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CEOMT - Centro de Estudo da Obra do Mestre Tibetano


Um Tratado sobre o Fogo Cósmico
Estudos 276 a 300


Estudo 276

SEGUNDA PARTE DO TRATADO SOBRE FOGO CÓSMICO - SEÇÃO D - OS ELEMENTAIS DA MENTE E OS ELEMENTAIS DO FOGO - 2. AS LEIS DO PENSAMENTO - B. SETE LEIS DO SISTEMA - PÁGINAS 466 E 467.

b. Sete leis do sistema. Subsidiárias às 3 leis principais temos as 7 leis de nosso sistema solar. Novamente achamos que a lei de analogia clareia e as três leis se convertem em sete, como em qualquer parte do esquema logoico. Cada uma destas 7 leis tem uma correlação interessante com os 7 planos ou mundos, as quais são:

1. A Lei de Vibração, base da manifestação que começa no 1o. plano ou mundo, o adi ou divino. É a lei atômica do sistema, assim como em cada um de nossos planos ou mundos o 1o. subplano é atômico.

2. A Lei de Coesão. A coesão evidencia-se primeiramente no 2o. plano ou mundo, o monádico; é o 1o. plano ou mundo molecular do sistema e o lar da Mônada, manifestando-se ali coerência divina.
O mundo monádico é o primeiro molecular, pelo fato de os átomos monádicos serem constituídos de átomos adi e assim, quando vistos a partir do mundo adi, são realmente moléculas (aglomerados de átomos adi), embora sejam átomos para os subplanos monádicos e os demais planos ou mundos. A expressão "coerência divina" usada pelo Mestre Djwal Khul explica-se pelo fato de os átomos divinos coesos formarem o átomo monádico.

3. A Lei de Desintegração. No 3o. plano ou mundo o quíntuplo super-homem chega a desprender-se (quíntuplo, porque venceu e assimilou qualidades em 5 planos ou mundos: físico, astral, mental, búdico e átmico), finalmente, de todos os envoltórios. Um Choan da 6a. Iniciação descarta os envoltórios de grau inferior ao veículo monádico, desde o envoltório átmico até o físico.

4. A Lei de Controle Magnético mantém seu domínio predominante no plano ou mundo búdico; quando vai sendo adquirido o controle desta lei, ocultamente a Mônada adquire também o controle da personalidade por meio do corpo egoico.
Expliquemos estas palavras do Mestre. A Lei de Controle Magnético atua fortemente no mundo búdico e tem intensa ligação com a Lei de Coesão, que impera no mundo monádico, lar da Mônada. Quando o homem vai adquirindo o controle da Lei de Controle Magnético, ele já está atuando na matéria búdica, ou seja, já tem alguma consciência do mundo búdico, tendo obviamente recebido a 2a. Iniciação, na qual é feita a transferência de polarização do átomo astral permanente para o átomo búdico permanente, o que dá início à coordenação do corpo búdico. Tudo isto leva a Mônada a se aferrar ao Loto Egoico (o corpo causal ou egoico) e como o Ego já está nessa fase também fortemente aferrado à personalidade, controlando-a intensamente, deduz-se logicamente que no final é a Mônada quem adquire o controle da personalidade.

5. A Lei de Fixação demonstra-se principalmente no mundo mental e tem uma estreita relação com manas (a mente), o 5o. princípio. A mente controla e estabiliza, trazendo como resultado a coerência.
Aqui vemos nitidamente a manifestação num mundo mais denso, o mental, de uma lei, a de coesão, que tem sua origem no mundo monádico, o que é necessário, pois sem a lei de fixação, a coerência não seria mantida, pela tendência à dispersão da matéria mental.

6. A Lei do Amor é a lei do mundo astral. Seu objetivo é transmutar a natureza do desejo, vinculando-a com o magnetismo superior do aspecto amor no mundo búdico.
Encontramos aí mais uma lógica exata. No mundo monádico temos a lei de coesão, que supõe atração; esta lei, ao manifestar-se no mundo búdico, gera a lei de controle magnético, que também envolve atração e repulsão (o polo oposto da atração); finalmente a lei de controle magnético, manifestando-se no mundo astral, gera a lei do amor, resultado natural do controle magnético, sendo o ódio o polo oposto do amor, reflexo exarcebado da repulsão.

7. A Lei de Sacrifício e Morte é o fator que controla no mundo físico. A destruição da forma, a fim de que possa progredir a vida evoluinte, é um dos métodos fundamentais da evolução.

Temos aqui um reflexo da lei de desintegração, do mundo átmico ou espiritual. Para que o Espírito ou a Mônada, mergulhada no mundo mais denso, possa evoluir, mister se faz que periodicamente a forma seja destruída, para que a Mônada possa continuar sua evolução por meio de uma forma mais aperfeiçoada e, num dado momento, possa se libertar definitivamente das formas dos mundos mais densos, ocorrendo essa libertação na 4a. Iniciação planetária, a 2a. solar.

A lógica dessas leis e das suas correlações é perfeita. Tudo surge no mundo adi ou divino, pela Lei de Vibração, a grande lei, da qual as demais são derivações e adequações às necessidades, estando todas estas adequações codificadas no mundo adi ou divino como vibração, para atuar no mundo ou plano certo como lei desse mundo. Temos no nosso mundo físico uma analogia grosseira desse processo vibratório produzindo efeitos de adequação. Quando um cientista da NASA, no centro de controle na Terra, consegue por meio de ondas eletromagnéticas que um robô pousado em Marte colha amostras do solo marciano e as traga para a Terra, ele está exatamente fazendo com que uma vibração se adeque à região na qual está atuando. Na frequência e forma de oscilar ou vibrar dos campos elétricos e magnéticos associados numa onda eletromagnética estão as instruções para que esta ou aquela ação seja executada pelo robô.
Mais uma vez temos uma comprovação do antigo axioma: Assim como é em cima, é em baixo.

O cientista conhece e sabe usar as leis da eletrônica e da mecânica e consegue resultados práticos, mas depende de máquinas e aparelhos, sendo incapaz de atuar diretamente, sem a intermediação dos aparelhos. Mas aquele que conhece real e profundamente a grande Lei de Vibração, em seus 7 modos de vibrar, o original e os outros seis, que produzem as 6 leis subsidiárias, como também as inúmeras variações ou diferenciações, pelas quais todos os fenômenos ocorrem, e, ao mesmo tempo, se conhece e é Senhor de si mesmo e, por ser Senhor de si mesmo, é detentor de forte Vontade, já tendo transcendido o desejo e já enxergou o UNO nos muitos, ou seja, age para a realização do PROPÓSITO DIVINO, pode atuar diretamente na matéria, não só a física, como as demais, e vai num crescente dominar matérias.

Para tal é imprescindível o conhecimento, mas o conhecimento autêntico e verdadeiro, que, por sucessivas e crescentes expansões de consciência e sua aplicação, permite enxergar e entender mundos cada vez mais elevados e dinâmicos e dominá-los.

Toda esta Glória está ao alcance de todos, sem exceção, bastando que alguém que já avançou mais clareie as mentes, como fez o nosso amado Mestre Djwal Khul (também conhecido como Mestre Tibetano), através de Seus livros, em particular este que estamos comentando, Seu livro mais importante e grandioso.

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Estudo 277

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - Os Elementais da Mente e os Elementais do Fogo - 2. As Leis do Pensamento - b. Sete Leis do Sistema - Continuação - Páginas 467 e 468.

A Lei intermediária do Carma. Existe também uma lei intermediária, lei sintética do sistema de Sirius. Tal lei é denominada em termos genéricos Lei do Carma e, realmente, descreve o efeito que o sistema de Sirius tem sobre nosso sistema solar. Cada um dos dois sistemas, no que se refere à sua economia interna, é independente em tempo e espaço, ou, em outras palavras, em sua manifestação. Praticamente não produzimos nenhum efeito sobre nosso sistema paterno (o sistema de Sirius), sendo a ação reflexa tão tênue que é quase insignificante, porém são sentidos efeitos muito definidos em nosso sistema por causas que surgem de Sirius. Tais causas, quando são experimentadas como efeitos, denominamo-las a Lei do Carma, e iniciaram originalmente o Carma do sistema que, uma vez que tenha entrado em efeito, constitui o que se denomina Carma na literatura ocultista e oriental.

Cada um dos Senhores Lipikas e os Senhores do Carma do nosso sistema estão regidos por um Senhor mais elevado do sistema de Sirius.

Temos por conseguinte:

1. As três leis cósmicas de Síntese, Atração e Economia.

2. A Lei de Sirius do Carma.

3. As sete leis do sistema solar.

Como já foi dito, nossas 7 vibrações principais são as do plano ou mundo cósmico inferior; ali encontra-se nossa morada. Nosso Logos Mesmo, coração de Seu próprio sistema, encontra-se no plano ou mundo astral cósmico, estando ali polarizado. Assim como os entes da 4a. Hierarquia criadora, a humana, evoluem empregando corpos físicos, embora estejam polarizados atualmente em seus veículos astrais, da mesma maneira temos visto que o sistema solar objetivo forma o corpo físico do Logos, porém Sua polaridade reside em Seu corpo astral. É significativo que neste manvantara maior, o Logos (solar) está por receber a 4a. Iniciação cósmica. Um dado iluminador tem raízes na analogia que existe entre este enunciado e o desenvolvimento da 4a. raça-raíz e a atual 4a. ronda ou astral.

Observação - Na atual ronda, a quarta, o desejo ou resposta ao contato e à sensação é levado à sua mais plena expressão. Na próxima ronda, a quinta, o 5o. princípio da mente ou manas alcançará sua frutificação.

O sistema do Logos de Sirius encontra-se no plano mental cósmico e, em forma sutil e incompreensível para nós, nosso Logos, com Seu sistema, forma parte de um Logos ainda maior. Isto não implica em perda de identidade, embora a questão seja demasiado complicada para poder ser expressada mais adequadamente. Nesta analogia pode ser encontrada a ideia fundamental de todo o ensinamento dado sobre o grande Homem celestial (o nosso Logos solar). Todo o conceito destas leis está ligado a esta ideia. Temos as 3 leis dos planos superiores cósmicos, abarcando na beleza da síntese os sistemas maior e menor (o sistema de Sirius e o nosso). Logo temos a grande Lei de Sirius, a Lei de Carma, no 3o. subplano do plano mental cósmico, que realmente controla nosso Logos solar e Suas ações, da mesma maneira que o Ego - no transcurso da evolução - controla a personalidade humana.

Deveríamos recordar que de acordo com a Lei de Analogia ou correspondência, teríamos no Cosmos uma relação similar à que existe no microcosmos entre o Ego e a personalidade. Grande parte do conteúdo desta sugestão poderia ser considerado benéfico. Sem embargo, não devemos levar a analogia demasiadamente longe, pois não temos evoluído bastante para ter consciência planetária e muito menos do sistema, portanto como ter a pretensão de chegar a conceber o abc da verdade cósmica?

Até agora só é possível fornecer dados superficiais, conceitos amplos e generalizações. De uma coisa podemos estar seguros e é que a identidade sempre permanece.

Expliquemos por meio de uma ilustração:

Cada um de nós, durante o processo de evolução, forma parte de um dos Homens celestiais, os quais por sua vez formam os 7 centros nesse Homem celestial maior, o Logos solar. Sem embargo, embora estejamos submergidos no todo, não perdemos nossa identidade, mas permanecemos sempre como unidades separadas de consciência, embora sejamos uno com tudo o que vive ou é. Da mesma maneira nosso Logos solar não perde Sua identidade, embora forme parte da Consciência do Logos de Sirius. Por sua vez, o Logos de Sirius é um dos 7 grandes Homens celestiais, centros por sua vez no corpo de AQUELE SOBRE QUEM NADA PODE SER DITO (o Logos cósmico).

Analisemos a ação da Lei de Sirius do Carma. O Mestre diz que essa ação sobre o nosso Logos solar é análoga à ação do Ego sobre a personalidade. Sabemos que o Ego atua por meio do seu Loto Egoico, seu corpo de expressão. O Loto Egoico é construído com matéria mental do 3o. subplano, sendo essa matéria substituída por matéria mental mais sutil, conforme o Ego vai evoluindo. O Mestre diz que, conforme a situação do Loto Egoico, será o comportamento da personalidade. Lotos Egoicos com os vórtices ou pétalas abertos e dinâmicos implicam em personalidades mais evoluídas. Consequentemente existe uma relação de carma entre o Ego através de seu Loto Egoico e sua personalidade. Por outro lado o Mestre diz que um Ego mais adiantado pode influenciar um outro Ego menos adiantado.

Dentro dessa ótica, interpretamos a Lei de Sirius do Carma sobre o nosso Logos solar da seguinte maneira. Sendo o Ego do Logos de Sirius mais adiantado que o Ego do nosso Logos solar e estando os Dois Egos fortemente ligados pelo fato de ser o Logos de Sirius o centro frontal ou ajna no corpo do Logos cósmico e o nosso Logos solar o centro cardíaco no mesmo corpo, estando ainda o Logos de Sirius polarizado no mental cósmico, conforme afirma o Mestre, e o nosso Logos solar ainda em processo de transferência de polarização do astral para o mental cósmicos, podemos concluir que o Ego do Logos de Sirius influencia o Ego do nosso Logos solar, afetando Seu Loto Egoico, que atualmente é constituído de matéria mental do 3o. subplano cósmico. É por isso que a Lei de Sirius do Carma afeta o nosso sistema no 3o. subplano mental cósmico. Assim, a ação produzida pelo Ego do Logos de Sirius (causa), ao atuar sobre o Loto Egoico do nosso Logos solar, com plena consciência do Seu Ego, produz efeitos em Seu corpo físico cósmico, nosso sistema solar, o que na realidade é uma ação cármica. É óbvio que o Ego do Logos de Sirius (o Homem celestial verdadeiro do sistema de Sirius) objetiva o melhor para o nosso Logos solar. Para tal basta lembrar que o Logos de Sirius exerce a função de centro ajna ou frontal, portanto um centro da "cabeça" do Logos cósmico. Lembramos que o centro frontal ou ajna é o regente da personalidade.

Dessa forma fica bem claro o que significa uma consciência fazer parte de outra consciência maior. Nós temos exemplos muito semelhantes, embora em nível bem menor, nos casos da consciência de um discípulo dentro da consciência de seu Mestre. O discípulo mantém sempre a sua identidade, apesar de saber que está sendo influenciado beneficamente pelo seu Mestre. Essa ação do Mestre sobre seu discípulo se dá sobre o Ego do discípulo, sendo esse o responsável pelo controle da sua personalidade. Logicamente o Mestre, por causa dessa influência, está exercendo uma ação cármica sobre seu discípulo, em perfeita analogia com a Lei de Sirius do Carma sobre o nosso sistema solar. Assim como é em cima, é em baixo.

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Estudo 278

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - Os Elementais da Mente e os Elementais do Fogo - 2. As Leis do Pensamento - As Leis e os Planos - Páginas 468, 469 e 470.

As Leis e os Planos. Enquanto estudamos as 7 leis do sistema solar, poderíamos fazê-lo plano por plano, de 3 maneiras:

1. Estudar seus efeitos como se manifestam no caminho de involução.
2. A medida que se manifestam no caminho de evolução ou retorno.
3. Considerar as leis que afetam os organismos humano e dévico que evoluem por seu intermédio.

Ao fazer isto, obteremos gradualmente uma ideia ampla e geral de como nosso sistema (a forma mental do Logos) foi paulatinamente construído, controlado e mantido unido e quão numerosas e intrincadas são as inter-relações. Presume-se que tenham sido aceitas certas hipóteses fundamentais que constituem a base de tudo o que vou dizer. Em primeiro lugar, imaginemos que um Construtor ou Mente criadora trabalha a fim de produzir algo ordenado e expressá-lo por meio de um objetivo visível. O universo objetivo é unicamente o produto de alguma mente subjetiva. Logo sigamos imaginando que o material é o fruto de algum sistema anterior e é tudo o que restou de algo consumado no passado. Em consequência temos o Construtor e o material, devemos pois aceitar a proposição de que este Construtor continue com Sua construção, regido por certas leis definidas que guiam a seleção do material, controlam a forma que Ele erige e Lhe indicam o procedimento a seguir para consumar Sua ideia. Não devemos olvidar que, na mente do Logos, 3 grandes símbolos representam cada um de Seus 3 sistemas e que o todo existe para Ele como uma forma mental concreta, pois está aprendendo a manipular a matéria do plano mental cósmico em níveis concretos, da mesma maneira que o homem trabalha com as leis do pensamento e na construção de formas mentais. O único que pode fazer-se é pressentir os símbolos dos sistemas passado e presente. Talvez se pudermos visualizar uma suástica de cor verde brilhante de 10 braços em ângulo reto, girando e emanando desde um radiante sol central, poderíamos ter uma ideia da forma mental que constituiu a base do primeiro Sistema, o sistema de atividade. A forma mental básica do segundo sistema personifica a suástica verde da primeira manifestação, acrescentando-lhe círculos azuis concêntricos e entrelaçados, em grupos de três, unidos por um grande círculo. Por suposto ambos símbolos encontram-se em dimensões superiores. É desconhecido ainda o símbolo do próximo sistema. Depois de captar e aceitar estas 3 ideias fundamentais, podemos continuar com a atuação das leis do sistema nos 7 planos ou mundos, recordando que as sete podem ser aplicadas no subplano que numericamente corresponde a cada plano ou mundo.

Procuremos analisar esses símbolos descritos pelo Mestre Djwal Khul. O verde foi a cor fundamental do sistema solar anterior, de atividade material inteligente, ou seja, manásica. A suástica com os 10 braços em ângulo reto é a cruz (o Espírito mergulhado na matéria é o eixo vertical e a matéria é o eixo horizontal), a qual inicialmente tem 4 braços retos gerados pelos 2 eixos que se cruzam, mas com a rotação se dobram em ângulo reto, devido à fricção (o fogo da matéria chama-se fogo por fricção) como também se desdobram em sete e depois em mais três, totalizando dez braços, ou seja, as 7 funções principais juntamente com as 3 funções sintetizadoras.

O símbolo do atual sistema de Amor-Sabedoria-Razão Pura contém o símbolo do sistema anterior, uma vez que o que foi aperfeiçoado neste último sistema, manas ou mente, é utilizado para desenvolver e aperfeiçoar o Amor. Daí ser acrescido de círculos azuis concêntricos e entrelaçados, em grupos de três, unidos por um grande círculo, uma vez que o círculo representa a relação entre Espírito e matéria, a consciência: o centro do círculo é o Espírito, a circunferência é a matéria e os raios do círculo representam a consciência, ou seja, o que une, portanto o Amor. Os grupos de três círculos concêntricos e entrelaçados representam a triplicidade reinante na manifestação. O azul (índigo) é a cor do atual sistema.

Que me seja permitido ilustrar brevemente:

A 4a. lei de Controle Magnético por exemplo, domina o 4o. subplano de cada plano, na 4a. ronda e, especialmente, na 4a. raça-raiz. Teremos então a seguinte analogia:

4a. Lei Controle magnético.
4o. Raio Harmonia ou beleza.
4o. Plano O búdico.
4o. Subplano Controle magnético búdico.
4a. Ronda Magnetismo físico denso que controla a manifestação sexual no plano ou mundo físico, inspirado pelo desejo astral, reflexo do búdico.
a. Raça-raiz A Atlante, na qual manifestaram-se as qualidades mencionadas.

Por esta analogia do Mestre entendemos claramente porque o 4o. Raio de Harmonia pelo conflito impera nesta 4a. ronda desta 4a. cadeia planetária e neste 4o. globo do esquema.

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Estudo 279

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - Os Elementais da Mente e os Elementais do Fogo - As Leis do Pensamento - As Leis e os Planos - 1. A Lei de Vibração - Páginas 470, 471 e 472.

1. A Lei de Vibração. É a lei do 1o. plano ou mundo e rege todos os sub-planos atômicos de cada plano. Marca o começo do trabalho do Logos e o início original da atividade de mulaprakriti, a matéria pré-genésica, ou seja, o conjunto de átomos adi ou divinos que estão dentro do espaço escolhido e delimitado pelo nosso Logos solar e pelos quais Ele construirá seu corpo físico cósmico, com 7 subdivisões ou planos de densidade de matéria molecular.

A vibração do subplano atômico põe em movimento, em cada plano, a matéria desse plano. É o ritmo chave. Podemos resumir o significado desta lei nas palavras "luz" e "fogo". É a lei do fogo; rege a transmutação das distintas cores em sua síntese original. Controla a divisão do Uno nos sete e sua reabsorção novamente no Uno. Na realidade é a lei fundamental da evolução que necessita involuir. É análogo ao primeiro movimento que fez o Logos para expressar-se a Si Mesmo por intermédio de nosso sistema solar. Emitiu o Som, um Som triplo, um por cada um de Seus 3 sistemas solares e iniciou uma ondulação no oceano do espaço. O som aumenta seu volume a medida que transcorre o tempo e, uma vez alcançado seu pleno volume, quando tenha chegado na sua máxima consumação, constitui uma das notas do grande acorde cósmico. Cada nota tem 6 subtons que, com a primeira, formam os sete; por conseguinte, a Lei de Vibração compreende 18 vibrações menores e 3 maiores, formando as 21 de nossos 3 sistemas. Dois multiplicado por nove (2 x 9) são 18, número chave de nosso sistema de amor. O número 27 oculta o mistério do 3o. sistema, o próximo.

No caminho de involução, os 7 grandes Alentos ou Sons dirigem-se ao subplano atômico de cada plano e ali a vibração básica repetiu, em seu pequeno mundo, o método de vibração logoica, dando lugar a 6 alentos subsidiários. Temos aqui a mesma analogia que na questão dos Raios, pois verificaremos que as linhas de vibração são 1-2-4-6.

Isto sucede logicamente, porque a involução é negativa e receptiva e corresponde ao polo feminino, assim como os raios abstratos eram 2-4-6. Esta verdade requer ser meditada e pensada em forma abstrata; está vinculada ao fato de que o 2o. sistema é receptivo e feminino; concerne à evolução da consciência da psique.

No caminho de evolução dita lei controla o aspecto positivo do processo. Tudo é ritmo e movimento e quando tudo o que evolui em cada plano obtém a vibração do subplano atômico é alcançada a meta.

Portanto, quando tenhamos obtido as primeiras vibrações mais importantes e aperfeiçoado os veículos para todas as evoluções (não só a humana) da quíntupla matéria do subplano atômico, então teremos completado a ronda evolutiva que corresponde a este sistema. No sistema vindouro agregaremos as próximas 2 vibrações que completam a escala, então nosso Logos terá terminado Sua construção.

A 4a. Hierarquia criadora, a das Mônadas humanas, deve aprender a vibrar em forma positiva, porém os Devas seguem a linha de menor resistência; permanecem negativos, adotam a linha passiva, a de acatar a lei. Só as Mônadas humanas, nos 3 mundos (físico, astral e mental), seguem a linha positiva e aprendem a lição da obediência divina pela oposição, a luta, a pugna e a contenda.
Sem embargo, devido à acrescentada fricção por meio dessa luta, progridem comparativamente com maior rapidez que os Devas. Precisam fazê-lo, pois têm perdido muito terreno que devem recuperar.

A Lei de Vibração é a lei de progresso, movimento e rotação. No 7o. plano ou inferior (o físico), a vibração é lenta, pesada e letargiada (em letargo), desde o ponto de vista do primeiro (o adi) e quando aprendemos a vibrar ou a girar mais rapidamente, entramos no caminho de retorno. Consequentemente, implica necessariamente construir os veículos dévico e humano em matéria mais refinada.

Neste 2o. sistema, nos 5 planos da evolução humana, temos os 5 veículos - físico, astral, mental, búdico e átmico - que devem ser purificados, sutilizados, intensificados e refinados.

Nos 2 inferiores, o físico e o astral, só existe matéria dos 5 subplanos superiores de seus respectivos planos, porque os 2 subplanos inferiores são demasiado baixos para os corpos dévico e humano e foram dominados no 1o. sistema. O corpo mental é o primeiro que contém matéria de todos os subplanos.

