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CEOMT - Centro de Estudo da Obra do Mestre Tibetano


Um Tratado sobre o Fogo Cósmico
Estudos 151 a 175


Estudo 151

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Fogo Solar - Seção B - III - A Atual Etapa do Desenvolvimento de Manas nos Três Grupos (Páginas 339 e 340)

Se fôssemos expressar a atual etapa do desenvolvimento de manas nos 3 grupos, poderíamos textualmente formulá-la em forma de pergunta com respeito ao ponto alcançado no desenvolvimento ativo do propósito das grandes Entidades envolvidas na manifestação do cosmos e do sistema; também poder-se-ia inquirir sobre se a vontade inteligente do Logos cósmico, do Logos solar e (dentro do sistema) dos distintos Logoi planetários, progrediu satisfatoriamente até alcançar a etapa em que pode ser apreciada, sendo por sua vez em parte compreendida.

Estas ideias encontram-se contidas na consideração deste ponto e nos apresenta muitas coisas de verdadeiro interesse. Queremos assinalar que o princípio manásico (seja cósmico, do sistema ou humano) manifesta-se de cinco maneiras; transmuta-se em sabedoria, após sua quíntupla manifestação e, com o tempo, converte-se em vontade pura e poder. Analisemos estas últimas palavras do Mestre Djwal Khul.

Fica bem claro e evidente o processo de desenvolvimento, quando se olha o todo. Primeiramente, temos o 7º Raio, de Magia Cerimonial/Organização, que rege a matéria e o confronto mais forte entre Espírito (ou Mônada) e matéria. Aprende-se, em qualquer nível: humano, dos Logoi planetários, do Logos solar e do Logos cósmico, a organização, a por as coisas em ordem. Em seguida vem o 6º Raio, da Devoção/Idealismo, quando se aprende a dedicação pela devoção e pelo idealismo e vive-se a fase da religiosidade, bem patente e visível na atual humanidade, embora de forma muito distorcida e distante da realidade. Após vem o 5º Raio, do Conhecimento Concreto, quando aprende-se a encontrar o que é correto e exato, dentro do ponto de vista material. A seguir vem o 4º Raio, da Harmonia pelo Conflito, quando se desenvolve a capacidade de equilibrar os pares de opostos, obtendo-se um denominador comum. Finalmente, chegamos ao raio de Manas propriamente dito, o sintetizador dos 4 raios anteriores, o raio da Inteligência Ativa, o terceiro, o qual consolida todas as qualidades aprendidas nas experiências nos 4 raios de atributo, cujo aperfeiçoamento torna o Ente um perito no uso da mente ou de manas. Vem em seguida a transformação de manas com toda a sua riqueza em sabedoria, quando chegamos ao 2º Raio, de Amor-Sabedoria-Razão Pura e passamos a desenvolver o princípio búdico ou crístico. Finalmente toda essa imensidão de riquezas conquistadas passa para o domínio do 1º Raio, da Vontade Pura ou Poder. Mas aí o Poder ou a Vontade dispõe de muitos instrumentos para se expressar, não agindo às cegas, sendo a Vontade amorosa e inteligente. Como facilmente podemos perceber, essa sequência de execução do Plano Divino, em qualquer esfera, é de uma inteligência e beleza indescritíveis, beleza sim, porque no entendimento de um fenômeno da natureza existe beleza, muito maior do que aquela oriunda da apreciação pura e simples do fenômeno sem entendê-lo, que chamamos apreciação puramente emocional do fenômeno, que não deixa de ser uma apreciação cega e conduz a muitos erros, como facilmente observamos no comportamento da humanidade.

Voltemos agora às palavras do Mestre. Aqui há um indício. Nele está oculto todo o desenvolvimento objetivo que vemos ao nosso redor, em relação aos Homens celestiais e às células de Seus corpos, entre as quais nós, seres humanos, estamos incluídos. Aí também reside o mistério dos cinco Kumaras, que esperam a dissolução final. Também se oculta o conhecimento da alquimia divina, com base nos cinco elementos e tem a ver com sua transformação no elemento primário, em uma etapa intermediária. Usemos mais uma vez manas, para entendermos essa alquimia divina, citada pelo Mestre.

De início, procuremos entender porque o plano mental ou a matéria mental, é chamado o plano do fogo ou sede do elemento fogo, se o fogo existe em todos os planos ou em todas as matérias e não é prerrogativa da matéria mental. Olhemos a partir do nosso mundo físico. O que vemos? Vemos as matérias astral e mental. Sabemos que essas duas matérias estão mescladas, sendo na realidade kama-manas (kama é igual a astral), sendo kama a dominadora de manas, na grande maioria da atual humanidade. Sabemos da Física que o calor evapora a água. Ora o calor é oriundo do fogo. Para a sublimação da matéria astral ou da emoção, temos de separar manas de kama, para que manas assuma o domínio e passe a sublimar as emoções ou kama. Assim, essa ação de manas equivale à ação do fogo em evaporar a água, mudando seu estado de líquido para gasoso. Portando, a matéria mental é a sede do elemento fogo apenas em relação à matéria astral e não sob o ponto de vista total.

Passemos agora para a alquimia divina. Já vimos que no processo evolutivo, começamos pelo 7º Raio, a seguir desenvolvemos o 6º Raio, tendo como ferramenta de trabalho o 7º Raio. Isto nada mais é do que uma transformação ou combinação, uma vez que combinamos o 7º Raio com o 6º Raio, como numa combinação química. Após, vem mais uma combinação química, a combinação dos 7º e 6º Raios, já combinados, com o 5º Raio, ou seja, temos de desenvolver o 5º Raio, com as ferramentas já unificadas dos 7º e 6º Raios. Em seguida, vem a construção do 4º Raio, pela utilização dos instrumentos combinados dos 7º, 6º e 5º Raios. Quando foi concluída a construção do 3º Raio, através do manejo da ferramenta conjunta dos 7º, 6º, 5º e 4º Raios, efetua-se a combinação dessas cinco ferramentas numa só, que será utilizada para a construção do 2º Raio e finalmente chega a etapa de construção do 1º Raio, seu aperfeiçoamento, combinação com todos os raios anteriores e expressão da glória conjunta e simultânea de todos eles, sendo a apoteose do processo evolutivo, que se repete em espirais cada vez mais elevadas, ou seja, no homem, no Logos planetário, no Logos solar, no Logos cósmico e assim prossegue. É essa a nossa visão da alquimia divina.

É óbvio que sempre o 3º Raio está subjacente à manifestação dos 4 raios de atributo, embora sem poder manifestar todo o seu poder e glória, o que só é possível após as passagens pelos seus atributos.

Se aplicarmos esses conceitos à nossa matéria física, melhor dizendo, aos nossos átomos químicos, dentro da visão esotérica, o que implica em concebê-los como corpos de expressão de entidades vivas que buscam evoluir e possuidores de entidades menores dentro de si, acrescentando a esses conceitos o grande trabalho dos Devas na natureza, conjugando todos esses conceitos na forma correta, conseguiremos entender a ação da alquimia divina dentro desse mundo material físico. As leis da física e da química casam-se muito bem com a visão esotérica realista.

No próximo estudo estudaremos a atual etapa do desenvolvimento manásico nos planetas do nosso sistema solar.

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Estudo 152

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Fogo Solar - Seção B - III - A Atual Etapa do Desenvolvimento Manásico nos três Grupos - 1. Nos Planetas (Páginas 340,341, 342 e 343)

Ao estudarmos estes temas, devemos levar muito em conta a diferença existente entre a transmutação e a final dissolução, entre o processo esotericamente entendido de transformar os cinco elementos e a final dissolução das essências, transmutadas em suas correspondentes sínteses; esse processo esotérico significa, em outras palavras, o seguinte: as experiências e qualidades assimiladas na área do 7º raio, Organização/Magia Cerimonial são sintetizadas e segue-se o período de experimentação e aprendizado na área do 6º raio, Idealismo Devocional, usando-se como ferramenta o adquirido anteriormente, dando-se uma fusão dos dois raios; em seguida vem o período de experimentação e aprendizado na área do 5º raio, Conhecimento Concreto, tendo como ferramenta o assimilado anteriormente, ocorrendo a fusão dos dois raios fundidos anteriores com o quinto; segue-se o período do 4º raio, Harmonia pelo Conflito, repetindo-se o processo de síntese e nova experimentação, com a utilização do adquirido anteriormente, de forma simultânea; finalmente, vem a etapa final de fusão e experimentação na área do 3º raio, Inteligência Ativa, a síntese derradeira no 3º raio. Tudo isto é transmutação e transformação. Ainda não é a dissolução final, uma vez que ainda faltam os 2º e 1º raios, para aprendizado, dentro dos limites previstos para o atual sistema solar. Isto tem uma influência vital sobre o nosso tema, porque a dissolução não é ainda possível e na maioria dos casos somente agora está começando o processo. Ao estudar estes tópicos devemos necessariamente nos limitar aos Homens celestiais, pois os entes humanos, como células de Seus corpos, estão logicamente incluídos em tudo o que se diz sobre Eles e até que não se saiba que Logos cósmico reconhece nosso Logos Solar como centro de Seu corpo e quais são os outros seis sistemas solares que estão ligados ao nosso, não poderemos elucidar a etapa de desenvolvimento manásico no sistema, o que é óbvio, uma vez que, para avaliarmos o desenvolvimento manásico no sistema, temos de saber a qualidade propósito do Logos cósmico e as qualidades propósitos dos outros seis Logoi solares ligados ao nosso, já que Eles relacionam-se entre si, havendo interferências mútuas, que certamente afetam o desenvolvimento manásico. Em relação aos Homens celestiais, certos fatos são suscetíveis de serem captados teoricamente, embora não possam ser comprovados pela mente científica, apenas podemos perceber a lógica e coerência das afirmações. Como de costume, classificaremos nossas premissas, pois assim teremos os pontos que estamos investigando e visualizá-los-emos com toda a clareza:

Primeiro. Pode-se dizer que o terceiro aspecto juntamente com o segundo, Brahma e Vishnu unidos, forma a totalidade dos divinos Manasaputras, para poder existir o Homem celestial completo. São a Vontade que utiliza a matéria ou substância inteligente ativa, a fim de manifestar Amor-Sabedoria-Razão Pura. Tudo baseia-se num propósito e tem como fundamento a causalidade, ou seja, a Lei de Causa e Efeito, a Lei do Carma. Este aspecto Brahma é quíntuplo (o terceiro raio e os quatro raios de atributo, atributos de manas) e, com o aspecto Vishnu (o segundo raio), forma o seis ou o hexágono, tendo Mahadeva ou Vontade (o primeiro raio) no centro de toda manifestação.

Segundo. Este quíntuplo aspecto de Brahma ou os cinco Kumaras, estão em plena manifestação e, conjuntamente com o reflexo dos outros dois aspectos, formam o sete do nosso sistema manifestado.

Terceiro. Mercúrio e Vênus em processo de transmutação e o princípio manásico de ambos esquemas, tendo alcançado uma elevada etapa de desenvolvimento, está se transmutando em Amor-Sabedoria-Razão Pura (o princípio búdico ou cristíco). Quando as três quintas partes dos entes (dévicos e humanos), que compõem os veículos de qualquer dos Logoi planetários, entrem no Caminho, inicia-se o processo de transmutação. Então, a faculdade MENTAL transforma-se em instrumento para criar, não para "matar o real" nem para obstaculizar a vida livre do Espírito ou Mônada.

Devemos também observar que a Terra, Marte, Júpiter, Saturno e Vulcano, estão todavia desenvolvendo manas e a etapa que cada um já alcançou é distinta. Isto não pode ser divulgado exotericamente. Os Homens celestiais de ditos esquemas ainda não conseguiram que Seus corpos tenham alcançado a etapa, na qual é possível a transmutação em grande escala. Estão se aproximando dessa etapa e quando cheguem às três quintas partes necessárias, começará a transmutação em ampla escala. No esquema terrestre, na atualidade, há uma quinta parte que já está em processo de transferência para um dos globos e Vulcano tem quase duas quintas partes.

Poder-se-ia dizer que, apesar de nos interessarmos principalmente por manas das células humanas no corpo de um Logos planetário, sem embargo devemos ter em conta que os entes dévicos predominam em alguns esquemas. Embora, desde o ponto de vista de um ser humano, de nenhuma maneira se considere que os Devas, como comumente se entende, estejam sendo influenciados por manas, todavia desde outro ponto de vista são o próprio manas, a força ativa criadora, as quinta e sexta Hierarquias ( Makara e os Senhores Lunares ) em pleno auge. Devemos refletir sobre a relação (necessariamente íntima) que existe entre a quinta Hierarquia dévica e o quinto princípio logoico ( Makara trabalha na matéria do plano mental, na realidade é a própria matéria mental ) e também ter em conta que - considerando todo o tema desde o ponto de vista de um Homem celestial - os Devas formam parte integrante de Sua natureza, sendo um Manasaputra, um Construtor criador e o quíntuplo aspecto de Brahma. A soma total de manas é essência puramente dévica e somente ao realizar-se a união entre este quíntuplo terceiro aspecto e os outros dois aspectos, vem a ser o que consideramos o HOMEM, seja celestial ou humano. Os Devas estão unidos com outros dois fatores, cujo resultado é:

Um Logos solar.
Um Homem celestial.
Um ser humano.

Este é um grande mistério e está ligado ao da eletricidade (ou vida fohática), ao qual refere-se Helena Petrovna Blavatsky (Dout. Secreta, I, 123). Os Mensageiros, os Construtores, os Devas (todos Hierarquias dévicas trabalhando no atual sistema solar ), são fogo flamejante, matéria elétrica radiante (fogo elétrico tríplice, energizando as diversas matérias do sistema). Somente em tempo e espaço, unicamente durante a manifestação e exclusivamente através dos ciclos de objetividade, pode vir à existência um ente como o homem ou um Homem celestial. Fora do "círculo não se passa" solar, por exemplo e no que se refere à nossa evolução, temos substância elétrica radiante, éter inteligente ativo, animado pela evolução dévica, somente. Os Devas trabalham cegamente, regidos pelas leis da eletricidade cósmica. Temos de diferenciar cuidadosamente entre a eletricidade cósmica e o akasha elétrico (fogo elétrico) do sistema, que é substância elétrica confinada e submetida a outra série de leis, pela ação de outro fator, o do Espírito puro, a Mônada do nosso Logos solar. Este "Espírito puro" ou Ser consciente abstrato, em virtude do carma consciente, trata periodicamente de manifestar-se e decide desenvolver um propósito sob as leis de Seu Próprio Ser, sendo assim impelido pela qualidade atrativa de Seu polo oposto, a substância inteligente, a fim de fundir-se com ela. A união destes dois polos e seu ponto de fusão causa essa labareda no universo cósmico denominada sol, cujo resultado é luz ou objetividade. Por conseguinte, dentro do "círculo não se passa" , o fogo elétrico do Espírito puro somente pode se manifestar mediante a fusão ou união com a substância elétrica; portanto, está limitado por ela durante e evolução e na maior parte do processo. Efetivamente, por mais incompreensível que possa parecer, a evolução dévica domina durante a maior parte da manifestação, até que se inicie o processo de transmutação. Os Devas constroem incessantemente a forma que limita.

Quando os cinco Homens celestiais efetuam o processo de transmutação, então todo o sistema alcança um grau muito elevado de evolução e, com os dois esquemas que entrarão na etapa de obscurecimento (Mercúrio e Vênus), iniciar-se-á o processo de dissolução (a síntese, o pralaia). O plano, considerado em conjunto, será o seguinte:

Os quatro esquemas que formam o Quaternário logoico fundir-se-ão com seu esquema sintetizador, o de Saturno, enquanto Vênus e Mercúrio fundir-se-ão com Urano e Netuno. Não se deve atribuir importância à ordem consecutiva destes nomes. É necessário compreender o fator dual.

Por conseguinte, Netuno, Urano e Saturno terão absorvido a essência da manifestação e ( em conexão com o Logos solar ) serão as correspondências dos componentes da Tríade inferior no corpo causal do homem. Dizemos "correspondências", porque a analogia não é total. Urano e Netuno são o reflexo do átomo astral permanente e da unidade mental permanente do Logos solar. Saturno é, de fato, a analogia do átomo físico permanente do Logos solar. Este é um mistério esotérico e não se deve separar da verdade similar no esquema cósmico.

Considerando manas como a atividade vibratória de todos os átomos e limitando o conceito ao nosso esquema, é interessante observar que podemos determinar algumas analogias à medida que estudemos este quinto princípio durante a atual ronda, a quarta. O princípio manásico é a base da vinda à atividade e do reconhecimento mental de alguns fatos interessantes na natureza. Deixaremos a consideração destes fatos para o próximo estudo.

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Estudo 153

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Fogo Solar - Seção B - III - A Atual Etapa do Desenvolvimento Manásico nos Três Grupos - 1. Nos Planetas (Final) (Páginas 343 e 344)

Procuremos entender a absorção da essência da atual manifestação do Logos solar por parte de Saturno, Netuno e Urano e a equivalência deles aos 3 componentes da Tríade inferior no corpo causal do homem, em relação ao Logos solar.

No ser humano a essência das experiências de uma encarnação são armazenadas nos 3 componentes da Tríade inferior, segundo a natureza das experiências. Serão posteriormente copiadas para o Loto Egoico, cujas pétalas vão se abrindo com isso.

Esse armazenamento também ocorre para o Logos solar, mas tem de haver um preparo prévio, com a devida síntese. Nessa síntese as humanidades e os Logoi planetários são beneficiados, porque ela constitui experiências enriquecedoras.

Urano faz o preparo para a Unidade Mental Permanente logoica e Netuno para o Átomo Astral Permanente.

Saturno é a analogia exata do Átomo Físico Permanente logoico, porque, além da síntese, é feito o armazenamento, não tão perfeito quanto no Átomo Físico Permanente logoico.

Esse mesmo processo de síntese e de analogias se dá em relação à Tríade inferior do Logos cósmico, existindo 3 sistemas solares para essas funções.

Podemos observar analogias interessantes, conforme formos estudando o princípio manásico na atual ronda, considerando manas como a atividade vibratória de todos os átomos e nos limitando ao nosso esquema.

Manas é a base da vinda à atividade e do reconhecimento mental dos seguintes fatos da natureza.

A quinta espirila do átomo da matéria entrará em atividade. Esta espirila começa a vibrar fracamente, enquanto a quarta, nesta 4ª ronda, está adquirindo uma vibração que produzirá a intensa vitalização dos corpos e, com o tempo, provocará a desintegração das formas e consequente saída do Espírito e sua entrada em uma forma composta de matéria que responderá à vibração da 5ª espirila.

O 4º éter já está sendo reconhecido e com ele virá o conhecimento das vidas que personifica. Eis aqui o êxito do esforço dos espiritistas, devido ao grande número de entes comuns desencarnados, que desejam fazer contato com o mundo físico, revestidos com matéria desse éter (o chamado ectoplasma, das materializações espíritas). Os Devas desse éter também serão conhecidos, antes de se encerrar esta ronda; será estabelecida assim uma aliança entre a 4ª hierarquia criadora dos homens e os Devas do 4º éter.

O 4º plano, o búdico, será conhecido gradualmente com a ajuda de manas, ocorrendo isto a medida que manas se transmute em sabedoria. Para uns poucos, nesta ronda, o 5º princípio será substituído pelo princípio búdico. Desde agora até a metade da próxima ronda, ocorrerá uma sobreposição dos 4º e 5º princípios, budi e manas, formando o nove ou homem perfeito, o Iniciado.

Além disso, podemos realçar que o controle exercido pelo 4º Kumara (o que cuida do 4º princípio, budi) colocar-se-á em evidência e será sentido cada vez mais. Não é possível dar mais informações sobre isso, sendo suficiente mencioná-lo.

A consciência de toda a família humana passará gradualmente para o 4º subplano mental e será regida cada vez mais pela mente concreta, a não ser que isto seja acompanhado por uma constante afluência de Egos ao plano búdico, ativamente conscientes, ficando assim, pura e simplesmente, fora do controle de manas, situação grave, que deve ser manejada pela Hierarquia. Analisemos melhor esta última informação. Sabemos que existe uma ligação forte entre a matéria astral e a búdica. Pela intensificação das subdivisões mais sutis da matéria astral (4ª, 3ª, 2ª e 1ª), é possível fazer a consciência alcançar as subdivisões mais densas (7ª e 6ª) da matéria búdica. Ora, esta espécie de atalho, ao largo do corpo mental (manas), fará com que as informações captadas na matéria búdica cheguem à consciência astral e desta à consciência cerebral fortemente distorcidas, provocando um desastre pela excessiva devoção, levando a humanidade a uma total inércia mental, colocando em risco o Plano Divino.

