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CEOMT - Centro de Estudo da Obra do Mestre Tibetano


Um Tratado sobre o Fogo Cósmico
Estudos 301 a 325


Estudo 301

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e os Elementais da Mente - 2. Os Devas do Fogo - Os Grandes Construtores - Continuação - Páginas 502 e 503.

Encontramos no plano físico do sistema solar um processo análogo à centralização da energia dévica positiva no plano causal, em relação à energia dévica negativa no plano mental inferior. Tal analogia tem lugar no corpo físico do homem ou sua manifestação concreta. Nesse caso o 4o. subplano físico, ou seja, o 4o. éter, é o ponto focal de força positiva. Nesse subplano estão situados os centros etéricos do homem, os quais têm no processo evolutivo e no trabalho de dirigir a força, relação com seu corpo físico em forma similar à dos grupos de Egos no plano causal com o corpo físico denso do Logos planetário. Esta é uma profunda indicação esotérica.

Clarifiquemos esta analogia com a seguinte classificação:

CORPO FÍSICO DO LOGOS PLANETÁRIO

Plano causal - Os grupos egoicos constituindo chacras ou centros de força positiva, que se dirige para:

Plano mental inferior - energizado pela força positiva e atuando como parte densa (gasosa) do corpo físico do Logos planetário. Daí a força passa para os planos astral (parte líquida) e física (parte sólida), energizando essas partes e permitindo que o Logos planetário tenha sensações densas.

CORPO FÍSICO DO HOMEM

Quarto éter - Os chacras ou centros de força positiva, que se dirige para:

Parte densa (gasosa, líquida e sólida) do corpo físico do homem, energizada pela força positiva e permitindo ao homem atuar no mundo físico.

Uns poucos chacras do homem são feitos de matéria superior ao 4o. éter e são:

- o laríngeo, de matéria do 3o. éter.
- o cardíaco, de matéria do 2o. éter.
- o coronário, de matéria atômica ou do 1o. éter.

Nas palavras "prana e corpo etérico" (ou força e forma vital) temos a chave do mistério dos Pitris solares e lunares e um indício do lugar que ocupa o corpo físico no esquema das coisas.

Na palavra "prana" temos a força positiva que representa o Pitri solar. Essa força positiva localiza-se no corpo etérico, o qual, por ser o receptor, representa a ação do Pitri lunar.

O corpo etérico energizado pelo prana torna-se positivo em relação ao corpo denso, o qual, por ser receptor, é negativo.

Temos então a seguinte situação. O corpo etérico, energizado pelo prana (energia positiva) cumpre as ordens do prana e torna-se positivo em relação ao corpo denso, o qual, ao servir de veículo para o corpo etérico, cumpre suas ordens. Vemos aí claramente a relatividade das coisas. O que é positivo para alguém inferior, pode ser negativo para outro superior.

Na realidade, não é só o prana que atua na matéria. Como vimos anteriormente, são 3 os fogos que animam a matéria: fogo por fricção/elétrico (chamado comumente fohat ou eletricidade), fogo por fricção/solar (chamado comumente prana) e fogo por fricção/por fricção (chamado comumente kundalini).

Na atual 5a. raça-raiz os fogos por fricção/solar e por fricção/por fricção já estão fundidos ou sintonizados. Resta fundir ou sintonizar esses dois com o fogo por fricção/elétrico. Entre esses 3 fogos também existe uma relatividade. O fogo por fricção/elétrico é positivo em relação ao fogo por fricção/solar e este é positivo em relação ao fogo por fricção/por fricção. Mas, sob outro ponto de vista, o fogo por fricção/solar é o intermediário entre o fogo por fricção/elétrico e o fogo por fricção/por fricção.

Assim, embora as matérias mental inferior, astral e física sejam chamadas Pitris lunares e as matérias causal e superiores Pitris solares, sempre existirá a relação positivo e negativo, ou seja, o que energiza com um propósito (positivo) e o que é energizado (negativo) e cumpre o propósito do energizante, sendo que esse energizado pode ser o energizador (positivo) de outro inferior e negativo.

Os Pitris e Devas solares, com tudo o que inclui o termo, expressam suas forças mais adequadamente através do homem. São a origem de sua autoconsciência e sua ação sobre o aspecto negativo produz o Ego humano (em grande escala, considerado em sua totalidade como força cósmica); sua ação sobre o aspecto mãe ou negativo produz nos níveis cósmicos essa Unidade Autoconsciente, um Logos solar, que atua por meio de Seu veículo físico. Desde o ponto de vista cristão, os Grandes Construtores constituem o Espírito Santo ou essa força superior que fecunda a matéria, enquanto que os Construtores negativos ou inferiores correspondem à Virgem Maria.

Analisemos estas palavras do Mestre Djwal Khul. A autoconsciência do homem, ou seja, a construção do Ego ou Alma e do Loto Egoico é obtida por um trabalho feito pelo Anjo solar sobre átomos mentais e moléculas do 3o. subplano mental. Antes da obra, as moléculas mentais estavam livres e animadas apenas por pequenas vidas dévicas. Quando o Anjo solar decidiu agir, induzido por uma força superior, Ele atuou, como força positiva, sobre Vidas dévicas menores do que Ele, porém maiores que as pequenas vidas que animavam as moléculas mentais. Então a sequencia de atuação e ação ocorreu da seguinte forma. O Anjo solar, o Grande Construtor, plenamente consciente do que tinha de ser feito, determinou aos Anjos que estavam sob Seu controle imediato (Construtores menores) que iniciassem a ação sobre as pequenas vidas que animavam as moléculas mentais. Assim o trabalho foi iniciado e concluído. Em outras palavras, mais realistas, o Templo da Mônada humana foi construído, porque é por meio dele que a Mônada humana olha externamente para os 3 mundos inferiores (mental, astral e físico).

O Anjo solar (o Grande Construtor) e os Construtores menores permanecem no trabalho de manutenção do Templo, mas apenas na manutenção, uma vez que compete exclusivamente ao homem expandir e aperfeiçoar seu Templo, por meio da atividade nos 3 mundos inferiores, para que ele, o homem, transforme-se num Grande Construtor, liberando o Anjo solar e Seus Construtores menores.

Os Pitris lunares e construtores menores, desde o ponto de vista do sistema, expressam-se plenamente no reino animal. Quando produziram o homem animal como impulso inicial, desempenharam sua função primordial e (em escala menor e em conexão com um só dos Homens celestiais, o nosso) assim como a Lua é um mundo moribundo e decadente, também em escala comparável ao sistema e portanto abarcando um vasto período de tempo, o trabalho dos Pitris lunares está chegando lentamente a seu fim, a medida que o poder exercido pelo 3o. reino ou animal sobre o humano está sendo substituído pelo poder espiritual; desaparecerá, em sentido esotérico, a analogia que existe no sistema da atividade pítrica lunar. O Mestre nesta analogia está se referindo ao sistema solar anterior. Este poder do reino animal sobre o homem refere-se ao fato de a grande maioria da humanidade ainda ser escrava dos baixos instintos ou instintos animais.

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Estudo 302

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e os Elementais da Mente - 2. Os Devas do Fogo - Os Grandes Construtores - Continuação - Páginas 503, 504 e 505.

No final do estudo anterior o Mestre Djwal Khul fez uma analogia entre o trabalho dos Pitris lunares no nosso esquema planetário juntamente com a situação da Lua como mundo moribundo e o nosso atual sistema solar, ou seja, a analogia existente no sistema solar da atividade pítrica lunar. Podemos deduzir dessas informações do Mestre que, assim como existe um "cadáver" planetário chamado Lua, existe um "cadáver" de sistema solar. Em outras palavras, os restos do sistema solar anterior ainda estão se decompondo, numa localização próxima do atual sistema e afetando-o de uma certa forma, através de determinadas entidades dévicas oriundas daquele sistema em desintegração. Tudo o que existe e evolui no atual sistema sente essa influência. O próprio Logos solar está dela se desvencilhando. Este assunto é vasto e propício a profundas investigações altamente esclarecedoras.

Os Pitris lunares (94), (95), os construtores dos corpos lunares dos homens e sua analogia nos demais reinos da natureza, constituem a soma total do corpo físico denso do Logos ou a substância dos planos mental, astral e físico (as partes gasosa, líquida e densa ou sólida, que formam uma unidade: Seu veículo físico, considerado à parte do etérico). É o produto de um sistema solar anterior, suas atividades datam de então. Dito sistema representa para o atual o que a cadeia lunar representa para a nossa. Por isso o corpo físico denso não é considerado um princípio (tanto para o homem como para os Logos solar e planetário); daí que a natureza inferior é considerada maligna e que o homem deve "destruir seu corpo lunar". (96) O mal é aquilo que, podendo ser dominado e subjugado, lhe é permitido que reja. O positivo pode sempre manipular o negativo.

Quando é seguida a linha negativa, a de menor resistência, que conduz àquilo que não é um princípio, então temos o mal.

No 1o. sistema solar foi aperfeiçoado o aspecto negativo da substância, o aspecto Mãe ou matéria. Os Pitris inferiores dominavam. No atua sistema, a atividade da força reside em mãos dos Pitris solares ou Devas maiores. Ao final do mahamavantara, eles terão construído, de acordo com o plano, um envoltório ou veículo perfeito para que se expresse o Pensamento divino, o qual será realizado manipulando a substância negativa; utilizarão o calor da mãe para nutrir o gérmen do Pensamento divino e levá-lo à frutificação.

Quando o gérmen tenha alcançado a madureza, então o aspecto Mãe já não tem objetivo e o Homem, esotericamente, fica livre ou se libera.

Esta idéia é levada a cabo em toda a manifestação; os reinos da natureza ou da forma (qualquer que seja) nutrem o gérmen daquilo que constitui o próximo passo do processo evolutivo, considerados como o aspecto Mãe. Este aspecto é eventualmente descartado e substituído. Por exemplo, o 3o. reino ou reino animal, nas primeiras etapas, nutre e preserva o gérmen do que algum dia será um homem; a personalidade custodia aquilo que algum dia desenvolver-se-á como homem espiritual.

Estas palavras do Mestre são tão claras, que dispensam comentários. Explicam com grande lucidez a necessidade da troca periódica de corpos, que o homem denomina morte e que lhe provoca tanto medo, unicamente por causa da sua imensa ignorância, ao desconhecer totalmente o processo evolutivo da Mônada.

Grande parte da humanidade está sob o domínio dos Pitris lunares e permite que eles atuem completamente a seu sabor, ao invés de dominá-los e, como Alma, permitir a plena atividade dos Pitris solares, para que a Mônada, controlando-os (o que inclui o controle da Alma, que também é substância dévica, porém Pitri solar), manipule os Pitris lunares e possa desenvolver e expressar os poderes e qualidades nos 3 mundos inferiores, que devem ser totalmente dominados por Ela, para, posteriormente, dominar os mundos superiores ao mental.

Desta maneira, será evidente para os estudantes que o Homem celestial, considerado como uma Divindade solar, uma Entidade autoconsciente, atua com Seu aspecto negativo, por intermédio da força positiva, desde os níveis etéricos logoicos sobre os 3 aspectos do físico denso logoico, levando assim à maturidade os átomos e células de Seu corpo, nutrindo o germem da auto-consciência e ventilando a chama até que cada ente se faça totalmente consciente do grupo e se dê conta do lugar que lhe corresponde dentro do corpo coletivo.

Em outras palavras, o Logos planetário, a Mônada logoica planetária, o Homem celestial verdadeiro, por meio dos Pitris solares (que estão no plano búdico e acima), a força positiva, manipula os Pitris lunares (que estão nos planos mental, astral e físico), a força negativa, expandindo e amadurecendo a consciência dos entes sob Sua responsabilidade, até a autoconsciência e prosseguindo em Sua ação manipuladora no sentido de que cada ente humano descubra, de forma clara e nítida, não só o seu grupo egoico e o trabalho que tem de fazer dentro dessa coletividade de Egos, como também em outras áreas do corpo físico cósmico logoico.

Cada ser humano, funcionando nos 3 mundos inferiores, exerce uma ação similar sobre as células conscientes de seus corpos, até que cada átomo alcance eventualmente sua meta. O Homem celestial atua necessariamente por intermédio de grupos egoicos, derramando força positiva sobre eles, até que deixem de ser passivos e negativos e passem a ser potentes e ativos. O homem atua analogamente sobre seus corpos, através de seus centros e tem certa responsabilidade que, com respeito às vidas inferiores, por lei cármica deverá carregar. Esta é a base do processo evolutivo

Nota 94 - Os Pitris lunares ou Barhishad têm a seguinte função (D. S. III,102):

1. São os Antecessores do Homem. D. S. III, 109.
2. São os Modeladores de sua forma.
3. Possuíram o fogo físico ou criador.
4. Revestiram unicamente as Mônadas humanas.
5. Não puderam fazer o homem à sua semelhança.
6. Não puderam proporcionar-lhe mente. D. S. III, 88.
7. Construíram sua forma externa.
8. Proporcionam o princípio inferior. D. S. III, 96.

Nota 95 - Temporariamente, são os Conquistadores do Espírito. D. S. III, 73.

a. O Espírito se submerge nas formas materiais.
b. As formas constituem o campo de batalha.
c. O Espírito matará oportunamente as formas. D. S. III, 75.
d. Observe-se a ordem esotérica. D. S. III, 93, 96, 103, 117.

Nota 96 - Na Voz do Silêncio é dito:

"Antes de entrar nesse Caminho, deves destruir teu corpo lunar, purificar teu corpo mental e limpar teu coração."

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Estudo 303

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e os Elementais da Mente - 2. Os Devas do Fogo - Os Grandes Construtores - b. As Funções dos Devas - Páginas 505, 506 e 507.

Tendo enunciado certos fatos fundamentais com respeito aos Devas, considerados como a própria substância e o supremo da energia da substância, chegamos aos detalhes técnicos e a considerar em forma analítica estas forças construtivas a medida que constroem a forma mental do Logos ou o Sistema solar. Desta consideração desprender-se-á certo conhecimento prático

Primeiro. Conhecer como construir em material mental nos 3 mundos e como empregar os Devas do subplano gasoso do físico cósmico.

Segundo. Compreender como combinar os pares de opostos e assim dar corpo e forma ao conceito.

Terceiro. Materializar no plano físico a ideia corporificada.

1. Manifestação dos aspectos logoicos. É lograda mediante uma concisa consideração das leis do ser e do método seguido pelo Logos, quando dá forma a Seu conceito e leva a cabo Seu propósito ou vontade por meio dessa forma. Nos 3 planos do esforço humano estão refletidos os 3 aspectos do Logos que produzem a manifestação:

Plano mental...reflexo do 1o. aspecto. O plano do conceito, da união do Pai-Espírito-Vontade e Mãe-Matéria-Energia. Tal é o trabalho do Logos; esta união produz o Filho, pois o Pensamento divino toma forma. O corpo do Ego encontra-se ali. Chamamos a atenção para o fato de que o Mestre usa a palavra Vontade como sinônimo de Espírito na expressão Pai-Espírito-Vontade. Portanto, podemos estar certos de que a Mônada ou Espírito é Vontade, numa concepção muito elevada e de grande alcance, o que deve levar todos a uma profunda reflexão e maturação, o que fatalmente conduzirá à visão de gloriosos horizontes, a serem conquistados.

Plano astral... reflexo do 2o. aspecto, o Filho. A materialização prossegue por meio do desejo; a forma cresce e evolui, chegando a ser mais adequada.

