos, é a primeira divisão (que no esoterismo é chamado subplano) e a mais sutil do mundo físico cósmico (também chamado plano).

Quando o nosso LOGOS SOLAR decide iniciar um novo ciclo cósmico de experiências em mundos mais densos, a primeira tarefa é construir seu corpo de expressão e relacionamento com a matéria cósmica mais densa. Nós, igualmente, quando como Almas decidimos avançar mais uma etapa de experiências, construímos nosso corpo físico-etérico, para entrarmos em contato com a matéria física, etérica e densa.

Vimos que nessa etapa o LOGOS já está diferenciado em si mesmo em 3 estados de ser, chamados aspectos no esoterismo: Vontade, Pai,- Amor / Sabedoria (Filho) - Inteligência Ativa (Espírito Santo). Esse último aspecto se subdivide em 4 estados de ser denominados: Harmonia pelo Conflito, Conhecimento Concreto, Devoção / Idealismo Abstrato e Organização / Ordem / Ritual.

Tudo isto, para o nosso ponto de vista, está ocorrendo no mundo adi ou divino. Para o ponto de vista do LOGOS a visão é bem diferente.

Para adquirir e viver novas experiências o LOGOS tem de se relacionar com a matéria do mundo adi. Aqui é muito importante realçar os relacionamentos do LOGOS. Para tanto vamos usar a lei da analogia, tão utilizada pelo Mestre Tibetano. Nós, seres humanos, quando encarnados, nos relacionamos com a matéria que constitui as células do nosso corpo físico e com os órgãos como organizações, tudo interiorizado. Vamos esquecer por agora os relacionamentos com o corpo astral ou emocional, para não complicar o entendimento. Há também os relacionamentos com a matéria exterior ao nosso corpo, para os quais nós nos servimos dos sentidos, chamados jnanaindriyas, para captação de informações e ainda a ação que exercemos não só em relação a nós mesmos como em relação ao meio exterior, através dos mecanismos de ação, chamados carmaindriyas.

Da mesma forma e considerando as devidas diferenças quanto à amplitude e à qualidade do nível cósmico de atuação, o LOGOS relaciona-se com o seu corpo de expressão, no qual nós estamos inseridos e com o ambiente exterior cósmico. O relacionamento do LOGOS com seus pares é assunto para outra ocasião.

Como o LOGOS tem 3 estados de ser principais, Vontade, Amor-Sabedoria e Inteligência Ativa (que abrange o aspecto Mente ou Manas e a matéria), em sua ação não só em relação a seu corpo físico cósmico como em relação ao meio exterior, ELE utiliza 3 tipos de energia, que chamaremos Fogos. Neste estudo trataremos apenas desses Fogos dentro do seu corpo.

Cada Fogo está ligado a cada estado de ser. O Fogo Elétrico é resultado da ação da Vontade, que é por excelência a natureza da MÔNADA LOGOICA. O Fogo Solar é resultado da ação do Amor-Sabedoria, que atua predominantemente em relacionar, correlacionar, unir, juntar, agrupar, manter os grupos coesos. O Fogo por Fricção ou da Matéria é consequência da Inteligência Ativa e vitaliza todos os átomos de todos os tipos de matéria. Em termos de linguagem oriental, o Fogo Elétrico é resultado da ação de Shiva, o Solar da ação de Vishnu e o de Fricção da ação de Brahma. Mestre Tibetano utiliza as seguintes expressões: Fogo do Raio Primordial da Matéria Ativa Inteligente, Fogo do Raio Divino de Amor-Sabedoria e Fogo do Raio Cósmico da Vontade Inteligente. Como a Vontade do LOGOS se manifesta no mundo mental cósmico, o Mestre também chama esse Fogo de Fogo do plano (mundo) mental cósmico.

Com referência ao nível de perfeição e eficiência alcançados por esses Fogos, o mais desenvolvido é o do Raio Primordial da Matéria Inteligente. Istoé devido ao fato de o nosso LOGOS o ter utilizado muito no sistema solar anterior ao atual, no qual a sua meta era desenvolvê-lo ao máximo. É bom que saibamos que em cada encarnação do LOGOS, que é um sistema solar, ELE sempre tem um propósito ou meta. No atual a meta é desenvolver ao máximo o Fogo do Raio Divino do Amor-Sabedoria, o que ELE está fazendo utilizando principalmente o Raio Primordial da Matéria Inteligente, embora ELE também faça uso do Raio Cósmico da Vontade Inteligente.

O Raio Cósmico da Vontade Inteligente, o Fogo Elétrico, é o que distingue nosso LOGOS dos demais LOGOS, é a sua principal característica e indica o lugar que lhe corresponde na evolução cósmica. Neste atual sistema solar ELE não está preocupado em acelerar muito esse Fogo. Sua meta agora é o Raio Divino do Amor-Sabedoria. No próximo sistema, ELE aperfeiçoará o Raio Cósmico da Vontade Inteligente e nós, Mônadas humanas bem como as Dévicas, iremos viver novas experiências sob condições no momento inimagináveis, por faltarem termos de referência.

Se raciocinarmos em termos de efeitos no mundo fenomênico, podemos fazer o seguinte resumo para melhor compreensão:

1-Atividade manifestação animadora da matéria fogo por fricção
2-magnetismo manifestação animadora da forma fogo solar
3-vitalidade manifestação animadora da existência fogo elétrico

Chamamos a atenção para o fato de que o magnetismo aqui citado não tem o significado comumente aceito, mas é a capacidade atrativa e repulsiva no sentido mais abrangente.

Fogo por fricção: energia animando os átomos da matéria do sistema solar e resulta em:

a forma esférica de toda a manifestação
o calor inato de todos os átomos
diferenciação dos átomos entre si.

Fogo solar: energia animando as formas ou conglomerados de átomos, resultando em:

os grupos coerentes
a irradiação de todos os grupos ou a interação magnética (atrativa e repulsiva) de tais grupos
a síntese da forma

Fogo elétrico: é energia que se expressa e atua como vitalidade ou vontade de ser de alguma Entidade e resulta em:

Ser Abstrato
obscuridade
unidade

Todas essas definições serão devidamente esclarecidas, inclusive com exemplos.

Passemos agora a uma conceituação um pouco mais profunda e detalhada, sem esgotar o assunto sobre os fogos. Estamos vendo que os 3 fogos são resultados da ação dos 3 estados de ser principais do LOGOS: o mundo visível e tangível - fogo por fricção - o mundo da consciência e relacionamento por excelência como o das Almas - fogo solar - o mundo das Mônadas ou Espíritos (Espíritos no sentido esotérico), onde a vontade realmente atua- fogo elétrico. Essas 3 energias ou fogos tem comportamentos diferentes conforme a matéria onde atuam, ou seja, os fenômenos que produzem diferem de acordo com o tipo de átomo no qual agem.

Todos os 3 fogos, qualquer que seja a matéria onde atuam, se subdividem em 3, da seguinte forma:

Fogo por fricção: por fricção solar elétrico
Fogo solar: por fricção solar elétrico
Fogo elétrico por fricção solar elétrico

Essa subdivisão tríplice observa-se em toda a manifestação, inclusive no ser humano.

O fogo por fricção, também chamado fogo interno, atua de 2 modos:

como calor latente, causa do movimento de rotação e da forma esférica de todos os átomos e de toda existência, até o sistema solar, visto como um grande átomo cósmico, prosseguindo para outros universos maiores;

como calor ativo, que produz a atividade e impulsiona progressivamente toda a matéria para atender seu plano de evolução e adequação às necessidades da Mônada. Por exemplo, a semente no interior da terra, brota por ação do calor latente e se desenvolve para transformar-se em árvore pela ação do calor ativo. Essas 2 ações ocorrem em todos os seres vivos. O conhecimento detalhado desses 2 modos do fogo interno e de mais um terceiro modo, que será explicado e detalhado posteriormente, será de grande valia na manutenção da saúde humana.

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Estudo 002

Os Fogos que alimentam e mantêm nossos corpos, densos e sutis, a natureza e todo o mundo fenomênico, objetivo e subjetivo (continuação)

Vimos no final do último estudo que o fogo por fricção manifesta-se de 2 formas, latente e ativo. Existe uma terceira forma, que estudaremos quando tratarmos da ação dos fogos nas envolturas ou corpos de expressão.

É muito importante que fixemos muito claramente em nossas mentes, dentro do assunto fogos, a ação dos Devas (chamados Anjos em algumas religiões). Mestre Tibetano afirma que sem Eles não existiríamos. São Eles os incontáveis e incansáveis agentes realizadores do Plano Divino, no que toca aos veículos de manifestação. Eles exercem um papel de alta relevância na operação dos fogos. O modo de evolução dos Devas é diferente do dos homens, mas todos são manifestações de Mônadas, havendo portanto Mônadas dévicas e Mônadas humanas, como também todas são centelhas da Divina Chama Maior, a Grande Mônada, o nosso Logos Solar. Os Devas estão organizados em uma hierarquia muito bem definida, na qual os cargos são conquistados por mérito. É questão de gratidão reconhecer cotidianamente o esforço e trabalho que os nossos amados irmão Devas fazem pela nossa evolução.

Antes de passarmos ao Fogo Solar ou da Mente, vamos discorrer mais um pouco sobre o Fogo por Fricção, no nível do Logos Solar. Os dois tipos de fogo por fricção do Logos atuam inicialmente no mundo adi ou divino, que é o primeiro e o mais sutil das 7 divisões ou subplanos do corpo físico cósmico do Logos Solar, correspondente ao atômico, como também é o de maior energia e frequência vibratória. Ali, a ação dos 2 fogos por fricção, o latente e o ativo, na matéria adi, provoca nela um movimento vibratório de tal intensidade que o Mestre Tibetano descreve através da expressão: mar de fogo. Para nós humanos esse mundo é o mais elevado e só será conquistado após a sétima iniciação planetária, que é a quinta solar e a primeira de Sirius ou Cósmica.

É a partir do mundo adi, através do processo de penetração de átomos adi em átomos dos mundos inferiores ao adi, que os fogos atingem a matéria desses mundos, até chegarem a nós e ao nosso mundo fenomênico. O processo técnico dessa transferência de energia ou fogo de um mundo ou plano para outro não está no escopo deste estudo. Podemos apenas dizer que o processo é semelhante à penetração de um fóton em um elétron, energizando-o, como também à ação dos bósons e glúons atuando nos quarks, fatos esses do conhecimento do mundo científico e objeto de pesquisa dos físicos que trabalham nos grandes aceleradores de partículas. Quando esses fogos ou energias, passando de átomo para átomo de cada mundo, chegam ao nosso mundo tangível e visível, é que ocorrem os fenômenos da natureza, como por exemplo os vulcões e os raios atmosféricos. Com referência aos raios atmosféricos, que resultam da ação do fogo por fricção no aspecto elétrico e proveniente do centro do nosso sol, a ciência tem feito estudos bastante profundos a seu respeito e, quando tratarmos desse fogo, apresentaremos um desses estudos.

O fogo solar, Fogo da Mente, como diz o Mestre Tibetano, estabelece o relacionamento entre a Mônada e a matéria, sendo por isso a base da consciência. O Mestre afirma ainda que o Fogo da Mente é a soma total da existência. A conhecida frase de René Descartes: " Cogito, ergo sum.", "Penso, logo existo", contém uma grande verdade, embora alguns cientistas modernos não tenham entendido e por isso distorceram esse conceito. Isto vale tanto para o homem como para o Logos Solar e para os Logos Planetários. Lembramos que o nosso mundo ou plano mental é uma divisão do corpo físico cósmico do Logos Solar e corresponde ao estado gasoso da física. Portanto o que para nós é subjetivo, para o Logos é matéria e objetivo. Obviamente o Logos Solar tem um corpo mental cósmico, mas esse assunto é muito complexo para o nosso início. Mais tarde, talvez, possamos falar desse assunto.

O Fogo da Mente também se manifesta como expressão ativa do pensamento, através dos Elementais do Fogo, do reino dévico, que, em sua essência, constituem esse fogo. Exemplificando, quando pensamos, a nossa Alma gera o pensamento, pela atividade do aspecto Mente ou Manas (o 3º aspecto da Alma), atuando nessa fase o Fogo latente da Mente, mas logo em seguida a matéria mental que constitui o corpo mental da Alma, responde ao Fogo latente da Mente, iniciando-se então a movimentação e organização da forma mental. A atividade da Alma ao pensar é o fogo solar ou mental latente e a forma mental que responde é resultado do fogo ativo. Da mesma forma quando a Alma do Logos Solar pensa, Ela manipula Fogo Solar ou da Mente na forma latente, num nível cósmico e em seguida a matéria mental cósmica, que constitui o corpo mental cósmico do Logos, reage pela ação da forma ativa do Fogo Solar e entram em ação os grandes Devas do Fogo, num nível bem mais elevado.

Vamos por alguns momentos nos restringir a dissertar sobre os 3 fogos atuando no homem tríplice, ou seja, Mônada, Alma e Personalidade. Aqui necessário se faz esclarecer o que seja Personalidade sob o ponto de vista esotérico. A Alma para se manifestar nos mundos ou planos mental inferior, astral e físico, servindo-se da unidade mental, do átomo astral permanente e do átomo físico permanente, leva a cabo a construção, com a ajuda dos Devas, dos corpos mental, astral e físico. A atuação conjunta desses 3 corpos e da capacidade de comandamento da Alma sobre esses corpos gera a Personalidade.

Inicialmente temos o Fogo Vitalizador Interno ou Fogo por Fricção, que no homem encarnado chama-se kundalini, em sua dualidade:

Calor latente, base da vida das células, de sua forma esférica, sua rotação e ajustamento com as outras células.

Calor ativo ou prana (não é o prana solar ou planetário, que serão estudados mais tarde), que anima todo o corpo e é a força impulsionadora da forma evolucionante e mantém o corpo coeso como uma unidade. Ele se manifesta nos chamados 4 éteres, que são as subdivisões da matéria chamadas: atômica ou primeira, subatômica ou segunda, superetérica ou terceira e etérica ou quarta bem como no estado gasoso.

Essas duas modalidades do Fogo por Fricção constituem para a Mônada humana a vibração ou energia básica, que permite a Ela pôr-se em contato com o mundo físico. É análoga ao Fogo de mesmo nome da Mônada do Logos Solar, que, como veremos mais adiante, vitaliza todo o sistema solar. Como estão percebendo, os Fogos energizantes originam-se na Mônada, quer Solar, quer humana, quer dévica, dentro de cada sistema respectivamente. A lei que rege esse fogo é a da Economia, numa sua subdivisão, a lei da Adaptação no fator tempo.

Em seguida temos o Fogo da Mente ou Solar. Na forma latente, é a própria essência da Alma, cujo mecanismo é pouco conhecido, embora Mestre Tibetano explique com bastante clareza no Tratado sobre Fuego Cósmico. É regido pela lei da Atração. O efeito desse fogo é a atividade cíclica-espiral, que leva à expansão e ao retorno à Mônada. É aí que se manifesta a vontade inteligente, vinculando a Mônada a seu ponto de contato inferior, a personalidade. Deriva daí também os ciclos de nascimento e morte nos mundos inferiores, aquisição de experiências físicas, esforço para o domínio do mundo físico, término dos ciclos físico, astral e mental inferior e análise e assimilação no mundo causal, para posterior início de um novo ciclo numa espiral mais elevada, até à libertação total dos mundos inferiores na quarta iniciação planetária e começo de um ciclo maior mais elevado.

Como calor ativo, energizando as formas mentais construídas pela Alma, o verdadeiro Pensador. Em muito poucas pessoas encarnadas a Alma domina suficientemente os veículos inferiores e a personalidade para que, a partir do cérebro físico, Ela consiga manipular eficientemente o Fogo Solar na modalidade ativa, para energizar e vitalizar formas mentais. O verdadeiro Mago é aquele que já tem essa capacidade.

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Estudo 003

Os Fogos que alimentam e mantêm nossos corpos, densos e sutis, a natureza e todo o mundo fenomênico, objetivo e subjetivo – Parte 3

No final do último estudo, prometemos falar sobre o Fogo Elétrico como energia da Mônada humana. Trataremos agora desse fogo, sem aprofundarmos muito, apenas o necessário para o entendimento do seu significado, sua atuação e seus efeitos, para o controle da personalidade e assim acelerar o processo evolutivo dentro do Propósito do nosso Logos Solar, na parte que é do nosso conhecimento.

Vamos antes elucidar a nossa linha de subordinação em relação a Seres Cósmicos. Como já foi dito, somos como Mônadas, centelhas da chama maior, a grande Mônada, o nosso Logos Solar, que na realidade é um estado de ser do ABSOLUTO INFINITO. O Logos Solar tem um propósito para este atual sistema solar, que Ele construiu justamente para realizar esse propósito.

Para ajudarem-no nessa empreitada e ao mesmo tempo adquirirem experiência e conhecimento bem como evoluírem cosmicamente, Ele convocou 12 Seres Cósmicos, de menor hierarquia cósmica que Ele, chamados Logos Planetários.

Sete são chamados Logos Sagrados, porque suas funções, atividades e responsabilidades constituem centros de força ou chacras principais, que são núcleos irradiadores de energias, que são de vital importância para o funcionamento correto de todo o sistema solar em diversos níveis.

Os outros cinco são denominados não sagrados, mas também são núcleos de energias que produzem efeitos relevantes no sistema solar.

Cada Logos Planetário tem sob sua responsabilidade e guarda um determinado número de Mônadas humanas e dévicas, velando portanto pela sua evolução.

Em consequência nós, Mônadas humanas, estamos subordinados ao Logos Planetário do chamado esquema da terra, que não é sagrado no momento, embora sejamos centelhas da Mônada Solar.

Esse Logos Planetário atualmente se faz representar na terra por uma Entidade proveniente do esquema de Vênus, que é sagrado, Entidade essa conhecida como SANAT KUMARA.

Esses esclarecimentos foram necessários porque nós estamos sob a atuação dos fogos provenientes da Mônada Solar e da Mônada do Logos Planetário da terra.

O Fogo Elétrico é a energia essencial da Mônada humana, que só pode atuar diretamente na matéria do mundo monádico. Mais tarde, pela evolução, ela poderá atuar e conquistar mundos mais elevados, porém só após ter dominado os cinco mundos inferiores ao monádico e este próprio.

Como o Fogo Elétrico é fundamentalmente o resultado da Vontade da Mônada ao atuar nos átomos monádicos e ela é tríplice, ou seja, vontade, amor-sabedoria e mente (atividade inteligente), esse fogo elétrico se manifesta como elétrico/elétrico, elétrico/amor-sabedoria e elétrico/mente, ou falando de outra forma, elétrico/elétrico, elétrico/solar e elétrico/por fricção. Observem que a expressão mente ou atividade inteligente tem relação com a matéria, no sentido de que a mente ou a atividade inteligente expressa-se pela matéria.

A vibração ou oscilação gerada pelo fogo elétrico nos átomos monádicos é a mais alta que a Mônada pode conseguir. Esse fogo está regido pela Lei da Síntese, que tende à fusão e é a causa do movimento progressivo do chamado Jiva evolucionante, que somos nós.

Como o nosso Logos Solar, neste atual sistema solar, está interessado em desenvolver ao máximo a frequência do aspecto amor-sabedoria, a vibração do aspecto vontade não é tão forte quanto a do amor-sabedoria. O Logos faz isso deliberadamente. Como o fogo elétrico é resultado da ação da vontade, a manifestação dupla desse fogo como fogo latente e fogo ativo não é atualmente bem clara, embora num futuro ainda distante possamos obter indícios.

O objetivo do nosso processo evolutivo é fazer com que a frequência da vibração da matéria animada pelo fogo por fricção da personalidade entre em sintonia com a frequência da matéria mental animada pelo fogo solar da Alma e em seguida essas matérias sintonizadas se sintonizem com a matéria superior animada pelo fogo elétrico da Mônada. Então, quando todas essas matérias estiverem perfeitamente sintonizadas entre si, sem nenhum ponto de dissonância, será atingida a máxima frequência e o Jiva evolucionante (nós) terá conseguido sua meta: ajustar corretamente a matéria ao Espírito e a Mônada estará liberta definitivamente da forma, que serviu apenas como instrumento de aprendizado e crescimento.

Inicia-se então um outro ciclo muito mais grandioso e elevado de conquista.

O processo de sintonia dos diversos tipos de matéria que constituem os veículos do tríplice homem em evolução pode ser melhor entendido, se usarmos a analogia com dois aparelhos de todos conhecidos: o receptor de rádio e o de televisão. Em ambos existe, na entrada do equipamento, um circuito chamado sintonizador. É ele que permite ao ouvinte e ao telespectador ouvir a estação escolhida e assistir o canal selecionado.

Essa sintonia baseia-se num fenômeno da eletrônica chamado batimento de frequências ou heterodinagem. Quando duas frequências diferentes são injetadas num dispositivo que antigamente era a válvula termoiônica e atualmente é o semicondutor, ocorre o surgimento de frequências diferentes, mas que conservam a informação existente na frequência portadora, que interessa. De todas elas somente uma é aproveitada, a chamada frequência intermediária, que é menor que a portadora, que foi irradiada pelo transmissor. A frequência intermediária contém todas as informações da portadora, ou seja, o som no caso do rádio, e o som e a imagem (vídeo e cor) no caso da televisão. Outros sinais estão presentes, mas não interessam ao nosso estudo.

O motivo desse abaixamento de frequência é que, quanto mais baixa, mais fácil seu processamento no receptor.

A escolha da frequência correta para uma estação ou canal baseia-se nisso e é a sintonia.

Da mesma forma quando a Alma procura fundir o fogo solar com o fogo por fricção da personalidade, o que realmente Ela quer é sintonizar a frequência do fogo por fricção da personalidade num submúltiplo exato (frequência mais baixa), mas que, ao mesmo tempo, seja a frequência mais alta que o fogo por fricção possa alcançar.

Exemplificando, se a frequência do fogo solar for de 1000 gigahertz (1 000 000 000 000 ou um trilhão de ciclos por segundo) e a do fogo por fricção for de 500 megahertz (500 000 000 ou quinhentos milhões de ciclos por segundo), que é o resultado da divisão de 1 000 gigahertz por 2 000, então essa frequência mais baixa é um submúltiplo exato da maior. Sendo assim, fica mais fácil adequar a forma da frequência menor (tecnicamente denominada forma de onda) para a reprodução pelo fogo por fricção da personalidade das qualidades que a Alma está manifestando pelo seu fogo solar. Tecnicamente chamamos as qualidades de informações.

Basicamente o que a Alma faz é procurar sintonizar o receptor personalidade com a sua frequência, tal que, mesmo sendo muito mais baixa a da personalidade, ela consiga reproduzir suas qualidades ou informações num nível inferior.

É óbvio que os veículos inferiores nunca alcançarão a frequência dos superiores, mas podem ajustar sua forma de onda.

É por isto que o Mestre Tibetano não se cansa de afirmar, no Tratado sobre Fogo Cósmico, que nós vivemos fenômenos elétricos, quando diz que Manas (Mente) é eletricidade, na página 271, 2, do citado livro.

É oportuno fazer um breve esclarecimento a respeito do segundo aspecto da Divindade, Amor-Sabedoria-Razão Pura, também chamado aspecto Crístico ou Búdico. O mundo búdico, onde esse aspecto mais se manifesta ao nosso alcance, é denominado mundo da razão pura. A palavra razão (do latim ratio) significa relação. Na matemática razão é quociente entre duas quantidades, ou seja, é a quantidade que é dada a cada um do divisor quando o dividendo resolve se dar. Isto é o verdadeiro relacionamento, o verdadeiro princípio crístico ou búdico.

O amor que a grande maioria da humanidade interpreta e pratica é desejo, portanto astral ou emocional e é o "gostar". Ora, as pessoas gostam daquilo que lhes agrada, por lhes completar ou lhes dar prazer, sendo portanto posse. Isto não é dividir, não sendo portanto razão, logo não é expressão do princípio crístico ou búdico.
O verdadeiro amor-razão pura é muito mais um estado mental que sentimento, sendo este uma consequência do estado mental, que aciona o corpo astral, gerando a emoção e levando à ação.

O Iniciado Martin Luther King soube muito bem expressar essa diferença entre amar e gostar, quando afirmou que não era obrigado a gostar do sheriffe que o perseguia ferozmente (apelidado bull dog), mas sim a amá-lo, caracterizando o estado mental de amor.

É necessário que os conceitos aqui expostos sejam bem entendidos e assimilados, para poderem ser aplicado no dia a dia. A visão clara e firme do que ocorre em nós é que irá acelerar a nossa evolução pelo uso consciente da vontade.

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Estudo 004

Os Fogos (continuação 3)

Façamos agora uma revisão do que foi dito sobre os 3 fogos, de forma resumida e destacando genericamente os conceitos principais, para melhor fixação e assimilação, resultando em mais amplo entendimento e consequente maior facilidade de aplicação no dia a dia.

Os 3 fogos são os sustentadores de toda a economia do sistema solar e de tudo o que nele está contido. A palavra economia aqui tem o significado de utilização ótima de recursos com o mínimo de desperdício, para alcançar um objetivo. Esse objetivo é um conjunto de poderes, qualidades e conhecimentos que o ser em manifestação deve adquirir, com determinada intensidade, quer se trate de um Logos Solar, um Logos Planetário, um grande Deva, um homem, um pequeno Deva ou um átomo.

Para tal é necessário um cenário, um campo de experimentação, onde possam ser vivenciadas todas as situações experimentais imprescindíveis para que o ser alcance o ideal de perfeição relativa. Quando digo perfeição relativa, quero dizer que não existe para o ser em evolução perfeição absoluta e última, mas sim uma sucessão infinita de perfeições, onde cada uma sempre é maior que a anterior. É como o conjunto dos números da matemática, dado qualquer número, por maior que seja, eu sempre vou achar um número maior que ele. Isto vale para qualquer ser em evolução e é um fato lógico, como vale para qualquer número.

Os 3 fogos propiciam esse campo e suas condições dentro da capacidade e do nível de evolução de cada um. Observem que esses 3 fogos não são a matéria, porém os agentes dinâmicos que atuam sobre a matéria, qualquer que seja seu grau de refinamento e sutileza.

Pelas razões acima expostas concluímos que os fogos constituem a totalidade ou a soma de todas as atividades vitais de um sistema solar, de um esquema planetário, de um homem em atividade física, astral e mental, como de um átomo físico, de um átomo astral ou de um átomo mental e assim por diante.

De um modo geral, a nível de sistema solar, o fogo por fricção relaciona-se com:

a- a atividade da matéria;

b- o movimento de rotação da matéria;

c- o desenvolvimento da matéria por fricção ou atrito, sob a Lei da Economia.

O fogo solar, que é proveniente do mundo mental cósmico, tem relação com:

a- a forma através da qual evolui manas ou a mente;

b- a vitalidade da Alma;

c- o efeito da ação evolutiva da Alma, quando consegue produzir a síntese da matéria, ou seja, manter todas as células e órgãos do corpo denso e o corpo etérico como uma unidade, o mesmo fazendo com as partículas dos corpos astral e mental. A fusão do fogo por fricção com o fogo solar, sob a ação da Alma, produz o que chamamos consciência. À medida em que esses fogos vão se fundindo, ou melhor dizendo, se sintonizando continuamente, a existência consciente se aperfeiçoa cada vez mais e ocorre sua expansão;

d- a Lei da Atração atua cada vez com mais vigor;

e- em consequência dos fatos acima ocorre o movimento cíclico em espiral, que é a volta em nível superior e com um raio maior, em termos de experiências, aprendizado, vivência e poderes. Isto é chamado no sistema solar evolução solar, porém, sob o ponto de vista cósmico, é a aproximação do nosso sistema solar do seu ponto central, ao longo do tempo.

O fogo elétrico tem a ver com:

a- a evolução da Mônada ou do Espírito. No momento nada se pode dizer sobre essa evolução. O grau de evolução da Mônada só se pode perceber pela evolução da matéria.

Somente por um veículo adequado e mediante a adaptação do envoltório, corpo ou forma, é possível avaliar o ponto de desenvolvimento espiritual alcançado em qualquer sentido. Devemos advertir que, assim como é impossível ao corpo físico expressar no mundo físico o grau total de desenvolvimento do Ego ou Alma, da mesma forma é impossível à Alma perceber e expressar plenamente a qualidade da Mônada. Digamos que só é possível expressar numa oitava inferior. Concluímos que é absolutamente impossível à consciência cerebral humana entender com exatidão a vida da Mônada. Todavia isto não impede que nos esforcemos continuamente para nos aproximarmos desse entendimento. Pela meditação constante e pelo conhecimento vamos adquirindo entendimentos cada vez amplos e claros e assim nos aproximando e isto nos dá incentivo e estímulo para prosseguir com mais convicção e certeza;

b- a atuação da Mônada utilizando o fogo elétrico sob a Lei da Síntese - palavra genérica que oportunamente abarcará as outras duas leis como subdivisões;

c- o resultante movimento, síntese de todos: progressivo, cíclico espiral e giratório.