O objetivo da evolução para nós é o amor dominado pela inteligência - ou a inteligência dominada pelo amor - , pois a interação será total. A raça humana veio à existência num ponto da cadeia, donde em forma natural adotou dos quintos subplanos astral e físico; uma analogia pode ser observada na chegada de Egos muito avançados, à 4a. raça-raiz, a atlante.

Continuaremos a seguir, quando comentaremos este estudo.

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Estudo 280

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - Os Elementais da Mente e os Elementais do Fogo - 2. As Leis do Pensamento - 1. A Lei de Vibração - Comentários - Páginas 470, 471 e 472.

Como já deve ter sido percebido, a Lei de Vibração é a base para a construção de todo o sistema solar, desde o plano adi até o físico, com os subplanos de todos.

O Logos solar, ao planejar, em Sua consciência causal cósmica (na realidade isto é efetuado pela Mônada solar, o grande Homem celestial verdadeiro, sendo o Ego solar e a Personalidade solar manifestações da Mônada solar, da mesma forma que o homem), o Seu novo corpo físico cósmico (o sistema solar com seus 7 planos ou mundos), já delineou, definiu e detalhou tudo o que Ele quer desenvolver e aperfeiçoar, usando a matéria física cósmica em seus 7 graus de densidade (os 7 planos) como instrumento de expressão.

Todo o planejamento é codificado em oscilações ou vibrações dos átomos adi, à semelhança das oscilações da modulação de uma onda eletromagnética portadora, a qual, por essa modulação, transporta todas as informações necessárias para o objetivo a ser alcançado, o qual pode ser apenas uma informação a ser visualizada, ou uma ação a ser executada.

Consequentemente no subplano atômico do plano adi, ou seja, no modo de vibrar ou oscilar dos átomos adi, estão todos os detalhes da construção dos subplanos adi e dos demais planos e seus subplanos.

O detalhamento abrange 3 aspectos principais:

1 - as diversas densidades ou capacidades de vibrar ou oscilar;
2 - os centros de força e os órgãos que serão construídos;
3 - as Entidades cósmicas que irão trabalhar dentro do sistema, como os Logoi planetários.

Esses 3 aspectos dividem-se numa quantidade astronômica de diferenciações, quando consideramos a evolução das Entidades que irão trabalhar e evoluir dentro do sistema solar.
Podemos fazer uma comparação com o ser humano, sob o ponto de vista da Astrologia (a verdadeira, a esotérica, e não essa bobagem que vemos por aí).

Assim como o homem recebe os estímulos das influências zodiacais (no momento são 12 signos ou constelações atuando no homem, mas no futuro serão mais, como por exemplo Ofiuco e Orion), influências essas que o estimulam na direção da conquista da sua meta prevista, Da mesma forma o Logos solar, ao encarnar, fica sob a influência de Seres Cósmicos maiores do que Ele, os quais poderíamos chamar de Signos Cósmicos, estimulando o nosso Logos solar a conquistar a Sua meta. Portanto, existe uma Astrologia muito mais elevada do que a nossa Astrologia esotérica, Astrologia essa que poderíamos chamar de Astrologia Cósmica.

Quanto aos números chaves dos sistemas, 2 x 9 = 18, para o atual sistema de amor e 3 x 9 = 27, para o próximo sistema de Vontade, temos o seguinte raciocínio, em termos de fogos:

São 3 os fogos: fogo elétrico, fogo solar e fogo por fricção. Os 3 são tríplices, ou seja:

1 - fogo elétrico/elétrico;
2 - fogo elétrico/solar;
3 - fogo elétrico/por fricção;

4 - fogo solar/elétrico;
5 - fogo solar/solar;
6 - fogo solar/por fricção;

7 - fogo por fricção/elétrico;
8 - fogo por fricção/solar;
9 - fogo por fricção/por fricção.

Temos portanto o nove explicado, em termos de manifestação.

No 1o. sistema solar o Logos aperfeiçoou esses 9 fogos, sob a tônica principal do Seu 3o. aspecto, Inteligência Ativa ou Manas; então o número chave foi o nove: 1 x 9 = 9.

No atual sistema, de amor, o Logos está aperfeiçoando Seu 2o. aspecto, Amor-Sabedoria-Razão Pura, usando os 9 fogos aperfeiçoados no sistema anterior , gerando os nove fogos na tônica do Amor-Sabedoria-Razão Pura e fundindo ou sintonizando dois a dois os 18. Dai termos a equação 2 x 9 = 18.

No próximo sistema, de Vontade ou Poder, o Logos solar irá aperfeiçoar Seu 1o. aspecto, Vontade, usando os 18 fogos aperfeiçoados e sintonizados dos 2 sistemas anteriores, gerando os nove fogos na tônica da Vontade ou do Poder e fundindo ou sintonizando três a três os 27, produzindo a equação 3 x 9 = 27.

Todos esses fogos produzem vibrações específicas que o nosso Logos solar quer desenvolver e aperfeiçoar. Esses números chaves têm esse significado. É óbvio que esses números chaves podem ser detalhados em termos de qualidades, eventos e fenômenos, todavia esse assunto é muito complexo para a compreensão da atual humanidade.

Quanto ao fato de a involução ser negativa, seguindo a linha 1-2-4-6, em analogia com os Raios, podemos raciocinar com base nas leis. No plano 1, o adi, temos a Lei de Vibração, o ponto de origem e de retorno. No plano monádico, o nr. 2, temos a Lei de Coesão, sem a qual não pode existir agrupamento de átomos para formar moléculas, a base dos futuros organismos e corpos. No plano búdico, de nr. 4, temos a Lei de Controle Magnético, também básica para haver o futuro controle dos corpos através da interação entre as partes. Não esqueçamos que estamos considerando a descida ou involução. No plano astral, o nr. 6, temos a Lei de Amor, também fundamental para as formas. É evidente que nessa fase, de involução, tem de prevalecer a negatividade ou receptividade.

Consideremos a fase de evolução. Façamo-lo de baixo para cima. A linha é 1-3-5-7. No plano 7, o físico, ocorre a maior interação ou contato entre o Espírito e a matéria.O Espírito tem de se tornar positivo para dominar a matéria. Impera a Lei de Sacrifício e de Morte, uma vez que as formas ou corpos devem ser trocados constantemente, visando o aperfeiçoamento.

No plano 5, o mental, impera a Lei de Fixação, necessária para existir o uno dentro das partes que constituem as formas.

No plano 3, o átmico, impera a Lei de Desintegração, a lei básica para o aperfeiçoamento, uma vez que para tal é necessária uma contínua troca de formas e de ambiente, para a imprescindível diversificação de experiências, sempre mais elevadas, dinâmicas e de maior frequência e maior velocidade.

Por fim, o plano 1, o adi, ponto de origem e retorno. Assim, vemos claramente, sem margem para dúvida, que no retorno ou na evolução, prevalece a positividade. Por isso essas leis atuam também nos subplanos respectivos, de acordo com os números dos subplanos.

Há uma advertência muitíssimo importante feita pelo Mestre Djwal Khul, quando diz que os Devas seguem a linha negativa ou passiva e as Mônadas humanas seguem a linha positiva ou da luta. Ele acrescenta que isto é necessário porque as Mônadas humanas perderam muito terreno, ou seja, ocorreu um atraso, que deve ser recuperado através da maior velocidade evolutiva pelo uso da Vontade.

Portanto, mais uma vez fica demonstrado e provado que estão total e completamente errados aqueles que pensam que já estão salvos ou que podem ser salvos somente pela devoção e por essa falsa religiosidade, sem buscar o conhecimento e sem usar a vontade. Quando chegar o Dia do Juízo (na 5a. Ronda), acordarão para a realidade, todavia será tarde demais, pois serão expurgados para um outro esquema, onde terão de aprender a lição não aprendida, porque não poderão permanecer no esquema terrestre, por não possuírem condições de acompanhar o intensíssimo ritmo mental que marcará toda a 5a. ronda.

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Estudo 281

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - Os Elementais da Mente e os Elementais do Fogo - 2. As Leis do Pensamento - 2. A Lei de Coesão - Páginas 472, 473 e 474.

2. A Lei de Coesão. É uma das leis subsidiárias da Lei de Atração cósmica. É interessante notar que esta lei se manifesta de modo tríplice no atual Sistema de Amor.

No plano da Mônada, manifesta-se como lei de coesão, lei de nascimento, se podemos usar este termo, resultando a aparição das Mônadas em seus 7 grupos. O amor é a fonte e a Mônada de amor o resultado.

No plano búdico manifesta-se como lei de controle magnético. Demonstra-se como o aspecto amor-sabedoria, que irradia do Ego e, oportunamente, reúne em si a essência de toda a experiência adquirida por meio do Ego, através das vidas da personalidade e controlada completamente desde o plano búdico. O magnetismo e a capacidade de demonstrar amor são esotericamente expressões sinônimas.

No plano astral manifesta-se como amor demonstrado através da personalidade. Todas as ramificações da lei de atração que se manifestam neste sistema, demonstram-se como força que une internamente, tende à coerência, dá por resultado a adesão e conduz à absorção. Todos estes termos são necessários para dar uma idéia geral da qualidade fundamental desta lei; é uma das mais importantes do sistema, se é permitido estabelecer diferenças; poderíamos denominá-la a lei de coalizão.

No caminho de involução controla o primeiro acoplamento de matéria molecular que se encontra por debaixo do subplano atômico. Constitui a base da qualidade de atração que põe em movimento as moléculas e reúne-as em conglomerados necessários. É o compasso dos subplanos. O subplano atômico estabelece o grau de vibração; o mesmo pode ser dito com outras palavras, que a Lei de Coesão fixa a coloração de cada plano. Deve ser recordado sempre, quando tratamos estes fundamentos abstratos, que as palavras só obscurecem o significado, servem de sugestão e não como aclaração.

A Lei cósmica de Atração controla todas as leis subsidiárias na manifestação, assim como a Lei de Síntese rege o pralaia e o obscurecimento; a Lei de Economia trata da atuação geral, pela linha de menor resistência, do esquema logoico.

Durante a manifestação temos muito que fazer com a Lei de Atração, e ao estudá-la encontraremos que cada lei subsidiária não é mais que uma diferenciação dessa Lei.

Esta segunda lei do sistema rege especialmente o segundo plano e o segundo subplano de cada plano. Seria de interesse estudar isto e estabelecer a analogia subjacente, recordando sempre que o único que pode ser feito é indicar certas coisas e linhas de pensamento que, se são seguidas, poderão conduzir à iluminação.

O 2o. Raio e a 2a. Lei estão estreitamente aliados e resulta interessante compreender que é no 2o. subplano do plano monádico onde a maioria das Mônadas têm sua morada; existem umas poucas Mônadas de poder ou de vontade no subplano atômico, porém não são numerosas, formam simplesmente um núcleo que se encontra em preparação evolutiva para o 3o. sistema, o de poder. A maioria das Mônadas de amor estão no 2o. subplano; no 3o. subplano pode ser encontrado certo número de Mônadas de atividade, porém não numerosas como as Mônadas de amor. São as que fracassaram no 1o. sistema.

Como já é sabido, existe um canal direto entre os subplanos atômicos de cada plano. Isto é mais ou menos aplicável a cada subplano e ao subplano superior que numericamente lhe corresponde, portanto, há um canal direto e muito amplo entre o 2o. subplano de cada plano, capacitando as Mônadas de amor a vincular-se com facilidade peculiar com todos seus veículos, quando estão compostos de matéria do 2o. subplano. Depois da Iniciação, o corpo causal encontra-se no 2o. subplano do plano mental e então começa o controle monádico.

As Mônadas de amor regressam (depois de viver nos 3 mundos e de ter alcançado sua meta) ao 2o. plano de onde originaram, sendo também a meta das Mônadas de atividade que têm de desenvolver o aspecto amor. Nos 5 mundos da evolução humana ambos grupos de Mônadas devem controlar a matéria atômica e a molecular, e isto é realizado utilizando plenamente (o mais plenamente possível neste 2o. sistema) o aspecto vontade ou poder.

O "Reino de Deus sofre a violência e o violento o toma pela força" ou pela Vontade ou poder. Não é a Vontade como a conhecemos no último sistema, mas a Vontade como é conhecida no atual sistema e deve ser utilizada ao máximo pela Mônada em evolução na sua luta por controlar cada subplano atômico. As Mônadas de poder têm que lutar mais denodadamente, daí o fato frequentemente evidente que as pessoas que pertencem ao que denominamos Raio de poder, têm a miúdo tantas dificuldades e geralmente não são queridas. Devem construir nos 6 planos o aspecto amor, o qual não é muito proeminente em seu desenvolvimento.

Foi nos dado um indício com respeito ao número aproximado de Mônadas que existem:

35 mil milhões de Mônadas de amor,
20 mil milhões de Mônadas de atividade,
5 mil milhões de Mônadas de poder,

perfazendo um total de 60 mil milhões de Mônadas humanas. As Mônadas de poder, embora em manifestação, são até agora muito raras em encarnação. Vieram em grande número no final da cadeia lunar e virão novamente em plena força numérica nas 2 últimas rondas da presente cadeia.

Agora podemos estabelecer brevemente a analogia entre a 2a. ronda e a 2a. raça-raiz, demonstrando como a Lei de Coesão esteve especialmente ativa nestes períodos. Uma condição nebulosa pronunciadamente volátil caracterizou a 1a. ronda e a 1a. raça. Sua qualidade característica foi o movimento, acompanhado de calor, em forma similar ao 1o. sistema, porém na 2a. ronda e também na 2a. raça observa-se uma coesão definida, sendo mais claramente reconhecíveis os contornos da forma. Pode ser vista ademais com clareza a coesão, como característica distintiva de nosso 2o. e atual sistema.Todas as coisas tendem a unirem-se; aproximação, unificação, atração simultânea entre duas ou mais coisas serão vistas sempre como princípio governante, seja que consideremos o problema sexual ou se demonstre na organização comercial, no desenvolvimento científico, na indústria ou na política. Bem poderíamos dizer que a Unificação dos muitos separados é a nota chave de nosso sistema.

Outra sugestão pode ser dada. No caminho de involução, esta lei rege a união e a segregação da matéria; no caminho de evolução, controla a construção de formas; foi dito que a matéria do subplano superior constitui a base de um novo plano; consequentemente, temos no subplano atômico um ponto em que tem lugar a fusão, convertendo-se num plano de síntese, do mesmo modo que o 1o. plano ou logoico é o plano de síntese para este sistema. Ali tem lugar a fusão da evolução em um estado inconcebivelmente mais elevado.

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Estudo 282

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - Os Elementais da Mente e os Elementais do Fogo - 2. As Leis do Pensamento - Comentários sobre a Lei de Coesão, nas páginas 472, 473 e 474.

Por levar os átomos monádicos a se agruparem formando moléculas dos 6 subplanos, em particular dos 2o. e 3o. , a Lei de coesão funciona como lei de nascimento para as Mônadas, uma vez que as Mônadas de Amor (no 2o. Raio, 35 bilhões) residem no 2o. subplano monádico e as Mônadas de Atividade (no 3o. Raio, 20 bilhões) residem no 3o. sub-plano monádico. As Mônadas de Poder (1o. Raio) e as de Atividade têm de desenvolver o amor, dentro de seus respectivos raios. As Mônadas de Poder, mesmo adiantadas, devem expressar o aspecto amor, uma vez que a matéria do atual sistema solar é diferente da que existiu no sistema anterior.

A Lei de Coesão manifestada no plano ou mundo búdico como Lei de Controle Magnético, expressa-se como amor-sabedoria, o qual é irradiado pelo Ego, que foi construído pelo impulso búdico monádico, sendo por essa lei de controle magnético que a essência de todas as vidas e experiências das inúmeras personalidades utilizadas pelo Ego é armazenada nos vórtices do Loto Egoico, como um vasto arquivo.

No mundo astral, essa lei de coesão manifesta-se como amor, desejo no início, em sentido geral, e posteriormente como aspiração e dedicação desinteressada.
É a lei formadora de grupos.

No atual sistema solar, por ser um sistema de Amor-Sabedoria-Razão Pura, no qual nosso Logos solar está empenhado em aperfeiçoar seu segundo aspecto, a lei de coesão é de fato a mais importante, sendo a atuação das demais leis para servir a essa lei e a esse propósito do Logos. Por exemplo, a Lei de Desintegração destrói as formas, quando elas atingiram o ponto máximo de expressão numa dada encarnação e não possuem mais condições de prosseguir, tornando-se assim inúteis para o aperfeiçoamento do amor, devendo portanto ser destruídas, o que realmente acontece, através do que é chamado morte, para dar lugar a uma forma melhor e mais eficiente no sentido de permitir que o amor avance e se expanda mais.

A lei de economia também cuida da adaptação com esse objetivo.

O fato de as Mônadas residirem ou estarem ligadas à matéria monádica de subplanos de acordo com seus raios, indica claramente a influência principal emanante de seus corpos ou veículos. Como é sabido, existe o chamado ovo áurico monádico, constituído de matéria monádica, envolvendo esse ovo todos os corpos utilizados pela Mônada. Assim, uma Mônada de 1o. Raio terá em seu ovo áurico monádico átomos monádicos, os quais imporão sua característica de poder, mesmo na tônica do amor (qualidade principal da matéria monádica), o que irá se refletir nas matérias de todos os corpos inferiores. Da mesma forma uma Mônada de atividade (3o. Raio) terá em seu ovo áurico matéria do 3o. subplano monádico, cuja característica principal é a atividade, o que irá se refletir em seus veículos.

Somente uma Mônada de amor (2o. Raio) poderá expressar puramente o amor-sabedoria-razão pura neste atual sistema.

Uma observação lógica deve ser feita com referência às Mônadas de poder (1o. Raio). Elas estão adiantadas, porque já passaram pelos 3o. e 2o. Raios no sistema solar anterior, embora no atual sistema algumas Mônadas possam passar do 2o. Raio para o 1o. Essas Mônadas de poder, quando tiverem aperfeiçoado seus corpos, expressarão o amor com mais intensidade que as demais Mônadas, em virtude do poder que elas detém. Um exemplo característico é o Senhor Maitreya (o CRISTO), que está expressando o amor como ninguém conseguiu.

Uma informação importantíssima que o Mestre Djwal Khul nos dá é que todas as Mônadas no atual sistema devem controlar todas as matérias dos 5 planos da evolução humana (físico, astral, mental, búdico e átmico), usando o máximo possível a vontade ou poder.

Com base nas informações que o Mestre nos dá na página 474, no tocante à falta de coesão e à consistência volátil do 1o. sistema solar, o anterior, podemos estabelecer uma ideia de como ele era, em termos de estrutura material, dentro das teorias atuais da astrofísica, uma vez que nele prevalecia o movimento acompanhado de calor.

A informação do Mestre de que a lei de coesão no ciclo de involução rege a união e a segregação da matéria e no ciclo de evolução rege a construção de formas, pode ser interpretada da seguinte forma. Primeiramente temos a construção dos planos e subplanos, o que significa união de átomos formando moléculas e diferenciação (segregação), formando os subplanos. Já no ciclo de evolução (o retorno) temos a união de moléculas formando formas, necessárias para o desenvolvimento das Vidas, pela utilização das formas (os corpos).

Com referência à fusão e à síntese no subplano atômico citadas pelo Mestre, a explicação é a seguinte. Os planos são formados a partir do subplano atômico do plano imediatamente mais sutil, por meio de um vórtice gerado na matéria do 7o. subplano (o mais denso) desse plano imediatamente mais sutil, por meio de um conjunto de átomos desse plano imediatamente mais sutil. Assim, em cada plano, temos o plano anterior (em termos de maior sutileza) densificado, ou seja, o plano monádico é a densificação devidamente organizada do plano adi, o átmico é a densificação do plano monádico e assim prossegue. Assim, as experiências e vibrações desenvolvidas nos subplanos mais densos (ou nas matérias mais densas) são sintetizadas (ou fundidas) no subplano atômico, quando este é dominado e controlado. Então, olhando os 7 planos ou tipos de matéria como o físico cósmico, o plano adi é o plano de síntese para este sistema, sendo o subplano atômico adi o sintetizador final.

Sabemos pela eletrônica que quanto maior a frequência de uma onda eletromagnética, maior sua capacidade de conter informações. Assim, sendo a matéria atômica adi a que possui a maior capacidade oscilatória (a maior frequência), em termos de físico cósmico, nada mais natural e lógico que essa matéria seja o grande sintetizador.

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Estudo 283

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - Os Elementais da Mente e os Elementais do Fogo - 2. As Leis do Pensamento - 3. A Lei de Desintegração - Páginas 474, 475, 476 e 477.

Iremos estudar agora esta lei tão mal compreendida, mas fundamental para o processo evolutivo.

3. A Lei de Desintegração.

É a lei que governa a destruição da forma, para que a vida imanente possa brilhar em sua plenitude. Este é outro aspecto da Lei de Coesão - sua antítese (se assim pode ser expressado) e constitui parte do plano divino como a lei de atração. Esta lei terminará conjuntamente com o sistema solar, pois as grandes leis de atração, coesão e amor regerão até que seja o que vem a ser. A Lei de Desintegração tem sua analogia na lei cósmica, porém é quase incompreensível para nós. A Lei de Economia encerra a chave desta lei. Quando a Mônada tenha circulado através de todas as formas desintegradas e alcançado a 6a. Iniciação planetária, da Decisão, a 4a. solar, retorna à sua fonte primordial monádica e os 5 envoltórios menores são destruídos. Logo, as Mônadas mesmas não se desintegram, sintetizam-se. Esta lei controla somente o 3o. plano (o átmico) e deixa de atuar desta maneira particular, quando tenha transcendido o 3o. plano.

Para a raça é uma das leis mais difíceis de entender. Algumas de suas atuações podem ser observadas no caminho de evolução, porém no caminho de involução ou de construção a atuação da lei não é tão evidente para o observador superficial.

No caminho de involução controla o processo da desintegração das almas grupais; rege os períodos em que as tríades permanentes são transferidas de uma forma a outra; atua em meio dos grandes cataclismos mundiais e é necessário recordar que rege não só as catástrofes no plano físico (como as denominamos erroneamente), mas os cataclismos correspondentes ao plano astral e aos níveis inferiores do plano mental. Rege a destruição no plano físico, especialmente a que afeta o reino mineral; no plano astral controla a desintegração das formas mentais; dissolve o veículo astral quando é abandonado e também o mental; sua atuação dá por resultado a dissipação do duplo etérico.

Podemos novamente correlacionar esta lei com a de Atração, pois ambas interatuam entre si. Esta lei destrói as formas e a Lei de Atração atrai novamente á fonte de origem a matéria dessas formas antes de começar sua reconstrução.

No caminho de evolução os efeitos desta lei são muito conhecidos, não só pela destruição dos veículos abandonados, mencionados anteriormente, como também pela destruição das formas que encerram grandes ideais - formas de controle político, formas pelas quais a natureza mesma evolui, ademais dessas em que se manifesta a consciência individual, as grandes formas mentais religiosas, os conceitos filantrópicos e todas as formas que a ciência, a arte e a religião adotam em qualquer época determinada. Oportunamente, tudo se destrói, devido à ação exercida por esta lei.
Sua atuação é mais evidente para a comum mentalidade humana em suas manifestações atuais no plano físico. Podemos traçar a conexão existente entre o plano átmico e o físico (que se demonstra no plano inferior como a lei de sacrifício e morte), porém seu efeito pode ser observado nos 5 planos (planos físico, astral, mental, búdico e átmico). É a lei que destrói o último envoltório que separa o Jiva perfeito. Ainda não foi esclarecido plenamente (porque a lei de analogia não tem sido bem estudada e em realidade não é muito evidente) que no 3o. subplano de cada plano esta lei atua em forma especial, causando a definitiva destruição do que tende à separação. Como tudo o que atua no sistema, seu processo é lento; o trabalho de desintegração começa no 3o. subplano e termina no 2o., quando a Lei de Desintegração está influenciada pela Lei de Coesão e a desintegração tenha efetuado aquilo que faz possível a coesão. Temos a ilustração disto no plano mental. O corpo causal do homem comum está no 3o. subplano mental e quando um homem capacita-se para fundir-se com a Tríade, esse corpo causal tem de ser descartado e eliminado. Sob a Lei de Sacrifício e Morte a desintegração começa no 3o. nível e é consumida no 2o., quando o homem funde-se com a Tríade, etapa preparatória de sua fusão final com a Mônada.