A tarefa dos 4 Maharajás, que distribuem o carma dentro do "círculo não se passa", atingirá o apogeu na 4ª ronda. Na próxima ronda destacar-se-á o trabalho dos Lipikas, que se ocupam de tudo o que se relaciona com nosso sistema, fora do "círculo não se passa". É assim, porque os Senhores Lipikas aplicam a Lei àqueles que se tenham fundido com seu princípio divino (budi) através de manas e já não estejam sujeitos às formas materiais dos 3 mundos inferiores. Os Senhores do carma e os Maharajás trabalham com os filhos dos homens nos 3 mundos inferiores e por meio do princípio manásico.

No próximo estudo analisaremos o atual desenvolvimento de manas no sistema.

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Estudo 154

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Fogo Solar - Seção B - III - A Atual Etapa do Desenvolvimento Manásico nos Três Grupos - 2. No Sistema (Páginas 344, 345 e 346)

É evidente que a amplitude do tema e os grandes ciclos de tempo envolvidos fazem com que esse assunto se torne obscuro e impedem seu esclarecimento. Só serão observados os pontos mais importantes. O único que se pode fazer neste tratado é expor conceitos amplos e gerais e apresentar fatos fundamentais, sem entrar em maiores detalhes. Certas ideias parecem claras sobre um fundo obscuro de planos complicados, ante a confusão aparente causada pela superposição de ciclos maiores e menores e a acumulação de detalhes caóticos. Este caos e contradição aparentes devem-se à nossa evolução imperfeita, à falta de perspectiva resultante do lugar que ocupamos no esquema planetário e à limitação de nossa visão. Na nossa posição atual o único que podemos apreciar são generalidades sobressalentes, que poderiam resumir-se em 3 fatores: posição, relação, limitação.

Posição ou lugar que ocupa o sistema dentro do conjunto maior e a natureza coletiva de toda manifestação. Isto envolve o conceito de:

Um sistema cósmico que encerra sistemas menores, os quais são mantidos unidos pelo poder de uma vida unificada.

Um sistema solar, parte desse sistema maior de manifestação, que também encerra formas menores objetivas, as quais ele mantém semelhantemente unidas pelo poder de sua própria vida.

Um esquema planetário ou subdivisão desse sistema solar. Subsiste também como unidade em si mesmo, sem embargo não pode existir separado de outras unidades.

Grupos ou corpos unificados dentro do esquema. Estes também se encontram individualizados, não obstante, são ao mesmo tempo parte do conjunto maior.

Conglomerados ou agrupamentos de células, subdivididas em grupos, os quais devem ser interpretados de forma similar.

Células ou unidades individuais dentro dos grupos. Cada uma é um ente consciente, todavia nenhuma sobrevive separada de seu grupo.

Analisemos o que acima foi dito. No primeiro item temos o Logos Cósmico manifestando-se através de 7 Logoi solares, Seus centros principais e de Logoi solares e outras Entidades cósmicas, em funções outras. Temos ainda de considerar as interações dessas Entidades entre si, dentro do sistema cósmico e as influências provenientes de fora, que afetam fortemente o desenvolvimento manásico de todas as Entidades, maiores e menores, em evolução em todos os sistemas solares e nos esquemas dentro dos sistemas solares. Em resumo, uma célula do corpo de um ser humano está exposta a essas influências. Se pudéssemos acompanhar a linha de atuação de uma energia de fora do sistema cósmico, agindo sobre o nosso Logos cósmico, provocando nEle uma alteração de consciência, essa alteração afetando o nosso Logos solar, o que por sua vez afeta o nosso Logos planetário, o Qual, com a modificação de consciência decorrente, atinge todos nós, perceberíamos claramente que o tema é complicado, mesmo sem levar em conta as interações dentro do nosso sistema solar, uma vez que todos os Logoi planetários são afetados e reagem de forma diferente, em virtude de Seus diferentes níveis evolutivos. Esse raciocínio aplica-se a todos os grupos dos demais itens.

Cada uma das divisões mencionadas caracteriza-se por:

A Vida animadora, que - no que nos afeta - emana DAQUELE SOBRE QUEM NADA PODE-SE DIZER e anima os 7 sistemas solares, descendo desde o Senhor de um sistema solar, passando pelas Entidades cósmicas, até os chamados Homens celestiais e as Entidades solares que animam os grupos e também pela peculiar manifestação central, chamada ser humano, a pequena célula dentro do corpo desse ser humano e o átomo que constitui a matéria fundamental, com a qual são construídas todas as formas, em todos os reinos da natureza.

A Atividade inteligente, ou manifestação do propósito, ou manas, o 5º princípio em todo tipo de manifestação. Como foi mencionado anteriormente, constitui o Plano inteligente da Entidade implicada, que o está desenvolvendo em tempo e espaço.

O Poder para evoluir ou progredir. Constitui literalmente a capacidade característica da vida animadora dentro da forma, o que permite a esta progredir inteligentemente, desde as formas inferiores da manifestação até as superiores. Este é, antes de tudo, o atributo peculiar e perfeito do 5º princípio. Isto significa a habilidade de adaptação a novas situações com êxito, abandonando formas inadequadas, em busca de outras que melhor expressem as novas qualidades adquiridas pelo morador.

Capacidade de unir. Capacidade própria de todas as Vidas inteligentes e ativas para ajustarem-se, durante a evolução, à Lei de Atração e Repulsão e assim formar parte consciente e inteligente de uma Vida maior. Literalmente constitui a transmutação de manas em sabedoria. Embora tudo o que É existe na forma, ainda é pouco o que já se encontra submetido à fiscalização inteligente do ente que mora dentro dela. Unicamente os Homens celestiais e Suas superiores e abarcantes vidas atuam consciente e inteligentemente através da forma, dominando-a, pois somente Eles são manas perfeito. Debaixo dEles há muitos graus inferiores de consciência. O homem vai alcançando gradualmente o controle consciente da matéria nos 3 mundos, controle alcançado por seus Protótipos divinos, os Homens celestiais. Estes, por sua vez, estão logrando um controle similar nos níveis superiores, como por exemplo, o nosso Logos planetário, que irá receber a 4ª iniciação na próxima ronda, com o domínio da matéria da 4ª divisão do Seu corpo astral cósmico. Há muitas vidas cegas e inconscientes, inferiores à vida do homem, no conglomerado ou subdivisão da qual formam parte. Portanto, podemos ver em linhas gerais o lugar que ocupa manas na atual etapa. Podemos deduzir destas palavras do Mestre que essa capacidade de unir refere-se ao domínio das vidas menores que constituem a forma, mantendo-as unidas e trabalhando corretamente para o propósito do morador.

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Estudo 155

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Fogo Solar - Seção B - III - A Atual Etapa do Desenvolvimento Manásico nos Três Grupos - 2. No Sistema (Continuação) (Páginas 346 e 347)

Outra das características sobressalentes, como resultado do nosso estudo, é a Relação. O entendimento dela conduzirá, nos anos futuros, ao estudo das distintas polaridades nas diferentes esferas (desde um esquema planetário até um átomo) dentro do "círculo não se passa" solar, assim como da relação existente entre:

Um esquema e os demais esquemas.
Um esquema e outro.
Uma cadeia e outra.
Um globo e outro.
Um grupo e outro.
Uma subdivisão e outra.
Uma unidade e outra. Unidade no sentido de tudo aquilo que tem certo grau de autoconsciência ou individualidade, não se referindo a nada inferior ao reino humano.
Uma célula e outra.

Procuremos analisar as relações acima expostas.

Em "a" e "b" podemos ver o relacionamento do nosso esquema com todos os outros, da mesma forma que numa família com muitos filhos, cada filho se relaciona de forma especial com um irmão, diferentemente da forma com os demais irmãos em conjunto. Sabemos que os Homens celestiais têm níveis de evolução diferentes, alguns mais adiantados, outros um pouco menos. Além disso, Eles expressam diferentes energias de raio, como também relacionam-se com as sete Plêiades, de forma diferente entre si, o que gera comportamentos diferentes. Temos ainda de considerar as funções diferentes que exercem no corpo do Logos solar. Na verdade esse assunto é vastíssimo, muito empolgante e extremamente útil para todos nós. Definir todas as relações entre os Logoi planetários do sistema solar, de Um para Outro e de Um para Todos, com base nas informações que o Mestre nos dá em Seus livros, é um projeto de imensa utilidade.

Em "c", a relação entre uma cadeia e outra de um esquema é facilmente perceptível, da mesma forma que o resultado de uma encarnação do homem afeta a encarnação seguinte, não só em relação ao carma gerado e que deve ser resgatado na encarnação seguinte, como pelo fato de ter o homem desenvolvido capacitações e qualidades numa encarnação e poder utilizá-las na seguinte. Da mesma forma, conhecendo-se o que o Logos planetário desenvolveu numa cadeia, podemos avaliar o que Ele vai fazer na seguinte. Por exemplo, pelo que houve na cadeia lunar, podemos entender o que está ocorrendo na atual. Podemos ainda levar essas relações às rondas. Pelo que está acontecendo na atual ronda, não é muito difícil deduzir o que acontecerá na próxima, em especial porque temos muitas informações do Mestre sobre a 5ª ronda, a próxima e pelo que estamos observando com referência ao comportamento da nossa humanidade atual.

Também não apresenta muita dificuldade deduzir a relação entre os globos da nossa cadeia (letra "d"), pois o Mestre nos dá muitas informações. É questão de organizar essas informações, identificar as relações entre elas e fazer as ilações possíveis. É possível ter uma ideia de como será a vida do homem, quando a humanidade passar para o globo 5 (de matéria etérica) de nossa cadeia, usando o que temos disponível em termos de conhecimentos sobre a matéria etérica e as energias que atuam no globo 5. É também um projeto muito útil e importante.

Quanto às letras "e", " f ", "g" e "h", as relações são evidentes.

A inter-relação existente entre esses fatores e sua profunda interdependência é um dos pontos mais importantes que devemos compreender, embora tal relação esteja regida pela Lei de Atração e Repulsão e, consequentemente, encontre-se mais sujeita ao que denominamos segundo aspecto (Amor-Sabedoria-Razão Pura). Sem embargo, a autoconsciência é o resultado do princípio manásico e devemos ter em conta a estreita colaboração entre os dois fatores, Mente e Amor-Sabedoria-Razão Pura, ou as leis de Atração e Síntese. Isto significa que, embora a autoconsciência seja o resultado do princípio manásico, o princípio budi (Amor-Sabedoria-Razão Pura) tem de atuar com fator sintetizador, mas nunca esquecendo que o sintetizador por excelência é o princípio atma (Vontade ou Sacrifício, sendo a palavra sacrifício aqui empregada no sentido de tornar sagrado, como diz sua origem latina: sacri → sacer, sacra, sacrum - sagrado , ficio → facere, facio - fazer ).

Limitação. Este é um fator primordial, que devemos ter sempre em mente ao considerar um cosmos, um sistema, um esquema, uma cadeia ou qualquer esfera limitadora, até o átomo físico do cientista. Este fator supõe:

a. Capacidade mais além da manifestada, uma vez que aquilo que está limitado pela forma manifestante, tem de possuir uma capacidade não manifesta para poder vencer a limitação. Por exemplo, no caso do homem, ele, pelo seu princípio manas, pode vencer a limitação física e astral.

b. Dualidade, ou o que está limitado e a substância que limita.

c. Propósito, pois em todo esquema ordenado de existência a limitação continua durante todo tempo requerido até alcançar certos fins. A isto segue a "abstração", de acordo com o sentido literal e oculto. É evidente a necessidade da abstração ou o abandono da forma, uma vez que esta apenas serviu para a entidade conseguir seu propósito e, uma vez este alcançado, ela deve ser descartada, por ter sido vencida a limitação.

Quando estes três fatores:

Posição,
Relação,
Limitação

sejam estudados no sistema, evidenciar-se-á a íntima conexão existente entre todos os grupos dentro do conjunto e será manifesto o fato de que cada parte necessita das demais partes.

Com respeito à posição, relação e limitação cósmicas, pouco pode ser dito, pois é algo ainda obscuro, incluso para os Homens celestiais. Compreender-se-á que deve ser logicamente assim, quando for conhecido o lugar que Lhes corresponda no esquema das coisas e seja compreendido Sua relativa importância. Podemos e devemos procurar entender nossa posição dentro do esquema, a do esquema dentro do sistema solar e a do sistema solar dentro do sistema maior do Logos cósmico. Portanto, somente podemos aceitar o fato da inconcebível magnitude da EXISTÊNCIA, manifestada por meio de sete sistemas solares e da extensão deste conceito do Ser que abarca toda a abóbada celeste. Resulta interessante recordar a este respeito que tudo o que se vê, porque são formas objetivas ou Seres em manifestação através de certas esferas de luz, que bem poderiam não ser a totalidade daquele que EXISTE. Porém, atrás do todo o visível podem existir um vasto reino ou reinos de Existências. O cérebro humano vacila ao considerar tal conceito, não obstante, assim como há dezenas de milhões de seres humanos desencarnados ou fora de manifestação objetiva ou física nos planos sutis do sistema solar, assim também pode haver entes cósmicos da mesma magnitude DAQUELE SOBRE QUEM NADA PODE SER DITO, já que analogamente estão desencarnados e se encontram em regiões mais sutis que aquelas em que se manifesta a luz. Não é difícil compreender essas palavras do Mestre Djwal Khul. Quando o nosso Logos solar resolver "desencarnar", ou seja, livrar-se do Seu corpo físico cósmico, primeiramente Ele desintegrará o que é visível pelos nossos olhos físicos: o sol e os planetas, incluso o nosso. Posteriormente Ele desintegrará a matéria etérica do nosso mundo físico, detectável pelos instrumentos científicos, como os radiotelescópios, os telescópios de raios infravermelhos, os detectores de raios gama e outros. A seguir vem a desintegração do restante do Seu corpo denso, as matérias líquida (nosso plano astral) e gasosa (nosso plano mental). Após, vem a desintegração do Seu corpo etérico cósmico, as nossas matérias búdica, átmica, monádica e adi. Aí sim que Ele terá "desencarnado" realmente. Mas continuará em manifestação em matéria astral cósmica, servindo-se do Seu corpo astral cósmico. As Mônadas humanas que tiverem desenvolvido pelo menos a consciência na matéria da 7ª subdivisão da 7ª divisão astral cósmica (2ª iniciação cósmica em nível de Mônada humana), permanecerão conscientes e ativas, sabendo o que está acontecendo. Porém aquelas que não o tiverem conseguido, entrarão num estado de adormecimento gradativo, dependendo do nível de consciência alcançado durante a manifestação física cósmica do Logos solar. As Mônadas humanas que não tiverem conquistado nenhuma iniciação, entrarão em total adormecimento, aguardando o próximo sistema solar. Da mesma forma, muitos Logoi cósmicos estão fora da manifestação física cósmica, todavia plenamente conscientes na matéria astral cósmica, juntamente com Seus Logoi solares. Cabe aqui observar que, quando um Logos cósmico "desencarna" ,no sentido físico cósmico, todos os Seus Logoi solares também o fazem, à semelhança do ser humano, que, quando morre, tem todos os seus órgãos e chacras físicos desintegrados. Mas, durante a vida física cósmica de um Logos cósmico, Seus Logoi solares podem morrer diversas vezes, da mesma forma que, durante um sistema solar (encarnação do Logos solar), os Logoi planetários podem morrer 7 vezes (as 7 cadeias), no processo de morrer e reencarnar.

Assim, fica bem claro que, quando olhamos para o céu, quer de dia, quer de noite, quer a olho nu, quer através do mais possante telescópio, o que estamos conseguindo enxergar é apenas uma infinitésima parte do que existe na realidade. Cultivemos o hábito, altamente sadio, de olharmos para o céu e nos esforçarmos para vermos mentalmente esses Magníficos e Excelsos Seres, Fontes de Vida.

No próximo estudo veremos a atual etapa de manas na Terra.

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Estudo 156

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Fogo Solar - Seção B - III - A Atual Etapa do Desenvolvimento Manásico nos Três Grupos - 3. Na Terra (Páginas 347, 348 e 349)

Vejamos a situação de manas na Terra. Para tal, temos de considerar o trabalho dos cinco Kumaras, que expressam a totalidade de manas na Terra. São cinco os Kumaras relacionados com manas, porque temos os 4 atributos de manas, os 4 raios de atributo e o 3º raio, de Inteligência Ativa, o sintetizador, totalizando cinco. Expliquemos a ação dos Kumaras, associados ao SENHOR DO MUNDO, SANAT KUMARA, o 1º Kumara. Ele representa o nosso Logos planetário, sendo sua encarnação física no planeta. Três Kumaras, chamados "Budas de Atividade", são na Terra sub-regentes relacionados com três Logoi planetários, que, com o nosso, formam o Quaternário logoico, sendo pois suas encarnações na Terra. Associados a Eles estão os três Kumaras esotéricos, mencionados na Doutrina Secreta, de Helena P. Blavatsky (D. S. II, 158), que representam os outros três Logoi planetários e constituem pontos focais para todas as forças logoicas dentro da nossa cadeia. Em cada cadeia encontram-se esses representantes, seis pontos focais, que, abarcados pelo sétimo, SANAT KUMARA, a encarnação do Logos da Terra, são mantidos por Ele dentro de Sua aura.

O trabalho dEles é tríplice:

Primeiro. São os centros do corpo do Logos planetário. Cada cadeia corresponde a um centro. Os globos são somente rodas menores dentro de um centro determinado. A vida do Logos, encarnado na Terra, flui através de 3 centros e começa a estimular um quarto. Por isso estão envolvidos 4 globos e os 3 Kumaras (assim chamados por falta de melhor vocábulo) estão vital e inteligentemente ativos. Três estão passivos e um começa a atuar. Os globos correspondem às cadeias. Este quarto Kumara é ainda praticamente desconhecido, porém, como já foi insinuado, Seu dia está a ponto de amanhecer. Podemos fazer ilações destas palavras do Mestre Djwal Khul com base no diagrama da página 327 do Tratado sobre Fogo Cósmico. Assim, podemos ver que no atual período global, o da Terra, há um quaternário formado pelos globos 1 (ligado a Vulcano), 2 (ligado a Vênus), 4 (a Terra) e 6 (ligado a Júpiter). Como estamos no período global da Terra, podemos deduzir que os 3 globos ativos para o fluxo da vida do Logos planetário são: 1, 2 e 4, a Terra. O quarto que começa a ser estimulado deve ser o globo 6, sob a influência de Júpiter. Como Júpiter é o Senhor do 2º Raio, podemos concluir que a energia entrante será a de budi, o que condiz com o fato de que as raças-raiz finais (6ª e 7ª) devem começar a desenvolver budi.

Segundo. Transmitem um tipo especial de força às unidades que compõem qualquer centro. De fato, para a Mônada de qualquer raio em encarnação, em qualquer cadeia particular e em qualquer globo determinado, constituem os agentes dos Senhores dos Raios.

Terceiro. São os agentes de:

a. O Senhor de um Raio, como já foi mencionado.
b. Os quatro Maharajás.
c. O Logos planetário de Seu próprio esquema.
d. O grande Deva do planeta Terra.

Os Kumaras trabalham com a lei. Conhecem o propósito inteligente do Logos planetário e Seus planos. Constituem a atividade vital do planeta e, sutilmente, não somente são os representantes do Raio, como também o vínculo entre a cadeia e o esquema. Isto significa que Eles fazem a conexão da cadeia em manifestação, como sendo uma etapa do processo evolutivo do Logos planetário, com o esquema como um todo, tendo em vista as 7 cadeias.