Plano físico...Manifestação. A forma mental (do homem ou do Logos) aparece em atividade. O Filho nasceu no plano físico, a ideia do Pensador (humano ou divino) converte-se em um ente separado de sua fonte originária, sem embargo, energizado pela vitalidade que emana dele.

Tudo isto é possível - falando agora desde o ponto de vista humano - pela ação dos Devas, que constituem aquilo que corporifica o pensamento e lhe proporciona sua energia separada , distinta do propósito que se desenvolverá até chegar à frutificação, quando a forma seja adequada como meio de expressão.

2. Força dévica da substância. Ao considerar os Devas dos 7 planos do sistema solar e especialmente os que trabalham nos 3 mundos (físico, astral e mental), devemos ter em conta os seguintes enunciados:

1o. Enunciado. - Existem Devas que constituem a força dual da substância do plano cósmico inferior, o físico cósmico. No que se refere aos 3 mundos inferiores, existem a força e a substância dévica (97), que compõem o corpo físico denso do Logos, por isso o homem está limitado, quando atua nesses planos, a esses devas considerados principalmente (desde níveis superiores) como que não formam parte integrante dos 7 princípios do Logos; aos que compõem a forma gasosa, líquida e concreta do Logos, os devas do fogo concreto (do plano mental), da água e da terra em seu aspecto mais denso; a esses devas construtores automáticos e subconscientes, que realizam o trabalho do veículo físico denso do Logos, da mesma maneira que os construtores no corpo do homem trabalham automática e inconscientemente, produzindo as células e energizando as funções corporais. Daí o perigo que existe, quando o homem joga com tais forças. Encontra-se demasiado perto delas de muitas maneiras; identifica-se com as mesmas e enquanto não tiver alcançado a consciência do Ego e estabelecido, com pleno conhecimento, sua identidade com o aspecto Espírito e não com a substância, está propenso a ser arrastado pela força cega e converter-se em uma alma perdida, quando ignorantemente e por curiosidade invade seus domínios.

Analisemos estas palavras do Mestre. Os Devas que trabalham nos planos mental inferior, astral e físico, os subplanos gasoso, líquido e sólido ou concreto do plano físico cósmico, ou seja, nas matérias gasosa, líquida e sólida do corpo físico cósmico do Logos solar, atuam automaticamente e impelidos à ação por forças mais poderosas que eles. Executam suas tarefas obedecendo a instruções que são colocadas em suas consciências e que os levam a operar a matéria. Podemos estabelecer uma analogia com o operador de aparelho de imageamento, como de ressonância magnética, muito utilizado atualmente nas clínicas. Ele sabe manipular o aparelho e colocar o paciente na posição certa. Faz isto corretamente, porque as instruções estão gravadas em seu cérebro. Mas nada sabe sobre o processo e a técnica pelos quais a informação referente ao órgão é captada, processada eletronicamente dentro do aparelho e transformada em imagem na tela do monitor e gravada em um Cd.

Um exemplo bem esclarecedor, que está muito em voga atualmente é o processo de construção de proteínas no corpo humano. Um ente denominado RNA mensageiro (mRNA) lê as instruções (uma sequencia de códons) no DNA e transmite-as para outro ente denominado RNA transportador (tRNA), que se encarrega de buscar o material necessário para construir as enzimas, com as quais as proteínas são construídas.

Ambos os entes, nRNA e tRNA, conhecem bem suas funções, mas agem automática e inconscientemente, nada sabendo a respeito do propósito do que fazem. São Pitris lunares. Neles observamos a dualidade: a microscópica porção de matéria (o veículo) e a pequena vida ocupando essa porção de matéria, constituindo os dois juntos o RNA.

Temos em nossos 3 corpos inferiores (físico, astral e mental inferior) esses Pitris lunares, em imensa quantidade e em diversas graduações, exercendo muitas funções. A todos, o morador desses corpos, a Mônada, deve dominar plena e completamente e, assim, ajudá-los a evoluir.

O homem se relaciona também com esses devas que estão animados pela vida e pelo propósito que caracterizaram a evolução do 1o. sistema solar. Essa é a vida de Deus, sendo esse propósito a atuação de Sua vontade, maligna desde nosso ponto de vista atual, pois, no que ao homem se refere, eles foram suplantados por um propósito e uma meta diferentes. Portanto, a identificação com o passado, a regressão e os métodos antigos são para o homem um retrocesso no caminho da evolução autoconsciente e conduzem oportunamente ao egotismo (exacerbação da personalidade e do culto do eu pessoal) ou a perder o princípio egoico, princípio que diferencia o homem, humano ou celestial, do resto da evolução. Isto acontece, porque no sistema solar anterior a meta foi desenvolver o aspecto matéria, quando os Pitris lunares dominavam e, assim, seguir os métodos daquele sistema é estimular o que já foi estimulado no passado, esquecendo o que deve ser estimulado no atual sistema, o aspecto consciência, Amor, usando a matéria ou manas como instrumento. Como o Mestre adverte, o perigo é muito grande, havendo a possibilidade da perda da oportunidade de um sistema solar, para a Mônada.

O plano mental cósmico. Para nós outros se manifesta nos 3 tipos de força que se observam no plano mental do sistema. Estes tipos não têm sido suficientemente estudados e são:

a. A força que atua em todos os átomos permanentes manásicos e produz basicamente essa manifestação que denominamos os 3 mundos.

b. A força que anima esses grupos de "lotos" denominados grupos ou centros egoicos - conglomerados de corpos causais.

c. A força que vitaliza todas as unidades mentais e que, desde ali, é distribuída aos outros átomos permanentes.

Estes 3 tipos de força têm que ver com o aspecto substância - átomos permanentes, veículo causal e entes mentais - e, portanto, impressionam diretamente os Devas que constroem estas formas empregando sua própria substância, desenvolvendo assim o plano divino. Estes 3 tipos de força, com intenção psíquica, afetam a substância, sendo eles mesmos impulsionados e ativados de acordo com o propósito divino desde níveis concretos do plano mental cósmico (sendo, por conseguinte, a força que flui através da unidade mental do Logos) e relacionam-se com o centro de força que está localizado no corpo mental logoico. Constitui a força de Agni em Seu 1o. aspecto. Fogo característico do plano mental cósmico, refletido no subplano gasoso cósmico - nosso plano mental do sistema.

Analisemos essas informações do Mestre. Os 3 mundos inferiores em que vivemos (mental inferior, astral e físico), a parte densa do corpo físico cósmico do Logos solar, são produzidos pela ação sobre os devas da força que flui da unidade mental permanente do Logos solar. Esta força também atua diretamente sobre os devas que constroem os átomos permanentes, os lotos egoicos (os corpos ou veículos causais) e os Egos ou Almas (entes mentais).

O centro do corpo mental inferior logoico ao qual se relaciona a força que flui pela unidade mental logoica é o centro baço mental, que vitaliza todo o corpo mental inferior logoico, o mesmo acontecendo com o homem, cujo mental inferior é vitalizado pelo baço mental.

Nestes ensinamentos do Mestre fica bem claro que nós realmente não somos os corpos, mas somente, como Mônadas, estamos conectados com eles, para aprendermos e evoluirmos e, no momento certo (que depende do empenho de cada um), deles nos descartarmos, para prosseguirmos nas conquistas em níveis mais elevados e amorfos. A explicação para o que ocorre de errado com a humanidade é a identificação com os corpos. Desde o momento em que essa identificação deixa de existir, as coisas mudam radicalmente.

Nota 97 - Os Anjos solares são de natureza dual.

"Manas é dual - lunar na parte inferior, solar na superior." D. S. IV, 63.
a. O aspecto solar é atraído para budi.
b. O outro desce para o animal inferior, ou é atraído por este.
c. Os Anjos solares formam a "Alma" ou 2o. aspecto.
d. A "Alma" principal constitui Manas ou mente. D. S. IV, 64, 202.

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Estudo 304

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e os Elementais da Mente - 2. Os Devas do Fogo - Os Grandes Construtores - b. As Funções dos Devas - 2. Força Dévica da Substância - 2o. Enunciado - O Plano Astral Cósmico - Páginas 507 e 508.

Continuemos o 2o. enunciado.

O plano astral cósmico. A força deste plano atua por meio de nosso plano astral do sistema, o subplano físico líquido cósmico e está praticamente sujeita a 2 diferenciações, cada uma delas ocultamente representadas por 2 grandes grupos de devas:

Primeiro. Os devas que constituem a substância ou força do plano astral, considerado como a soma total do desejo, do sentimento e da sensação. Portanto constituem os centros ou plexos nervosos do corpo físico logoico, pois o plano astral do sistema é proporcionado pelo sistema nervoso do corpo físico logoico. É o corpo de mais intensa vibração desde o ponto de vista físico e o veículo por meio do qual tudo é transmitido a essa parte do corpo físico logoico que corresponde ao cérebro do homem. Não posso dar maiores esclarecimentos sobre isto, porém as poucas palavras formuladas aqui abrem um amplo campo de pensamento e dão a chave de grande parte do que sucede a e aflige tanto a evolução solar como a humana.

Temos aí nitidamente a atuação e o trabalho dos Pitris lunares no plano astral do sistema, de cuja matéria são formados os corpos astrais da humanidade terrestre. Raciocinemos um pouco dentro desse assunto, no tocante à nossa humanidade, pois há 2 pontos de vista: um com relação à evolução solar, como diz o Mestre, e o outro com relação à evolução humana. A parte referente à evolução solar é bem complexa, uma vez que envolve Entes maiores e outros órgãos no corpo físico cósmico do Logos solar ainda totalmente desconhecidos da humanidade e da grande maioria dos esotéricos.

Resta-nos pesquisar a parte referente à nossa humanidade. Como todos sabem, a nossa humanidade faz parte da parte densa do corpo físico cósmico do nosso Logos planetário, o qual é afetado pelo comportamento emocional, em nível de corpo astral cósmico, do nosso Logos planetário, o qual, por sua vez, é afetado pelo comportamento emocional, também em nível de corpo astral cósmico, do nosso Logos solar. Portanto, a energia que flui do plano astral cósmico e atua por meio do plano astral do sistema, na realidade flui do corpo astral cósmico do nosso Logos solar, afeta o corpo astral cósmico do nosso Logos planetário e daí atinge a matéria astral que envolve a Terra (matéria esta que é a parte líquida do corpo físico denso do nosso Logos planetário), agindo assim em todos os corpos astrais de todos os seres humanos e nos envoltórios astrais dos reinos sub-humanos.

Assim, a humanidade terrestre (através de seus corpos astrais) faz parte da rede nervosa do corpo físico cósmico do nosso Logos planetário, constituindo as emoções dos seres humanos sensações físicas, que são enviadas por meio de uma complexa rede de nervos ao "cérebro" físico cósmico do nosso Logos planetário, onde são conscientizadas por Ele. Dessa maneira, o nosso Logos planetário experimenta uma vastíssima gama de sensações densas, de forma coletiva.

Como Ele está em vias de receber uma Iniciação ligada à renúncia e ao desapego, não é difícil entender porque a humanidade é tão afligida neste atual período.

Por outro lado, aqueles que já estão distanciados da média da humanidade , polarizados no mental e com a consciência já atuando no mundo búdico (estão na "luz clara e fria", como diz o Mestre), o mundo da Razão Pura, ficam imunes a essa aflição, embora percebendo-a e tentando ajudar, disseminando o conhecimento, único meio para o homem se livrar do sofrimento, como já afirmou o Senhor Buda. Esses mais adiantados, embora encarnados, atuam mais intensamente na parte etérica do corpo físico cósmico do nosso Logos planetário. Os que estão encarnados e atuam conscientemente em cérebro físico dentro dessa área são em número muitíssimo pequeno.

Por esses conhecimentos o homem pode saber sua real função dentro do processo divino, melhor dizendo, dentro de DEUS, e se livrar da ignorância desses falsos líderes religiosos, que só sabem subjugar e explorar seus seguidores, aproveitando-se da falta de conhecimento deles.

Como o nosso mundo astral recebe energia do mundo astral cósmico, vemos aí a interação entre 2 classes de Devas. Os que trabalham nos corpos astrais cósmicos do Logos solar e do nosso Logos planetário, sendo portanto Pitris solares e força positiva e os que trabalham na matéria astral terrestre, a parte líquida do corpo físico cósmico do nosso Logos planetário, os Pitris lunares e força negativa.

Segundo. Os Devas que constituem a soma total da luz astral. São os agentes dos Senhores Kármicos e eles mesmos são entidades dévicas de uma evolução inconcebivelmente mais avançada, os quais em sua própria substância

1. registram,
2. produzem os efeitos das causas,
3. dirigem a força.

Este grupo particular de Devas emana de um grande centro de força, a que, nós outros, generalizando, damos o nome de sol Sirius. Sirius-kama-manas, plano astral cósmico e plano astral do sistema, constituem uma cadeia estreitamente entrelaçada e a linha de menor resistência para que possa afluir um tipo particular de força negativa.

Consideremos esta cadeia dévica estreitamente entrelaçada, como diz o Mestre. Temos os Devas maiores, força positiva, que trabalham no corpo astral cósmico do Logos de Sirius e que conhecem profunda e exatamente o Karma do nosso Logos solar. Estes Devas enviam energias com todas as informações necessárias para os Devas que trabalham no corpo astral cósmico do nosso Logos solar, os quais, por serem receptores, são negativos em relação aos Devas de Sirius e executam o que deve ser feito em termos de Karma do nosso Logos solar. Ao mesmo tempo esses Devas ligados ao nosso Logos solar (atuando positivamente) enviam energias para os Devas que trabalham no corpo astral cósmico do nosso Logos planetário, os quais são encarregados de executar o Karma do nosso Logos planetário, karma esse ligado ao Karma do nosso Logos solar e por isso são negativos em relação aos Devas ligados ao nosso Logos solar.

Os Devas ligados ao corpo astral cósmico do nosso Logos planetário atuam positivamente sobre os devas encarregados de executar o karma relativo à parte líquida (nossa matéria astral) do corpo físico cósmico do nosso Logos planetário.

Estes últimos Devas conhecem tudo o que se refere ao karma dos membros de todos os reinos em evolução no nosso esquema, estando essas informações gravadas em seus próprios corpos dévicos. Por isto Eles constituem a chamada luz astral, ou seja, os arquivos nos quais todos os karmas estão gravados.

Obviamente, como dirigem a força, Eles têm sob seu comando (atuam positivamente) devas menores que trabalham no nosso mundo astral, incluindo os devas citados no item anterior (o primeiro) e que constituem a soma total do desejo, do sentimento e da sensação, na execução dos karmas individuais.

Não nos foi possível delinear toda a vasta cadeia dévica kármica, porque ficaria muito complicado, mas cumpre-nos enfatizar que ela existe e é de uma lógica matemática exata e justa, nada escapando a ela, manifestando-se por ela a JUSTIÇA DIVINA.

Este assunto é de uma beleza, precisão e elegância impressionantes.

Neste estudo não consideramos a influência da matéria astral cósmica que se encontra fora do corpo astral cósmico do Logos solar. Assim como o ser humano tem seu corpo astral imerso na matéria astral que envolve o planeta Terra (que poderíamos chamar a atmosfera astral da Terra), da mesma forma o corpo astral cósmico do Logos solar está imerso na matéria astral cósmica, que constitui o corpo astral cósmico do Logos cósmico, do qual o Logos solar é um centro sagrado, o cardíaco, mas centro no corpo físico cósmico do Logos cósmico; nada sabemos a respeito da composição dos centros sagrados do corpo astral cósmico do Logos cósmico, como também nada sabemos a respeito da composição dos centros sagrados do corpo astral cósmico do nosso Logos solar nem dos corpos astrais cósmicos dos Logos planetários. Apenas sabemos que eles existem e exercem influências, nada mais. A certeza que temos é que um dia saberemos, mediante esforço, é claro.