O tema deste estudo trata da essência subjetiva e não somente do aspecto objetivo ou do espiritual. Ocupa-se dos Entes que habitam na forma e manifestam-se como agentes animadores da matéria por meio dos fogos, em especial das matérias dos mundos superiores, búdico, átmico, monádico e adi, que constituem os éteres cósmicos, e assim desenvolvem outra faculdade, o fogo da mente ou solar e são essencialmente pontos de fogo, que se desprendem pela fricção cósmica, que produz a roda cósmica ao girar, sendo impelidos a uma manifestação limitada e temporária, devendo retornar com o tempo a seu ponto central cósmico. Voltarão enriquecidos pelos resultados obtidos pelo desenvolvimento evolutivo, que, ao serem assimilados, intensificarão sua natureza fundamental e serão Fogo Espiritual ou Elétrico além de Fogo Manásico ou Solar.

O fogo por fricção é o resultado do contato por meio da matéria dos fogos elétrico e solar. Esse fogo por fricção manifesta-se na nossa matéria como os fogos internos do sol e dos planetas, como veremos mais tarde e reflete-se nos fogos internos do homem.

O homem está constituído pela Chama Divina (a Mônada) que produz seu fogo elétrico e pela Alma, que produz seu fogo solar ou da mente, postos em contato pela matéria de seus corpos inferiores, assim gerando a personalidade.

Quando a evolução chega ao fim, já não se percebe o fogo por fricção. Existe unicamente enquanto os fogos elétrico e solar estiverem em contato por meio da matéria e não subsiste fora da matéria.

Consideremos agora brevemente certos fatos a respeito do fogo por fricção, de forma correlativa.

O fogo interno (fogo por fricção), por ser latente e ativo, manifesta-se como síntese dos fogos do sistema solar na forma de combustão interna planetária e irradiação solar. Isto, em certa medida, tem sido tratado pela ciência e está oculto no mistério da eletricidade do mundo físico, fogo interno ativo do sistema solar e do planeta, assim como a combustão interna (centros do sol e do planeta, sendo o magma um efeito) é o fogo latente e se encontra em todos os planetas e é a origem de toda vida física objetiva.

O fogo por fricção (fogos internos) constitue a base da vida nos reinos mineral, vegetal e animal e nos corpos físico e etérico do homem. O fogo solar, em fusão com o fogo por fricção, é a base da vida no reino humano e unidos controlam (agora parcialmente e mais tarde totalmente) o tríplice homem inferior, a personalidade. Este controle perdura até a 1ª iniciação planetária.

Finalmente, o fogo elétrico, uma vez fundido com os outros dois fogos (fusão que começa no homem na 1ª iniciação planetária) constitui a base da vida ou existência espiritual.

À medida que a evolução do 5º reino (o reino espiritual, o reino dos Mestres de Sabedoria e Compaixão) avança, estes três fogos resplandecem simultaneamente, produzindo a consciência perfeita (para este ciclo). Este resplendor resulta na purificação final da matéria e sua consequente adaptabilidade. No final da manifestação produz, oportunamente, a destruição e dissolução da forma e o fim da existência, conforme se entende nos mundos inferiores (físico, astral e mental inferior). Não significa o fim de qualquer tipo de existência, mas sim o fim da nossa modalidade de existência, pois começa um novo modo de existir, muito mais intenso e grandioso. Usando palavras da Teologia Budista, produz a aniquilação. Contudo isto não implica em perda da identidade, mas somente é a cessação da objetividade e a retirada da Mônada para seu centro cósmico. Existe uma analogia na iniciação, quando o adepto vê-se livre das limitações da matéria dos três mundos inferiores.

Os fogos internos (fogo por fricção) do sistema solar, do planeta e do homem são três:

1- fogo interno no centro da esfera (sol e planeta), são fogueiras internas que produzem calor e as chamas. É o fogo latente;
2- fogo irradiante. Este fogo pode ser expresso no mundo físico em termos de eletricidade, prana e kundalini ativo. É o fogo ativo;
3- fogo essencial, os agentes do fogo, que são a essência do fogo. Classificam-se em dois grupos principais:

a- Devas do fogo ou entes evolutivos (estão na linha de subida);
b- Elementais do fogo ou entes involutivos (estão na linha de descida para o ponto mais denso da matéria).

Esses entes serão tratados mais adiante, na parte referente ao Fogo da Mente e à natureza dos elementais do pensamento. Eles são controlados pelo Sr. AGNI, o Senhor do Fogo.

O que foi dito nos itens 1 e 2 sobre os fogos internos é o efeito que esses entes produzem sobre seu meio ambiente. Cada efeito gera diferente tipo de fenômeno. O fogo latente inicia o crescimento ativo daquilo que se encontra incrustado (por exemplo, a semente enterrada) e é a causa do impulso ascendente que traz à manifestação tudo o que existe nos reinos da natureza.

O fogo irradiante ou ativo mantém o contínuo crescimento de tudo aquilo que progrediu sob ação do fogo latente, até o ponto de recepção do fogo irradiante.

A nível macrocósmico ou no sistema solar, pela atuação do Logos Solar ou o Exaltado Homem Celestial:

O fogo latente produz o calor interno no centro do sol e faz com que no sistema solar originem-se todas as formas de vida. É a causa de toda a fertilização humana, animal e vegetal.

O fogo ativo sustenta a vida interna e provoca a evolução de tudo o que se desenvolveu até a objetividade por meio do fogo latente.

A nível planetário, pela atuação do Logos Planetário ou o Homem Celestial:

É tudo o que foi dito com referência ao Logos Solar, só que em relação ao planeta.

Quanto ao microcosmo, o homem:

O fogo latente do corpo humano origina a produção de outras formas de vida, tais como:

1- as células do corpo;
2- os organismos nutridos pelo fogo latente;
3- a reprodução de si mesmo em outras formas humanas, cuja base é a função sexual.

O fogo ativo é o que mantém aquilo no homem que se iniciou pela ação do fogo latente. É o chamado prana, que atua no corpo etérico e desse passa ao corpo denso. Esse prana pode ser doado por um homem para outro, permitindo a cura.

Há que diferenciar a irradiação de prana do magnetismo. O magnetismo procede de um corpo mais sutil (geralmente o astral) e tem relação com a Mônada, ao atuar por seu aspecto búdico na matéria dos mundos inferiores, sendo portanto manifestação do fogo solar.

A Mônada humana atua, pelo seu aspecto búdico, diretamente na matéria do mundo monádico e essa energia vem atuando nas matérias dos mundos búdico e astral, dando origem aos fenômenos magnéticos do ser humano.

A ação da Mônada Solar, pelo seu aspecto búdico, na matéria monádica cósmica provoca efeitos nas matérias búdica e astral cósmicas e a partir daí atua nas matérias adi, monádica, búdica e astral do nosso sistema solar, interagindo com os átomos físicos e produzindo a associação de um campo magnético ao elétron (que é um átomo físico feminino), envolvendo-o, fato reconhecido pela ciência. Essa associação é devida a que o elétron é envolto por uma nuvem de moléculas da 7ª subdivisão (a mais densa) do mundo astral sistêmico.

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Estudo 005

Os Fogos (continuação 4)

Antes de prosseguirmos no estudo dos fogos, vamos dar algumas noções a respeito da matéria e dos processos de propagação das energias, que na realidade são os fogos. Para tal usaremos desenhos e gráficos, para facilitar o entendimento, a assimilação e a aplicação dos conceitos.

Inicialmente daremos uma concepção dos mundos que nos rodeiam, nosso palco de evolução, que é o corpo físico cósmico do nosso Logos Solar.

MUNDO ADI

Constituído de átomos e moléculas (aglomerados de átomos), com 7 divisões, origem dos fenômenos que ocorrem nos mundos abaixo. Para o Logos Solar é o primeiro éter ou a divisão atômica. Envolve e interpenetra todos os mundos abaixo.

MUNDO MONÁDICO

Constituído de átomos formados por átomos adi e moléculas, com 7 divisões. Sede das Mônadas humanas. Para o Logos é o segundo éter ou a divisão subatômica. Envolve e interpenetra os mundos abaixo.

MUNDO ÁTMICO OU ESPIRITUAL

Constituído de átomos formados por átomos monádicos e moléculas, com 7 divisões. Para o Logos é o terceiro éter. Envolve e interpenetra os mundos abaixo.

MUNDO BÚDICO OU INTUÍCIONAL OU DA RAZÃO PURA

Constituído de átomos formados por átomos átmicos e moléculas, com 7 divisões. Para o Logos é o quarto éter. Envolve e interpenetra os mundos abaixo.

MUNDO MENTAL

Com duas divisões principais:

Mundo causal, mental superior ou abstrato, constituído de átomos formados por átomos búdicos e moléculas, com as divisões atômica, subatômica e a terceira. É a sede dos pensamentos abstratos. É a sede das Almas ou Egos humanos.

Mundo mental inferior ou concreto, constituído de moléculas formadas por átomos mentais e com quatro divisões. É a sede dos pensamentos concretos, com forma. Para o Logos o mundo mental completo é o estado gasoso. Envolve e interpenetra os mundos abaixo.

MUNDO ASTRAL OU EMOCIONAL

Constituído de átomos formados por átomos mentais e moléculas, com 7 divisões. É a sede das emoções. Para o Logos é o estado líquido. Envolve e interpenetra o mundo físico.

MUNDO FÍSICO

Constituído de átomos formados por átomos astrais e moléculas, com 7 divisões: atômica ou primeiro éter, subatômica ou segundo éter, terceiro éter, quarto éter, estado gasoso, estado líquido e estado sólido. É o mundo onde vivemos quando encarnados.

Como as matérias dos diversos mundos se interpenetram, o desenho a seguir apresentado permite uma melhor visualização de como eles são.

Passemos agora aos processos descritos pela física de propagação da energia. Vejamos a corrente elétrica.

O elétron é o portador da eletricidade negativa. No gerador o polo positivo (+) fica sem elétrons e o negativo ( _ ) com acúmulo de elétrons. Com a chave desligada eles não podem circular, porém ao ligá-la eles fluem do polo negativo, passam pelo motor fazendo-o girar e chegam ao polo positivo. Assim que a chave é ligada, o elétron do átomo mais próximo do polo positivo é atraído para esse polo, ficando o átomo positivo e então ele atrai o elétron do átomo ao lado e assim a corrente ocorre saltando o elétron de um átomo para outro, sob a ação da energia do gerador.

Esse é um processo de transmissão de energia por partícula. Há outros.

Um outro processo é por onda, também chamada vibração ou oscilação. Uma onda é uma sequencia de compressões e descompressões ou de intensificação e diminuição de campos de força.

A oscilação de uma corda esticada e elástica, quando nela tocamos com uma certa força é um exemplo de onda. Ao tocarmos nela, provocamos uma compressão das partículas da corda, iniciando a ondulação, em seguida ocorre a descompressão, expressa pelo vale e a energia aplicada é transferida para as partículas seguintes, gerando um novo pico e assim prossegue a transferência da energia, até seu esgotamento. Esta onda chama-se mecânica.

Onda na superfície do mar

A onda no fundo do mar

As ondas do mar também são ondas mecânicas

As ondas sonoras seguem o mesmo princípio das ondas do mar, só que o meio de propagação é o ar ou um outro meio apropriado, inclusive o sólido.

A onda eletromagnética

A onda eletromagnética é uma sequencia de campos elétricos e magnéticos, dispostos entre si num ângulo de noventa graus, que crescem de um determinado modo, atingem um valor máximo e decaem, iniciando um novo crescimento em sentido inverso, ou seja, mudam a polaridade tanto do campo elétrico como do campo magnético.

Essas ondas têm frequência, que é o número de ciclos por segundo. Um pacote dessas ondas tem uma determinada energia ou um quantum de energia e pode ser interpretado como sendo uma partícula, sendo um exemplo o fóton.

Concluímos então que há duas modalidades de propagação da energia: por corrente, como a elétrica, a marinha e aérea, e a onda. Na corrente é a partícula que transporta a energia ao se deslocar. Na onda as partículas transferem a energia às partículas que lhes estão próximas. Vimos que um pacote de ondas pode ser interpretado como sendo uma partícula. Esses conceitos aplicam-se tanto à física quanto ao esoterismo. Daí que o claro entendimento dos processos físicos acima descritos são de imensa ajuda para a compreensão dos processos explicados pelo Mestre Djwal Khul, no Tratado sobre Fogo Cósmico.

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Estudo 006

Os Fogos Internos dos envoltórios - Os três canais

Vamos estudar com bastante profundidade o fogo por fricção, que é o fogo que atua na matéria. Como já sabemos, esse fogo só existe em presença da matéria. Ele é o resultado do contato do fogo elétrico com o fogo solar por meio da matéria. Observem que contato não significa fusão ou sintonia.

O assunto a ser tratado aqui vai da página 72 à 82 do Tratado sobre Fuego Cósmico, do Mestre Djwal Khul, pela Sra. Alice A. Bailey.

Voltando ao contato do fogo elétrico com o fogo solar através da matéria, gerando o fogo por fricção, fica óbvia e lógica essa afirmação do Mestre Djwal Khul, uma vez que o fogo solar é o relacionador, que relaciona a Mônada com a matéria dos mundos inferiores.

Primeiro temos a Mônada, o que emite e a matéria o que recebe. Para que a matéria receba a atuação da Mônada, é necessário o intermediário, o relacionador, o que adéqua a energia da Mônada à capacidade de recepção da matéria.

Na nossa vida diária material temos uma analogia dessa adequação na eletricidade que alimenta nossos aparelhos domésticos. A corrente elétrica que sai da usina geradora é muito mais alta que a que chega às nossas residências. Seu valor na linha de transmissão da usina até a estação de rebaixamento é de 100.000 volts. Nas estações de rebaixamento ela é transformada para 25.000, 13.500 e 5.000 volts, entre outros valores, para chegar aos 110 ou 220 volts, nas residências. O esquema abaixo visualiza melhor essas transformações:

De forma análoga o mecanismo que gera o fogo solar é o transformador que baixa a voltagem da Mônada à capacidade receptiva da matéria. A descrição desse mecanismo não cabe no atual contexto.

O fogo por fricção é equivalente aos 110/220 volts residenciais, que colocam nossos eletrodomésticos em funcionamento. É portanto o fogo elétrico da Mônada (alta voltagem) rebaixado pelo fogo solar em baixa voltagem (fogo por fricção), para atuar na nossa matéria.

Vejamos o desenho abaixo:

Fogo por fricção

Fogo elétrico em contato com fogo solar dentro da matéria produz fogo por fricção. Se não existir matéria, não há fogo por fricção.

Assim demonstra-se a veracidade da afirmação do Mestre Djwal Khul.

Por outro lado o Mestre diz, mais adiante, que o fogo solar existe como consequência do contato do fogo elétrico com o fogo por fricção da matéria. Isto parece uma contradição, mas, se raciocinarmos corretamente, veremos que é a mais pura realidade.

O fogo elétrico tem de entrar em contato com a matéria, para que a Mônada adquira experiência e desenvolva seus poderes. Mas, para tal, tem de gerar um intermediário e redutor de sua energia e, então, gera o fogo solar e os dois juntos geram o fogo por fricção.

Quando a matéria deixar de existir no chamado pralaia físico, o fogo por fricção que anima a nossa matéria desaparecerá. Mas os fogos elétrico e solar persistirão para manter o fogo por fricção dos mundos astral e mental. Todavia as Mônadas, Solar e humanas, adquiriram e conservam a habilidade de produzir fogo por fricção em seus respectivos níveis.

Quando, na continuação do pralaia do nosso Logos Solar, as matérias astral, mental, búdica e átmica se desintegrarem, para as Mônadas humanas só existirá o fogo elétrico tríplice, atuando na matéria monádica, mas Elas terão desenvolvido a capacidade de gerar fogo solar e por fricção, através da experiência vivenciada. No próximo sistema solar (uma nova encarnação cósmica do Logos Solar), essas Mônadas voltarão à atividade, dentro de um outro propósito do Logos e iniciarão sua vida nos mundos inferiores (que serão mais elevados), utilizando a capacidade adquirida. Nada se perde.

Num estudo anterior foi dito que os fogos internos (fogo por fricção)do sistema solar, do planeta e do homem, são três: fogo interno, fogo irradiante e fogo essencial, sendo este último constituído pelos Devas. Na realidade, os Devas são os agentes operadores dos fogos. Como veremos mais adiante, o fogo por fricção é tríplice e os Devas, nas linhas evolutiva e involutiva, são os agentes que manipulam o fogo tríplice.

Vamos agora estudar o que o Mestre Djwal Khul chama os fogos internos dos envoltórios.

Todo ente em manifestação possui um corpo ou veículo, para entrar em contato com a matéria do mundo no qual vai evoluir, quer seja um Logos Cósmico, Solar, Planetário, um Deva ou um homem. No caso do nosso Logos Solar, seu corpo físico cósmico é constituído pelas matérias dos mundos adi, monádico, átmico, búdico, mental, astral e físico.

O nosso sistema solar visível é apenas a matéria física densa, existindo a matéria etérica, que não é visível, mas está sendo detectada pelos cientistas, através dos modernos aparelhos que são sensíveis às ondas eletromagnéticas fora do espectro visível, como a radiação cósmica de fundo (CRB) e as irrupções de raios gama (GRB). Nos aceleradores de partículas também foram percebidas componentes da matéria etérica. Todavia os cientistas não a admitem.

Estudaremos os fogos por fricção que atuam na matéria do mundo físico, nas suas divisões densa, (sólida, líquida e gasosa) e etérica.

É importante ressaltar que para a consciência atuando pelo corpo astral, a matéria exterior astral é tão material e objetiva, quanto o nosso mundo denso para a nossa consciência cerebral. A diferença está nas propriedades da matéria astral, no modo de operação e na capacidade de detecção dos sentidos astrais, que levam à consciência astral as informações exteriores. Os mecanismos de ação também são diferentes. O mesmo acontece no mundo mental. Portanto os mundos astral e mental também são animados pelo fogo tríplice.

Mestre Djwal Khul diz: "Existe no Sol, no planeta, no homem e no átomo, um ponto central de calor e (se me permitido empregar um termo tão limitador e inadequado) uma caverna central de fogo ou núcleo de calor; este núcleo central chega até os limites de sua esfera de influência, seu "círculo não se passa", por meio de um tríplice canal."

O Sol

Dentro do Sol, no seu centro, existe um mar de fogo ou de calor, porém não um mar de chamas. As chamas são apenas os efeitos de uma reação química e a combinação de alguma substância com o oxigênio ou outro elemento, sob a ação de uma energia. Deve ficar bem clara na mente a diferença entre as chamas ou gases incandescentes e a energia do calor que produz as chamas ou outro efeito qualquer. É esse calor interno do Sol que gera as chamas visíveis.

Essa região central do Sol é onde se concentra o fogo interno latente do Sol, o fogo por fricção, produzindo a máxima temperatura. As chamas na superfície do Sol são apenas o efeito dessa energia. É esse fogo por fricção que pode provocar a fusão do hidrogênio em hélio. Portanto a energia essencial do Sol não é oriunda da fusão nuclear, mas sim do fogo por fricção.

Esse fogo interno chega à superfície do Sol e se irradia para todo o sistema solar por um tríplice canal, de uma forma análoga à do homem, que tem três canais: ida, pingala e sushuma, no corpo etérico, conforme veremos em continuação a esse estudo.

Os canais pelos quais o fogo por fricção tríplice do Sol alimenta todo o sistema solar estão localizados na sua parte etérica.

Os esquemas abaixo tornarão mais clara a compreensão dessa localização e a distribuição de cada fogo:

Mundos ou Matérias Astral e Superiores do nosso Sistema Solar
Mundo Físico ou
matéria Física, onde
estamos encarnados.
Divisão atômica do Primeiro Éter.
OBS: não confundir com o Mundo Adi,
que é o primeiro Éter sob o ponto de vista
Cósmico
Divisão Subatômica ou Segundo Éter
Terceiro Éter
Quarto Éter
Gasoso, Líquido e Sólido a parte densa visível

Núcleo do Sol Canal de eletricidade
solar
Sistema solar
elétrico
Sistema solar
denso
Canal de raios de luz
de aspecto prânico
Canal akasha

A manifestação eletricidade ou elétrica do fogo por fricção do Sol é de uma só polaridade. É energizada pelo primeiro Raio ou Aspecto Vontade do Logos. Os fenômenos dos raios atmosféricos são resultantes desse fogo por fricção elétrico. Estudos e pesquisas têm sido feitos no Brasil (Grupo ECAT, do INPE) e outros países sobre a eletricidade atmosférica.

Os raios de luz de aspecto prânico (prana solar) constituem a manifestação do segundo Raio ou Aspecto Amor-Sabedoria-Razão Pura, através do fogo por fricção. Poderíamos chamá-los de subfogo solar do fogo por fricção.

Akasha seria o fogo por fricção puro. É manifestação pura do terceiro Raio ou Aspecto Inteligência Ativa. É o kundalini puro do sistema solar.

Percebemos claramente que esses fogos são externos e irradiantes para nós, mas sob o ângulo do Sol eles são internos.

O planeta

Nas profundidades do coração de um planeta, como a terra, encontram-se os fogos internos, que ocupam a esfera central que, plena de calor, torna possível a vida no planeta. É responsável pelo magma terrestre e pela atividade vulcânica. Também se situa na parte etérica do planeta e por ela se distribui através de canais etéricos para todas as partes gasosas, líquidas e sólidas.

Os fogos por fricção do planeta também são três:

Fluido elétrico: latente no planeta e pouco conhecido pela ciência em sua natureza essencial. É o oposto da eletricidade solar. Podemos dizer que é o subfogo elétrico do fogo por fricção do planeta e é qualificado pelo Aspecto Vontade do Logos Planetário. O contato da eletricidade solar com este fogo é o objetivo - talvez inconsciente - de todo o esforço científico na atualidade. O portador deste fogo é o elétron, que é o átomo físico primordial feminino.

Prana planetário: é o subfogo solar do fogo por fricção do planeta. Está qualificado pelo Aspecto Amor-Sabedoria-Razão Pura do Logos Planetário. Esse fogo, tão benéfico à saúde humana, é absorvido pelos poros da pele, que é sua linha de menor resistência. É o responsável pelo bom funcionamento dos órgãos e do organismo como unidade.

A substância produtiva: é o fogo que vitaliza toda a matéria do planeta, só existindo em presença da matéria. É responsável pela germinação de tudo. É a mãe e o protetor de tudo o que existe dentro e fora do planeta. Corresponde ao akasha do sol, como manifestação do fogo por fricção do Sol. É ele que faz a semente brotar. Os vulcões entram em atividade sob a ação desse fogo.

Todas essas manifestações do fogo por fricção do planeta são resultantes da captação, absorção e assimilação dos fogos por fricção do Sol pelo Logos Planetário, que os qualifica, acumula no depósito no interior da terra e distribui através de uma rede de canais etéricos para todo o planeta, para manter a vida.

Os fogos por fricção da lua estão praticamente esgotados, porque os Devas e a humanidade não estão mais lá. Certas funções da natureza não podem existir sem a presença dos Devas.

O homem

Na base da coluna vertebral do homem, no seu corpo etérico, estão ocultos os fogos por fricção do sistema humano. Deste centro os três fogos se irradiam para todo o corpo etérico por três canais da coluna vertebral etérica e deles, por uma rede de canais menores, alcançam e vitalizam todo corpo denso. Os centros de força chamados chacras desempenham um papel importantíssimo nessa distribuição, além de suas funções transcendentais.

Reação nervosa: é o fogo equivalente à eletricidade solar e ao fluido elétrico do planeta. É distribuído a partir do centro onde está acumulado, por um canal e atinge o cérebro e o sistema nervoso e ao estabelecer contato com eles, dá origem a toda a atividade elétrica do nosso corpo. Sem esse fogo não conseguiríamos pensar nem ter sensações. Quem sabe a mecânica desse fogo e o canal pelo qual circula pode aumentar sua capacidade cerebral. Mestre Djwal Khul recomenda que esse assunto seja estudado mais detidamente.

Emanação prânica: é o fogo equivalente ao prana solar e ao planetário. É o responsável pela manutenção do que foi construído. É distribuído por um canal e dele para todo o corpo pelos canais menores chamados nadis. Sua irradiação pela superfície do corpo etérico constitui o que chamam aura de saúde. É possível de ser transmitido de uma pessoa para outra conscientemente, sendo maior seu efeito se o doador possui conhecimentos de ocultismo e do corpo humano, donde algumas pessoas serem curadoras. Não se deve confundir uma boa aura de saúde com qualidades magnéticas. O magnetismo tem origem no corpo astral, proveniente de um corpo superior e a aura de saúde é a irradiação pelo corpo etérico do prana que sobrou do necessário para a manutenção da saúde do corpo físico.

Calor corpóreo: é o equivalente ao akasha do fogo por fricção do Sol e à substância produtiva do planeta. É distribuído por um canal e dele para todo o corpo físico, sendo responsável, entre outras coisas, pelo calor do corpo.

Mais detalhes sobre esses fogos do homem serão fornecidos em continuidade a esses estudos.

Convém ressaltar que essa tríplice manifestação do fogo por fricção também ocorre nos corpos astral e mental, de uma forma adequada a esses corpos.

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Estudo 007

Os Fogos Internos dos envoltórios - Os três canais (Continuação)

Continuando nosso estudo sobre os Fogos, segundo os ensinamentos do Mestre Djwal Khul, vamos agora enfocá-los sob o ponto de vista macrocósmico, ao mesmo tempo revendo e propiciando alguns detalhes novos.

O nosso Logos Solar, que é uma Entidade Cósmica, é tríplice, como o homem.

A Mônada, a Divina Chama Logoica, residente no mundo monádico cósmico.

A Alma Logoica ou o Ego Logoico, residente no mundo causal cósmico, sendo uma manifestação da Mônada Logoica no mundo causal cósmico.

A Personalidade Logoica, constituída dos corpos mental inferior, astral e físico cósmicos, sendo uma manifestação do Ego Logoico nesses 3 mundos inferiores.

Na realidade, a Mônada Logoica utiliza o Ego e seu corpo causal como instrumentos ou veículos. O Ego Logoico também se serve da Personalidade e seus corpos como veículos.

Por aí se vê que a Mônada Logoica é a verdadeira Entidade, utilizando o Ego para atuar no mundo causal e o Ego e a Personalidade simultaneamente para atuar nos mundos inferiores cósmicos.

A Mônada Logoica tem 3 aspectos ou modos de ser: vontade, amor-sabedoria e inteligência ativa.

Quando Ela atua nos mundos exteriores a Ela, para adquirir experiências e evoluir, o modo de ser que está prevalecendo nessa atuação é como se fosse um Logos distinto. Mas isso é apenas uma aparência. Todavia cada modo de ser tem 3 submodos: submodo vontade, submodo amor-sabedoria e submodo inteligência ativa.

Vamos exemplificar cada uma dessas situações.

Quando Ela está usando a vontade, para algum propósito, ou seja, está querendo algo e ao mesmo tempo está planejando, o modo de ser é vontade e o submodo é inteligência ativa, sendo vontade inteligente ativa.

Quando, estando num estado voluntarioso, Ela procura atrair ou amar, está no submodo amor, sendo a vontade de amar.

Quando, usando a vontade, procura impor ou usar a força, o submodo é vontade, sendo a vontade pura.

Quando está no modo amor e está usando a força para conseguir algo, é o amor voluntarioso.

Quando, no modo amor, simplesmente ama, é o amor puro.

Quando no modo amor, age externamente ou pensa inteligentemente, é o amor inteligente ativo.

Quando está pensando ou agindo e ao mesmo tempo está usando a força, é a inteligência ativa voluntariosa.

Quando emprega a inteligência para aumentar o amor, é a inteligência ativa amorosa.

Quando simplesmente pensa, raciocina ou age, é a inteligência ativa pura.

Em qualquer situação ou modo de ser, a Mônada é uma só, embora num dado momento prevaleça um modo de ser.

É essa a explicação para os três Logos.

Quando prevalece a vontade, dizemos que é o 1º Logos.

Quando predomina o amor-sabedoria, é o 2º Logos.

Quando sobressai a inteligência ativa, é o 3º Logos.

A inteligência ativa ou Manas se relaciona diretamente com a matéria, porque necessita de um espelho ou reflexo para perceber o grau de perfeição do que está sendo tratado por ela.