Outra ilustração do mesmo pode ser encontrada no plano físico. Quando o homem tenha alcançado o ponto em que pode sentir e ver o 4o. éter, está pronto para queimar a trama etérica, localizada no ponto médio entre a matéria dos 3o. e 2o. subplanos que compõem seu corpo físico. Quando se efetua esta desintegração o homem funde-se com seu veículo astral, estabelecendo a consequente continuidade de consciência. Esta analogia e desintegração podem ser estabelecidas em cada plano, até que finalmente no 3o. subplano do nível atômico (o plano ou mundo adi), chega a desintegração final, dando por resultado a fusão com a consciência monádica.

O 3o. Raio, o de adaptabilidade ou atividade, tem uma estreita relação com esta lei. Mediante a atividade (ou adaptação da matéria à necessidade) a forma chega a ser; é empregada na atividade e, devido a essa adaptação, converte-se em uma forma perfeita e no momento de alcançar a perfeição perde sua utilidade; cristaliza-se, rompe-se e a vida em evolução escapa em busca de novas formas que possuam maior capacidade e sejam mais adequadas. Isto acontece durante a vida do Ego reencarnante, nas rondas e raças humanas, no sistema solar e em todos os processos cósmicos.
Na 3a. cadeia, a cadeia lunar, temos um interessante fato relacionado com isto. Em tal cadeia o grau de realização do indivíduo correspondia ao de Arhat ou 4a. Iniciação - a iniciação que marca a separação final dos 3 mundos (físico, astral e mental) e a desintegração do corpo egoico.

Ao finalizar a 3a. raça-raiz foi produzido o primeiro dos grandes cataclismos, que destruiu a forma da raça e inaugurou uma nova, a primeira raça definidamente humana, tal como a conhecemos. Concluir-se-á que a analogia é aplicável desde qualquer ponto de vista dentro do qual seja estudado o tema. Na 3a. sub-raça também pode ser observada a analogia, embora não seja ainda evidente para a limitada visão que caracteriza a maioria de nós. A estreita proximidade de um efeito frequentemente vela a causa.

Continuaremos, a seguir, com comentários sobre a Lei de Desintegração.

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Estudo 284

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - 2. As Leis do Pensamento - 3. A Lei de Desintegração - Páginas 474, 475, 476 e 477 - Comentários.

Faremos alguns comentários sobre a Lei de Desintegração.

A destruição da forma é imprescindível para que a vida (A Mônada ou o Espírito), em qualquer nível, possa caminhar no rumo da "Perfeição" (perfeição em seu mais amplo sentido), por meio de formas cada vez melhores e, assim, conquistar plenitudes maiores. Como a meta do atual sistema é desenvolver e expressar, através da matéria, o amor em sua máxima amplitude e máxima qualidade, e amor significa coesão, podemos concluir, dentro de um raciocínio lógico, que a Lei de Desintegração é um instrumento da Lei de Coesão, ou, em outras palavras, como diz o Mestre Djwal Khul, sua antítese ou seu polo oposto, pois sabemos claramente, pela ciência, que 2 polos opostos da eletricidade (positivo e negativo), quando conectados, produzem a luz.

É uma afirmação do Mestre perfeitamente compreensível que esta lei terminará com o sistema solar, em seu duplo sentido, que desintegrará o sistema, quando a Mônada logoica tiver conseguido desenvolver o amor cósmico no máximo possível e a forma (o sistema) não for capaz de expressar qualquer acréscimo desse amor, tornando-se portanto inútil (a analogia cósmica dessa lei, a Lei de Economia); em outro sentido, temos o de essa lei deixar de existir no término do sistema, uma vez que, após esse término, o Logos solar irá vivenciar o amor aperfeiçoado através do Seu corpo astral cósmico, no qual impera a Lei de Amor. É óbvio que depois do período de vivência do Logos no mundo astral cósmico, essa lei de desintegração irá atuar no Seu corpo astral cósmico (outra forma mental), desintegrando-o, para que Ele inicie um novo ciclo, o próximo sistema solar de Vontade e Poder.

De fato esta lei do nosso sistema só controla até o 3o. plano ou mundo sistêmico, o átmico, uma vez que, quando as Mônadas adquirem plena consciência do mundo imediatamente acima, o monádico, o 2o. , seu local de origem, elas iniciam um processo de síntese ou fusão entre si, o que é a expressão máxima de coesão.

Quanto ao que o Mestre diz na página 476: "Sob a Lei de Sacrifício e Morte a desintegração começa no 3o. nível e é consumada no 2o., quando o homem se funde com a Tríade, etapa preparatória de sua final fusão com a Mônada.", interpretamos da seguinte forma: o Loto Egoico começa no 3o. subplano mental (3o. nível), ou seja, ele é construído de moléculas do 3o. subplano mental. Quando a Alma (a Joia no Loto) inicia a dinamização dos vórtices (simbolicamente a abertura das pétalas), na realidade é iniciada a desintegração do Loto Egoico, uma vez que pela atuação dos fogos, o movimento e a oscilação das moléculas constituintes dos vórtices (as pétalas) aumentam intensamente, o que, em outras palavras, é aumento do calor e calor é maior separação entre as moléculas, provocando a substituição das moléculas do 3o. subplano mental por outras do 2o. subplano mental. Portanto, temos a ação da Lei de Desintegração já no início da individualização, lentamente no começo, mas intensificando-se paulatinamente, e aceleradamente conforme prossegue o processo evolutivo. Então, quando entram nos vórtices do Loto Egoico as moléculas do 2o. subplano mental, passa a atuar a Lei de Coesão (preparando para a fusão com a Tríade superior), embora a Lei de Desintegração continue a atuar, uma vez que, com o aumento da velocidade das moléculas do 2o. subplano mental sob a ação dos fogos cada vez mais fortes, elas serão substituídas por átomos mentais, do 1o. subplano mental, quando então ocorrerá a desintegração final do Loto Egoico, na 4a. Iniciação planetária (a 2a. solar), pela fusão do fogo elétrico da Mônada com os fogos solar e por fricção. Vemos aí claramente a ação conjunta de 2 leis: de Desintegração e de Coesão. Essa ação conjunta ocorre em todos os planos. No mundo físico a Lei de Sacrifício e de Morte impera fortemente, embora as outras leis também estejam presentes, uma vez que todos os planos ou mundos estão divididos em 7 subplanos ou submundos, segundo o grau de densidade das matérias.

Outro ensinamento muitíssimo importante que o Mestre nos dá é referente à chamada trama etérica, que separa a consciência cerebral da astral. Quando o homem consegue dinamizar a matéria constituinte do seu corpo etérico, que inicialmente é do 4o. éter, a ponto de conseguir enfocar sua consciência física nesse 4o. éter, possibilitando que ele sinta e veja esse éter, o que significa que ele possa captar as vibrações externas, que agem sobre os sentidos físicos, diretamente pela matéria do 4o. éter do seu corpo etérico, sem passar pelos mecanismos dos sentidos do corpo denso (os órgãos dos sentidos e a rede nervosa), indo as informações diretamente para a sua consciência física cerebral, quando tal acontece, o homem está preparado para desintegrar (a Lei de Desintegração) a trama etérica feita de moléculas especiais, formadas pela união de moléculas dos 3o. e 2o. éteres, em proporções iguais, 50% de cada, daí o Mestre dizer que a trama está no ponto médio entre os 3o. e 2o. éteres. Esse processo é semelhante ao utilizado pelos químicos, quando, juntando moléculas, constroem o material chamado polímero, tão utilizado hoje em dia e conhecido também como material sintético. Com a desintegração dessa trama ou tela, fica estabelecida a continuidade de consciência entre os mundos físico e astral, ademais da consciência etérica, ficando o homem independente dos órgãos densos dos sentidos. O segredo para essa queima não pode ser revelado, porque ela é altamente perigosa, uma vez que pode levar a pessoa à loucura ou torná-la um monstro de depravação, pelas forças que irão penetrar em seu corpo físico, não sendo o homem pleno senhor desse corpo, o que só ocorre após a 2a. Iniciação planetária, após a qual o iniciado começa a enxergar e entender claramente o mecanismo, por via de seu cérebro e, já senhor de seus corpos físico e astral e fortemente polarizado em seu corpo mental, pode transitar livremente pelos mundos físico denso, etérico e astral, ver e enfrentar qualquer tipo de entidade maléfica que possa encontrar no mundo astral, entidades essas que são multidões no atual período.

Essa desintegração se dá nos terceiros subplanos de todos os corpos, permitindo a continuidade de consciência entre 2 mundos ou planos contíguos, por exemplo, entre as consciências búdica e átmica, para finalmente no 3o. subplano do mundo adi dar-se a fusão com a consciência monádica; explicando mais claramente, quando a Mônada, após a 6a. Iniciação planetária, a 4a. solar, está vivendo no mundo adi e consegue dominar a matéria do 3o. subplano adi e desintegrar a trama que separa a consciência adi da consciência do 7o. subplano do mundo astral cósmico, ela consegue se fundir com a Tríade superior, ou seja, expressar-se plenamente por ela.

Como raça a humanidade realmente nativa na Terra (a raça lemuriana), já vivenciou a aplicação da Lei de Desintegração, quando a última sub-raça lemuriana (daqueles que foram os primeiros a se individualizarem) foi extinta por um grande cataclisma, para dar início à raça atlante. Os remanescentes que continuaram em corpos lemurianos foram os Egos que se individualizaram mais tarde, uma vez que a porta de ingresso no reino humano só foi fechada na metade do período atlante. O processo de individualização foi realizado em várias etapas, um grupo por vez.

As formas da atual 5a. raça-raiz sentirão os efeitos da aplicação da Lei de Desintegração, uma vez que ela será destruída pelo fogo e por atividades vulcânicas, conforme diz o Mestre Djwal Khul nas páginas 432 e 718 do Tratado sobre Fogo Cósmico. Porém as Mônadas interpretarão estas catástrofes apenas como oportunidades para se apropriarem de corpos mais aperfeiçoados, pois surgirá a 6a. raça-raiz.

Podemos interpretar o que o Mestre diz a respeito da aplicação da Lei de Desintegração na 3a. sub-raça lemuriana, da seguinte forma. Nessa sub-raça ocorreram 2 fatos muito importantes: a separação dos sexos e a individualização. Ora, separação dos sexos é o mesmo que desintegração de um em dois e a individualização foi a retirada das Tríades inferiores ligadas às Mônadas humanas do reino animal para colocá-las no reino humano, ocorrendo também uma certa desintegração no reino animal. Portanto vemos claramente que nos 2 casos a Lei de Desintegração foi realmente aplicada, como diz o Mestre.

A reflexão profunda e prolongada sobre esta lei trará às nossas mentes cerebrais muita informação valiosa e esclarecedora, inclusive na área da energia atômica, assunto sobre o qual pouco pode ser dito, melhor dizendo, nada deve ser dito, em virtude dos perigos advindos do mau uso que os cientistas e os governantes podem fazer.

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Estudo 285

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - 2. As Leis do Pensamento - 4. A Lei de Controle Magnético - Páginas 477, 478 e 479.

4. A Lei de Controle Magnético.

Devemos observar a analogia que pode ser aplicada aqui. No 2o. mundo, o monádico, temos a Lei de Coesão - amor. No 2o. mundo da Tríade superior (atma, budi e manas) em manifestação, o mundo búdico, sendo o primeiro o átmico e o terceiro o mental, temos a Lei de Controle Magnético - amor. Temos também mais abaixo, no 2o. mundo da personalidade, o astral, a Lei de Amor. Realmente é muito interessante a exatidão dessa analogia e deve incentivar a reflexão em todos.

Esta lei é a fundamental que controla a Tríade espiritual ou superior. Por seu intermédio, a força da evolução impele o Ego a progredir em seu ciclo de reencarnações, até unir-se novamente com os de sua espécie.

Estas palavras do Mestre Djwal Khul dão claramente a entender que por ocasião da individualização os Egos estão em grupos, certamente de acordo com os 7 raios. Por meio da separação ele se encontra a si mesmo (pela autoconsciência) e logo - impelido pelo princípio búdico ou crístico imanente - transcende-se a si mesmo e volta a se encontrar com todos os eus. Isto significa que ele tem de discriminar ao máximo, para conseguir perceber o UNO nos muitos.

Esta lei mantém o eu inferior (a personalidade) evoluindo numa forma coerente. Controla o Ego no corpo causal, da mesma maneira que o Logos planetário, por meio da Lei de Coesão, controla a Mônada no 2o. mundo, o monádico.

Esta é a lei do mundo búdico; Mestre é Aquele que pode atuar nos níveis do mundo búdico e exerce controle magnético nos 3 mundos inferiores (mental, astral e físico). O de baixo sempre está controlado pelo de cima, destacando-se o efeito que os níveis búdicos produzem sobre os 3 inferiores, embora, todavia, isto não seja aceito pelos nossos pensadores. A Lei de Amor, nos 3 mundos, mantém tudo unido e atrai tudo para cima. Isto é demonstrado na Tríade superior como Lei de Atração, que mantém os 3 átomos superiores, átmico, búdico e mental, unidos e constituindo uma unidade, a ser utilizada pela Mônada.

No caminho de involução (a descida ao mais denso da matéria), esta lei atua com os átomos permanentes da Tríade inferior no corpo causal. Como sabemos, a Tríade inferior está localizada sob a Joia no Loto (a Alma ou Ego), dentro do campo de força gerado pelo Loto Egoico. Esta lei constitui o princípio búdico e sua relação com o átomo permanente inferior da Tríade superior, ou seja, o átomo mental permanente, é a mola principal da vida do Ego.

No caminho de descida, tem muito a ver com a localização dos átomos permanentes da Tríade inferior, porém esta questão é muito complexa e não chegou todavia o momento para uma maior elucidação. Essa localização refere-se à passagem da Tríade inferior nos reinos mineral, vegetal e animal, antes da individualização, uma vez que nessa passagem os átomos ficam fortemente ligados aos componentes dos reinos, respectivamente, com o objetivo de aprenderem a responder aos impactos vibratórios que ocorrem nesses reinos, para que, quando conseguirem uma razoável capacidade de resposta vibratória no reino animal, estejam prontos para o salto para o reino humano. Isto obviamente requer a ação da Lei de Controle Magnético.

Na 3a. emanação (do 1o. aspecto, em que se formou o 4o. reino, o humano) esta Lei de Controle Magnético efetuou a conjunção do homem astro-animal (astro porque já apresentava emoções) e a Mônada descendente, empregando a chispa da mente como meio de unificação.

Novamente podemos observar como atua esta lei. Os mundos monádico, búdico e astral, estão estreitamente aliados e neles encontramos a linha de menor resistência.

A isso se deve a facilidade com que o místico faz contato com o mundo búdico e ainda com mundos mais elevados. Embora o místico aja pela linha devocional, todavia ele é fortemente disciplinado, o que faz com que ele faça uso da vontade. Pela sua pureza e pela sua férrea disciplina, ele passa a conter em seu corpo astral matéria atômica, permitindo um contato direto com a matéria búdica. Nessa conexão direta está a explicação científica para os fenômenos de levitação do corpo físico, observados em santos como São José de Cupertino e Santa Teresa d`Ávila. Sem descer a detalhes de explicação científica da transferência dos fogos da matéria búdica para a astral e desta para a física, podemos resumir dizendo que havia um intenso e forte alinhamento de todos os campos magnéticos dos átomos constituintes do corpo físico, o que de uma certa forma reduzia a densidade corpórea, levando à levitação, ocorrendo ainda a forte aspiração desses místicos à união com os Alvos de sua devoção (atuação da Lei de Atração). A verdade é que a ciência ainda desconhece totalmente a exata natureza do magnetismo e vai demorar muito para descobri-la.
Nos 3 sistemas do nosso Logos solar as linhas de menor resistência são:

1o. sistema (o anterior).....Físico - mental - átmico. O átmico foi o ponto mais elevado de realização nesse sistema.
2o. sistema (o atual)........Astral - búdico - monádico. O monádico será o ponto mais elevado de realização.
3o. sistema (o próximo).....Mental - átmico - logoico ou adi. O logoico será o ponto mais elevado de realização.

Esta questão de ponto mais elevado de realização refere-se à meta, todavia aqueles que fizerem o devido esforço poderão ultrapassar essa meta, em muito. Tudo depende do esforço de cada um. Aí está a beleza da Justiça divina.

Pelo acima exposto, observemos a analogia existente entre o 4o. reino e a atuação desta 4a. lei. Ela é de vital importância nesta 4a. cadeia.

No que se refere à evolução humana, esta 4a. lei é de primordial importância na atualidade. O objetivo do esforço humano é dual, consistindo em ser controlado por esta lei e também em manejá-la para prestar serviço. Um dos aspectos desse serviço torna-se bem visível, ao lembrarmos que o sentido do corpo búdico análogo ao tato do corpo físico chama-se cura.

Devido a esta lei a expressão sexual, tal como a conhecemos, é transmutada e elevada; o sexo é somente uma demonstração, no plano físico, da Lei de Atração e também a atuação de dita lei no reino humano e em todos os reinos inferiores.

O amor para como tudo o que respira e a atração demonstrada como serviço é semelhante ao expressado na Tríade superior. A expressão do sexo, dos que se unem, transmuta-se quando os muitos unem-se para prestar serviço, engendrando novos ideais e uma nova raça, a espiritual.

Aqui pode ser indicado um fato numérico que seria de interesse no que respeita à 4a. hierarquia que, como se sabe, é a humana; sem embargo, se contamos as 5 hierarquias que desapareceram, a hierarquia humana constitui em realidade a nona. Nove é o número da iniciação, o do adepto e do homem que funciona em seu veículo búdico.

Quanto ao fato de o nove ser o número do homem que funciona em seu veículo búdico, a explicação é relativamente fácil, uma vez que, para passar a viver na matéria búdica, o homem tem de dominar e sintonizar (ou fundir) os 3 fogos tríplices do corpo físico, do astral e do mental, e, 3 x 3 = 9.

O 4o. Raio opera também em estreita relação com a 4a. Lei, sendo o Raio de Harmonia ou Beleza - Harmonia por meio do controle, esse controle que envolve o conhecimento da sabedoria. É a harmonia do similar; o equilibrador de tudo por meio da compreensão das leis do magnetismo que produz a coordenação do muito diverso no um homogêneo; o magnetismo governa a síntese dos muitos aspectos na unidade.

Esta harmonia é conseguida por meio do 5o. plano ou mundo e o 5o. Raio de Conhecimento Concreto atua como degrau para o quarto, pois muitos que trabalham no 5o Raio passam eventualmente ao quarto.

Neste sistema o 5o. Raio é de suma importância no desenvolvimento de todos os Egos. Todos devemos passar algum tempo nele, antes de permanecer definitivamente em seu Raio monádico correspondente.

Na maioria das encarnações passamos muito tempo no 5o. subplano de cada plano, regidos principalmente pelo 5o. Raio. Logo todos passam ao 4o. subplano e ali são governados pelo 4o. Raio e neste período particular da 4a. ronda na 4a. cadeia, os Egos em evolução passam mais tempo no 4o. subplano que em qualquer outro. Muitos encarnam diretamente neste subplano e é ali onde começam a pensar em forma harmoniosa.

Essa questão de encarnar num subplano não tem o significado de localização espacial, mas simplesmente quer dizer que nos corpos sutis predomina a matéria do subplano. Assim, encarnar no 4o. subplano, para o homem em evolução, significa que nos seus corpos astral e mental predominam as matérias dos quartos subplanos astral e mental respectivamente, para que o 4o. Raio possa influenciar fortemente na aquisição de qualidades, através das experiências. O mesmo raciocínio vale para o 5o. subplano.

No caso do corpo etérico, a explicação para a ação dos raios em função do subplano é um pouco diferente.

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Estudo 286

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - 2. As Leis do Pensamento - As Leis nos 3 Mundos - Página 479.

As Leis nos 3 Mundos

Estudaremos agora, em forma conjunta, as 3 leis sistêmicas, que regem os 3 mundos inferiores, físico, astral e mental, nos quais está a grande maioria da humanidade, com fortíssima ênfase nos mundos astral e físico, vivenciando as emoções baseadas nas sensações do corpo denso, dificilmente conseguindo ter emoções puras, livres das sensações densas. Com referência ao mundo mental inferior, a utilização do corpo mental inferior, ou seja, da mente concreta, é apenas para servir aos desejos do corpo astral, sendo efetivamente kama-manas. Para essa humanidade, não é possível falar da utilização da mente abstrata. Pouquíssimos já começaram a se servir dela.

Por isso essas 3 leis são as mais importantes para essa humanidade. Os iniciados, em particular os que já passaram pela 2a. Iniciação planetária, estão aprendendo a manipular a Lei de Controle Magnético, com vivências do mundo búdico.

São as leis:

1. A Lei de Fixação.
2. A Lei de Amor.
3. A Lei de Sacrifício e Morte.

Tais leis são dominadas e controladas oportunamente pelas 3 leis superiores do sistema - Leis de Controle Magnético, de Desintegração e de Coesão, atuantes respectivamente nos mundos búdico, átmico e monádico.

Há uma relação direta entre estas 7 leis e os 7 Raios ou Vibrações e se estudarmos sua analogia, conheceremos o fato de que a 1a. lei, a de Vibração, controla as 6 que se expressam por meio da 2a. lei, a de Coesão, assim como o Logos solar manifesta-se atualmente por intermédio de Seu 2o. aspecto neste 2o. sistema solar.

O Mestre Djwal Khul usa a palavra vibrações como substituta da palavra Raios, na expressão acima: "os 7 Raios ou Vibrações", e a partir daí Ele diz que a 1a. lei, a de Vibração, controla as outras seis. Analisemos estas palavras e seus conceitos inerentes, em profundidade, fazendo uso intenso da mente abstrata.

Podemos deduzir, dentro de uma lógica bem clara, que os chamados Raios são modos de oscilar ou vibrar das muitas matérias que constituem o universo, ou seja, das matérias cósmicas, sendo reproduzidos nos mundos do nosso sistema solar, começando no adi ou logoico e chegando ao físico.

Esses modos de oscilar ou vibrar das matérias, denominados Raios, são gerados por estados de consciência de grandes Seres cósmicos, melhor dizendo, de grandes Mônadas cósmicas.

Sabemos que os Raios atuantes no nosso sistema solar são oriundos das 7 estrelas principais da constelação de Ursa Maior, as quais são chamadas: Dhube, Merak, Phekda, Megres, Alioth, Mizar e Benetnash, respectivamente as alfa, beta, gama, delta, epsilon, dzeta e eta, pelas quais se expressam grandes Seres cósmicos. Esses 7 grandes Seres cósmicos constituem para o nosso Logos cósmico os análogos dos 7 centros da cabeça do homem. É óbvio que esses 7 centros cósmicos estão dentro da influência do centro coronário do Logos cósmico.

Os estados de consciência desses 7 Seres cósmicos produzem na matéria cósmica na qual vivem (a matéria búdica cósmica) 7 modos diferentes de oscilar ou vibrar. Esses 7 modos de oscilar ou vibrar da matéria búdica cósmica atuam nas matérias cósmicas mental, astral e física, chegando até o nosso mundo físico. É evidente que existe um processo detalhado e muito bem definido para o fluxo dessas energias, assim como num aparelho eletrônico, qualquer que seja, há um caminho muito bem definido para o fluxo da corrente elétrica, caminho esse descrito pelo chamado diagrama ou esquema elétrico do aparelho.

Ao longo desse fluxo dos Raios muitas transformações são efetuadas e nesse trabalho as Hierarquias dévicas são altamente especializadas e ativas e sem Elas não existiria universo manifestado.

Após esse raciocínio, baseado numa simples (simples aparentemente, mas muito bem intencionada) palavra do Mestre Djwal Khul, concluímos com toda certeza que vivemos num oceano de oscilações ou vibrações, sendo a nossa meta identificar, entender claramente, aprender a reproduzir e dominar todos os tipos de oscilações ou vibrações, em todas as matérias.