O destino do homem é ser senhor de seu próprio karma e comandar (ser força positiva) esses devas kármicos.

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Estudo 305

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e os Elementais da Mente - 2. Os Devas do Fogo - Os Grandes Construtores - b. As Funções dos Devas - 2. Força Dévica da Substância - 2o. Enunciado - O Plano Físico Cósmico - Páginas 508 e 509.

O Plano físico cósmico. É a força (externa e interna) do sistema solar mesmo e seu espaço circundante. Deveria ser considerado como as forças prânicas que fluem através do corpo etérico logoico, nossos 4 planos superiores, búdico, átmico, monádico e adi, que são positivos para os 3 inferiores, físico, astral e mental (reflexo na substância ou no aspecto Brahma da união Pai-Mãe), impregnando-os e produzindo a manifestação puramente concreta. Esta é a razão pela qual o veículo físico domina tanto durante as largas etapas da evolução do homem, pois a força deste tipo de energia, logicamente, sente-se mais fortemente que qualquer outra. Força dévica e substância tão perto de nós que engana poderosamente. Encerra o mistério de maia e há de se encontrar nela o segredo da ilusão. Aqui tem o homem a primeira grande etapa da batalha para lograr a plena autoconsciência e identificar-se com o aspecto Deus e não com o aspecto matéria. Também ali reside a razão esotérica pela qual o homem leva o sobrenome do pai e não o da mãe. Quando o homem tenha dominado as essências dévicas do plano físico, controla logo as do astral e domina as essências mentais. Tendo realizado isto em sua própria natureza, pode sem perigo converter-se em um mago e entrar em contato, controlar e trabalhar com os Devas em conexão com os planos do Homem celestial. Na compreensão dos 3 tipos de força, o homem achará a chave do mistério de seus centros.

Aqui se encontra o segredo da nota musical correspondente aos centros coronário, cardíaco e laríngeo e sua fusão com os centros inferiores, para que os superiores emitam a nota e os inferiores produzam só harmônicos. Com respeito à nota da natureza, o Logos tem de sobrepor uma nota mais elevada.

À nota natural do centro (que se descobre desenvolvendo o centro inferior, seu reflexo ou analogia) há de ser agregada a nota dominante do centro superior e, em harmonia dual, o centro vibra em forma desejada.

A nota é o resultado da correta atividade. Por essa razão os centros inferiores do homem são (nas primeiras etapas de sua carreira) o fator controlador. Há de aprender qual é sua nota, e desde ela chegar até a chave da superior. Então a superior ocupa o lugar proeminente e a inferior só serve ao propósito de proporcionar o que se compreende por "profundidade" esotérica. Porque é assim? Porque mediante tais notas é estabelecido o contato com esses grupos de devas que constituem a força e a energia dos centros (centros de substância) e são controlados. Os envoltórios materiais - físico, astral e mental - são construídos mediante sua atividade, dirigida por intermédio dos centros.

Estas idéias com respeito à força e aos envoltórios constituem a base do ensinamento astrológico, uma das chaves para compreender A Doutrina Secreta. (98)

Portanto, devemos ter presente que os Senhores Devas Agni, Varuna, Kshiti, (99) representam no ensinamento exotérico o aspecto substância do corpo denso do Logos, enquanto que o aspecto força que flui através do corpo etérico do Logos é considerado sob vários nomes, tais como Shiva, Surya, Brahma. Sem embargo, os 2 aspectos não são mais que um.

(98) Faz-se referência à Chave Astrológica na D. S. III, 38.

(99) Agni, o Deus do Fogo no Veda, é o mais antigo e reverenciado dos Deuses na Índia. É o tríplice aspecto do Fogo e, portanto, a soma total da manifestação. Também é considerado o Senhor do plano mental (o 5o. plano), cujo símbolo é o fogo.

Varuna, o Deus da Água, no sentido das águas do espaço ou as águas da matéria. Também é considerado como Regente do plano astral (o 6o. plano), cujo símbolo é a água.

Kshiti é o Deus da Terra, no sentido da substância densa e não de um corpo planetário, o Deus do plano físico, o 7o. plano.

Analisemos estes ensinamentos do Mestre. Sendo o plano físico cósmico a força externa e interna do sistema solar e seu espaço circundante, concluímos que ele abrange a matéria interna do sistema e a do espaço que constitui o corpo físico cósmico do Logos cósmico. Todavia, como estamos no interior do sistema, a força que nos interessa é aquela que é qualificada pelo Logos solar. É lógico que o Logos solar sofre a influência da força que vem do espaço circundante.

A expressão "forças prânicas" na realidade refere-se aos 3 fogos cósmicos por fricção oriundos do Logos cósmico, os quais vitalizam todo o sistema, assim como nossos corpos físicos são vitalizados pelos 3 fogos por fricção provenientes do Sol: elétrico (fohat), solar (prana) e por fricção (kundalini). Assim, os 3 fogos cósmicos por fricção, que vitalizam o sistema solar (corpo físico cósmico do Logos solar), são:

1 - fogo cósmico por fricção elétrico (fohat cósmico);
2 - fogo cósmico por fricção solar (prana cósmico);
3 - fogo cósmico por fricção por fricção (kundalini cósmico).

Uma parte de maia já foi eliminada pela ciência, quando comprovou que a matéria é energia, através da fórmula E = mC ao quadrado. Portanto, a sensação de concreto e sólido é apenas por causa do contato com energia fortemente condensada. A visão etérica apresenta um panorama bem diferente. Os modernos exames de imageamento (raios X, ressonância magnética, tomografia computadorizada, ultrassonografia) e as imagens captadas pelos modernos telescópios de infravermelho e radiotelescópios atestam o grande engano e limitação dos sentidos físicos.

O avanço tecnológico permitiu tudo isso. Esse avanço é resultado do maior conhecimento adquirido pelo homem sobre a matéria (força dévica e substância).

A plena autoconsciência só vai ser adquirida pelo homem, quando ele deixar de se identificar com os corpos. Somente quando ele entender que é uma Mônada, atuando através de vários instrumentos, para se relacionar com as matérias dos planos, é que realmente se identificará com seu aspecto Deus. É uma questão de conhecimento e entendimento e não de devoção ou fé cega.

Compreender o mistério dos centros é compreender em profundidade a natureza e o processo de operação dos 3 fogos nas matérias física, astral e mental, como manifestação dévica.

A questão da nota musical dos centros significa a frequência de oscilação das partículas (substância dévica) constituintes deles. Pelo uso e análise dos correspondentes inferiores descobre-se sua frequência natural (a frequência de ressonância) e a partir daí, também pela observação atenta e análise constante, chega-se à frequência de ressonância dos superiores. Uma vez identificada, ela deve ser intensificada conscientemente, para que se imponha e faça o centro correspondente inferior oscilar em frequência sub-harmônica exata, quando então dar-se-á a harmonia perfeita entre os 2 centros. Esta sintonia envolve o conhecimento dos processos dos 3 fogos e sua ação sobre as partículas constituintes dos centros. Cientificamente falando, é um estudo no domínio da frequência.

Procuremos entender o significado da expressão "profundidade" esotérica. Sabemos que os centros inferiores vitalizam a parte animal do homem, que deve ser domada. Quando os centros superiores impõem sua frequência de ressonância (a chamada nota musical), os centros inferiores correspondentes oscilam em frequência sub-harmônica exata da fundamental superior, permitindo que as energias superiores provenientes do Ego sejam transferidas convenientemente para os Pitris lunares que constituem a vida animal do homem, mantendo-os sob controle e levando-os a um estágio mais elevado de evolução, o que significa trabalhar para a redenção da matéria, uma vez que a meta dos Pitris lunares é ser Pitri solar.

A relação dessas ideias com a base do ensinamento astrológico é claramente explicada pela ação dos Devas que constituem a soma total da luz astral, agentes dos senhores kármicos. Como a configuração astrológica no momento do nascimento de uma pessoa é realmente a configuração kármica dessa pessoa, esses Devas atuam na substância dévica que é a matéria envolvendo a Terra, no sentido de que ocorram as circunstâncias em torno da pessoa para que seu karma para aquela encarnação possa se realizar.

Com referência à força que flui pelo corpo etérico do Logos, podemos deduzir, com base num raciocínio lógico, que Shiva, por simbolizar o 1o. aspecto, é fogo elétrico (fohat), Surya, por simbolizar o 2o. aspecto, é fogo solar (prana), e Brahma, por simbolizar o 3o. aspecto, é fogo por fricção (kundalini).

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Estudo 306

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e os Elementais da Mente - 2. Os Devas do Fogo - Os Grandes Construtores - b. As Funções dos Devas - 2. Força Dévica da Substância - 3º Enunciado - Páginas 509 e 510.

3º Enunciado. - O último que tratarei de esclarecer aqui, e isto dever ser recordado, é que em relação com os 3 planos inferiores e seus muitos grupos de devas, seus opostos polares hão de ser encontrados nos grandes Devas dos 3 planos mais elevados.

Divino.....1º Éter Cósmico....Fogo primordial....Plano Mental....Fogo.
Monádico....2º Éter Cósmico.....Akasha.....Plano Astral....Luz Astral.
Espiritual ou Átmico....3º Éter Cósmico....Plano Físico....Éter.

Esta ligação de polos opostos é consequência da conexão entre as leis regentes dos planos, numericamente expressada da seguinte forma:

1 - 5
2 - 6
3 - 7

A Lei de Vibração, que rege o 1º plano, o divino e está sob a influencia do 1º Raio, produz mais intensamente a Lei de Fixação, que rege o 5º plano, o mental e está sob a influência do 5º Raio.

A Lei de Coesão, que rege o 2º plano, o monádico e está sob a influência do 2º Raio, reflete-se (após passar pelo 4º plano, o búdico) na Lei de Amor, que rege o 6º plano, o astral, que está sob a influência do 6º Raio.

A Lei de Desintegração, que rege o 3º plano, o espiritual ou átmico, e está sob a influência do 3º Raio, reflete-se na Lei de Sacrifício e de Morte, que rege o 7º plano, o físico, que está sob a influência do 7º Raio.

Como os Devas são encarregados de executar o projeto divino para este sistema solar, eles se relacionam aos pares, os positivos (que emitem a energia) e os negativos (que recebem a energia, executando o trabalho codificado na energia).

Expliquemos as expressões utilizadas pelo Mestre para identificar as essências dos planos envolvidos. Para tal voltemos à página 58 do Tratado, na qual o Mestre diz textualmente: "Primeiro, temos os fogos animadores do sistema solar, os fogos do raio primordial da matéria ativa inteligente. Constituem a energia de Brahma, o 3º aspecto do Logos." Portanto, o fogo primordial é o fogo por fricção cósmico, que é tríplice e energiza a matéria adi ou divina. Este fogo reflete-se, atuando na matéria mental.

Quanto ao Akasha, nome dado à matéria monádica, voltemos à página 61 do Tratado: "No plano mais elevado, a combinação dos 3 fatores: fogo latente, fogo ativo e a substância primordial ou a que ambos animam, é conhecida como o "mar de fogo", do qual Akasha é a primeira diferenciação da matéria pregenésica. Akasha em manifestação se expressa como Fohat ou Energia divina, e Fohat nos diferentes planos é conhecido como éter, ar, fogo, água, eletricidade, prana e outros termos no estilo."

Nestas palavras do Mestre vemos claramente que o fogo por fricção cósmico atuando na matéria adi produz uma atividade vibratória ou oscilatória tão intensa e de tal magnitude (é o plano da Lei de Vibração), que realmente merece o nome de "mar de fogo". Pelo processo de energização de um plano pela matéria do plano imediatamente mais sutil, a matéria adi, obedecendo a uma técnica muito bem definida e clara (operada pelos Devas), mas que não cabe aqui detalhar, penetra na matéria monádica e induz nela tudo o que está codificado (por meio de oscilações ou vibrações) na matéria adi, produzindo assim a primeira diferenciação da matéria pregenésica, ou seja, na matéria adi tudo o que deve ser construído está codificado ou gravado (como no disco rígido - HD - de um computador) e começa a ser executado na matéria monádica, a qual, por isso, passa a se chamar Akasha, e além da parte construtiva, contém informações para o plano astral, sendo por isso que o plano astral tem uma componente chamada luz astral, que é um arquivo.

Quanto ao éter, nome dado à matéria átmica ou espiritual, é porque é nesta matéria que a vibração mais baixa, equivalente ao som no sentido cósmico, manifesta-se. É o plano do Verbo ou Palavra. A vibração equivalente à luz manifesta-se no plano monádico.

Podemos usar as definições estabelecidas pela Física para a luz e o som, como analogia para procurar entender as diferenças entre luz no plano monádico e som no plano átmico, sob o ponto de vista do Logos solar. Segundo a Física a luz é uma onda eletromagnética, ou seja, uma sucessão de campos elétricos e magnéticos, defasados 90 graus entre si. Já o som é uma onda mecânica, uma sucessão de condensações ou compressões e rarefações.

O tipo particular de força diferenciada que os pares de planos (1º e 5º, 2º e 6º, 3º e 7º) representam, quando são levados à união recíproca, constituem a causa da concreção ou aparência, em tempo e espaço, do corpo físico denso cósmico do Logos solar. Isto deveria ser cuidadosamente considerado, junto com o fato muito interessante de que no 4º plano de nosso sistema (o 4º éter cósmico ou plano búdico) temos a esfera de certos sucessos ocultos que só podem ser insinuados, porque seu verdadeiro significado é um dos segredos da Iniciação. Constitui um aspecto do plano do Logos, com o qual podem entrar em contato direto os que expandiram adequadamente sua consciência.

No plano búdico ou 4º éter cósmico é onde:

a. Os planetas sagrados desempenham sua função.
b. O homem atuará quando oportunamente se libere do tríplice homem inferior.
c. O verdadeiro significado das palavras "divino Hermafrodita" chegará a ser compreendido.
d. Predomina a força vital, sendo um dos planos da procriação.
e. O homem por primeira vez compreenderá e empregará sua relação com os Devas.
f. Verá a frutificação do processo evolutivo dos 2 sistemas solares combinados.
g. Tem lugar a emanação de todos os Avatares planetários.
h. Os Homens celestiais recebem a 1ª Iniciação.
i. É compreendido o verdadeiro significado interno do "Sol".

Nada mais posso dizer, porém uma detida análise do que tenho exposto pode proporcionar coisas de grande significado aos que estudam o macro e o microcosmos.

Analisemos 2 itens acima.

Item a. - Como sabemos, os planetas sagrados desempenham as funções de chacras ou centros de força no corpo físico cósmico do Logos solar. Ora, esses centros são feitos de matéria etérica, tanto no homem (o microcosmos), como no Logos (o macrocosmos). Assim, no atual momento evolutivo do nosso Logos solar, os Logos planetários sagrados trabalham nessa função com matéria búdica. É lógico que os Logos planetários sagrados executam outras funções com a matéria búdica, em particular na vitalização da parte densa de Seus corpos físicos cósmicos, as matérias mental, astral e física (que na totalidade constituem a parte densa do corpo físico cósmico do Logos solar), o que também ocorre com os outros Logos planetários não sagrados( Cujos corpos densos também se somam ao do Logos solar).