Podemos dizer que o relativo fracasso ocorrido na cadeia lunar de nosso esquema entorpeceu grandemente Seu trabalho. Foi necessário que Eles aplicassem medidas drásticas, para neutralizar os efeitos de tal fracasso. Nisto temos outro indício da perturbação mundial. Como Eles têm de fazer o encaixe das experiências vivenciadas na cadeia lunar na atual cadeia, tendo em vista o esquema como um todo, foram obrigados a um esforço muito grande para impedir que os efeitos maléficos do fracasso lunar prejudicassem em demasia os planos para a atual cadeia. Mesmo assim, alguma coisa sobrou e está afetando visivelmente a nossa humanidade.

No próximo estudo, a ser colocado em 10/05/2005, falaremos sobre o que ocorreu na cadeia lunar, que tanto nos afeta atualmente.

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Estudo 157

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Fogo Solar - Seção B - III - A Atual Etapa do Desenvolvimento Manásico nos Três Grupos - 3. Na Terra - b. A Cadeia Lunar (Páginas 349, 350 e 351)

Antes de entrarmos em outros temas convenientes se faz que nos ocupemos do tópico muito difícil da cadeia lunar e responder algumas perguntas que podem ter surgido na mente dos estudantes.

A enumeração das cadeias e dos esquemas, dada nos diagramas das páginas 317 e 327 do Tratado, corresponde à atualidade; abarca um período relativamente recente e apresenta a história da evolução até meados da próxima ronda da nossa cadeia. Se tivéssemos proporcionado diagramas, que começando na época pré-lemuriana, se estendessem até o insondável passado, falando em sentido humano, teríamos visto reproduzida a cadeia lunar e teria sido omitida a cadeia de Netuno do nosso esquema. No diagrama apresentado faltam aparentemente duas cadeias, a da Lua e a de Urano. As razões são muito complicadas. Seguindo uma linha de raciocínio lógico, podemos deduzir que na época em que a cadeia lunar (a 3ª do nosso esquema) estava em manifestação, a influência exercida sobre a 1ª cadeia do nosso esquema era de Urano, ocupando a lua o lugar de 4º globo, passando agora essa influência para Netuno, sendo isso consequência da Lei dos ciclos. Indiquemos o que é possível.

A cadeia lunar e a terrestre formaram duas unidades ou polaridades, negativa e positiva. Foi alcançado o ponto de fusão e a cadeia terrestre absorveu e sintetizou a cadeia lunar, ou seja, assimilou todo o seu conteúdo experimental e os princípios, à semelhança da fusão ou sintetização de determinados esquemas, até que aparentemente só restam três. Consequentemente a cadeia terrestre é de natureza essencialmente dual, sendo a soma total de uma cadeia feminina e uma masculina. Este é um mistério impossível de maior elucidação, tratado em alguns livros ocultistas e insinuado por H. P. Blavatsky, D. S., II, 251 e I, 185-206.

No decorrer do tempo ocorrerá outra fusão no nosso esquema e então a cadeia de Urano nesse esquema surgirá à objetividade. Recordem que os esquemas manifestam-se como sete, dez e três. Desde o ponto de vista do Eterno Agora - o de um Homem celestial - a manifestação pode ser descrita da seguinte maneira . Em tempo e espaço, é possível dizer-se que a ordem é 7 - 3 - 10 e em outras etapas 10 - 7 - 3. A medida que os opostos se fundem, o dez se converte em sete e em três. É durante este processo que cadeias e globos inteiros e, com o tempo esquemas, desvanecer-se-ão aparentemente da objetividade e serão perdidos de vista. Serão simplesmente absorvidos. Durante o duplo processo da evolução, é possível ser demonstrado que:

Durante a involução, a ordem consecutiva é três, logo sete e finalmente dez.

Durante a evolução, a ordem é dez, logo sete e finalmente três.

A demonstração está nos raios. Na fase involutiva o UNO transforma-se nos três raios maiores, primeiro, segundo e terceiro. Do terceiro surgem os 4 raios de atributo, totalizando o sete, a seguir vem a dupla atividade dos 3 raios maiores como centros e como sintetizadores, coexistindo o dez, quando se olha a atividade.

Quando começa a fase evolutiva, temos dez, então os 3 raios menores são sintetizados no quarto, ficando sete, assim distribuídos:

o quarto e os 3 maiores como centros, perfazendo o quatro e mais os 3 maiores, como sintetizadores, totalizando o sete.

A seguir, com a síntese do quarto no terceiro, ficam os três maiores, na função de centros, sendo o três. Finalmente vem a síntese no UNO.

O processo involutivo está praticamente concluído e o evolutivo já chegou aproximadamente na metade do caminho. Isto será demonstrado pelo desaparecimento ou absorção de certas cadeias, a medida que encontrem seus opostos polares e se produza simultaneamente o aparecimento de cadeias ou globos mais sutis e a medida que o princípio manásico permita ao homem percebê-los. A cadeia lunar está em processo de desaparecer. Resta somente um corpo em decadência. A vida do primeiro e do segundo Logos retirou-se dela e unicamente retém a vida latente na matéria mesma, a vida do terceiro Logos. Simultaneamente Netuno apareceu no horizonte e ocupou seu lugar como uma das sete cadeias em manifestação do nosso Logos planetário, a 1ª cadeia, sob a influência de Netuno. Embora estejamos atualmente na 4ª cadeia do esquema da Terra, todavia os efeitos da 1ª cadeia continuam a existir.

A cadeia lunar tem uma curiosa história oculta, que ainda não pode ser revelada. Isto a diferencia das demais cadeias do esquema e de toda cadeia de qualquer esquema. Uma situação análoga produzir-se-á em outro esquema planetário dentro do sistema solar. Tudo está oculto na história de um dos sete sistemas solares que se encontra unido ao nosso, dentro do "círculo não se passa" cósmico. Daí a impossibilidade de nos estendermos sobre esse assunto. Cada Homem celestial de um esquema é um ponto focal para a força, o poder e a vida vibratória de sete estupendas Entidades (as sete Plêiades), exatamente como os sete centros de um ser humano constituem os pontos focais da influência do correspondente Protótipo celestial. Portanto, nosso Homem celestial está esotericamente aliado a um dos sete sistemas solares (através de uma das Plêiades). Nessa misteriosa aliança está oculto o mistério da cadeia lunar.

É possível dar certas breves indicações, para que o estudante reflita detidamente sobre elas:

Na cadeia lunar era previsto um fracasso do sistema.

Tal fracasso está vinculado aos princípios inferiores que, segundo declarou H. P. Blavatsky, foram agora substituídos.

A calamitosa sexualidade que impera no nosso planeta tem sua origem no fracasso lunar.

A progressão evolutiva na Lua foi transtornada e interrompida subitamente pela oportuna intervenção do Logos solar. O segredo do sofrimento que impera na cadeia terrestre, que merece o nome de Esfera do Sofrimento e o mistério da prolongada e dolorosa vigilância exercida pelo GUARDIÃO SILENCIOSO (SANAT KUMARA), têm sua origem nos acontecimentos que levaram a cadeia lunar à sua terrível culminação. A agonia e o desespero experimentados no nosso planeta não existem em nenhum outro esquema.

O abuso do poder vibratório de um centro, o emprego perverso e deformado das forças, para certos fins equívocos que não estão de acordo com a linha de evolução, explica grande parte do mistério lunar.

Certos resultados, tais como encontrar seu polo oposto, foram indevidamente acelerados na cadeia lunar; a consequência foi um desenvolvimento desigual e desequilibrado e o atraso da evolução de um certo número de grupos dévicos e humanos.

A origem do conflito entre os Senhores da Face Obscura e os da Fraternidade da Luz, que teve seu campo de ação na época atlante e durante a atual raça-raiz, remonta-se à cadeia lunar.

O que acima foi dito é tudo o que pode ser dito na atualidade e muito não podia ser publicado até agora. É necessário realçar novamente que não deve ser atribuída importância aos nomes dados às cadeias e aos globos, nem à necessidade de enumerá-las. Se o estudante decide enumerar as cadeias e os globos, tem de levar em muita conta que a correlação dos números não se refere ao lugar ou ao tempo, nem tem relação com eles, nem tão pouco com a ordem consecutiva de aparecimento ou de manifestação.

No próximo estudo estudaremos o futuro de manas.

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Estudo 158

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Fogo Solar - Seção B - IV - O Futuro de Manas (Páginas 351, 352 e 353)

Iremos agora estudar um assunto não só grandioso, mas de alta relevância e sumamente importante para aqueles que têm olhos de ver. A área enfocada será principalmente em relação ao homem, deixando que o estudante extraia e deduza por si mesmo muito do que poderia ser dito, ampliando o conceito desde a unidade ao grupo e do grupo à totalidade de grupos, dentro do sistema solar. Consideraremos unicamente o desenvolvimento da mente do homem, insinuaremos outros prováveis desenvolvimentos, demonstraremos que manas, a medida que evolui, conduz a certas características distintivas, que o diferenciam de outros desenvolvimentos que puderem ser percebidos. Por tanto estudaremos o tema sob os subtítulos seguintes:

Características de Manas.
Provável desenvolvimento da mente humana.
Manas nas rondas finais.

Ao estudar estes pontos, fixar-nos-emos mais no futuro, não nos estendendo sobre o que já foi elucidado.

As características de Manas.

As características principais de Manas podem ser resumidas em 3 títulos:

Discriminação.
Atividade ordenada.
Adaptabilidade.

Estudaremos estes 3 aspectos brevemente e observaremos como se desenvolverão em dias e ciclos futuros.

Discriminação. Esta parece ser uma afirmação muito empregada. Todo estudante conhece a qualidade discriminadora da mente e sua capacidade seletiva, reconhece a faculdade que permite ao homem distinguir inteligentemente entre o Eu e o não-eu. Geralmente temos a tendência para esquecer que esta faculdade subsiste em todos os planos ou matérias (e não apenas na matéria mental) e se manifesta de 3 maneiras como:

Primeiro. A faculdade de discriminar entre o que é a consciência do Eu e aquilo que se conhece como mundo externo. Constitui a capacidade de saber distinguir entre si mesmo e as outras formas existentes. Está universalmente desenvolvida e já alcançou um grau bem elevado de evolução.

Segundo. A faculdade de discriminar entre o Ego e a Personalidade. Isto restringe o conceito à esfera da própria consciência do homem e lhe permite diferenciar entre seu eu subjetivo ou alma e os corpos que a contêm. Tal faculdade de maneira alguma encontra-se desenvolvida universalmente. A maioria dos homens não sabe distinguir todavia com exatidão a diferença existente entre o homem, o PENSADOR que persiste em tempo e espaço e o veículo de vida efêmera e transitória, mediante o qual pensa. O reconhecimento real desta dualidade essencial e sua corroboração científica só se manifesta no místico, nos pensadores avançados da raça, nos aspirantes conscientes e naqueles que se acercam ao Portal da Iniciação.

Terceiro. A faculdade de discriminar entre a alma e o Espírito ou Mônada, ou seja, a compreensão de que o homem não só pode dizer "Eu Sou", como também não fica só no entendimento de "Eu Sou Esse" , mas pode ir muito mais além e compreender e dizer "Eu Sou Esse Eu Sou".

Nessas expansões e corroborações utiliza-se a faculdade discriminadora de manas.

Portanto, podemos pressentir qual será o futuro desenvolvimento de manas e para onde este desenvolvimento conduzirá a humanidade. O homem já se conhece como unidade separada de consciência, sabe distinguir entre ele e outros seres materializados, reconhece que é diferente de outras esferas ativas de matéria, desde o Logos materializado, até a célula de seu próprio corpo físico e as células de todos os corpos no plano físico. O instinto separatista e sua característica autocentralização têm sido a cunha, donde o menino, o homem, vem se isolando até atingir sua plena virilidade e poder participar assim no trabalho de seu grupo. O único de valor que se percebe no homem quando se aproxima das etapas finais do caminho de evolução é a fusão voluntária dos interesses e objetivos, consequência de uma etapa anterior de autoafirmação e intensa autorrealização. Encontramo-nos nesta etapa agora. Assinala toda a manifestação e constitui a base mediante a qual é mantida a identidade. Caracteriza:

O Logos Solar e todas as formas dentro de Seu corpo.

Os Logoi planetários e todas as formas dentro de Seus corpos.

O homem e todas as formas dentro de seu corpo.

No próximo estudo estudaremos os significados das expressões "Eu Sou", "Eu Sou Esse" e "Eu Sou Esse Eu Sou".

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Estudo 159

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Fogo Solar - Seção B - IV - O Futuro de Manas (Continuação) (Páginas 353 e 354)

Devemos enfatizar bastante o conceito, ainda muito pouco compreendido pelos esotéricos, de que a afirmação " Eu sou " não só distingue o homem, mas é a palavra mântrica que preserva a integridade de todos os grupos. Quando o homem pode pronunciar "Eu sou Esse", começa a sentir-se uno com seu grupo. Quando os grupos fazem uma afirmação semelhante, começam a darem-se conta de sua identidade com todos os outros grupos. Isto supõe a sintonia exata e perfeita entre todos os membros do grupo, grupo a grupo, formando tantas notas quantos são os grupos e a sintonia final de todas as notas representativas dos grupos formando uma nota única, sem a menor dissonância, produzindo uma divina sinfonia, dentre as muitas que ressonam em todo o Universo. Quando um Logos planetário faz-se eco das palavras " Eu sou Esse ", está se aproximando do momento de síntese ou absorção, o que significa que atingiu seu propósito, suas células conseguiram suas metas e Ele inicia seu obscurecimento, sua desencarnação física, em âmbito cósmico. Quando um Logos solar pronuncia as mesmas palavras, está se aproximando do término de um dia de Brahma e se acerca a hora de Sua consciente fusão com Seu grupo maior, passando-se com Ele o mesmo que ocorre com os Logoi planetários, porém num nível muito mais elevado, o que inclui todos os Logoi planetários. Em termos gerais e em relação com o homem, pode-se dizer que:

"Eu sou" refere-se à consciência da personalidade nos 3 planos inferiores (físico, astral e mental), ou a tudo quanto se considera inferior ao corpo causal. Relaciona-se com a compreensão do homem com respeito ao lugar que ocupa no globo de uma cadeia. É a fase da ênfase na vida material. A grande maioria da humanidade está nessa fase. Daí o intenso egoísmo reinante e a consequente violência dominante em todo o planeta. O homem fica restrito em sua locomoção como Ego ao globo que está no período global, ou seja, como o período global no momento é o da Terra, ele fica limitado ao planeta Terra. Sua liberdade é bem pequena, é realmente um prisioneiro da Terra.

"Eu sou Esse" refere-se à sua consciência egoica e aos planos ou matérias da Tríade superior (matérias causal, búdica e átmica). Concerne à compreensão do homem com respeito ao lugar que ocupa dentro da cadeia e à sua relação com o grupo do qual faz parte, o Logos planetário. O homem nessa fase já começou a transferência de polarização do átomo físico permanente para o átomo mental permanente e inicia a conscientização cerebral de fatos da matéria causal, prosseguindo essa expansão de consciência para as matérias búdica e átmica, com as transferências de polarização do átomo astral permanente para o átomo búdico permanente e da unidade mental permanente para o átomo átmico permanente, com as consequentes coordenações dos corpos búdico e átmico e seus contatos com as matérias búdica e átmica. São pouquíssimos os homens nessa fase, os que já passaram pelo primeiro Portal iniciático. Já adquiriu, por direito de conquista, a liberdade de se locomover pelos globos da cadeia, podendo "encarnar" em qualquer globo da cadeia, para acelerar sua evolução por meio de experiências nesse globo, nos períodos entre encarnações no planeta Terra. Por exemplo, ele pode " encarnar " no globo 5 da nossa cadeia, que é de matéria etérica e regido por Mercúrio e está num padrão energético triangular, o qual será o globo para onde irá a humanidade (os que escaparem do expurgo parcial que ocorrerá em breve), quando se encerrar o período global da Terra, que já passou da metade.

"Eu sou Esse Eu sou" refere-se à consciência monádica do homem e à sua relação com os planos ou matérias de abstração (matérias monádica e adi ou divina). Concerne ao conhecimento que possui sobre sua posição no esquema. É a fase mais adiantada em termos de meta da cadeia, quando a consciência do homem já entra em contato direto com as matérias monádica e adi. Somente iniciados com a sexta Iniciação planetária já estão nessa fase. Podem se locomover entre esquemas, dentro do sistema solar.

Quando o iniciado pode pronunciar essa poderosa frase mântrica "Eu sou Esse Eu sou" , fica comprovado que já se fundiu com a sua essência divina (adquiriu diretamente a consciência monádica) e se libertou totalmente da forma.

A primeira frase mântrica " Eu sou" marca para o homem sua emancipação dos 3 reinos inferiores (mineral, vegetal e animal) e sua atuação consciente nos 3 mundos (físico, astral e mental inferior), o que ocorreu ao individualizar-se por meio de manas.

A segunda, "Eu sou Esse", assinala a emancipação gradual do homem dos 3 mundos inferiores e sua libertação dual da forma inferior, na 5ª iniciação. Isto significa o seu domínio pleno do corpo búdico (na 4ª iniciação) e do corpo átmico (na 5ª iniciação), quando finaliza a coordenação do corpo monádico e se prepara para pronunciar a poderosíssima frase mântrica " Eu sou Esse Eu sou " e para receber a 6ª iniciação. Aí então o iniciado não só distingue entre o Eu e todas as outras formas de manifestação, entre sua própria identidade (como Mônada plenamente consciente de si mesma) e o Ego (seu instrumento na matéria causal), o mesmo que a matéria na forma (o Ego é constituído por 3 átomos mentais especiais atuando na matéria causal por meio do Loto Egoico, sendo portanto literalmente matéria na forma), mas também pode discriminar entre os três, Espírito ou Mônada (ele mesmo), Alma (ele atuando por meio da Alma no mundo causal) ou Ego e Matéria. Quando tiver compreendido isto, libera-se de sua manifestação durante este ciclo maior, a cadeia do esquema da Terra. Tal faculdade discriminadora, inerente a manas, desenvolvida em espirais cada vez mais elevadas e de raios maiores, conduz o homem:

à matéria e à forma,

através de todas as formas de matéria em todos os planos ou matérias e, finalmente, sua eventual abstração de toda forma e matéria, conjuntamente com a acumulação de conhecimento transmutado (em sabedoria e amor), proporcionado pelo processo evolutivo, o que deixa bem claro, sem a menor margem de dúvida, que nada se perde. Tudo o que o homem aprendeu ao viver experiências e adquirir conhecimentos, pelo estudo, entendimento claro e assimilação total, constitui a verdadeira riqueza e o verdadeiro tesouro do homem, que nem a traça nem a ferrugem poderão destruir, como já afirmaram o Senhor Maitreya e o Mestre Jesus, quando na Palestina. Tudo isso ele leva consigo, para onde quer que vá, ao continuar sua evolução, seja no sistema Sírius ( o 4º caminho ), seja Betelgeuse ou qualquer outro sistema solar, para onde terá de ir, após sua escolha na 6ª iniciação. Quando retornar, para trabalhar nas matérias cósmicas astral, mental e búdica, com novos, profundos e abarcantes conhecimentos (inimagináveis para o homem comum e não iniciado e até para o mais brilhante cientista detentor do conhecimento científico humano atual), o que o homem conquistou em suas etapas humanas no esquema da Terra permanecerá em sua mente e assim, ele sempre saberá e entenderá o comportamento do homem comum.

Levemos esses sábios e elevadíssimos ensinamentos do Mestre Djwal Khul muito a sério, apliquemo-los em nós mesmos e nos esforcemos para a aquisição do direito de pronunciar, com total conhecimento e clareza, a grande frase mântrica "Eu sou Esse" e mais tarde "Eu sou Esse Eu sou", com a consequente entrada no verdadeiro Reino da Glória perene e crescente e não aquela paródia tão decantada pelos religiosos, cegos e ignorantes do verdadeiro conhecimento e que, por essa ignorância, são levados a guerras fratricidas, irracionais e antidivinas, embora achem que estão agradando a Deus, como os torturadores da Inquisição católica, os quais, rezando, infligiam os maiores sofrimentos em suas vítimas, só porque não concordavam com suas ideias totalmente erradas, como o fizeram com o grande e corajoso cientista Giordano Bruno.

No próximo estudo estudaremos a atividade ordenada, um outro aspecto da atividade de manas.