Assim fica bem clara a veracidade da afirmação do Mestre de que a 1a. lei, a de Vibração, controla as outras seis, que se expressam por meio da 2a. lei, a de Coesão.

Analisemos também isto. A 1a. lei, a de Vibração, atua na matéria adi ou logoica, produzindo nela oscilações ou vibrações muito bem definidas. As partículas da matéria adi ou logoica, ao penetrarem nas partículas da matéria monádica, provocam nelas oscilações ou vibrações que induzem a coesão, sendo a manifestação da Lei de Coesão. Dentro das oscilações ou vibrações das partículas da matéria monádica estão as informações específicas que irão provocar a manifestação das outras 5 leis da seguinte forma:

- Ao penetrarem as partículas monádicas nas particulas da matéria átmica, farão atuar a Lei de Desintegração.
- Ao penetrarem nas partículas da matéria búdica, farão atuar a Lei de Controle Magnético.
- Ao penetrarem nas partículas da matéria mental, farão atuar a Lei de Fixação.
- Ao penetrarem nas partículas da matéria astral, farão atuar a Lei de Amor.
- Ao penetrarem nas partículas da matéria física, farão atuar a Lei de Sacrifício e Morte.

Na realidade, é nas oscilações ou vibrações das partículas da matéria adi ou logoica que estão todas as informações que irão deflagrar em cada mundo suas respectivas leis. Por isto o mundo adi ou logoico é chamado o mundo arquetípico.

Essa questão de oscilações ou vibrações conterem informações que irão acionar mecanismos de atuação, conforme o tipo de matéria, pode ser claramente entendida à luz do que, em eletrônica, chamamos modulação de uma onda portadora.

Mas tal explicação detalhada não é oportuna. Explicamos superficialmente o processo, apenas para provar que mais uma vez (como sempre) o Mestre Djwal Khul está certíssimo e corretíssimo.

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Estudo 287

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - 2. As Leis do Pensamento - As Leis nos 3 Mundos - Páginas 479, 480 e 481.

As leis nos 3 mundos

Continuemos nosso estudo sobre as leis nos 3 mundos.

O 1o. Raio de Vontade ou Poder é o 1o. aspecto omniabarcante do Todo e, na 3a. emanação, desceu ao 5o. plano ou mundo (o mental), junto com as outras Mônadas. Essa 3a. emanação, do 1o. aspecto (Vontade), atua ciclicamente. É ela que provoca a individualização, atuando através da Mônada. Manifestou-se na raça lemuriana, quando se deu o salto do reino animal para o humano, continuando a agir até o fechamento da porta de ingresso no reino humano, na metade da raça atlante. Voltará a atuar na 5a. ronda, quando a porta de ingresso no reino humano abrir-se novamente, na 4a. raça-raiz.

Existe uma sutil analogia entre as Mônadas de Vontade no 5o. plano ou mundo mental, a 5a. lei e o 5o. Raio. No 5o. mundo rege a Lei de Fixação e as Mônadas de Vontade ou Poder, justamente por serem de Vontade, que dá a persistência, fixam-se facilmente, sendo sua linha de menor resistência. O 5o. Raio é o raio da mente ou conhecimento concreto, ora tudo o que é concreto, está fixado, pela sua própria natureza.

O 2o. Raio ou aspecto Amor-Sabedoria, controla os mundos quarto e sexto e domina as Leis de Coesão e de Controle Magnético e também a Lei astral de Amor. Existe um entrelaçamento direto entre os raios abstratos e as leis dos mundos onde elas especialmente controlam. Isto é facilmente entendido, se considerarmos que a Lei de Controle Magnético, atuante na matéria búdica, produz a coesão ou união por meio do magnetismo, magnetismo este diferente do físico, mantendo ainda as partes de um corpo como sendo uma unidade. No mundo astral, a coesão se manifesta através do amor, o qual, mesmo na forma de desejo, gera a união. Como vemos, essas 2 leis são realmente derivadas da Lei de Coesão. Tudo isto pode ser observado e analisado pela pesquisa e estudo das vibrações das partículas dessas 2 matérias, a búdica e a astral, em particular quando se analisa as formas de onda dos átomos búdico e astral, com ênfase em suas espiras e espirilas. Os raios de aspecto (1o., 2o. e 3o.) são chamados raios abstratos porque são sintetizadores, uma vez que tudo o que sintetiza, abstrai, no sentido de extrair.

O 3o. Raio ou aspecto Atividade, controla as Leis de Desintegração e Morte nos mundos terceiro (átmico) e sétimo (físico). Temos também aí uma lógica perfeita, pois o que desintegra produz a morte e, levando em conta o nível de consciência da grande maioria da humanidade, a morte gera sacrifício, no sentido de sofrimento, embora nessa morte podemos ver o verdadeiro significado do vocábulo sacrifício. Para tal vejamos primeiro o significado da palavra sacrifício, considerando sua origem latina. Sacri é o genitivo de sacer (sagrado), portanto significando "do sagrado" e ficio vem de fictio (formação, criação), portanto sacrifício significa literalmente formação do sagrado. Ora, o objetivo da morte, no mundo físico, é permitir que formas cada vez mais aperfeiçoadas possam expressar o Espírito ou a Mônada cada vez mais aperfeiçoada, o que é o mesmo que a formação do sagrado, ou seja, tornar a forma sagrada.

Consequentemente será evidente para o consciencioso estudante da sabedoria que:

1. O Aspecto Poder, 1o. Raio, 1o. e 5o. planos ou mundos e as Leis de Vibração e Fixação, formam um todo entrelaçado.
2. O Aspecto Amor, 2o. Raio, 2o., 4o. e 6o. planos ou mundos e as Leis de Coesão, de Controle Magnético e de Amor formam outra unidade.
3. O Aspecto Atividade, 3o. Raio, 3o. e 7o. planos ou mundos e as Leis de Desintegração e de Sacrifício e Morte formam mais um outro grupo.

Logicamente o 1o. Raio controla por enquanto os 2 mundos, pois o Aspecto Poder espera a chegada de outro sistema solar, para demonstrar seu pleno desenvolvimento. O 2o. Raio, Raio sintético do nosso sistema, controla os 3 mundos; tem preponderância, porque constituímos principalmente Mônadas de Amor e Amor é nossa síntese.

O 3o. Raio, que predominou no sistema passado, Raio sintético de tal sistema, controla 2 mundos, sendo um deles pouco compreendido (o físico), pois assim como o corpo físico não é considerado um princípio, há uma esfera de atividade que não está incluída na nossa enumeração, pois já passou e desapareceu. As palavras esotéricas "A Oitava Esfera" contêm alguma explicação a respeito. Pouco pode ser dito sobre este assunto, porque nesta região estão informações, na forma de vibrações, que não podem ser desviadas do seu local, para não se repetir o que aconteceu na cadeia lunar, a grande catástrofe que desintegrou a cadeia antes do prazo previsto. Nem é bom meditar sobre este assunto.

Os 4 Raios menores de Harmonia, Ciência Concreta, Devoção e Ordem Cerimonial, controlam em forma graduada todos os mundos, porém na atualidade põem particular ênfase sobre a evolução do Ego reencarnante nos 3 mundos. Estes 4 Raios controlam, de forma sutil e peculiar, os 4 reinos da natureza - mineral, vegetal, animal e humano - e ao fundirem-se nos 3 Raios de Aspecto, começando no 3o. (por ser o Raio de Atividade do Mahachoan o sintetizador dos 4 inferiores em nosso esquema planetário), temos a analogia da fusão do homem (o produto dos 3 reinos inferiores e o humano) no reino espiritual, o reino do super-homem. O 4o. Raio e o 4o. Reino constituem um ponto de harmonia para os 3 inferiores; logo os 4 passam para os 3 maiores ou superiores. Isto é digno de um sério estudo e evidencia também a analogia que existe no 4o. plano ou mundo.

O mundo búdico, o reino humano e o 4o. Raio de Harmonia, Beleza ou Síntese têm em nosso sistema um ponto de analogia, assim como na 4a. raça-raiz (a atlante) é onde se observa primeiro a síntese - a qual abre a porta para o 5o. reino do Espírito; a 4a. raça-raiz desenvolveu também a capacidade astral que tornou possível o contato com o 4o nível ou búdico.

Analisemos estas analogias.

O mundo búdico é onde as qualidades desenvolvidas nos 3 mundos inferiores são sintetizadas e transformadas em qualidades superiores. O reino humano é onde as qualidades desenvolvidas pela Tríade inferior, em sua passagem pelos reinos mineral, vegetal e animal, são sintetizadas e transformadas em qualidades superiores. O 4o. Raio, de Harmonia, é onde os Raios de Ciência Concreta, Devoção e Ordem Cerimonial são sintetizados e aperfeiçoados conjuntamente, para desenvolvimento de qualidades superiores.

A analogia existente na 4a. raça-raiz (a atlante) em termos de síntese é a seguinte. Tudo o que foi desenvolvido nas 3 primeiras raças-raiz, adâmica, hiperbórea e lemuriana, sendo que nessa última temos de realçar a grande conquista da individualização, foi sintetizado e aperfeiçoado na raça atlante, aperfeiçoamento este que se expressou pelo desenvolvimento da capacidade de sentir emoção e, através dessa capacidade, estabelecer um contato com o mundo búdico, contato este que, embora sem a eficiência de ser pela capacidade manásica (que seria conquista da raça-raiz seguinte, a atual), propiciou a penetração de uma energia superior, a qual abriu o Portal da Iniciação para o reino humano, ou seja, o ingresso no reino da Hierarquia ou do Espírito, o que é análogo à síntese dos 4 Raios menores ou de atributo no 3o., de Atividade Inteligente.

Em forma sutil (emprego esta palavra na falta de outra que traduza melhor a afirmação de que a realidade parece ser uma ilusão) também os 3 Raios menores, Ciência Concreta, Devoção e Lei Cerimonial, estão vinculados aos 3 reinos da natureza, inferiores ao humano, e às 3 leis dos 3 mundos inferiores. Estas palavras do Mestre Djwal Khul significam o seguinte. O reino mineral é regido pela Lei de Sacrifício e Morte, o que é evidente, uma vez que este reino é constantemente submetido ao processo de desintegração e transformação em diversos tipos de material utilizado em nossas indústrias e, recentemente, culminou com a "morte" através da bomba atômica, nas suas 2 etapas, a de fissão e a de fusão (chamada bomba de hidrogênio).

O reino vegetal é regido pela Lei de Amor, o que também é evidente, pois não só este reino alimenta os reinos animal e humano, como também inspira no homem sentimentos emocionais elevados, pela sua beleza.

O reino animal é regido pela Lei de Fixação, o que pode ser percebido pela capacidade do animal de demonstrar fortes indícios de atividade mental, o que significa uma fixação da matéria mental em seu corpo. É óbvio que este assunto pode ser muito mais esmiuçado e aprofundado, porém o que foi dito é suficiente para comprovar a veracidade das palavras do Mestre.

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Estudo 288

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - 2. As Leis do Pensamento - As Leis nos 3 Mundos - Continuação - Páginas 481 e 482.

O Raio de Ordem Cerimonial tem um significado especial na atualidade; controla a vida do mundo mineral e as etapas finais da vida involutiva, no ponto onde é iniciado o caminho ascendente da evolução. É o ponto de maior densidade, onde ocorre a inversão de direção da vida, a partir do qual começa o caminho na direção do mais sutil e mais dinâmico, através das muitas experiências nos mundos densos. A Mônada, servindo-se da sua Tríade inferior, estabelece contato com esse mundo denso, o mineral, para dominá-lo plenamente mais tarde, após ter vivenciado as vibrações específicas desse reino, para conhecê-las.

Por meio da Ordem Cerimonial é obtido o controle dos construtores menores, das forças elementais e do ponto de síntese do plano mais baixo de todos, o período de transição. Este período de transição ocorre na inversão de direção da vida e é um ponto de síntese, porque tudo o que foi aprendido pela vida na descida ao mais denso, tem de ser consolidado e sintetizado, pois será de utilidade na etapa de ascensão para o mais sutil.

Em tais períodos entra em manifestação (como acontece agora) o 7o. Raio - Raio de Lei ou Ordem, de distribuição e formação exatas. É o reflexo no plano físico dos Aspectos Poder e Atividade atuando em forma sintética. Como sabemos, os Raios 1, 3 e 7 têm uma interação. Vejamos essa interação à luz da distribuição percentual das 3 qualidades principais da Divindade na composição dos Raios 1, 3 e 7.

A qualidade vontade ou poder é representada pelo número 1, o amor pelo número 2 e a atividade pelo número 3. O 1o. colocado na sequência é o que tem maior percentual na composição, vindo o 2o. com percentual menor e o 3o. com o mínimo de percentual. Assim temos:

1o. Raio = 1, 2, 3.
3o. Raio = 3, 1, 2.
7o. Raio = 1, 3, 2.

Vemos claramente que os 1o. e 7o. Raios possuem o maior percentual de vontade ou poder e no 3o. Raio o poder vem em 2o. lugar. Isto explica a interação entre eles e entre as leis.

Analisando a relação entre as leis, percebemos mais claramente a interação.

O poder máximo manifesta-se pela Lei de Vibração, sob a ação do 1o. Raio. Na Lei de Fixação, sob a ação do 5o. Raio, também se manifesta o poder, em grau menor, porque para fixar, tem de haver poder.

Na Lei de Desintegração, sob a ação do 3o. Raio, manifesta-se o poder, uma vez que, para desintegrar ou destruir, tem de estar presente o poder.

Na Lei de Sacrifício ou Morte, sob a ação do 7o. Raio, evidentemente está presente o poder, porque a morte advém pela desintegração. Ao mesmo tempo, o 7o. Raio, de composição 1, 3, 2, deixa bem claro a atuação simultânea ou sintética do poder e da atividade.

O 7o. Raio aparece em combinação com as forças da evolução. Constitui a manifestação de Poder e Atividade no plano mais baixo (no sentido do mais denso) de todos. Está aliado às leis dos planos 3o. e 7o., de Desintegração e Morte, o que já foi evidenciado, pois todos os períodos de transição são períodos de destruição e construção de formas e de quebra da antiga ordem, a fim de poder construir novos e melhores cálices de vida.

Podemos resumir a ação do 7o. Raio no reino mineral, dizendo que ele mantém o máximo de atividade no máximo de densidade, o que requer poder (1,3,2).

O Raio de Devoção tem uma relação definida, embora pouco conhecida, com o reino vegetal. Devemos recordar que está ligado a uma lei subsidiária da Lei cósmica de Atração. No reino vegetal encontramos uma das primeiras e temporárias aproximações entre a Mônada humana e a Mônada dévica em evolução. As 2 evoluções fazem contato nesse reino em forma paralela; seguindo logo seus próprios caminhos, encontram seu próximo ponto de contato no 4o. nível búdico e a fusão final no segundo, o monádico.

Sabemos que o reino vegetal é o mais evoluído em termos de meta e já se tornou radioativo (o perfume das flores) e pela sua capacidade de servir (entre muitos serviços, destacamos alimentar os reinos animal e humano), explica-se o contato entre as evoluções humana (através das Tríades inferiores no reino vegetal) e dévica, esta dedicada a servir.

Os Raios concretos têm um efeito especial sobre a evolução negativa dos devas, os quais formam parte do aspecto feminino do divino Homem hermafrodita, quando trabalha sobre linhas de desenvolvimento mais positivo. Os Raios abstratos realizam um trabalho similar sobre a hierarquia humana positiva, tendendo a lograr uma atitude mais receptiva. Esta hierarquia forma parte do aspecto masculino do divino Hermafrodita.

Analisemos estas palavras do Mestre Djwal Khul.

Temos o divino Homem hermafrodita, trabalhando sobre linhas de desenvolvimento mais positivo. Ora, sabemos que os Raios abstratos (abstratos porque abstraem ou extraem), 1o., 2o. e 3o., são positivos em relação aos 4 Raios de atributo, chamados concretos porque são derivados do 3o. Em assim sendo, o Logos, nesse trabalho, fica fortemente sob a influência dos Raios abstratos. Como a hierarquia humana forma parte do aspecto masculino (positivo) do Logos, ela também fica sob uma forte influência dos Raios abstratos, o que poderia provocar um certo desequilíbrio. Para contrabalançar tal situação, os Raios concretos intensificam sua ação sobre a evolução negativa dos devas, o que torna a hierarquia humana mais receptiva, uma vez que os corpos da hierarquia humana são formados de substância dévica.

Porém, nos 3 pontos do caminho de evolução (reino vegetal, mundo búdico e mundo monádico) , as Mônadas de Amor que atuam sobre as qualidades abstratas, entram em contato com os devas de atividade que trabalham sobre as faculdades concretas. A perfeição das 2 evoluções marca o ponto de realização do divino Homem celestial, constitui o aperfeiçoamento dos 2 centros principais, a atividade criadora e o amor do Logos.

Em seu aspecto inferior estes centros são conhecidos como os centros da procriação e do plexo solar, porém a medida que prossegue a evolução, são transmutados para os centros da garganta e do coração.

Logo, em síntese dual (cardíaco e laríngeo em perfeita sintonia ou fundidos ou sintetizados), passarão ao 3o. sistema, no qual se desenvolverá o aspecto Poder, então completar-se-ão os centros da cabeça. Esta realização marca o triunfo de nosso Logos, que estará em condições de receber a 6a. Iniciação cósmica, assim como agora deve estar em condições, neste sistema, de receber a quarta.

Evidentemente o Mestre, por falar em sistemas, deve estar se referindo ao nosso Logos solar, como o divino Homem hermafrodita, uma vez que a evolução dévica atua em todo o sistema solar. Os centros citados são constituídos pelos Logos planetários, o que supõe o aperfeiçoamento desses excelsos Seres.

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Estudo 289

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - 2. As Leis do Pensamento - As Leis nos 3 Mundos - Continuação - Página 482.

O Raio de Ciência Concreta tem uma relação peculiar com o reino animal, porque rege a fusão desse reino com o humano. O planeta Vênus, durante sua 5a. ronda, proporcionou o impulso que produziu a chispa mental no reino animal - fato muito conhecido - Constitui o 5o. Raio e tem uma vinculação muito interessante com a 5a. Lei de Fixação. Também seria conveniente estudar a analogia que existe entre estes fatores e a 5a. raça-raiz, a qual tem desenvolvido forte e peculiarmente a mente concreta. A Lei de Analogia é exata.

Analisemos estas palavras do Mestre Djwal Khul. O ingresso no reino humano das Tríades inferiores que estavam no reino animal e prontas para tal, deu-se por meio da mente, uma vez que o Ego está localizado no plano ou mundo mental e só pelo uso da mente ele poderia se desenvolver.

A forte interferência do esquema de Vênus, o esquema do 5o. Raio, havendo ênfase em sua ação pelo fato de estar na sua 5a. ronda, na qual a mente foi estimulada, tudo isto originou na Terra a energia produtora da chispa da mente no homem animal.

A ligação entre o 5o. Raio, de mente concreta, e a Lei de Fixação, é mais ou menos evidente, se considerarmos que aquilo que é concreto, forçosamente é fixo.

Quanto à nossa 5a. raça-raiz, a conexão entre ela e o 5o. Raio e a Lei de Fixação, é bem visível, bastando ver o acelerado desenvolvimento da ciência nos últimos tempos.

Tendo isto como base, as 3 leis da personalidade adquirem plena vida e podem ser resumidas nos termos bem conhecidos: "A Lei de Renascimento e Morte nos 3 mundos."

A 5a. Lei rege um ponto fixo da personalidade, o 5o. princípio.

A Lei de Amor no corpo astral tem também pontos que devem ser considerados. Existe um vínculo direto entre o corpo astral (amor no que diz respeito à personalidade), o veículo búdico (amor no que diz respeito à Tríade superior) e as Mônadas de Amor. Mais adiante isto será melhor compreendido, pois constitui o canal principal para a lei básica do sistema, o Amor. Estes 3 pontos marcam períodos de comunicação e também pontos de partida para realizar um novo esforço durante a vida da Mônada em evolução - da personalidade à Tríade superior, da Tríade superior à Mônada, da Mônada de volta à sua fonte.

Analisemos o que acima foi dito. A Lei de Amor atuando no corpo astral do homem comum, em suas diversas modalidades, desejo, atração pelo que lhe agrada, paixão pelo ser amado etc, mesmo sendo expressão inferior, é manifestação da Lei de Coesão, pois esse amor astralino tende a unir. Com a evolução, esse amor inferior transforma-se em aspiração por algo mais elevado e isto leva a personalidade a se unir à Tríade superior. Mais tarde, a Lei de Coesão atuando no mundo búdico como Lei de Controle Magnético, conduz a Tríade superior a se unir à Mônada. Finalmente, a Lei de Coesão, atuando em seu próprio mundo, o monádico, faz com que a Mônada domine esse mundo e retorne, com plena e total consciência, à sua fonte, a consciência do Logos planetário.

O resumo das 3 leis da personalidade na expressão "A Lei de Renascimento e Morte", torna-se facilmente compreendido, ao considerarmos que o homem, até conquistar a liberação total dos 3 mundos inferiores, renasce e morre diversas vezes nos mundos físico, astral e morte.

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Estudo 290

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - 2. As Leis do Pensamento - As Leis nos 3 Mundos - 5. A Lei de Fixação - Páginas 483 e 484.

5. A Lei de Fixação governa o plano ou mundo mental e tem sua principal analogia na Lei do Karma nos níveis mentais cósmicos. "Como um homem pensa, assim é ele"; de acordo com seus pensamentos, assim são seus desejos e ações e também seu futuro. Fixa para si o karma resultante. A palavra "Fixação" foi escolhida por 2 razões: primeiro, porque a palavra implica a capacidade do pensador para modelar seu próprio destino e, segundo, porque implica uma ideia estabilizadora, pois a medida que a evolução progride, o Ego desenvolve a faculdade de criar definidas e concretas formas mentais e, por meio destes produtos estáveis, de subjugar as flutuações do corpo astral.

Analisemos estas palavras do Mestre Djwal Khul. Quando o homem se polariza mentalmente, porque percebeu a necessidade de ter um comportamento emocional estável, coerente e de acordo com sua própria vontade, dentro de um modelo comportamental lógico e racional e não ao sabor das atrações externas, ou seja, dos desejos, então a fixação da sua mente nesse modelo, que é realmente uma forma mental, faz com que ele seja imposto ao corpo astral, tornando este último submisso ao corpo mental, onde a vontade do Ego se manifesta para os corpos inferiores.

A lei do 5o. plano ou plano mental é uma das mais importantes que nos concerne em qualquer época, manifestando-se mais plenamente na próxima 5a. ronda.

Nestas palavras do Mestre vemos nitidamente quão importante é a utilização e o desenvolvimento da mente no processo evolutivo e para a conquista da meta na atual 4a. cadeia, a 5a. Iniciação planetária, a 3a. solar, na qual se dá a sintonia exata ou fusão da Tríade inferior com a superior, tornando-se o homem de fato uma estrela de 6 pontas, se olharmos os 6 vértices das 2 Tríades unidas e entrelaçadas, o que é chamado por alguns de Duplo Logos. Não podemos esquecer que manas é utilizado nos corpos superiores ao mental, uma vez que é um aspecto da Mônada. Em relação com esta 4a. ronda podem ser reunidos os seguintes fatos com respeito à atuação desta lei.

Devido a esta lei a personalidade em evolução constrói, durante o transcurso de muitas vidas, o corpo causal; fixa a matéria inerente a esse corpo, colocada ali pelo homem e cristalizada a medida que transcorrem as épocas. A cristalização se completa antes da 4a. Iniciação planetária, tendo lugar a inevitável desintegração, resultado da cristalização de todas as formas, liberando-se a vida que as habita, a fim de que progridam. Sem embargo, embora todas as formas, que finalmente têm de desaparecer, constituam obstáculos e limitações, são necessárias para o desenvolvimento da raça. Oportunamente o corpo causal da raça se desintegra.