Item f. - Como sabemos, o propósito do nosso Logos solar no atual sistema é desenvolver Budi através de Manas. Budi, em sentido mais amplo, expressa-se por meio do corpo búdico. Em se tratando do Logos solar, Budi se expressa por meio de Seu corpo búdico cósmico. Mas, para isto, o Logos tem, antes, de coordenar Seu corpo búdico cósmico, o que Ele consegue, trabalhando com Seu corpo mental cósmico, ou seja, procurando expressar conceitos búdicos por meio de formas mentais. Essa atividade mental reflete-se em Seu corpo físico cósmico, em particular no plano búdico, o Seu 4º éter cósmico. Como no sistema solar anterior o Logos desenvolveu o aspecto Manas e no atual está procurando desenvolver o aspecto Budi por meio de Manas, será no plano búdico do sistema que o homem, plenamente consciente neste plano, verá o desenvolvimento do processo evolutivo do Logos por meio de Manas e Budi conjugados (Manas desenvolvido no sistema solar anterior e Budi a ser desenvolvido no atual sistema solar), no que se reflete no corpo físico cósmico do Logos solar.

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Estudo 307

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e os Elementais da Mente - 2. Os Devas do Fogo - Os Grandes Construtores - b. As Funções dos Devas - 2. Força Dévica da Substância - 3º Enunciado - Comentários - Página 510.

Continuemos nossos comentários sobre o que ocorre no plano ou mundo búdico, esse mundo de altíssima importância para a nossa evolução nos 3 mundos inferiores.

b. O homem atuará quando oportunamente se libere do tríplice homem inferior. Isto significa que quando ele receber a 4ª Iniciação planetária, a 2ª solar, ele passará a viver, experimentar e aprender no mundo búdico, para dominá-lo plenamente e executar trabalhos e funções de suma importância para o nosso Logos planetário e para todos os reinos em evolução no nosso esquema, em particular a humanidade. O iniciado, a partir da 2ª Iniciação planetária, já começa a captar informações desse mundo em cérebro físico, o que, em muito, acelera a sua compreensão e entendimento dos 3 mundos inferiores.

c. O verdadeiro significado das palavras "divino Hermafrodita" chegará a ser compreendido. Como o mundo búdico é o intermediário entre os 3 inferiores e os 3 superiores e é por excelência o mundo da harmonia e da conciliação entre opostos, nada mais lógico que ocorra nele a visão plena e clara da fusão das qualidades femininas e masculinas do Logos planetário.

d. Predomina a força vital, sendo um dos planos da procriação. Assim como para o homem o 4º éter de seu corpo etérico é onde os 3 fogos animadores do corpo denso circulam, da mesma forma é no plano búdico, o 4º éter cósmico, que circulam os 3 fogos cósmicos que vitalizam a parte densa (os 3 mundos inferiores) do corpo físico cósmico do Logos planetário.

e. O homem por primeira vez compreenderá e empregará sua relação com os Devas. Mais uma vez, a função do plano búdico como gerador de harmonia é realçada, permitindo que se dê um contato mais íntimo entre as 2 evoluções e ambas aprendam mutuamente e passem a trabalhar conjuntamente na maior harmonia para o plano divino.

g. Tem lugar a emanação de todos os Avatares planetários. Como sabemos, os Avatares têm a função de acelerar a execução do plano divino. Dentro dessa aceleração está a da humanidade, em particular. Portanto, os Avatares, mesmo permanecendo somente no plano búdico, sem descer aos mundos inferiores, podem emanar as energias búdicas, devidamente preparadas e qualificadas com determinados propósitos, que impregnarão as matérias dos 3 mundos inferiores, produzindo efeitos em todos os reinos em evolução nesses mundos.

h. Os Homens celestiais recebem a primeira Iniciação. Como sabemos, a 1ª Iniciação sempre atua no corpo físico. Ora, o corpo físico denso é energizado pelo 4º éter. Assim, a força da 1ª Iniciação do Logos planetário é enfocada no plano búdico, ou seja, na matéria búdica (o 4º éter cósmico, onde estão os centros) constituinte de Seu corpo físico cósmico, para dali atuar na parte densa.

i. É compreendido o verdadeiro significado interno do "Sol". Como a ciência sabe, no interior do nosso Sol visível ocorrem muitos fenômenos, sendo um deles a geração de energia para todo o sistema solar. Todavia muita coisa ainda é mistério para a ciência, sem falar do que ocorre em termos de matéria etérica (no sentido puramente físico) e menos ainda na matéria búdica que se encontra no Sol.

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Estudo 308

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e os Elementais da Mente - 2. Os Devas do Fogo - Os Grandes Construtores - c. Os Devas e os Planos - Páginas 510 e 511.

c. Os Devas e os Planos. Temos considerado em termos amplos e gerais os diversos tipos de força que animam a substância dévica e sua origem. Agora podemos estudar mais especificamente os entes dévicos em seus distintos grupos, tendo já assentado os fundamentos em relação com eles.

Nesta parte do Tratado os estudantes devem recordar que não estamos considerando esses construtores de desenvolvimento involutivo que figuram na literatura teosófica e ocultista como as essências elementais. Ocupamo-nos dos que estão no arco evolutivo, agentes do fogo cósmico, enquanto que os construtores menores são especificamente agentes das forças solar e lunar. A força solar contém as variadas diferenciações da tríplice força cósmica ao manifestar-se dentro do sistema solar. A força solar pode também ser denominada (no que se refere à faculdade criadora e construtora do homem) força planetária, pois cada ser humano (seja adepto ou homem comum) constrói e cria suas formas mentais - conscientemente ou inconscientemente - dentro das esferas planetárias nos 3 mundos.

Essa parte requer maiores esclarecimentos. As chamadas essências elementais são formadas quando a onda de vida do 2° Logos (a 2a. Emanação), em sua descida para o mais denso, penetra na matéria mental, gerando o 1o. Reino Elemental na matéria causal (1o., 2o. e 3o. subplanos mentais), com 7 subdivisões. Em seguida a onda de vida penetra na matéria mental inferior (4o., 5o., 6o. e 7o. subplanos mentais), criando o 2o. Reino Elemental, com 7 subdivisões. Após a experimentação no plano mental inferior, a onda de vida entra no plano astral e produz o 3o. Reino Elemental. Em seguida chega aos subplanos etéricos do físico, para atingir os subplanos densos (estados gasoso, líquido e sólido).

É na metade deste estágio mais denso, no reino mineral, que a onda de vida do 2° Logos inicia seu retorno, cessando o desenvolvimento involutivo e começando o evolutivo. Esse processo está delineado no Diagrama II, na página 104 do Tratado.

Como a evolução dévica atua como força transmissora e transmutadora em todo o sistema (isto está escrito na página 105 do Tratado), há devas na fase involutiva e na fase evolutiva.

Vejamos as expressões usadas pelo Mestre.

"A força solar contém as variadas diferenciações da tríplice força cósmica ao manifestar-se no sistema solar." Isto quer dizer que os construtores menores (agentes da força solar) recebem dos Construtores maiores (agentes da força cósmica) a força cósmica já diferenciada (segundo o plano do Logos solar), para a devida execução. Os construtores menores também são agentes da força lunar. Portanto há 2 grandes grupos de construtores menores: os que são agentes da força solar e os da força lunar.

Ora, sabemos que a força solar opera do causal (inclusive) para cima e a força lunar no mental inferior, astral e físico.

O 1o. Reino Elemental atua no plano causal, estando no arco de descida para o mais denso, sendo portanto construtor menor no arco involutivo. O mesmo acontece com os 2o. e 3o. Reinos Elementais.

Na metade do reino mineral termina o arco involutivo e começa o arco evolutivo, quando a onda de vida do 2° Logos (a 2a. Emanação) vai ao encontro da 3a. Emanação (do 1° Logos), ocorrendo este encontro no causal, pois a 3a. Emanação só desce até o 7o. subplano do plano búdico e o encontro das 2 Emanações se dá através das Mônadas, no processo de individualização.

Assim, em todo esse avanço da Vida divina temos grupos dévicos trabalhando nos arcos involutivo e evolutivo, conjuntamente. Portanto existem grupos diferenciados de Pitris lunares, sendo todos eles construtores menores.

Mestre Tibetano afirmou que a meta dos Pitris lunares é ser Pitri solar, o que portanto supõe um processo evolutivo para eles, o que é lógico.

Segundo o Mestre, temos 2 classes de construtores menores: os Pitris solares, agentes da força solar (a força cósmica diferenciada para o sistema solar) e os Pitris lunares, agentes da força lunar (a força atuante dos planos mental inferior, astral e físico).

No plano causal temos devas atuando no 1o. Reino Elemental, portanto no arco involutivo e outros devas trabalhando também no plano causal, mas no arco evolutivo, o que nos faz concluir que também há grupos diferenciados de Pitris solares, sendo todos eles construtores menores, com funções diferenciadas. Obviamente os Pitris solares que trabalham no Loto Egoico do homem estão no arco evolutivo e são controlados por um Construtor maior, que é o denominado Anjo solar.

Assim fica bem claro que o Mestre só está considerando os Construtores que estão no arco evolutivo.

Este assunto pode ser muito mais esmiuçado e pesquisado, como por exemplo, quando se procura saber e entender a atividade dévica no globo A ou 1 do nosso esquema planetário, que é um globo arquetípico. Neste globo estão os arquivos de todo o planejamento para a cadeia. A medida que a evolução prossegue, globo a globo, ao longo das rondas da cadeia, esses arquivos têm de ser atualizados. Sabemos que os globos se comunicam entre si. Como o Mestre já disse, no plano ou mundo búdico o homem entende os Devas, entra em contato direto com eles e passa a trabalhar com eles para o Plano do Logos planetário. Portanto, quando a consciência do homem já está penetrando no mundo búdico, ele começa a se interessar por esses assuntos, como a técnica de gravar informações na matéria de um globo e atualizar os arquivos, ao longo das modificações decorrentes do processo evolutivo. A tarefa é ciclópica, uma vez que são informações referentes ao conteúdo de 7 globos, mas é fortemente estimulante.

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Estudo 309

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e os Elementais da Mente - 2. Os Devas do Fogo - Os Grandes Construtores - c. Os Devas e os Planos - Continuação - Página 511.

Continuemos nosso estudo sobre os Devas e os planos.

"Agora deverá ser feito um considerável número de classificações, pois só é possível e conveniente expor certos fatos, nomes e delineamentos que podem ser demonstrados unicamente por meio da Lei de Analogia ou Correspondência, lei que proporciona a chave da compreensão. A diferenciação fundamental no sistema solar é a seguinte:

Agni...Fogo Elétrico...Espírito...O Sol...Energia.

Surya...Fogo Solar...Vishnu...O Sol central espiritual...Luz.

Brahma...Fogo por Fricção...O Sol físico (visível)...Fohat.

Como Fogo Elétrico o Logos é a manifestação dos 7 aspectos da Vontade, o impulso ou propósito espiritual.

Como Fogo Solar é a manifestação dos 7 Raios ou Luz da Sabedoria, a Consciência irradiando através da forma.

Como Fogo por Fricção é a manifestação dos 7 Filhos de Fohat, os 7 grandes fogos ou o calor ativo da substância inteligente.

Estes 3 aspectos do Deus de Fogo e do fogo de Deus constituem as 3 Entidades da Trindade logoica, e por sua vez cada uma se manifesta por intermédio de outras 7 Entidades, formando Sua manifestação total."

Comentários.

Nestas informações do Mestre (informações de elevadíssima relevância, como aliás são todas) precisamos distinguir com clareza o Logos solar, os Logos planetários, os Devas e certas Entidades cósmicas subordinadas ao Logos solar, que exercem funções importantes em Seu sistema solar, todas em processo de evolução. Para tal voltemos à página 296 do Tratado, onde está o V DIAGRAMA, Evolução de um Logos solar. Neste diagrama vemos o nosso Logos solar simbolizado por um triângulo dentro de um círculo contendo outros 6 triângulos, os quais representam Logos solares, que são centros do Logos cósmico. Cada círculo com 7 Logos solares simboliza um Logos cósmico. Assim temos 7 Logos cósmicos, cada um com 7 Logos solares, situados no plano monádico cósmico e constituindo esses 7 Logos cósmicos centros de força no corpo de um Ser Maior, denominado Parabrahma Cósmico e situado no plano Adi cósmico e simbolizado por um triângulo maior.

Esclarecemos que esses 7 planos cósmicos:

- Físico Cósmico,
- Astral Cósmico,
- Mental Cósmico,
- Búdico Cósmico,
- Átmico Cósmico,
- Monádico Cósmico e
- Adi Cósmico,

constituem em conjunto o plano físico hipercósmico, corpo físico hipercósmico dessa Entidade Maior chamada Parabrahma Cósmico. No momento não podemos detalhar as matérias desses planos cósmicos, mas é importante que todos saibam que estamos neles inseridos.

No plano monádico cósmico está a Mônada que é o Logos solar verdadeiro, assim como a Mônada humana é o homem verdadeiro e uma centelha da Mônada solar.

No diagrama, da Mônada solar saem 7 linhas contínuas ligadas a 7 triângulos no plano búdico cósmico, simbolizando os 7 Rishis da Ursa Maior, os quais constituem os 7 centros no corpo búdico cósmico do nosso Logos solar. Destes 7 centros do corpo búdico cósmico partem 7 linhas tracejadas ligadas a 7 triângulos no plano monádico, o qual é o 2o. éter cósmico do plano físico cósmico. Estes 7 triângulos simbolizam os 7 Logos planetários, centros no corpo físico cósmico do nosso Logos solar. Num destes triângulos está a Mônada humana, indicando que ela está entregue à guarda do Logos planetário. Nós, Mônadas humanas do esquema da Terra, estamos sob a guarda do Logos planetário da Terra, que não é sagrado, mas está ligado ao Logos de Saturno, que é sagrado.

Temos ainda neste diagrama uma linha contínua ligando o triângulo que simboliza a Mônada solar a um triângulo no plano mental cósmico, triângulo este que representa o Corpo Causal do Logos solar.

Desse triângulo (o Corpo Causal do Logos solar) partem 3 linhas tracejadas ligadas a 3 triângulos no plano adi, que é o 1o. éter cósmico, subplano atômico do plano físico cósmico. Estes 3 triângulos simbolizam os 3 Logos. Esses 3 Logos são Entidades cósmicas que executam as funções necessárias para a manifestação dos 3 aspectos do Logos solar em Seu corpo físico cósmico. Em termos de manifestação física densa, o nosso Logos solar manifesta-se através de um sistema estelar de 4 estrelas, sendo 3 principais, das quais uma está particularmente ligada ao nosso Sol visível. Esses 3 sóis principais são corpos densos desses 3 Logos que estão no plano Adi, exercendo respectivamente as funções de 1o., 2o. e 3o. Logos, ou seja, o aspecto Vontade, o aspecto Amor-Sabedoria-Razão Pura e o aspecto Inteligência Ativa.

O Sol central espiritual (uma estrela do conjunto de 4) é o aspecto Vontade ou 1o. Logos, uma vez que o Espírito é fogo elétrico. O Coração do Sol (outra estrela do conjunto de 4) é o aspecto Amor-Sabedoria-Razão Pura ou 2o. Logos e o Sol físico (a estrela associada ao nosso Sol visível) é o aspecto Inteligência Ativa ou 3o. Logos.

O nosso Logos solar está se manifestando no atual sistema solar (considerando todo o Seu corpo físico cósmico), servindo-se de todas essas Entidades cósmicas, as quais, por sua vez, servem-se de nós, Mônadas humanas, entre outros seres em evolução no sistema.