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Estudo 160

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Fogo Solar - Seção B - O Futuro de Manas - b. Atividade Ordenada (Páginas 354, 355 e 356)

Atividade Ordenada. Em atividade ordenada entra o conceito de propósito inteligente, que persegue um plano fixo e estabelecido e desenvolve, em tempo e espaço, um ideal preconcebido. O microcosmo vem à encarnação mediante um impulso baseado no propósito inteligente que, em seu caso, originou-se no plano mental, o plano do princípio manásico. Cabe aqui indicar um ponto interessante: o 5º plano, o mental, pode ser considerado em ampla escala, no caso do Homem celestial, como mantendo uma posição simbolicamente análoga à que mantêm os corpos causais dos entes que pertencem a Seu Raio. Alguns corpos causais encontram-se no 3º subplano mental e outros no segundo. Sua complexidade é grande e variada, produzindo formas geométricas, em certo sentido semelhantes às descritas nos diagramas. Tudo é atividade ordenada dos entes (cada um perseguindo um propósito autocentrado e seguindo as inclinações do eu inferior, cujo lema é "Eu sou"). Isto gradualmente cederá seu lugar à atividade ordenada dos grupos, nos quais os entes reconhecem a unidade de seus próprios interesses e, consequentemente, trabalham ativa e inteligentemente e com propósito consciente pelo bem do grupo coletivo. A vibração que ocultamente acompanha as palavras "Eu sou Esse", pronunciadas pelos entes no plano físico, começa a se fazer sentir, embora só muito fracamente. Muitos entes em distintos e longínquos lugares expressam tais palavras através de suas vidas, difundindo assim a vibração e pondo-a em movimento, para se opor ao significado rude e áspero das palavras "Eu sou".

Durante a 6ª e a 7ª rondas, os grupos ativos e ordenados pronunciarão a frase mântrica final, a qual não alcançará sua máxima vibração neste sistema solar. Neste sistema dual o significado das palavras "Eu sou Esse" será consumado plenamente, porque na 3ª iniciação o iniciado capta sua força mântrica. Não obstante, os iniciados das 6ª e 7ª iniciações não terão preponderância neste sistema. Depois que, na 5ª ronda, as duas quintas partes da família humana tenham passado para o obscurecimento temporário, os entes restantes terão alcançado aproximadamente os estados seguintes:

Um quinto (1/5) dos 3/5 que escaparam do expurgo pronunciará mantricamente as palavras "Eu sou Esse Eu sou" , portanto receberão a 6ª iniciação. Esse grupo equivale a 12% da humanidade.

Dois quintos (2/5) dos 3/5 alcançarão a 5ª iniciação e reconhecerão a si mesmos como "Eu sou Esse". Também começarão a responder a uma nota mais elevada. Esse grupo equivale a 24 % da humanidade.

Uma quinta e meia parte (1/5 + 1/10 = 3/10) dos 3/5 alcançará a 3ª iniciação e se reconhecerá, com plena consciência, como "Eu sou Esse". Esse grupo equivale a 18% da humanidade.

Os restantes, 1/10 dos 3/5 da humanidade, percorrerão o Caminho e começarão a reconhecerem-se como grupo. Esse grupo restante equivale a 6% da humanidade.

Assim, temos: 12 % + 24 % + 18 % + 6 % = 60 % = 3/5. Vemos pois que somente 12 % da humanidade ultrapassarão a meta da cadeia e prosseguirão para esferas mais elevadas. Apenas 24 % conseguirão atingir a meta. A 3ª iniciação será conquistada por somente 18 %.

Esses números são projeções, com base nas informações atuais. Todavia, considerando o livre arbítrio humano, que pode e deve ser bem usado, aqueles que souberem fazer uso de sua vontade poderão fazer parte desses grupos, dependendo exclusivamente do grau de vontade e do empenho em adquirir conhecimentos, aplicá-los e prestar serviço inteligente.

Em relação com o que foi dito acerca da segunda característica de manas, pode-se esperar um desenvolvimento muito interessante durante o próximo século. Trata-se da intensificação comercial e de submeter à lei e à ordem a vida de :

• A família e grupos de famílias,
• As cidades e grupos de cidades,
• As nações e grupos de nações,

até que a raça humana, em todos os aspecto de sua vida esotérica, ajuste-se à regra - voluntariamente e com a compreensão manásica da necessidade do grupo. Todo o esforço mental, durante as próximas sub-raças, será dirigido a sintetizar o esforço, assegurando assim o bem do grupo coletivo implicado. Ocorrerão muitos acontecimentos interessantes e serão necessários muitos experimentos. Uns terão êxito, outros fracassarão antes que manas ou atividade intencionada, ordenada e inteligente, controle a vida dos povos deste mundo. Não é possível nos ocuparmos disso mais detalhadamente, pois o tema é muito extenso.

De fato, conforme previu o Mestre Djwal Khul (o Tratado sobre Fogo Cósmico foi editado em 1925), a ciência humana desenvolveu-se muito e irá desenvolver-se mais ainda. Alguns experimentos obtiveram êxito, muito embora necessitem aperfeiçoamento. Entre os dois mais importantes temos a ONU, que carece de melhoramento, como por exemplo, a igualdade de peso nos votos e não alguns países terem poder de veto, o que contradiz o conceito de democracia. O outro experimento é a União Europeia, em evolução. Todos eles foram inspirados pela Hierarquia, com o objetivo de implantar na Terra a verdadeira fraternidade. Quando os homens forem cônscios de suas Almas, em maioria, os dirigentes eleitos serão iniciados e não o que tristemente se vê, dirigentes totalmente egoístas, que em nenhum momento pensam no bem estar do povo, cuidando apenas dos próprios interesses.

Mas cada um é livre para escolher o próprio caminho, podendo optar por ficar preso a esse modo de vida comum e escravizante, ou decidir pelo caminho da liberação total, que nada tem a ver com as religiões, mas é o caminho indicado e ensinado pela Hierarquia, através dos Seus membros.

No próximo estudo estudaremos a adaptabilidade, a 3ª característica de manas.

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Estudo 161

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Fogo Solar - Seção B - IV - O Futuro de Manas - c. Adaptabilidade (Página 356)

Como bem sabemos, a adaptabilidade é o primeiro atributo aplicado ao 3º Raio ou aspecto Brahma. Por isto ela pode ser considerada, fundamentalmente, como o atributo da inteligência que adapta o aspecto matéria ao aspecto Espírito e é a característica inerente à matéria mesma. Atua de acordo com 2 leis, a de Economia e a de Atração e Repulsão. A tarefa do Mahachoan desenvolve-se principalmente nesta vida do 3º Raio. Consequentemente, os 4 Raios menores de atributo, sintetizados no 3º Raio de Aspecto, Adaptabilidade ou Inteligência Ativa, estão implicados fundamentalmente. Portanto, o futuro de Manas está envolvido na crescente influência destes 4 Raios:

1. Harmonia, Beleza, Arte ou Unidade.
2. Ciência ou Conhecimento Concreto.
3. Idealismo Abstrato.
4. Magia Cerimonial/Organização.

Analisemos atentamente essas últimas informações do Mestre Djwal Khul. Comecemos pelo 4º atributo, Magia Cerimonial/Organização. Para haver adaptação da matéria ao Espírito, é necessária inicialmente uma atividade ordenada, uma vez que na desordem é impossível a adaptação. Estabelecer a ordem é organizar. Logo, as qualidades do 7º Raio, Magia Cerimonial/Organização, são as primeiras a serem desenvolvidas, o que é demonstrado pelo sequência do processo iniciático: a 1ª iniciação planetária está sob a regência do 7º Raio.

Vejamos agora o 3º atributo, Idealismo Abstrato. Para haver adaptação, imprescindível se faz uma ideia, em torno da qual vai ser efetuada a adaptação entre os componentes do par: o que deve ser adaptado (o adaptando ou a matéria) e o Espírito, que utilizará o adaptado. Por isso, o 6º Raio, Idealismo Abstrato, tem sua grande importância no processo de adaptação. Contudo ele é uma etapa para desenvolvimento de qualidades, que devem ser incorporadas, sendo um erro ficar estagnado nele, achando que é a meta final. Os religiosos, que estão neste raio, ficam apegados a ele, porque agem exclusivamente pela emoção, que se expressa pelo corpo astral, sede da miragem. Essa forte tendência à emoção é explicada pela necessidade de fixação no ideal e nada melhor que a emoção para isso, por ser a linha de menor resistência da grande maioria da humanidade, a linha do desejo.

O 2º atributo, que é o 5º Raio, Ciência ou Conhecimento Concreto, é importantíssimo para a adaptação, porque, para que ela seja eficiente, tem de ser abrangente e, para tal, tem de existir detalhamento do ideal ou da ideia, o que é a discriminação, para se entender claramente a ideia e a adaptação se tornar consciente e não cega, baseada apenas na emoção. É aí que os puramente religiosos pecam, porque atuam cegamente.

O 1º atributo, o 4º Raio, Harmonia, Beleza, Arte ou Unidade, é a culminação dos outros 3 Raios menores. É ele que estabelece a sintonia exata entre os inúmeros modos de ser da matéria, em todos os níveis e, uma vez todos esses modos de ser da matéria sintonizados e adaptados entre si, eles passam a constituir uma unidade, para em seguida ocorrer a adaptação dessa unidade multifacetada ao Espírito. É por isso que o Mestre Djwal Khul, corretamente, também chama esse Raio de Unidade.

Quando essas 4 etapas são conquistadas e suas qualidades assimiladas, o homem pode considerar-se um Vencedor no 3º Raio, porque conseguiu conquistar todos os atributos de Manas.

É por isso que a sequência de recebimento das iniciações planetárias é essa:

1ª iniciação - o nascimento - 7º Raio.

2ª iniciação - o batismo - 6º Raio.

3ª iniciação - a transfiguração - 5º Raio.

4º iniciação - a renúncia - 4º Raio.

A 4ª iniciação tem devidamente o nome renúncia, porque nela o homem, tendo conseguido desenvolver e assimilar os atributos de Manas e transformá-los em uma Unidade, renuncia as matérias física, astral, mental e búdica, que foram as matérias primas para essa empreitada. A matéria búdica, regida pelo 4º Raio, é onde o homem entende, real e profundamente, a Unidade reinante nos níveis inferiores: físico, astral e mental. Quando o homem percebe, em cérebro físico, entendendo pela razão a Unidade dominante, então ele já tem bem adiantada a transferência de polarização do seu átomo astral permanente para o seu átomo búdico permanente, o qual já está bem ativo, bem como seu corpo búdico já está bem coordenado e ativamente relacionado com a matéria búdica, o que permite que informações do mundo búdico cheguem ao seu cérebro físico, via corpo mental, sem a distorção do corpo astral, faltando apenas os retoques finais, a serem conquistados na 4ª iniciação. Passa então a viver na matéria átmica, a matéria do 3º Raio por excelência, por ter se tornado um excelente e eficiente Adaptador. Aí culmina a adaptação da matéria ao Espírito, no grau previsto para a 4ª cadeia, recebendo a 5ª iniciação, tornando-se um Adepto, a meta dessa cadeia.

Novas e mais avançadas adaptações serão necessárias, como das matérias monádica e adi, todavia o homem já está capacitado para elas, porque foi diplomado na 5ª iniciação. Fazendo uma analogia com a formação universitária, podemos chamar essas adaptações mais avançadas de cursos de pós-graduação.

Através do raciocínio supra desenvolvido, concluímos, com toda convicção, sem nenhuma margem para dúvida, a veracidade, a autenticidade e a lógica exata das afirmações do Mestre Djwal Khul, reforçando mais ainda nossa imensa confiança neste Mestre iluminado. Quando analisamos seus ensinamentos à luz da razão, estamos fazendo o que Ele e o Senhor BUDA tanto recomendam, que passemos tudo pelo crivo da razão e não aceitemos cegamente por força do prestígio de quem quer que seja. É por não seguir essa recomendação que as religiões estão repletas de fanáticos pregando coisas irracionais. Os líderes religiosos são cegos guiando cegos.

No próximo estudo estudaremos o desenvolvimento da Mente Humana no futuro, com base nas 4 energias que constituem Manas e acima explicadas.

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Estudo 162

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Fogo Solar - Seção B - IV - O Futuro de Manas - 2. Desenvolvimento da Mente Humana (Páginas 356,357, 358 e 359)

Havendo sido compreendidos, em certa medida, os resultados futuros produzidos pelos 4 tipos de força mencionados anteriormente, ou seja, as energias da Harmonia, da Ciência Concreta, do Idealismo Abstrato e da Magia Cerimonial/Organização e seja estudada sua relação com a adaptação da matéria ao Espírito (através da construção de formas), os estudiosos perceberão coisas de profundo significado. Ao prever os desenvolvimentos mentais nas 4 direções indicadas e profetizar as realizações definidas, pode-se indicar o caminho que seguirá a ciência concreta. Vamos portanto considerar estes 4 tipos de força ou estas 4 influências planetárias, estudando-as separadamente, tendo sempre em conta que:

a. Cada uma entrou em ação em ciclos mundiais anteriores.

b. Uma delas, por ser proveniente do nosso Logos planetário, está sempre conosco, sendo a influência ou vibração mais importante do planeta.

c. O poder que exercem algumas destas influências vai desaparecendo na atualidade, enquanto outras estão adquirindo poder.

d. Estes 4 raios de atributo entrarão e sairão do poder incessantemente durante o que resta desta ronda e de toda a 5ª ronda. Ao finalizar a 5ª ronda predominará o 3º Raio de Aspecto, Inteligência Ativa. Tendo iniciado seu trabalho sintetizador, sua influência será equiparada na 6ª ronda com a força gradualmente crescente do 2º Raio de Aspecto, Amor-Sabedoria-Razão Pura - os 2 tipos de influência atuarão conjuntamente e estarão sobrepostos. Durante a 7ª ronda prevalecerá a força do 2º Raio, enquanto a influência do 3º Raio será enfraquecida. O 1º Raio, de Vontade ou Sacrifício (Sacrifício significando tornar sagrado), começará a fazer-se sentir. Este Raio, ou seja, o do Mahadeva ou o Destruidor, iniciará seu segundo grande impulso sobre nossa evolução planetária, mediante o obscurecimento de 2/5 da família humana. A impressão que produzirá o 1º Raio sobre a família humana, neste globo, pode ser considerada tríplice:

Primeiro. Durante a individualização humana em meados da 3ª raça-raiz. Foi produzida por uma grande destruição das formas denominadas homem-animal e rara vez este ponto foi apresentado nos ensinamentos. A chegada dos Senhores da Chama e a tempestade elétrica, ocorrida durante a individualização, caracterizou-se pelos desastres, o caos e a destruição de muitos seres de 3º reino da natureza. Foi implantada a chispa da mente e a força de sua vibração e o efeito imediato de sua presença causaram a morte da forma animal, produzindo assim a possibilidade imediata de que os corpos causais, novamente vitalizados, vibrassem com tal intensidade que tiveram de adotar novos veículos. Isto constitui a manifestação do aspecto Vontade na 4ª ronda, em conexão com a família humana.

Segundo. Durante a 5ª ronda, no chamado Dia do Juízo. A atuação do 1º Raio provocará a aparente destruição de 2/5 da família humana; será feita a transferência dessas unidades de consciência para esferas que estarão mais de acordo com a sua etapa evolutiva. Este acontecimento será considerado então uma catástrofe, porém os Conhecedores verão e saberão e também 3/5 da família humana (os que escaparem do expurgo) compreenderão a razão.

Terceiro. Durante a final reabsorção, das Mônadas aperfeiçoadas, na sua fonte de origem, na 7ª ronda. Isto trará o obscurecimento e a destruição da forma. Praticamente não existirá sofrimento, pois os entes humanos implicados terão chegado em uma etapa em que poderão colaborar conscientemente no processo de abstração. Fica evidente, portanto, no que respeita à família humana (os Manasaputras em encarnação), que as quarta, quinta e sétima rondas ocultam a chave do 1º Aspecto. No que respeita aos Devas, essa chave acha-se oculta nas primeira, segunda e sexta rondas, sendo possível fazer ilações com base na natureza do 1º Raio e nos objetivos dessas 3 rondas, mas para tal necessário se faz efetuar muita reflexão e muito estudo. Para a entidade em involução, que chamamos "Espírito do planeta", a chave do 1º Aspecto está simplesmente na 3ª ronda.

O 3º Raio rege todo o tempo, pois o 2º Raio só entrou em atividade na 2ª ronda. O 3º Raio regerá simultaneamente com o segundo até o fim da era; então começará a obscurecer-se de forma gradual, a medida que o 1º Raio for exercendo influência novamente. Recordemos, sem embargo, que os 3 Raios encontram-se sempre presentes. Simplesmente é questão de grau e evolução cíclica.

Podemos agora considerar os 4 Raios menores, que com o terceiro constituem a totalidade de manas e também verificar de onde poderá vir sua influência. O tema é tão estupendo que o único que podemos fazer é tocar certos pontos; tão pouco podemos nos estender sobre o desenvolvimento mecânico das formas para utilizar as forças. Tudo isto está oculto na ciência da eletricidade. A medida que a ciência exotérica descubra:

• como utilizar o poder que se encontra no ar e como aplicar os fenômenos elétricos para serem utilizados pelo homem,

• como construir formas e como criar máquinas para conter e distribuir as forças elétricas da atmosfera,

• como canalizar a atividade da matéria e como dirigi-la para certos fins,

• como empregar a força elétrica que se encontra no ar para vitalizar, reconstruir e curar o corpo físico,

então compreender-se-á o fenômeno dos Raios (não são os raios atmosféricos, mas sim os 3 Raios maiores e os 4 de Atributo), atuando em ciclos e o homem aproveitará imensas oportunidades para produzir efeitos específicos durante ciclos determinados. Isto significa que o homem poderá entender como os Raios atuam na matéria, provocando os diversos comportamentos das partículas constituintes da matéria, que geram as dúvidas no atual Modelo Padrão da Física, como a questão da massa, a violação da simetria chamada inversão de carga-paridade e outras. Atualmente já estamos nos beneficiando de vários efeitos dos Raios, como por exemplo nos processos de ressonância magnética funcional e tomografia computadorizada, os quais permitem uma visualização do interior de órgãos do corpo humano, facilitando enormemente o diagnóstico de doenças. Tudo isso é resultado do comportamento das partículas subatômicas sob a ação dos Raios. É óbvio que os Raios agem na matéria por meio dos fogos. Logo o conhecimento detalhado desses fogos irá clarear em muito as mentes dos cientistas. Quando entenderem, mesmo que somente com um pouco de clareza, a ação do 2º Raio no magnetismo e sua propagação a partir da matéria monádica, fluindo para a matéria física com passagens pelas matérias búdica e astral, bem como a ação da matéria astral na matéria física, aí então é que a Ciência avançará celeremente.

Quando o homem ativa plenamente sua consciência búdica, ou seja, ele se torna claramente consciente em relação à matéria búdica, então ele entende com total lucidez os fenômenos da matéria física e vai mais além, compreendendo os mistérios das matérias astral e mental. Essa consciência búdica é conquistada após a 3ª iniciação planetária, quando o homem, tendo já dominado as matérias física (1ª iniciação), astral (2ª iniciação) e mental (3ª iniciação), passa a viver na matéria búdica, consolidando sua conquista ao receber a 4ª iniciação, quando se libera da roda de Sanshara (a roda de encarnações), iniciando uma nova vida na matéria átmica, na qual poderá ouvir, identificar e responder à nota do Logos solar. Não é possível descrever a sensação de vida na matéria átmica, pois faltam palavras para descrever os conceitos reinantes nessa vida. Vemos assim, por via racional e lógica, que o homem que se esforça para atingir a meta prevista no Plano Divino, adianta-se em relação à humanidade que insiste em ficar escravizada pela matéria, alcançando nesse adiantamento uma felicidade indescritível, sempre crescente.

No próximo estudo estudaremos os efeitos dos Raios.