As palavras cristalizada e cristalização têm um significado especial neste contexto. Não significa rigidez, uma vez que a matéria mental que conforma os vórtices (chamados pétalas) do Loto Egoico vão adquirindo diversos movimentos e formas de oscilar ou vibrar, a medida que as informações oriundas dos 3 mundos inferiores alimentam e dinamizam esses vórtices, nas experiências das diversas encarnações pelas quais passa o homem ao longo da roda do Zodíaco, sob a influência dos 12 Signos, nas 3 cruzes: a fixa, a móvel e a cardeal.

Todavia, mesmo com essa dinamização dos vórtices do Loto Egoico, ou seja, a sua abertura, há uma limitação, no sentido de que a capacidade máxima de oscilar e de armazenar informações é atingida, ocorrendo realmente uma cristalização. Fazendo uma analogia (um tanto quanto grosseira) com o chamado disco rígido (hard disk, HD) de um computador, podemos dizer que o HD está cheio, sendo recusada qualquer informação a mais.

Dita lei governa a cristalização de todas as formas antes de sua destruição durante o processo evolutivo.

Estabelece o momento do renascimento, pois é uma ramificação subsidiária da Lei do Karma. Cada uma das 7 leis subsidiárias está vinculada a uma das leis cósmicas ou à Lei kármica de Sirius. Devemos recordar sempre que a meta logoica é alcançar a consciência do plano mental cósmico e que o Logos de Sirius é para nosso Logos solar o que o Ego humano é para a personalidade. A Lei do Karma ou de Fixação cósmica é a lei do plano mental cósmico e controla a lei correspondente em nosso sistema.

A afirmação do Mestre de que cada uma das 7 leis subsidiárias está vinculada a uma das Leis cósmicas ou à Lei Kármica de Sirius, é óbvia e evidente, uma vez que a Lei do Karma existe para 2 objetivos:

1 - Corrigir os desvios do homem em relação ao caminho para a meta que deve conquistar.

2 - Quando o homem não se desvia desse caminho, a Lei do Karma prepara as condições e circunstâncias para a próxima etapa (a próxima reencarnação), para que o homem conquiste a meta o mais rápido possível.

A analogia do Mestre comparando a relação entre o Logos de Sirius e o nosso Logos solar com a relação entre o Ego do homem e sua personalidade, deve ser bem entendida. Na relação entre o Ego do homem e sua personalidade, o Ego tem de dominar a personalidade. Porém o relacionamento entre o Logos de Sírius e nosso Logos solar consiste em o Logos de Sírius, por estar mais evoluído como Ego cósmico e muito mais experiente no plano ou mundo mental cósmico, instruir e estimular o Ego do nosso Logos solar que, embora também residente no mental cósmico, ainda não tem muita experiência desse mundo.

Em vista disto, o Logos de Sirius planeja e põe em execução as condições do nosso sistema solar, para que o nosso Logos solar, Seu Pupilo, passe a conhecer cada vez mais profundamente o mundo mental cósmico e o domine totalmente, da mesma forma que o Ego humano busca condições nos 3 mundos inferiores (através da lei do karma), para conhecê-los e dominá-los e conseguir o mesmo com relação ao mundo mental superior do nosso sistema, sua morada.

Na 5a. ronda esta lei atuará como divisória, cristalizando momentaneamente as Mônadas humanas, separando-as em 2 grandes grupos, a medida que evoluem. Então um grupo (que incluirá também aquelas que alcançarão a meta) já não estará regido por dita lei, ficando sujeito à Lei de Controle Magnético. O outro permanecerá sob seu governo em uma condição estática, até que em um período posterior apareça uma nova oportunidade; velhas formas se desintegrarão e no 5o. período de outro mahamavantara virá o oportunidade esperada, quando novamente poderão entrar na corrente evolutiva os espíritos aprisionados e ascender outra vez à sua fonte de origem.

Estas últimas palavras do Mestre constituem uma advertência muito importante e muito grave, pois trata-se do expurgo do "Dia do Juízo" da 5a. ronda. Aqueles que teimarem em permanecer na linha do mal e do egoísmo ficarão sob o jugo da Lei de Fixação, numa condição estática, ou seja, em pralaya, fora de manifestação nos mundos objetivos, o que significa uma parada no processo evolutivo. A oportunidade para esses exilados só aparecerá no próximo sistema solar.

Em sentido oculto esta lei nos concerne muito intimamente. Desempenha uma parte importante em mãos dos Senhores da Chama e é um de Seus principais fatores para exercer controle nos 3 mundos. Observem aqui o fato interessante de que Vênus é o 6o. planeta (esotericamente é o 2o.), acha-se na 5a. ronda e, em consequência, está mais avançado que nós em todo sentido.

De fato os Senhores da Chama fizeram intenso uso da Lei de Fixação, quando implantaram e fixaram a chispa da mente no homem lemuriano, o que é facilmente compreendido. Vênus é esotericamente o 2o. planeta, porque já está expressando budi (2o. Raio) através de manas aperfeiçoado.

Esta lei manifesta a qualidade, momentaneamente estática, do amor; isto é logicamente assim, quando é considerado desde o ponto de vista do tempo, o grande alucinador. No caminho de involução dita lei volta a atuar com os átomos permanentes nos 3 mundos, construindo o material ao redor desses átomos em conexão com os devas construtores e os Egos reencarnantes. Os devas são o aspecto mãe, os construtores do corpo e os Jivas (as Mônadas humanas) o aspecto filho; sem embargo, os dois não são mais que um e o resultado é o divino homem hermafrodita.

O amor está no momento sujeito à Lei de Fixação, ou seja, mais ou menos estagnado (apenas mais ou menos, ou seja, com um desenvolvimento muitíssimo lento), porque ele depende do desenvolvimento de manas ou mente, para se expressar e desenvolver, como está previsto.

A atuação da Lei de Fixação nos átomos permanentes da Tríade inferior é evidente, porque eles constituem o ponto fixo em torno do qual o Ego pode armazenar informações dos 3 mundos inferiores (a memória), por meio das quais pode sempre avançar, alicerçado no material conquistado.

Antes que as Mônadas humanas pudessem se apossar de corpos para iniciar a evolução, os Devas vitalizaram a matéria virgem e construíram seus próprios corpos. Só então foi possível às Mônadas humanas terem seus corpos, construídos pelos Devas que cederam seus próprios corpos para a construção dos corpos humanos nos diversos planos ou mundos, não apenas no físico. Isto se aplica a todos os reinos. Por isto todos devem estar perfeitamente conscientes de que, como seres humanos, temos nossos corpos feitos de substância dévica. O mesmo vale para toda a natureza.

Portanto, agredir a Natureza, é agredir o reino dévico e constitui o verdadeiro pecado contra o Espírito Santo.

Como a evolução humana está na linha positiva ou masculina e a dévica na negativa ou feminina e as duas evoluções estão intimamente unidas e mescladas, o resultado lógico é o divino homem hermafrodita, como diz o Mestre.

A referência à página 69 do Tratado sobre Fogo Cósmico é para lembrar que esta transformação no divino homem hermafrodita está relacionada com a fusão dos 3 fogos: elétrico (do Espírito), solar (do Ego) e por fricção (da matéria).

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Estudo 291

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - 2. As Leis do Pensamento - 6. A Lei do Amor - Páginas 484, 485 e 486.

6. A Lei do Amor. Neste breve resumo não é fácil encarar o tremendo problema que o amor desempenha no esquema evolutivo das coisas tal como o compreende o homem tridimensional. Poder-se-ia escrever um tratado sobre isto, sem esgotar o tema. Muita luz será obtida se pudermos meditar profundamente sobre as 3 expressões do Amor: o Amor expressado pela Personalidade, pelo Ego e pela Mônada. A Personalidade desenvolve o amor gradualmente por meio das etapas do amor ao eu, pura, simples e totalmente egoísta, o amor à família e aos amigos, aos homens e mulheres, até chegar na etapa do amor à humanidade ou à consciência do amor grupal, característica predominante do Ego. Um Mestre de Compaixão ama, sofre e permanece com os de sua classe e seus achegados. O Ego desenvolve gradualmente o Amor à humanidade até chegar ao amor universal - não expressa somente amor à humanidade, mas também a todos os envoltórios dévicos e a todas as formas de manifestação divina. A personalidade expressa o amor nos 3 mundos inferiores, o Ego expressa o amor no sistema solar e todo seu conteúdo; enquanto que o amor expressado pela Mônada demonstra em alguma medida o amor cósmico, abarcando muito o que se encontra fora de todo o sistema solar.

Busquemos entender estas palavras do Mestre Djwal Khul em profundidade.

Suas palavras "o Ego expressa o amor no sistema solar e todo seu conteúdo" possuem um significado muito mais abrangente do que parece. Elas significam que o Ego já bem evoluído interessa-se em conhecer e saber, com o máximo de clareza e entendimento, todos os Seres em evolução no nosso sistema solar, incluindo todos os reinos em todos os esquemas planetários, como também o que está fora dos esquemas planetários, com o objetivo de ajudar e cooperar com todos estes Seres, em todos os níveis de evolução. Este é o verdadeiro Amor. Esta vontade torna-se fixa e constante. Quando este estado é alcançado, o Ego realmente encontra-se numa elevada etapa evolutiva, já prestes à grande transferência de todo o conquistado para a Tríade superior e à própria desintegração, o que ocorre na 4a. Iniciação planetária, a 2a. solar.

A outra expressão do Mestre: "o amor expressado pela Mônada demonstra em alguma medida o amor cósmico, abarcando muito do que se encontra fora de todo o sistema solar.", igualmente significa o interesse em conhecer e saber, em profundidade e com toda clareza, todos os Seres em evolução fora do sistema solar e que se relacionam com os Seres dentro do sistema, ou seja, com o que ocorre dentro do Corpo do Logos cósmico do qual nosso Logos solar faz parte. Este interesse também é com o intuito de cooperar e ajudar. A conquista deste estado interior marca uma elevadíssima etapa de desenvolvimento.

A conquista deste último estado começa na 2a. Iniciação planetária, expandindo-se gradualmente, em ritmo acelerado, pois nesta Iniciação a Mônada já está fortemente aferrada ao Ego e nele concentrada, transmitindo intensamente seu fogo elétrico, o qual atua vigorosamente sobre os fogos solar (do Ego) e por fricção (da personalidade), objetivando sua intensificação e sintonia ou fusão.

O título "Lei do Amor" é, depois de tudo, uma expressão demasiado genérica para ser aplicada a uma lei que rege um plano, porém bastará por agora, pois fornece o tipo de ideia que é necessária para nossa mente. Em realidade, a Lei de Amor é só a Lei do sistema que se expressa em cada plano. O amor foi o motivo impulsionador para a manifestação e mantém tudo em sequencia ordenada; conduzindo-o até o caminho de retorno ao seio do Pai e, oportunamente, aperfeiçoa tudo o que existe. Constrói as formas que cunha momentaneamente a vida interna oculta, sendo a causa da desintegração dessas formas e sua total destruição, a fim de que a vida possa seguir progredindo.

O amor manifesta-se em cada plano ou mundo como a força que impulsiona a Mônada em evolução para sua meta; é a chave do reino dévico e a razão da fusão eventual dos 2 reinos no divino Hermafrodita. Atua através dos raios concretos na construção do sistema e na ereção da estrutura que alberga o Espírito, atuando por intermédio dos raios abstratos para o desenvolvimento pleno e potente dessa divindade inerente. Expressa, por meio dos raios concretos, os aspectos da divindade e constitui a pessoa que oculta o Eu uno; o amor manifesta-se por intermédio dos raios abstratos desenvolvendo os atributos da divindade, desenvolvendo plenamente o reino de Deus interno. Nos raios concretos o amor conduz ao caminho do ocultismo; nos raios abstratos conduz ao caminho do místico. Conforma os envoltórios e inspira a vida; produz a vibração logoica que impulsiona para ir adiante, impelindo a seguir seu caminho e levando tudo à manifestação perfeita.

Analisemos estas palavras do Mestre. O amor é a mola mestra do nosso atual sistema solar. Mas amor em seu significado autêntico e verdadeiro, não esse falso amor tão alardeado pela humanidade cega.

É a chave do reino dévico porque os Devas, por amor, apesar de sua imensa atividade vitalizando a matéria (tudo o que existe é substância dévica), colocaram-se á disposição de outra evolução como veículos (por isso apassivaram-se). Esse amor dos Devas é a explicação da coesão das partículas dos diversos tipos de matéria na construção dos corpos nos diversos planos ou mundos.

A atuação do amor através dos raios concretos (4o., 5o., 6o. e 7o., derivados do raio maior que é o terceiro, o raio de manas) constrói as formas (a maior, o sistema e todas as demais dentro do sistema), por meio das quais o Espírito ou a Mônada pode evoluir expressando-se pelas formas , impelido pelo amor atuando pelos raios abstratos (1o., 2o. e 3o.).

Pelos raios concretos os atributos da divindade através das formas constituem a persona ou personalidade, que oculta o Eu uno. Pelos raios abstratos o Espírito ou a Mônada aperfeiçoa o reino de Deus interno, exercitando os atributos divinos através da manipulação das formas.

Nos raios concretos o amor leva ao caminho do ocultista (o místico cientista), porque o ocultista quer conhecer e saber com exatidão como tudo funciona e não se contenta em ficar apenas na superfície, mas quer ir fundo. Já pelos raios abstratos, o amor conduz à senda do místico, que se contenta apenas em "sentir", não se preocupando em conhecer e saber como as coisas funcionam, sendo por isso incompleto.

A vibração logoica fundamental que impera na matéria adi ou divina tem como modulação essencial o amor, apesar de a vontade e a atividade inteligente terem também suas próprias modulações, todavia, na realidade, temos o seguinte, na matéria adi ou divina, em termos de modulações:

A energia da onda portadora é a do amor, sendo essa portadora modulada pela vontade e pela atividade inteligente; assim, quando a vontade logoica está vibrando ou oscilando nessa matéria, essa modulação ocorre numa portadora de amor, o mesmo se dando com referência à modulação atividade inteligente.

No 1o. sistema, a nota fundamental (a energia da onda portadora) foi Atividade, Desejo de Expressão e Impulso de Mover-se. Esta atividade produziu certos resultados, certos efeitos permanentes, formando o núcleo do sistema atual. A atividade ordenada e organizada constitui a base deste sistema de Amor ordenado e organizado, que conduz ao 3o. sistema, onde a Atividade ordenada e organizada, impulsionada pelo Amor ordenado e organizado, dará por resultado o Poder amoroso ordenado e organizado. No 3o. sistema, o próximo, a energia da onda portadora será a Vontade. Cabe aqui esclarecer essa questão da energia da onda portadora. Sempre será a Vontade essa energia. No 1o. sistema, de atividade, o anterior, a energia da onda portadora era a Vontade, mas fortemente modulada pela frequência da Atividade Inteligente ou manas ou 3o. Raio. No atual sistema, a energia da onda portadora é a Vontade fortemente modulada na frequência do Amor-Sabedoria-Razão Pura ou 2o. Raio. No próximo sistema, a energia da onda portadora será a Vontade com forte ênfase na Vontade ou Poder ou 1o. Raio, ênfase essa que irá caracterizar as modulações nas frequências do Amor-Sabedoria-Razão Pura e da Atividade Inteligente, numa tal equalização das 3 modulações, que irá se expressar ou manifestar como Vontade Amorosa, Sábia e Inteligente, ou, em termos de fenômeno, como fogos elétrico, solar e por fricção, em perfeita harmonia ou fusão. É impossível para o homem comum ter a menor ideia de como será esse 3o. sistema, como também é impossível para esse homem comum ter a mínima concepção em sua mente do Amor que o nosso Logos almeja para o atual sistema. Só aqueles nos quais já foi iniciada a conexão consciente entre a Mônada e o cérebro físico, por meio do fogo elétrico, o que ocorre na 2a. Iniciação planetária, possuem vislumbres desse Amor-Sabedoria-Razão Pura.

O 6o. Raio de devoção e a 6a. lei de amor têm uma estreita relação, produzindo-se no 6o. plano a atuação poderosa da Tríade inferior, a Personalidade ou Lei de Amor. No plano ou mundo astral, o lar dos desejos, originam-se esses sentimentos que chamamos amor pessoal, demonstrado como paixão animal no tipo mais baixo do ser humano; a medida que a evolução prossegue, mostra-se como expansão gradual da faculdade de amar, passando pelas etapas do amor ao companheiro, amor familiar, aos achegados, até o amor pelo próprio meio ambiente; mais tarde o patriotismo é substituído pelo amor à humanidade, ocorrendo que, a miúdo, esse amor é personificado como amor dedicado aos Grandes Seres. Um exemplo disto temos atualmente, nesta fase de saída de manifestação do 6o. Raio, no amor dedicado ao Mestre Jesus, mas de forma egoísta, pois esses que assim agem esperam ardentemente que Jesus os salve, sem que eles façam o devido esforço individual, para que cada um seja o próprio salvador, conforme determina a Lei Cósmica, que diz que todos devem ajudar, mas cada um é responsável pela própria salvação. Há que ressaltar que a grande maioria da humanidade não tem noção do que seja realmente salvação, que realmente consiste em conquistar a meta da cadeia, ou seja, a 5a. Iniciação planetária, a 3a. solar.

Na atualidade o mundo astral é o mais importante para nós, pois no desejo - não aperfeiçoado nem transmutado - reside a diferença entre a consciência pessoal e a do Ego.

Vejamos agora o observação colocada ao pé da página 486, sob o número 81, relacionada ao tema em pauta.

Porque consideramos este tema dos devas do sistema intermediário (o atual, de Amor) (assim como poderíamos considerar aqueles que estão vinculados com os atuais budi e kama-manas), quando nos ocupamos das formas mentais (o assunto atual é Os Elementais da Mente e do Fogo) ? Por duas razões: a primeira consiste em que tudo o que está dentro do sistema solar só é substância energizada dos planos mental cósmico e astral, que tem sido empregada para construir formas mediante o poder da lei da eletricidade; tudo o que se percebe somente são formas animadas por ideias. A outra reside em que conhecendo o processo criador do sistema, o homem oportunamente aprende a converter-se em um criador. Poderíamos ilustrar isto dizendo que uma das principais funções do movimento teosófico, em seus diferentes ramos, consiste em construir uma forma que a seu devido tempo poderá ser animada pela ideia de Fraternidade.
Voltemos ao 2o. parágrafo da página 486.

Isto pode ser observado com maior claridade no 6o. esquema, o de Vênus, o esquema do amor. Desde um ponto de vista o esquema venusiano é o segundo e desde outro, o sexto. Depende de se o raciocínio se realiza da circunferência para o centro ou inversamente. Isto é facilmente explicado, ao considerarmos o VI DIAGRAMA da página 317 do Tratado sobre Fogo Cósmico. Neste diagrama temos o esquema de Saturno no centro da circunferência, sendo o sétimo, contando da circunferência para o centro e o de Vênus é o segundo (no sentido anti-horário). Mas se contarmos do centro para a circunferência (no sentido horário), o esquema de Vênus é o sexto. Tal esquema, o de Vênus, constitui o lar do Logos planetário de 6o. Raio. Isto pode parecer contraditório, porém em realidade não é assim; devem ser recordados o entrelaçamento, o deslocamento e a mudança gradual que têm lugar a seu devido tempo em todos os Raios. Da mesma maneira a cadeia terrestre desde um ângulo é a terceira e desde outro a quinta. Isto é explicado ao analisarmos o VII DIAGRAMA da página 327 do Tratado. Contando da circunferência para o centro no sentido anti-horário, iniciando a contagem a partir da cadeia de Marte (a 6a. no tempo), no topo da circunferência, a cadeia terrestre, a atual, é a terceira (a quarta no tempo), ; mas se contarmos a partir do centro (onde estão as cadeias primeira, segunda e sétima no tempo) para a circunferência (no sentido horário), passando pela 5a. cadeia no tempo, a de Mercúrio, já na circunferência, a cadeia terrestre será a quinta. É lógico que essas contagens têm um significado.

Na 6a. cadeia de cada esquema, esta 6a. lei (lei de amor) e o 6o. Raio têm um significado muito importante, enquanto que a 7a. cadeia de cada esquema é sempre sintética - Amor e Atividade em equilíbrio perfeito. O mesmo efeito pode ser demonstrado na 6a. Ronda. Nela, na cadeia atual do esquema terrestre, a 6a. lei manifestar-se-á com grande clareza e força como amor fraternal, amor transmutado do astral ao búdico. Uma analogia similar pode ser observada na 6a. raça-raiz e na 6a. sub-raça. Do resto da 5a. sub-raça da 5a. raça-raiz, construída sob o 5o. Raio de Conhecimento Concreto e com a ajuda da 5a. Lei de Fixação, emergirá a 6a. sub-raça de amor fraternal - amor demonstrado na compreensão da vida una, latente em cada Filho de Deus.

A explicação para o sequenciamento das cadeias do esquema terrestre, contando da circunferência para o centro e em sentido inverso deve ser buscada de outra maneira.

Os assuntos que neste estudo foram expostos constituem fontes potentíssimas e riquíssimas, as quais, se for feita a devida meditação ocultista, poderão nos levar a conclusões e percepções de altíssimo nível, com referência ao passado e futuro não só do ser humano, como também do Logos planetário.

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Estudo 292

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - 2. As Leis do Pensamento - 7. A Lei de Sacrifício e Morte - Páginas 486, 487, 488 e 489.

7. A Lei de Sacrifício e Morte. Esta lei se vincula com a terceira, a Lei de Desintegração, seguindo a conexão que sempre existe entre o plano ou mundo átmico e o físico. A Lei de Desintegração controla a quíntupla destruição de formas nos 5 mundos inferiores e a Lei de Morte controla similarmente os 3 mundos inferiores (físico, astral e mental). É subsidiária da terceira. Nos corpos sutis a Lei de Sacrifício é a Lei de Morte, similar ao que chamamos morte do corpo físico. Esta lei rege a gradual desintegração das formas concretas e seu sacrifício pela vida em evolução; sua manifestação está estreitamente ligada ao 7o. Raio. Este controla amplamente, manipula, geometriza e domina o aspecto forma, regendo as forças elementais da natureza. O mundo físico é a exemplificação mais concreta do aspecto forma; mantém a vida divina aprisionada ou enredada em seu grau mais denso e hoje atua de acordo com a 7a. Lei. Em forma misteriosa dita lei é oposta à primeira ou Lei de Vibração. Resulta por ora algo quase incompreensível para nós outros a oposição de Vulcano e Netuno. Depois de tudo, a forma de expressão mais densa no mundo físico só é uma espécie de síntese, assim como a forma mais sutil de expressão no mundo mais elevado só é unidade ou síntese de tipo mais refinado. Uma constitui a síntese da matéria, a outra a síntese da vida.

Comentemos o que acima foi dito.

O fato de a Lei de Sacrifício e Morte ser oposta á Lei de Vibração na realidade significa que a Lei de Sacrifício e Morte prepara tudo o que atingiu o estado mais denso, após ter servido ao seu propósito, para que a Lei de Vibração possa atuar novamente, com o objetivo de que nova forma seja construída, a fim de que a vida prossiga em seu aperfeiçoamento, em ambos os lados, ou seja, a vida maior que utiliza a forma e as vidas menores constituintes da forma utilizada.

A forma mais densa é a síntese da matéria, porque reúne em si vários aspectos da matéria, com limitação de vibração, e a forma mais sutil também é a síntese da vida, porque permite que a vida expresse simultaneamente várias qualidades, pelo fato de a forma mais sutil poder vibrar em maior frequência.

Esta lei rege a 7a. cadeia de cada esquema; cada cadeia, quando logrou a máxima expressão no esquema, é regida pela Lei da Morte, sobrevindo o obscurecimento e a desintegração. Em sentido e analogia cósmicos, é a lei que governa a chegada do pralaya ao finalizar um sistema. Destrói a cruz do Cristo cósmico e deposita o Cristo na tumba durante um período de tempo.