Uma vez delineado superficialmente o cenário de evolução do Logos solar na parte física cósmica, procuremos entender as funções dos 3 grandes Devas citados na classificação acima.

Todos Eles atuam e preparam os diversos tipos de matéria com Seus fogos, para que as Entidades cósmicas ligadas ao Logos solar possam expressar Seus fogos pessoais nessas matérias. O Logos solar, como o grande Regente dessa grande Orquestra, conduz todos esses grandes Músicos na execução de Seus instrumentos musicais (as diversas matérias), para que a Sua Sinfonia Cósmica atinja a perfeição e deleite o Regente Maior, o Logos Cósmico.

Na execução dessa Sinfonia Cósmica o Logos solar expressa e aperfeiçoa Seus 3 fogos cósmicos gerados por Ele como Mônada, fazendo entoar as inúmeras notas musicais cósmicas (as inúmeras diferenciações do fogo cósmico tríplice), que vibram e ressoam em todos os tipos de matéria de Seu corpo físico cósmico.

Agni, como já sabemos, é o encarregado do fogo elétrico para todo o corpo físico cósmico do Logos solar e por representar o Espírito, Sua energia está relacionada com o Sol central espiritual (cremos que houve um equívoco na edição dessa página do livro, relacionando o Sol central espiritual com Surya e o fogo solar, do 2o. aspecto, Amor-Sabedoria).

Surya é o encarregado do fogo solar e por representar o 2o. aspecto, está relacionado com o Coração do Sol e é a Luz.

Brahma está encarregado do fogo por fricção e por representar o 3o. aspecto, Inteligência Ativa, está relacionado com o Sol físico (visível) e é Fohat, palavra que neste contexto é o fogo por fricção tríplice.

Como o Mestre afirma, os 3 Logos (1o., 2o. e 3o.) atuam respectivamente por meio dos 3 Devas citados (Agni, Surya e Brahma) e outras 7 Entidades cósmicas. Em outras palavras, o Logos solar, em Seu 1o. aspecto, atua por meio de Agni (que prepara a matéria) e do 1o. Logos, que se expressa por meio do Sol central espiritual e 7 Entidades cósmicas.

Em Seu 2o. aspecto o Logos solar atua por meio de Surya (que prepara a matéria) e do 2o. Logos, que se expressa por meio do Coração do Sol e dos 7 Logos planetários.

Em Seu 3o. aspecto o Logos solar atua por meio de Brahma (que prepara a matéria) e do 3o. Logos, que se expressa por meio da 3a. estrela conectada com o nosso Sol visível e pelos chamados 7 Filhos de Fohat.

O sistema portanto é uma imensa e complexa rede constituída de Entes Cósmcos conectados, cada um com Suas funções e responsabilidades, Todos sob a direção do Logos solar, o Maestro Cósmico, executando Seu Propósito e Todos evoluindo para situações mais elevadas, dentro do UNO ABSOLUTO INFINITO.

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Estudo 310

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e os Elementais da Mente - 2. Os Devas do Fogo - Os Grandes Construtores - c. Os Devas e os Planos - Continuação - Páginas 511 e 512.

"O sétuplo fogo elétrico. Os 7 tipos de existências espirituais ou os 7 Espíritos ante o Trono em Sua fundamental essência, força ou vontade dinâmica que reside por trás de toda manifestação. Constituem em Seu próprio plano, em sentido peculiar, "a Joia no Loto" logoico, daí que nossa inteligência não possa concebê-los neste sistema solar, pois não se revelam até que "o Filho seja feito perfeito" ou a consciência logoica tenha despertado plenamente. Esotericamente são os "Espíritos da Obscuridade"."

Comentários.

Em se tratando de fogo elétrico, estamos no cenário do 1o. aspecto, Vontade. Nessa área está Agni, como preparador da matéria para que ela possa expressar as qualidades da Vontade. Ora, Agni trabalha em todo o corpo físico cósmico do Logos solar, todavia a expressão da Vontade do Logos solar, no atual sistema solar, não é muito intensa e perceptível, tendo em vista que Ele quer desenvolver e aperfeiçoar Seu 2o. aspecto, Amor-Sabedoria-Razão Pura.

Temos 7 Entidades cósmicas, denominadas os 7 Espíritos ante o Trono, ou seja, ante a Mônada solar expressando-se pela "Joia no Loto", o Ego solar.

Sabemos que a "Joia no Loto" solar é a manifestação do aspecto Vontade da Mônada solar (que ao atuar na matéria é fogo elétrico). Ora, o aspecto Vontade (também chamado Atma) expressa-se essencialmente na matéria átmica cósmica, através do átomo átmico permanente cósmico da Tríade superior logoica.

Necessariamente, por questão de lógica, a Entidade chamada 1o. Logos, já tratada no estudo anterior, tem algo a ver com esses 7 Espíritos ante o Trono, no que se aplica ao corpo físico cósmico do Logos solar. Contudo essa relação ainda é muito velada. No final do atual sistema solar é que essas excelsas Entidades serão mais percebidas. Em consequência, o Trabalho dessas Entidades, expressando as 7 modalidades da Vontade logoica, desenvolve-se, atualmente, mais fortemente no corpo causal cósmico do Logos solar, por causa da íntima ligação dElas com a "Joia no Loto" solar.

Por trabalharem ocultamente, são chamadas esotericamente "Espíritos da Obscuridade", nada tendo essa expressão com escuridão no significado de mal cósmico.

"O sétuplo fogo solar. Os 7 Homens celestiais, a soma total da Luz, os 7 Raios de manifestação do Sol espiritual. Em tempo e espaço estes 7 Raios de Luz convertem-se em 9 (os 3 principais que com o 3o. representam o sete), constituindo esotericamente as 9 pétalas do Ego logoico e, quando se manifestam em Seu veículo físico, os "Filhos da Luz"."

Comentários.

Temos os 7 Homens celestiais, que são os 7 Logos planetários, constituindo os 7 centros de força principais e expressando as qualidades dos 7 Raios para o corpo físico cósmico do Logos solar. Esses Raios emanam do chamado Sol espiritual, ou seja, do aspecto Amor-Sabedoria-Razão Pura ou Budi da Mônada solar. Fisicamente esses raios são provenientes da 2a. estrela do sistema estelar quaternário pelo qual o Logos solar se manifesta fisicamente, estrela essa que representa o Coração do Sol, pois o coração simboliza o Amor.

A expressão "em tempo e espaço" usada pelo Mestre significa que os 7 Logos planetários sagrados, no Seu trabalho de Raio junto às 9 pétalas do Loto Egoico solar (instrumento do Ego logoico) aumentam Suas atividades para 9, ocorrendo isto no decorrer do tempo e do espaço, porque as pétalas têm localização espacial, deslocam-se e se modificam ao longo do tempo, considerando a evolução do Logos solar. Esses 7 Logos planetários (7 Raios de Luz), ao trabalharem junto às 9 pétalas do Loto Egoico solar (transformando-se em 9 por causa da atividade nônupla) e manifestando o resultado desse contato com o Loto Egoico solar no corpo físico cósmico do Logos solar, são chamados os "Filhos da Luz".

Para entender a expressão "os 3 principais que com o 3°. representam o sete", no sentido de que 7 Homens celestiais executam funções em 9 pétalas do Loto Egoico solar, só podemos conceber que dos 7 Homens celestiais 1 trabalha junto a 3 pétalas, sendo assim a distribuição das atividades:

- 6 Homens celestiais com 1 pétala cada um, totalizando 6 pétalas,
- 1 Homem celestial com 3 pétalas,
o que resulta em 6 + 3 = 9.

Os 7 Homens celestiais trabalham no corpo físico cósmico logoico solar, utilizando o fogo solar de Surya.

"O sétuplo fogo por fricção. Os 7 Irmãos de Fohat. As 7 manifestações da eletricidade ou os fenômenos elétricos. São os 7 Senhores Raja ou Devas dos 7 planos; os 7 Fogos ou estados de atividade pelos quais se expressa a consciência. Constituem os veículos da consciência e as 7 vibrações. Esotericamente são os "Irmãos da Energia"."

Comentários.

Temos de ter sempre em mente, nestas palavras do Mestre, que se trata de fogo por fricção, portanto fogo intrínseco da matéria, atuando de 7 modalidades, uma para cada uma das 7 matérias ou planos, desde o Adi até o físico. É atuando sobre esses 7 fogos por fricção que os outros 2 fogos (solar e elétrico) podem se expressar e se tornar objetivos. Pela evolução os 3 têm de ficar em perfeita sintonia, estado que o Mestre comumente chama fusão.

O grande Deva chamado Brahma é o regente desse fogo por fricção sétuplo, tendo os 7 Senhores Raja ou Devas dos 7 planos como sub-regentes, um para cada plano.

Os 7 tipos de fogo por fricção (um para cada plano) são 7 manifestações da eletricidade ou dos fenômenos elétricos, porque todo fogo por fricção é tríplice:

- fogo por fricção/elétrico,
- fogo por fricção/solar,
- fogo por fricção/por fricção,

e como sempre estão juntos, embora em proporções diferentes, os fenômenos resultantes são chamados fenômenos elétricos.

Como a consciência, para se expressar, necessita de uma forma, qualquer que seja, e para haver forma, é necessária a aglutinação de partículas e para tal os 3 fogos por fricção têm de atuar, esses 7 grandes Seres que geram os 7 tipos de fogo por fricção constituem os veículos da consciência.

"Portanto, será evidente que a soma total da manifestação logoica tal como pode ser observada existente em tempo e espaço é:

Sete Espíritos..sétupla vontade.
Sete Raios........sétupla qualidade ou psique.
Sete Senhores Devas...a fórmula sétupla.

Os últimos são literalmente as 7 espiras ou vibrações de força dentro do átomo físico permanente logoico. É necessário recordar isto e meditar sobre isto. Os 7 Raios constituem a soma total da natureza psíquica do Logos, quando irradiam através de Sua forma física - Suas 7 qualidades, o cúmulo de desejos que tem expressado a natureza amor. Os 7 Espíritos constituem a soma total de Seu aspecto Vontade de ser, a Vida sintética de Sua manifestação total, o que determina a duração da forma e sua evolução durante todo o tempo que o Ego logoico trata de existir fisicamente."

Comentários.

Temos aí o resumo sintético das 3 setuplicidades constituintes do corpo físico cósmico logoico. É interessante observar que 7 x 3 = 21 e 21 é o número de letras da grande frase logoica para este sistema solar, frase essa abreviada na palavra AUM, sendo as letras assim distribuídas"

5 + 7 + 9 = 21.

O fato de os 7 Senhores Devas regentes dos 7 planos serem literalmente as 7 espiras ou vibrações de força dentro do átomo físico permanente logoico, este átomo logoico ser formado de matéria física atômica cósmica e o plano Adi ser o subplano atômico físico cósmico ou 1o. éter cósmico, leva-nos a concluir que esses 7 Regentes, ao mesmo tempo que constituem os fogos por fricção tríplice para os 7 planos (um para cada plano), trabalham simultaneamente com as matérias dos 7 subplanos Adi, um para cada subplano, assim distribuídos:

Matéria do 1o. subplano do plano Adi...1a. espira do átomo físico permanente logoico...Regente do plano Adi.
Matéria do 2o. subplano do plano Adi...2a. espira do átomo logoico...Regente do plano Monádico.
Matéria do 3o. subplano do plano Adi...3a. espira...Regente do plano Átmico.
Matéria do 4o. subplano do plano Adi...4a. espira...Regente do plano Búdico.
Matéria do 5o. subplano do plano Adi...5a. espira...Regente do plano Mental.
Matéria do 6o. subplano do plano Adi...6a. espira...Regente do plano Astral.
Matéria do 7o. subplano do plano Adi...7a. espira...Regente do plano Físico.

Outro fato muito interessante e esclarecedor é que os 7 Raios em manifestação no sistema são na realidade sub-raios do aspecto Amor, expressando-se por meio dos desejos do Logos solar.

As 7 modalidades da Vontade logoica manifestam-se através dos 7 Espíritos ante o Trono, o que no momento está muito velado, só passando a ser levemente percebido no final do sistema. Em toda a sua grandeza e glória, este aspecto do Logos solar, Vontade (Atma), só será desenvolvido e manifestado plenamente no próximo sistema solar.

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Estudo 311

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - ii - Os Devas e os Elementais da Mente - 2. Os Devas do Fogo - Os Grandes Construtores - c. Os Devas e os Planos - Continuação - Páginas 512 e 513.

"Para ampliar ainda mais a similitude ou analogia e ter presente a semelhança existente entre os desenvolvimentos micro e macrocósmico, temos:

1. Os 7 Espíritos que encontram Seu incentivo originador

a. nos níveis mentais inferiores cósmicos,
b. na "Joia no Loto ", logoico,
c. no plano átmico cósmico.

2. Os 7 Homens celestiais estão na linha de força que provém

a. do plano astral cósmico,
b. do loto logoico de 9 pétalas,
c. do plano búdico cósmico (os 7 Rishis da Ursa Maior).

3. Os 7 Filhos de Fohat encontram sua força vital que emana

a. do plano físico cósmico,
b. dos átomos permanentes logoicos (dentro do corpo causal),
c. dos níveis mentais superiores cósmicos.

Sem embargo, estes três são só expressões da Existência Una, pois atrás do Logos, em encarnação física, encontra-se a Mônada logoica, expressando-se por intermédio do Ego logoico e seu reflexo, a Personalidade logoica.

Todas estas Essências espirituais são Entidades autoconscientes individualizadas; as "Vidas ardentes" são Existências vitais, reais e conscientes. Assim vemos o Logos que se manifesta como Unidade, sem embargo é Três em Um; também vemos a tríplice Unidade que se diferencia nas 7 grandes Vidas, contendo dentro de Si mesma todas as vidas menores."

Comentários.

Os 7 Espíritos ante o Trono, por atuarem no aspecto Vontade (Atma) da Mônada logoica solar, recebem Sua energia estimulante (fogo elétrico) da "Jóia no Loto" logoica, que é estimulada pelo aspecto Atma da Mônada logoica solar, cuja energia flui pelo átomo átmico permanente e, após estimular a "Jóia no Loto" logoica , manifesta-se no corpo mental inferior cósmico logoico, onde é mais intensa a atividade dos 7 Espíritos ante o Trono, maior do que no corpo físico cósmico logoico, atualmente.

Os 7 Homens celestiais (os 7 Logos planetários sagrados) são estimulados a partir do corpo astral cósmico logoico, pelo fogo solar, fluindo do aspecto Budi da Mônada logoica, passando pelo átomo búdico permanente logoico, sob cuja influência estão os 7 Rishis da Ursa Maior e pelas 9 pétalas do Logo Egoico logoico.

Os 7 Filhos de Fohat recebem seu estímulo a partir do corpo físico cósmico logoico, estímulo esse que é o fogo por fricção, o qual flui do aspecto Manas da Mônada logoica, passando pelo átomo mental permanente logoico e pela Tríade inferior logoica, dentro do corpo causal cósmico logoico.

Assim, temos 3 conjuntos sétuplos expressando a Mônada logoica no mundo físico cósmico, a Qual se serve do Ego logoico no mundo causal cósmico e, por meio dos 3 conjuntos sétuplos, constrói a Personalidade logoica na Sua parte física cósmica. Por estarem todos esses conjuntos de Vidas sob a energia e influência da Mônada logoica, através de todo esse mecanismo vivo, permanece soberana a Unidade ou Existência Una.