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Estudo 163

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Fogo Solar - Seção B - IV - O Futuro de Manas - 2. Desenvolvimento da Mente Humana - a. Efeitos dos Raios (Página 359)

O Raio de Harmonia, Beleza e Arte, o 4º Raio na contagem geral dos Raios, mas o 2º aspecto de manas, sendo a adaptabilidade realmente o aspecto principal de manas e por isso seu 1º aspecto. Como um todo e sintetizador, temos o 3º Raio de Inteligência Ativa. Vejamos a atuação deste 4º Raio no desenvolvimento da mente humana:

Desenvolver-se-á a intuição, graças ao conhecimento das vibrações do som (em seu verdadeiro e autêntico significado) e das matemáticas superiores, o que já começou exotericamente. Analisemos estas palavras do Mestre Djwal Khul. O homem conscientiza o som em seu cérebro físico, após ele ter passado por todo o caminho desde o tímpano, os 3 ossinhos: bigorna, estribo e martelo, a cóclea, onde as vibrações mecânicas são transformadas em sinais elétricos (onde atua o fogo reação nervosa), com as devidas modulações (variações do sinal elétrico) portadoras da informação, até chegar na região do cérebro do processamento e conscientização da informação contida no sinal sonoro. É óbvio que há um outro processo oculto, desconhecido pela Ciência humana, pelo qual a informação, na forma de oscilações ou vibrações de partículas sutis, passa pelos átomos físico, astral e pela unidade mental permanentes (componentes da Tríade inferior) e chega à consciência do Ego ou Alma, que faz a sua interpretação e envia essa interpretação para o cérebro físico, pelo mesmo caminho. Isto é feito em altíssima velocidade. Isto torna evidente que, conforme o grau de adiantamento do Ego, melhor e mais real será a interpretação do que é ouvido. Isso aplica-se a todos os sentidos e não apenas à audição.

Mas o som, por ser constituído de oscilações ou vibrações mecânicas, ou seja, uma sucessão de compressões e rarefações de partículas, conforme já vimos anteriormente, não só gera formas geométricas, como conduz á formação de figuras, sendo por isso apto a construir formas, desde que a sua "gramática" , as leis que relacionam o som com as figuras e os fenômenos, seja claramente conhecida e entendida. O operador do som (o emissor) também tem de ter o devido poder sobre as Hierarquias dévicas que trabalham nessa área. É óbvio que o domínio dos fogos já deve ter sido conseguido. É nessa gramática que as matemáticas superiores entram, conforme o Mestre afirmou, uma vez que o estudo profundo e avançado das vibrações ou oscilações utiliza as famosas decomposições em séries de uma onda senoidal, no ramo chamado análise no domínio da frequência.

O Mestre diz que a música será reconhecida como meio para construir destruir e serão estudadas as leis da levitação e o movimento rítmico de todas as formas, desde um átomo até um sistema solar. Será praticada, nos dois planos inferiores (físico e astral), a manipulação de todo tipo de matéria por meio do som e quando a síntese dos 4 raios de atributo com o terceiro estiver em processo de realizar-se, manifestar-se-á um conhecimento semelhante no plano mental. Aprofundemo-nos nestas informações do Mestre Djwal Khul, altamente relevantes. Para tal, organizemo-las:

1. A música como meio para construir e destruir.

2. As leis da levitação.

3. O movimento rítmico de todas as formas, desde um átomo até um sistema solar.

4. Será praticada nos planos físico e astral a manipulação de todo tipo de matéria por meio do som.

5. Quando a síntese dos 4 raios de atributo com o terceiro estiver em processo de realizar-se, manifestar-se-á um conhecimento semelhante no plano mental.

Comecemos a análise pela 1ª informação. Sabemos pela observação do dia a dia e das multidões, o efeito que a música popular, em seus diversos ramos, provoca nessas multidões. É óbvio que elas agem automaticamente, deixando-se levar totalmente pelas emoções e sensações provocadas, sem a mínima intervenção da mente, com o objetivo de tentar analisar e entender o que ocorre com elas, pois as multidões são cem por cento astralinas. Nessa atuação da música popular, percebemos claramente que as oscilações mecânicas do som atuam duplamente: na matéria física e na astral. Isso ocorre da forma a seguir explicada. As vibrações mecânicas sonoras atingem simultaneamente os ouvidos e todo o corpo, gerando neles vibrações semelhantes mas não idênticas, porque as ondas sonoras, ao mudar de meio de propagação (do ar para o corpo), sofrem refração e distorção (além de outras alterações estudadas na acústica). Com esse impacto a nota do corpo físico é estimulada e responde, sendo agradável a resposta, se houver semelhança de notas e rejeição, se oposição. Há também o impacto das componentes etéricas do som no corpo etérico da pessoa, dentro do mesmo raciocínio de semelhança de notas.

Some-se a essa atuação no corpo físico denso/etérico, a conscientização da pessoa, dentro dos padrões instalados em seu cérebro, assunto esse sobejamente estudado pela psicologia humana.

Sabemos que todo som gerado na matéria física repercute na matéria astral, gerando ondas mecânicas astrais, em harmônica mais elevada, portando as mesmas informações (modulações) do som físico. Essas ondas astrais fazem impacto no corpo astral da pessoa e por ele se propagam. Ora, a matéria astral, por ser menos densa que a física e por isso mais fluídica, oferece um meio de maior velocidade de propagação para as ondas sonoras astrais. No corpo astral o sentido da audição não está localizado, mas está em todo o corpo. Dessa forma temos o impacto e a rápida propagação da componente astral do som físico no corpo astral do ouvinte, com dois resultados:

1. a resposta do corpo astral ao som, dependendo da nota desse corpo.
2. a conscientização astral, que também depende dos padrões armazenados na consciência astral da pessoa.

Uma pessoa mais refinada, com senso estético mais aguçado na área do som, irá se deliciar com uma música clássica, de muito mais elevado ritmo.

Vejamos agora como pode se processar o efeito construtor e destruidor do som. Todas as formas têm a chamada freqüência de ressonância, que é a resultante de todas as frequências das partes componentes dessas formas. Essa frequência de ressonância é comumente chamada a nota da forma, que pode ser uma simples célula, um órgão, um corpo de animal, humano, um planeta, um esquema, um sistema solar, um conjunto de sistemas solares etc. Não vamos entrar no mérito de construção dessa nota ou frequência de ressonância, por estar fora do escopo deste estudo, uma vez que o assunto implica no conhecimento da ciência das vibrações e de como elas interagem umas com as outras. Mas uma coisa é certa e comprovada experimentalmente: quando um som, vibrando ou oscilando exatamente na frequência de ressonância de um corpo, atinge-o, esse corpo responde prontamente a essa frequência e se o som for mantido e possuir intensidade suficiente, as partes do corpo atingido oscilarão ou vibrarão em amplitude crescente, até o ponto de amplitude em que a coesão das partes irá ser destruída, ocorrendo a desintegração desse corpo. Temos conhecimento de uma nação que possui uma arma sônica dessa natureza, projetada para fins bélicos, arma essa que pode matar qualquer ser humano, simplesmente emitindo, ao cair perto da pessoa, um som na frequência de ressonância de algum órgão, por exemplo o baço, fazendo com que esse órgão passe a oscilar em amplitude crescente, até se romper, levando a pessoa à morte. Estamos aqui interpretando a palavra música em seu sentido genérico de som. No caso dessa arma sônica, seria a música da morte.

Ora, assim como o som pode desintegrar ou destruir desse modo, o oposto é perfeitamente possível e lógico, ou seja, construir. Vejamos como isso é possível:

1. O som é uma sucessão de compressões e rarefações de partículas e assim provoca deslocamentos dessas partículas.

2. Todo som produz uma figura. Com o deslocamento das partículas, elas serão levadas a se reunirem e a se aglutinarem segundo a figura.

3. A energia que irá produzir a aglutinação das partículas e mantê-las coesas, propiciando a estabilidade da forma, provém do 3º Raio, que é o Raio do som por excelência, sendo portanto o fogo por fricção tríplice, qualquer que seja o plano de atuação.

Assim fica demonstrado, por via racional, lógica e experimental, que o som constrói como destrói. Temos exemplos bem visíveis e alguns bem recentes, do poder destruidor do som. O afundamento da Atlântida foi produzido pelo som, emitido pelo bendito Senhor do mundo, SANAT KUMARA, som esse que, com a sua idealização exata, levou aquele continente para o fundo do mar. No dia 26 de dezembro de 2004, as tsunamis no oceano Índico demonstraram o poder destruidor do som, pois na realidade as tsunamis nada mais são que som propagando-se na água do mar. As tsunamis funcionaram como música destruidora. Os terremotos também constituem exemplos do poder destruidor do som, uma vez que são ondas mecânicas. Na medicina temos o ultrassom como prova do uso do som não só para cura, como para visualizar o interior do corpo humano.

Demonstramos a veracidade da informação nº 1 do Mestre Djwal Khul: a música como meio para construir e destruir.

No próximo estudo analisaremos a informação nº 2: as leis da levitação e teceremos comentários sobre a atuação da intuição nesse processo da mente humana.

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Estudo 164

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Fogo Solar - Seção B - IV - O Futuro de Manas - 2. Desenvolvimento da Mente Humana - a. Efeitos dos Raios (Continuação) (Página 359)

Continuando nosso estudo dos efeitos do 4º Raio sobre o desenvolvimento de manas humano, analisemos inicialmente as palavras do Mestre Djwal Khul: " A intuição será desenvolvida graças ao conhecimento das vibrações do som e das matemáticas superiores. Isto já foi iniciado exotericamente. " Nesta afirmação do Mestre vemos de forma claríssima que o estudo do som e das matemáticas superiores é fator estimulador da intuição. Procuremos descobrir a correlação entre este fator estimulador e a intuição. Sabemos que a intuição é um sentido do corpo búdico, análogo ao paladar do corpo físico, o que já foi estudado anteriormente, sob o título "Os Centros e os Sentidos". No corpo mental, o corpo imediatamente anterior ao búdico, indo do mais denso para o mais sutil e dinâmico, o sentido análogo é a discriminação, ou seja, a capacidade de analisar e descobrir detalhes relacionados, com o objetivo de entender o todo em funcionamento como uma unidade. Ora, pelas matemáticas superiores a análise torna-se muito mais fácil, pelo detalhamento, pois ficamos de posse de ferramentas utilíssimas como as derivadas, o cálculo integral e as transformadas, com a de Laplace. Como trabalhamos com conceitos abstratos nessas ferramentas, a nossa mente abstrata é fortemente estimulada. A mente abstrata é o elo de comunicação entre a mente concreta e o corpo búdico, não podendo existir corpo búdico ativo, sem a ativação e o desenvolvimento anteriores das mentes abstrata e concreta. Assim fica comprovada a veracidade da afirmação do Mestre em relação às matemáticas superiores. Comprovemos a seguir que o estudo do som conduz ao desenvolvimento da intuição. Todos nós estamos evoluindo dentro do corpo físico cósmico de um Homem celestial, nosso Logos planetário. Para um Logos planetário, um Homem celestial, o som elétrico surge na matéria búdica, conforme consta na página 286 do Tratado, assunto que já vimos. Dessa forma fica estabelecida a conexão lógica entre o estudo do som e a intuição como um sentido do corpo búdico. Portanto torna-se bem evidente e explicito que o estudo detalhado e científico do som leva à matéria búdica, despertando a intuição, qualidade dessa matéria. Assim, por meio de um raciocínio lógico demonstramos a veracidade da afirmação do Mestre Djwal Khul.

Dediquemos nossa atenção ao 2º tópico, as leis da levitação. Relacionemos o som com a levitação. Primeiramente lembremos o funcionamento do avião, à luz da física. Um avião de asas fixas (um helicóptero é uma aeronave de asas rotativas) decola (levanta voo ou obtém sustentação), pelo formato de aerofólio das asas. A superfície superior das asas, por ser mais curva em relação à superfície inferior, oferece um caminho maior para as moléculas de ar que chegam ao chamado bordo de ataque das asas, que é a parte frontal. Assim, as moléculas de ar, ao chegarem juntas ao bordo de ataque e terem de chegar juntas ao bordo de fuga (a parte posterior das asas), são obrigadas a desenvolver maior velocidade (com o avião em deslocamento, devido à propulsão dos motores) na superfície superior das asas do que na superfície inferior. Dessa forma cria-se uma queda de pressão na superfície superior em relação à inferior das asas, fazendo com que a pressão maior sob as asas force-as para cima, dando a devida sustentação à aeronave. O desenho abaixo esclarece essa explicação:

Com esses conceitos na mente, concluímos que se pudermos estabelecer na parte superior de um objeto uma região de baixa pressão em relação à inferior, poderemos fazer o objeto levitar. Sabemos que o som é uma sucessão de compressões e rarefações de partículas. Portanto, por meio de sons correta e cientificamente escolhidos, torna-se possível gerar essas quedas de pressão, conseguindo-se a levitação do objeto. Apresentamos um desenho esclarecedor:

A Ciência ainda tem de pesquisar muito para conseguir levitação por meio de ondas sonoras. Há um relato em que funcionários de uma empresa britânica de engenharia presenciaram, numa região do Tibete, a colocação de uma pedra bem pesada num caverna no alto de um penhasco, fazendo a pedra levitar, por meio de sons produzidos por instrumentos de percussão, sopro e corda, devidamente posicionados em relação à pedra. Um monge atuava como maestro, dirigindo os operadores dos diversos instrumentos, nos detalhes de ritmo, tonalidade e intensidade. Como se trata na realidade de música e ela está ligada ao 4º Raio, podemos perceber a conexão entre este raio e a levitação. É claro que há outros meios de levitação, como o magnetismo.

No próximo estudo analisaremos os outros tópicos do assunto em pauta.

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Estudo 165

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Fogo Solar - Seção B - IV - O Futuro de Manas - 2. Desenvolvimento da Mente Humana - Efeitos dos Raios - Comentários sobre o som (Página 359)

Falamos que o som tem relação com a levitação e citamos um relato disso através de um fato ocorrido no Tibete. Acrescentamos que as ondas sonoras atuam nas moléculas do objeto a ser levitado, pois elas respondem à energia do som, efetuando oscilações de acordo com as do som, chegando ao ponto de haver ruptura das ligações moleculares, quando a frequência das ondas sonoras é a de ressonância do objeto. Assim, além da queda de pressão na parte superior do objeto a ser levitado, ocorre também uma perturbação na organização molecular do objeto, devendo essa perturbação provocar outras perturbações, que podem perfeitamente conduzir a uma alteração da atração gravitacional. Tal ideia deve ser pesquisada em maior profundidade, mas ela é lógica.

Estudaremos agora o tópico nr. 3 - O movimento rítmico de todas as formas, desde um átomo até um sistema solar. Esse assunto simplesmente significa que a freqüência de ressonância das formas deve ser descoberta. A teoria básica para tal pesquisa já existe. Com a comprovação de que toda onda senoidal (que varia segundo a função seno) pode ser decomposta na soma dos termos de uma série infinita de ondas quadradas e com o avanço das séries matemáticas, como a de Fourier, ficou estabelecida a diretriz para tal pesquisa. Com um bom osciloscópio (instrumento eletrônico que visualiza uma oscilação), é perfeitamente possível analisar-se qualquer tipo de onda. Em se tratando do som (para ser mais exato, as oscilações geradas) de um objeto pequeno e simples, é óbvio que a definição da sua frequência de ressonância é relativamente fácil. Todavia, quando o objeto a ser analisado é complexo, como um corpo humano vivo, a coisa se complica, uma vez que são inúmeros os fatores geradores de oscilações, além dos puramente físicos, uma vez que no ser humano os aspectos emocionais e mentais interagem com os físicos, ocorrendo um processo de feedback (realimentação), que pode ser positiva ou negativa, ou seja, aumentar a oscilação (atuação positiva) ou reduzi-la (atuação negativa). Dessa forma as variáveis intervenientes crescem astronomicamente. Podemos garantir que, para o ser humano, o modelo matemático que descreva essa frequência de ressonância (comumente chamada a nota), será probabilístico, em particular, um modelo dito estocástico, na linguagem da Estatística.

Contudo, se considerarmos que existem (tem de existir) outros caminhos para serem entendidos os processos da natureza, que não os caminhos puramente físicos, concluímos que pelo despertar da consciência do corpo búdico, poderemos perfeitamente obter tal compreensão. Mas cabe enfatizar, com toda veemência, que sem o desenvolvimento das mentes concreta e abstrata (corpos mental inferior e mental superior ou abstrato), será impossível ativar o corpo búdico e obter esse entendimento. Portanto, o esforço mental e da razão para se definir a frequência de ressonância ou a nota de um ser humano, utilizando toda a metodologia científica disponível, incluindo a matemática, é condição sine qua non (sem a qual não), para chegarmos ao entendimento pela consciência búdica. Isto torna-se evidente, pelo simples raciocínio de que criamos canais de comunicação envolvendo os neurônios, os corpos etérico, astral, mental inferior e mental abstrato e o átomo búdico permanente, quando pensamos insistentemente de forma organizada num assunto que é da esfera da consciência búdica. A chave ou o segredo do sucesso está em pensar (melhor dizendo meditar) constantemente no assunto, sabendo-se exatamente o que se quer. Sem essa clara visão do objetivo, torna-se impossível o êxito. Portanto temos de adquirir a maior quantidade possível de conhecimentos sobre o assunto, o que supõe organização, que é qualidade do 7º Raio, um dos atributos de manas. A matéria búdica constitui o mundo da unidade por excelência, em relação aos mundos inferiores. Dessa forma fica comprovado que a busca do conhecimento conduz ao desenvolvimento da consciência búdica, mesmo havendo uso egoísta desse conhecimento, erro esse facilmente corrigido pelos Senhores do carma.

Tudo o que foi dito acima com referência à frequência de ressonância de um ser humano aplica-se também ao átomo, aos fenômenos da natureza (como o trovão e o relâmpago), a um planeta e ao próprio sistema solar, havendo, é claro, uma hierarquia de dificuldade, ou seja, a definição da nota de um planeta exige um esforço muitíssimo maior do que a da nota de um homem, como a do sistema solar requer um esforço bem mais intenso que a de um planeta.

Quando a freqüência de ressonância ou nota de um átomo químico for identificada e possível de ser reproduzida, estará consolidado efetivamente o domínio da matéria. Felizmente falta muito ainda para esse domínio. Dissemos felizmente, porque a humanidade não está preparada para tal, carecendo em muito do despertar do princípio búdico ou crístico em seu aspecto emocional. A grande maioria da humanidade é sentimentalista, apenas sentimentalista, não tendo ainda despertado o princípio crístico autêntico, que o Senhor Maitreya tão bem soube expressar há 2.000 anos e que atualmente elevou ao nível de sistema solar.

Fica evidente que, com esse domínio da frequência de ressonância de uma forma e a capacidade de reproduzir essa frequência, torna-se possível desintegrar uma forma e reconstruí-la, tanto na matéria física, como na astral. Pelo que o Mestre dá a entender com as suas palavras sobre esse assunto, deduz-se que esse conhecimento não é do domínio dos que vivem permanentemente no chamado plano astral, ou seja, os desencarnados, exceto para os iniciados. Muito embora a matéria astral seja mais maleável do que a física, pelo fato de possuir menor densidade, todavia, por ser mais dinâmica, ela exige um grande poder de concentração para ser dominada, o que significa dispor de uma vontade forte. Assim, além do conhecimento das leis do som, mister se faz ser detentor de uma sólida vontade, para poder manipular a matéria astral com maestria. Recordamos que estamos ainda dentro da linha do 4º Raio, uma vez que ritmo é harmonia.

Mais uma vez conseguimos demonstrar a veracidade e a lógica das afirmações do Mestre Djwal Khul. No próximo estudo analisaremos o que o Mestre diz com referência ao conhecimento do som no plano mental, em outras palavras, na matéria mental.

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Estudo 166

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Fogo Solar - Seção B - IV - O Futuro de Manas - 2. Desenvolvimento da Mente Humana - a. Efeitos dos Raios - Comentários sobre o conhecimento do som na matéria mental (Página 359)

Estudaremos agora o conhecimento do som na matéria mental, em decorrência da síntese dos quatro raios de manas no terceiro.

Pelas palavras do Mestre, deduzimos que à medida que a humanidade for desenvolvendo e assimilando as qualidades dos raios de atributo (os raios de manas, derivados do terceiro) e conquistando a habilidade de utilizá-las conjuntamente (esse o verdadeiro significado da síntese), essa humanidade irá adquirindo conhecimentos das leis do som na matéria mental. Conclui-se então que o ser humano que, através do próprio esforço e dedicação em evoluir, para melhor servir ao Logos planetário e, nesse serviço, ajudar a humanidade como uma de suas tarefas e não a única (o que deve ficar bem claro), pode perfeitamente dominar esses conhecimentos do som na matéria mental e prosseguir para a matéria búdica, átmica etc, não ficando dependente da evolução da humanidade como um todo. É esse o verdadeiro livre arbítrio, pelo qual o homem é realmente senhor do seu destino e não escravo das circunstâncias exteriores, sendo isso realmente saber usar a vontade.