Em essência a Mônada é vontade, embora neste atual sistema solar, melhor dizendo, nesta atual encarnação cósmica do nosso Logos Solar, a meta seja desenvolver o modo de ser amor-sabedoria.

No mundo monádico e, mais tarde, no mundo adi, a Mônada, por ser essencialmente vontade, pela sua ligação direta com a matéria monádica, atua como fogo elétrico, ou seja, dinamiza os átomos e as moléculas monádicas como fogo elétrico, que é força.

Quando está no modo vontade pura, a energia resultante é fogo elétrico/elétrico.

Quando está no modo amor-sabedoria, o resultado é fogo elétrico/solar.

Quando está no modo inteligência ativa, resulta fogo elétrico/por fricção.

A matéria monádica é apta para responder a essa força elétrica, nos 3 modos principais e, dentro do modo inteligência ativa, às 4 submodalidades que constituem os chamados raios de atributo, que são: harmonia pelo conflito (4º), conhecimento concreto (5º), idealismo abstrato e devoção (6º) e organização e magia cerimonial (7º).

Quando a energia emanada da Mônada penetra nas matérias átmica, búdica e causal (mental superior ou abstrato), ela é transformada em fogo solar, porque predomina o modo amor-sabedoria e essas matérias são aptas para responder essencialmente a esse fogo ou energia, igualmente nos 3 modos de ser e nos 4 submodos da inteligência ativa.

Temos fogo solar/elétrico, fogo solar/solar (puro) e fogo solar/por fricção e mais 4 submodalidades desse último correspondentes aos 4 raios de atributo.

Quando a energia irradiada pela Mônada se entranha nas matérias mental inferior ou concreta, astral e física, oriunda do causal, ela é transformada em fogo por fricção, porque prevalece a inteligência ativa e essas matérias foram preparadas para responder a esse fogo, também nos 3 modos e nos 4 submodos do 3º, como sejam: fogo por fricção/elétrico, fogo por fricção/solar e fogo por fricção/por fricção (puro) mais os 4 menores.

No sistema solar anterior, o Logos Solar procurou desenvolver ao máximo o modo de ser inteligência ativa. Daí afirmar-se que o 3º Logos é atualmente o mais adiantado. Isto apenas significa que manas (inteligência ativa) é a qualidade que sobressai no momento.

Como a meta atual é o amor-sabedoria (2º Logos), o esforço maior é dedicado a esse modo de ser ou qualidade. Mas para tal Ele usa o que mais desenvolveu, manas.

Por isso Mestre Djwal Khul diz que o objetivo do homem neste sistema solar é expressar budi (amor-sabedoria) através de manas, no máximo grau.

O 2º Logos é o responsável por tudo o que tem forma, melhor dizendo, o modo de ser do Logos Solar como amor-sabedoria e atuando como fogo solar na matéria constrói as formas.

Somente no próximo sistema é que o Logos Solar irá expandir e desenvolver ao máximo seu modo de ser como vontade, o 1º Logos.

Então o fogo elétrico terá o papel mais importante e a meta será expressar a vontade através do amor-sabedoria e da inteligência ativa unidas.

Mestre Djwal Khul afirma: "Nesta 4a. ronda e neste 4º globo (a terra) do nosso esquema planetário, os fogos do 3º Logos de matéria inteligente fundem-se parcialmente com os fogos da mente cósmica, manifestando-se como poder ou vontade e animando o Pensador em todos os planos. A finalidade de sua colaboração é manifestar, de forma perfeita, o Senhor Cósmico de Amor. Devemos refletir sobre isso, porque revela um mistério."

Isso significa que no atual período está havendo uma sintonia parcial entre o fogo por fricção dos mundos inferiores e o fogo solar/elétrico do mundo causal, proveniente do mundo mental cósmico (corpo mental cósmico do Logos Solar), resultando dessa sintonia parcial uma manifestação de poder ou vontade que anima e dinamiza o Ego, permitindo que ele atue com mais domínio nos mundos inferiores.

Consequentemente, o Ego Solar como o Ego humano podem dar mais ênfase à expressão do amor cósmico (Ego Solar) e do amor mundial (Ego humano). Lembramos que o Ego é fogo solar por excelência.

A expressão entrar em sintonia ou alinhar-se significa que o receptor está conseguindo estabelecer uma frequência que está em harmonia ou fase (as ondas não se contrapõem) com a frequência do doador e assim o receptor pode receber e assimilar muito mais energia e se tornar muito mais dinâmico e vital.

Em termos de fogo por fricção do mundo mental inferior e o fogo solar/elétrico do mundo causal (onde está o Ego), quer dizer que as moléculas da 4a. divisão do mental inferior conseguem oscilar ou vibrar numa frequência mais próxima da frequência dos átomos mentais animados pelo fogo solar/elétrico, os quais, por isso, podem penetrar com mais facilidade nas moléculas mentais, aumentando em muito sua capacidade vibratória, seu dinamismo e sua vitalidade. Essas penetrações e transferências de fogo prosseguem nos átomos astrais e físicos, chegando finalmente ao cérebro físico, onde a consciência de vigília manifesta os efeitos do amor-vontade inerente ao fogo solar/elétrico.

O propósito tanto do Logos como do homem é a sintonia entre os fogos elétrico, solar e por fricção.

O processo iniciático, sobre o qual falaremos mais tarde, acelera essa sintonia ou fusão.

Atualmente o fogo por fricção é o que está mais desenvolvido e ativo, como consequência das experiências e vivências do sistema solar anterior. O passo a ser dado agora é, utilizando esse fogo por fricção (manas), estimular o fogo solar (amor-sabedoria-razão pura) ao máximo e obter a sintonia perfeita entre os dois, para a máxima transferência de energia. Em seguida, teremos de, utilizando esses dois sintonizados, atrair e estimular o fogo elétrico (vontade), para, num próximo passo, sintonizar os três.

Por isso é sumamente importante utilizar muito a mente analítica (não a separadora), no nosso dia a dia, buscando tirar conclusões.

O Senhor Buda disse duas verdades utilíssimas para o homem. Uma é: "A falta de conhecimento é a causa dos sofrimentos do homem". A outra é: "Nunca aceitai qualquer afirmação, venha de quem quer que seja, mesmo que seja eu, sem passar pelo crivo de vossa razão".

Mas, para podermos analisar com acerto, é necessário que adquiramos conhecimento, a fim de termos subsídios com que raciocinar e comparar.

Apresentamos a seguir um diagrama para melhor fixação dos conceitos apresentados.

Mundo átmico
Fogo solar/solar
Fogo solar/elétrico
Fogo solar/por fricção
Mundo búdico
Fogo solar/solar
Fogo solar/elétrico
Fogo solar/por fricção
Mundo mental superior (causal)
Fogo solar/solar
Fogo solar/elétrico
Fogo solar/por fricção
Mundo mental inferior ou concreto
Fogo por fricção/solar
Fogo por fricção/elétrico
Fogo por fricção/por fricção
Mundo astral
Fogo por fricção/solar
Fogo por fricção/elétrico
Fogo por fricção/por fricção
Mundo físico
Fogo por fricção/solar
Fogo por fricção/elétrico
Fogo por fricção/por fricção

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Estudo 008

Os Fogos Internos dos envoltórios - Os elementais do fogo e os Devas

Iremos neste estudo considerar com brevidade os elementais do fogo e os Devas.

São conhecidos certos fatos relacionados aos espíritos do fogo, pois há muita literatura sobre eles. Porém o mais importante, que deve ser acentuado, é que AGNI, o senhor do Fogo, rege os elementais e os Devas do fogo, nos três mundos da evolução humana, o físico, o astral e o mental inferior, não só no nosso planeta, mas em todo o sistema solar.

O Senhor AGNI é uma das 7 entidades (denominadas os 7 Irmãos, na Doutrina Secreta) e cada uma expressa e personifica um dos 7 princípios e formam os 7 centros de força no corpo do Senhor Cósmico do Fogo, chamado FOHAT por Helena Petrovna Blavatsky.

Por ser o regente do 5º princípio, Manas, AGNI é a expressão da inteligência ativa da Mônada Solar, dentro do nosso sistema solar e, consequentemente, dos fogos internos ou por fricção desse sistema.

Cada um desses 7 Irmãos rege um mundo do nosso sistema solar, desde o adi até o físico. Três são chamados maiores (assim como existem os 3 raios maiores, 1º, 2º e 3º, os de aspecto, e 4 menores, os de atributo) e quatro menores.

Nesse contexto a palavra maior significa o que é mais forte, no sentido de usar mais a vontade. Nesse enfoque 3 mundos estão ligados e são: adi - átmico - mental superior. Portanto os 3 Irmãos maiores ou mais fortes no contexto regem os mundos adi, átmico e mental superior.

Não devem confundir princípio com mundo de matéria. Princípio é um instrumento e mundo de matéria é o meio onde o princípio se manifesta e adquire expressão. Assim o princípio pode evoluir de mundo de matéria, quando é concluído o trabalho de aperfeiçoamento de um mundo, ou seja, quando é conseguido o desenvolvimento máximo (dentro de uma meta) das qualidades que o princípio tem de expressar, através da interação com a matéria e, com essa interação, a matéria evolui e o princípio se expressa plenamente. O corpo etérico é um princípio , mas o corpo físico denso não o é. Utilizando o corpo etérico a Mônada pode desenvolver determinadas qualidades. Prana é outro princípio, pois vitaliza o corpo etérico e este o corpo denso. Prana contém certas propriedades que permitem o corpo etérico atuar.

Não esquecer nunca que essa conquista é individual e estamos nos referindo à matéria que constitui os veículos de cada um.

Melhor explicando, para que tudo fique bem claro. Quando a Mônada encarnada consegue expressar ao máximo suas qualidades através dos veículos físico, astral e mental inferior, Ela fez com que as matérias desses seus corpos evoluíssem e Ela fica liberada da obrigação de encarnar nos mundos inferiores. Daí o significado da expressão " redenção da matéria ". Isso é conseguido na 4a. Iniciação Planetária.

Em outra ocasião falaremos com detalhes dos 7 princípios, porém no momento basta o que foi explicado.

Todos constituem o fogo por fricção ou da matéria, em virtude do seu aspecto Inteligência Ativa.

É por isso que AGNI é o regente do fogo e das entidades operadoras do fogo nos mundos mental interior, astral e físico, em todo o sistema solar.

Resumindo, esses 7 Senhores, incluindo AGNI, são a essência do Senhor Cósmico do Fogo, Fohat nos livros ocultistas.

De forma análoga, os 7 Choans de raio e seus grupos de discípulos são os 7 centros de força (chacras) no corpo do nosso Logos Planetário e 7 Logos Planetários são os 7 chacras no corpo do Logos Solar.

Cada um dos 7 Senhores do Fogo age e atua através de numerosos grupos de entes do fogo, desde os Senhores dos Devas de um mundo, até as pequeninas salamandras das fogueiras internas.
As essências ígneas dos mundos superiores ao mental inferior não serão aqui estudadas.

Assim temos:

1. Mundo físico

Salamandras - são os minúsculos elementais do fogo, que alguns videntes podem ver dançando nos fogos de uma casa e das fábricas. Pertencem ao mesmo grupo de espíritos do fogo que se encontram nas profundezas das ígneas entranhas da terra.

Os espíritos do fogo, ocultos em todo foco de calor, são a essência desse calor (a ação deles na matéria provoca o calor que percebemos e sentimos). Encontram-se no calor da estrutura corpórea humana, animal e terrestre.

Os Agnichaitas, os espíritos do fogo de grau superior (estão na linha de evolução ou retorno), formam um vórtice de fogo (efeito) e são vistos em grande escala nos vulcões e nos grandes incêndios. Estão intimamente ligados a um grupo de Devas ainda mais importantes, que constituem o envoltório ígneo do sol.

Esses 3 grupos manipulam o fogo por fricção/por fricção.

Os elementais prânicos, essas microscópicas essências ígneas que têm a capacidade de interpenetrar os tecidos dos corpos humanos e dos animais e do reino vegetal e sintonizam-se, coordenam-se e trabalham juntas com os demais fogos dos sistemas microcósmicos.

Manipulam o fogo por fricção/solar.

Alguns Devas, que podem ser descritos como animadores e vitalizadores de grandes raios de luz, sendo a essência desses raios. Como exemplo, temos os que animam os GRB (Gamma Rays Burst), erupções de raios gama, que às vezes atingem a terra.

Não é permitido passar mais informações sobre esses Devas, porque eles manipulam o mais perigoso dos fogos, o fogo por fricção/elétrico.

2 - Mundo astral

Como a grande maioria da humanidade não tem a visão astral, torna-se muito difícil explicar as entidades ígneas do mundo astral.

Elas são os agentes do calor do corpo astral ou emocional, onde as sensações físicas são transformadas em emoções.

Quando o calor do corpo astral se expressa como desejo, essas entidades estão na linha de involução, sendo chamadas pitris lunares. Quando o calor se expressa como aspiração as entidades passam a Devas, na linha de evolução ou retorno.

Existem muitos graus e categorias, porém não cabe aqui citar seus nomes.

Todavia há uma categoria que deve ser conhecida, porque cuidam dos fogos que, mais tarde, destruirão o Loto Egoico e o corpo causal. O Loto Egoicoé o mais importante instrumento da Mônada.

Deve ficar bem claro que a sintonia dos fogos por fricção, solar e elétrico provocam destruição.

Esses Devas são os Agnisuryas, os quais são as essências ígneas do mundo búdico e a sua manifestação mais baixa é no mundo astral.

Informações mais detalhadas e extensas serão fornecidas com a continuação desses estudos do Tratado sobre Fogo Cósmico, pois o Mestre Djwal Khul está muito empenhado em que a humanidade compreenda o mundo fenomênico e a evolução dévica, para que possam ambos os reinos prosseguir de forma mais acelerada.

A seguir apresentamos um diagrama, para facilitar a assimilação do que foi exposto.


Os Devas do Mundo Físico Salamandras
Espiritos do Fogo Fogo por fricção / por fricção
Agnichaitas

Elementais prânicos Fogo por fricção / solar

Devas animando
grandes raios de luz
Fogo por fricção / elétrico
Os Devas do Mundo Astral Várias categorias
Agnisuryas Devas encarregados dos fogos que mais tarde irão destruir o Loto Egoico e o corpo causal, no momento da 4a Iniciação Planetária.

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Estudo 009

O Raio da personalidade e o fogo por fricção - O trabalho dos três raios

Iremos agora estudar o trabalho dos raios Monádico, do Ego e da personalidade, e a relação entre o raio da personalidade e o fogo por fricção, quando esse raio atua nos átomos permanentes.

O tema dos átomos permanentes, embora seja de amplo e geral interesse,é muito pouco compreendido. Todo corpo ou forma em que a Mônada funciona e se expressa, tem como ponto focal um átomo de matéria do mundo em que se expressa, o qual serve para atrair a matéria daquele mundo a fim de formar o corpo, distribuir força, conservar as faculdades, assimilar as experiências e preservar a memória.

Os átomos permanentes não são átomos comuns. Eles ficaram durante muito tempo sob a influência da chamada segunda emanação do Logos Solar, que é do aspecto Amor-Sabedoria-Razão Pura, tendo por isso grande poder de coesão.

No nosso estudo iremos tratar da Tríade Inferior, constituída da unidade mental, responsável pelo corpo mental inferior, do átomo astral permanente, responsável pelo corpo astral ou emocional e do átomo físico permanente, responsável pelo corpo físico.

A unidade mental é uma molécula da quarta subdivisão do mundo mental.

Existe ainda a Tríade Superior ou Espiritual, formada pelos átomos-átmico ou espiritual, búdico ou intuicional e mental, que serve de veículo para a Mônada.

Esses átomos estão em relação direta com um dos três grandes raios, no que respeita ao homem, o microcosmos, os quais são:

• Raio Monádico
• Raio Egoico
• Raio da Personalidade

A palavra raio aqui tem o significado de corrente ou emanação de força. O Logos Solar se manifesta por meio de três raios maiores e quatro menores: Vontade ou Poder, Amor-Sabedoria-Razão Pura, Inteligência Ativa ou Adaptabilidade (os três maiores), Harmonia pelo Conflito-Beleza-Arte, Conhecimento Concreto ou Ciência, Devoção-Idealismo Abstrato e Magia Cerimonial (os quatro menores).

As Mônadas humanas se manifestam através dos três raios maiores, ou seja, há Mônadas de Vontade, Mônadas de Amor e Mônadas de Inteligência Ativa. Já os Egos e as personalidades são dos sete raios, sendo o raio egoico um sub-raio do raio Monádico e o raio da personalidade um sub-raio do raio egoico. Em cada encarnação o raio da personalidade geralmente muda.

O raio Monádico atua na unidade mental. O raio egoico influencia o átomo astral permanente e o raio da personalidade afeta o átomo físico permanente.

A ação desses raios é a seguinte:

• age na parede externa do átomo ou da unidade, aumentando sua capacidade oscilatória e giratória;
• estimula o fogo por fricção interno do átomo ou da unidade, intensificando-o e fazendo com que sua luz brilhe com mais resplendor;
• atua nas espirilas do átomo, pondo-as em atividade gradualmente.

Os átomos de um tipo de matéria são formados pela junção de átomos da matéria imediatamente mais sutil, constituindo uma espécie de corda ou fio. Com essas cordas ou fios são gerados vórtices. Essas cordas ou fios, em número de sete, é que são as espirilas. Essa explicação é muito sucinta. Em outra ocasião será dada uma explanação mais detalhada.

Cada espirila é ativada ciclicamente. Na atualidade quatro estão ativas. Mas elas podem ser ativadas pelo esforço individual.

A ação dos três raios não é simultânea, mas obedece a ciclos ordenados. A atuação do raio Monádico sobre a unidade mental só começa quando o homem recebe a primeira iniciação planetária.

Iniciação planetária é uma expansão de consciência e dinamização dos centros de força do homem (chacras), pelas energias que fluem do Cetro de Poder do Sr. CRISTO nas primeira e segunda iniciações e do Cetro de Poder do SENHOR DO MUNDO nas iniciações a partir da terceira. Esse assunto é tratado no livro do Mestre Tibetano, pela sra. Alice A. Bailey, Iniciação Humana e Solar, que já existe em português. No livro do mesmo Mestre, Os Raios e as Iniciações, o assunto é tratado em muito mais profundidade e nele são descritos com detalhes os modos de vida, as responsabilidades, as funções e a glória incomensurável, que estão reservadas ao homem que tem disposição, decisão e vontade para fazer o esforço necessário. Uma coisa é certíssima: o homem conquista a iniciação. Por isso é dito que o INICIADO já é um iniciado.

Portanto, para estimular o interesse da Mônada nos veículos inferiores, devemos usar ao máximo a capacidade discriminatória e analítica da mente concreta, uma vez que Ela se preocupa muito com o conteúdo da unidade mental. Para tanto devemos no dia a dia analisar tudo o que ocorre em nosso interior e ao nosso redor, buscando entender e tirando conclusões. Na análise do comportamento das pessoas, que é muito importante, devemos ter o cuidado de não julgá-las, porém apenas efetuar a análise. O julgamento conduz à discriminação das pessoas, o que é maléfico, pois leva à separatividade. Discriminar para efeito de análise é bom, mas discriminar devido ao julgamento é trabalhar contra o Plano Divino de fraternidade.

Usem a mente para tudo, inclusive nos cinco sentidos. Usem-na na audição, na visão, no tato, no paladar, no olfato. Façam todos os dias, antes de conciliar o sono, uma análise dos principais fatos do dia. Ao amanhecer, procurem efetuar um planejamento do comportamento ao longo do dia. Garanto que a evolução de todos será grandemente acelerada.

Embora no início a mente concreta tende a matar o real, como dizem, todavia o seu uso é importantíssimo para a evolução, pois com o tempo as perguntas, indagações e dúvidas que surgem vão estimulando a mente abstrata e, através dela, a atenção do Ego, que, por sua vez, chama a atenção da Mônada. Assim, a mente concreta passa a ser iluminada pela luz da Mônada e, dessa forma, transforma-se no farol da Mônada para os mundos inferiores. Logo, a alegação de que a mente concreta mata o real não é desculpa para não utilizá-la; os preguiçosos mentais é que costumam alegar isso.

A ação do raio egoico sobre o átomo astral permanente só se inicia quando o Ego consegue estabelecer uma boa conexão com o cérebro físico. Saibam portanto fazer bom uso das emoções, estimulando as boas e transformando as más, jamais bloqueando-as. Essa transformação, que é transmutação, é conseguida pela análise mental. O corpo astral é uma ferramenta muito importante para o Ego e para a Mônada, embora seja o mundo astral um mundo de miragem. Mas, através da mente, podemos dissipar essa miragem do mundo astral e vê-lo como ele é realmente.

No homem comum já se dá a influência do raio da personalidade sobre o átomo físico permanente.

A história da tríade inferior, em termos de evolução, é a seguinte:

Inicialmente o Ego envia energias para o átomo físico permanente e nele se concentra. Posteriormente, Ele passa a energizar o átomo astral permanente, assim aumentando a luminosidade dos dois átomos. A seguir Ele trabalha a unidade mental. Chega um momento em que os três componentes da tríade inferior estão muito próximos e brilham fortemente como se fossem uma esfera única, de rápidos movimentos.

Quando essa fase é atingida, ocorre a transmutação paulatina. Ao transcender o átomo físico permanente, a polarização passa para o átomo mental permanente da Tríade Superior.
Quando o átomo astral permanente se torna altamente radioativo, a polarização é transferida para o átomo búdico permanente.

Finalmente quando a unidade mental se torna intensamente dinâmica, a transferência é feita para o átomo átmico permanente.

Em temos práticos e de vivência, isso significa uma nova e muito mais intensa vida, com as limitações dos mundos inferiores eliminadas. É o Reino dos Céus, ensinado pelo sr. CRISTO, e que não foi entendido pelos religiosos, sendo por eles completamente distorcido.

Este é o resultado da ação dos raios Monádico, Egoico e da personalidade sobre a tríade inferior e, consequentemente, sobre os corpos, uma vez que os componentes da tríade inferior são os focos irradiadores de energias para eles.

Toda essa conquista pode ser conseguida pelo esforço individual, acelerando a própria evolução e escapando da longa demora do ritmo comum da humanidade, que se deixa levar e não percebe que pode assumir o comando do processo, através da busca do conhecimento e da devida ação.

Cabe esclarecer que a natureza do raio da Mônada tem um efeito muito forte na aceleração da escalada evolutiva. As Mônadas do primeiro raio, por ser um raio de poder, conseguem ir mais depressa. Como na realidade o Ego é a Mônada expressando-se no mundo causal e a personalidade é a Mônada manifestando-se nos mundos mental inferior, astral e físico através do Ego, o raio da Mônada, quando Ela é do primeiro raio, atua com poder em todos os componentes da tríade inferior e assim os efeitos são mais rápidos.

Cabe dizer que no atual período da humanidade as Mônadas de primeiro raio encarnadas são raríssimas.

A seguir apresentamos um desenho com as conexões dos três raios com os componentes da tríade inferior:

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Estudo 010

O Raio da Personalidade e o fogo por fricção - O Raio da Personalidade e os átomos permanentes

No estudo anterior vimos que o raio Monádico estimula a unidade mental, o raio Egoico o átomo astral permanente e o raio da personalidade o átomo físico permanente.

No presente estudo vamos mostrar que o átomo físico permanente é afetado também pelos raios Monádico e Egoico.

Essa atuação é feita nas espirilas do átomo físico permanente, que são sete.

A explanação técnica das espirilas será feita em estudo posterior. Por ora basta que saibam que, normalmente, uma espirila é ativada por ronda e atualmente estamos na 4ª ronda.

Ronda é um ciclo de uma cadeia. Cadeia é o nome dado a uma manifestação física cósmica de um Logos Planetário, o que podemos chamar de encarnação do Logos Planetário.

No caso do nosso Logos Planetário, ela é constituída de 1 globo físico denso, a terra, 2 globos etéricos, 2 globos astrais e 2 globos mentais inferiores, totalizando 7 globos, todos com suas funções e finalidades.

Em cada cadeia ocorrem 7 rondas, ou seja, a Vida do Logos Planetário anima os 7 globos, globo a globo, por 7 vezes, detendo-se durante algum tempo em cada globo. No final da 7ª ronda, os 7 globos da cadeia são desfeitos e o Logos Planetário entra num período de abstração, chamado pralaia, com tudo o que está sob a sua responsabilidade, incluindo nós. No momento estamos na 4ª ronda da 4ª cadeia.

Cada cadeia tem uma meta para a humanidade. No nosso caso a meta é a 5ª Iniciação Planetária, a do Adepto.

Como o átomo físico permanente é a fonte de energia para a construção dos corpos físicos etérico e denso do ser humano, fluindo por ele as energias emanadas pela Mônada via Ego e como as espirilas são analogicamente as artérias do átomo físico permanente, quanto mais espirilas estiverem ativas, maior será o dinamismo dele, melhorando em muito a qualidade do corpo físico e, assim, permitindo uma melhor expressão das qualidades e energias da Mônada.

Lembramos que o átomo físico permanente é o que está por detrás do nosso DNA, controlando a atividade das proteínas (corpos físicos dos chamados pequenos construtores), ao lerem a palavra-chave na região de controle do DNA e darem instruções para a construção de outras proteínas necessárias à vida física, de forma bioquímica.

Pelas espirilas fluem energias diferenciadas. Pelas 4 primeiras (ativas atualmente no homem comum) circulam as energias mais grosseiras, que expressam as qualidades desse homem comum. Somente o raio da personalidade atua e as muitas diferenciações são devidas às variações dos raios de personalidade e seus sub-raios, que, se considerarmos as proporções de intensidade de cada raio e sub-raio, geram a imensa gama de personalidades, que observamos na humanidade.

Nas 3 rondas anteriores à atual, as Mônadas provenientes da cadeia lunar, que antecedeu a nossa cadeia e que estavam em condições de ingressar no reino humano,permaneceram um muito longo período de tempo inativas, aguardando a construção do novo cenário de evolução, ou seja, a nova cadeia.

Em consequência dessa inatividade, as tríades inferiores tiveram de passar por várias etapas de reativação de seus átomos. Para tal na 1ª ronda, a 1ª espirila, a mais grosseira, foi ativada. Na 2ª ronda, a 2ª espirila e na 3ª a 3ª espirila. Aí a tríade inferior estava preparada e desperta para receber um corpo humano, o que ocorreu na 4ª ronda, a atual.

Como pelas 5ª e 6ª espirilas do átomo físico permanente fluem energias da Mônada, via átomos mental e búdico permanentes e Ego, essas espirilas têm de ser ativadas pelo raio Egoico.

A 7ª espirila, a mais sutil, deve expressar energias da Mônada via átomo átmico permanente, o mais elevado para a humanidade e para a sua ativação o raio Monádico é que tem de atuar.

O homem de vontade não precisa esperar as rondas futuras para despertar as espirilas superiores. Pela disciplina, conhecimento e serviço ele pode acelerar sua evolução e alcançar a meta bem antes e prosseguir para regiões mais elevadas.

Este tema é de grande interesse e utilidade e oferece ao pesquisador vastos horizontes e abre extensos campos de investigação aos estudiosos que anseiam pelo saber.
A sucessão e o tempo para essas ativações dependem do raio Monádico.

Quando se considera a questão sob a ótica do fogo, percebe-se como o fogo latente no átomo é estimulado, chega a brilhar e torna-se útil pela ação do raio da personalidade e a fusão de ambos, melhor dizendo, a sintonia de ambos produz efeitos análogos aos produzidos pela ação de Fohat sobre a matéria do mundo físico cósmico (os nossos 7 mundos).

O fogo está latente dentro da esfera, quer do sistema, quer do átomo físico. Por um lado o raio da personalidade, atuando no átomo físico, incrementa o fogo oculto e o põe em atividade. Por outro lado Fohat age sobre o fogo oculto na matéria do sistema, colocando-o em atividade manifesta. Nesta analogia, as devidas proporções e diferenças devem ser mantidas.

Vemos também que o raio da personalidade tem a ver com o terceiro aspecto, Inteligência Ativa, a atividade do microcosmos, o homem. A tarefa do terceiro aspecto logoico consistiu em por em ordem a matéria do sistema, de maneira que, com o tempo, pudesse tomar forma pelo poder do segundo aspecto, Amor-Sabedoria. É essa a analogia.

A vida no mundo físico (que é demonstrada plena e claramente pelo átomo físico) ordena e separa a matéria com a qual será construído oportunamente o Templo de Salomão, que é o corpo egoico, pela ação da vida egoica, o segundo aspecto.

No terreno da vida pessoal já estão preparadas as pedras do grande Templo. O existir no mundo físico e o viver a vida pessoal objetiva, proporcionam essa experiência que será transformada em faculdade do Ego.