Todas essas excelsas Vidas cósmicas:

Agni - fogo elétrico - os 7 Espíritos ante o Trono,
Surya - fogo solar - os 7 Logos planetários,
Brahma - fogo por fricção - os 7 Filhos de Fohat,

são Entidade individualizadas e autoconscientes em alto grau, Todas expressando a Unidade.

Considerando a Unidade maior, temos a Mônada logoica manifestando-se por meio da Trindade Agni - Surya - Brahma. Considerando essa Trindade, temos Agni expressando -se por meio dos 7 Espíritos ante o Trono, Surya expressando-se através dos 7 Logos planetários e Brahma expressando-se pelos 7 Filhos de Fohat.

Temos ainda as 3 Entidades chamadas os 3 Logos, que estão no plano Adi e trabalham coordenadamente com a Trindade acima descrita. A coordenação entre todas essas Entidades aperfeiçoa-se cada vez mais e a meta é, no final do sistema solar (quando ocorrer a "morte" física do Logos solar), a fusão perfeita de todas Elas. Dessa forma Todas evoluem. O Logos solar, servindo-se de e estimulando as 3 Maiores, avança mais uma etapa. As 3 Maiores, também servindo-se de e estimulando as respectivas sete, sobem para uma posição superior, o mesmo acontecendo com as 21 utilizadas, que, por sua vez, utilizam e estimulam entidades menores, resultando desse processo que todos evoluem e aproximam-se continuamente do UNO ABSOLUTO INFINITO.

A Mônada humana, em nível muitíssimo mais baixo, segue o mesmo processo, servindo-se de entidades dévicas na construção de seus diversos veículos e instrumentos. O Loto Egoico humano é feito de entidades dévicas, o mesmo ocorrendo com a Joia no Loto e os corpos mental inferior, astral e físico, comprovando a Lei de Analogia, "Assim como é em cima, é em baixo"

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Estudo 312

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e os Elementais da Mente - 2. Os Devas e os Fogos - Os Grandes Construtores - c. Os Devas e os Planos - Continuação - Páginas 513 e 514.

"Agora estudaremos outra ampla diferenciação:

a. Os 7 Fogos formam os 49 Fogos.
b. Os 7 Homens celestiais manifestam-se por intermédio de 49 Raios menores.
c. Os 7 Espíritos apresentam-se como 49 Existências.

Seria inútil levar este conceito mais adiante em conexão com o aspecto Espírito. Do Espírito em si nada podemos conhecer, e só é possível mencionar os 49 (1) Manus solares (cada um dos Homens celestiais se expressa no plano físico por intermédio de 7 Manus). Em consequência, ao considerar estes temas tão abstratos, unicamente ocupar-nos-emos dos 7 Raios de Luz ou Homens celestiais e dos 7 Fogos.

Cada um dos 7 Raios de Luz divide-se em 7, convertendo-se em 49 aspectos da natureza psíquica logoica, tal como se expressa no plano físico cósmico, e cada um dos 7 Fogos manifesta-se como 7 Fogos menores, constituindo os 49 Fogos aos quais refere-se H. P. B. na Doutrina Secreta. (2) Cada um dos 7 Homens celestiais manifesta-se por intermédio de 7 Entidades menores que formam os centros psíquicos do vahan ou veículo logoico. Cada um dos 7 Fogos ou Senhores Devas de um plano manifesta-se por intermédio de 7 Devas menores que formam o fogo central e a consciência da substância de um subplano. Agora referir-nos-emos à sua interação e ao trabalho mútuos, quer dizer, estudaremos a matéria quando, sendo afetada, é construída com ela uma forma por meio do Pensamento divino ou Vontade. "

Comentários.

Nesta nova diferenciação com base no número 7, procuremos entender os Manus solares, diferenciação dos 7 Espíritos ante o Trono.

Inicialmente recordamos que os 7 Espíritos ante o Trono estão na linha direta da Vontade logoica solar, portanto no 1o. Raio diretamente. Sabemos que os construtores das raças-raiz são os Manus, que estão na linha do 1o. Raio, mas subordinados aos seus Logos planetários (Homens celestiais), que estão na linha direta do aspecto Amor-Sabedoria-Razão Pura (Budi) do Logos solar, o que coloca os Manus das raças-raiz realmente na linha direta do 1o. sub-raio do Aspecto Budi do Logos solar.

Devemos agora analisar os Manus solares dentro do conceito "construtor de corpos cósmicos", uma vez que o Mestre afirma que cada um dos Homens celestiais se expressa no plano físico por intermédio dos 7 Manus.

Ora, sabemos que os Homens celestiais ou Logos planetários encarnam-se fisicamente por intermédio de 7 cadeias. Usando a Lei de Analogia, podemos considerar as 7 cadeias como 7 raças-raiz em nível cósmico e as 7 rondas em cada cadeia como 7 sub-raças, à semelhança das 7 raças-raiz e 7 sub-raças de cada raça-raiz para as humanidades em cada período mundial.

Assim, os Manus solares constroem os 7 globos de cada cadeia planetária, usando Fogo Elétrico cósmico, pois estão no aspecto Atma ou Vontade do Logos solar e também utilizando Devas e sua substância. É lógico que nessas construções os Manus solares atendem as necessidades evolutivas dos Homens celestiais.

A manifestação de cada um dos 7 Homens celestiais por meio de 7 Entidades menores (que poderíamos chamar subLogos planetários), formando os 7 centros psíquicos do corpo logoico, é mais fácil de entender. O Logos planetário, como um Todo, é um centro no corpo maior do Logos solar, mas como Indivíduo necessita de 7 centros para distribuir Suas energias qualificadas pelo Seu corpo de expressão física, ou seja, os 7 globos que formam Sua cadeia.

A existência dos 49 Fogos, um para cada subplano (7) dos 7 planos do físico cósmico, é fácil de entender, não necessitando maiores explicações, apenas que cada subplano tem seu próprio comportamento e suas próprias propriedades, o que exige uma adequação do fogo para ele, tarefa que é feita pelo Deva menor regente do subplano.

Voltemos ao texto do livro.

"Não tenho a intenção de considerar os Fogos superiores (os Senhores dos 4 planos superiores), pois só é de valor para nós estudar o processo de construção de formas mentais nos 3 mundos por meio das essências dévicas, as quais são vitalizadas e manipuladas pelos Construtores, pelos Dhyan Chohans, pelos Homens celestiais, mediante a força de suas Vidas, o conhecimento que possuem da Vontade ou propósito logoico e o poder de Suas naturezas psíquicas. Desta maneira, estão empenhados em construir o corpo físico logoico e em levar a cabo Seus planos nesse corpo, cumprindo assim o propósito para o qual Ele encarnou. Seu trabalho é muito mais importante, pois realizam-no principalmente nos níveis cósmicos, porém de algum modo isto nos concerne e é tudo o que podemos captar. Nos 3 mundos do esforço humano o homem realiza 2 trabalhos:

Primeiro. A construção de seu corpo de manifestação, um corpo tríplice.

Segundo. A construção de formas mentais com matéria mental, vitaliza-as com o desejo e as mantém dentro de sua aura, construindo deste modo um pequeno sistema próprio.

O homem e os Homens celestiais trabalham com substância dévica, colaboram com os Devas, manifestam vontade, qualidade psíquica e atividade inteligente, quando realizam seu trabalho, porém há uma diferença entre ambos, não só de grau, mas de consciência. No geral o homem trabalha inconscientemente. Os Homens celestiais trabalham conscientemente em níveis cósmicos a maior parte do tempo. Eis aqui uma sugestão a respeito da etapa de evolução de nosso Logos."

Comentários.

Neste trecho temos várias pistas importantes para nos localizarmos dentro do cenário dos nossos Logos solar e planetário e para sabermos o que devemos fazer no trabalho coletivo, coletivo sob o ponto de vista de Egos ou Almas e não de personalidades.

O Mestre diz que só é de valor para nós estudar o processo de construção de formas mentais nos 3 mundos (mental, astral e físico) por meio das essências dévicas, dando a entender que, conhecendo esse processo, podemos construir formas mentais.

Ao mesmo tempo Ele diz que essas essências dévicas são vitalizadas e manipuladas pelos Construtores, pelos Dhyan Chohans e pelos Homens celestiais, mediante a força de suas Vidas, o conhecimento que possuem da Vontade ou propósito logoico e o poder de Suas naturezas psíquicas. Dessas palavras podemos deduzir duas coisas:

1. O grau de poder sobre as essências dévicas depende do conhecimento da Vontade logoica e da força ou poder da Alma ou Ego.

2. Quando o homem manipula substância dévica, na realidade ele manipula substância que já está sendo manipulada por Seres superiores, sendo portanto a ação dos homens limitada.

Continuando o Mestre diz que esses Seres superiores estão empenhados em construir o corpo físico logoico e em levar a termo Seus planos nesse corpo, cumprindo assim o propósito para o qual Ele (Logos solar) encarnou. Daí podemos também deduzir que esses Seres superiores trabalham para a "Empresa" do Logos solar, mas ao mesmo tempo têm Seus próprios propósitos, à semelhança do funcionário que, ao trabalhar numa empresa, desenvolve e aperfeiçoa suas habilidades e qualidades, ao mesmo tempo que seu trabalho é útil para o dono da empresa, que tem seu próprio propósito.

Quando o Mestre diz que o homem geralmente trabalha inconscientemente, mas os Homens celestiais trabalham conscientemente em níveis cósmicos a maior parte do tempo, deixa bem claro que é necessário e importante adquirir o conhecimento e colocar a mente em tudo, ou seja, ser continuamente consciente. Daí o imenso valor da postura constante do Observador, não se identificando nunca com os corpos.

O fato de os Homens celestiais trabalharem conscientemente em níveis cósmicos a maior parte do tempo, demonstra que Eles já se posicionaram como Observadores do que ocorre em Seus corpos cósmicos físico, astral e mental, ou seja, não estão identificados com Suas sensações físicas, Suas emoções e Seus pensamentos, a maior parte do tempo, o que demonstra um elevado grau de evolução.

Observação (1) - "Os 49 Manus constituem os custódios e guardiães dos ciclos da raça em um manvantara ou Dia de Brahma. Existem 7 raças em um período mundial e 7 períodos mundiais."

Observação (2) - Ver D. S. II, 220.

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Estudo 313

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e os Elementais da Mente - 2. Os Devas e os Fogos - Os Grandes Construtores - c. Os Devas e os Planos - Continuação - Páginas 514 e 515.

"Isto é realmente difícil, porque o tema é muito abstruso e profundo. Deixaremos de lado estas ideias fundamentais e nos empenharemos mais especificamente no estudo dos Devas, os quais nos concernem em forma mais imediata, ou com os 3 grupos que tenho delineado - os Agnichaitas, os Agnisuryas e os Agnishvattas. Estes relacionam-se principalmente com a evolução do corpo denso do Logos, os subplanos gasoso, líquido e denso do físico cósmico, ou com os 3 mundos do esforço humano; com a radiação magnética do Logos através de Seu veículo físico e com as emanações radiantes do Homem celestial particular, que se expressa por meio de nosso planeta. Finalmente relacionam-se com a evolução da consciência (3) nos 3 mundos e, particularmente, com a individualização da unidade de consciência humana e a vitalização dos centros no corpo do Homem celestial com o qual estamos peculiarmente relacionados."

Comentários.

De fato o tema do estudo anterior, as 3 Manifestações sétuplas da Mônada logoica, é muito confuso e profundo. Para as mentes humanas manifestando-se por meio de cérebros ainda não devidamente estruturados, com muitos neurônios totalmente adormecidos e com a contraparte etérica do cérebro num estado bastante rudimentar para assuntos não materiais densos ou não concretos, fica muitíssimo difícil explicar, pela ausência de receptividade.

Devo lembrar que entre o cérebro e o chacra coronário etérico (de 960 vórtices ou pétalas mais a coroa central de 12 pétalas), existe a contraparte etérica do cérebro, constituída de filamentos ou condutores (chamados nadis) feitos de moléculas etéricas ligadas entre si, à semelhança de um fio de cobre condutor de eletricidade. Esses filamentos envolvem e interpenetram todas as partes do cérebro, por menores que sejam e por isso, no todo, apresentam a forma do cérebro. Na realidade a contraparte etérica do cérebro é um emaranhado de filamentos etéricos, em 3 dimensões, com a forma do cérebro.

É por esses filamentos etéricos que os fogos oriundos do coronário e do chacra esplênico chegam ao interior das células cerebrais, vitalizando-as e, em se tratando do coronário, estimulam determinadas funções ainda desconhecidas das neurociências, mas perfeitamente conhecidas por aqueles que já conseguiram levantar o véu de maia.

Outro ponto importantíssimo, que todos devem ter sempre em mente, é que a Mônada humana só conhece e aprende a dominar os mundos inferiores, olhando de baixo para cima, ou seja, a partir do cérebro físico.

Consequentemente deve ser feito esforço (uso da Vontade) para entender conhecimentos abstratos, mas calmamente, sem nervosismo e desespero. Mesmo que no início nada seja entendido, a dedicação da atenção a um assunto abstrato fará com que neurônios adormecidos sejam tocados e iniciem uma fraca atividade elétrica, o que fará com que os nadis da contraparte etérica captem aquela atividade elétrica, levando-a ao chacra coronário e chegando ao conhecimento do Ego ou Alma no corpo causal ou Loto Egoico. Isto ocorre juntamente com o maior afluxo de sangue à região cerebral do pensamento. O Ego responde a essa atividade cerebral enviando seu fogo solar (fogo da mente) ao cérebro físico, fogo esse que se junta ao e intensifica o fogo por fricção/elétrico que atua no cérebro, aumentando a atividade dos neurônios, simultaneamente aumentando as atividades do coronário astral, da matéria do corpo astral na qual a consciência astral se processa (análogo ao cérebro físico), do coronário etérico e da contraparte etérica do cérebro. Há também uma atuação no corpo mental. A cada esforço nesse sentido, essas atividades são aumentadas, permitindo que informações ligadas ao assunto sejam captadas simultaneamente pelos corpos mental, astral e físico (este via corpo etérico).

Dessa forma advém o entendimento e a assimilação do assunto, que inicialmente era dificílimo. A própria Alma fica mais desperta em seu próprio mundo, o causal, acelerando sua evolução e passando a trabalhar simultaneamente nos mundos causal, mental, astral e físico e ao mesmo tempo que capta conhecimentos do mundo físico diretamente, pelo cérebro físico, envia para este conhecimentos correlatos que Ela capta em seu próprio mundo, o causal, e nos mundos mental e astral.

Com o avanço dessa capacidade, a Alma entra em contato com o mundo búdico (acima do causal), capta conhecimentos ali residentes e os envia para o cérebro físico, o que é chamado "insight".

É lógico que isto requer que os 3 corpos inferiores estejam sob domínio total da Alma, para que os conhecimentos sejam repassados para o cérebro físico sem distorções oriundas de perturbações no caminho.

Portanto, embora o assunto seja muito abstrato e profundo (tão abstrato que parece absurdo), o primeiro passo deve ser dado, serenamente mas com firmeza, na direção do entendimento. Isto realmente é evoluir, dominar os 3 corpos inferiores e caminhar para a liberação definitiva desses 3 mundos inferiores.

Em decorrência da dificuldade de entendimento, o Mestre irá se empenhar mais especificamente no estudo dos Devas que operam nos mundos ou planos mental, astral e físico, cenário de evolução para a imensa maioria da humanidade, fortemente enfocada no mundo astral e tendo, infelizmente, como única meta a vida puramente emocional.