Essa manipulação do som está diretamente ligada à manipulação dos fogos, conforme o Mestre diz na página 359: "Será permitida, gradualmente, a publicação exotérica das leis do fogo. Existem 27 leis ocultas que, no estado atual da evolução, só são reveladas depois da iniciação. Nelas resumem-se as leis básicas da cor, da música e do ritmo. Quando a música produza calor ou estímulo e quando, por exemplo, nos quadros resplandeça ou se revele o subjetivo que se encontra dentro do objetivo, então este quarto Raio de Harmonia alcançará sua frutificação." Analisemos cada informação contida nestas palavras do Mestre, uma vez que elas encerram muito mais informações, quando são buscados os conceitos abstratos nelas velados. Para tal organizemo-nos.

1. "Quando a música produzir calor ou estímulo" - Sendo a música energia em movimento e propagação, uma vez que é uma sucessão de compressões e rarefações, como já vimos, é óbvio que o fogo por fricção ou da matéria tríplice está presente. Conforme o tipo de música ou som, variará o tipo de fogo em ação. Se o fogo predominante for o por fricção/por fricção (comumente chamado kundalini), o efeito produzido será o calor. Se for o reação nervosa (por fricção/elétrico), o efeito será a estimulação para o uso do intelecto ou da mente. Se for o por fricção/solar (prana) juntamente com o por fricção/por fricção (kundalini ou calor corpóreo), a saúde será estimulada. Se o som conseguir operar com os 3 fogos por fricção, elétrico, solar e por fricção, conjuntamente, então o estímulo para a saúde será muito maior, uma vez que ocorrerá a harmonia das funções do corpo físico, juntamente com o estímulo da atividade mental, dando-se também o estímulo do corpo astral.

2. "e quando, por exemplo, nos quadros resplandecer ou se revelar o subjetivo que se encontra dentro do objetivo, então este quarto Raio de Harmonia alcançará sua frutificação." - Expressar num quadro o subjetivo oculto no objetivo significa possuir uma mente abstrata bem desenvolvida, com capacidade de expressar conceitos através da mente concreta. Essa habilidade também existe quando um conjunto de conceitos interligados é expresso através de uma equação matemática. Em ambos os casos, a capacidade de captar a harmonia existente entre os diversos conceitos demonstra o desenvolvimento do 4º Raio, já sintetizando os outros três que o antecedem. O mesmo podemos dizer de conceitos filosóficos, que, reunidos racional e harmoniosamente, constituem uma teoria. É evidente que nessa frutificação do 4º Raio, o verdadeiro conceito de fraternidade será alcançado e implantado em todo o planeta, por via racional, inteligente e lógica e não por mero sentimentalismo, astralismo ou religiosidade cega. Então tornar-se-ão realidade as palavras do poeta romano Virgílio, em seu poema A idade de Ouro: "A primavera era eterna e os ventos zéfiros acariciavam placidamente as flores nascidas sem semente." No original em latim: "Ver erat aeternum placidique mulcebant zephiri natos sine semine flores."

3. "Será permitida, gradualmente, a publicação exotérica das leis do fogo. Existem 27 leis ocultas que, no estado atual da evolução, só são reveladas depois da iniciação." - Como todo fenômeno está ligado ao fogo, que produz a vibração inicial, nada mais coerente que essa afirmação do Mestre. Na matéria física, o homem trabalha com 3 fogos tríplices, que são:

• - eletricidade de um só pólo (fohat do sol), raios de luz de aspecto prânico (prana do sol) e akasha (kundalini do sol), todos provenientes do sol;
• - fluido elétrico (eletricidade da Terra), prana planetário e substância produtiva (kundalini da Terra), todos provenientes da Terra;
• - reação nervosa (fohat do homem), emanação prânica (prana do homem) e calor corpóreo (kundalini do homem), todos existentes no homem.

Temos portanto 9 fogos na matéria física. Na matéria astral existe também essa tríplice triplicidade, resultando em 9 fogos atuando na matéria astral. O mesmo ocorre na matéria mental, com 9 fogos. Assim totalizamos 9 x 3 = 27 fogos, que atuam nas matérias física, astral e mental, os nossos 3 mundos inferiores. Cada tipo de fogo possui sua lei de geração, controle, manipulação e sintonia ou fusão. Concluímos então que existem de fato 27 leis ocultas dos fogos. O conhecedor dessas leis e possuidor do seu controle é senhor das matérias física, astral e mental. É mais do que óbvio que tal poder só pode estar nas mãos de um iniciado, na atual fase da evolução da humanidade. Se o simples conhecimento, muito parcial, da lei do fogo regente do átomo químico levou o homem ao holocausto de Hiroshima e Nagasaki, a que amplitude de destruição o homem não irá, caso conheça as 9 leis dos fogos da matéria física. Por enquanto, ele apenas pesquisa essas leis, nos aceleradores lineares de partículas, como o Grande Colisor de Hádrons, que está sendo construído na fronteira da França com a Suíça, com inauguração prevista para 2007. É por isto que o Mestre diz, com toda correção, que somente quando o 4º Raio, de Harmonia, frutificar ou produzir frutos na humanidade, será possível essa profundidade e abrangência de conhecimentos dos fogos, de forma pública ou exotérica, pois então toda ciência será utilizada unicamente para a felicidade e bem estar de todos, sem exceção. Até lá, somente os iniciados conhecerão essas leis e mesmo assim de forma gradativa, ou seja, os iniciados da 1ª iniciação saberão uma parte, os da segunda mais um pouco, os em preparação para a terceira (já em vias de recebê-la) estarão próximos de perceber a totalidade das leis, o que ocorrerá no ato dessa iniciação, mas só empregarão esse conhecimento a serviço do grande Plano Divino.

Embora não tenhamos entrado no mérito da manipulação do som na matéria mental, por ser um assunto perigoso, todavia demonstramos a lógica e coerência das afirmações do Mestre Djwal Khul. Os iniciados que estão sendo preparados para o segundo caminho (o do Trabalho Magnético) e irão para o sétimo (o da Absoluta Filiação), empenham-se desde a 2ª iniciação em adquirir conhecimentos profundos sobre o comportamento das matérias e dos fogos que as regem.

No próximo estudo continuaremos essa exposição sobre os efeitos do 4º Raio, de Harmonia, Beleza e Arte, como sintetizador prévio para o 3º Raio.

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Estudo 167

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Fogo Solar - Seção B - IV - O Futuro de Manas - 2. Desenvolvimento da Mente Humana - a. Efeitos dos Raios - Comentários sobre o som (Página 359)

Analisemos um pouco a manipulação da matéria mental por meio do som. Como o Mestre disse, somente quando a humanidade estiver em vias de sintetizar os 4 Raios de atributo no terceiro é que será possível a ela manipular a matéria mental por meio do som. A lógica dessa exigência já foi explicada, sob o ponto de vista de segurança, ou seja, o homem não fazer mau uso desse conhecimento. Mas há também um outro aspecto, em termos de qualificação. Conforme já vimos, o 3º Raio, por ser o da adaptabilidade por excelência, necessita ser preparado com as qualidades do sétimo (organização), sexto (fixação em uma ideia), quinto (detalhamento) e quarto (harmonia). Ora, é evidente que, ao ser treinado o homem nessas qualidades (o que ocorre, ao nascer sistematicamente sob os signos do zodíaco), ele vai adquirindo domínio sobre seus corpos inferiores e purificando-os. Assim, quando a média da humanidade tiver conquistado essa situação de síntese no 4º Raio e entrar na fase de sintetizar as qualidades assimiladas no 3º Raio, os conhecimentos sobre o uso do som na matéria mental poderão ser do domínio público, como diz o Mestre.

Procuremos entender como o som pode construir na matéria mental e produzir efeitos nas matérias astral e física. Sabemos que o corpo mental do homem possui sentidos análogos aos do corpo físico (os jnanaindriyas), como mecanismos de ação (os carmaindriyas), por meio dos quais ele recebe informações do meio mental e age sobre ele. O pensador residente nesse veículo adquire experiência e evolui, nesse processo duplo, que podemos perfeitamente descrever como ação e reação. Expliquemos melhor essa descrição. Quando o pensador recebe uma informação do exterior a ele, por qualquer dos sentidos, reage executando uma ação nesse meio, que por sua vez responde com uma nova informação. Dessa forma o processo se desenvolve, levando o homem a evoluir, dentro do planejamento para o período.

Concluímos portanto que no corpo mental existe um mecanismo pelo qual o homem pode produzir sons na matéria mental, assim como temos as cordas vocais para produzir sons físicos. É óbvio que não há cordas vocais no corpo mental, sendo outro o processo de geração de sons na matéria mental. Esse processo envolve a manipulação do fogo por fricção tríplice, que atua na matéria mental. O homem comum, quando já desencarnou das matérias física e astral, vivendo portanto na matéria mental inferior, comunica-se com os demais habitantes desse mundo por meio de sons audíveis pela audição mental. Contudo, uma coisa é falar e ouvir pela matéria mental para fins de comunicação, outra bem diferente é produzir efeitos de construção, fazendo uso científico do som. A mesma diferença se dá na matéria física. A comunicação verbal no nosso mundo físico é facílima. Agora construir ou destruir através do som é algo dificílimo. Essa capacidade requer o conhecimento profundo das leis da vibração e o devido poder para operá-las. Somente aquele que tem esse conhecimento e esse poder é capaz de criar e destruir pelo som. É evidente que as leis que regulam a geração e a propagação do som na matéria mental são diferentes daquelas reguladoras nas matérias física e astral, embora sejam análogas. O conhecedor profundo das leis da vibração entende com clareza essas analogias. Como já dissemos, o discípulo que está sendo preparado para o 2º caminho, que o levará ao sétimo, já está penetrando nesses conhecimentos. Ele percebe nitidamente as analogias. Todavia está impedido de revelar tudo o que capta, embora faça uso às ocultas para ajudar, quando necessário. Uma coisa é certa, somente aquele que possui o domínio da sua fala está em condições de penetrar no mundo oculto do som.

O grande perigo está no fato de que uma vibração sonora gerada na matéria mental, com a devida forma de onda coerente com o objetivo a ser alcançado e com a devida quantidade de fogo por fricção tríplice da matéria mental, produzirá efeitos fortíssimos na matéria astral e física, podendo construir e destruir. Nessa operação de gerar som na matéria mental, o discípulo em treinamento aprende que tem de saber dosar as quantidades de fogo por fricção elétrico, solar e por fricção, numa proporção certa, para os fins desejados, inclusive levando em conta as condições reinantes nos mundos astral e físico. A Hierarquia tem iniciados que estão no 2º caminho (o do trabalho magnético), que controlam as grandes formas astromentais que atuam sobre a humanidade, muitas delas geradas pela própria humanidade, sendo a ação desses iniciados no sentido de impedir que essas formas adquiram uma tal intensidade que comprometam o Plano Divino. Mais do que isso eles não podem fazer, uma vez que o livre arbítrio da humanidade tem de ser respeitado, embora eles possuam poder para destruir essas formas. Esse assunto das formas astromentais que envolvem a Terra é de suma importância e explica porque a grande maioria da humanidade é conduzida cegamente, ao invés de se conduzir. Mas não faz parte do nosso estudo.

Assim, mais uma vez fica sobejamente demonstrada a necessidade da síntese dos 4 Raios de atributo no terceiro, para que todo esse conhecimento sobre o som no mundo mental esteja ao alcance da humanidade, como o Mestre Djwal Khul afirma.

Todavia aqueles que fazem o esforço necessário para evoluir com maior velocidade, buscando o conhecimento, tendo a devida disciplina e procurando ajudar a humanidade, conquistam as condições para receberem todas essas informações sobre o som.

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Estudo 168

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Fogo Solar - Seção B - IV - O Futuro de Manas - 2. Desenvolvimento da Mente Humana - Efeitos dos Raios (Continuação) (Páginas 359, 360 e 361)

No estudo dos efeitos dos raios de Manas, quando se analisa o futuro da mente humana, é importante ter sempre em conta com clareza a numeração dos Raios. Na tabela abaixo os números que precedem os nomes dos Raios relacionam-se com a sétupla manifestação e os números que sucedem têm relação com a quíntupla manifestação de Brahma ou Manas:

Raios de Aspecto 1 - Vontade ou Poder
2 - Amor-Sabedoria-Razão Pura
3 - Adaptabilidade ou Inteligência Ativa 1 MANAS
Raios de Atributo 4 - Harmonia, Beleza ou Arte 2 E
5 - Conhecimento Concreto ou Ciência 3 SEUS
6 - Idealismo Abstrato 4 RAIOS
7 - Magia Cerimonial/Organização 5

Continuemos a consideração dos 4 tipos de força que emanam de certas grandes Entidades e os futuros resultados do efeito produzido sobre o homem, lembrando sempre que estas 4 influências (com a sua síntese do 3º Raio de Aspecto) retêm em si mesmas o 5º princípio logoico de Manas. São literalmente o efeito radiante dos Manasaputras divinos. A nós interessam principalmente os resultados que serão produzidos nos entes de Seus corpos.

A entrada no poder do 4º Raio (o que pode ser esperado para o fim deste ciclo menor, que começou em 1924), provocará em qualquer momento a correspondente atividade em conexão com o 4º subplano de cada plano, começando pelo 4º éter físico. Isto acarretará os seguintes efeitos:

Primeiramente, os cientistas do mundo físico poderão falar com autoridade com respeito ao 4º éter, embora não o reconheçam como o inferior dos 4 graus etéricos da matéria física. Será compreendida sua esfera de influência e sua utilização, bem como " a força " será conhecida, da mesma forma que hoje (1925) é conhecido o hidrogênio como um fator da matéria ou a manifestação elétrica de energia dentro de limites precisos. Sua manifestação já se pode ver na descoberta dos raios X (em 1895, por Wilhelm Roentgen) e da radioatividade do urânio (em 1896, por Henri Becquerel) e do rádio e do polônio (em 1898, pelo casal Marie e Pierre Curie) e na demonstração do elétron. A descoberta do silício (Si) em 1823 e do germânio (Ge) em 1886, dois semicondutores, abriu caminho para a posterior revolução das comunicações e da informática, quando suas propriedades de controle da corrente elétrica foram identificadas. O Mestre previu que esses conhecimentos na área do 4º éter, pela influência do 4º Raio, iriam revolucionar a vida do homem, pondo em suas mãos o que os ocultistas chamam " poder de 4ª ordem ". De fato tudo isto aconteceu. Eis as previsões feitas pelo Mestre em 1925 (ano da edição do Tratado sobre Fogo Cósmico):

1. Permitirá utilizar a energia elétrica para a regularização de sua vida diária em forma incompreensível naquela época.

2. Produzirá novos métodos de iluminação e de aquecimento, de baixo custo e praticamente sem gasto inicial.

3. Ficará estabelecida como realidade a existência do corpo etérico.

4. A cura do corpo físico denso através do corpo etérico, por meio da utilização da força e da radiação solar, substituirá os métodos da época.

5. A cura então assumirá praticamente 2 aspectos:

I. Vitalização por meio de:

a eletricidade,
a radiação solar e planetária.


II. Processos curativos definidos, graças ao conhecimento oculto de:

a. os centros de força (os chacras),
b. o trabalho dos Devas do 4º éter (Devas Violetas).

Os transportes por mar e terra serão em grande parte substituídos, utilizando-se rotas aéreas e deslocamentos de grandes aparatos através do ar, mediante a instantânea aplicação da força ou energia inerente ao próprio éter, que substituirá os sistemas da época. Outras consequências da atuação do 4º Raio foram iniciadas naquele período e continuam até hoje, como vemos claramente.

Os estudantes de religião estudarão a manifestação do que chamamos "aspecto vida", assim como o cientista estuda o chamado "aspecto matéria". Ambos chegarão a compreender a estreita relação existente entre estes 2 aspectos, com o que será preenchido o antigo vazio e cessará temporariamente a luta entre a ciência e a religião. Mestre Jesus está atualmente empenhado neste trabalho junto a Devas do plano astral, com a colaboração de Adeptos e discípulos encarnados.

Serão postos em prática métodos precisos para demonstrar que a vida persiste após a morte do corpo físico e a trama etérica será reconhecida como fator operante. Buscar-se-á a conexão entre os diferentes planos e estudar-se-á a analogia entre a matéria do 4º subplano etérico e a búdica ( o 4º éter cósmico ), pois nos daremos conta de que a vida dessas Entidades reconhecidas como os Logoi planetários flui através de nosso esquema desde o 4º plano cósmico e, em sentido muito especial, através de todas as analogias menores. O alinhamento será o seguinte:

a. O 4º plano cósmico, o búdico cósmico.
b. O 4º éter cósmico, o 4º plano do sistema, o búdico.
c. O 4º sub-plano, o etérico de nosso plano físico.

Há uma linha de menor resistência nos planos do cosmos, melhor dizendo, nas matérias do cosmos, que tem uma atividade especial em conexão com os Homens celestiais, manifestando-se em Seus próprios planos e, em consequência, em conexão com os entes de Seus corpos em níveis inferiores. Será reconhecida a existência de linhas de força que se estendem por todo nosso esquema desde fora do sistema, as quais serão aceitas como um fato. Os cientistas interpretá-las-ão como fenômenos elétricos e os religiosos como a vida - força vital de certas Entidades. Interpretemos estas últimas palavras do Mestre.

Essa linha de menor resistência é uma forma de expressar o que em eletrônica é chamado frequência de ressonância. Digamos isso de outra maneira. A matéria búdica do sistema responde com muita facilidade às vibrações que se originam na matéria búdica cósmica, reproduzindo com muita fidelidade e com o mínimo de distorção a modulação da vibração original, ou seja, a informação ou qualidade original. É lógico que a frequência na reprodução é uma harmônica menor, uma vez que cada plano ou matéria tem sua capacidade de vibrar ou de frequência. Em nível mais denso, a matéria do nosso 4º éter físico responde facilmente às vibrações oriundas da matéria búdica do sistema, com excelente fidelidade de reprodução da informação ou qualidade original, em harmônica mais baixa. Assim vemos claramente um canal de comunicação ligando a matéria búdica cósmica com a matéria búdica do sistema e com a matéria do 4º éter físico. Ora, o nosso Logos planetário tem Seus centros de força físicos feitos de matéria búdica do sistema e nós, seres humanos, temos os nossos de matéria do 4º éter, em média. Dessa forma o que acontece na matéria búdica cósmica, em termos de vibração contendo informações ou qualidades, é reproduzido na matéria búdica dos centros do nosso Logos planetário, produzindo efeitos em seu corpo etérico cósmico. Esses efeitos se reproduzem na matéria etérica dos centros do homem, como vibrações contendo as mesmas informações ou qualidades, dentro das limitações da matéria etérica, produzindo por sua vez efeitos no homem. Não é somente no homem que os efeitos provocados no corpo etérico do Logos planetário acarretam alterações, mas em toda a natureza do planeta e do esquema (não podemos esquecer que existem mais 2 globos de matéria etérica no nosso esquema). É essa a explicação para a astrologia, uma vastíssima rede de comunicação, conectando tudo entre si, desde sistemas solares, constelações, planetas e globos, até o homem, chegando aos reinos inferiores. É óbvio que essas relações têm de ser analisadas e interpretadas corretamente e não como se vê comumente, um mundo de bobagens, sendo pouquíssimos os verdadeiros astrólogos, que se comportam com seriedade e buscam evoluir continuamente com novos conhecimentos. O verdadeiro astrólogo deve possuir simultaneamente a visão do cientista e do religioso, ou seja, entender ao mesmo tempo essas conexões como fenômenos elétricos e como força vital de certas Entidades. Assim ele poderá enxergar:

1. Frequências.

2. Formas de onda.

3. Intensidade da energia.

4. Ângulo de fase (sendo o chamado aspecto na astrologia um exemplo, mas não o único).