O princípio de mutação. Para finalizar a precedente informação sobre as leis, é muito necessário reconhecer o extremado perigo que significa chegar a estabelecer dogmas sobre estas questões e o risco que implica assentar regras rígidas e irremovíveis. Grande parte deve ficar inexplicado e inabordado e muito só servirá para que surjam interrogações em nossas mentes. Por agora, a captação é impossível. Enquanto não possuirmos a visão quadridimensional, o único que podemos fazer é dar indicações, obter uma visão passageira da complexidade e entrelaçamento do sistema e só será possível aferrar-nos ao conceito mental de que os raios, esquemas, planetas, cadeias, rondas e leis formam uma unidade; desde o ponto de vista humano é inacreditavelmente confuso e a chave para sua solução parece tão oculta como inútil; sem embargo, desde o ponto de vista logoico, o todo se move ao uníssono e é geometricamente exato. A fim de dar uma ideia da complexidade do ordenamento, quisera assinalar aqui que os mesmos Raios circulam e a Lei do Karma controla o entrelaçamento. Por exemplo, o 1o. Raio pode circular ao redor de um esquema (se é o Raio principal do esquema) com seu 1o. sub-raio manifestando-se em uma cadeia, o 2o. em uma ronda, o 3o. em um período mundial, o 4o. em uma raça-raiz, o 5o. em uma sub-raça e o 6o. em uma ramificação da raça. Exponho isto como ilustração e não como a afirmação de algo que está em manifestação atualmente. Isto nos dá uma ideia da vastidão do processo e de sua maravilhosa beleza. Resulta impossível passar através de algum Raio e visualizar ou conceber de alguma maneira sua beleza; sem embargo, para aqueles que estão em níveis mais elevados e possuem uma visão mais ampla, o esplendor do desenho é evidente.

Realmente o entrelaçamento e as interações geram um sistema de forças bastante complexo. Usando a linguagem da matemática, é uma grande equação diferencial, cujas variáveis são funções. Teoricamente é possível definir uma grande equação diferencial, melhor dizendo, um conjunto de equações diferenciais, que descreva e quantifique todas as forças. Todavia isto é impossível com as informações disponíveis atualmente. Cremos que isto só é possível com a visão do mundo búdico para cima. Mas mesmo assim, sem poder montar o sistema de equações, só o fato de perceber nítida e logicamente essa possibilidade, permite-nos entender com toda clareza e lógica que o sistema desenvolvido pela interação dessas forças, quando analisado matematicamente, possui uma beleza e um esplendor de uma grandiosidade dificilmente imaginada. Por isto, podemos afirmar que DEUS é um grande matemático.

Sua complexidade aumenta para nós outros, porque ainda não compreendemos o princípio que rege esta mutação. Nem sequer é possível, mesmo para a mente humana mais elevada nos 3 mundos, pressentir e aproximar-se desse princípio. Por mutação quero significar o fato de que são feitas constantes modificações e translados e intermináveis entrelaçamentos e intervinculações e também um incessante fluxo e refluxo na dramática interação das forças que representam a síntese dual do Espírito e da matéria. Há uma constante rotação nos Raios e planos, de acordo com a sua relativa importância desde o ponto de vista do tempo, o qual está mais intimamente associado a nós outros. Porém podemos estar seguros de que há algum princípio fundamental que dirige todas as atividades do Logos em Seu sistema e, por meio da luta para descobrir o princípio fundamental sobre o qual descansam nossas vidas microcósmicas, podemos descobrir aspectos deste princípio logoico inerente. Para nossa consideração isto nos abre uma ampla perspectiva e embora ponha em relevo a complexidade do tema, demonstra também a divina magnitude do esquema com sua complicada magnificência. A razão pela qual a 4a. ronda é a principal, deve-se a que sucederam nela 2 coisas - foi implantada a chispa da mente e foi aberta a porta que conduz do reino animal ao humano; mais tarde, abriu-se outra porta no Caminho que conduz do reino humano ao espiritual - novamente uma razão dual. A quinta é uma ronda maior, porque marca uma etapa da evolução onde estão nitidamente diferenciados, em 2 grupos, os que terão alcançado a meta e os que não o farão; a 7a. é uma ronda importante, porque marcará a fusão das 2 evoluções, a humana e a dévica.

Nestas últimas palavras do Mestre Djwal Khul, vemos claramente o processo de realimentação (refluxo), também chamado feedback na linguagem técnica, o qual complica bastante a análise do sistema de forças, mas também o torna mais belo e grandioso.

As raças-raiz principais são escolhidas de acordo com a Lei de Analogia ou Correspondência. Durante a 3a. raça-raiz teve lugar a 3a. Emanação, a fusão e o ponto de contato entre a Tríade espiritual e o quaternário inferior. A 5a. raça-raiz marca o ponto onde manas superior e manas inferior se aproximam e a mente concreta, alcançando o mais elevado desenvolvimento desta ronda, é substituída pela intuição, que provém de cima. Aqui também existem 2 razões. A 7a. raça-raiz novamente logra uma dupla realização, a atividade do amor, base do 3o. sistema de Vontade ou Poder.

No próximo estudo teceremos comentários sobre o que acima foi exposto.

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Estudo 293

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - 2. As Leis do Pensamento - 7. A Lei de Sacrifício e Morte - O Princípio de Mutação - Páginas 486, 487, 488 e 489 - Comentários.

Iremos neste estudo efetuar comentários sobre o exposto no estudo anterior. Foi dito que a Lei de Desintegração controla a quíntupla destruição de formas nos 5 mundos inferiores e a Lei de Morte controla similarmente os 3 mundos inferiores. Isto dá a entender que existe uma sutil diferença entre desintegração e morte. Busquemos esta diferença por meio do raciocínio. Nos 3 mundos inferiores (físico, astral e mental), as 2 leis agem conjuntamente: a Lei de Desintegração e a Lei de Morte, embora a Lei de Sacrifício e Morte seja específica do mundo físico. Podemos interpretar essa ação conjunta no mundo físico da seguinte forma.

Morte é desintegração, todavia no mundo físico, por ser o de maior concreção e densidade, essa desintegração se processa com muita dificuldade e complicação na maioria das vezes, com sofrimento para a personalidade que perde seu veículo físico, daí o nome morte. Quanto ao sacrifício, considerando a origem latina desta palavra: sacri, de sacer-sacra-sacrum, que significa sagrado, e ficio, de fictio, onis, que significa construção, portanto construção do sagrado, podemos interpretar que a morte, ao destruir um corpo que serviu ao seu propósito, permite que um novo corpo, mais aperfeiçoado, seja construído, portanto mais perto do corpo sagrado, no sentido de que as vidas menores, os chamados pitris lunares, tornem-se melhores, ou seja, evoluam, na direção da chamada redenção da matéria.

Assim, fica explicada a expressão Lei de Sacrifício e de Morte.

Aplicando o mesmo raciocínio à "morte" nos outros 2 mundos (astral e mental), permanece válida a mesma explicação. No caso da "morte" no mundo causal (mental superior), esta consiste na destruição do Loto Egoico e da Joia no Loto (a Alma ou Ego), na realidade a mais dramática, uma vez que é nesse momento (4a. Iniciação planetária, a 2a. solar) que o Loto Egoico atinge a sua perfeição, tornando-se efetivamente "sagrado", para logo em seguida ser desintegrado, embora nada se perca, quando se dá a redenção da matéria.

Para os corpos superiores, búdico e átmico, impera somente a Lei de Desintegração, pois nesses corpos o processo ocorre com suavidade, sem sofrimento, realmente sem "morte", uma vez que a personalidade já não existe mais.

A conexão entre esta Lei (de Sacrifício e Morte) e o 7o. Raio, é porque a morte se processa pela ação das forças elementais da natureza, regidas pelo 7o. Raio.

Com referência à oposição entre Vulcano e Netuno, é porque Vulcano é o Senhor do 1o. Raio, portanto está relacionado com a Lei de Vibração, e Netuno, o Senhor do 6o. Raio, portanto relacionado com a Lei de Sacrifício e Morte, sendo simultaneamente regido pela Lei de Amor. A dificuldade em entender esta oposição está no processo de execução simultânea das 2 leis, atuando nas diversas matérias, ou seja, a Lei de Vibração, do 1o. Raio, contém e impõe todos os arquétipos estabelecidos pelo Logos solar e a Lei de Sacrifício e Morte desintegra, fazendo esta desintegração parte dos arquétipos.

Todavia podemos nos aproximar do entendimento, se considerarmos que a vibração (ou oscilação) constrói, mas também destrói.

Por visão quadridimensional entendemos a compreensão advinda da utilização plena dos sentidos do corpo átmico, descritos pelo Mestre Djwal Khul nas páginas 172 a 185 do Tratado sobre Fogo Cósmico.

O controle da circulação dos Raios pela Lei do Karma é óbvio, porque os Raios objetivam o desenvolvimento de qualidades e poderes por parte das Vidas (menores e maiores) em evolução e nesse desenvolvimento tem de haver alguém para avaliar o progresso e fazer as correções necessárias, para que o Propósito seja executado e alcançado. Para isto ninguém melhor que os Senhores do Karma, por meio da Lei do Karma.

A atual 4a. Ronda é a principal da cadeia, porque nela ocorreu uma grande mutação na parte densa do corpo físico do Logos planetário: o ingresso no reino humano das Tríades inferiores que estavam no reino animal, o que foi uma grande expansão de consciência, uma vez que foi conquistada a autoconsciência. Mais tarde, com a abertura do Portal Iniciático pelo Sr. Cristo (também conhecido como Sr. Maitreya), na raça Atlante, foi permitido o ingresso do reino humano (4o. reino) no reino espiritual (5o. reino), o que caracterizou uma razão dual (envolveu 2 reinos), houve nova grande mutação na parte densa do corpo físico do Logos planetário, novamente com uma grande expansão de consciência, uma vez que houve ingresso, suave no princípio, por parte dos iniciados, no mundo búdico, que faz parte do corpo etérico do Logos planetário, onde estão Seus centros.

Mais uma vez o Mestre nos alerta sobre o expurgo da 5a. Ronda, que chama de Ronda maior por isso, na qual serão constituídos 2 grupos: os que alcançarão a meta (a 5a. Iniciação planetária, a 3a. solar) e permanecerão no esquema, e os que não o conseguirão, dos quais muitos serão expulsos do esquema e do paraíso que ele será.

A 3a. Emanação, que ocorreu na 3a. raça-raiz, no processo de individualização, foi do 1o. aspecto, Vontade ou Poder (Atma) do Logos, que atuou através das Mônadas humanas, levando-as a estabelecer o contato entre a Tríade superior e a inferior expressando-se pelo chamado quaternário inferior: corpo etérico, prana, corpo astral e corpo mental inferior.

A dupla realização da 7a. raça-raiz é explicada pelo fato de que nela Budi (Amor-Sabedoria-Razão Pura) será expresso através de Manas, já então bem desenvolvido, o que é o mesmo que atividade do amor, como o Mestre diz.

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Estudo 294

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - 2. As Leis do Pensamento - O Princípio de Mutação - Continuação - Página 489.

Os 3 Raios principais, por serem duais,explicam-se por si mesmos (cada Raio maior é dual, porque é positivo e negativo). Atualmente constituem a forma de expressar os 3 aspectos e manifestam-se regidos por seus correspondentes Logos, que manipulam os assuntos mundiais por intermédio dos 3 departamentos, regidos em nosso planeta pelo Sr. Maitreya (o Cristo), 2º Raio, o Manu, 1º Raio e o Mahachoan, 3º Raio. Os 3 planos ou mundos superiores, 2º, 5º e 7º (superiores ou maiores no atual período, para o nosso esquema) facilmente mostram sua singular posição - no 2º plano ou mundo (monádico) temos o lar das Mônadas de Amor, no 5º plano ou mundo (mental) moram seus reflexos, os Egos ou Almas reencarnantes e no plano físico (o 7º) veremos que se alcança a maior densidade da vida do Espírito.

Este princípio de mutação (esta mudança periódica, dentro do planejamento do Logos planetário) rege cada departamento mediante a Lei de Analogia; certas coisas podem ser enunciadas com respeito ao sistema e suas partes componentes serão iluminadoras, se recordarmos que são realidades atuais, neste período. Que me seja permitido ilustrar novamente: foi nos dito que os 3 Raios maiores, nesta época, são os 1º, 2º e 7º. Porém mais tarde os Raios atualmente maiores podem chegar a ser subsidiários e outros ocuparem seus lugares, embora para este sistema solar o 2º Raio, por ser o Raio sintético, será sempre um Raio maior. Talvez achemos aqui uma insinuação sobre este grande princípio, embora devamos ter cuidado de não levá-la a uma conclusão demasiado extrema. Para este sistema os Raios maiores serão sempre duais - os Raios positivo-negativo, os Raios masculino-feminino - sendo este o sistema dual. Os Raios maiores para o 3º sistema solar (o próximo) serão de tríplice manifestação.

Quiçá a seguinte classificação resultará interessante, se for considerada relativa, quanto a conter informação para a época atual, assim como também quanto a estar sujeita a evoluir e mudar:

7 Raios Maiores 1-2-7 ... 4 subsidiários que convergem no 5º.
7 Princípios 3 Maiores ... Mônada, Ego e Personalidade, sintetizando em várias etapas os 4 subsidiários.
7 Cadeias Maiores 1-4-7.
7 Planos Maiores 2-5-7.
7 Manvantaras (esquemas) Maiores 3-4-7.
7 Rondas Maiores 4-5-7.
7 Raças-raiz Maiores 3-5-7.
7 Sub-raças Maiores 1-5-6.
7 Iniciações Maiores 1-4-5, se visto sob o ângulo da realização humana, e 1-5-7 se visto a partir de uma maior.

Podemos concluir, dessa classificação, que nós, do esquema terrestre, estamos passando por um período maior, portanto muito importante em termos de oportunidades e de aceleração do processo evolutivo, porque:

- Estamos numa cadeia maior, a 4ª.
- Somos um esquema (manvantara) maior, o 4º.
- Estamos numa ronda maior, a 4ª.
- Estamos numa raça-raiz maior, a 5ª.
- Estamos entrando numa sub-raça maior, a 6ª.

Que saibamos aproveitar esta excelente oportunidade e aceleremos nossa chegada ante o Portal Iniciático, quando ficaremos face a face com o Iniciador Único.

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Estudo 295

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e Elementais da Mente - 1. O Regente do Fogo - Agni - a. Agni e o Logos Solar - Páginas 490, 491 e 492.

Até agora temos estudado a 1a. Parte deste tratado, que tem se ocupado paralelamente dos fogos internos macro e microcósmico do sistema. Na 2a. parte estudaremos o fogo da mente, que conjuntamente com as 9 perguntas de introdução (página 204) constitui a parte principal da obra. Nela temos considerado a natureza e função da mente e o raio egoico. Temos nos ocupado também do aspecto forma do pensamento, de sua manifestação material e de sua substância.

De fato na 1a. parte o Mestre Djwal Khul descreveu e detalhou a manifestação do chamado Raio primordial da matéria ativa inteligente, no macro e microcosmos. Esta manifestação é o Fogo por Fricção, o fogo da matéria, que tem muitas diferenciações, por ser tríplice e septenário; tríplice porque atua puro (fogo por fricção/por fricção), como fogo por fricção/solar e como fogo por fricção/elétrico; septenário, porque em cada plano e subplano tem um comportamento diferente, produzindo consequentemente efeitos diferentes.

Este fogo foi aperfeiçoado no sistema solar anterior e agora, no atual sistema solar de Amor-Sabedoria-Razão Pura (Budi), está sendo instrumento para o desenvolvimento e aperfeiçoamento de Budi.
Aí temos o Fogo Solar, resultado da ação do Raio Divino de Amor-Sabedoria-Razão Pura na matéria. Nesta ação o Fogo Solar irá se fundir com o Fogo por Fricção, em sua apoteose, o que irá caracterizar o Pralaia do atual sistema solar.

Este Fogo Solar também é tríplice e septenário.

Passemos agora a considerar o Regente do Fogo, AGNI; a estudar a totalidade que energiza e a Vida que anima; a analisar o Fogo que impulsiona e produz a atividade e organização de todas as formas. A compreensão disto revelará o fato de que o que estamos considerando é a "Vida e as vidas" (82) - denominado (83) na Doutrina Secreta, Agni, o Senhor do Fogo, o Criador, o Conservador e o Destruidor e os 49 fogos por meio dos quais se manifesta -, o fogo solar em si, a essência do pensamento, a vida coerente de todas as formas, a consciência em seu aspecto em evolução ou Agni, a totalidade dos Deuses. Ele é Vishnu e o Filho de Sua glória; o fogo da matéria e o fogo da mente mesclados e fundidos; a inteligência que palpita em cada átomo e a Mente que anima o sistema; o fogo da substância e a substância do fogo; Ele é a Chama e o que a Chama destrói.

Iremos agora estudar a natureza e a ação deste grande Ser, chamado AGNI, ao operar a matéria por meio dos Seus subordinados, para que ela expresse o Amor-Sabedoria-Razão Pura do Logos solar, o que, em termos de forças do sistema solar, chamamos Fogo Solar ou da mente. No final do sistema o Ego Solar, o grande Manasaputra solar, o Logos solar, terá adquirido, em nível cósmico, a qualidade de Amor-Sabedoria-Razão Pura, sendo essa qualidade, na realidade, incorporada ao patrimônio da Mônada Solar, o Logos solar verdadeiro.

AGNI é o grande Ser que conquistou um enorme conhecimento, imensa experiência e gigantesco poder sobre a matéria, no sistema solar anterior. Ele passou pela experiência humana no sistema anterior, atingiu a meta humana e foi muito mais além, especializando-se na ciência da manipulação da matéria para expressar consciência, sendo Ele mesmo o Fogo Solar ou da Mente em essência e, atuando com o Fogo por Fricção, permite que os 2 juntos, Fogo Solar e Fogo por Fricção, sejam utilizados pelas Mõnadas, humanas, planetárias e solar, para terem consciência e autoconsciência nos mundos materiais e desenvolverem Budi. Nessa incomensurável tarefa, Ele e Seus subordinados apassivam-se, para que as Mônadas utilizem a matéria para conquistar seus objetivos. É este o incalculável serviço e sacrifício que o Senhor AGNI e todos os Devas executam pela Obra Divina e por todos nós, o que, infelizmente, não é reconhecido pela grande maioria da humanidade, o que é cabalmente comprovado pelo desrespeito para com a Natureza.

Cabe aqui lembrar que o grande Deva, que há 2.000 anos mais ou menos, ainda no reino humano, encarnou na Terra como Maria, a mãe de Jesus, exerce uma função importantíssima na Natureza, expressando o aspecto feminino da Divindade, e qualquer agressão e ofensa à Natureza e a qualquer reino é também agressão e ofensa a esse grande Deva.

Vejamos as 2 observações citadas, (82) e (83):

- (82) - A Vida e as Vidas. H. P. B. (Blavatzky) diz na Doutrina Secreta:

"O ocultismo não aceita nada inorgânico no cosmos. A expressão empregada pela ciência "substância inorgânica" significa simplesmente que a vida latente que dormita nas moléculas, da chamada "matéria inerte" é irreconhecível. Tudo é vida e cada átomo, embora seja de pó mineral, é uma Vida que está mais além de nossa compreensão e percepção.........Portanto, a Vida existe em todas as partes do universo.......ali onde existe um átomo de matéria, uma partícula ou molécula, incluindo em sua condição mais gasosa, existe vida, embora latente e inconsciente." D. S. I, 265, 274-275.

- (83) - A Vida e as Vidas.

1. Tudo vive e é consciente, porém toda vida e consciência não é similar à humana. D. S. I, 105.

a. A Vida é a única forma de existência que se manifesta na matéria.
b. A matéria é o veículo para a manifestação da alma.
c. A alma é o veículo para a manifestação do Espírito.
Portanto, colaboram o 1o., o 2o. e o 3o. Logos.

Ilustração:

A Vida do 3o. Logos anima os átomos de matéria.
A Vida do 2o. Logos anima as formas ou conjunto de átomos.
A Vida do 1o. Logos anima as formas compostas.

2. A Vida Una sintetiza esta triplicidade.

Apliquemos isto ao Macro e ao Microcosmos. Fohat, Prana, Eletricidade, Fluido Magnético, são termos empregados para designar esta vida vitalizadora.
O Microcosmos está animado e vitalizado pelo prana e suas atividades estão controladas pelo Pensador imanente.
O Macrocosmos está animado e vitalizado por Fohat; suas atividades estão controladas por essa Inteligência que lhe dá forma, denominada o Logos.
Aqueles que estudam a Doutrina Secreta de forma superficial tendem a considerar Agni somente como o Fogo da matéria, sem observar que constitui a totalidade - isto é especialmente assim, quando damos consta de que Agni é o Senhor do plano ou mundo mental. (84)

Agni é a vida que anima o sistema solar e essa vida é a vida de Deus, a energia do Logos e a manifestação da radiação que vela o Sol central. Esse Sol central não é o nosso Sol visível, centro do conjunto dos planetas nossos conhecidos, que orbitam em torno dele, mas uma outra estrela muito próxima de nosso sol.

A citada manifestação da radiação (Agni) que vela o Sol central, é o fogo ou energia responsável pela fusão nuclear do hidrogênio (que é transformado em hélio) no interior do Sol, geradora do calor e outras radiações reconhecidas pelos astrofísicos, como os raios gama.

Somente quando é conhecido como Fohat, a energia da matéria; como Sabedoria, a natureza do Ego ou Alma e seus móbeis (o que impele o Ego para conquistar seus objetivos) e como unidade essencial, é possível chegar a uma correta concepção de Sua natureza ou Ser.

Agni não constitui o Logos solar no plano ou mundo mental cósmico, pois a consciência egoica do Logos é algo mais que sua manifestação física, mas constitui a soma total dessa parte do Ego logoico que se reflete em Seu veículo físico e é a vida da Personalidade logoica, com tudo o que inclui essa expressão.

Percebemos aqui claramente que Agni é o responsável pela energia ou fogo por fricção (Fohat, a energia da matéria) e o fogo solar (como Sabedoria, a natureza do Ego e seus móbeis), ou seja, é por meio desses 2 fogos juntos que o Ego desenvolve Sabedoria. Fica também bem nítido que Agni atua somente no mundo ou plano físico cósmico, melhor dizendo, no corpo físico cósmico do nosso Logos solar, no qual vivemos, nos movemos e temos o nosso ser.

Nos corpos astral, mental inferior e mental superior do Logos solar, os responsáveis pelos fogos são outros grandes Seres.

Agni é para o Logos solar, em Seu próprio plano, o plano causal (mental superior) cósmico, ou seja, Seu corpo causal cósmico, o que a personalidade coerente de um ser humano é para seu Ego no corpo causal. Este é um ponto muito importante que tem de ser entendido, e se o estudante meditar sobre ele, conseguirá muita iluminação. A Vida de Agni funde e mescla a tríplice natureza do Logos quando está em encarnação física; Sua força coerente (porque Sua consciência é incomensuravelmente expandida e consegue ver tudo simultaneamente) converte em uma unidade a tríplice Personalidade logoica, porém o homem unicamente pode chegar a conhecer Sua natureza essencial pelo estudo do veículo físico logoico - eis aqui a dificuldade - ; só pode chegar a compreendê-la, se considera Sua emanação psíquica tal como pode ser pressentida e visualizada, dando uma mirada retrospectiva sobre a história das raças, que expressam qualidades que o Logos planetário quer desenvolver, o que fornece informações a respeito da Personalidade do Logos solar, se analisadas à luz da consciência búdica, mas não pela simples mente racional.

A personalidade do homem revela sua natureza, a medida que transcorre sua vida; sua qualidade psíquica se desenvolve a medida que passam os anos e, quando desencarna, falam dele em termos de qualidade boa ou má, egoísta ou altruísta; o efeito de sua "emanação" durante a vida é o que permanece nas mentes dos homens.

Só desta maneira pode expressar-se a Personalidade logoica; em consequência nosso conhecimento de Sua natureza está limitado devido à perspectiva muito próxima e dificultado pelo fato de que somos partícipes de Sua Vida e partes integrantes de Sua manifestação, em outras palavras, porque vivemos, movemo-nos e temos o nosso ser em Seu corpo físico cósmico.
Unicamente quando começamos a atuar no mundo búdico através do corpo búdico, e aumenta nosso conhecimento da vida espiritual e passamos definidamente pelo Portal da Iniciação para o 5o. Reino, a Hierarquia, o Reino Espiritual, podemos "viver no aspecto subjetivo" e apreciar a diferença que existe entre o corpo físico denso e o vital do Logos.