A clara compreensão desses mecanismos, de suas ações e de seus efeitos sob o ponto de vista da Mônada, o homem verdadeiro e real, fornece ao estudioso criterioso e ávido de sabedoria diretrizes firmes e inabaláveis para ele prosseguir na luta e no esforço em direção à conquista de sua meta, o mais rápido possível.

Portanto vivamos a nossa vida física, pondo a mente em tudo, usando os sentidos de forma ampla e dinâmica e extraindo deles o máximo de informações e conclusões que pudermos. Isso só será possível se soubermos usar a capacidade analítica da mente concreta, essa riqueza que todos possuem, podem e devem desenvolver ao máximo, para despertar a outra riqueza maior, a mente abstrata.

Apresentamos a seguir algumas ilustrações, para melhor assimilação dos conceitos acima explanados.



Esclarecimento: Princípios são arquétipos ou ideias básicas que devem ser desenvolvidos e expressos pelos veículos. Esses princípios serão estudados com detalhes em ocasião oportuna.

Os raios Monádico, Egoico e da personalidade na vida prática no mundo físico:

RAIO MONÁDICO

Quando a Vontade está ativa, na concentração, na meditação, no autocontrole, na firmeza de decisão e de propósito.

RAIO EGOICO

Quando o desejo é transmutado em aspiração pelos ideais superiores e todo o esforço é feito para a conquista da Sabedoria, juntamente com o serviço desinteressado.

RAIO DA PERSONALIDADE

Está sempre atuando. Quando os raios Egoico e Monádico passam a atuar, esse raio vai se transformando num canal cada vez mais puro e sem ação própria, expressando e manifestando cada vez com mais fidelidade os outros dois raios.

O assunto tratado neste estudo está na página 85 do Tratado sobre Fuego Cósmico.

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Estudo 011

O Raio da Personalidade e o fogo por fricção - O Raio da Personalidade e a Lei do Carma

Antes de entrar no tema do nosso atual estudo, vamos fazer uma recapitulação rápida do que foi dito sobre os 3 fogos que sustentam todo o nosso mundo fenomênico.

Todos os fogos do nosso sistema solar, onde está nosso cenário de evolução para este atual grande ciclo, são provenientes da Mônada Solar, o Logos Solar verdadeiro, assim como a Mônada humana é o homem verdadeiro.

A Mônada Solar, neste atual sistema solar, sua encarnação cósmica, tem como propósito desenvolver ao máximo seu segundo aspecto. o Amor-Sabedoria-Razão Pura, em nível cósmico. Todo o seu relacionamento com os outros Logos Solares, quer os seis com os quais constitui os centros ou chacras cósmicos (sete) do Logos Cósmico, quer com os outros Logos Solares não sagrados e Entidades Cósmicas que vivem e evoluem dentro do corpo do Logos Cósmico, é baseado no Amor-Sabedoria-Razão Pura cósmico.

No sistema solar anterior, o propósito foi o desenvolvimento da Inteligência Ativa, o terceiro aspecto, que se expressa na matéria.

Portanto, atualmente, todos os fogos agindo no sistema solar, em qualquer lugar e planeta, tem como qualidade essencial e fundamental o Amor-Sabedoria-Razão Pura.

O fogo por fricção (raio primordial) é responsável pelo movimento, que tem como resultado o calor.

O fogo solar (raio divino) reúne a matéria em movimento para construir as formas.

O fogo elétrico dinamiza tudo e é a base da vida da matéria, em todos os mundos de matéria.

Por cima de todos esses três fogos paira supremo o Fogo do Amor, querendo a todo custo se expressar, se manifestar, se expandir, crescer e se transformar numa gigantesca labareda, abarcando a todos com esse incomensurável Amor Cósmico.

Nós, Mônadas humanas, à semelhança da Mônada Solar, na qual estamos e da qual somos fragmentos e centelhas, também estamos sujeitos à mesma divina compulsão: desenvolver e expressar ao máximo o Amor-Sabedoria-Razão Pura.

Passemos agora para o tema em pauta. Para tanto fixemo-nos no fogo por fricção, o fogo da matéria.

A Lei do Carma diz que somos responsáveis pelos efeitos e consequências das ações que praticamos, em todos os mundos. Como estamos encarnados no mundo físico, nossas ações nesse mundo geram efeitos, que podem ser benéficos ou maléficos que, por sua vez, reagem também beneficamente ou maleficamente.

Como a semeadura é livre, porém a colheita é obrigatória, ou seja, somos livres para agir, porém somos obrigados a receber as consequências de nossos atos, é óbvio que tem de existir um processo que torna a colheita obrigatória.

Como o fogo por fricção atua na matéria e nossos atos, quando encarnados, produzem efeitos na matéria, mesmo os que se expressam nos mundos emocional ou mental inferior, por exemplo, quando pela calunia, sem tocar fisicamente na pessoa, fazemos com que ela sofra e nessa ação maléfica usamos um poder do corpo físico, a fala, é óbvio que será pelo fogo por fricção que iremos receber a reação da má ação.

Como o carma tem de ser justo, os Seres que o administram têm de ser imunes a qualquer falha humana. Logo só podem ser Devas de elevada categoria, que são os Lipikas ou Senhores do Carma. A palavra lipika significa aquele que escreve, porque Eles têm dispositivos que registram todas as ações de todos os seres do reino humano e superiores.

Um pensamento concentrado de ódio contra uma pessoa, ao atuar na matéria mental, atinge a vítima, provocando nela um efeito, que vai se manifestar no corpo físico, pela lei da repercussão vibratória, caindo portanto no campo do fogo por fricção.

Por outro lado, pensamentos de Amor e bem querer também atingem a pessoa visada e as energias emanadas ao chegarem ao seu corpo físico, pela mesma lei da repercussão vibratória, irão contribuir para a sua saúde, além do efeito benéfico direto em seus corpos mental inferior e astral.

Enfim, sempre iremos cair no campo do fogo por fricção.

Os Senhores Lipikas são quatro. Um para cada raio ou fogo (três) e o quarto é o sintetizador e coordenador, para que as ações dos três se harmonizem, produzindo um efeito total coerente.

Vamos exemplificar, para que tudo fique bem claro. Uma pessoa que agride fisicamente uma outra. Pela natureza do ato, ela atuou usando o fogo por fricção na sua forma por fricção, logo o Lipika registrador é o ligado ao fogo por fricção. Outra pessoa que provoca sofrimento em outra na área emocional. Aía atuação foi na área do fogo por fricção no seu aspecto solar. Nesse caso o Lipika que irá agir será o ligado ao fogo solar.

Uma terceira pessoa, dotada de um certo poder mental e de conhecimentos de magia mental, ao efetuar um processo visando prejudicar outra pessoa, estará agindo com o fogo elétrico, ficando pois sob a tutela do Lipika ligado ao fogo elétrico. Como existe a lei da repercussão vibratória, pela qual o que ocorre num mundo afeta o outro mundo abaixo dele, a ação mental provocará efeitos nos corpos mental inferior, astral e físico da pessoa atingida. Por causa disso é necessária uma coordenação para que o carma aplicado ao agente gerador leve em conta essas interações entre os três fogos. É bom lembrar que o carma é corretor e não punitivo.

Esses quatro Lipikas têm seus pontos de contato na terra por meio dos três Budas de Atividade e o quarto Kumara, o Senhor do Mundo, que é o coordenador e sintetizador. Consequentemente o raio da personalidade, em sua relação com o fogo por fricção, é influenciado e adaptado diretamente em sua atividade por um dos Budas de Atividade.

O carma da matéria é um assunto muito complexo e até agora apenas foram feitas sugestões a esse respeito. Todavia ele está fortemente ligado ao carma do homem. Implica em controlar a evolução da essência monádica (a matéria atômica) e da essência elemental (a matéria molecular). Consiste no despertar e na dinamização das quatro espirilas, na sua atividade e aderência às formas quando são atômicas e no desenvolvimento do fogo interno latente e na sua intensificação ígnea, até que ocorra dentro do átomo o que ocorre com o corpo causal: a destruição da periferia do átomo pelo fogo. Trata-se da utilização da matéria para a construção de formas, através da interação dos dois fogos, o Elétrico e o Solar, na matéria, produzindo assim o fogo por fricção, que leva à vida e à fusão.

O tema do carma da forma é também muito amplo e demasiado complexo para a compreensão comum, porém é um fator muito importante, que não se deve passar por alto, em relação com a evolução de um mundo, de uma síntese de mundos ou de um sistema, ao serem considerados de níveis mais elevados.

Na sua totalidade, é o resultado da ação empreendida por Essências e Entidades Cósmicas em sistemas solares anteriores, desenvolvendo-se por meio dos átomos individuais e dos conglomerados de átomos denominados formas. Portanto, o efeito do Raio da Personalidade sobre os fogos internos é, na realidade, resultado da influência do Logos Planetário de qualquer raio implicado, na medida em que esgota a parte do carma que lhe corresponde em um ciclo dado, grande ou pequeno.

Dessa maneira produz e, com o tempo, transmuta os efeitos de causas que Ele iniciou anteriormente, no seu relacionamento com seus seis Irmãos, os outros Logos Planetários.

Temos um paralelo ilustrativo no efeito que um indivíduo gera sobre outro nos contatos mundanos do dia a dia, ao estimular ou desestimular, ao acelerar ou atrasar a evolução de outra pessoa.

Devemos lembrar que toda influência e efeitos fundamentais se sentem no mundo astral ou emocional e daí atuam por intermédio do etérico até o físico denso, assim submetendo a matéria sob sua influência, o que não se origina no mundo físico.

A seguir apresentamos um gráfico para melhor assimilação.

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Estudo 012

O corpo etérico e o prana - A natureza do corpo etérico - Seu propósito e descrição

Em nosso atual estudo vamos esclarecer os ensinamentos do Mestre Djwal Khul apresentados nas páginas 90, 91, 92 e 93 do Tratado sobre Fuego Cósmico.

Na análise desses ensinamentos, sua visualização, entendimento de sua operação e assimilação, descobriremos coisas de vital importância, embora o Mestre tenha dito que isso é para a futura geração de pensadores, todavia como essa afirmação do Mestre foi feita em meados do século passado, podemos nos incluir entre esses pensadores.

1. Seu propósito e descrição

Primeiro - Se os cientistas e médicos já tivessem aceitado a existência do corpo etérico e pesquisado o assunto, teriam compreendido em maior profundidade as leis da matéria e da saúde. A palavra saúde tem sido empregada até agora de uma forma muito limitada e seu significado tem sido aplicado à sanidade do corpo físico, à ação colaboradora dos átomos do corpo físico do homem e à plena expressão dos poderes do elemental físico, mesmo assim por aqueles que possuem a visão esotérica do cosmos.

No futuro (que é agora) dar-nos-emos conta de que a saúde do homem depende da saúde das outras evoluções afins, da ação colaboradora e da plena expressão da matéria do planeta e do elemental planetário, o qual é a manifestação conjunta e simultânea de todos os elementais físicos da natureza manifestada.

Segundo - O estudo e a pesquisa do corpo etérico e do prana revelarão os efeitos de certos raios do sol, os quais, por falta de um vocabulário mais adequado, o Mestre chama de "emanações prânicas solares".

Estas emanações são efeitos do calor central (fogo interno) do sol, quando atinge outros corpos do sistema solar, como os planetas (densos e etéricos), por um dos três canais principais de contato ou aproximação (akasha, raios de luz de aspecto prânico e eletricidade solar), produzindo nos corpos nos quais estabeleceu contato efeitos diferentes dos demais, ou seja, cada emanação produz sua própria e característica ação.

Tais ações poderão ser estimulantes e construtivas e, pela sua qualidade essencial, produzem condições que estimulam o crescimento da matéria celular. Sua adaptação depende das condições ambientais e, semelhantemente, da saúde interna (que se manifesta como calor no átomo e sua consequente atividade) e da evolução uniforme da forma, da qual esse átomo particular de matéria é parte constituinte. Estamos tratando de prana.

As emanações de prana ajudam pouco na construção das formas, porque isso não é de sua competência, porém conservam a forma preservando a saúde de suas partes componentes.

Outros raios do sol atuam de maneira diferente sobre as formas e sua substância. Alguns desses raios agem como destruidores das formas (como os do primeiro raio, a eletricidade solar), outros realizam o trabalho de coesão e atração (como o prana). As tarefas de destruir e preservar são efetuadas sob a Lei de Atração e Repulsão.

Alguns raios do sol aceleram o movimento, outros retardam-no. Os raios ora em estudo, "as emanações prânicas solares" atuam dentro dos quatro éteres. Esses quatro éteres, embora sejam matéria física, não são ainda visíveis pelo olho humano. Todavia os físicos que pesquisam na área das partículas de alta energia e nos aceleradores lineares de partículas, usando a câmara de bolha para visualizar e quantificar os efeitos das colisões das partículas altamente aceleradas nos núcleos dos átomos, já estão trabalhando com matéria etérica, todavia não admitem isso. As partículas subatômicas, como os quarks (6), os taus, os múons, os elétrons, os três tipos de neutrinos (neutrino tau, neutrino múon e neutrino elétron), num total de 12, são pertencentes aos éteres. Existem mais componentes dos éteres. Os prótons e os nêutrons também são moléculas do quarto éter.

Essas emanações são o sustentáculo de toda vida no mundo físico, considerando-se unicamente em relação à vida dos átomos da matéria física, seu calor inerente e seu movimento giratório (fogo por fricção, fogo interno, latente).

Terceiro - Estudando-se o corpo etérico e o prana, chegaremos a compreender o método da manifestação do Logos Solar, assunto de grande interesse para os metafísicos e pensadores abstratos, que somos nós.

O corpo etérico do homem oculta o segredo da sua objetividade. Tem sua analogia no mundo arquetípico, chamado o mundo da manifestação divina, o primeiro plano ou mundo do nosso sistema solar, o Adi. Mestre Tibetano usa a palavra plano para designar os diversos mundos de matéria. Passaremos daqui em diante a usar também essa palavra com o mesmo significado.

A matéria do plano Adi, o mais elevado para nós, é chamada às vezes "mar de fogo" e é a origem do plano monádico, denominado akasha, pois o átomo monádico é formado a partir de átomos do plano Adi. É importante lembrar que o plano monádico é a nossa sede como Mônadas.

Essa analogia será bem detalhada, pois sua exata compreensão trará grande iluminação, juntamente com muitas coisas que servirão para esclarecer problemas macro e microcósmicos. Começaremos com o homem e seu corpo etérico.

O corpo etérico tem sido descrito como uma rede impregnada de fogo, ou uma rede animada por uma luz dourada. Na Bíblia é denominado "cuenco dorado", que quer dizer tigela ou terrina dourada. É composto de matéria etérica e tem essa aparência porque os finos fios dessa matéria se entrelaçam e os Construtores menores as convertem na forma ou modelo, de acordo com o qual será moldado o corpo físico denso. No próximo estudo explicaremos detalhadamente como esses fios são construídos a partir dos átomos e moléculas etéricas, tendo como origem o átomo físico permanente, como também daremos informações sobre a interação entre o corpo etérico e o DNA, tão em voga atualmente.

Sob a Lei da Atração, a matéria densa do plano físico (átomos e moléculas que irão formar as células e depois os órgãos) se adere a essa forma vitalizada e gradualmente vai se conformando ao seu redor e por dentro, até que a interpenetração é tão completa, que as duas matérias (dos corpos etérico e denso) constituem uma só unidade.

As emanações prânicas do corpo etérico atuam sobre o físico denso, da mesma maneira que as emanações prânicas solares atuam sobre o corpo etérico

Existe um vasto sistema de transmissão e interdependência dentro do sistema solar. Todos recebem para dar e ajudar o inferior ou menos evoluído. Este processo pode ser observado em todos os planos.

Dessa forma o corpo etérico constitui o plano (planejamento) arquetípico, em relação com o corpo físico denso. O Pensador (A Alma) em seu próprio plano encontra-se com respeito ao corpo físico, na mesma relação em que o Logos Solar se encontra com respeito ao seu sistema solar. De uma forma sintética podemos dizer assim: "O Pensador no plano astral, o plano do desejo e da necessidade, encontra-se com respeito ao corpo físico na mesma relação do Logos Solar no plano astral cósmico com respeito ao seu sistema solar."

A referência aqui feita pelo Mestre ao plano astral e ao plano astral cósmico será explicada no próximo estudo.

Na medida do avanço do nosso estudo, iremos observando as analogias no cosmos, no sistema e nos três mundos, pois devemos ter sempre presente que a analogia tem de ser perfeita:

1. O Homem, o Microcosmos, a Mônada em manifestação ou encarnada, o Uno.
2. O Homem Celestial, o Logos Planetário, o grupo manifestado.
3. O Grande Homem dos Céus, o Macrocosmos, O Logos Solar, a manifestação de todos os grupos e evoluções dentro do seu corpo, o sistema solar.

Todos esses corpos - homem, Logos Planetário e Logos Solar - são produtos do desejo originado nos respectivos planos da mente abstrata, seja a mente cósmica, do sistema ou dos três mundos ou desejo-mente cósmica, desejo-mente humana e todos os seus corpos, são "Filhos da necessidade", como tão apropriadamente expressa Helena Petrovna Blavatsky, na Doutrina Secreta.

Solicitamos e enfatizamos que procurem entender e assimilar bem esse assunto, porque é de suma importância para a saúde física.

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Estudo 013

A Construção do Corpo Etérico

Conforme prometemos no último estudo, iremos agora estudar a construção do corpo etérico.

O processo de uma encarnação começa no plano causal, quando a Alma, após ter assimilado as essências das experiências da última encarnação e transformado-as em qualidades, pela inserção nas pétalas do Loto Egoico, o mecanismo mais importante do homem e que será explicado em outro estudo, sente um impulso oriundo da Mônada para viver novas experiências nos mundos inferiores.

Ao responder a esse impulso, sua atenção é enfocada na unidade mental permanente, onde está gravado todo o seu passado. Nessa fase os Senhores do Carma definem a parcela do carma dessa Alma que deve ser cumprido na encarnação que se inicia.

Detalhes desse carma, como os raios dos corpos mental inferior, astral, físico e da futura personalidade como outras características são devidamente delineados.
Os Devas construtores, em diversos níveis, atuam nessa ocasião.

Quando a unidade mental permanente recebe o fluxo de energia da Alma, é gerado um campo de força em torno dela, que atrai partículas dos quatro subplanos inferiores do plano mental, de acordo com o conteúdo da unidade mental e do carma. Essas partículas irão constituir o núcleo do futuro corpo mental inferior, que irá se desenvolver após o nascimento e crescimento do futuro corpo físico.

O fluxo de energia prossegue, atingindo o átomo astral permanente, que gera em torno de si um outro campo de força, que atrai partículas astrais, também de acordo com o conteúdo do átomo astral permanente e o carma. É o núcleo do futuro corpo astral.

A seguir a energia chega ao átomo físico permanente. Ao ser gerado o campo de força em torno, ele atrai partículas dos quatro subplanos etéricos, de acordo com o que foi planejado para aquela encarnação.

Ao ser construído o núcleo do corpo etérico, as partículas atraídas se agrupam linearmente, como o fio de cobre que conduz a corrente elétrica. A energia que propicia essa coesão provém do segundo aspecto, juntamente, é óbvio, com a energia do terceiro aspecto, o fogo interno ou fogo por fricção, inerente à matéria.

Os núcleos dos corpos mental inferior e astral e o minúsculo molde etérico com todos os dados e informações necessárias, estão prontos, aguardando o momento da fecundação do óvulo pelo espermatozoide, para ser iniciado o processo físico da encarnação.

No pequeno molde etérico, em cada partícula do fio que irá se expandir até chegar a formar uma rede, estão diminutos campos de força que irão atuar sobre os genes dos DNA do pai e da mãe, contidos em seus cromossomos, ativando aqueles necessários para que se efetive o que foi decidido pelos Senhores do Carma para essa encarnação.

À medida em que esse corpo físico incipiente vai se desenvolvendo, passando pelas fases dos reinos vegetal e animal, para, na fase mais adiantada da gestação, adquirir a forma humana, o molde etérico vai se expandindo, estendendo-se o fio etérico e entrelaçando-se, formando uma estrutura semelhante a uma de arame, como esses desenhos que são vistos nos computadores, para serem preenchidos e formarem o desenho definitivo.

É nessa trama etérica, em suas partículas, que estão armazenadas as instruções que, através dos minúsculos campos de força, atuarão sobre os genes, ativando-os e desativando-os, conforme o carma.

É digno de se notar que a dupla hélice do DNA, com os seus quatro componentes fundamentais, adenina, timina, guanina e citosina, formando os pares AT, TA, gc E cg, é também uma trama ou rede.

É de se observar também que, na linguagem de um computador, com apenas dois dígitos, 0 e 1, dispostos em grupos de oito, efetuando-se permutações, podemos codificar 2 elevado a 8 (256) unidades de informação. Se os grupos forem de 32, teremos 4.294.967.296 unidades de informação.

No DNA, de base quatro e grupos de oito, teremos 4 elevado a 8 (65.536) unidades de informação e com grupos de 16, teremos 4.294.967.296 unidades.

Com a expansão gradativa da trama etérica, atuando sobre o DNA, o corpo físico vai crescendo, dentro da normalidade do homem.

Outro fato digno de nota é o aspecto astrológico do nascimento. A astrologia é uma ciência e como ciência deve evoluir e, para tal, mais pesquisas e estudos sérios devem ser feitos, dentro de moldes científicos e através de análises estatísticas e não apenas se baseando em dados brutos, nem sempre representativos.

Alguns astrólogos desavisados e sem mentalidade científica afirmam enfaticamente que são os astros que fazem com que uma pessoa seja o que é.

Ora, se considerarmos que o planejamento e a escolha das características dos novos corpos são feitos antes do nascimento, que é o homem que conquista suas qualidades e que antes do nascimento, no ventre da mãe, o corpo físico já está sendo construído, concluímos que a afirmação desses astrólogos é sem fundamento.

Sabemos que as energias provenientes dos Seres Cósmicos que se expressam pelas constelações atuam em toda a natureza e no homem, estimulando, porém não são coercitivas no todo no homem, pois esse tem uma boa dose de livre arbítrio.

Na nossa interpretação, o planejamento cármico é feito de acordo com os méritos, conquistas, a cota de bem e mal e o que é melhor em termos de evolução para atingir a meta prevista para o homem que, na atual cadeia, é a quinta Iniciação Planetária, a terceira Solar.

Uma vez feito esse planejamento, em função do que o homem conquistou, planejamento esse que prevê respostas dos veículos desse homem a certas energias dos Seres Cósmicos, deve ser aguardado o momento certo em que as condições astrológicas sejam coerentes com o planejado.

Concluímos então que as condições astrológicas (o mapa natal) no momento do nascimento de um homem apenas indicam o que ele conquistou e fornecem informações (se bem interpretadas por um astrólogo sábio, o que é raríssimo) para que ele aproveite ao máximo aquela encarnação sob o ponto de vista de evolução, porém jamais são forças escravizantes.

A seguir apresentamos um desenho para melhor esclarecimento.

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Estudo 014

O Corpo Etérico e o Prana - A natureza do corpo etérico - Oito enunciados

No decorrer dos nossos estudos dedicar-nos-emos ao corpo etérico de todas as coisas, à sua vivificação pelo prana (cósmico, solar, planetário e humano), dos órgãos de recepção e da fonte das emanações.

Para maior claridade, serão estabelecidos oito enunciados sobre o corpo etérico.

Primeiro - O corpo etérico é o molde do corpo denso.

Segundo - O corpo etérico é o arquétipo, segundo o qual é construída a forma física densa, seja um sistema solar, seja uma cadeia planetária, seja um corpo humano em qualquer encarnação.

Terceiro - O corpo etérico é uma trama ou rede de finos canais entrelaçados, formados de matéria dos quatro éteres e organizados em uma forma específica. É o ponto focal para certas emanações que irradiam e vivificam, estimulam e provocam o movimento giratório dos átomos, microcósmicos e macrocósmicos.

Quarto - Estas emanações prânicas, uma vez enfocadas e recebidas, reagem sobre a matéria densa, construída sobre e dentro do arcabouço e estrutura etéricos.

Quinto - Esta trama etérica constitui, durante a encarnação, uma barreira entre o plano físico e o astral, barreira que somente pode ser ultrapassada quando a consciência está suficientemente desenvolvida para poder se evadir, o que ocorre no microcosmos e no macrocosmos. Quando o homem, pela concentração e pela meditação, expandir sua consciência até determinado grau, poderá alcançar os planos mais sutis e ir mais além dos limites da trama divisória.

Correspondência entre os subplanos físicos (divisões do mundo físico) e os planos do sistema

Subplanos físicos etéricos Planos do sistema solar
1 - Primeiro éter - subplano atômico Adi - Mar de fogo - primeiro éter cósmico
2 - Segundo éter - subatômico Anupadaka - Plano monádico - elemento
Akasha - segundo éter cósmico
3 - Terceiro éter - superetérico Átmico - Plano espiritual - elemento Éter
terceiro éter cósmico
4 - Quarto éter - supergasoso Búdico - Plano intuicional - elemento Ar
quarto éter cósmico
Físico denso
5 - Gasoso - subetérico Mental - elemento Fogo - gasoso cósmico
6 - Líquido Astral - Plano emocional - elemento Água -
líquido cósmico
7 - Terreno - denso Físico - elemento Terra - denso cósmico

 

Uma vez que o Logos Solar tenha expandido sua consciência nos níveis cósmicos, poderá ultrapassar a trama etérica logoica e ir além do "círculo não se passa" da Sua manifestação objetiva. Ao refletir sobre essa analogia, devemos ter sempre em mente que os sete planos do nosso sistema solar, desde o Adi até o físico, são subplanos do plano físico cósmico, o mais baixo ou inferior.

Podemos observar aqui a exatidão da analogia com referência à matéria (subplanos do plano físico do sistema solar relacionados com os subplanos do plano físico cósmico) e com referência à irradiação (ultrapassagem das tramas etéricas do homem e do sistema solar).

Sexto - Em cada um dos três corpos etéricos: humano, planetário e logoico, existe um grande órgão receptor de prana. Tal órgão tem sua manifestação no corpo denso.

No sistema solar, o órgão receptor de prana cósmico vitalizador da matéria de todo o sistema, é o Sol central, que não é o nosso sol físico visível, receptor direto e distribuidor do prana cósmico como das outras duas manifestações do fogo por fricção cósmico.

O prana cósmico é uma das tríplices divisões do Raio Primordial de Inteligência ativa. Cada um dos Raios Cósmicos é tríplice em sua essência, fato que muitas vezes é esquecido, embora logicamente é evidente.

Cada raio é o veículo de um Ente cósmico e toda existência é necessariamente tríplice na manifestação. O Sol central tem dentro de sua periferia um centro receptor e uma superfície irradiante.

Os diagramas abaixo ilustram as triplicidades do Raio Primordial de Inteligência ativa e a recepção e irradiação do Sol central:

No nosso planeta, como em qualquer planeta, há também um órgão receptor semelhante em seu corpo etérico, cuja localização não é permitido revelar. Está relacionado com a localização dos polos norte e sul, sendo o centro ao redor do qual gira o globo terrestre e é a origem da lenda de que existe dentro da esfera de influência polar uma fértil terra central.

A mítica terra de extraordinária fertilidade, de abundante vegetação e de exuberante crescimento vegetal, animal e humano, que, logicamente, encontra-se no lugar onde o prana é recebido. É o esotérico Jardim do Éden, a terra da perfeição física.

A irradiação da superfície, uma vez distribuída, manifesta-se como prana planetário.

No homem o órgão de recepção é o baço, na sua contraparte etérica (associado ao chacra esplênico). Depois de distribuído por todo o corpo denso por meio da rede etérica, irradia-se pela superfície (a pele) como aura de saúde.

Sétimo - Desta maneira observar-se-á claramente a semelhança nos três corpos e é possível comprovar facilmente sua perfeita analogia:

Prana no Sistema Solar

O Sistema Solar
Entidade em manifestação O Logos Solar
Corpo de manifestação O Sistema Solar (denso e etérico)
Centro receptor O polo do Sol central
Irradiação ou emanação na superfície O prana solar, como uma espécie de aura de "saúde" do Sol, alimentando o que existe em sua superfície
Movimento produzido A rotação do sistema solar em torno do centro da nossa galáxia, a Via Láctea
Efeito da sua distribuição para o sistema Solar A irradiação etérica solar (sentida cosmicamente), ou seja, a energia irradiada que constitui o chamado raio de aproximação, que é absorvido pelos planetas do sistema solar, como atinge outros sistemas, assim como o ser humano, ao irradiar seu prana, afeta outros homens como outros reinos.