5. Interação entre o campo elétrico e o magnético da energia.

6. Alterações ocorridas em função do meio de propagação.

7. A modulação como qualidade.

8. As alterações nos diversos corpos (do Logos planetário, do homem, dos Devas, enfim dos entes de todos os reinos), em resposta ao impacto da energia na matéria desses corpos.

9. As consequências dessas alterações nos diversos níveis, tanto individual como coletivo, por exemplo, no homem, numa nação, no planeta, no reino animal etc.

10. A atuação dos 3 fogos em todo esse processo.

Quando tudo isso se tornar realidade, aí então é que a astrologia será realmente reconhecida como a grande ciência, pois permitirá uma visão mais profunda das inúmeras manifestações de DEUS e seus inter-relacionamentos. Todavia sempre haverá uma astrologia mais avançada, uma vez que Fontes de energia mais elevadas (Seres hipercósmicos) serão percebidos, obrigando a estudos muito mais complexos.

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Estudo 169

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Fogo Solar - Seção B - IV - O Futuro de Manas - 2. Desenvolvimento da Mente Humana - a. Efeitos dos Raios - (Continuação) (Página 361)

Continuando nosso estudo sobre o futuro da mente humana em decorrência da ação do 4º Raio, temos a dizer que os estudiosos da filosofia procurarão simultaneamente ligar as duas escolas de pensamento, cientistas e religiosos, realçando a inteligente adaptação dos fenômenos elétricos denominados matéria - esse material ativo e energizado que chamamos substância - ao propósito vital de um Ser cósmico. Portanto, nos três campos do pensamento, científico, religioso e filosófico, temos o princípio da formação consciente ou a construção do Antakarana, no grupo designado como a 5ª raça-raiz, a atual. Analisemos estas palavras do Mestre Djwal Khul em maior profundidade.

O Antakarana é a conexão construída conscientemente e com pleno conhecimento do processo, entre a unidade mental permanente e o átomo mental permanente, ou seja, entre a mente concreta e a mente abstrata, não sendo possível atualmente o recebimento da 2ª iniciação planetária, sem que o iniciado de 1º grau tenha começado esse processo. Tal assunto está claramente descrito no livro Los Rayos y las Iniciaciones. Ora, sabemos perfeitamente que a mente abstrata é sintetizante, o que significa que, através dela, o homem consegue enxergar os fenômenos dos mundos inferiores, de forma global, vendo todos os fatores atuando simultaneamente e suas inter-relações. Somente a partir daí é que ele vai despertar sua consciência búdica e entender com clareza os mundos abaixo do búdico. Estendamos esse conceito de Antakarana à humanidade da 5ª raça-raiz, servindo-nos da conjunção dos 3 campos do pensamento, científico, religioso e filosófico. Pelo que o Mestre diz, os estudiosos de filosofia, ao ligarem entre si os campos científico e religioso, permitirão essa visão global e sintética. A filosofia é uma ciência essencialmente abstrata, uma vez que trabalha com conceitos, observando e analisando fatos. Na realidade é a mãe das ciências, pois sabemos que a física surgiu da filosofia. O primeiro grande físico foi Demócrito, que era um filósofo e queria entender a natureza, saindo da visão puramente religiosa.

A meta da 5ª raça-raiz é desenvolver a mente. Concluiu-se então que somente quando a maioria da atual humanidade conseguir desenvolver sua visão filosófica ou abstrata, será possível a essa raça construir seu Antakarana e acelerar sua evolução. Não é difícil perceber que no atual estado, a humanidade está bem distante desse objetivo. As religiões, que em sua grande maioria desprezam e condenam o uso da mente em assuntos religiosos, pregando a fé cega e irracional, estão predominando, prejudicando fortemente a evolução da humanidade. Embora aqueles que têm olhos de ver possam se libertar dessa escravidão, pelo uso da mente e escapar dessa humanidade, todavia o Plano do nosso Logos planetário fica comprometido com essa inércia mental, uma vez que pelos menos 3/5 devem passar no grande Dia do Juízo da 5ª ronda. Não é sem motivo que Mestre Jesus está empenhado num trabalho no plano astral para essa união entre as linhas científica e religiosa, como vimos no estudo anterior.

Podemos pois concluir, com base racional e lógica, que, quanto mais for divulgada a visão científica e filosófica de todas as religiões, abandonando o autoritarismo de seus líderes, mais facilmente será possível ser alcançada a meta dos 3/5. É importante também que a ciência seja menos materialista.

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Estudo 170

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Fogo Solar - Seção B - IV - O Futuro de Manas - 2. Desenvolvimento da Mente Humana - a. Efeitos dos Raios (Continuação) (Páginas 361 e 362)

Vejamos agora os efeitos do 4º Raio no desenvolvimento da mente humana, pela sua atuação na matéria astral da Terra. A afluência de força dará origem a um estímulo astral nos corpos de muitos membros da família humana que todavia se encontram nos subplanos astrais e despertará o desejo de harmonia em forma nova. Isto acontecerá devidamente na 6ª sub-raça da 5ª raça-raiz, que sucederá a atual sub-raça. Devemos lembrar que muitos dos Atlantes (homens da 4ª raça-raiz) responderão ao estímulo e encarnarão nessa época, porque o quatro e o seis estão intimamente aliados. Temos outra analogia sugestiva no fato de que logo será reconhecida a utilidade dos Devas do 4º éter e que durante a 6ª sub-raça a evolução dévica será extraordinariamente proeminente. O 4º subplano é o de unificação para certos entes dévicos e humanos e determinados grupos (a 4ª Hierarquia criadora e a 6ª Hierarquia dévica) têm que esgotar juntas um grande carma. Procuremos entender melhor o que significa esse grande carma a ser esgotado pelas 2 Hierarquias juntas. A 6ª Hierarquia dévica é denominada (página 30 do livro Astrologia Esotérica) Senhores lunares e Fogos do sacrifício e atua na matéria astral, portanto nos corpos astrais humanos. Só por isso já fica bem caracterizada a ligação entre ela e a 4ª Hierarquia criadora, de Mônadas humanas, em relação ao carma. Podemos também associar o que ocorreu na cadeia lunar, a qual teve de ser desintegrada antes da época prevista, por causa do grande desvio da humanidade lunar em relação ao Plano Divino. Como a grande maioria das Mônadas humanas em evolução na atual cadeia terrestre é oriunda da cadeia lunar e a 6ª Hierarquia dévica constitui a substância dos corpos astrais humanos, podemos deduzir, dentro de um raciocínio lógico, que as duas Hierarquias têm de fato um carma a ser esgotado conjuntamente.

Agora temos subsídios para entender a suprema importância da Hierarquia humana, a quarta na ordem consecutiva de planos ou ideias, o que pode ser visualizado no esquema a seguir:

É evidente a beleza deste método de entrelaçamento, embora no momento seja difícil entender onde se encontra a relação nesta complexidade de entidades. Devemos ter em conta que sempre consideramos a força ou energia vital de tais entidades, a medida que aflui a e atua por meio de formas definidas substanciais e materiais, ou seja, temos sempre de procurar compreender as reações das matérias constituintes das formas ou veículos, ante o impacto das diversas energias atuantes e provenientes de níveis mais elevados. Quer seja um sistema solar (corpo físico cósmico de um Logos solar), um esquema planetário (corpo físico de um Logos planetário ou Homem celestial) ou um homem, sempre a Mônada (o morador interno em busca de experiências e querendo aprender e evoluir) observará as reações e respostas de seus corpos, ao serem penetrados pelas diversas energias (dentro de um planejamento visando um propósito) e tomará (deverá tomar) a decisão correta para aproveitar ao máximo as experiências resultantes. A análise desse entrelaçamento não é tão difícil assim, mas requer um estudo mais avançado.

Na 4ª divisão da matéria mental (o 4º subplano do plano mental) ocorrerá no futuro imediato um período de evolução intensificada para os entes que saiam da 5ª raça-raiz entrem em outra raça, globo, cadeia ou esquema. No 4º subplano do 5º plano (o mental) está o centro de interesse e o dia da oportunidade para a atual raça. Aqui será possível observar o despertar da consciência superior e o primeiro sintoma de que se percebe o corpo causal e há uma resposta vibratória ao mesmo. A este respeito devemos ter sempre presente que a periferia do corpo causal inclui os átomos permanentes (a Tríade inferior), é o plano onde se levam a cabo as provas e as iniciações maiores do Umbral e o campo de batalha do homem, que deverá assegurar desde aí o direito de entrar no Caminho, procurando controlar seus corpos inferiores e com isso tornar-se seu amo e não escravo.

Mais uma vez o Mestre Djwal Khul enfatiza a importância e a necessidade de o homem se tornar mental, para conseguir o domínio de seus corpos inferiores e alcançar a meta da cadeia, a 5ª iniciação planetária.

Analisemos mais detidamente as palavras do Mestre com referência ao futuro imediato. As expressões entrar em outro globo, cadeia ou esquema, dá claramente a entender que ao homem que se esforça realmente e com empenho para evoluir, usando a mente, são oferecidas muitas oportunidades de viver novas e promissoras experiências em locais adequados, sem ficar na dependência da velocidade de evolução da maioria da humanidade. Aí é que está o autêntico e verdadeiro significado do uso do livre arbítrio, que é o emprego sábio e consciente da vontade. Assim, quando o homem acelera o próprio desenvolvimento e necessita de um novo campo para exercitar e experimentar as qualidades conquistadas pelo seu esforço e não encontra condições para tal aqui na Terra, ele é transferido para outro globo ou outro esquema, que estejam de acordo com o seu novo perfil evolutivo. De fato a Justiça divina é perfeita, dando oportunidades a todos, bastando que queiram (usem a vontade) de fato.

Temos muito assunto para meditar, buscando tirar conclusões lógicas e práticas, com o objetivo de enriquecer a mente e expandi-la, conquistando novas áreas de conhecimento. Assim, aproximar-nos-emos do glorioso momento em que ficaremos face a face com o Iniciador Único, com o que tornar-nos-emos mais úteis à Hierarquia e à humanidade.

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Estudo 171

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Fogo Solar - Seção B - IV - O Futuro de Manas - 2. Desenvolvimento da Mente Humana - a. Efeitos dos Raios (Continuação) (Páginas 362 e 363)

Continuando nosso estudo dos efeitos do 4º Raio, de Harmonia, no futuro da mente humana, analisemos em maior profundidade as palavras do Mestre Djwal Khul com referência à matéria da 4ª divisão do plano mental, o chamado 4º subplano mental. Quando Ele diz que neste subplano mental haverá no futuro imediato (lembremos que o livro foi editado em 1925 e por isso já estamos agora, 2005, neste futuro imediato) um período de evolução intensificada para os entes (humanos) que saiam da 5ª raça-raiz e entrem em outra raça, globo, cadeia ou esquema e que reside o centro de interesse e o dia da oportunidade para a raça atual, isto significa que quem quiser aproveitar esta oportunidade de maior evolução e de escapar da escravidão da matéria, deve utilizar e desenvolver ao máximo sua capacidade de pensar de forma abstrata, ou seja, extrair com todo empenho os conceitos e significados existentes em todos os fatos e eventos. A matéria da 4ª divisão do plano mental é a ponte entre o mental inferior e o superior ou abstrato. Por outro lado, sabemos que a Alma ou o Ego inicia sua jornada evolutiva na 3ª divisão da matéria mental, através das experiências nos 3 mundos inferiores. Portanto, pelo esforço em pensar de forma abstrata, é possível dar o salto da 4ª para a 3ª divisão da matéria mental e assim, passar a viver e atuar na matéria causal. É esse o verdadeiro processo de estabelecer o contato com a Alma. Com o decorrer da atividade da mente abstrata e a consequente intensificação do dinamismo da matéria causal ou mental superior e aumento da velocidade das partículas mentais, dá-se a substituição delas por partículas da 2ª divisão e, finalmente, só ficam no corpo causal átomos mentais, ou seja, matéria da 1ª divisão ou divisão atômica da matéria mental, o que é o aperfeiçoamento do corpo causal. Lembramos que estamos falando do Loto Egoico, envolto por um campo de força, comumente chamado corpo causal.

As provas iniciáticas e as iniciações maiores do Umbral (as 3 primeiras) são realizadas na matéria causal, ou seja, nela são feitas as provas iniciáticas e recebidas as iniciações pela Alma. Embora nessas iniciações a Alma tenha de estar encarnada em corpo físico e com a consciência enfocada no cérebro físico, todavia a comunicação Alma/cérebro físico já está bem firme (condição para a iniciação) e os efeitos são sentidos no corpo físico. A expressão iniciações do Umbral para essas 3 primeiras iniciações decorre do fato de somente após a terceira é que o homem ingressa de fato na Hierarquia, quando fica face a face com o Bendito Senhor do Mundo, SANAT KUMARA. Antes, ele é um discípulo, ao receber a primeira. São maiores, para diferenciar das menores, que ocorrem entre as maiores, pelas conquistas das diversas divisões das matérias física, astral e mental.

Fica bem clara e evidente a importância do uso da mente no processo evolutivo e na conquista da liberdade total dos mundos inferiores.

Este conceito pode muito bem ser ampliado e muitos livros podem ser escritos com os assuntos decorrentes, com vistas ao que podemos esperar nos próximos séculos, porém não faz sentido no momento nos estendermos nessa área. Em resumo, podemos dizer que num futuro imediato as realizações consistirão em utilizar a força e a energia elétricas para ajustar mais harmoniosamente a vida do homem, em consequência da ação do 4º Raio.

Podemos dar mais uma ou duas sugestões sobre a influência deste 4º Raio da mente. Diremos primeiramente que foi dedicado mais tempo a considerar este Raio do que será possível fazer com os outros, porque ele ocupa um lugar de suma importância nesta 4ª cadeia do esquema terrestre e neste 4º globo, o nosso planeta Terra. Cada Logos planetário envia sua influência às diferentes rondas, planos, cadeias, globos, raças e sub-raças, de acordo com a relação numérica que tem com o esquema do qual Ele é a Vida vitalizadora. No momento, à medida que o ciclo avança, estas formas fazem-se receptivas e negativas, respondendo assim à influência positiva do Logos planetário.

Algo mais poderia ser dito, porém somente poderemos insinuá-lo, porque é de natureza esotérica e oculta. Na 4ª Iniciação a força do Logos do 4º Raio é um fator vital. Mediante a aplicação do Cetro de Iniciação a energia de Sua Vida é aplicada ao Iniciado ou a força elétrica que emana do Cetro circula geometricamente através de certos centros, produzindo o estímulo necessário. Na 5ª Iniciação é sentida semelhantemente a força do 3º Logos e na 6ª a força do 2º Logos, enquanto que na 7ª circula pelo corpo do Choan o fogo dinâmico do 1º Logos. Tudo isso pode ser classificado da seguinte forma:

1. A força mágica do 7º Logos é sentida na 1ª Iniciação.
2. O fogo agressivo do 6º Logos é sentido na 2ª Iniciação.
3. A luz iluminadora do 5º Logos é sentida na 3ª Iniciação.
4. A vida harmonizadora do 4º Logos é sentida na 4ª Iniciação.
5. O poder fundente do 3º Logos é sentido na 5ª Iniciação.
6. O calor unificador do 2º Logos é sentido na 6ª Iniciação.
7. A eletricidade dinâmica do 1º Logos é sentida na 7ª Iniciação.

Temos na classificação acima todos os conceitos básicos a respeito das iniciações planetárias. Na realidade são chaves, pelas quais podemos penetrar na natureza de cada iniciação, inferir as qualidades necessárias a serem adquiridas pelo iniciado, entender o propósito norteador de todo esse processo e, o mais importante, fazer o esforço adequado para essas conquistas.

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Estudo 172

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Fogo Solar - Seção B - IV - O Futuro de Manas - 2. Desenvolvimento da Mente Humana - a. Efeitos dos Raios (Continuação) (Páginas 363 e 364)

Procuremos entender o significado da classificação anterior, referente às 7 iniciações planetárias. Na primeira temos a força mágica do 7º Logos, o da Magia Cerimonial e Organização. O 7º Raio rege a matéria e o corpo físico. A magia é sentida em mais evidência na matéria física. Como ser mago supõe domínio, concluímos que a chave é o domínio do corpo, no sentido de domínio dos apetites desse corpo.

Na 2ª iniciação temos o fogo agressivo do 6º Logos, o do Idealismo Abstrato. É a força do corpo astral. Ora, sabemos que a emoção é agressiva. Portanto nessa iniciação o fogo agressivo do corpo emocional tem de ser dominado e colocado à disposição dos interesses da Mônada via Alma.

Na 3ª iniciação temos a luz iluminadora do 5º Logos, do Conhecimento Concreto ou Ciência. É o fogo da matéria do 5º plano, mental, o plano do fogo por excelência, o qual se expressa no homem pelo corpo mental, devendo ser dominado, expandido e utilizado pela Alma, para se transformar na luz iluminadora e norteadora.

Na 4ª iniciação temos a vida harmonizadora do 4º Logos, da Harmonia, Beleza ou Arte. É por essa vida que as conquistas anteriores têm de ser sintonizadas ou harmonizadas, para serem utilizadas pela Mônada via Tríade Superior (lembramos que na 4ª iniciação o Ego ou Alma é desintegrado, passando a Mônada a se expressar pela sua Tríade Superior exclusivamente).

Na 5ª iniciação temos o poder fundente do 3º Logos, da Adaptabilidade ou Inteligência Ativa. É quando os 4 raios de atributo conquistados anteriormente são unificados e fundidos, dando-se a adaptação final da matéria ou forma aos interesses da Mônada, dentro desse ciclo, uma vez que o processo de aperfeiçoamento prossegue, agora com o mecanismo adaptador dotado de grande eficiência, para as expressões mais elevadas que virão.

Na 6ª iniciação temos o calor unificador do 2º Logos, do Amor-Sabedoria-Razão Pura. Como sabemos pela física, o calor é usado para a fusão, na obtenção de ligas. Dentro dessa analogia, podemos ver o calor do 2º Raio em sua ação de produzir ligas, ligas essas perfeitamente visíveis nos grupos que estão unidos e alicerçados pelo Amor.

Na 7ª iniciação temos a eletricidade dinâmica do 1º Logos, da Vontade ou Poder. No nosso mundo físico a eletricidade é a fonte do nosso dinamismo industrial. Assim, é a força elétrica da Vontade que permite o domínio completo da matéria do plano físico cósmico e que a Mônada dela escape, ingressando na vida mais plena na matéria do plano astral cósmico.

Dessa forma conseguimos demonstrar a lógica das afirmações do Mestre Djwal Khul.

Consideremos agora brevemente a influência futura do 3º raio manásico de "Conhecimento Concreto ou Ciência" (terceiro na contagem particular dos raios de manas e quinto na contagem geral dos raios). Como já foi dito em outra parte, este raio é quem constrói as formas, utiliza a matéria e dá corpo às ideias ou entidades, sejam cósmicas, do sistema, lunares ou sub-humanas. O Logos planetário deste 5º Raio do sistema (o Logos do esquema de Vênus) ocupa uma posição peculiar no esquema das coisas. Personifica o 5º princípio logoico de manas. Sintetiza os esquemas dos 5 Kumaras (os Logoi de Saturno, Mercúrio, Vênus, Netuno e Urano), os quais são Brahma, se são considerados como a totalidade do 3º aspecto logoico. Sem embargo, este Logos não é o fator sintetizador dos 7 esquemas, a total manifestação logoica, considerada como a união dos 2º e 3º aspectos. Este ponto é de primordial importância e deve ser lembrado. A influência deste Logos permite à matéria adaptar-se cientificamente à forma. Sua vida unifica sempre o três e o cinco. Vejamos se por meio de um exemplo podemos simplificar a ideia. Como já sabemos, o 5º Raio personifica o 5º princípio. Portanto, Sua influência far-se-á sentir sempre em Suas correspondências numéricas, porque é o Senhor do 5º Raio do sistema e o Regente do 3º Raio manásico, se consideramos unicamente o 3º aspecto. No momento da individualização ou na vinda à encarnação dos entes autoconscientes, o 5º princípio vinculou os 3 superiores com os 4 inferiores. Isto ocorreu na 3ª raça-raiz e produziu uma forma na qual habitou o Espírito, no 3º subplano do 5º plano. Todas estas analogias merecem ser estudadas detidamente, pois a relação numérica não é casual. O poder do Senhor do 5º Raio do sistema atuou através de certos esquemas, cadeias e globos e produziu determinados resultados nas células e conglomerados de células no corpo de nosso particular Logos planetário. Este exemplo é dado a fim de elucidar e indicar a influência relativamente importante que tem um Logos planetário sobre outro, durante as diferentes etapas da evolução.