A medida que nos polarizemos no corpo etérico cósmico do Logos (o mundo búdico) e já não somos prisioneiros de um denso envoltório material (pois os 3 mundos inferiores são somente o corpo denso do Logos), chegamos a compreender plenamente a natureza psíquica do Logos, porque então nos encontramos no corpo que serve de ponte entre os corpos físico denso e astral do Logos. Quando isto acontece, compreendemos que a função do Senhor Agni constitui a vida vital do etérico cósmico, a vitalidade dos Homens celestiais e a atividade de Seus corpos.

Com referência ao início da vivência no mundo ou plano búdico pelo ser humano, isto se dá ao conquistar ele a 2a. Iniciação planetária, denominada do Batismo, após dominar seu corpo astral. Nessa ocasião é feita a transferência de polarização do átomo astral permanente para o átomo búdico permanente, que se energiza e passa a atrair matéria búdica, coordenando-a para a construção do corpo búdico e iniciando a captação de informações do mundo búdico, passando-as para o cérebro físico do iniciado via Antakarana, nessa fase já firmemente construído com pleno conhecimento e não é essa miragem que muitos esotéricos erroneamente julgam.

Em consequência dessa polarização do átomo búdico permanente, o iniciado de 2o. grau torna-se fortemente mental, sob a luz de Budi, e abandona definitivamente qualquer comportamento devocional astralino, permanecendo firme na "luz clara e fria", que cresce e se intensifica cada vez mais, o que o impele energicamente a entender tudo em profundidade, não se contentando em ficar na superfície do conhecimento. Este seu esforço constante na busca do conhecimento é para ele se tornar um trabalhador de máxima eficácia na execução do Propósito do Logos. Nessa situação ele está simultaneamente na linha de Budi e Atma (Vontade ou Sacrifício), fazendo uso de Manas.

Vejamos a observação (84):

(84) - ".......Agni é a origem de tudo aquilo que dá luz e calor. Existem diferentes espécies de Agni (fogo); porém "qualquer outro fogo que possa existir, só é ramificação de Agni, o imortal" (Rig Veda, L. 59, I).

A divisão primária de Agni é tríplice. "Agni", é dito em Vishnu Purana, "tem 3 filhos, Suchi, Pavamana e Pavaka" (I, x). Suchi significa Saura ou fogo solar; Pavamana significa Nirmathana, fogo produzido por fricção, como são esfregados 2 pedaços de madeira, e Pavaka significa o vaidyuta ou fogo do firmamento, por exemplo o fogo de raio (relâmpago) ou fogo elétrico.

Devo advertir-lhes que estes 3 fogos originam-se nas 3 deidades principais, as quais são faladas no Veda, quer dizer, Surya, o Sol, que representa o fogo solar; Indra (e às vezes Vayu), a deidade que produz a chuva e representa o fogo do firmamento e Agni que representa o fogo terrestre, o fogo produzido pela fricção (Nirukta, VII, 4); há de ser recordado que os 3 são meras ramificações de um só Agni, o qual por sua vez é uma emanação do Supremo Uno; como verá o leitor, pela descrição alegórica dada no Vishnu Purana, Agni é um filho de Brahma nascido da boca.

Agora bem, cada uma das 3 formas de Agni tem numerosas subdivisões. O fogo caracteriza-se por várias divisões de acordo com a natureza dos raios emitidos pela grande luminária." The Theosophist. T. VII, 196.

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Estudo 296

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e Elementais da Mente - 1. O Regente do Fogo - Agni - b. Agni e o Plano Mental - Páginas 492, 493, 494 e 495.

Tratarei de elucidar aqui um ponto muito importante, ao acentuar a estreita relação entre Agni, a soma total da força de vida da tríplice Personalidade logoica, quando atua no plano ou mundo mental (que concerne intimamente ao homem) e essa força impulsora ou vontade inteligente manifestante que emana do plano mental cósmico. Há uma série de analogias muito interessantes que podem ser comparadas aqui, podendo indicar brevemente as linhas que devem ser seguidas a este respeito por meio da classificação seguinte:

O 5o. plano cósmico Plano mental cósmico
O 5o. plano do sistema Plano mental
O 5o. subplano do físico Plano gasoso
O 5o. princípio Manas
A 5a. Lei Lei de Fixação ou Concreção
O 5o. Raio Conhecimento concreto
A 5a. ronda Ronda de realização manásica
A 5a. raça-raiz Ariana. Desenvolvimento mental
A 5a. sub-raça Teutônica e anglo-saxônica. Mente concreta
O 5o. grupo de Devas Devas do fogo do plano mental
O 5o. Manvantara (*) Três quintas partes dos Manasaputras realizam seu objetivo
O 5o. esquema O Senhor da ciência concreta (o esquema de Vênus)
O 5o. Mahamanvantara (ou sistema solar) O Logos solar recebe Sua 5a. Iniciação principal
A 5a. cadeia Evolução principal - Devas do fogo
A 5a. Hierarquia Os Construtores maiores
As vibrações de 5a. ordem Manásicas


(*) Observação - A palavra Manvantara, neste contexto, deve significar a manifestação de uma cadeia, portanto, a 5a. cadeia, dentro do raciocínio de que, se um Mahamanvantara significa a encarnação de um Logos solar, portanto um sistema solar, um Manvantara deve significar uma encarnação de um Logos planetário, sendo possível também interpretar um Manvantara como a encarnação de um Logos planetário na totalidade de um Mahamanvantara, sendo constituída de 7 etapas, ou seja, 7 cadeias. Todavia, no atual contexto, o mais lógico é interpretar como cadeia, a 5a. cadeia no caso, o que é reforçado pelo fato de ser a 5a. cadeia a cadeia de Manas. Assim, um Manvantara seria uma espécie de subencarnação de um Logos planetário.

Consequentemente ficará evidente que quando o sistema é considerado em ordem inversa, contando o plano físico como o primeiro (como acontece sempre que ele é considerado como o campo de evolução estritamente humana), o 3o. plano - o mental - entra no mesmo grupo de analogias, portanto Agni deve ser considerado o fator energizante do corpo físico denso do Logos ou o fogo de Sua manifestação mais concreta, vitalizando, aquecendo e mantendo tudo unido, ou seja, pela concreção máxima, é conseguida a unificação.

Neste mahamanvantara existem 3 hierarquias de grande importância, a 4a. ou Hierarquia criadora humana e as Hieraquias dévicas quinta e sexta.

A 4a. Hierarquia no esquema maior é literalmente a nona, pois 5 hierarquias já desapareceram e são consideradas como puras abstrações, uma vez que trabalham no plano astral cósmico. Neste sistema a concreção e fusão da forma e da energia num todo coerente concerne a nós outros. Na nona, na décima e na décima primeira Hierarquias reside a chave da natureza de Agni, o Senhor do fogo, a soma total da vitalidade do sistema. Quem compreender o significado destes números e sua relação recíproca com a tríplice divisão de uma unidade em tempo e espaço terá descoberto uma das chaves que abrirá uma porta hermeticamente fechada até agora.

Os números da realização, o potencial levado a uma plena atividade e a capacidade inata demonstram-se mediante uma frutificação perfeita. Todo potencial reside no poder vitalizador e energizador de Agni e em sua capacidade para estimular, pois Ele é a vida mesma e a força impulsora da evolução, do desenvolvimento psíquico e da consciência, o que está oculto nestes algarismos e não na evolução da substância, que só é o resultado de causas psíquicas. Os 3 números constituem a base dos cálculos cíclicos concernentes aos ciclos egoicos e aos ciclos de Vishnu, diferenciando-se dos ciclos que têm que ver com o 3o. aspecto, Brahma. Os estudantes de ocultismo não captaram suficientemente o fato de que a objetividade é o resultado inevitável de uma vida interna subjetiva e consciente. Quando isto for melhor compreendido, os corpos no plano físico por exemplo, serão purificados, desenvolvidos e embelezados por meio de uma dedicação científica, a fim de desenvolver a psique, o Ego e estimular a vibração egoica. Será tratada a causa e não o efeito; a isto se deve a crescente tendência da família humana para dedicar-se ao estudo da psicologia e, embora recentemente esteja sendo investigado o corpo kama-manásico, a consciência egoica todavia ainda não foi alcançada.

Os Senhores lunares tiveram sua oportunidade (no sistema solar anterior); agora Agni, como Senhor solar de vida e energia, assumirá Sua devida importância na vida humana.

Analisemos estes ensinamentos do Mestre Djwal Khul.

Raciocinemos com base no fato de que Agni é o grande impulsor do desenvolvimento psíquico e da consciência, o que resulta na evolução da substância, e os fogos, portanto, objetivam esse desenvolvimento.

As 3 hierarquias de grande importância neste atual mahamanvantara ou sistema solar são as 9a., 10a. e 11a.

A 9a. é a Hierarquia das Mônadas humanas, no plano búdico, regida pelo 4o. Raio e pelo Senhor de Escorpião. Representa o 1o. aspecto do Logos - Vontade. Sua meta é fundir os 3 fogos tríplices: fogo elétrico, fogo solar e fogo por fricção, donde 3 + 3 + 3 = 9.

A 10a. é Makara - trabalha no plano mental - É responsável pelo Ego. Representa o 2o. aspecto do Logos - Amor-Sabedoria-Razão Pura - Consciência. É ligada às 5 Hierarquias liberadas, trabalhando com as 5 energias oriundas delas, manipula sua própria energia e é responsável pelos fogos vitalizadores das 4 fileiras de pétalas do Loto Egoico humano. Assim temos: 5 + 1 + 4 = 10.

A 11a. trabalha com a matéria kama-manásica, constituída pela mistura de matéria astral de 7 subplanos e matéria mental de 4 subplanos, donde 7 + 4 = 11.

Assim Agni impulsiona a evolução e o desenvolvimento psíquico e da consciência.

A seguinte classificação dá uma visão das funções do Senhor Agni:

V. CLASSIFICAÇÃO

AGNI - SENHOR DO FOGO

Aspecto Fogo Resultado Manifestação Subjetiva
1o. Aspecto: Vontade Fogo elétrico Atividade do Espírito A Vida Una, Unidade, Espiritual, Dinâmica, Coerência, Síntese
2o. Aspecto: Amor-Sabedoria Fogo solar Atividade da consciência, egoísmo, vitalidade, magnetismo Os 7 Homens celestiais, os 7 Raios, os 7 tipos de mente
3o. Aspecto: Atividade Fogo por fricção Atividade da matéria, vitalidade atômica, energia Os 7 fogos, o akasha

(continuação do quadro acima)

Origem da Energia Manifestação objetiva
Sol central espiritual Sistema solar (etérico e denso)
O Coração do Sol Os 7 Raios manifestando-se através dos 7 esquemas planetários
O Sol físico Os 7 planos

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Estudo 297

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e Elementais da Mente - 1. O Regente do Fogo - Agni - c. Agni e os Três Fogos - Páginas 495 e 496.

Ao estudar a manifestação de Agni no sistema solar deve ser recordado que estamos considerando sua natureza essencial como fogo ativo. Temos visto que constitui a tríplice personalidade logoica, o tríplice Logos no sentido subjetivo, sendo o aspecto forma somente subsidiário.

Cada um destes 3 aspectos do Fogo Uno, manifestados como Fogo Criador, Fogo Preservador e Fogo Destruidor, deve ser estudado como fenômeno elétrico e sob os aspectos de chama, luz e calor; eletricidade, radiação e movimento; vontade, desejo e ação. Unicamente desta maneira será alcançada a compreensão da verdadeira natureza de Agni. Como Personalidade logoica a manifestação se dá através de 3 envoltórios (corpo mental inferior cósmico, corpo astral cósmico e corpo físico cósmico), que formam uma unidade; só assim será percebido porque nesta etapa de evolução o aspecto matéria é o mais importante.

O sistema solar (incluindo todos os planos, do adi ao nosso físico), constitui o envoltório físico (o corpo físico cósmico, expressando basicamente o 3o. aspecto, que é tríplice) do Logos solar e, portanto, o mais facilmente reconhecível, pois estando ainda o Logos centrado em Seus envoltórios cósmicos, só pode revelar-se por seu intermédio.

O homem só chegará a compreender este mistério da eletricidade, quando se estude a si mesmo e saiba que é um tríplice fogo, que se manifesta em vários aspectos.

É muito importante que fique bem claro que a palavra eletricidade aqui tem o significado de energia ou fogo em seus 3 aspectos: fogo elétrico, fogo solar e fogo por fricção. Em outras palavras, eletricidade é o resultado da atuação de Agni, expressando Seus 3 aspectos (Vontade, Amor-Sabedoria e Inteligência Ativa), sobre a matéria.

Façamos alguns esclarecimentos importantes. O Logos solar verdadeiro e real é a Mônada solar. Este Ser manifesta-se como Ego solar (sem falarmos da Tríade superior logoica), por meio de 3 átomos mentais cósmicos especiais e servindo-se de um sistema dinâmico de partículas mentais superiores cósmicas, chamado Loto Egoico solar. Por meio do Ego e do Loto Egoico solares, a Mônada solar manipula a Tríade inferior logoica, constituída de uma unidade mental cósmica permanente, de um átomo astral cósmico permanente e de um átomo físico cósmico permanente.

A partir do átomo físico cósmico permanente, a Mônada solar constrói Seu corpo físico cósmico, o sistema solar, composto das 7 matérias, que para nós são planos, mas para a Mônada solar são apenas diferenciações da matéria atômica física cósmica, pelo processo de unir átomos, formando 6 subplanos, chamados planos:

Monádico 2o. plano mais denso que o atômico
Átmico 3o. plano mais denso que o 2o
Búdico 4o. plano mais denso que o 3o
Mental 5o. plano mais denso que o 4o
Astral 6o. plano mais denso que o 5o
Físico 7o. plano mais denso que o 6o

Com o atômico, chamado adi, o menos denso, são 7 subplanos ou subdivisões ou diferenciações da matéria física cósmica constituinte do corpo físico cósmico do nosso Logos solar. Essas 7 diferenciações são vistas por nós como planos, por causa da limitação da nossa consciência.

Percebemos claramente que a diferença entre um subplano e outro consiste na quantidade de átomos adi constituintes da molécula básica do subplano.

Essas moléculas, por sua vez, unem-se em aglomerados de moléculas, formando grandes conjuntos de aglomerados, num total de 6 conjuntos. Estes conjuntos diferenciam-se entre si pela quantidade de moléculas constituintes do aglomerado. Quanto maior esta quantidade, maior a densidade da matéria do conjunto. No total temos 7 conjuntos para cada plano: o atômico, constituído de átomos (ou moléculas livres, sob o ponto de vista do Logos) e 6 conjuntos formados por aglomerados de moléculas, em quantidade crescente de moléculas para cada aglomerado.

É assim, de forma bastante simplificada, o corpo físico cósmico do nosso Logos solar.

A Personalidade do nosso Logos solar manifesta-se por meio de Seus corpos mental inferior cósmico (1o. aspecto), astral cósmico (2o. aspecto) e físico cósmico (3o. aspecto).

No físico cósmico, os 3 aspectos da Personalidade logoica também se manifestam, na realidade, como os 3 aspectos do 3o. aspecto. Assim temos: o 1o. aspecto através da atividade "cerebral" cósmica do Logos; o 2o. aspecto, pela atividade que poderíamos chamar de hormonal, pela analogia com o ser humano; o 3o. aspecto, pelas sensações, que envolvem a parte densa do corpo do

Logos solar (as matérias mental, astral e física, que não constituem princípios para o Logos solar).

Para todas essas atividades da Personalidade logoica em Seu corpo físico cósmico, é necessária uma energia ou fogo, que tem de ser tríplice, por causa da triplicidade da Personalidade logoica.
Essa energia tríplice, que é fogo tríplice, é propiciada pelo Senhor Agni, que, por isso, é fogo ativo em Sua natureza essencial, como afirma o Mestre Djwal Khul.

Não podemos esquecer que Agni é um grande Deva e uma Mônada, em nível cósmico, sendo esta Mônada o Agni verdadeiro, assim como o Logos solar verdadeiro é a Mônada solar e o homem verdadeiro é a Mônada humana.

Podemos então concluir que a Mônada Agni desenvolveu no sistema solar anterior a imensa capacidade de gerar e manipular a energia ou fogo que vitaliza todos os átomos, isolados e formando moléculas, constituintes do corpo físico cósmico do Logos solar (a Mônada solar), permitindo a Ele expressar todos os poderes e qualidades da Sua personalidade e assim evoluir e conquistar Seu propósito.

Quando refletimos sobre os poderes e qualidades que se manifestam através das matérias do corpo físico cósmico do Logos solar, em seus diversos níveis, ou seja, dos Logos planetários, dos reinos dévico, super-humano, humano, animal, vegetal e mineral, é que entendemos realmente o trabalho e a natureza de Agni, o que nos leva ao "estase", ante tanta beleza e grandiosidade.

A classificação a seguir irá clarear um pouco mais a atividade de Agni, como grande Propiciador da oportunidade evolutiva para o Macro e microcosmos, ou seja, todos nós.

O HOMEM, UM FOGO
Fogo monádico Fogo elétrico Vontade do Espírito O Sol central espiritual
Fogo egoico Fogo solar Consciência, Amor-Sabedoria O Coração do Sol
Fogo da personalidade Fogo por fricção Homem físico Sol físico

Cada um destes fogos pode ser estudado em forma tríplice e sob 3 aspectos.

A MÔNADA
Aspecto vontade Fogo elétrico Chama Vontade espiritual
Amor-Sabedoria Fogo solar Luz Amor espiritual
Inteligência ativa Fogo por fricção Calor Inteligência Espiritual


O EGO
Vontade Atma Fogo elétrico A chispa-A Joia no Loto Vontade consciente
Amor-Sabedoria Bud Fogo solar Os Raios-Loto de 12 pétalas Amor consciente
Inteligência ativa Manas Fogo por fricção Substância-Átomos permanentes Atividade consciente


A PERSONALIDADE
Vontade Corpo mental Fogo elétrico Mente inferior Pensamento
Amor Corpo astral Fogo solar Kama Desejo
Atividade Corpo físico Fogo por fricção Prana Atividade


Expliquemos alguns detalhes desta classificação.

O fogo monádico, com referência ao homem, é o resultado da atuação da Mônada humana sobre a matéria monádica energizada por Agni, sem o que a Mônada humana não teria condições para essa atuação.

O mesmo ocorre com o fogo egoico do homem, sendo o resultado da atuação da Mônada humana, via Ego humano, sobre a matéria mental superior energizada por Agni, sem o que também seria impossível essa atuação.

Igualmente o fogo da personalidade humana é o resultado da atuação da Mônada humana, via Ego humano e personalidade humana, sobre as matérias mental inferior, astral e física energizadas por Agni, sem o que também seria impossível essa atuação.

A classificação da Mônada em seus 3 aspectos como Chama (Vontade), Luz (Amor-Sabedoria) e Calor (Atividade Inteligente), evidencia de forma bem clara as 3 funções.

A chama gera luz, que, por iluminar e tornar tudo visível, leva, no sentido interior, à sabedoria e à união (o verdadeiro Amor).

O calor irradiado pela chama produz o movimento, que no significado interior é inteligência.

Podemos ver numa lâmpada a mesma simbologia da chama. O núcleo central emissor de luz (o filamento de tungstênio na lâmpada elétrica comum, a incandescente e o gás ionizado nas lâmpadas fluorescente e eletrônica) é a chama, que também irradia luz e calor, como todos sabem. A eletricidade que faz a lâmpada acender e emitir luz e calor é um exemplo da triplicidade do fogo uno, que produz efeitos diferentes conforme a matéria em que atua.

Podemos ver a mesma trilogia chama-luz-calor no Ego tríplice. A Joia no Loto (o Ego ou Alma) é a chama. O Loto Egoico de 12 vórtices ou pétalas é a luz, que ilumina a personalidade. A Tríade inferior é o calor, que aquece e movimenta a personalidade. Estudaremos mais tarde o Loto Egoico, esse instrumento importantíssimo da Mônada. Também detalharemos mais tarde o Ego ou Alma, essa ferramenta valiosíssima da Mônada.

A mesma trilogia aplica-se à personalidade. O corpo mental inferior é a chama. O corpo astral é a luz, que ilumina e norteia o homem comum, centrado nos desejos e nas emoções. O corpo físico é o calor, pelo qual o homem se movimenta, uma vez que o metabolismo gera calor.

Podemos ver no corpo físico a manifestação dessa trilogia. O cérebro é a chama, pois para ele converge tudo o que o corpo físico capta através dos sentidos. O sistema endócrino é a luz, pois por ele manifestam-se as emoções, que regem o homem comum. Os braços e as pernas, que permitem o movimento do homem, constituem o calor.

No homem completo tríplice temos também a trilogia. A Mônada é a chama. O Ego é a luz, que ilumina a personalidade. A personalidade é o calor, que gera o movimento nos 3 mundos inferiores.

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Estudo 298

Segunda Parte doTratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e os Elementais da Mente - 1. O Regente do Fogo - Agni - c. Agni e os Três Planos - Continuação - Páginas 496, 497 e 498.

Continuemos nosso estudo sobre Agni e os 3 planos. Destacamos o fato de que nesta tríplice manifestação existe um nônuplo desenvolvimento. Deve ser tido em conta sempre que o número sete rege a evolução da substância e a construção da forma no sistema solar e o nove o desenvolvimento da consciência da psique dentro dessa forma.

Isto é visto no desdobramento sétuplo da vida logoica por intermédio dos esquemas planetários e a natureza nônupla do desenvolvimento egoico.

Esclareçamos estas últimas palavras do Mestre Djwal Khul. Com relação à sétupla evolução da matéria e das formas, que são instrumentos para o Espírito evoluir, temos os seguintes fatos:

- 7 sistemas solares sagrados.
- 7 esquemas planetários sagrados.
- 7 cadeias planetárias.
- 7 rondas.
- 7 globos em cada esquema.
- 7 raças-raiz.
- 7 sub-raças para cada raça-raiz.
- 7 ramificações de sub-raça.
- 7 planos.
- 7 subplanos para cada plano.
- 7 chacras principais para o ser humano.

Com relação à evolução da consciência, temos:

• Mônada, Ego e personalidade, que, por agirem de forma tríplice (Vontade, Amor-Sabedoria-Razão Pura e Inteligência Ativa), totalizam o nove.

• O Loto Egoico, que, embora tendo 12 pétalas ou vórtices, 9 são coletores das experiências nos 3 mundos inferiores, sendo os 3 centrais (que velam a Joia no Loto) sintetizadores do coletado e portanto resumem o nove.

• A atuação tríplice dos 3 fogos, gerando o nove, os quais, embora ajam sobre a matéria, objetivam o desenvolvimento da psique ou consciência, em todos os níveis.

• Sob o ponto de vista de desenvolver qualidades, temos os 7 esquemas: Vulcano, Vênus, Marte, Terra, Mercúrio, Júpiter e Saturno e os 2 sintetizadores: Netuno e Urano, totalizando o nove (vide página 317, VI Diagrama, do Tratado sobre Fogo Cósmico). Na realidade Saturno também é sintetizador, todavia o nove permanece.

Se o estudante substitui as palavras Mônada, Ego e personalidade pelos 3 aspectos do Logos e recorda que tudo o que conhece até agora é o mais inferior das manifestações logoicas - a personalidade - será evidente porque tantas coisas permanecem no mistério até para os Iniciados de graus elevados, pois nem sequer o perfeito Dhyan Chohan pode penetrar o enigma do Logos fora de Seu sistema. (85) Eles podem conhecer muito com respeito a Agni, o Senhor do Fogo, porém, enquanto não se porem em contato com Aquele do qual Agni constitui uma emanação, reflexo ou raio, existe um limite para o que pode ser conhecido.

Vejamos a nota (85 ):

H. P. Blavatsky, na Doutrina Secreta, refere-se a ".....a solução do enigma......ante o qual mesmo o Dhyan Chohan mais elevado deve prostrar-se em silêncio e ignorância - O Mistério inefável dAquele denominado pelo vedanta, Parabrahman". D. S. II,41.