O Planeta
Entidade em manifestação Um Logos Planetário
Corpo de manifestação Um planeta
Centro receptor O polo planetário
Irradiação ou emanação na superfície A "aura de saúde" planetária alimentando tudo o que se encontra em sua superfície
Movimento produzido A rotação do planeta em torno do próprio eixo e em torno do sol (órbita ou translação) de forma harmoniosa com os outros planetas do sistema solar
Efeito da sua distribuição A energia irradiada pela aura de saúde planetária afetando os outros planetas do sistema solar, como nós da terra somos afetados pelas irradiações dos outros planetas. Quando um planeta se aproxima da terra, é óbvio que suas irradiações etéricas nos atingem e provocam efeitos, efeitos esses que deviam ser melhor pesquisados


O ser humano
Entidade em manifestação O Pensador, a Alma, um Dhyan Choan
Corpo de manifestação O corpo físico
Centro receptor O baço
Irradiação ou emanação na superfície A aura de saúde
Movimento produzido A rotação harmoniosa dos átomos do corpo como um todo
Efeitos da sua distribuição A irradiação etérica humana afetando o meio ambiente


O Átomo da matéria
Entidade em manifestação Uma Vida elemental
Corpo de manifestação A esfera atômica
Centro receptor O polo do átomo
Irradiação ou emanação na superfície

A contribuição da aura de saúde do átomo para a aura de saúde da célula e para a aura de saúde do corpo humano

Movimento produzido Melhora a rotação do átomo, harmonizando-a com a rotação dos outros átomos, uma vez que é o fogo por fricção que é responsável pela rotação do átomo e prana harmoniza essas rotações para haver saúde
Efeito da distribuição A irradiação do átomo afetando outros átomos; exemplo: um átomo de urânio (elemento radioativo) afeta o átomo de outro elemento, podendo transformá-lo em outro, pelo bombardeio do núcleo pelos nêutrons emitidos e a consequente saída de partículas do núcleo do átomo bombardeado

Oitavo - Quando cessa a vontade de viver ou existir objetivamente, então os "Filhos da necessidade" deixam de se manifestar objetivamente.

Como é natural, isto é inevitável e pode observar-se em todos os casos em que existe um ente objetivado. Quando o Pensador, em seu próprio plano, desvia sua atenção do pequeno sistema, nos três mundos e recolhe dentro de si todas as suas forças, termina sua existência no plano físico e tudo se volta para a consciência causal.

Isto constitui uma abstração, tanto do Pensador (o homem) nos três mundos (planos físico, astral e mental inferior), como do Logos Solar, em seu tríplice sistema (o sistema solar, em sua parte física cósmica, astral cósmica e mental inferior cósmica).

Essa abstração, chamada morte, manifesta-se no plano físico, quando o radiante corpo etérico se retira pela parte superior da cabeça, ocorrendo então a desintegração do corpo físico denso. A estrutura física desaparece, a vida prânica é extraída totalmente do envoltório denso, deixando de estimular os fogos da matéria.

Permanece o fogo latente no átomo, ao qual é inerente, porém a forma é construída pela ação conjunta dos dois fogos da matéria - um ativo e latente, outro irradiante e inato -, ajudados pelo fogo do Segundo Logos.

Quando se separam, a forma se desintegra.

Esta é uma representação em miniatura da dualidade essencial que existe em todas as coisas sobre as quais atua Fohat.

Existe uma íntima relação, em conexão com o corpo etérico, entre o baço e a parte superior da cabeça. O baço tem uma interessante analogia com o cordão umbilical, que une a criança em gestação com a mãe, para ser nutrida e que é rompido ao nascer.

Quando o homem começa a viver conscientemente sua própria vida de desejo e nasce nesse mundo, onde se vive de forma mais sutil (o plano astral), o cordão entrelaçado de matéria etérica (que faz a ligação com o corpo físico) é cortado, o "cordão prateado" é desatado e o homem rompe seu vínculo com o corpo físico denso, retirando-se pelo centro superior do corpo, em vez de fazê-lo pelo inferior (o umbilical).

Passa a viver em um mundo superior e em outra dimensão, ou seja, num mundo com outras propriedades.

Assim ocorre com os corpos e envoltórios do microcosmos, pois a analogia existe em todos os planos da manifestação. Quando se alcançar um conhecimento mais científico, ver-se-á que o mesmo procedimento, em maior escala, tem lugar na manifestação planetária.

Um planeta é apenas o corpo de um Logos Planetário, sendo etérico este corpo e o Logos se expressa, através dele e constrói sobre a estrutura etérica um veículo de manifestação.

A lua foi em um tempo o corpo de expressão de um Logos (o nosso). A terra o é agora, pois os ciclos mudam constantemente.

O centro por onde se retira o corpo etérico planetário encontra-se analogamente num planeta físico e o cordão prateado planetário é cortado no momento assinalado.

Todavia o momento e os ciclos, seu começo e fim, encontram-se ocultos nos mistérios da Iniciação e não nos concernem. No sistema solar ocorrerá o mesmo ao término de um Mahamanvantara (duração de um sistema solar, uma encarnação de um Logos Solar, aproximadamente 311 trilhões e 40 bilhões de anos terrestres).

O Logos Solar se recolherá em Si Mesmo, abstraindo seus três princípios maiores. Seu corpo de manifestação - o Sol e os sete planetas sagrados que existem em matéria etérica - retirar-se-á da objetividade e ficará obscurecido. Do ponto de vista físico podemos dizer que a luz se apagará no sistema.

A isto seguir-se-á uma gradual inalação até que o Logos tenha recolhido tudo em Si Mesmo. O etérico cessará de existir e a trama terá desaparecido.

Lograr-se-á plena consciência e no momento da realização cessará a existência ou a manifestação da entidade.

Tudo será absorvido no Absoluto relativo, então chegará o pralaya ou o ciclo cósmico de descanso e já não se ouvirá a Voz do Silêncio. A reverberação da PALAVRA apagar-se-á e o "Silêncio das Alturas" reinará supremo.

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Estudo 015

A natureza do Prana - Prana Solar (Páginas 98 a 100 do Tratado sobre Fuego Cósmico)

Até agora o corpo etérico e suas funções, como assimilador e distribuidor de prana, foram tratados do ponto de vista do lugar que ocupam no esquema das coisas, ou seja, segundo a lei da analogia, onde se encontram no sistema solar, no planeta e no homem.

Foi visto que o corpo etérico é o fundamento da forma física e é, por si mesmo, o vínculo mais importante entre:

a. O homem físico e o corpo emocional ou astral.
b. O Homem Planetário (Logos Planetário em seu corpo físico cósmico) e a qualidade emocional essencial.
c. O Logos Solar, o grande Homem Celestial (em seu corpo físico cósmico) e o plano astral cósmico.

Agora o corpo etérico do homem será estudado sem se falar das analogias sistêmicas ou cósmicas. Contudo é conveniente lembrar que o estudante inteligente obtém a sabedoria pela linha da interpretação.

Quem se conhece a si mesmo, como manifestação objetiva, qualidade essencial e desenvolvimento compreensivo, conhece também o Senhor de seu Raio e o Logos de seu sistema.

Portanto é somente questão de aplicação, expansão consciente e interpretação inteligente.

Além disso deve se abster sensatamente de fazer afirmações dogmáticas e há que reconhecer que a analogia se encontra na qualidade e no método empregado, mais que em ajustar-se estritamente a uma ação específica num determinado momento da evolução.

O material de estudo que é possível dar aqui, se houver reflexão profunda, pode induzir a levar uma vida prática mais inteligente, empregando o verbo viver em seu sentido esotérico.

Estudando este material de forma científica, filosófica e religiosa, o estudante poderá também ser levado a desenvolver os objetivos do processo evolutivo no ciclo menor imediato, ou seja, acelera em muito sua evolução, podendo conseguir nesta atual encarnação (ciclo menor imediato) realizar muitas coisas que poderiam levar muitas encarnações futuras.

Por isto o objetivo do estudo consiste em tornar mais real o corpo secundário (o corpo etérico) do homem e expor algumas de suas funções e a forma em que poderá ser posto oportuna e conscientemente ao alcance da compreensão mental.

Como bem sabemos, a ciência está chegando rapidamente na etapa em que ver-se-á obrigada a admitir a realidade do corpo etérico, pois as dificuldades que surgirão ao negá-lo serão tão insuperáveis como admitir sua existência.

Os cientistas já aceitam a existência da matéria etérica, O êxito obtido na fotografia tem demonstrado a realidade do que até agora foi considerado irreal, porque é intangível do ponto de vista físico. As conclusões obtidas nos aceleradores lineares de partículas comprovam essa afirmação. As atuais pesquisas para detectar o neutrino constituem outra prova.

Continuamente ocorrem fenômenos considerados sobrenaturais, que podem ser explicados por meio da matéria etérica e os cientistas, em seu empenho para demonstrar que os espiritistas estão equivocados, têm ajudado a causa do espiritismo verdadeiro e superior, apoiando-se na realidade e na existência do corpo etérico, embora o considerem (pois se interessam pelos efeitos, sem ter descoberto a causa) um corpo que emana irradiação.

A medicina começa a estudar (embora às cegas) a questão da vitalidade, o efeito dos raios solares sobre o organismo físico e as leis subjacentes no calor inerente e irradiante.

Atribui ao baço funções não reconhecidas anteriormente e estuda os efeitos da ação das glândulas e sua relação com a assimilação das essências vitais através da estrutura corporal.

Por isso encontra-se no caminho certo. Não levará muito tempo para que a realidade do corpo etérico e suas funções básicas sejam afirmadas mais além de toda controvérsia e o objetivo da medicina, preventiva e curativa, passe para um nível superior.

Tudo o que é possível fazer aqui é dar, simplesmente e em forma condensada, alguns dados que poderão acelerar a chegada do dia do seu reconhecimento, o que despertará maior interesse no verdadeiro investigador.

Após tudo isso, vamos enunciar brevemente o que será tratado nos três pontos que falta considerar:

• As funções do corpo etérico.
• Sua relação com o físico denso durante a encarnação.
• Os males e as enfermidades do corpo etérico (tendo em conta o significado original da palavra enfermidade).
• Sua condição depois da morte.

O que for ensinado abrangerá aquilo que é de utilidade prática na atualidade. Logo adquiriremos mais conhecimento, se o transmitido ao público for aplicado com cuidado e se os investigadores estudarem inteligente, sensata e amplamente tão importante tema.

À medida que a natureza do corpo etérico e suas funções ocupem o pensamento do mundo e o lugar que lhes corresponde e as pessoas se conscientizem de que o etérico é o mais importante dos dois corpos físicos, o homem fará contato consciente e íntimo com outras evoluções que existem em matéria etérica, assim como é feito com o corpo físico denso.

Existem certos grandes grupos de Devas denominados Devas dourados, "Devas das sombras" ou Devas violetas, que estão intimamente vinculados com o desenvolvimento evolutivo do corpo etérico humano e lhe transmitem irradiações solares e planetárias. O corpo etérico humano recebe prana de diferentes maneiras e de diversas classes, que o põem em contato com distintas entidades.

Prana Solar

Fluido vital e magnético ( por ser do segundo aspecto), que é irradiado pelo sol (raios de luz de aspecto prânico) através de átomos físicos primordiais do segundo raio, sendo transmitidos ao corpo etérico do homem por certas entidades dévicas de ordem muito elevada e de matiz dourado. Elas absorvem esses átomos carregados de prana em seus corpos etéricos, processam-nos e os irradiam em potentes jatos em condições adequadas diretamente a certos chacras situados na parte superior do corpo etérico humano, na região da cabeça e dos ombros, donde descem a um chacra que tem conexão com o baço, passando energicamente para ele.

Essas entidades prânicas de matiz dourado encontram-se no ar, sobre nós e estão particularmente ativas em algumas regiões do mundo, como a Califórnia e as regiões tropicais, onde o ar é puro e seco e os raios solares são considerados essencialmente benéficos.

As relações existentes entre o homem e esses Devas são muito íntimas, porém muito perigosas para o homem.

Os Devas têm muito poder e, na sua própria linha, estão muito mais evoluídos que o homem.

O ser humano que não sabe se proteger está a sua mercê e devido a isto e à falta de conhecimento das leis da resistência magnética ou de repulsão solar, está propenso à insolação.

Quando o corpo etérico e seus processos assimilativos forem compreendidos cientificamente, o homem será imune aos perigos da irradiação solar, pois existem outras energias nos raios solares além de prana.

Proteger-se-á pela aplicação das leis que regem a repulsão e a atração magnéticas e não meramente pelo tecido da roupa e pelo teto ou telhado da casa. De uma forma geral é questão de polarização.

Poderemos sugerir que quando os homens entenderem a evolução dévica mais corretamente, souberem como trabalhar em certas linhas relacionadas com o Sol e se derem conta de que tal evolução representa o polo feminino, assim como o homem representa o polo masculino (a quarta hierarquia criadora, as Mônadas humanas, é masculina), compreenderão sua inter-relação e regerão essa relação de acordo com a lei.

O reino humano evolui pela linha da resistência, devendo "fazer força" para evoluir e atingir a meta da cadeia e por isso pode ir mais depressa, dependendo do esforço que faz. Aí está a chave para o homem conseguir se defender dos efeitos prejudiciais dos raios solares, pois esse modo de evoluir, se bem entendido, torna bem claro o conceito de masculinidade do reino humano e a postura interior, aliada ao conhecimento do mecanismo dos raios solares e da feminilidade do reino dévico, dará ao conhecedor e senhor de si mesmo a chave da polarização.

O reino dévico, por estar mais adiantado, segue a linha da "passividade", não significando inércia, em hipótese alguma, pois os Devas são os mais ativos trabalhadores do Plano Divino.

Essa passividade significa que eles agem e laboram sem encontrar resistência, sendo essa atividade uma coisa inerente à sua natureza, encontrando eles no trabalho uma imensa alegria, felicidade e sensação de vida.

Estes Devas solares recebem os irradiantes raios do Sol, que saem desde o centro e chegam até a periferia por um dos três canais de aproximação, passam-nos pelo seu corpo e organismo e os enfocam ali.

Atuam como uma lente de aumento que concentra os raios solares. Em seguida os refletem e transmitem ao corpo etérico do homem, que os capta e assimila.
Quando o corpo etérico está são e funciona corretamente, absorve bastante prana para manter a forma (o corpo denso) organizada.

Este é o objetivo dessa função do corpo etérico, coisa que nunca se fará ressaltar suficientemente.

O prana que sobra é emitido como irradiação animal ou magnetismo físico (diferente do magnetismo da física), ambos termos expressando a mesma ideia. Portanto o homem repete, em escala menor, a tarefa dos grandes Devas solares e, por sua vez, acrescenta sua cota de emanações, repolarizada ou remagnetizada, à soma total da aura planetária.

A seguir apresentamos um desenho para melhor visualização:

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Estudo 016

A natureza do Prana - Prana Planetário (Páginas 101 e 102 do Tratado sobre Fuego Cósmico)

Energia fundamental e vital, que cuida da manutenção e vitalização das formas, no sentido de mantê-las coesas e funcionando em perfeita harmonia, mantendo as partes do organismo em ótima colaboração entre si, para que o todo, ou seja, a forma como um todo, seja apta para que a Vida que a utiliza possa expressar o planejado para essa forma. Tudo isso porque é uma função do fogo por fricção ligada ao segundo raio ou aspecto do Logos, Amor-Sabedoria-Razão Pura que, entre outras coisas, trata da união e coesão e, para tanto, é necessário haver cooperação entre as partes. No atual contexto, vamos estudar o prana emanado pelo planeta, qualquer planeta, embora estejamos mais interessados no prana do nosso planeta, a terra. O que ocorre com o prana solar e com o homem, ocorre também com o planeta, corpo físico, melhor dizendo, a parte mais densa do corpo físico cósmico do Logos Planetário. Obviamente estudaremos só essa parte mais densa, todavia é importante saber que prana também existe nas partes astral e mental inferior do corpo físico cósmico do Logos Planetário, que constituem as partes líquida e gasosa de seu corpo.

Esse prana planetário é o prana solar que a terra recebe, assimila, qualifica, distribui para todo o planeta, interior e superfície, alimentando tudo o que está no planeta e irradia o que sobra, constituindo a "aura de saúde planetária".

Logicamente esse prana tem as qualidades do nosso Logos Solar, acrescida das qualidades do nosso Logos Planetário, considerando todas as qualidades Dele como Ego ou Alma e Personalidade, pois elas deixam suas marcas (vibrações ou oscilações) nas partículas portadoras de prana. Como vêm, o tema prana planetário é uma imensa área de estudo e pesquisa e pode nos fornecer muitas informações sobre o nosso Logos Planetário. Mas esse assunto é para aqueles que estão realmente interessados em conhecer os mistérios da manifestação em profundidade e não se contentam em ficar somente na superfície.

No tratamento do prana solar que é transmitido ao planeta, trabalham Devas Dourados de elevadíssima categoria, ligados diretamente ao nosso Logos Planetário, muito acima dos Devas Dourados que trabalham com a humanidade. Mas esse não é assunto para este estudo.

O prana que é irradiado pelo planeta é recebido, tratado e transmitido por um grupo de Devas chamados Devas Violetas, denominados "Devas das sombras", cujo corpo mais denso é etérico, de matiz ligeiramente violáceo. Obviamente em seus corpos entram os quatro éteres, o que lhes dá uma hierarquia em função da elevação do éter que compõe seu corpo.
Eles concentram em si as emanações prânicas do planeta e de todas as formas que existem nele. Em virtude da semelhança da essência etérica deles com a do homem, eles estão muito intimamente ligados aos seres humanos, transmitindo a eles as energias da "Mãe Terra".

Assim, dois grupos de Devas trabalham com o homem:

1. Os Devas Solares lhe transmite a energia vital que circula pelo corpo etérico.
2. Os Devas Planetários de cor violeta, ligados ao corpo etérico do homem, lhe transmitem o prana da terra ou do planeta no qual atue o homem durante uma encarnação física.

Podemos aqui fazer algumas perguntas e, embora elas não sejam totalmente respondidas, podemos dar algumas sugestões.

Qual a razão da aparente falta de vida na Lua? Existe ali vida dévica? Em que a Lua, aparentemente morta, difere de um planeta vivo como a Terra?

Aqui nos encontramos frente a frente com um mistério, cuja solução - para aqueles que têm o hábito de investigar - ficará revelada pelo fato de que não existem seres humanos nem certos grupos de Devas na Lua.

O homem não deixou de existir na Lua porque está morta e, em consequência, não possa sustentá-lo, mas sim porque os homens e os Devas retiraram-se da sua superfície e da sua esfera de influência.

O homem e os Devas atuam em cada planeta como intermediários ou agentes transmissores. Onde eles não estão, torna-se impossível realizar certas atividades, sobrevindo a desintegração.

A causa dessa retirada está na Lei Cósmica de Causa e Efeito ou Carma Cósmico e na história conjunta, embora individual, de um dos Homens Celestiais cujo corpo foi, num momento determinado e passado, a Lua ou qualquer outro planeta.

Essas palavras do Mestre Tibetano significam o seguinte. Existiu uma cadeia anterior à nossa, chamada cadeia lunar, constituída de sete globos, sendo um físico, a Lua, dois astrais, dois mentais inferiores e dois causais. Essa cadeia foi a encarnação anterior do nosso Logos Planetário. Nessa encarnação nosso Logos Planetário cometeu o que respeitosamente chamamos de "erros cósmicos", cujo detalhamento não cabe neste atual estudo. Por isso, por intervenção do próprio Logos Solar, a cadeia lunar teve de ser desintegrada antes do tempo previsto. Isso quer dizer que o nosso Logos Planetário "morreu fisicamente antes do tempo".

Quanto ao aspecto cármico desses erros, muitos problemas que ocorrem e ocorreram com a humanidade são consequências desses erros. Uma pergunta pode ser feita aqui, se o erro foi do Logos Planetário, porque nós temos de sofrer as consequências? A explicação para essa pergunta é muito longa e não cabe aqui, todavia deve ficar bem claro que nós, Mônadas humanas, a quarta hierarquia criadora, tivemos a nossa cota de culpa nesses erros cósmicos, porque a nossa origem verdadeira está muito distante no passado, mas muito mesmo, como nem imaginam. Oportunamente darei algumas informações sobre este mistério.

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Estudo 017

A Natureza do Prana - Prana das Formas (Páginas 102 a 106 do Tratado sobre Fuego Cósmico)

Antes de estudarmos o prana das formas, devemos deixar bem claros as diversas classes de formas. Elas são três:

a. as formas mais simples incorporadas à substância, com a qual são feitas todas as demais formas. Devemos ter sempre em mente que forma é o veículo de expressão e ação de uma vida. Essa forma singela é a matéria atômica e molecular, animada pela vida ou energia do terceiro Logos;

b. as formas elaboradas com as formas mais simples citadas em "a" e que constituem os reinos mineral, vegetal e animal. São animadas pelas vidas conjuntas dos terceiro e segundo Logos;

c. As formas também elaboradas com as formas mais simples citadas em "a" e que constituem unicamente os reinos humano e dévico. São animadas pelas vidas conjuntas dos três Logos.

No final deste estudo o diagrama que expõe essas três ações dos Logos (processos de ação do Logos único) será elucidado.

Com respeito ao grupo "b", o prana emitido pelos membros dos reinos vegetal e animal (após terem absorvido, assimilado e utilizado o prana solar, planetário e humano, sendo pois a combinação dos três, como excesso, é captado, como irradiação de superfície, por certos grupos de Devas menores de ordem não muito elevada, que têm uma curiosa e complexa relação com a alma grupal do animal ou vegetal que o irradia.

Não é possível nem conveniente dar informações detalhadas sobre esses Devas aqui.

Obviamente o reino mineral (como forma coesa) também capta prana e irradia o que sobra, mas esse assunto não é para agora, pois trata-se de um processo cujo conhecimento envolve o controle da matéria.

Eles têm um matiz violeta, porém tão pálido que é quase cinzento.

Estão numa fase de transição e misturam-se de forma confusa com certos grupos de entidades que estão no arco involutivo, que é a etapa de descida para o mais denso.

Quanto ao grupo "c", a forma humana transmite o que sobra de prana a um grupo de Devas de ordem muito mais elevada.

Esses Devas têm um matiz mais acentuado. Após terem assimilado devidamente o prana irradiado pelo ser humano, transmitem-no principalmente ao reino animal, demonstrando assim a íntima relação entre os dois reinos.

Ter-se-á conseguido muito, se o que foi dito anteriormente sobre as complicadas relações (em termos de energias) entre o Sol e os planetas, estes e as formas que neles evoluem, entre as formas de mesmo reino e de um reino para outro inferior, servir para demonstrar, embora apenas isso, a intricada interdependência de tudo o que existe.

Outro fato que se deve ressaltar é que a íntima relação existente entre todas as evoluções da natureza, desde o Sol celestial à violeta mais humilde, por mediação da evolução dévica, que atua como força transmissora e transmutadora em todo o sistema.

Finalizando, todos trabalham com fogo. Fogo interno, inerente e latente; irradiante e emanante; gerado, assimilado e irradiado; vivificador, estimulador e destruidor; fogo transmitido, refletido e absorvido, base de toda a vida; essência de tudo o que existe e agente que desenvolve e impulsiona o que está por detrás de todo o processo evolutivo.

Fogo edificador, preservador e construtor; fogo originado, o processo e a meta; fogo purificador e consumidor.

O Deus do fogo e o fogo de Deus interagem até que todos os fogos se fundam, se sintonizem e ardam e tudo o que existe tenha passado pelo fogo - desde um sistema solar até uma formiga - surgindo com perfeição tríplice.

Então o fogo emergirá como essência perfeita do "círculo não se passa", seja do "círculo não se passa" humano, planetário ou solar, o que quer dizer, as Mônadas, geradoras do fogo pela sua atuação sobre a matéria, qualquer que seja, sairão de seus "círculos não se passa", como Mônadas perfeitas (perfeição que sempre busca uma perfeição maior), sejam Mônadas humanas, planetárias ou solares.

A roda do fogo gira; tudo o que se encontra dentro dela é submetido a uma tríplice chama e com o tempo tudo chega à perfeição, para em seguida iniciar a busca e luta para uma perfeição maior ainda, em condições muito superiores e melhores. Assim cada um dá sua cota de perfeição ao QUE JÁ É PERFEITO ABSOLUTO, sendo tudo ELE MESMO, em infinitos estados de ser.

No prosseguimento dos nossos estudos, dentro do sequenciamento do Mestre Tibetano, iremos entrar em mais detalhes sobre a atuação dos fogos no processo evolutivo.

Uma forma mais objetiva de explicar os três fogos é a dos três conceitos: fogo, calor e movimento. Fogo, calor e movimento são a vida subjetiva manifestando-se objetivamente.

Fogo: essência do primeiro Logos, fogo elétrico, vontade, Espírito que aquece.

Calor: dualidade, essência do segundo Logos, fogo solar, aspecto filho, consciência que une.

Movimento: essência do terceiro Logos, fogo por fricção, matéria em movimento pela ação do fogo que aquece e se une pela ação do calor do fogo solar.

O Macrocosmos
Expressão subjetiva
Primeiro Logos Fogo Vontade de viver ou de ser. Elétrico
Segundo Logos Calor Dualidade ou amor entre dois. Solar.
Terceiro Logos Movimento Fogo da mente, "relação entre". Fogo por fricção


Expressão objetiva
O Sol Vontade ou poder.
Vênus-Mercúrio Amor e sabedoria.
Saturno Atividade ou inteligência.


O Microcosmos
Expressão subjetiva
A Mônada Fogo elétrico Vontade ou poder
O Ego Fogo solar Amor e sabedoria
A personalidade Fogo por fricção Atividade ou inteligência


Expressão objetiva
Corpo mental Vontade ou poder Fogo
Corpo astral Amor-sabedoria Calor
Corpo físico Inteligência ativa Movimento


Corpo físico
Cérebro Mônada Vontade ou poder Fogo elétrico
Coração Ego Amor-sabedoria Fogo solar
Órgãos inferiores Personalidade Inteligência ativa Fogo por fricção

Apresentamos a seguir o diagrama da página 104 do Tratado sobre Fuego Cósmico, sobre o Logos de um sistema solar:

Estas emanações do Logos têm estreita relação com os fogos e devem ser explicadas detalhadamente, pois trata-se do processo de construção do nosso sistema solar, não apenas a parte física, porém toda a estrutura que abrange os sete planos, desde o Adi até o nosso físico.

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Estudo 018

Continuação do estudo do Prana das formas e explicação do diagrama das três emanações do Logos Solar, da página 104 do Tratado sobre Fuego Cósmico

No estudo anterior tratamos do prana das formas, não sob a ótica do processo ou técnica de absorção, assimilação e distribuição dentro das formas, mas sob o ponto de vista de classificação com base na atuação dos três estados de ser do Logos Solar, também chamados aspectos.

Tais atuações conduziram ao diagrama das três emanações, que iremos estudar em seguida.

Contudo, antes devemos lembrar o que foi dito sobre os fogos, para que a conexão entre fogos e emanações fique bem clara e inteligível, eliminando qualquer dúvida e, de posse dessa clareza de entendimento, surjam a convicção e a certeza inteligentes, tornando-se a aplicação desses conhecimentos em nós mesmos imediata, profunda e efetiva.

Como sabemos, fogo é o resultado da atuação da Mônada ou Espírito nas partículas (átomos e moléculas) do plano com o qual Ela tem conexão direta e nos planos mais densos que esse pela penetração em seus átomos e moléculas dos átomos e moléculas animadas pela atuação direta.

Exemplificando, a Mônada Solar, ao atuar diretamente nos átomos e moléculas do plano monádico cósmico, no qual Ela é residente atualmente (no atual sistema solar), gera o fogo elétrico, que se expressa de forma tríplice como fogo elétrico/elétrico, quando prepondera o estado de ser vontade, fogo elétrico/solar, quando prevalece o estado de ser amor-sabedoria e fogo elétrico/por fricção, quando é mais forte o estado de ser inteligência ativa.

Existem átomos específicos para responderem a esse ou a aquele estado de ser.

Quando esses átomos monádicos cósmicos animados pela energia direta da Mônada Solar, portanto fogo elétrico tríplice, penetram em átomos do plano átmico ou espiritual cósmico, o fogo se transforma em fogo solar também tríplice: fogo solar/elétrico, fogo solar/solar e fogo solar/por fricção, conforme o fogo que anima o átomo monádico penetrante. Também no plano átmico há átomos específicos para esse ou aquele fogo solar.

Assim, por esse processo de penetração, vem surgindo o fogo nos diversos planos cósmicos, havendo uma transformação do fogo, de tal forma que nos planos átmico, búdico e causal cósmicos é fogo solar tríplice e nos planos mental inferior, astral e físico cósmicos ele passa a ser fogo por fricção tríplice, chegando finalmente, através de outras transformações e penetrações, desde o plano adi do nosso sistema solar até o nosso mundo fenomênico físico, no qual estamos vivendo e evoluindo no momento.