Esses 3 conjuntos de Devas trabalham com os fogos que produzem, para o Logos planetário, sensações densas, à semelhança das sensações físicas do homem, como as oriundas dos sentidos (externas) e as internas, oriundas de estados orgânicos interiores, por exemplo sede e fome.

Em outras palavras, os pensamentos da humanidade constituem sensações mais refinadas para o Logos (na matéria gasosa logoica), em diversos níveis, é claro. As emoções humanas são sensações mais baixas (na matéria líquida logoica). As sensações físicas humanas são tão densas e grosseiras para Ele, que mal devem ser percebidas. Tudo isto deve ser considerado coletivamente, ou seja, é o conjunto todo de pensamentos, emoções e sensações humanas atuando. Há que considerar também a ação dos reinos sub-humanos.

Esta parte do corpo físico logoico (as partes gasoso-mental, líquido-astral e sólido-físicos) não constitui princípio para o Logos, assim como o corpo humano físico denso não constitui princípio para o homem.

O princípio mais baixo para o Logos começa na matéria búdica (o 4o. éter cósmico), onde estão os chacras físicos logoicos. Somente os iniciados trabalham no corpo etérico logoico, pois só eles são conscientes nos planos búdico e superiores.

É evidente que existe toda uma estrutura organizacional, incluindo linhas de comunicação, que explica e descreve o corpo físico logoico, em suas partes densa e etérica, como é visto e sentido por Ele, ou seja, a divina Anatomia.

Observação (3) - "Os Anjos lunares hão de alcançar o plano dos Anjos solares. D. S. I, 209.
Hão de conquistar a imortalidade. D. S. VI, 152-153.
A autoconsciência é sua meta. D. S. I, 211; IV, 154."

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Estudo 314

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e os Elementais da Mente - 2. Os Devas e os Fogos - Os Grandes Construtores - c. Os Devas e os Planos - Continuação - Páginas 515 e 516.

"Agora consideraremos o tema referente aos devas do fogo do plano físico, esses grandes devas construtores que realizam o propósito do Logos em Seu corpo físico denso. Aclaremos nossas ideias sobre esta matéria o melhor possível e a categoria destes devas aparecerá a simples vista na seguinte classificação:

Nome Plano Cósmico Plano do Sistema Natureza Regente
Agnichaita 7° subplano físico cósmico Físico Concreção densa Kshiti
Agnisurya 6° subplano físico cósmico Astral Líquido Varuna
Agnishvatta 5° subplano físico cósmico Mental Gasoso Agni

Os Agnichaitas são devas que constroem e erigem com matéria do tipo mais denso em relação com a manifestação logoica. Atuam no 7o. subplano do plano físico cósmico e produzem a maior concreção. No corpo planetário do nosso Logos planetário constituem os construtores da Terra, a forma mais densa do Logos e a soma total da atividade e vibração de todo o sistema solar que se demonstra por meio do que chamamos "substância sólida".

Portanto evidencia-se que, de acordo com a lei, produzirão um efeito peculiarmente poderoso no subplano inferior do plano físico do sistema; daí sua denominação esotérica de "Agnichaitas do calor interno ou central". Constituem a totalidade das vibrações inferiores no veículo físico cósmico.

Os Agnisuryas são os construtores do 6o. subplano do plano físico cósmico, nosso plano astral do sistema. Como já tenho assinalado representam o sistema nervoso simpático do corpo físico logoico, exatamente como seus irmãos da 7a. vibração representam a soma total do sistema circulatório ou sanguíneo. Um indício para o estudante que se interesse em descobrir a chave fisiológica reside na relação que existe entre os 2 grandes grupos de devas que erigem e constroem a parte mais objetiva da manifestação logoica e os 2 grupos de corpúsculos que, em sua interação, mantêm o corpo são; existe também uma analogia entre os devas do plano astral e os nervos sensitivos e motores do corpo físico. Não me estenderei mais sobre este conceito.

Estes devas têm a ver, em sentido muito esotérico, com os plexos nervosos do

a. sistema (Sol físico),
b. esquema planetário (planeta denso),
c. corpo físico humano (corpo denso),

e constituem, portando, um poderoso fator na vitalização eventual dos centros do homem. Os centros etéricos ou pontos focais de força de um Homem celestial, encontram-se no 4o. éter cósmico, o plano búdico. O plano astral está estreitamente ligado ao búdico e quando os centros etéricos de nosso Homem celestial, por exemplo, cheguem a sua plena atividade, a força é transmitida, por intermédio de sua analogia astral, ao 4o. éter físico, no qual existem os 7 centros do homem.

Os Agnishvattas são os construtores no 5o. subplano ou gasoso e - desde o ponto de vista humano - constituem os de maior importância, pois são os construtores do corpo da consciência em si. Desde o ponto de vista psíquico da fisiologia oculta, têm uma estreita relação com o cérebro físico, o assento ou império do pensador e, como nesta etapa tudo o que podemos conhecer deve ser considerado em forma kama-manásica, ficará evidenciado que entre o sistema nervoso simpático e o cérebro há uma interação tão estreita que se converte em um todo organizado. Esta analogia microcósmica é interessante, porém ao estudar agora estes grupos de devas, considerá-los-emos principalmente em seu trabalho como construtores do sistema e planetários, deixando que o estudante estabeleça por si mesmo a analogia humana, desta maneira aprenderá. Tendo assinalado certas linhas de pensamento, tomaremos agora um por um estes grupos e considerá-los-emos."

Comentários.

Com referência aos Agnichaitas, os devas construtores de tudo o que existe no plano físico do sistema, no qual estamos encarnados, o Mestre Djwal Khul diz que eles

exercem uma influência muito poderosa sobre a matéria física nos estados gasoso, líquido e sólido, a parte mais densa do plano físico, embora eles também atuem na matéria etérica. Portanto as vibrações mais grosseiras que o homem possa sentir estão dentro do campo de atuação desses devas. No processo evolutivo eles devem ser dominados e controlados, o que é necessário para o ingresso no caminho iniciático. Em outras palavras, isto significa o domínio do corpo físico, condição para a conquista da 1a. Iniciação planetária.

Com relação aos Agnisuryas, os devas do plano astral, sua atividade é muito importante para o homem. O Mestre diz que eles exercem as funções de sistema nervoso simpático no corpo físico cósmico do Logos. Em se tratando do esquema terrestre, a matéria astral que envolve a Terra e a que existe em todo o esquema, uma vez que existem globos cuja matéria mais densa é a astral, para onde iremos um dia, é preciso esclarecer que esta matéria astral é líquida cósmica, mas é diferente da líquida cósmica que está fora do corpo físico cósmico do nosso Logos solar, uma vez que Ele a qualificou e preparou conforme Seus propósitos. Há também mais uma outra qualificação dessa matéria pelo nosso Logos planetário. São portanto 2 qualificações: uma pelo nosso Logos solar e outra, secundária, pelo nosso Logos planetário. O mesmo acontece com a matéria física.

Sabemos pela fisiologia humana que o sistema nervoso simpático interage com o sistema sanguíneo. Dentro desta analogia, deduzimos que os Agnisuryas, que exercem as funções de sistema nervoso simpático logoico, interagem com os Agnichaitas, que exercem as funções de circulação sanguínea logoica. Para entender melhor esta interação, temos de nos basear na interação existente entre os corpos etérico (que faz circular a energia ou fogos) e denso do homem (vitalizado pelos fogos circulantes no etérico). Temos ainda a analogia entre os Agnisuryas do plano astral, em sua função de nervos logoicos, e os nervos sensitivos e motores do corpo humano. Ora, os nervos sensitivos e motores do corpo humano permitem ao homem não só seus movimentos físicos (a parte motora), mas a parte mais importante, que é levar informações do mundo interior e exterior ao cérebro físico (sentidos), onde são conscientizadas. Assim, levando essas funções humanas para o nível do Logos planetário, concluímos que a matéria astral existente em nosso esquema planetário leva à consciência física logoica informações do que está ocorrendo em Seu corpo físico denso. Não esqueçamos que, embora os nervos logoicos sejam constituídos de matéria astral (Agnisuryas), existe um profundo entrosamento kama-manásico, uma vez que a matéria mental (Agnishvattas) constitui a matéria gasosa no corpo físico do Logos planetário, o que nos leva a outras conclusões de suma importância na área da conscientização cerebral logoica.

Percebemos claramente que as energias circulantes na matéria astral, administrada pelos Agnisuryas e manipulada pela consciência do nosso Logos planetário, afetam fortemente a matéria física, administrada pelos Agnichaitas, e assim nos atingem.

Finalizando, dentro da analogia entre o sistema nervoso simpático ligado à circulação sanguínea do corpo físico humano e os respectivos sistemas logoicos (Agnisuryas-astral-simpático e Agnichaitas-físico-sanguíneo), vemos que a circulação de energias em nosso mundo físico depende do estado do mundo astral.

Por outro lado, como afetamos o mundo físico, através do nosso comportamento em relação à natureza, na qual a humanidade está incluída, e sabemos que esse comportamento no atual período é altamente comprometedor e incorreto, estamos fazendo com que sejam enviadas à consciência cerebral do nosso Logos planetário informações de que as coisas não estão ocorrendo de forma correta na parte mais densa do Seu corpo físico cósmico, o que obviamente levá-lo-á a tomar decisões para acertar a situação.

Com referência aos Agnishvattas, da parte gasosa física cósmica (o nosso plano mental, em suas 2 partes, inferior ou concreta e superior ou abstrata), faremos comentários detalhados, quando o Mestre Djwal Khul descrever os 3 grupos dévicos, o que fará em prosseguimento.

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Estudo 315

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e os Elementais da Mente - 2. Os Devas e os Fogos - Os Grandes Construtores - c. Os Devas e os Planos - Os Agnichaitas - Devas do Plano Físico - Páginas 516 e 517.

"Os Agnichaitas - Devas do Plano Físico

Estes devas são a soma total da substância do plano físico. Como sabemos, este plano divide-se em 2 partes:

Os 4 éteres, 4 subplanos.

O concreto comprovável ou os 3 subplanos densos. Temos aqui uma subdivisão do 7o. subplano do plano físico cósmico, o que faz com que o plano da manifestação inferior se divida em 49 subplanos ou estados de atividade. Para os propósitos do trabalho ativo, os devas do sistema dividem-se em 49 fogos. Os Agnichaitas por sua vez dividem-se também em 49 grupos, refletindo desta maneira o todo."

Comentários.

O Mestre Djwal Khul começa aqui a descrever as atividades dos devas que constituem literalmente o plano físico, em suas 7 divisões: os 4 subplanos etéricos (a 1a. parte, a superior) e os 3 estados físicos inferiores, concretos ou densos: gasoso, líquido e sólido (a 2a. parte, a inferior ou densa).

Quando o Mestre chama os subplanos de estados de atividade, Ele está dando uma informação muito útil e importante, pois é através da experimentação desses estados de atividade que os Agnichaitas aprendem e aperfeiçoam o conquistado no sistema solar anterior, assim evoluindo e ao mesmo tempo as Mônadas humanas , por meio de seus diversos veículos (todos constituídos de substância dévica) desenvolvem a autoconsciência e aprendem a interpretar inteligentemente os acontecimentos da natureza.

Como todos os 7 planos do físico cósmico dividem-se em 7 subplanos cada um, temos ao todo 49 subplanos. Todavia o Mestre diz que os Agnichaitas devidem-se também em 49 grupos, refletindo o todo. Podemos então deduzir daí que os demais devas que constituem os outros 6 planos (adi, monádico, átmico, búdico, mental e astral) também se dividem em 49 grupos para cada plano. Assim temos: (6 x 49) + 49 = 7 x 49 = 343 grupos menores para todo o físico cósmico. Isto também significa que existem 343 subplanos para o físico cósmico, sendo assim distribuídos: cada plano divide-se em 7 subplanos e cada subplano divide-se por sua vez em outros 7 subplanos, existindo um grupo para cada subplano, dentro de uma cadeia de comando.

"1. O Senhor Raja, Kshiti. A vida do plano físico.

2. Três grupos de Agnichaitas ocupam-se de:

A. A força ou energia da substância física. Esse aspecto elétrico que produz atividade.
B. A construção de formas. Produz a união da substância negativa e positiva, trazendo assim à existência, em seu significado exotérico e comum, tudo o que se pode ver e tocar.
C. O calor interno da substância que nutre e causa a reprodução. Os 3 grupos constituem estritamente o aspecto mãe.

Estes 3 grupos também se subdividem em 7 grupos que formam a matéria de cada subplano, considerando essa matéria como o corpo de manifestação de um dos 7 devas por meio do qual o Senhor Raja do plano se manifesta.

Estes 7 grupos dividem-se novamente em 7, formando 49."

Comentários.

O Mestre classifica aí os Agnichaitas segundo suas atividades em 3 grupos.

O grupo A, o mais importante, que trabalha essencialmente com o fogo elétrico da matéria (fogo por fricção/elétrico), que é a energia fundamental da substância física e gera a atividade da matéria.

O grupo B, construtor de formas, unindo o negativo com o positivo (que foi definido pela ação do grupo A), trazendo à manifestação tudo o que pode ser visto e tocado, ou seja, o mundo concreto, em seus 3 estados, sólido, líquido e gasoso. Trabalham com fogo por fricção/solar.

O grupo C, o mais baixo, responsável pelo calor interno da substância, trabalhando com fogo por fricção/por fricção.

Como era de se esperar, estes 3 grupos são 3 em termos de atividade específica, mas quando olhamos as matérias físicas nas quais eles trabalham, percebemos que são 7, uma vez que são 7 subplanos e como cada subplano tem 7 subplanos, são 49 grupos no total.

Assim temos 3 atividades distribuídas para 49 grupos. Isto significa que as atividades não são igualmente distribuídas, uma vez que 49 não é divisível por 3. Concluímos então que as atividades estão assim distribuídas:

- a atividade A cabe a 7 grupos,
- a atividade B cabe a 21 grupos,
- a atividade C cabe a 21 grupos,

o que no total (7 + 21 + 21) dá 49 grupos. De fato é assim, como veremos mais adiante.

"Os 3 grupos funcionam da seguinte maneira:

Grupo A. No 1o. subplano. Soma total da matéria atômica no plano físico.

Grupo B. Nos subplanos etéricos segundo, terceiro e quarto. Constituem a substância desses planos, os transmissores de prana, por intermédio dos quais o prana flui para os aspectos mais concretos do vahan ou veículo denso logoico.

Grupo C. Nos 3 subplanos inferiores; os devas que constituem a essência de todo o tangível, visível e objetivo.

Os estudantes devem estabelecer uma verdadeira distinção entre os centros e o resto do corpo quando analisam a construção do corpo do Logos solar ou de um Logos planetário.

Os centros estão aliados ou relacionados com a consciência e estão compostos de unidades autoconscientes - as Mônadas humanas. O resto do corpo está composto de substância dévica e, sem embargo, ambas formam uma unidade. Portanto, as unidades dévicas são numericamente superiores às humanas, sendo também feminina e negativa a substância dévica, e masculina a Hierarquia humana. Por meio da atividade positiva dos centros, a substância dévica negativa é influenciada, construída e energizada. Isto é verdade no que se refere a um Logos solar, a um Logos planetário e a um ser humano."

Comentários.

Neste trecho o Mestre confirma o que acima dissemos em termos de grupos, uma vez que o grupo A trabalha no 1o. subplano físico, o atômico, com 7 grupos. O grupo B trabalha em 3 subplanos, com 21 grupos, 7 para cada subplano. O grupo C trabalha com em 3 subplanos, os 3 estados físicos da matéria, com 21 grupos, 7 para cada estado.