Procuremos entender o que o Mestre Djwal Khul quer dizer com essa ação de síntese do Logos do 5º esquema, com referência aos 5 esquemas que expressam a totalidade do 3º aspecto. Quando confrontamos essa afirmação do Mestre com o que Ele diz na página 314 do Tratado sobre Fogo Cósmico, onde apresenta Urano, Netuno e Saturno como os 3 planetas sintetizadores, parece que há uma contradição, a qual na realidade não existe, quando raciocinamos com mais atenção. As funções de sintetização de Urano, Netuno e Saturno são realizadas no âmbito da união dos 3º e 2º aspectos, enquanto essa função de síntese é realizada por Vênus (o esquema do 5º Raio) na área dos 5 raios de Manas, de uma forma peculiar, como corretamente diz o Mestre. A relação 3 e 5 é facilmente percebida, quando olhamos as posições numéricas: olhando a totalidade dos 7 raios, o de Inteligência Ativa ou Adaptabilidade é o 3º e o de Conhecimento Concreto ou Ciência é o 5º, mas quando olhamos os 5 raios de Manas, o de Conhecimento Concreto ou Ciência é o 3º. Assim fica bem visível a relação 3 e 5 no 5º Raio. Como o 3º Raio, olhando-se a totalidade dos 7 raios, é o sintetizador dos 4 raios de atributo, o 5º Raio, pela sua posição de 3º no âmbito dos 5 raios de Manas, pode perfeitamente exercer uma função peculiar de síntese. Se observarmos na vida prática a ação do Raio de Conhecimento Concreto ou Ciência, concluiremos corretamente que este Raio está presente em todas as ações dos demais raios de Manas. Na atividade do 7º Raio, de Magia Cerimonial e Organização, sempre a mente analisadora está atuando juntamente, sob risco de sair tudo errado. Na manifestação do 6º Raio, de Idealismo Abstrato, sem a ajuda da mente analisadora, por menor que seja, o ideal não pode se tornar realidade. Quando o 4º Raio, de Harmonia, Beleza ou Arte, está em execução, se o 5º Raio não estiver agindo ao mesmo tempo, a harmonização e a criação da obra de arte, qualquer que seja, não podem chegar a um bom termo. Na expressão do 3º Raio, a adaptação e a síntese final têm de ser feitas com a ajuda do 5º, o que é óbvio. Finalmente, o 5º Raio atua sobre si mesmo, no sentido de aperfeiçoar o pensamento. Assim, com ajuda do 5º Raio, conseguimos demonstrar o acerto, a correção e a exatidão das palavras do Mestre Djwal Khul.

Essa ação polivalente do 5º Raio também é observada no trabalho dos 5 Logoi que expressam os raios de Manas. Temos o exemplo claro do que ocorreu na individualização do homem lemuriano, na 3ª raça-raiz. Nas humanidades dos demais esquemas, quando houve a individualização, a ação do Logos de Vênus esteve sempre presente. Concluindo, sempre os Logoi ajudam-se mutuamente.

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Estudo 173

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Fogo Solar - Seção B - IV - O Futuro de Manas - 2. Desenvolvimento da Mente Humana - a. Efeitos dos Raios (Continuação) (Páginas 364 e 365)

A influência do 5º Raio tem crescido e diminuído desde a 3ª raça-raiz, desapareceu durante a 4ª raça-raiz, cuja meta era desenvolver o corpo astral (regido pelo 6º Raio, da mesma paridade do 4º Raio) e está aumentando constantemente durante a atual 5ª raça, a Ária. A influência do Logos planetário correspondente (o Logos de Vênus) ainda não alcançou o ápice de seu poder em nossa raça. Durante o período imediato Sua força elétrica energizadora afluirá a nosso planeta e trará novos descobrimentos relacionados com a matéria e a forma, obtendo-se novas revelações concernentes à energia da matéria.

Durante as sub-raças que virão o ciclo deste Logos começará a se desvanecer, enquanto a influência de Seu Irmão, o 4º Logos de Harmonia (o Logos de Mercúrio) alcançará seu apogeu nesta ronda, pois não podemos esquecer que estamos na 4ª cadeia e 4ª ronda. Durante a 5ª ronda o poder ou radiação elétrica do 5º Logos sentir-se-á de novo fortemente, porque será Sua ronda e assim como Ele foi em grande parte responsável pelo estímulo manásico dado ao homem-animal na 3ª raça-raiz, igualmente na 5ª ronda será um dos fatores responsáveis que produzirá essa grande separação denominada "Dia do Juízo". Recordemos com respeito a isso que tais Logoi, quando exercem sua influência através de um esquema ou qualquer septenário, operam por meio de suas correspondências numéricas nas cadeias e globos. Durante a 5ª ronda, por exemplo, ou na 5ª cadeia (um centro no corpo do Homem celestial), o Logos do 5º Raio receberá este 5º tipo de força, transmiti-la-á e a fará circular através de outras cadeias, por meio do 5º globo de tais cadeias. Enquanto a raça não tiver alcançado maior nível de evolução, o mistério ficará velado e a incapacidade do homem para descobrir a numeração dos esquemas, cadeias e globos ou para saber se são contados de dentro para fora ou vice-versa, permitirá ocultar o que há de ficar incógnito.

A influência deste 5º Logos far-se-á sentir agora de maneira muito considerável no 5º subplano de todos os planos, especialmente nos 3 mundos do esforço humano e como aqui nos ocupamos do homem, podemos contar de "baixo para cima" como erroneamente se diz. Portanto a unidade mental dos homens nesta 5ª sub-raça receberá um acrescentado estímulo, que permitirá ao homem vibrar no 5º subplano, que literalmente é o 3º subplano do nível abstrato do plano mental (contando-se do mais sutil e dinâmico para o mais denso, ou de cima para baixo), onde se encontra o corpo causal. Em consequência a 5ª espirila entrará em atividade e a força elétrica ou corrente fohática fluirá através dela, permitindo aos homens que tenham alcançado a adequada etapa utilizar esta força para passar a 1ª iniciação. Estas últimas palavras do Mestre Djwal Khul devem ser analisadas mais atentamente. As espirilas são ativadas do mais denso para o mais sutil. Logo a ativação da 5ª espirila, sob a ação do 5º Raio, irá intensificar a atividade da matéria do 3º subplano mental, que é a mais densa do corpo causal. Aquele que já conseguiu dar o salto, em termos de ação mental, do 4º para o 3º subplano mental, estará em condições de iniciar uma intensa atividade de pensamento abstrato, sob essa influência do 5º Raio, prosseguindo rapidamente para a ativação das matérias dos 2º e 1º subplanos mentais, pelo estímulo das iniciações. Também, como consequência, será acelerada a transferência de polarização da unidade mental permanente para o átomo átmico permanente, bem como dos outros 2 átomos inferiores permanentes para seus respectivos pares superiores. É óbvio que nessa estimulação da matéria do 3º subplano mental está presente a ação do 3º Raio, que atua em conjunto com o 5º.

À medida que esta 5ª influência se faça sentir cada vez mais, seus efeitos serão percebidos no plano astral, como controle consciente e inteligente, baseado não tanto no desejo de obter harmonia, mas de manipular, em forma científica e inteligente, a matéria astral. Quando isto ocorrer, começará a se fazer sentir o psiquismo superior. No plano físico presenciaremos grande número de interessantes fenômenos elétricos e o Manu terá grandes oportunidades para separar raças, segregar tipos e submergir e desprender continentes. Este é o raio da força separatista e o lugar que ocupa como fator na construção e destruição de formas é muito interessante. Sabemos que o controle do corpo astral pelo homem é obtido a partir do corpo mental. Logo, sob essa influência, esse controle torna-se mais eficiente e efetivo. Assim, em consequência do interesse em entender a matéria e o mundo astral, de forma científica e inteligente, será possível ao homem, que assim proceder, transitar livremente pelo mundo astral, totalmente livre da miragem, reinante nesse mundo e dominadora da maioria da humanidade e dos psíquicos inferiores. Dessa forma ele poderá utilizar utilmente a energia da matéria astral, em sua atuação sobre a matéria física, assunto que deve permanecer velado, exceto para os iniciados da 2ª iniciação para cima, em virtude dos perigos decorrentes do mau uso da energia nuclear, uma vez que essa interação dos átomos astrais dentro das espiras dos átomos físicos e sua dinamização será conhecida, bem como a intensificação dos fogos diretamente na matéria astral, antes do seu ingresso na matéria física. Ocorrerá também a habilidade de obter informações e conhecimentos a partir do mundo astral, pela grande facilidade de locomoção nesse mundo. Acresce a isso a capacidade de acesso aos arquivos armazenados na chamada luz astral, o que está ao alcance do iniciado da 2ª iniciação, conforme o Mestre afirma na página 593 do Tratado sobre Fogo Cósmico. É evidente que neste estágio haverá continuidade de consciência entre os 2 mundos, pela eliminação segura da chamada tela etérica, separadora dos 2 mundos em termos de consciência de vigília. Pelo que o Mestre diz na página 593 citada, concluímos mais uma vez, dentro de uma base lógica, que a todo homem assiste o direito de alcançar esses estágios sem ter de esperar a ação dos raios, desde que ele faça o devido esforço e busque o devido conhecimento, ou seja, saiba usar a mente. Os raios atuam ciclicamente com alvos direcionados, objetivando coletividades, como uma humanidade, mas suas energias estão disponíveis para aqueles que sabem como se sintonizar com elas, sendo por isso que é dito na astrologia que as energias dos astros governam o homem não evoluído, mas são governadas pelo homem evoluído.

Vejamos agora o significado do poder separador do 5º Raio, citado pelo Mestre. A qualidade mais importante do 5º Raio é seu poder discriminador e de análise. Essa qualidade expressa-se no pensamento, mas também o faz em termos de força. Sendo um raio de número impar, está fortemente ligado ao 1º Raio, de vontade e poder, que é destruidor e construtor ao mesmo tempo. Ora, juntando as suas qualidades de força e de discriminador, nada mais lógico do que sua ação de separar raças, segregar tipos e desprender e submergir continentes, tudo isso dentro das qualificações do 5º Raio.

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Estudo 174

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Fogo Solar - Seção B - IV - O Futuro de Manas - 2. Desenvolvimento da Mente Humana - a. Efeitos dos Raios (Continuação) (Páginas 365 e 366)

Podemos interpretar tudo isto em termos de fogo, para conservar a solidez da forma mental deste livro. Sempre que se empregam as palavras influência, radiação ou poder de um Raio, devemos inferir que tratamos de fenômenos elétricos ou energia de alguma classe. Esta energia ou manifestação elétrica, este "mistério da eletricidade", ao qual H. P. Blavatsky se refere (D. S. I, 128), é a base de toda manifestação e está atrás de toda evolução. Produz uma luz que vai sendo cada vez mais brilhante, constrói e modela a forma de acordo com as necessidades da entidade imanente, produz coerência e atividade grupais, é o calor que produz todo crescimento e impulsiona não só as manifestações dos reinos vegetal e animal, mas também induz a interação entre os entes humanos e está atrás de todas as relações humanas. É magnetismo, radiação, atração, repulsão, vida, morte e todas as coisas. É propósito consciente e vontade essencial em manifestação objetiva e quem tenha descoberto o que está atrás dos fenômenos elétricos, resolveu não só o segredo de seu próprio Ser, como também conhece seu lugar dentro da esfera maior, o Logos planetário. É consciente da identidade dessa Existência cósmica, que chamamos Logos solar e sabe mais ou menos o lugar que ocupa nosso sistema e sua relação elétrica com as 7 constelações.

Estas últimas palavras do Mestre Djwal Khul são muito profundas e esclarecedoras, merecendo toda a nossa reflexão. Toda influência de um ente sobre outro, quaisquer que sejam estes entes, supõe forçosamente as seguintes etapas:

1. a energização (a energia do ente influente, em ação),

2. o mecanismo de transporte dessa energia,

3. o impacto desse mecanismo de transporte da energia no corpo do ente influenciado,

4. a reação ou resposta desse corpo a esse impacto,

5. a conscientização dessa reação por parte do ente ocupante do corpo, conscientização essa à qual, na grande maioria da humanidade, o ente ocupante (no caso o homem) não dá muita atenção, agindo instintivamente,

6. a ação do ente influenciado sobre seu corpo, provocando uma nova reação.

Analisemos cada item.

1. A Entidade influente adquire um estado interior, pela ação de sua Vontade (que pode se expressar de 3 modalidades fundamentais), manifestando-se essa Vontade como dinamização das partículas constituintes do corpo de expressão da Entidade, em outras palavras, a Vontade, que é Vida, vitaliza as partículas do corpo (em uma das 3 modalidades), sendo essa vitalização das partículas eletricidade. Temos na língua grega a palavra ηλέκτωρ, ορος, que significa brilhante, com a mesma raiz de eletricidade e vitalizar na realidade é tornar brilhante.

2. Essa vitalização ou energia elétrica, animando as partículas do corpo da Entidade influente, por um processo de penetração de partículas sutis em partículas imediatamente mais densas (processo esse científico e perfeitamente descritível), propaga-se até chegar ao corpo da entidade influenciada. Assim temos explicado o mecanismo de transporte da energia elétrica, embora sem descer a detalhes técnicos.

3. Ao chegarem no corpo da entidade influenciada, as partículas portadoras da eletricidade (a Vontade da Entidade influente) e vibrando numa modalidade que expressa o propósito dessa Entidade influente, transferem a energia elétrica para as partículas do corpo da entidade influenciada, conservando a informação do propósito original.

4. Ao receberem a energia elétrica, as partículas do corpo da entidade influenciada passam a vibrar dinamicamente, todavia, devido à sua natureza intrínseca, elas podem distorcer a ideia original do propósito, como podem conservar essa ideia, variando conforme o nível evolutivo da entidade influenciada.

5. O ente ocupante da forma sente a alteração do seu estado de ser e se conscientiza, variando essa conscientização de muitíssimos graus, sempre em função do nível evolutivo do ente. No caso do ente muito evoluído, um iniciado por exemplo, a conscientização é bem forte e clara, assumindo ele o controle da situação e não se deixando levar cegamente.

6. Finalmente, o ente influenciado, se for evoluído, já no controle de si mesmo, pode rechaçar a influência, se ela for maléfica, como pode estimulá-la, se é benéfica. Todavia, se o ente não for evoluído, a reação das partículas do corpo prossegue por si mesma, podendo levar a outras reações instintivas, sem o menor controle do ente, que apenas se conscientiza dessas reações, deixando-se levar.

Assim demonstramos racionalmente a veracidade das palavras do Mestre Djwal Khul, de que o mundo fenomênico é o resultado da ação elétrica.

No próximo estudo analisaremos o significado das demais palavras do Mestre, com referência ao nosso Logos planetário e ao nosso Logos solar, dentro deste contexto.

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Estudo 175

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Fogo Solar - Seção B - IV - O Futuro de Manas - 2. Desenvolvimento da Mente Humana - a. Efeitos dos Raios (Continuação) (Páginas 366 e 367)

Tratemos agora da influência de uma força que está decrescendo e perdendo seu predomínio, a do 6º Raio, de Idealismo abstrato. Não será possível falar muito sobre este raio, a não ser expor certas ideias gerais, que serão úteis para ser alcançada uma perspectiva geral dos ciclos de raio.

Estas influências de raio atuam, em todos os casos, através de seus pontos focais (macro e microcósmicos), constituindo os centros etéricos. No que respeita a todos os seres, tais centros são sete e estão formados de entes dévicos e humanos, que atuam grupalmente, ou de vórtices de força que contêm em latência e mantêm em atividade ordenada células, que têm a potencialidade de manifestar-se em forma humana, em se tratando de Seres cósmicos, como os Logoi planetários. Não podemos esquecer a verdade esotérica de que todas as formas de existência passam, em alguma etapa de sua carreira, pelo reino humano.

Os Raios cósmicos, ou seja, as emanações qualificadas pelos Raios, provenientes de Seres de fora do sistema solar, fazem impacto sobre e através dos centros que se encontram no 2º éter cósmico (matéria monádica), centros esses dos Entes cósmicos, porém no atual estado de objetividade fazem-se visíveis, no sentido de serem percebidos, no 4º éter cósmico, a matéria búdica.

Um dos Raios cósmicos permanentes é o do nosso Logos solar e os sub-raios dele impregnam todo Seu sistema. Outros 6 Raios cósmicos, que animam outros sistemas, exercem influência sobre o nosso e refletem-se nos sub-raios do nosso Raio logoico. Nossos Homens celestiais respondem a essas 6 influências cósmicas, além da influência principal do nosso Logos solar. Absorvem tais influências, uma vez que são centros do corpo logoico, passam-nas através de Seus esquemas, fazem-nas circular por Seus centros (cadeias) e transmitem-nas a outros esquemas, colorindo-as com Seu matiz e qualificando-as com Sua nota ou tom particular. Todo sistema de influência de raio ou calor irradiante, considerado tanto física como psiquicamente, constitui uma interação e circulação intrincadas. A irradiação ou vibração passa, em ciclos ordenados, de sua fonte original, ou seja, o Raio Uno ou o Logos do sistema, aos diferentes centros de Seu corpo. Desde o ponto de vista físico, esta força de Raio é o fator que energiza a matéria, desde o ponto de vista psíquico é a faculdade qualitativa. Esta força ou qualidade passa e circula de um esquema a outro, de uma cadeia a outra, de um globo a outro, agregando e, ao mesmo tempo, absorvendo e retornando a seu ponto focal com 2 notáveis diferenças:

a. O calor que irradia se intensifica.
b. O caráter ou a cor qualitativa aumenta.

É igualmente notável o efeito que produz sobre a forma, pois o calor ou a qualidade de um Raio afeta não só a psique do homem, do Logos planetário e do Logos solar, mas também tem um efeito definido sobre a substância material mesma.

Estes profundos ensinamentos do Mestre Djwal Khul merecem uma reflexão intensa, para que tenhamos uma visão global e sintética em alto nível, ou seja, vejamos a complexa rede de energias cósmicas interagindo e chegando até nós, após as diversas passagens pelo Seres maiores, aos quais estamos ligados e dos quais dependemos em nossa evolução no rumo da Divindade.

Como sabemos, nosso Logos solar, com Seu sistema e outros 6 Logoi solares e Seus sistemas, constituem os 7 centros sagrados no corpo de um Logos Maior, chamado Logos Cósmico. É óbvio que este grande Ser, o Logos Cósmico, possui dentro de Seu corpo outras Entidades cósmicas, no mesmo nível de Logos solar, exercendo funções importantes, que não de centros sagrados. Mas iremos apenas tratar dos Logoi solares sagrados, entre os quais está o nosso, como centro cardíaco. Uma coisa é clara. Esses relacionamentos cósmicos, que chamamos Raios, são fluxos de energia, qualificadas pelas características dos centros das Entidades emissoras. Sem descer ainda a detalhes das relações entre si e dos efeitos gerados, percebemos de imediato um sistema de forças, que se realimentam, podendo essas realimentações (feedback, na linguagem científica) ser positivas e negativas, conforme aumentam ou diminuem a qualidade. Inicialmente iremos estudar essa rede de relações envolvendo os Logoi solares. Mas apenas a título de curiosidade, é bom que lembremos a existência desses relacionamentos entre os 7 Logoi cósmicos, que constituem os 7 centros sagrados no corpo do chamado Parabrahma Cósmico. Mas esse assunto, por ser muito complexo, fica para um futuro possível. Contentemo-nos no momento em tentar entender o que ocorre em nossa casa, o sistema solar e com esse entendimento acelerar a nossa evolução no rumo do mais alto.


Que a Paz do Senhor Cristo fique com todos. Que todos vejam a Máxima Luz da Razão Pura.

GN

Fonte: Tratado sobre Fuego Cósmico, do Mestre Djwal Khul, pela Sra. Alice A. Bailey, em espanhol, da Fundação Lucis e distribuído por editorial Kier, Buenos Aires, Argentina.

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