O Logos Solar também absorve fogo por fricção cósmico para seu corpo físico cósmico (nosso sistema solar como um todo), conforme veremos mais adiante.

No próximo sistema solar, a Mônada Solar, após ter recebido mais uma Iniciação Cósmica, a quinta, deverá estar residente no plano Adi Cósmico, então os fogos terão características diferentes, mas sempre serão o resultado da atuação direta da Mônada Solar nos átomos e moléculas do plano de sua residência.

Contudo, não podemos esquecer que, assim como nós, Mônadas humanas, ao atuarmos diretamente nos átomos e moléculas do plano monádico do sistema, produzimos nosso fogo elétrico tríplice, que no início do nosso processo evolutivo não é muito forte (na realidade fraquíssimo) e, por isso, para animarmos nossos veículos (formas) precisamos dos fogos do Sol, e do Planeta, assim também a Mônada Solar apropria-se do fogo da Mônada do Logos Cósmico, do qual é parte constituinte, para animar suas formas, que são várias, incluindo nosso sistema solar, juntamente com seu próprio fogo.

Portanto nossas formas (corpos físico, astral, mental inferior, causal, búdico, átmico e monádico, esses três últimos incipientes na grande maioria da humanidade encarnada e desencarnada e já desenvolvidos e atuantes nos iniciados planetários, em diversos graus) trabalham com fogos do Logos Cósmico, Solar, Planetário e de nossas Mônadas.

À medida que vamos evoluindo e adquirindo mais conhecimentos sobre o mundo fenomênico visível e invisível, conquistando mais poder sobre nossos veículos e expandindo nossas consciências e nosso círculo "não se passa", iremos controlando e aumentando nossos fogos e sintonizando-os.

Para equacionarmos corretamente as três emanações e os três fogos, devemos, usando a lei da analogia, considerar a construção do nosso sistema solar (como um todo, desde o plano adi até o nosso físico) como o corpo físico cósmico do nosso Logos Solar, assim como o homem constrói seu corpo físico, por um processo diferente, para adquirir experiências, desenvolver qualidades, corrigir erros cármicos e prosseguir em sua evolução na direção da meta que, na atual cadeia, a quarta, é a quinta iniciação planetária, a terceira solar, a do Adepto.

Assim como o homem inicia o processo de encarnação a partir do seu corpo astral, pois, antes de reativar o átomo físico permanente (núcleo do futuro corpo físico), ele reativa o átomo astral permanente e aglutina um incipiente corpo astral, que irá se desenvolver no decorrer da nova encarnação, assim também o Logos Solar, antes da construção de seu corpo físico (nosso sistema solar total), já reativou seu átomo astral cósmico permanente e formou seu incipiente corpo astral cósmico.

Mestre Tibetano é um Adepto que sempre demonstrou uma genial e excelente capacidade de raciocínio lógico. Se Ele colocou esse diagrama no contexto dos fogos, é porque existe uma correlação entre as emanações e os fogos, o que vamos demonstrar.

No diagrama da página 73 do Tratado, está escrito que o átomo de um plano é construído a partir de um vórtice gerado na matéria do subplano mais denso do plano imediatamente mais sutil, com átomos desse plano mais sutil. Exemplificando, o átomo físico é construído por átomos astrais gerando um vórtice na matéria do 7º subplano astral, o subplano astral mais denso, sendo esse vórtice envolto por matéria astral.

Quando o Logos iniciou o processo de construção de seu corpo físico cósmico, nosso sistema solar completo, Ele, no modo de ser Inteligência Ativa (3º Logos), primeiramente alterou as três ganas, que são as relações vibratórias: tabas (estabilidade), rajas (atividade) e satã (harmonia), do seu corpo astral cósmico na parte mais densa, para adequá-las às condições necessárias de seu futuro corpo físico cósmico.

Em seguida, Ele, sempre no estado de ser Inteligência Ativa ou 3º Logos, gerou os vórtices na matéria astral cósmica, que era a matéria virgem após a alteração das ganas, pelo processo já descrito. Após, Ele, ainda no estado de ser Inteligência Ativa, mas no subestado de ser Vontade, impregnou o interior dos vórtices com a sua energia, gerando o fogo elétrico. Isso deu nova vida aos vórtices, que passaram a ser a matéria prima dos átomos do plano adi. Com isto a matéria virgem foi fecundada. Existindo então Espírito e matéria, tinha de existir o relacionamento. Surgiu então o Filho para relacionar Espírito (Pai) e matéria (Mãe). Esse Filho se expressou da seguinte forma: o Logos, em seu estado de ser Inteligência Ativa e subestado de ser Amor-Sabedoria, impregnou os vórtices com a sua energia, gerando o fogo solar. Os dois fogos, elétrico e solar, em contato entre si dentro dos vórtices, transformaram-se em fogo por fricção, dando uma nova vida aos átomos, que passaram a ser os átomos do plano adi.

Os átomos do 1º raio passaram a expressar fogo por fricção/elétrico, os do 2º raio fogo por fricção/solar e os do 3º raio fogo por fricção/por fricção.

A seguir, por agrupamentos dos átomos adi, são formados os 6 subplanos do plano adi e posteriormente os demais planos e subplanos, até o nosso físico, todos impregnados pelo fogo por fricção tríplice.

Assim iniciou-se a evolução da matéria, pela atuação do Logos, no seu estado de ser Inteligência Ativa ou 3º Logos.

Como acabamos de ver, a 1ª emanação é a atuação do fogo por fricção.

Em segunda etapa, o Logos, no estado de ser Amor-Sabedoria, atuou em uma quantidade calculada de átomos, impregnando-os de fogo solar, também tríplice. Esse fogo solar, por ser de natureza coesiva e atrativa, fez com que esses átomos e as moléculas por eles formadas se organizassem em aglomerados, no início sem a forma que nós concebemos, mas não deixavam de ser protótipos de formas que, futuramente, iriam ser as formas dos reinos mineral, vegetal e animal. Todos os planos foram atingidos por esse fogo. Nos planos mental, astral e físico etérico, esse reino é chamado reino da essência elemental, que tem grande importância e influência nos nossos veículos e no nosso comportamento.

Assim iniciou-se a evolução das formas pela 2ª emanação, que foi o fogo solar.

Numa terceira etapa, o Logos, no estado de ser Vontade, atuou novamente, mas agora de forma diferente. Em vez de atuar diretamente nos átomos, Ele atuou diretamente nas Mônadas humanas, que na realidade são fragmentos d'Ele, sem se desprenderem d'Ele.

As Mônadas humanas, então, tiveram sua vontade aumentada e atuaram diretamente nos átomos monádicos, gerando fogo elétrico tríplice. Esse fogo elétrico manifestou-se no plano causal como fogo solar tríplice e provocou o surgimento do Ego ou Alma, iniciando-se assim o processo de individualização, o ingresso no reino humano.

A terceira emanação foi, portanto, a atuação do fogo elétrico.

Resumindo:

Fogo por fricção 1ª emanação do Logos Solar - 3º Logos
Fogo solar 2ª emanação do Logos Solar - 2º Logos
Fogo elétrico 3ª emanação do Logos Solar - 1º Logos

A 3ª emanação mantém a sua pureza, porque a atuação é direta nas Mônadas humanas, que fazem parte da Mônada Solar.

No diagrama vemos que o plano átmico se reflete no plano físico, o búdico no astral e o mental não se reflete, sendo, para nós, o intermediário. Eu disse para nós, porque na realidade o plano intermediário é o búdico, mas para a atual humanidade o intermediário é o mental, sendo por isso que a sede do Ego ou Alma é o plano causal. Também é por isso que o corpo mental completo do homem (mental inferior mais o causal) possui sete sentidos de percepção, que o homem tem de desenvolver. Futuramente estudaremos essa questão dos sentidos de percepção dos diversos corpos do homem, assunto que será de grande utilidade prática.

Como esclarecimento e ainda dentro do assunto, Mestre Tibetano, no Tratado sobre Fuego Cósmico, página 296, apresenta um diagrama no qual aparecem três Logos no plano adi do físico cósmico, dando a impressão de que existem três Logos Solares.

O que o Mestre quer dizer é que existem três entidades cósmicas sob a jurisdição do Logos Solar, que se encarregam da execução das três fases do seu projeto de construção do seu corpo físico cósmico, fases essas relacionadas com as três emanações e fogos, oriundos dos três aspectos ou estados de ser do Logos Solar único e uno.

Esses três modos de ser do Logos Solar, que deram origem às três emanações, persistem hoje e agora, mais evoluídos, uma vez que o Logos Solar está evoluindo cosmicamente.

Como exemplo vejamos a ação dos químicos no reino mineral. Quando o químico produz um polímero (tecido sintético), que é uma grande molécula, com novas qualidades e propriedades, pelo processo de unir átomos e moléculas, ele está propiciando novas experiências e relacionamentos às vidas que evoluem naqueles átomos e moléculas, propiciando assim a aquisição de novas qualidades. Assim o homem, mesmo sem saber, contribui para o Plano Divino.

É óbvio que as condições atuais são bem diferentes das existentes no início da cadeia e da ronda, quando só existiam as forças da natureza para atuar no reino mineral, sendo na realidade mais ricas em experiências para o reino mineral, graças aos avanços da ciência.

A quarta Hierarquia Criadora, as Mônadas humanas, é de fato uma hierarquia criadora em muitos sentidos.

A seguir apresentamos um desenho ilustrativo dos cinco planos de evolução do homem, no seu aspecto de se refletir.

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Estudo 019

Função do corpo etérico - Receptor de prana - Assimilador de prana - Transmissor de prana (Da página 106 à 110 do Tratado sobre Fogo Cósmico)

Iremos agora analisar as funções do corpo etérico e sua relação com o corpo físico denso. Essas funções devem ser estudadas em conjunto, pois se inter-relacionam tão intimamente que se torna impossível separá-las.

São três as principais funções do corpo etérico:

1. Receptor de prana;
2. Assimilador de prana;
3. Transmissor de prana.

1. Receptor de prana

O corpo etérico é negativo ou receptivo para os raios do sol e positivo ou irradiador para o corpo físico denso. Sua segunda função, a assimilativa, está estritamente equilibrada e é interna.
Como foi explicado anteriormente, o corpo etérico absorve as emanações prânicas do sol por meio de centros ou chacras situados principalmente na parte superior do corpo denso, desde os quais passam para o centro denominado baço etérico, contraparte etérica do baço denso.

O principal centro receptor de prana, na atualidade, está localizado entre os omoplatas, havendo um outro centro um pouco mais acima do plexo solar, que tem permanecido parcialmente inativo, devido aos abusos da chamada civilização. A próxima raça-raiz e cada vez mais a atual (quinta), valorizará a necessidade de expor tais centros aos raios do sol, o que aumentará a vitalidade física e a capacidade de adaptação.

Os centros situados entre os omoplatas, acima do diafragma e o baço formam, se pudéssemos vê-los, um triângulo etérico radiante donde origina-se o impulso para a posterior circulação prânica, que percorrerá todo o sistema corporal etérico. O corpo etérico está realmente formado por uma rede de finos canais, que constituem um sutil cordão trançado - o qual é parte do elo magnético que une os corpos físico e astral, cortando ao retirar-se o corpo etérico do corpo físico denso no momento da morte. Como o chama a Bíblia, o cordão prateado se corta. Isto deu origem à lenda da "irmã fatal que corta o fio da vida com as suas temidas tesouras".

A trama etérica está composta pelo complicado tecido deste cordão vitalizado e, separados dos sete centros da trama (centros sagrados, sendo que o baço frequentemente é considerado um deles), encontram-se os dois já mencionados, que formam com o baço um triângulo ativo. A trama etérica do sistema solar é análoga e igualmente possui três centros receptores de prana cósmico. A misteriosa franja do firmamento denominada Via Láctea (não é a galáxia) está intimamente relacionada com o prana cósmico, vitalidade ou alimento cósmicos que vitalizam o sistema solar etérico e daí atingem a parte densa desse sistema, mantendo todas as formas em atividade. Esse assunto é muito importante e de grande utilidade e deveria ser alvo de pesquisa dos verdadeiros investigadores científicos.

2. Assimilador de prana

O processo de assimilação é levado a cabo no triângulo mencionado. O prana, ao penetrar por qualquer desses centros, circula três vezes por todo o triângulo, antes de ser transmitido ao corpo etérico e deste ao corpo denso.

O órgão principal de assimilação é o baço - a contraparte etérica e o órgão físico denso. A essência vital (prana) procedente do sol (após o processamento pelos Devas Dourados) penetra no baço etérico; neste é submetida a um processo de intensificação ou desvitalização, o que depende do estado de saúde desse órgão. Se o homem está são, a emanação recebida será intensificada pela vibração individual e o grau de vibração (a frequência) será acelerado antes que o prana passe ao baço denso. Se o estado de saúde não é bom, a vibração do prana diminui e o processo torna-se mais lento.

Estes três centros, parecidos a pratinhos ou pires, têm a mesma forma que os demais e assemelham-se a pequenos vórtices que atraem à sua esfera de influência as correntes que se encontrem a seu alcance.

Os centros podem ser descritos como vórtices giratórios, unidos entre si por um tríplice canal compactamente entretecido, que quase forma um sistema circulatório separado. Este sistema tem seu ponto de saída no lado do baço oposto àquele pelo qual penetra o prana.

O fluido vital circula três vezes por estes três centros e entre eles, antes de passar à periferia do seu pequeno sistema. Depois de circular o prana pelos finos canais entrelaçados, passa por todo o corpo, impregnando-o totalmente com suas emanações, se assim se pode expressar.

Essas emanações saem finalmente do sistema etérico, irradiando-se pela superfície. A essência prânica sai da circunferência do seu "círculo não se passa" temporário como emanante prana humano, que é o mesmo prana recebido anteriormente, porém carregado, durante sua transitória circulação, com a qualidade particular que o indivíduo lhe transmite. A essência sai levando a qualidade individual.

Neste processo temos uma nova analogia de como evadem-se todas as essências de qualquer "círculo não se passa", uma vez terminado seu ciclo.

O tema do corpo etérico é de grande interesse prático. Quando o homem se der conta da sua importância, prestará mais atenção à distribuição do prana no seu corpo e procurará que a sua vitalidade, através dos três centros, não seja entorpecida.

Embora necessariamente o tema tenha de ser tratado de forma superficial e somente possam ser dados esboços e sugestões espaçadas, concluir-se-á todavia que se for estudado detalhadamente o que for passado, surgirá um conhecimento das verdades, cujo conteúdo e qualidade resultará valioso e algo que até agora não foi ensinado.

O lugar que ocupa a envoltura etérica, como separadora ou "círculo não se passa" e sua função como receptora e distribuidora de prana, serão esclarecidos aqui de uma forma muito mais extensa que antes; possivelmente mais adiante o tema será ampliado.

Dos dados tão superficialmente acima tratados deduzem-se duas verdades fundamentais:

Primeiro. O quarto sub-plano etérico do plano físico é a preocupação imediata do:

1. o homem, o microcosmos,
2. o Homem Celestial, o Logos Planetário,
3. o grande Homem dos Céus, o Logos Solar.

Convém aqui lembrar que o quarto subplano etérico para os Logos Solar e Planetário é o plano búdico. Assim, os Iniciados que vivem, atuam e trabalham no plano búdico, estão exercendo funções importantíssimas no corpo etérico do nosso Logos Planetário. Essa atuação ocorre a partir da quarta iniciação planetária, a da renúncia, quando o Iniciado começa o domínio, subplano a subplano, desse plano, não só com referência ao seu corpo búdico como em relação à matéria búdica exterior. Muito mais pode ser dito a esse respeito, contudo esse assunto detalhado ficará para mais tarde.
Quando tiverem um vislumbre, por mais tênue que seja, a respeito da vida, das atividades e responsabilidades nesse plano, sentirão com certeza um ímpeto muito forte para prosseguir nos esforços para alcançar a meta.

Segundo. Na quarta cadeia e quarta ronda (a nossa) é iniciado o estudo do quarto éter que - visto como trama separadora - permite a saída ocasional das vibrações correspondentes.

3. Transmissor de prana

Até agora temos nos referido muito pouco ao tema do fogo, pois o propósito do corpo etérico é levá-lo e distribuí-lo por todo o seu sistema; somente temos tratado dos fatos que poderão despertar o interesse e acentuar a utilidade do veículo prânico (o corpo etérico).

Devemos considerar e recalcar certos fatos, à medida em que estudarmos este círculo estático e seus fogos circulantes. Para maior claridade vamos recapitular brevemente aquilo já exposto:

O Sistema solar recebe prana de fontes cósmicas, por meio de três centros e o redistribui a todas as partes de sua dilatada influência, até os limites da trama etérica solar. Este prana cósmico está colorido pela qualidade do Logos Solar e chega aos mais afastados confins do sistema solar. Poder-se-ia dizer que sua missão consiste em vitalizar o veículo, a expressão material física do Logos Solar.

O Planeta recebe prana do centro solar e o redistribui, por meio de três receptores, a todas as partes de sua esfera influência. Este prana solar está colorido pela qualidade planetária e é absorvido por tudo o que evolui dentro do "círculo não se passa" planetário. Poder-se-ia dizer que sua missão consiste em vitalizar o veículo de expressão material física de qualquer dos sete Homens Celestiais.
O Microcosmos (o homem) recebe prana proveniente do sol, depois de ter compenetrado o veículo etérico planetário, de modo que, além de prana solar, possui a qualidade planetária. Cada planeta é a personificação de um aspecto de Raio e sua qualidade se destaca predominantemente durante toda a sua evolução.

Portanto, prana é calor irradiante, sua vibração (frequência) e qualidade variam de acordo com a Entidade receptora. Ao passar o prana pelo corpo etérico do homem, é colorido pela sua própria qualidade particular, transmitindo-o a essas vidas menores que formam seu pequeno sistema (seu corpo físico, etérico e denso).

Assim produz-se uma grande interação; todas as partes se mesclam e fundem, dependendo uma da outra e todas recebem, colorem, qualificam e transmitem. Tem lugar assim uma interminável circulação sem princípio concebível e sem possível fim, desde o ponto de vista do homem finito, porque sua origem e fim se acham ocultos na ignota fonte cósmica.

Se existissem em todas as partes perfeitas condições, esta circulação continuaria sem interrupção e seria quase interminável, porem o fim e a limitação são produzidos pela imperfeição, que gradualmente é substituída pela perfeição. Cada ciclo origina-se em outro ciclo ainda não finalizado, cedendo lugar a outra espiral mais elevada; assim sucedem-se períodos de aparente e relativa perfeição, que conduzem a períodos de maior perfeição.

O objetivo deste ciclo maior consiste, como sabemos, em fundir os dois fogos da matéria, latentes e ativos, submergindo-os nos fogos da mente e do espírito (fogos solar e elétrico), até que desapareçam na Chama geral; os fogos da mente e do espírito consomem a matéria e com isso liberam a vida dos veículos que a confinam. O altar terreno é o lugar onde nasce o espírito, quem o libera da mãe (matéria) e é também a entrada para reinos superiores.

Quando o veículo prânico funcionar corretamente nos três grupos, humano, planetário e solar, lograr-se-á a união com o fogo latente. Por esta razão recalca-se a necessidade de construir veículos físicos puros e refinados. Quanto mais refinada e sutil seja a forma, será melhor receptora de prana e oferecerá menos resistência à ascensão de kundalini no devido momento.
A matéria tosca e os corpos grosseiros e imaturos são uma ameaça para o ocultista; nenhum verdadeiro vidente terá um corpo grosseiro (trata-se do vidente superior e não daquele que o é pelo chacra umbilical).

O perigo de ser desintegrado é muito grande e a ameaça de ser destruído pelo fogo é terrível. Já uma vez, na história (na época lemuriana), a raça e os continentes foram destruídos por meio do fogo. Os Guias da raça, nessa época, aproveitaram tal acontecimento para eliminar a forma inadequada. O fogo latente na matéria (por exemplo, nas erupções vulcânicas) e o fogo irradiante do sistema combinaram-se. O kundalini planetário e a emanação solar entraram em conjunção e teve lugar o trabalho de destruição. Na raça atlante (a quarta raça-raiz) houve também uma conjunção de fogos, como consequência de uma expansão de consciência do nosso Logos Planetário. O mesmo poderia voltar a acontecer, porém só na matéria do segundo éter e seus efeitos não seriam tão graves devido à sutileza desse éter e ao refinamento comparativamente maior dos veículos.

Observaremos aqui um fato interessante, embora seja um mistério insolúvel para a maioria; as destruições produzidas pelo fogo são parte das provas de fogo de uma iniciação desse Homem Celestial cujo carma está ligado ao de nossa terra.

A destruição de uma parte da trama torna mais fácil a saída; em realidade (visto desde os planos superiores) é um passo adiante e uma expansão. Sua repetição efetua-se no sistema solar em ciclos determinados. No campo da astronomia temos um exemplo atualmente desse aumento dos fogos, no caso da estrela Eta Carinae, que bruscamente teve o seu brilho aumentado enormemente e é alvo de estudos acurados dos astrônomos e astrofísicos. Houve uma expansão de consciência devida a uma iniciação cósmica do Grande Ser que se expressa fisicamente por essa belíssima estrela. Todavia os cientistas não interpretam dessa forma. Ainda falta muito para que os cientistas vejam DEUS manifestando-se na natureza, apesar da lógica perfeita que se observa dentro da imperfeição aparente.

Apresentamos a seguir um diagrama, para clarear o acima exposto.


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Estudo 020

Desordens do corpo etérico - Funcionais, Orgânicas e Estáticas (Da página 110 à 113 do Tratado sobre Fuego Cósmico)

Desordens do corpo etérico

Iremos estudar agora o corpo etérico, suas doenças e também sua condição post-mortem. Ocupar-nos-emos dele muito brevemente. Tudo o que pode ser feito é indicar, em linhas gerais, as doenças fundamentais às quais o corpo etérico pode estar sujeito e a orientação que a medicina poderá seguir mais tarde, quando as leis ocultas forem melhor compreendidas.

Ressaltaremos um fato significativo que tem sido pouco compreendido e nem sequer captado: as doenças de que padece o corpo etérico do microcosmos (o homem), também são sofridas pelo corpo etérico do macrocosmos (os Logos Solar e Planetário), com as devidas diferenças e efeitos, em particular na natureza, na humanidade como um todo e em cada um particularmente, considerando o modo de ser individual.

Aí está a explicação para os aparentes sofrimentos da natureza. Alguns dos grandes males do mundo têm suas origens nas doenças etéricas do Logos Planetário. Ampliando-se a ideia, o mesmo podemos dizer com referência às condições planetárias e solares.

Ao estudarmos as causas das doenças etéricas do homem, talvez sejam percebidas as analogias e reações de ordem planetária e solar.

Há que ter em mente de forma bem clara e nítida que o corpo etérico do Logos Planetário como o do Logos Solar são constituídos de matéria dos planos búdico, átmico, monádico e adi, não esquecendo o corpo etérico da Entidade Planetária (chamada por alguns autores de Espírito Planetário), que não é o Logos Planetário e sobre a qual falaremos mais adiante.

Consequentemente qualquer perturbação no corpo etérico do Logos Planetário irá ocorrer na matéria desses planos. Seus efeitos irão depender de vários fatores:

• amplitude, intensidade e natureza da perturbação;
• proporção de matéria búdica, átmica, monádica e adi em seu corpo etérico.

Como esses planos interferem nos três planos mais densos, mental, astral e físico, é óbvio que qualquer anomalia nessas áreas do corpo etérico do Logos Planetário irá se manifestar nos nossos planos mental, astral e físico, surgindo no nosso campo etérico, afetando a natureza de diversas formas, inclusive no comportamento dos vírus, bactérias, bacilos e outras micro vidas, em particular os vírus, tão agressivos e destruidores para o reino humano, quando se considera a Entidade Planetária.

O estudo desse aspecto irá trazer ao homem muito esclarecimento e muita orientação no tocante à cura e à eliminação de muitas doenças que afligem a humanidade, como irá explicar muitos fenômenos da natureza, inclusive o atual aquecimento da nossa atmosfera e a atividade vulcânica.

Aqui cabe lembrar, expressando imensa gratidão, o importantíssimo trabalho dos Mestres e seus discípulos aceitos (iniciados planetários), que atuam no plano búdico, corrigindo as perturbações nessa matéria, minimizando seus efeitos na humanidade, de uma forma análoga, porém num nível muito mais elevado, à ação das pequenas vidas que trabalham no nosso corpo físico, as células do nosso sistema imunológico, as células dendríticas, as células T, os macrófagos, as células B, os bazófios e outras, que vigiam e defendem o nosso organismo contra qualquer invasor que queira prejudicá-lo.

Infelizmente a humanidade desconhece totalmente esse trabalho e a maioria dos ocultistas também não se dá conta dele. Esse trabalho dos Mestres e discípulos aceitos é apenas uma dentre muitas atividades deles no corpo etérico do Logos Planetário. A concepção do que os Mestres e iniciados planetários fazem ainda é muito obscura para a humanidade.

Devemos ter muito em conta, ao estudarmos esse assunto, que as enfermidades do corpo etérico são derivadas do seu tríplice propósito e poderão ser:

a. funcionais, afetando a absorção de prana e demais energias;
b. orgânicas, afetando a distribuição de prana e consequentemente o funcionamento dos órgãos;
c. estáticas, afetando a trama etérica, considerada estritamente como o "círculo não se passa" físico e como elemento separador entre o físico e o astral, conhecimento que deve ser muito útil para os psicólogos e os médicos.

Essas três funções ou propósitos são de primordial interesse, produzem resultados totalmente diferentes e reagem externa e internamente de distintas maneiras.

Consideradas desde o ponto de vista planetário podemos perceber as mesmas condições e o corpo etérico planetário (que é fundamentalmente o corpo dos planetas sagrados, sendo que a terra não é um deles) também terá suas desordens funcionais, que afetarão a absorção de prana e sofrerá transtornos orgânicos, que alterarão sua distribuição, produzindo dificuldades na trama etérica, o "círculo não se passa" da Entidade Planetária, que não é, repito, o Logos Planetário.

Aqui cabe uma explicação para as palavras do Mestre Tibetano que estão entre parênteses no período acima. Como o nosso Logos Planetário não é um Logos Sagrado, como o são os Logos de Vulcano, Mercúrio, Vênus, Júpiter, Saturno, Urano e Netuno, a terra é também utilizada pela Entidade Planetária, um ser de nível cósmico que está no ciclo chamado involutivo, ou seja, Ele busca experimentar as vibrações mais densas e grosseiras, coletivamente. Isso quer dizer que todas essas vibrações geradas pelos baixos instintos, sentimentos torpes e emoções imundas, são experimentadas por Ele, como um todo. Também se nutre das vibrações dos reinos inferiores. O Mestre também quer dizer que os Logos Planetários sagrados estão polarizados em seus corpos etéricos, ou seja, nos planos búdico, átmico, monádico e adi, não constituindo os planos mental, astral e físico princípios para Eles.

Tudo isso faz parte do Plano Divino. Na cadeia anterior à nossa, a lunar, a Entidade Planetária provocou transtornos sérios e graves, levando o nosso Logos Solar a intervir e fazendo com que o nosso Logos Planetário desintegrasse a cadeia lunar antes do final previsto e assim a cadeia lunar não completou a sétima ronda. Nada mais posso dizer sobre o assunto.

Para essa Entidade Planetária, os subplanos etéricos do nosso planeta constituem seu corpo etérico e não a matéria búdica, pois Ele ainda não tem condições de responder à matéria búdica. Por isso uma determinada perturbação nesses subplanos etéricos pode perfeitamente permitir que certas microvidas, como os vírus, materializem-se no plano físico denso, pela ação dessa Entidade, a partir do plano astral. O mecanismo desse processo não cabe no atual contexto.

Quero adverti-los de que os Espíritos Planetários que se encontram no arco ou ciclo evolutivo divino, os Homens Celestiais, os Logos Planetários sagrados, cujos corpos são planetas, a trama etérica não constitui uma barreira, sendo que Eles podem (como os Senhores do Carma fazem num plano superior) atuar livremente fora dos limites da trama planetária, dentro da circunferência do "círculo não se passa" solar. Quanto aos Logos não Sagrados, como o nosso, Eles ainda estão no processo de destruir a tela etérica, processo que será concluído quando Eles recebem a iniciação cósmica que torná-los-á sagrados. O nosso Logos Planetário está em vias de se tornar sagrado.