Parabrahman é o Ser cósmico que contém dentro de Si 7 Logos cósmicos, portanto 49 Logos solares, uma vez que cada Logos cósmico contém 7 Logos solares.

O enigma do Logos solar fora do Seu sistema solar é como Ele vive através do Seu corpo astral cósmico, em particular quando o sistema solar (total, do físico ao adi) desaparecer. A coisa fica ainda mais complicada, quando se pensa na Mônada solar vivendo apenas por meio do Seu Ego e do Seu Loto Egoico, assim como a Mônada humana vive apenas por meio do seu Ego e do seu Loto Egoico, quando os corpos físico, astral e mental inferior se desintegram.

Se já é dificílimo para o homem comum entender o modo de vida de um iniciado que recebe a 4a. Iniciação planetária, a 2a. solar, e passa a viver relacionado com a matéria búdica, tendo como veículo o corpo búdico, construído em torno do átomo búdico permanente, que faz parte da Tríade superior, o que não dizer do Logos solar vivendo fora do Seu sistema.

Os Iniciados que já conquistaram a 8a. Iniciação, a 2a. cósmica e que vivem no corpo astral cósmico do Logos solar, em sua parte mais densa, já têm noção da "atividade emocional e de desejos" do Logos.

Agni é Fohat, a Tríplice Energia (emanada do Ego logoico), que gera o sistema solar, o veículo físico do Logos e anima os átomos da substância. Constitui a base do processo evolutivo ou a causa do desenvolvimento psíquico do Logos e é também essa vitalidade que finalmente produz a síntese divina, mediante a qual a forma aproxima-se do requisito subjetivo e depois de ser conscientemente dirigida e manipulada, é finalmente descartada. Tal é a meta para o Logos como para o homem; assinala a liberação final para um ser humano, um Homem celestial ou um Logos solar.

Esclareçamos estas palavras do Mestre. Quando Ele diz que Agni é Fohat, a Tríplice Energia, e coloca entre parênteses que essa Energia é emanada do Ego logoico, entendemos que Agni energiza toda a matéria do sistema solar, do plano adi ao físico, e a Mônada solar ou logoica, através do Seu Ego, manipula essa matéria energizada por Agni, para que forme o sistema solar dentro do modelo que Ela idealizou.

Podemos dividir o processo em 3 períodos:

• Primeiro. O período em que o fogo da matéria (o calor da mãe) oculta, nutre e dá nascimento ao Ego infantil. Este é o período da vida puramente pessoal, quando o 3o. aspecto domina e o homem forma parte do véu da ilusão.

• Segundo. O período em que o Ego ou vida subjetiva dentro da forma, passa por certas etapas de desenvolvimento e adquire cada vez mais maior plenitude de consciência. E o período de desenvolvimento egoico, produzido pela fusão e mescla graduais dos 2 fogos (solar e por fricção). Constitui a vida de serviço e o caminho.

• Terceiro. O período em que a consciência egoica mesma é substituída pela realização espiritual e o fogo do Espírito (fogo elétrico) funde-se com os outros dois.

A princípio a personalidade atua como mãe ou aspecto matéria, do gérmen da vida interna. Logo o Ego manifesta sua vida dentro da vida pessoal e produz um fulgor que "se acrescenta cada vez mais até o dia perfeito." (86) - Nesse perfeito dia de revelação será visto o que o homem é em essência, e o Espírito (a Mônada) imanente revelar-se-á. Isto poderia ser estudado desde o ponto de vista cristão; Paulo não fazia mais que enunciar uma verdade oculta, quando falava de fatos referentes ao nascimento do Cristo dentro do coração e ao crescimento da vida superior, às expensas da inferior. Também poderia ser estudado em linhas ocultistas, não místicas, no reconhecimento (por parte da ciência) da vitalização dos átomos permanentes (os centros de força dos envoltórios ou substâncias), no desenvolvimento do Loto Egoico e o despertar de suas pétalas ou vórtices e na revelação final da Jóia no Loto (a Alma ou Ego).

O Mestre deixa bem clara a diferença entre a linha ocultista e a mística. Na linha mística apenas é olhado o sentimento ou a emoção (a parte devocional), mas na linha ocultista (a visão científica) busca-se entender nítida e profundamente como as coisas funcionam, ou seja, como as partículas vibrando ou oscilando de determinadas maneiras e interagindo entre si, produzem os sentimentos, pensamentos e a consciência, da mesma forma pela qual atualmente há cientistas na área das neurociências tentando entender como as interações elétricas e bioquímicas (neurotransmissores) entre neurônios engendram a consciência. Esta pesquisa está sendo desenvolvida por meio de softwares (programas de computador) e um supercomputador com 8.000 processadores, no projeto denominado Blue Brain (cérebro azul).

Tudo o que se pode dizer do homem, pode repetir-se também do Logos em uma escala inconcebivelmente maior. A medida que o homem descobre as leis dos seus envoltórios (seus corpos) materiais - as leis da substância - vai certificando-se da natureza dos fogos do homem interno ou Fohat, quando vitaliza o veículo logoico (o sistema solar); os fogos de seus envoltórios como também os fogos da matéria são aspectos de Agni. Quando se certifica da natureza da consciência e das leis do desenvolvimento psíquico, estuda a natureza da vitalidade do homem subjetivo (o Ego) e as leis do ser consciente, estudando assim a Agni quando se manifesta como Luz e Irradiação fria, brilhando através do veículo. Mais tarde (pois o momento ainda não chegou), quando chegue a compreender a natureza de sua Mônada, a vida espiritual ou essencial, que desenvolve a consciência por meio dos seus envoltórios, descobrirá a natureza de Agni quando se manifesta como eletricidade pura. Sem embargo, mesmo isto não sendo ainda possível, o que foi dito com respeito às linhas de investigação que deverão ser seguidas e à compreensão do que eventualmente terá de ser realizado, pode induzir os homens a estudarem o real e o verdadeiro.

O projeto Blue Brain, que procura entender como a consciência funciona eletronicamente, corrobora clara e indubitavelmente estas palavras finais do Mestre. O fogo que age no cérebro é fogo por fricção/elétrico (fohat), chamado reação nervosa pelo Mestre; é também manifestação de Agni, através de Seus inúmeros servidores.

(86) - A Bíblia. Provérbios IV, 18.

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Estudo 299

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e os Elementais da Mente - 2. Os Devas do Fogo - Os Grandes Construtores - Páginas 498, 499 e 500.

Dividi os grupos de devas e elementais em Construtores evolutivos e involutivos - aqueles que em si mesmos são a força positiva e os que são força negativa, os trabalhadores conscientes e os inconscientes. É absolutamente essencial que os estudantes tenham em conta aqui que estamos estudando o mistério da eletricidade, por conseguinte, devem recordar os seguintes fatos:

a. Observação de Introdução.

O mistério da eletricidade. Os Construtores maiores constituem o aspecto positivo da substância ou dos fenômenos elétricos, enquanto que os menores o aspecto negativo.

Dois tipos de força estão representados nas atividades destes 2 grupos e sua interação e intercâmbio produzem a Luz ou o sistema solar manifestado.

Em sua totalidade constituem toda substância, a forma ativa inteligente construída com o propósito de proporcionar uma morada para a vida central subjetiva.

O Mestre Tibetano (Djwal Khul) está se referindo aqui ao sistema solar como um todo. Este sistema solar na realidade não é apenas o sistema constituído por esse Sol visível, com os planetas que orbitam em torno dele. É muito mais do que isto. Ele consiste de uma estrela ternária (para os astrônomos), muito próxima da Terra (distante 4,35 anos-luz (1 ano-luz = 9,5 trilhões de quilômetros), sendo a parte binária dessa estrela (são 2 estrelas na realidade, que orbitam uma em torno da outra, tendo um centro de gravidade comum, completando uma órbita completa em cerca de 80 anos) o centro do nosso sistema solar verdadeiro. Há uma outra estrela, menor, que faz parte do conjunto, distante do nosso Sol 4,22 anos-luz e das 2 estrelas centrais 0,13 ano-luz, em torno das quais orbita.

Nosso Sol com os planetas orbita em torno destas 2 estrelas centrais. Com base na distância do nosso Sol até as 2 estrelas centrais (4,35 anos-luz), podemos deduzir que o diâmetro da circunferência descrita pela órbita do nosso Sol é 8,7 anos-luz.

Este é o sistema solar verdadeiro, constituído de 4 estrelas, apenas na parte física. Envolvendo e impregnando este sistema físico temos os 6 envoltórios de matéria astral, mental, búdica, átmica, monádica e adi, constituindo no todo o corpo físico cósmico do nosso Logos solar, no qual vivemos, nos movemos e temos o nosso ser.

É esta a forma ativa inteligente construída pelo nosso Logos solar, com a substância constituída pelos Grandes Construtores: os Maiores (força positiva) e os Menores (força negativa). É através da mente (intelecto), estruturada na Vontade, que o homem vai conhecendo e entendendo essa grande forma ativa inteligente, em seus detalhes, para dominar todos os níveis. Para a imensa maioria da humanidade a conquista desse conhecimento e desse domínio será muitíssimo lenta, mas para pouquíssimos será rápida, devido à Vontade de que estão empenhados e ao propósito de trabalharem consciente e eficientemente para o Logos planetário e posteriormente para o Logos solar.

Os Grandes Construtores são também a soma total dos Pitris (87) ou Pais do gênero humano, considerado como raça mesma, o 4o. reino da natureza, o Homem celestial em manifestação física, ou seja, o Logos planetário entra em contato com Seu corpo físico denso (matérias ou planos mental, astral e físico) por meio da humanidade, em particular, embora também o faça pelos outros reinos.
Isto é algo muito importante que se deve recalcar. Estas atividades dévicas em relação com a autoconsciência (característica distintiva da humanidade, uma vez que só o homem e seres superiores têm autoconsciência) podem ser melhor estudadas considerando em forma geral os grupos, raças e vida do esquema, manifestação de um dos Homens celestiais, que é o nosso. Ao comparar o trabalho dos Devas com sua vida individual, o estudante pode chegar a confundir-se, por fazer uma ajustada justaposição. Essa confusão é consequência de o homem (a Mônada manifestando-se no mundo físico enfocada no cérebro) identificar-se com seus corpos. Ora, sendo estes construídos literalmente de substância dévica, a confusão é total, ou seja, a justaposição é ajustada ou apertada demais. A atitude correta é ser o OBSERVADOR, que PERCEBE e deve COMANDAR, jamais se confundindo com o observado.

Os Construtores Maiores são os Pitris solares, enquanto que os Construtores Menores são os antepassados lunares. Explicarei aqui o significado oculto da palavra "antepassados", tal como se emprega no esoterismo. Literalmente significa o impulso inicial da vida. Essa atividade subjetiva que produz objetividade e concerne a esses impulsos emanantes que vêm de qualquer centro positivo de força e impelem o aspecto negativo a entrar na linha dessa força, produzindo algum tipo de forma. A palavra "antepassado" é empregada em conexão com ambos aspectos.

A expressão "antepassados lunares" é explicada pelo fato de a matéria da nossa atual cadeia planetária, a quarta, ser proveniente da cadeia anterior, a terceira, chamada cadeia lunar, na qual a Lua era o globo mais denso.

O Logos solar é o impulso inicial ou Pai do Filho em encarnação física, um sistema solar. É a soma total dos Pitris no processo de proporcionar uma forma, ou seja, o Logos solar induz os Construtores Maiores, os Pitris solares, a energizarem a matéria, os Construtores Menores, para a construção do sistema solar e o Logos solar, manifestando-se por meio desse sistema solar, é o Filho.

A união do Pai (força positiva) e da Mãe (força negativa) produz essa labareda central denominada forma, corpo de manifestação do Filho.

Um Homem celestial tem uma posição análoga em relação com um esquema planetário. É o gérmen central de vida ou força positiva que, a seu devido tempo, manifesta-se como um esquema planetário ou uma encarnação do Logos planetário. Do mesmo modo, o homem constitui a vida ou energia positiva que, por meio da ação sobre a força negativa, cria corpos de manifestação, mediante os quais pode brilhar ou irradiar. (88, 89, 90)

Notas:

(87) "Os grandes Chohans pediram aos Senhores lunares, dos copos aéreos: "Produzam Homens", homens de vossa natureza". Deem-lhes suas formas internamente. Ela (Mãe Terra) construirá os envoltórios externos (corpos externos). Serão machos e fêmeas, também Senhores da Chama....Cada um foi para a sua terra assinalada: Sete deles, cada qual em sua parcela. Os Senhores da Chama ficaram para trás. Não quiseram ir. Não quiseram criar." Estância III, 12 - 13; D. S. III, 85, 87.

(88) Os Pitris lunares criaram o homem físico. D S. I, 134, 204.
Existem em 3 grandes categorias:
1. Os mais evoluídos. Constituem na 1a. ronda a soma total dos 3 reinos e adquirem uma forma humana. D. S. I, 209.
Nas 2a. e 3a. rondas constituem a soma total do que oportunamente será humano.
Na 4a. ronda, constituem, em seu começo, os corpos etéricos de nossa humanidade terrestre.
2. Aqueles cujos corpos são ocupados pelos Anjos solares. D. S. I, 209.
3. Os 3 reinos conhecidos na atualidade.

(89) A Terra dá ao homem seu corpo; os Deuses lhe proporcionam seus 5 princípios internos.....
O Espírito é uno. D. S. I, 247.
1. A Terra lhe outorga o físico denso.
2. Os Deuses lunares lhe proporcionam 3 princípios inferiores:
a. corpo etérico.
b. Prana.
c. Kama-manas.
3. Os Deuses solares lhe outorgam 2 princípios:
d. Mente inferior.
e. Mente superior.
4. A Mônada constitui os 2 princípios superiores unificados:
f. Budi.
g. Atma.

(90) A totalidade da forma. Deus é "Uno, não obstante as inumeráveis formas que estão nEle", assim é também o homem na Terra, o microcosmos do macrocosmos. D. S. III,191; III, 281; IV, 214 - 215.
Tudo está compreendido no homem.
Ele unifica em si mesmo todas as formas.
O mistério do homem terreno é o mistério do Homem celestial.
A potencialidade de cada órgão útil à vida animal está encerrada no homem, o microcosmos do macrocosmos. D. S. IV, 243.

Estas notas são todas da Doutrina Secreta, de Helena Petrovna Blavatsky.

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Estudo 300

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e os Elementais da Mente - 2. Os Devas do Fogo - Os Grandes Construtores - Continuação - Páginas 500, 501 e 502.

Continuemos nosso estudo sobre os Devas Construtores. Os Construtores (91) menores constituem o aspecto negativo e são lançados à ação em formação grupal, devido a que a força positiva atua sobre eles ou pela ação das mentes conscientes do sistema.

Na etapa atual de evolução - durante o período de Luz - é difícil para o ser humano (até que tenha alcançado a consciência do Ego) distinguir os diversos tipos de força e trabalhar conscientemente com estes aspectos duais. Um Adepto da Luz emprega força para trabalhar na substância, considerada como aquilo que é negativo; portanto deve mover-se esotericamente e pode fazê-lo porque realizou a unidade (nos 3 mundos de Seu esforço) ou alcançou o ponto de equilíbrio e, portanto, pode equilibrar forças e tratar com energias positivas e negativas, segundo convenha para benefício do plano evolutivo. Ter realizado a unidade nos 3 mundos de Seu esforço significa ter dominado os corpos físico, astral e mental inferior e ter plena consciência como Ego não só no plano causal, como nos planos mental inferior, astral e físico, o que implica em poder manipular conscientemente a força nesses planos. Não mais se identifica com os corpos, mas é o OBSERVADOR e o SENHOR deles.

O Irmão da Escuridão, sabendo que é em essência uma força positiva, trabalha com substância negativa ou com os Construtores menores, para levar a cabo seus próprios objetivos, sendo incitado a isto por motivos egoístas. Os Irmãos da Luz colaboram com o aspecto positivo de todas as formas - os Devas Construtores de tendência evolutiva - a fim de realizar os propósitos do Homem celestial, summum (o máximo) da manifestação física planetária.

O Irmão da escuridão adquire conhecimentos e autocontrole sobre seus corpos físico, astral e mental inferior, mas não tem contato com o Ego ou Alma, ou seja, sua Alma não é ainda plenamente consciente no mundo causal e por isto ele é ainda autocentrado e quer tudo somente para si, não estando interessado em trabalhar para o plano divino.

Nota 91 - Pitris. Os antepassados ou criadores da humanidade são de 7 classes, 3 das quais são incorpóreas e 4 corpóreas. Geralmente são denominadas Pitris lunares ou antepassados e não deverão ser confundidos com os Pitris solares ou Anjos, que outorgam a mente ao homem e criam o corpo mais ou menos permanente do Ego ou Eu superior.

As 7 classes de Pitris citadas nesta nota são as 7 Hierarquias dévicas criadoras, das quais 3 (que trabalham nos planos adi, monádico e átmico) são chamadas incorpóreas e as outras 4 (que trabalham nos planos abaixo do átmico) corpóreas. Esta questão de incorpóreas e corpóreas é sob o nosso ponto de vista nos planos inferiores, tendo mais o significado de que para as 3 Hierarquias ditas incorpóreas, os 4 planos abaixo do átmico são muito densos, embora para nós, vivendo no plano físico, os planos astral, mental e búdico sejam sutis.

Por conseguinte evidencia-se quão necessário é compreender as funções dos devas de todos os graus. Sem embargo é também importante que o homem se abstenha de manipular estas forças da natureza, até que se "conheça" a si mesmo e seus próprios poderes e tenha desenvolvido plenamente a consciência do Ego, ou seja, que o Ego tenha conseguido se manifestar plenamente por meio do cérebro, esteja plenamente desperto em seu plano, o mundo causal e não esteja mais identificado com os corpos inferiores nem com o Loto Egoico, seu corpo de expressão no mundo causal e já iniciando a etapa em que a Mônada se livra de qualquer identificação com a Alma ou Ego, vendo-o apenas como Seu instrumento ou veículo. Só então pode, sem risco e em forma sábia e inteligente, colaborar com o plano. Por ora, para o homem médio e até para o homem avançado, resulta perigoso tentá-lo e impossível de realizar.

O Mestre Djwal Khul, com estas palavras, torna bem claro o perigo a que muitos se expõem ao invocarem forças da natureza, que são forças dévicas, sem estarem prontos para tal, tornando-se escravos dessas forças e não seus senhores. As consequências são terríveis.

A ignorância dos requisitos necessários para manipular forças dévicas é tão grande e disseminada nos meios esotéricos, que em muitas organizações esotéricas é comum a chamada concessão de "poder", através de um simples rito, por uma pessoa que se julga herdeira de uma linhagem de poder (uma grande miragem), a outra qualquer, com base apenas em simpatia. Não sabem que o poder verdadeiro é conquistado e o requisito prévio é o poder sobre si mesmo, ou seja, o domínio pleno sobre seus 3 corpos inferiores.

Acrescentarei mais algumas informações sobre as quais o estudante pode meditar, antes de passar a estudar especificamente os 3 grupos principais de Devas construtores que mais intimamente concernem ao homem nos 3 planos dos 3 mundos (físico, astral e mental).

Os Devas construtores (92) sãos os Ah-hi ou Mente Universal.

Nota 92 - Devas. "......ele tinha (1) dividido os Devas em 2 classes - denominando-os - os "Rupa-devas" e os "Arupa-devas" - a "forma" ou objetividade e o "amorfo" ou os Dhyan Chohans subjetivos; (2) o mesmo havia feito para seu tipo de "homens", pois há Cascarrões (cascões) e "Mara-rupas" ou seja corpos sujeitos à aniquilação. Eles são:

1. "Rupa-devas" os Dhyan Chohans que têm formas.
2. "Arupa-devas" os Dhyan Chohans que não têm formas.
Estes 2 grupos ex-homens.
3. "Pisachas" (de 2 princípios) fantasmas.
4. "Mara-rupa". Sujeito à morte (de 3 princípios).
5. Asuras - Elementais - que têm forma humana.
6. Bestas - Elementais segundo tipo - elementais animais.
Os grupos 5 e 6 homens futuros.
7. Rakshasas - Demônios - Almas ou formas astrais de feiticeiros; homens que alcançaram o ápice do conhecimento na arte proibida. Vivos ou Mortos têm enganado a natureza por assim dizer, porém só temporariamente - até que nosso planeta entre no obscurecimento (pralaia), depois do qual, queiram ou não, terão de ser aniquilados.
Estes 7 grupos formam as divisões principais dos Moradores do mundo subjetivo que nos circunda. "The Mahatma Letters to A. P. Sinnet, página 107. Esta obra é uma compilação de cartas dos Mestres Moria, Kuthumi Lao Sing e Djwal Khul, para o senhor A. P. Sinnet, quando estes Mestres estavam encarnados fisicamente no Oriente e ainda não tinham assumido os cargos de Chohans dos 1o. Raio (Mestre Moria) e 2o. Raio (Mestre Kuthumi Lao Sing).

Este assunto, da nota 92, será explicado oportunamente.

Os Devas construtores contêm em Sua consciência o plano logoico e possuem o poder inerente para desenvolvê-lo em tempo e espaço, constituindo as forças conscientes da evolução. Não somente personificam o Pensamento divino, mas são também aquilo através do qual se manifesta, sendo ainda Sua atividade atuante. Essencialmente são movimento. Os Construtores menores são especialmente a forma material que foi ativada e em sua legião constituem a substância da matéria (considerando substância o que fundamenta a matéria).

Detalhemos estas últimas palavras do Mestre. Os Devas construtores maiores conhecem o plano do Logos para o sistema solar, ou seja, o Logos solar pensa o que quer construir e estes Devas captam este Pensamento logoico. Os Devas construtores menores tomam a matéria existente para seus veículos, energizando-a e conferindo-lhe determinados movimentos (por isto constituem o que fundamenta a matéria ou a substância da matéria), deixando-a pronta para a ação dos Devas construtores maiores, ação essa que consiste em executar o Pensamento do Logos solar (por isto são a atividade atuante do Logos solar).

Em outras palavras, Os Devas construtores menores, após seu trabalho sobre a matéria, passam a cumprir as ordens dos Devas construtores maiores. Produzem a concreção e dão forma ao abstrato. Os termos dévicos "rupa" e "arupa" são relativos (93), pois as vidas e os níveis amorfos existem unicamente desde o ponto de vista do homem nos 3 mundos inferiores; as vidas amorfas funcionam no e através do corpo etérico do Logos e estão formadas por matéria dos 4 planos superiores do sistema (os planos búdico, átmico, monádico e adi).

Desde este ponto de vista o plano mental nos proporciona uma consideração interessante; seus 3 subplanos superiores (1o. - atômico, 2o. - subatômico e 3o, chamados em conjunto plano causal ou abstrato) são positivos e centralizam a força positiva do plano. Tal centralização afeta a substância negativa dos 4 subplanos inferiores (4o., 5o., 6o. e 7o., denominados em conjunto plano mental inferior ou concreto) e ademais dá lugar a:

a. A formação de centros de força nos níveis causais, sendo estes centros grupos egoicos em suas diversas divisões.
b. A concreção da substância ou a construção do corpo físico denso do Logos solar.

Nota 93 - Rupa......com forma ou corpo.
Arupa.......amorfo ou sem corpo. Falando em geral, o termo rupa aplica-se a todas as formas nos 3 mundos inferiores (físico, astral e mental inferior), enquanto o termo arupa aplica-se a todas as formas por meio das quais as existências manifestam-se nos 4 níveis superiores (búdico, átmico, monádico e adi) do sistema solar e nos níveis abstratos (subplanos 1o., 2o. e 3o.) do plano mental.


Que a Paz do Senhor Cristo fique com todos. Que todos vejam a Máxima Luz da Razão Pura.

GN

Fonte: Tratado sobre Fuego Cósmico, do Mestre Djwal Khul, pela Sra. Alice A. Bailey, em espanhol, da Fundação Lucis e distribuído por editorial Kier, Buenos Aires, Argentina.

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