Do ponto de vista do sistema, ou seja, do Logos Solar, podemos observar que os mesmos efeitos estão vinculados funcionalmente, com o centro cósmico, organicamente, com a totalidade dos sistemas planetários e estaticamente, com o "círculo não se passa" solar logoico. Podemos agora, para maior claridade, considerar esses três grupos de forma separada e indicar brevemente (o único que posso fazer) os métodos curativos e retificadores.

a - Desordens funcionais no microcosmos. No homem, relacionam-se com a absorção dos fluidos prânicos por meio de seus correspondentes centros. Devemos ter sempre em conta e saber distinguir com claridade que as emanações de prana têm relação com o fogo latente da matéria. Quando são recebidas e atuam corretamente através do corpo etérico, colaboram com o calor natural latente do corpo e ao se misturarem vitalizam-no, impondo à sua matéria certo grau de ação vibratória, que leva ao veículo físico a necessária atividade e o correto funcionamento de seus órgãos.

Portanto, é evidente que o abc da saúde física depende da correta recepção de prana e que uma das mudanças fundamentais na vida do animal humano (o aspecto que estamos considerando) deverá ser nas condições comuns do viver diário.

Há que se procurar que os três centros principais, utilizados para a recepção de prana, funcionem com mais liberdade e menos restrição. Devido ao atual sistema errôneo de vida seguido durante séculos e aos erros fundamentais originados na época lemuriana, os três centros prânicos do homem não funcionam corretamente na atualidade.

O centro entre os omoplatas é o que está em melhores condições receptivas, embora, devido a uma deficiente condição da coluna vertebral (que em muitas pessoas está desviada), sua localização na espádua talvez não seja exata.

O centro do baço, situado perto do diafragma, é de tamanho menor que o normal e sua vibração não é correta. No caso dos aborígines das ilhas do Pacífico sul, suas condições etéricas são melhores e sua vida é mais normal (desde o ponto de vista animal) que em qualquer outra parte do mundo.

A raça humana em geral necessita de certas capacidades, situação que pode ser descrita da seguinte maneira:

Primeiro - Incapacidade para extrair as correntes prânicas, devido á vida malsã que leva a maioria. Isto interrompe o aprovisionamento proveniente da fonte de origem e causa a consequente atrofia e redução dos centros receptores. Isto se observa, com exagero, nas crianças das zonas muito povoadas das grandes cidades e nos moradores anêmicos e viciados dos baixos fundos (porões). A cura é evidente: melhores condições de vida, uso de roupas mais adequadas e a adoção de métodos de vida mais independentes e saudáveis. Uma vez que os raios prânicos tenham livre acesso aos ombros e ao diafragma, a condição subnormal do baço ajustar-se-á automaticamente.

Segundo - Excessiva capacidade de extração das correntes prânicas. O primeiro tipo de desordem funcional mencionado é comum e muito difundido. Seu oposto encontra-se onde as condições de vida são de tal natureza que os centros (por estarem expostos e submetidos direta e prolongadamente às emanações solares) desenvolvem-se exageradamente, vibram muito rapidamente e recebem prana em demasia. Isso é pouco frequente, porém acontece em alguns países tropicais, sendo em grande parte a causa da molesta fraqueza que ataca seus moradores. O corpo etérico recebe o prana ou os raios solares com demasiada rapidez e permite que entre e saia do sistema com excessiva força, deixando a vítima presa da inércia e da desvitalização. Em outras palavras, o corpo etérico torna-se preguiçoso. É como uma tela inconsistente (empregando um termo muito familiar), semelhante ao tecido de uma raquete de tênis que ficou frouxa e perdeu elasticidade.

O triângulo interno transmite as emanações de prana com demasiada rapidez, não permitindo a subsidiária absorção e logicamente sofre todo o sistema. Mais tarde descobrir-se-á que a maioria das doenças sofridas pelos europeus na Índia têm origem nisso e algumas das dificuldades serão eliminadas cuidando-se do baço e regulando inteligentemente as condições de vida.

Ao analisar as condições semelhantes que imperam no planeta, percebem-se as mesmas dificuldades. Nada mais pode ser dito, porém ao estudar inteligentemente a ação da radiação solar sobre a superfície do planeta, em relação com o seu movimento giratório, compreenderão e aplicarão algumas regras grupais sanitárias. A Entidade Planetária tem analogamente seus ciclos. O segredo da fertilidade e da vegetação encontra-se na adequada absorção e distribuição do prana planetário. Grande parte disto oculta-se na fabulosa lenda que se refere à luta entre o fogo e a água, baseada na reação do fogo latente na matéria, opondo-se ao fogo que vem do exterior de si mesma e atua sobre ela.

No intervalo que transcorre enquanto ambos os fogos (o latente e o ativo) estão em processo de fusão, sucedem-se esses períodos, durante os quais, devido á herança cármica, a absorção é irregular e a distribuição desigual. Quando for alcançado o ponto de equilíbrio racial, será logrado também o equilíbrio planetário e com isso será obtido um equilíbrio recíproco entre os planetas do nosso sistema solar. Uma vez obtidos mútuo equilíbrio e interação, então o sistema solar estará estabilizado e chegar-se-á à perfeição.

A distribuição equitativa de prana irá paralela ao equilíbrio obtido pelo homem, pela raça, pelo planeta e pelo sistema solar. Esta é outra maneira de dizer, que será conseguida uma vibração uniforme.

Apresentamos a seguir um desenho ilustrando os efeitos das perturbações nos corpos etéricos do Logos Planetário da terra e da Entidade Planetária no planeta e sua humanidade.

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Estudo 021

Uma breve exposição sobre os corpos etéricos do Logos Planetário e da Entidade Planetária da Terra.

Como prometemos no último estudo, vamos hoje desenvolver um pouco o assunto dos corpos etéricos do nosso Logos Planetário e da Entidade Planetária que utiliza a Terra como corpo denso.

Primeiramente falaremos do corpo etérico do nosso Logos Planetário. Ele é construído com a porção de matéria dos planos búdico, átmico, monádico e adi, de que Ele se apropriou para construí-lo. Esse planos, sob seu ponto de vista, são os subplanos etérico, superetérico, subatômico e atômico do plano físico cósmico.

Os nossos planos mental, astral e físico constituem os estados gasoso, líquido e sólido da matéria cósmica densa, não sendo para Ele princípio, ou seja, Ele está polarizado nos quatro planos superiores, em termos de consciência física cósmica.

Os chacras do seu corpo etérico, atualmente, estão no plano búdico. Sanat Kumara com seu concílio (Shamballa) formam seu chacra coronário. A Hierarquia constitui seu chacra cardíaco e a humanidade seu chacra laríngeo.

Ao considerarmos que os chacras do Logos Planetário estão no plano búdico, que a humanidade constitui o chacra laríngeo e quão poucos seres humanos conseguem atuar na matéria búdica, concluímos logicamente que a contribuição da humanidade para esse chacra é muitíssimo pequena. Somente os discípulos e aspirantes, que já conseguem manipular matéria búdica, em diversos níveis conforme seu grau evolutivo, contribuem para o funcionamento desse chacra.

Daí percebem a imperiosa necessidade de a humanidade acelerar sua evolução, para que possa ser conseguida uma participação mais dinâmica e efetiva no funcionamento desse chacra, com os consequentes benefícios para a consciência física do Logos Planetário, benefícios esses que redundarão em benefícios também para nós, pela expansão da consciência do Logos.

É portanto um sistema de realimentação, nós nos esforçamos para evoluirmos mais depressa, melhorando o funcionamento do chacra laríngeo do Logos Planetário, o que melhora a saúde do seu corpo físico etérico, com repercussão na parte densa (planos mental, astral e físico) e nos atingindo, ou seja, recebemos dele uma parcela do resultado do nosso esforço. Portanto é inteligente acelerarmos nossa evolução.

O chacra laríngeo é regido pelo terceiro Raio, de Inteligência Ativa, atuando na matéria. Podemos deduzir daí que a melhoria da qualidade desse chacra irá melhorar as condições da Terra, pela potencialização da capacidade criadora da humanidade, uma vez que o chacra laríngeo estimula a atividade criadora.

Os chacras ainda não são profundamente conhecidos pelos ocultistas. Eles têm determinados vórtices chamados pétalas. Esses vórtices são fontes irradiadoras e captadoras de energias, sendo também mecanismos de transferência de informações do astral para o físico e do físico para o astral.

O mapeamento exato das funções das pétalas, na parte das funções orgânicas, irá trazer imensos benefícios para o homem.

Nosso Logos Planetário está encarnado fisicamente, em termos cósmicos, pois possui um planeta físico, a Terra, mais dois etéricos, dois astrais e dois mentais inferiores. Mas também está encarnado fisicamente na Terra através de Sanat Kumara.

É por isso que Mestre Tibetano muitas vezes refere-se a Sanat Kumara como nosso Logos Planetário.

Assim como nós, encarnados fisicamente, temos sensações provocadas pelo meio ambiente e outras derivadas de nossos estados emocionais, que, muitas vezes, afetam nosso corpo físico, como são os casos de somatização, gerando doenças, assim também nosso Logos Planetário tem sensações cósmicas, que se manifestam em seu corpo etérico (matéria búdica e acima), repercutindo na parte densa, nossos planos mental, astral e físico e nos afetando de diversas maneiras.

Ele está lutando para alcançar determinadas qualificações, pois almeja receber uma Iniciação Cósmica, não sendo portanto perfeito e pode cometer erros, como cometeu na sua encarnação anterior, a cadeia lunar.

Considerando a diferença de vivência do tempo entre Ele e nós, um momento de "mau humor" ou de "euforia" d'Ele pode equivaler a muitos anos para nós.

Determinadas crises pelas quais a humanidade passou foram resultados desses estados emocionais do nosso Logos Planetário.

Como já disse, a atuação da Hierarquia nos planos superiores (corpo etérico do Logos) minimiza os efeitos sobre a humanidade.

O conhecimento desses fatos nos é muito útil, pois passamos a saber a origem das crises e, sabendo, podemos impedir, através do autoconhecimento, os efeitos negativos, utilizando a vontade e a mente.

Passemos agora à Entidade Planetária. Como já disse, é um Ser Cósmico no ciclo involutivo, utilizando-se do corpo denso do Logos Planetário, a Terra.

Futuramente individualizar-se-á. Nosso Logos Planetário já passou por essa fase no Sistema Solar anterior e nosso Logos Solar num Sistema Solar, distante do atual no tempo de muitos sistemas solares.

Para se ter uma ideia de tempo cósmico, a duração média de um sistema solar é de 311.040.000.000.000 anos terrestres (voltas da Terra em torno do Sol).

O corpo etérico da Entidade Planetária é a totalidade da matéria etérica da Terra, sendo a parte densa seu corpo denso.

É afetada pelos estados emocionais e mentais do Logos Planetário.

As atitudes da humanidade como um todo também a afetam. As agressões ao reino animal e à natureza geram nela reações, que podem repercutir na essência elemental, fazendo com que se manifestem no plano físico denso como doenças e pragas, que atingem o homem.

O homem tem de amar e respeitar a natureza, como um ser vivo. A humanidade não é dona da Terra, mas hóspede.

Estamos assistindo os esforços dos cientistas financiados pelos governos, para dominar planetas do nosso sistema solar, como Marte, com finalidades exploratórias e predatórias. Esquecem que Marte faz parte de outro esquema de globos, com sua humanidade, que no momento está em outro globo do esquema, existindo em Marte apenas um pequeno núcleo humano.

Um outro Logos Planetário, não sagrado, está se manifestando por esse esquema, assim como o nosso o faz pelo esquema da Terra.

Consideremos também os efeitos de certos estados interiores no nosso Logos Planetário na Terra, através do seu corpo etérico.

Como Ele está em vias de receber uma Iniciação Cósmica, os fogos que circulam pelo nadi principal de seu corpo etérico, no processo de transferência de chacras, são estimulados.

Isso repercute na parte etérica da Terra, em particular na coluna vertebral etérica da Terra, que cruza o planeta de norte a sul. A linha de vulcões do Pacífico está próxima dessa coluna.

Havendo ativação do fogo por fricção na bolsa de kundalini, que está próxima do polo sul (Antártida), é natural que a temperatura desse continente aumente, com o consequente degelo, já observado pelos cientistas.

Por outro lado, a circulação dos fogos estimulados pela coluna vertebral etérica atua na linha de vulcões, levando-os à atividade.

Assim vemos efeitos físicos provocados por causas ocorrendo na matéria búdica constituinte do corpo etérico do Logos Planetário.

Há muito mais sobre esse assunto, como o mapeamento dos chacras da Terra, mas isso não pode ser revelado no momento, por causa do mau uso desse conhecimento.

Apresentamos a seguir um desenho visualizando as relações entre os corpos etéricos do Logos Planetário e da Entidade Planetária.

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Estudo 022

Desordens do Corpo Etérico - Funcionais, Orgânicas e Estáticas - Desordens Orgânicas no microcosmos - Desordens Estáticas no microcosmos. (Da página 113 à 116 do Tratado sobre Fuego Cósmico)

As desordens orgânicas no microcosmos, o homem, são fundamentalmente duas:

• mal estar produzido pela congestão;
• destruição dos tecidos, por causa da excessiva absorção de prana ou sua fusão demasiado rápida com o fogo latente da matéria (o chamado calor corpóreo), assunto esse de suma importância, que geralmente passa desapercebido, donde procuraremos esmiuçar um pouco.

A excessiva absorção de prana, pela sua abundância na atmosfera e demasiada exposição ou alteração no corpo etérico, e sua fusão muito rápida com o fogo latente da matéria são causas funcionais.

A congestão em alguma parte do corpo etérico é uma causa orgânica. Todavia as duas causas se relacionam.

A absorção excessiva e a rapidez muito grande na fusão podem levar ao congestionamento na área afetada, pelo grande acúmulo de prana.

Por outro lado, a absorção e a circulação pelo triângulo prânico muito velozes pode dificultar a assimilação, provocando a fraqueza e as doenças consequentes.

Também a absorção excessiva e a fusão demasiadamente rápida podem levar à destruição do tecido orgânico, pelo grande aumento do calor corpóreo, como pode levar à destruição da trama etérica, porque os átomos e moléculas etéricas constituintes da trama perdem a coesão entre si e se dispersam, provocando uma desordem estática.

A congestão de prana numa determinada área do corpo etérico pode tornar a trama demasiadamente espessa, dificultando a transmissão de energias da Alma para o cérebro físico e provocando o desequilíbrio mental e a idiotia. Pode também ocasionar um crescimento anormal dos tecidos e o engrossamento de algum órgão interno, produzindo pressão excessiva, podendo chegar a um câncer.

A região congestionada do corpo etérico pode alterar completamente a condição física e dar lugar a diversas doenças.

A destruição dos tecidos pode gerar vários tipos de demência, especialmente as incuráveis.

Por outro lado a queima da trama etérica dá margem à penetração de correntes astrais estranhas, contra as quais o homem não tem defesa.

Os tecidos cerebrais podem ser destruídos, por causa da pressão excessiva, como podem surgir problemas em consequência da ruptura em alguma parte do "círculo não se passa" etérico.

A desvitalização de prana pode também provocar afrouxamento da tela etérica e suas consequências.

Algo análogo pode acontecer ao planeta. Mais adiante será dada informação, que até agora não o foi e esclarecerá de que forma raças inteiras foram influenciadas e perturbados certos reinos da natureza, pela congestão etérica planetária ou destruição dos tecidos etéricos do planeta, entre outras coisas afetando a Entidade Planetária, pela penetração nela de energias astrais cósmicas, para as quais Ela ainda não está preparada.

Temos tratado de perturbações funcionais e orgânicas do corpo etérico, dando certas indicações para logo estender o conceito a outras esferas, além da estritamente humana.

No reino humano se encontra a chave que abrirá a porta a uma mais ampla interpretação, uma vez que permitirá a entrada nos mistérios da natureza.

Embora a chave deva ser girada sete vezes, sem embargo uma só volta revelará inconcebíveis avenidas de eventual compreensão.

Essa questão de girar a chave sete vezes será estudada em outra ocasião.

Até aqui consideramos a recepção e distribuição de prana no homem, no planeta e no sistema e observamos as causas que produzem desordens momentâneas e desvitalização ou vitalização excessiva da forma orgânica. Trataremos agora do tema desde outro ângulo.

Desordens estáticas no microcosmos

Nesse tipo de desordem consideramos o corpo etérico na sua função de "círculo não se passa" entre os corpos denso e astral.

Segundo já foi dito aqui e nos livros de Helena Petrovna Blavatsky, o "círculo não se passa" é a barreira ou o filtro que atua como separador ou linha divisória entre um sistema e o que se encontra fora dele.

Como compreender-se-á, isso tem interessantes correlações, se considerarmos o tema (como deve ser) desde o ponto de vista do ser humano, de um planeta e de um sistema, recordando que ao estudar o corpo etérico, tratamos com matéria física, o que não deve ser esquecido nunca.

Portanto, em todo grupo e conglomerado será achado um fator dominante, devido ao fato de que o "círculo não se passa" atua como obstáculo para aquilo que é de pouca importância para a evolução, porém não é barreira para o que é importante para a evolução.

Tudo depende de duas coisas: do carma, seja do homem, do Logos Planetário ou do Logos Solar, e o domínio que exerce a entidade espiritual interna sobre veículo.

O que acaba de ser dito é de tão grande relevância, que deve ser mais explorado.

Primeiramente vamos olhar sob a ótica do carma. Carma no atual contexto é o resultado de uma ação anterior. Por isso o corpo etérico de qualquer entidade é moldado segundo o que a entidade era no exato momento da sua última morte. Tudo o que ela fez está gravado no último corpo etérico, para ser mais exato, no átomo físico permanente.

A lei do carma tem dois lados. Se a entidade só praticou boas ações na última encarnação, terá o que chamam bom carma e seguirá na nova encarnação o plano individual de evolução, dando mais um passo para alcançar a meta estabelecida para ela, que no caso do homem é a quinta Iniciação Planetária, a terceira Solar, para a atual cadeia, a quarta.

Se a entidade mesclou boas com más ações, seu carma será exatamente proporcional ao peso dessas boas e más ações. Portanto a trama etérica será tal que ou cerceará a ação da entidade ou permitirá maior liberdade de ação.

A maior liberdade de ação, se bem aproveitada, conduzirá a um maior domínio sobre o veículo, acelerando assim o processo evolutivo e propiciando uma expansão do "círculo não se passa" etérico, que vai num crescendo, até a queima total da tela etérica na 4a. Iniciação e a liberação dos mundos inferiores, passando a ser um trabalhador altamente eficiente no corpo etérico do Logos Planetário.

Esse assunto pode ser amplamente desenvolvido, dentro do enfoque particular das doenças orgânicas e mentais que afetam o homem, cruzando-se os aspectos cármicos individuais com os efeitos coletivos provocados pelos carmas do Logos Planetário e da Entidade Planetária.

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Estudo 023

Éteres Macrocósmicos e Microcósmicos - O Logos Planetário e os Éteres (Da página 116 à 119 do Tratado sobre Fuego Cósmico)

Iremos hoje estudar o comportamento do nosso Logos Planetário em relação ao seu corpo etérico e seu "círculo não se passa" planetário, em outras palavras, faremos incursões em assuntos cósmicos, bastante complexos, mas, se a lei da analogia for bem aplicada, teremos vislumbres da vida do Logos Planetário. Dissemos vislumbres propositadamente, porque o grau de percepção dependerá muito do nível de evolução e do esforço de cada um, o que quer dizer que alguns terão vislumbres mais amplos e claros que outros. Todavia o mais importante e necessário é o empenho de cada um, sem ânsia desenfreada, em procurar entender, é óbvio dentro das limitações da mente humana, essa vida das Entidades Cósmicas e tirar conclusões dos efeitos em nossas vidas, para aplicar essas conclusões com o objetivo de acelerar nossas evoluções e nos tornarmos trabalhadores mais eficientes para e execução do Grande Plano Divino.

Assim como nosso comportamento no dia a dia, em todos os veículos (físico, astral ou emocional e mental) afeta todo nosso corpo físico, da mesma forma o comportamento do Logos Planetário nos afeta.

O homem, o pensador interno (a Alma, ou melhor dizendo, a Mônada expressando-se pela Alma), sai durante as horas de sono do seu "círculo não se passa" etérico e atua em outra parte. Portanto, de acordo com a lei, o nosso Logos Planetário pode igualmente sair do seu "círculo não se passa" planetário em épocas determinadas, que corresponderiam às horas de sono do homem. Isto quer dizer que Ele passa a atuar no plano astral cósmico.

O nosso Logos Solar faz o mesmo durante ciclos determinados, que não são os que precedem ao que denominamos pralaia solar, senão períodos menores que precedem aos dias de Brahma, ou seja, períodos que correspondem às noites de Brahma ou ciclos de menor atividade.

Estes ciclos estão regidos pela lei do Carma. Assim como o verdadeiro Homem (o homem interno) aplica a lei do carma a seus veículos e em seu diminuto sistema é a analogia do quarto grupo de entidades cármicas que denominamos os Senhores Lipikas, o Logos Solar aplica a lei do carma à sua tríplice natureza inferior.

O quarto grupo de Entidades cósmicas, as quais ocupam um lugar secundário em relação aos três Logos, Entidades Cósmicas que expressam a tríplice soma total da natureza logóoica (vide o V diagrama, na página 296 do Tratado sobre Fuego Cósmico, os três Logos, no plano Adi, do Físico Cósmico), pode sair do "círculo não se passa" solar em determinados ciclos. Isso requer melhor explicação.

O quarto grupo citado acima trabalha dentro do corpo físico cósmico do nosso Logos Solar e é encarregado de aplicar o carma físico cósmico que o Logos Solar decidiu executar neste seu grande ciclo, ou seja, no atual sistema solar. Em função desse trabalho, este grupo sai do "círculo não se passa" solar, o que quer dizer que ele passa a atuar no plano astral cósmico.

Este é um profundo mistério, cuja complexidade aumenta, se considerarmos que a quarta hierarquia criadora de Mônadas humanas e os Senhores Lipikas em seus três grupos (o primeiro e o segundo grupos e os quatro Maharajás, constituindo a totalidade dos triplos regentes cármicos, encontram-se entre o Logos Solar e os sete Logos Planetários) estão muito intimamente vinculados e seus destinos mais estreitamente entrelaçados que as demais hierarquias.

De fato o assunto é muito misterioso, se olharmos a posição dos Senhores Lipikas, entre o Logos Solar e os sete Logos Planetários (portanto acima d'Eles), e as Mônadas humanas situadas sob a guarda do Logos Planetário, portanto abaixo d'Ele e, mantendo essa visão, olharmos a íntima vinculação entre as Mônadas humanas e os Senhores LIpikas e o estreito entrelaçamento de seus destinos.

Todavia se o Mestre Tibetano nos deu essa informação é para que meditemos nela e tiremos conclusões proveitosas.

Outro aspecto dessa cadeia de informações, que deve ser considerado, está no fato de que os quatro raios da mente (que concernem ao carma do quarto Logos Planetário Sagrado) têm conjuntamente a seu cargo o atual processo evolutivo do Homem, considerado como o Pensador, o que é um fato óbvio. Esses quatro raios com os quatro regentes cármicos trabalham em íntima colaboração. Em consequência temos os seguintes grupos que atuam reciprocamente:

Primeiro - Os quatro Maharajás, ou Senhores Lipikas menores, que aplicam o carma passado e o esgotam no presente.

Segundo - Os quatro Lipikas do segundo grupo, segundo H.P.B., que se ocupam em aplicar o carma futuro e manipular o destino futuro das raças. A tarefa do primeiro grupo de Lipikas Cósmicos é oculta e somente pode ser revelada parcialmente (e mesmo assim de forma muito superficial) na quarta Iniciação e por isso não nos ocuparemos desse assunto.

Terceiro - A quarta Hierarquia criadora de Mônadas humanas regida por uma quádrupla lei cármica sob a guia dos Lipikas.

Quarto - Os quatro Logos Planetários de Harmonia pelo Conflito, Ciência Concreta, Devoção ou Idealismo Abstrato e Magia Cerimonial e Organização (os quatro raios de atributo ou da mente), constituem conjuntamente o quaternário de Manas ou mente, enquanto se encontram em processo de evolução e influenciam a todos os filhos dos homens.

Quinto - Os Senhores dos Devas dos quatro planos, o búdico ou plano da intuição espiritual, manas ou o plano mental, o plano do desejo ou astral e o plano físico, encontram-se semelhantemente ligados à evolução humana, em sentido mais íntimo que os três superiores.

Outra analogia interessante está nos seguintes fatos que ainda estão em processo de desenvolvimento:

No quarto plano, o búdico, os Logos Planetários começam a sair de Seu "círculo não se passa" planetário ou trama etérica que tem sua contraparte em todos os planos.

Quando o homem tenha começado, por pouco que seja, a coordenar o veículo búdico ou, expressando-o de outra maneira, quando tenha desenvolvido, mesmo que de forma ínfima, o poder de estabelecer contato com o plano búdico, começa simultânea e conscientemente a adquirir a capacidade de evadir-se da trama etérica do plano físico. Logo evade-se da analogia que subsiste no plano astral, ou seja, sai do "círculo não se passa" astral e penetra no plano mental e finalmente sai da analogia existente no quarto subplano do plano mental, o que quer dizer, do "círculo não se passa" do mental inferior e penetra no plano causal, desta vez através da unidade mental.

Isso o leva com o tempo a atuar no causal, ou seja, a adquirir a capacidade de morar e estar ativo no veículo egoico, o qual personifica o aspecto Amor-Sabedoria da Mônada. Observe-se que esta é a analogia do fato comprovado de que hoje a maioria pode evadir-se do corpo etérico e atuar em sua envoltura astral, o reflexo na personalidade do aspecto Amor-Sabedoria da Mônada.

Quando o homem recebe a quarta Iniciação, atua no veículo do quarto plano, o búdico e sai definitivamente do "círculo não se passa" da personalidade, ultrapassando o quarto subplano mental. Nada o retém nos três mundos inferiores.

Na primeira Iniciação sai do "círculo não se passa" mental em determinados momentos, porém ainda deve sair dos três níveis mentais superiores (o plano causal), que têm suas analogias mentais nos éteres superiores e desenvolver plena consciência nesses três subplanos mentais superiores.

Temos aqui a analogia da tarefa que o iniciado tem de realizar, quando alcança o quarto subplano solar ou o plano búdico. Além disso deve desenvolver plena consciência nos três planos superiores do Espírito, os planos átmico, monádico e adi, antes de que possa evadir-se do "círculo não se passa" solar, o que só se alcança na sétima Iniciação, recebida em algum lugar do sistema ou em sua analogia cósmica, a qual chega por meio do sutratma ou fio cósmico da vida.

A este respeito a atual quarta cadeia terrestre é uma das mais importantes, porque é o lugar designado à Mônada humana para que domine o corpo etérico com o propósito de poder evadir-se das limitações humanas e planetárias. Esta cadeia terrestre, embora não seja uma das sete cadeias planetárias sagradas, é hoje de importância vital para o nosso Logos Planetário, o qual a emprega temporariamente como meio para encarnar e manifestar-se. Nesta quarta ronda chega a seu fim a vida caótica e difícil, mediante o simples fato de desintegrar a trama etérica, para se liberar e empregar posteriormente uma forma mais adequada.

Outra série de ideias surge, se levarmos em conta que a ciência na atualidade está estudando e desenvolvendo o conhecimento do quarto éter e, em certa medida, este quarto éter já se encontra a serviço do homem; que o quarto subplano do plano astral é o campo normal de ação do homem médio e que nesta ronda está conseguindo sair do veículo etérico; que o quarto subplano do mental constitui o atual objetivo que deve lograr uma quarta parte da família humana; que o quarto "Manvantara verá que o "círculo não se passa" solar oferece caminhos de escape para aqueles que tenham alcançado o grau de desenvolvimento necessário; que os quatro Logos Planetários conseguirão evadir-se perfeitamente do seu meio ambiente planetário e atuarão com maior facilidade no plano astral cósmico, repetindo em níveis cósmicos o que tenham conseguido os entes humanos, os quais são células de Seus corpos.

Nosso Logos Solar, por ser de quarta ordem, começará a coordenar seu corpo búdico cósmico e, à medida que desenvolva sua mente cósmica, obterá gradualmente, com a ajuda dessa mente, a habilidade de estabelecer contato com o plano búdico cósmico.

Expusemos essas possibilidades e analogias, porque é necessário reconhecer o trabalho que deve ser realizado em conexão com a trama etérica, antes de nos ocuparmos com as diversas causas que podem entorpecer o progresso desejado, impedindo a evasão prescrita e a liberação que é a meta. Mais adiante consideraremos a trama etérica e sua condição estática. Para isso teremos de recordar duas coisas:

Primeiro, esta condição estática é considerada como tal, unicamente quando é observada desde o ponto de vista do homem na atualidade e é denominada assim para esclarecer as mudanças a serem efetuadas e os perigos a serem enfrentados e contornados. A evolução avança tão devagar, desde o ponto de vista do homem, que parece estacionária, especialmente no que concerne à evolução etérica.

Segundo, devemos ter em conta que unicamente nos ocuparemos do corpo físico etérico e não de suas analogias em todos os planos. Isto se deve a que nosso sistema solar se encontra nos níveis etéricos cósmicos, ou seja, nos planos do búdico para cima, e isso é de primordial importância para nós. Podemos dizer isto com outras palavras. Assim como para o homem, a parte densa do corpo físico não constitui um princípio, mas sim o corpo etérico, que é o energizador, sendo o denso apenas um autômato, assim também para os Logos Solar e Planetários os planos mental, astral e físico, que constituem as partes densas dos seus corpos físicos cósmicos, não são princípios, mas autômatos, sendo os energizadores os corpos etéricos cósmicos, constituídos pela matéria dos planos búdico, átmico, monádico e adi. Como a meta da humanidade da nossa quarta cadeia é a quinta Iniciação, que é o domínio do plano átmico, sendo poucos aqueles que ultrapassarão esta meta nesta cadeia, é altamente justificável e lógico que o Mestre Tibetano só dê informações sobre os éteres cósmicos, pois são os que mais interessam e são úteis no momento à maioria da humanidade.

Os que evoluírem mais rápido, como o Senhor CRISTO e os que seguem seu exemplo, receberão instruções sobre os planos mais elevados nos devidos momentos. Todo homem é livre para ir devagar ou depressa na busca das sucessivas metas, sucessivas metas sim, pois quando uma meta é alcançada, o Iniciado se depara com outra meta mais elevada.

Por hoje vamos encerrar nosso estudo. Como esse assunto é importantíssimo para a humanidade e um pouco complexo, necessário se faz um detalhamento mais minucioso, para que esses conceitos fiquem bem claros nas mentes de todos. Por isso retornaremos com esse detalhamento.

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Estudo 024

Esclarecimentos sobre os Éteres Macrocósmicos e Microcósmicos (Da página 116 à 119 do Tratado sobre Fuego Cósmico)

Conforme prometemos no último estudo, iremos hoje analisar com detalhes o assunto éteres macrocósmicos, buscando tirar conclusões e definir os efeitos na humanidade, para melhor entendimento e aplicação no que for o caso.

Inicialmente vamos pesquisar as "saídas noturnas" do nosso Logos Solar, quando penetra no plano astral cósmico e ao retornar ao seu corpo físico cósmico, de uma forma ou outra afeta sua consciência física cósmica, que está no plano adi, com as lembranças dos fatos presenciados, com o que aprendeu e com as energias que recebeu através do seu corpo astral cósmico, limitado pelo que pode passar para sua consciência física, pela tela etérica.

Com isso sua consciência se altera e todo o seu corpo físico cósmico manifesta essa alteração e consequentemente toda a natureza e nós sentimos os efeitos.

Na página 59 do Tratado sobre Fuego Cósmico, Mestre Tibetano dá a duração de uma noite de Brahma (Logos Solar), o equivalente a uma noite nossa de 12 horas. Essa noite de Brahma tem a duração média de 4.320.000.000 anos nossos.

Se pudéssemos fazer uma análise do comportamento da natureza e da humanidade por períodos de 4.320.000.000 anos, com certeza iremos perceber alterações bem características.

Pela tabela que se encontra na página 59 do Tratado sobre Fuego Cósmico, vemos que 1 segundo do Logos Solar equivale a 100.000 anos terrestres. A Kali Yuga dura para nós 432.000 anos, que equivalem 43,2 segundos para o Logos.

Outra relação interessante existe entre as durações das Yugas. A Kali Yuga dura 432.000 anos, a Dwapara Yuga 864.000 anos, igual a 432.000 vezes 2, a Treta Yuga dura 1.296.000 anos, igual a 432.000 vezes 3 e a Krita Yuga dura 1.728.000 anos, igual a 432.000 vezes 4. Temos aí uma relação 1, 2, 3, 4, muito interessante. Isso faz parte do conhecimento dos ciclos.

Se admitirmos a hipótese de que o nosso Logos Solar já viveu a metade de sua atual encarnação, então as 4 Yugas já ocorreram 36.000.000 de vezes.
A ligação do quarto grupo de Entidades Cármicas com a quarta Hierarquia Criadora, que somos nós, Mônadas Humanas, encarnadas e desencarnadas, é outro assunto de suprema importância para nós.

Os três Logos do V diagrama da página 296 do Tratado sobre Fuego Cósmico são três Entidades Cósmicas em nível inferior ao do Logos Solar, mas acima dos Logos Planetários. Elas expressam no plano físico cósmico os três aspectos do Logos Solar: Vontade, Amor-Sabedoria-Razão Pura e Inteligência Ativa.

Abaixo deles, no plano monádico, estão os 7 Logos Planetários Sagrados. Observem que no quarto triângulo do diagrama, contando da esquerda para a direita, estão as Mônadas Humanas. Podemos deduzir que este quarto triângulo representa o Logos Planetário do quarto raio, que é o Logos do esquema de Mercúrio. Mas as Mônadas Humanas, nós, estamos sob a guarda do Logos Planetário do esquema da Terra, que não é um esquema sagrado. Daí concluirmos que recebemos forte influência do Logos de Mercúrio, via nosso Logos, como também dos outros 3 Logos (mente concreta, idealismo e cerimonial/organização, respectivamente Vênus, Netuno e Urano). Essa conclusão tem por base a informação do Mestre D. K. de que os 4 raios da mente (harmonia pelo conflito, mente concreta, idealismo e cerimonial/organização) têm conjuntamente a seu cargo o atual processo evolutivo do homem, considerado como o Pensador.

Daí a explicação da forte ligação do quarto grupo de Entidades Cármicas (constituído de 3 subgrupos: primeiro e segundo subgrupos e os 4 Maharajás) com as Mônadas Humanas.

Por ser o quarto grupo, é de se supor que sua ação se exerça na linha do quarto raio (harmonia pelo conflito). Como o objetivo do carma é orientar as ações para a consecução das metas do processo evolutivo, entende-se claramente essa forte ligação.

O fato de a quarta Hierarquia Criadora de Mônadas Humanas ser regida por uma quádrupla lei cármica sob a guia dos Lipikas explica-se pelo fato de serem 4 os atributos da mente a regerem o atual processo evolutivo do homem.

Sendo 4 as áreas de experimentação e aprendizado do homem e considerando suas mútuas interferências, compreende-se que a lei do carma tenha de estar baseada em 4 setores.
Os Senhores Devas Regentes dos planos búdico, mental, astral e físico encontram-se mais empenhados na evolução humana que os dos planos átmico, monádico e adi, porque a meta da humanidade para a atual cadeia é a quinta Iniciação, que leva o Iniciado a viver e atuar no plano átmico. Mas para alcançar a quinta Iniciação, é necessário antes passar pelas 4 primeiras, relacionadas respectivamente aos planos físico, astral, mental e búdico. Como a grande maioria da humanidade atual está fortemente centrada no plano astral, entende-se perfeitamente o imenso trabalho dos Senhores Devas Regentes dos planos abaixo do átmico.

No quarto plano, o búdico, os Logos Planetários começam e evadir-se de sua trama etérica e a fazer incursões no plano astral cósmico. Como o objetivo d'Eles é dominar completamente seus corpos físicos cósmicos, essa evasão só pode ser conseguida estando Eles em manifestação física. Durante o pralaia isso não é possível, porque não existe o corpo físico cósmico. Por isso Eles têm de aproveitar ao máximo as encarnações.

Da mesma forma o homem deve conseguir evadir-se de sua trama etérica, durante a encarnação, através do processo pessoal para a capacitação às Iniciações.
Nunca esquecer que as 4 primeiras Iniciações só podem ser recebidas estando o homem encarnado fisicamente, que já estamos além da metade da quarta ronda e entrando na etapa final do período global da terra e que as raças-raízes e rondas finais ocorrem mais rapidamente.

Acresce a tudo isso o fato de que as exigências para as Iniciações tornam-se mais severas com o decorrer do tempo.

Portanto aqueles que querem alcançar a meta da cadeia não devem ficar protelando, pois correm o risco de perderem oportunidades e em decorrência terem de aguardar eons por uma nova oportunidade.

Quando o Mestre D. K. diz: "Nada o retém nos mundos inferiores", Ele está sendo textual, ou seja, é exatamente isto que Ele quis dizer. Quando o Iniciado tem contato consciente em seu cérebro físico com um mundo superior como o causal, ele pode comparar o tipo de vida nesse plano com o da vida no plano físico, perdendo então naturalmente todo apego à vida material, simplesmente porque vivenciou algo muito mais intenso e de muito maior plenitude. Quando vivencia o plano búdico em cérebro físico, então nem se fala.

Quando o Mestre D. K. diz que a ciência na atualidade está estudando e desenvolvendo o conhecimento do quarto éter e, em certa medida, este quarto éter já se encontra a serviço do homem, Ele afirmou uma grande verdade, embora o tenha dito há uns 75 anos passados.

A ciência hoje em dia chegou à conclusão de que a matéria visível e detectável por instrumentos constitui apenas 5% da totalidade da massa do universo e que 95% é a chamada matéria escura e energia escura. Estudos atuais sobre as partículas subatômicas em aceleradores lineares, bem como os neutrinos, misteriosas partículas, alvo de intensa pesquisa, comprovam as palavras do Mestre. Todos os aparelhos modernos utilizados na medicina, nas telecomunicações, na indústria, na área de lazer e na ciência, atuam no quarto éter e nos superiores.

O Mestre ainda diz que o quarto Manvantara (a quarta cadeia) verá que o "círculo não se passa" solar oferece caminhos de escape para aqueles que tenham alcançado o grande desenvolvimento necessário. Na realidade, ao receber a quinta Iniciação (a da Revelação), o Iniciado toma conhecimento dos 7 caminhos, que se resumem em 4 e na sexta Iniciação (a da Decisão) ele tem de escolher um dentre os sete. Tomada a decisão, ele inicia o treinamento necessário e posteriormente sairá do Sistema Solar, para adquirir conhecimentos que nem podemos imaginar, receber novos treinamentos e exercer funções em outros sistemas e em nível cósmico.

Quando o Mestre diz que o nosso Logos Solar, por ser de quarta ordem, começará a coordenar seu corpo búdico cósmico e, à medida que desenvolva sua mente cósmica, obterá gradualmente, com a ajuda dessa mente, a habilidade de estabelecer contato com o plano búdico cósmico, Ele nos passou uma valiosíssima informação para acelerarmos a nossa evolução e alcançarmos celeremente a meta.

É pela utilização e desenvolvimento da mente, que conseguiremos nos evadir da trama etérica, iniciar a coordenação (organização) do corpo búdico e estabelecer contato com ele, para mais tarde atuar nele com desembaraço.

Inicialmente temos de usar intensamente a mente analítica, para em seguida extrairmos a essência e os conceitos dos conhecimentos concretos e assim desenvolvermos a mente abstrata e por meio dela estabelecermos contato com o corpo búdico.

Portanto a regra é estudar, adquirir conhecimentos, analisá-los, extrair a essência, trabalhá-la no mundo sem forma (plano causal), usando apenas a mente abstrata, esquecendo qualquer forma, nem sequer enunciar mentalmente palavras, apenas pensando em ideias e correlacionando-as.

Assim iremos ter cada vez mais vislumbres da vida dos Mestres, do Senhor do Mundo e do Logos Planetário e, em escala bem pequena, do Logos Solar.

Aqui encerramos nosso estudo de hoje, esperando ter fornecido material suficiente para meditação. Voltaremos com o tema Éteres do Cosmos e do Sistema, da página 119 à 124 do Tratado sobre Fuego Cósmico, onde o Mestre aprofunda mais ainda esse assunto, dentro da sua técnica de voltar para clarificar e consolidar o conhecimento.

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Estudo 025

Éteres do Cosmos e do Sistema (Da página 119 à 124 do Tratado sobre Fuego Cósmico)

Em benefício dos leitores deste tratado e considerando que a repetição consecutiva leva a aclarar os fatos exporemos brevemente algumas hipóteses fundamentais que giram definidamente sobre o tema em consideração e poderão servir para eliminar a atual confusão a respeito do sistema solar.

Alguns de tais fatos já são bem conhecidos, outros deduzem-se e ainda outros respondem a antigas e exatas analogias expressas em termos modernos.

a. O plano cósmico mais baixo (mais denso) é o físico cósmico, o único que a mente finita do homem pode compreender.

b. Este plano físico cósmico está composto de matéria diferenciada em 7 qualidades, grupos, graus ou vibrações.

c. Estas 7 diferenciações constituem os 7 planos principais do nosso sistema solar.

Para maior clareza podemos classificá-los em plano físico, do sistema e cósmico, para efeito de evidenciar suas relações e analogias e sua conexão com aquilo que está acima e o que está abaixo ou incluído nele.

OS PLANOS
Plano Físico Planos do Sistema Planos Cósmico
1 - subplano atômico Divino - Adi Subplano atômico
2° Éter Matéria primordial 1° Éter cósmico
2 - Subatômico Monádico - Anupadaka Subatômico cósmico
Akasha 2° Éter cósmico
3 - Superetérico Espiritual - Átmico 3° Éter cósmico
Éter
Plano de união ou unificação
4 - Etérico Intuicional - Búdico 4° Éter cósmico
Ar
Os três mundos inferiores
5 - Gasoso Mental - Fogo Gasoso
6 - Líquido Astral - Emocional Líquido
7 - Sólido Plano físico Físico denso

d. Os 7 planos principais do nosso sistema solar constituem os 7 subplanos do plano físico cósmico e nisso está a explicação para o fato de Helena Petrovna Blavatsky ter enfatizado que matéria e éter são termos sinônimos, que tal éter se encontra em uma e outra forma em todos os planos e é somente uma questão de graduação da matéria atômica cósmica, chamada, quando está indiferenciada, mulaprakriti ou substância primordial pregenésica e, quando está diferenciada por Fohat (Vida energizadora, o 3º Logos ou Brahma), é conhecida como prakriti ou matéria. Esse processo já foi explicado em estudos anteriores.

e. Nosso sistema solar está classificado como de 4ª ordem, porque está colocado no 4º subplano etérico cósmico (nosso plano búdico), contando do mais sutil para o mais denso, ou seja, a começar do adi.

A expressão "está colocado" significa que a consciência física cósmica do nosso Logos Solar está no plano búdico, assim como a nossa consciência física está no cérebro físico. É como se os "neurônios" do cérebro físico cósmico do Logos Solar fossem formados de matéria búdica.

Nós ainda não sabemos ter consciência usando a matéria etérica,só conseguindo ter consciência física através dos neurônios. Basta qualquer alteração em nosso cérebro (um coágulo, uma ruptura de vaso sanguíneo cerebral, um aneurisma, um tumor provocando pressão), para perdermos a consciência física ou para que ela seja alterada.

f. Daí que este 4º éter cósmico (búdico) representa o ponto de união entre o passado e o futuro e é o presente.

Isso quer dizer que é no plano búdico que estão registrados todo o passado histórico físico do nosso Logos Solar e o seu potencial para o futuro.

O átomo físico cósmico permanente do Logos Solar projeta suas informações no plano búdico.

O Iniciado da 4ª Iniciação, que passa a viver relacionado com a matéria búdica, toma conhecimento do passado do nosso sistema solar. Na 3ª Iniciação o Iniciado, através da psicometria planetária (um sentido do corpo mental análogo ao nosso tato), toma conhecimento do passado do nosso planeta, mas nada capta do passado do sistema solar.

g. Em consequência, o plano búdico é o ponto ou plano de união para aquilo que constitui o homem e constituirá o super-homem, ligando o que foi com o que será.

Isso significa que a chave para o homem se tornar um super-homem está no domínio do plano búdico.

h. As seguintes analogias existentes no tempo merecem ser meditadas profunda e detidamente. Baseiam-se no entendimento da relação existente entre o 4º éter cósmico (plano búdico) e o 4º sub-plano físico etérico.

O 4º subplano mental, analogia do 4º subplano físico etérico para o plano mental, é também um ponto de transição entre o inferior e o superior e o lugar de transferência a um corpo superior (mental inferior para o causal).

O 4º subplano do plano monádico é realmente o lugar onde se passa do raio egóico (qualquer que seja este raio) para o raio monádico. Os 3 raios maiores monádicos (1º , 2º e 3º) encontram-se organizados nos 3 subplanos superiores do plano monádico, respectivamente.

Da mesma forma os 3 subplanos superiores do plano mental (causal ou mental abstrato) constituem a área de transferência do raio da personalidade ao egoico.

Mas o que significa essa transferência? A Tríade Inferior em conjunto (que vai gerar os corpos inferiores e produzir a personalidade) manifesta-se sob a ação de um determinado raio, sem responder inicialmente ao raio egoico. Quando chega o momento da transferência, em consequência do processo evolutivo, a Alma passa a ter maior domínio sobre sua Tríade Inferior e começa a impor as qualidades de seu raio a ela, agindo no plano causal e pelas pétalas do Loto Egoico, que são na realidade campos de força.

Assim a Tríade Inferior passa a expressar as qualidades do raio egóico, sendo o raio da Tríade Inferior como um todo (personalidade) e os raios dos corpos inferiores sub-raios do raio egoico.

Os 4 raios menores fundem-se com o 3º raio maior de Inteligência Ativa nos planos mental e átmico. Isso quer dizer que as qualidades dos 4 raios menores expressam-se coordenadamente, sem conflito, em equilíbrio total, no máximo de intensidade e simultaneamente, no plano átmico.

Em decorrência disso os 4 Logos Planetários dos raios menores (harmonia pelo conflito, conhecimento concreto, idealismo devocional e cerimonial/organização) atuam em uníssono no plano átmico.

Não esquecer que o plano átmico é o 3º subplano (superetérico) do plano físico cósmico, ou seja, os 4 Logos Planetários agem e trabalham fisicamente, em uníssono.

i. As Mônadas humanas do atual sistema solar formam 3 grupos:

• 5.000.000.000 no 1º raio, de Vontade e Poder, adiantadas,
• 35.000.000.000 no 2º raio, de Amor-Sabedoria-Razão Pura, em dia,
• 20.000.000.000 no 3º raio, de Inteligência Ativa, atrasadas.

Esses 3 grupos de Mônadas humanas atuam e trabalham no plano mental (como Almas) sob a regência do Manu as do 1º raio, do Bodisattva (o Sr Cristo ou Maitreya) as do 2º raio e do Mahachoan as do 3º raio.

Elas necessitam aprender a trabalhar e atuar em conjunto e muito bem sintonizadas dentro do grupo e entre si.

Essa sintonia ocorre da seguinte forma:

a. no plano búdico, utilizando a matéria do 2º subplano ou subatômico, as Mônadas de 2º raio aprendem a trabalhar e atuar como uma unidade.

b. no plano átmico, as Mônadas de 1º raio aprendem a trabalhar e atuar como uma unidade, utilizando a matéria atômica. Os grupos de Mônadas de 2º e 3º raios aprendem a trabalhar como uma unidade. Disso resulta uma atividade dual: Mônadas de 1º raio formando um grupo e Mônadas de 2º e 3ºraios formando outro grupo.

c. no plano monádico os 3 grupos aprendem a trabalhar e atuar como uma unidade, ao mesmo tempo em que as Mônadas de 2º raio aperfeiçoam sua atividade grupal como uma unidade, utilizando a matéria do subplano subatômico. Resulta apenas 1 grupo de Mônadas, atuando em conjunto e em uníssono.

O 4º plano (búdico) e o 4º subplano contêm a chave para o domínio da matéria.

No 4º éter físico o homem começa a coordenar seu corpo astral ou emocional e a transferir sua consciência cerebral física para este corpo com mais frequência. Quando ele chega a dominar os 4 éteres, então adquire continuidade de consciência física e astral.

No 4º subplano do plano mental o homem começa a controlar seu corpo causal e a enfocar sua consciência neste corpo, até que a polarização se torna total e completa. Então funciona conscientemente neste corpo, uma vez que dominou as analogias dos 4 éteres do plano mental.

No plano búdico (o 4º éter cósmico) os Homens Celestiais ou Logos Planetários (ou a consciência grupal das Mônadas humanas e Dévicas) começam a atuar e a evadir-se com o tempo dos subplanos etéricos cósmicos.

Uma vez que as Mônadas humanas tenham os 3 éteres cósmicos (planos búdico, átmico e monádico) dominados, aperfeiçoado seu funcionamento e centrado sua polarização nos veículos monádicos, então os 7 Homens Celestiais terão alcançado sua meta, com referência a seus corpos físicos cósmicos.

j. Em consequência o Logos do nosso sistema solar repete nesses níveis etéricos cósmicos, como resumo total, as experiências de seus minúsculos reflexos nos planos físicos, coordenando seu corpo astral cósmico e consegue continuidade de consciência, quando tenha dominado os 3 éteres cósmicos (búdico, átmico e monádico).

k. Deve observar-se que assim como o corpo físico do homem, em seus 3 graus - denso, líquido e gasoso - não é reconhecido como um princípio, da mesma forma, em sentido cósmico, os planos físico (denso), astral (líquido) e mental (gasoso) são considerados inexistentes (não são considerados princípio) e assim o sistema solar tem sua localização, como sede de consciência física cósmica, no 4º éter cósmico, o plano búdico.

Os 7 Planetas Sagrados estão compostos de matéria deste 4º éter cósmico e os 7 Homens Celestiais têm sua consciência física cósmica neste 4º éter, embora também contenham matéria dos planos inferiores e superiores; a questão é dominar todas as matérias.

Quando o homem adquire a consciência do plano búdico, eleva sua consciência até a do Logos Planetário, de cujo corpo físico cósmico é uma célula.

Isso é conseguido na 4ª Iniciação, a Iniciação libertadora. Na 5ª Iniciação o homem ascende, com o Homem Celestial, ao 5º plano, o átmico (do ponto de vista humano) e na 6ª, domina o 2º éter cósmico, alcançando consciência monádica e atividade ininterrupta.

Na 7ª Iniciação o homem (já um super-homem) domina toda a esfera de matéria contida no corpo físico cósmico do Logos Solar, evade-se de todo contato etérico cósmico e passa a atuar(na 8a. Iniciação, a Grande Transição) no 7º subplano (que do ponto de vista humano é um plano) do plano astral cósmico.

No sistema solar anterior ocorreu a superação dos 3 subplanos físicos cósmicos inferiores (físico, astral e mental), do ponto de vista da matéria e da coordenação da tríplice forma de vida densa, na qual encontra-se toda forma de vida, quer seja em matéria densa, líquida ou gasosa.

Existe uma analogia deste fato, que se pode observar no trabalho realizado pelas 3 raças-raiz do atual período global.

A 1ª raça-raiz, a adâmica, era astral, com uma consciência muito rudimentar e só possuía um sentido, a audição. A 2ª, a hiperbórea, era etérica, com mais um sentido, o tato. A 3ª, a lemuriana, era densa, tendo mais um sentido, a visão, sendo realmente uma raça humana, que se consolidou na 4ª raça-raiz, a atlante.

A 5ª raça-raiz, a ária, a atual, está terminando seu ciclo, juntamente com grande parte da 4ª e restos da 3ª Embora cada raça-raiz dê origem à seguinte, todavia elas se sobrepõem.

Da população atual do planeta, os tártaros, mongóis, chineses, japoneses e esquimós constituem remanescentes da raça atlante e os aborígines australianos e os hotentotes constituem restantes da raça lemuriana.

Cabe aqui enfatizar que não se pode fazer julgamentos sobre raças, porque há muitos Egos avançados e iniciados em corpos atlantes, com mentes de raças futuras. Mestre Tibetano é um exemplo, pois já era um Adepto em corpo atlante, como todos sabem. Confúcio em corpo chinês, portanto atlante, era um homem da 5ª ronda, ainda por vir.

Na coordenação dos corpos monádico, átmico e búdico do Homem Celestial, instrumentos da vida espiritual, analogia esotérica superior do prana, que flui através do reflexo inferior, o corpo físico etérico, o ponto de síntese sempre se encontra no subplano atômico, onde ocorrem a fusão e a transformação em um. Prana é a analogia da coordenação porque manter organizado e coordenado é sua função.

No atual sistema solar o plano onde produzir-se-á a síntese não está incluído no esquema evolutivo. É o plano da união e do pralaia. No sistema solar anterior o plano da fusão e da união era o 4º éter cósmico, o búdico, que representava para os entes evoluídos daquele sistema o que é agora o plano adi, subplano atômico físico cósmico, o ponto mais elevado de realização.

A meta no sistema anterior era o plano búdico. Hoje a meta é constituída por 3 planos distintos - o búdico, o átmico e o monádico - 3 planos por vez e sua eventual síntese. No futuro sistema solar o éter atômico cósmico, o plano adi do sistema atual, será o ponto de partida e os 3 planos a dominar serão os 3 subplanos inferiores do plano astral cósmico.

O homem sempre começa a partir de onde parou e o fará com matéria física cósmica aperfeiçoada, como agora no atual sistema começamos com a matéria física, astral e mental melhorada pelo trabalho realizado no sistema anterior.

No futuro sistema o corpo mais denso será o monádico, de matéria do 2º éter físico cósmico e não será considerado um princípio, como atualmente não é considerado um princípio o tríplice corpo inferior do homem (físico, astral e mental).

O presente sistema solar verá a superação dos 3 planos físicos cósmicos e a coordenação do corpo etérico cósmico do Logos, pelo início da atuação no plano adi.

Mas isso não impede que aqueles que têm suficiente vontade para irem depressa superem o físico cósmico e atinjam o astral cósmico, como acontece com aqueles que recebem a 8a. Iniciação, a 2ª Cósmica.

Infelizmente o que ficará para o próximo sistema serão a fusão e a síntese com a maioria das outras Mônadas que não ultrapassarem o plano adi. Esse trabalho em conjunto é necessário.

Essa Mônadas que no atual sistema receberem a 8a. Iniciação virão como líderes no próximo sistema, pois terão muito a ensinar e muito que trabalhar.

Com referência à analogia com as 3 raças-raiz, a explicação é a seguinte:

No sistema anterior foram conquistados os 3 planos inferiores. No atual sistema as Mônadas humanas começaram a atuar realmente a partir do causal, só o fazendo quando houve o ingresso das Tríades Inferiores no reino humano.

As 3 raças-raiz iniciais representam esses 3 planos inferiores já conquistados, tanto que o processo de individualização (conquista da autoconsciência, que de fato caracteriza o homem) só ocorreu na 3ª sub-raça da3ª raça-raiz, a lemuriana, há 18.000.000 de anos, com a chegada dos 107 Kumaras, liderados por Sanat Kumara, o atual Senhor do Mundo, provenientes do esquema de Vênus, que é o mais adiantado do sistema solar, já tendo iniciado o pralaia.

Falamos muito de matéria búdica, átmica, monádica e adi, que devem ser dominadas. É importante, muito importante, que tenhamos sempre em nossas mentes, sem hesitação, que todas essas modalidades de matéria, diferenciações vibratórias da matéria primordial pregenésica, estão ao nosso redor, nos envolvem e nos interpenetram, sem que tenhamos consciência. Não estão distantes espacialmente, mas a nosso alcance. A questão é desenvolver os mecanismos de percepção, para que alcancemos aquela vida mais plena, de que falou o Sr. Maitreya.

Nesta fase temos primeiro de sentir a vibração relativa ao sentido, vibração essa que contém uma informação assim como o som contém uma informação. Depois temos de identificar essa vibração, o que significa entendê-la, para ocorrer a conscientização, quando a percepção estará completa. Em seguida temos de aprender a responder a essa vibração, de forma plenamente consciente, produzindo efeito na matéria que nos cerca, sendo essa a fase de ação, que requer que conheçamos os mecanismos de ação, para podermos utilizá-los e atuarmos na matéria e no mundo exteriores.

Essas 2 fases, percepção e ação, devem ser desenvolvidas e dominadas para todos os planos, melhor dizendo, para todos os tipos de matéria, física, astral, mental, búdica, átmica, monádica e adi.

Mas para isso é necessário o conhecimento e sua aplicação, para nos libertarmos dessa grande miragem, que impera no mundo atual e em muitas religiões.


Que a Paz do Senhor Cristo fique com todos. Que todos vejam a Máxima Luz da Razão Pura.

GN

Fonte: Tratado sobre Fuego Cósmico, do Mestre Djwal Khul, pela Sra. Alice A. Bailey, em espanhol, da Fundação Lucis e distribuído por editorial Kier, Buenos Aires, Argentina.

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