O Mestre enfatiza a diferença na composição dos centros logoicos, que estão relacionados com a consciência, e as demais partes do corpo logoico, sendo os centros compostos de unidades autoconscientes, as Mônadas humanas, e as outras partes do corpo logoico de substância dévica, perfazendo tudo uma unidade por um agente unificador, a Mônada logoica. O conceito existente nessa diferença é o de polaridade, o centro sendo positivo e o resto do corpo negativo, havendo assim a atração, para o correto funcionamento do corpo como um todo. Com o ser humano acontece o mesmo.

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Estudo 316

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e os Elementais da Mente - 2. Os Devas e os Fogos - Os Grandes Construtores - c. Os Devas e os Planos - Os Agnichaitas - Devas do Plano Físico - Continuação - Páginas 517 e 518.

"Por isso 3 tipos de força atuam sobre ou através destes devas:

a. A força que energiza os devas do 1o. subplano, o atômico. Esta emana diretamente do 1o. aspecto de Brahma ou Agni, considerado como uma Entidade autoconsciente, a 3a. Pessoa da Trindade logoica e, consequentemente, o Espírito, a Alma e o Corpo mesmo em Sua natureza essencial separada.

b. A força que energiza os devas construtores ou grupos que constroem formas; esta provém do 2o. aspecto de Brahma, sendo o prana que surge do Sol físico e atua sob a Lei de Atração.

c. A força que energiza os devas das 3 ordens inferiores que emanam de Brahma em Seu 3o. aspecto. Assim, mediante a força dual ou os aspectos da matéria mesma, atuando entre si, são produzidas as formas mais densas. Sem embargo, os 3 tipos de força funcionam como um só."

Comentários.

Para entendermos esta parte devemos relembrar as relações dos 3 aspectos do Logos solar em Suas manifestações.

Sabemos que o 3o. aspecto, Inteligência Ativa, tem também o nome de Brahma. Brahma consequentemente engloba a matéria em todos os seus tipos. Mas como o Logos quer manifestar Seus 3 aspectos por meio da matéria, Brahma tem de se dividir em 3:

a. O aspecto Vontade manifesta-se na matéria através do fogo elétrico, sendo Agni a Entidade cósmica encarregada de administrar esse fogo. Essa energia é oriunda do Sol central espiritual. O plano Adi é o ponto central de sua atuação. Dali ela atua no subplano físico atômico, onde trabalha o grupo A de Agnichaitas.

b. O aspecto Amor-Sabedoria-Razão Pura manifesta-se na matéria por meio do fogo solar, sendo Surya a Entidade cósmica encarregada de administrar esse fogo. Essa energia é oriunda do Coração do Sol. Os planos monádico, átmico e búdico constituem sua região de atuação. Dali ela atua nos 2o., 3o. e 4o. éteres,onde trabalham os Agnichaitas do grupo B. Quando o Mestre diz que prana (o nome pelo qual o fogo solar atuando no mundo físico é mais conhecido) surge do Sol físico, é porque esse Sol físico é o grande coletor dos 3 fogos e o distribuidor para toda essa área que inclui os planetas nossos conhecidos orbitando em torno dele.

O aspecto Inteligência Ativa (ou Brahma) manifesta-se na matéria por meio do fogo por fricção, sendo Brahma a Entidade cósmica encarregada de administrar esse fogo. Essa energia é oriunda

c. O aspecto Inteligência Ativa manifesta-se na matéria por meio do fogo por fricção, sendo Brahma a Entidade cósmica de administrar esse fogo. Cabe aqui diferenciar essa Entidade chamada Brahma da palavra Brahma representativa do 3o. aspecto do Logos. Essa energia é oriunda do Sol, a 3a. estrela do sistema estelar que é o corpo físico do nosso Logos solar, ligada ao nosso Sol visível. Os planos mental, astral e físico constituem sua região de atuação. Dali ela atua nos subplanos físicos 5o. (gasoso), 6o. (líquido) e 7o. (sólido), onde trabalham os Agnichaitas do grupo C.

Lembramos ainda que cada um desses 3 fogos é tríplice em suas regiões de atuação.

Assim, por exemplo, na região dos Agnichaitas do grupo C, temos fogo por fricção por excelência, mas matizado pelo fogo elétrico (donde a explicação para os fenômenos elétricos físicos, embora originados pelos Agnichaitas dos grupos A e B) e pelo fogo solar (comumente chamado prana), originados pelos Agnichaitas do grupo B.

Por esse processo de atuação de um grupo superior em outros inferiores, os 3 fogos funcionam com sendo um, embora cada um seja mais específico por grupo, ocorrendo assim uma integração que leva à unidade, embora essa integração deva ser aperfeiçoada.

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Estudo 317

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - Os Devas e os Elementais da Mente - 2. Os Devas e os Fogos - Os Grandes Construtores - c. Os Devas e os Planos - Os Agnichaitas - Os Devas do Plano Físico - Grupo C. Agnichaitas - Páginas 518 e 519.

"Grupo C. Agnichaitas. Ao considerar os grupos de Agnichaitas, devemos recordar que se trata da manifestação do Logos, da qual já se ocupa a ciência exotérica; no que respeita a este grupo, a ciência já está progredindo bastante e acumulando conhecimento; resta agora à ciência reconhecer a natureza "entificada" da substância (4) (5) e assim explicar a vida que energiza a substância dos 3 subplanos inferiores (estados gasoso, líquido e sólido). Este reconhecimento, por parte da ciência, de que todas as formas estão construídas de vidas inteligentes, terá lugar quando a ciência da magia esteja novamente em auge e as leis do ser sejam melhor compreendidas.

É magia quando uma vida maior maneja as vidas inferiores; quando o cientista comece a trabalhar com a consciência que anima a substância (atômica ou eletrônica) e quando controle conscientemente as formas construídas com tal substância, conhecerá gradualmente o fato de que entes de todas graduações e distintas constituições são utilizados para construir o visível. Isto não acontecerá até que a ciência tenha admitido definitivamente a existência da matéria etérica tal como a compreende o ocultista e estabelecido a hipótese de que o éter possui distintas vibrações.

Quando à contraparte etérica de tudo o que existe seja dado o lugar que lhe corresponde e seja considerada de maior importância na escala do ser que o veículo denso e que é essencialmente o corpo da vida ou vitalidade, a função do cientista e do ocultista fundir-se-ão.

Helena Petrovna Blavatsky já disse (6) que o físico denso não é um princípio; frequentemente se passa por alto este ponto no que se refere ao homem e ao Logos. Sua importância não pode ser devidamente compreendida, pois seu efeito consiste em transferir o ponto de centralização ou polarização para seu corpo etérico, composto, no caso do homem, de matéria dos 4 subplanos superiores do plano físico do sistema e, no caso do Logos, de matéria dos 4 sub-planos superiores do plano físico cósmico (planos búdico, átmico, monádico e adi). O tema é de grande complexidade, pois significa que deve compreender-se, desde o ponto de vista do ocultista, que a vibração inferior com a qual pode se relacionar é a etérica do sistema com suas 4 vibrações menores afins (subplanos atômico ou 1o. éter, subatômico ou 2o. éter, 3o. éter e 4o. éter); em forma análoga, macro cosmicamente, a vibração logoica inferior com a qual se relacionam os adeptos avançados é a etérica cósmica (planos búdico, átmico, monádico e adi).

As 3 vibrações inferiores do sistema e do cosmos são o resultado de:

Ação reflexa de parte da substância negativa, pois os 3 planos inferiores são negativos para os 4 superiores.

Vibração sincronizada, inerente à substância negativa, restos de um sistema anterior que personifica o karma anterior do Logos e do homem.

Vibrações substituídas gradualmente pela imposição de uma nota mais elevada, e, em conseqüência, tanto para o homem como para o Logos, formam ocultamente o "corpo de morte"."

Comentários.

Logo de início o Mestre enfatiza que, ao descrever os Agnichaitas, está tratando da manifestação do Logos, da qual a ciência exotérica (a dos homens) já está se ocupando. Em particular ela está bem avançada em relação às atividades do grupo C, o grupo de Agnichaitas que trabalham nos estados gasoso, líquido e sólido da matéria física. Isto significa que a ciência, ao descobrir as leis e os processos da natureza, como as leis da eletricidade, do magnetismo, da química, da radioatividade, o comportamento do átomo em seus diversos estados de excitação e em outras áreas, está na realidade descobrindo atividades dévicas, de forma quantitativa.

Os avanços atuais na área da luz, como o laser, a luz polarizada, as experiências recentes sobre a paralização da luz, através de átomos de sódio presos num campo magnético e por meio de 2 feixes de laser, alterando os estados dos átomos, as novas teorias sobre a luz dentro da eletrodinâmica quântica, demonstram conhecimentos sobre esse grupo de Agnichaitas, embora entrando na área do grupo B, mesmo sem que os cientistas saibam.

Temos no campo da Astronomia e da Astrofísica teorias modernas, descrevendo o controle exercido pelas chamadas matéria e energia escuras sobre as galáxias e a ação dos buracos negros sobre a geração de estrelas em aglomerados galácticos.

Com a utilização dos potentes telescópios, que foram mais além do espectro luminoso e entraram nos campos do infravermelho, dos raios X e das ondas de rádio, como também dos detectores de raios gama, a ciência está aprendendo cada vez mais sobre o comportamento dos Agnichaitas, mesmo ignorando-os.

Na área micro temos as descobertas do código genético, que envolve também os Agnichaitas.

A moderna eletrônica, com toda a tecnologia resultante, do conhecimento de todos, como os computadores, os telefones celulares, a internet e muito mais coisas, sem falar no que está em fase de pesquisa, também atesta o conhecimento adquirido pelo homem sobre os Agnichaitas.

Tudo isto comprova o acerto do Mestre Djwal Khul, ao prever estes acontecimentos no entorno de 1925, neste Tratado sobre Fogo Cósmico, época em que o livro foi editado.

Falta aos cientistas "enxergar" as múltiplas vidas que animam a matéria física em suas inumeráveis associações e na produção dos incontáveis fenômenos da natureza. Em outras palavras, falta aos cientistas reconhecer que a Natureza é viva e tem direito ao respeito e à gratidão e não é propriedade do homem.

As 3 vibrações inferiores do sistema são as das matérias mental, astral e física, resultando de 3 fatores:

Ação reflexa, por serem receptivas (negativas) para com as matérias búdica, átmica, monádica e adi, ou seja, os modelos que estão gravados nas matérias superiores impõem-se nas matérias inferiores.

Vibração sincronizada, ou seja, o modo de vibrar adquirido no sistema solar anterior e que se repete no atual sistema.

Vibrações substituídas gradualmente pela imposição de uma nota mais elevada. Isto significa que tanto o Logos como o homem devem impor vibrações mais elevadas às matérias de seus corpos (o Logos nas matérias superiores), o que é evolução. Como isto é feito por etapas, ocultamente resulta no chamado "corpo de morte", porque, quando numa dada encarnação uma vibração mais elevada foi imposta e estabilizada no corpo, atingindo o limite de capacidade desse corpo, o morador do corpo (Logos ou homem), para desenvolver uma vibração mais elevada, necessita de um novo corpo, em melhores condições, o que, obviamente, exige que o morador abandone o velho corpo e construa o novo, mais adequado.

Vemos então que tanto o homem como o Logos têm de trabalhar com e dominar 3 vibrações: uma intrínseca à matéria e herdada do sistema solar anterior, outra imposta a partir de níveis superiores e uma terceira que eles devem impor para evoluírem. Isto implica em contato com essas vibrações, consciência delas, identificação delas, domínio delas, capacidade de discriminação para distinguir aquelas que devem ser substituídas e poder para impor e reproduzir as novas, quando cessem os estímulos externos.

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Estudo 318

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e os Elementais da Mente - 2. Os Devas e os Fogos - Os Grandes Construtores - c. Os Devas e os Planos - Os Agnichaitas - Os Devas do Plano Físico - Grupo C - Agnichaitas - Continuação - Páginas 519, 520 e 521.

"Isto nos conduz ao tema que na realidade queremos elucidar com respeito a este 3o. grupo de devas inferiores. No que se refere ao homem são muito destrutivos, pois constituem a última e consequentemente a poderosa vibração do sistema anterior, a atividade consciente da matéria densa. Daí que a afirmação de que o homem está a "mercê dos elementos" encerra uma grande verdade. O fogo pode fisicamente queimar o homem e destruí-lo; encontra-se inerme ante a ação vulcânica e não pode se proteger dos estragos do fogo, salvo nas etapas iniciais de tal esforço dévico. A importância oculta da luta que o homem trava contra os devas do fogo por exemplo, é muito real, como pode observar-se na luta que trava o corpo de bombeiros em qualquer cidade. Embora ainda esteja distante, chegará com toda certeza o dia em que o pessoal de ditos corpos será escolhido por sua capacidade para controlar os Agnichaitas quando se manifestam destrutivamente e não será empregado o método da água (quer dizer, chamar os devas da água para neutralizar os devas do fogo), mas será utilizado o método de conjurar e possuirão o conhecimento dos sons com os quais porão em ação forças que controlarão os elementos ígneos destrutivos.

O 3o. grupo destes devas está muito relacionado com o controle que exerce o departamento do Manu e com os grandes devas associados a dito departamento neste planeta. Devido à atividade que despregam durante certos ciclos, mudam toda a superfície da Terra mediante a ação vulcânica; continentes surgem e submergem; os vulcões estão ativos ou passivos e assim o mundo é purificado pelo fogo. Em seu correspondente setor estes Agnichaitas mantêm-se ativos, construindo formas minerais por meio do fogo; são os alquimistas das regiões inferiores e mediante o contato e o conhecimento de "palavras" pelas quais são controlados, os futuros alquimistas cientistas (em contradição com os alquimistas idealistas do passado) trabalharão com os minerais e com as vidas corporificadas em todas as formas minerais.

O segredo da transmutação dos metais comuns em ouro será revelado quando as condições do mundo forem tais que o ouro não seja considerado o metal padrão e portanto sua livre fabricação não conduza ao desastre e quando os cientistas trabalhem com o aspecto vida ou com a vida elétrica positiva e não com o aspecto substância ou forma.

Temos visto que o trabalho do grupo inferior de Agnichaitas consiste em construir continentes por meio do fogo, purificar por seu intermédio durante ciclos alternados e fabricar os metais e os minerais. Relaciona-se também com o cuidado dos fogos do lar ou esses fogos que aquecem, alegram e produzem condições habitáveis em um planeta e incidentalmente no lar. Isto é de importância vital, pois significa que estão vinculados com os fogos básicos centrais das entranhas da Terra, com o fogo básico central que nutre e aquece as formas físicas de todos os reinos da natureza e, em consequência, com o fogo kundalínico na base da coluna vertebral do homem individual."

Comentários.

O Mestre classifica os devas do grupo C, que trabalham com a matéria física nos estados gasoso, líquido e sólido, como muito destrutivos, porque a vibração dessa matéria é bastante potente, por ter sido desenvolvida no sistema solar anterior, sendo pois sua herança.

O Mestre cita a capacidade futura de o homem conseguir apagar incêndios, por meio do controle dos Agnichaitas, através de "conjuros" e sons ou "palavras". Devemos lembrar que o som, como onda mecânica, é um processo de transferência de energia. Descobertas recentes no campo da Astronomia constataram que os buracos negros exercem um controle sobre o aquecimento dos gases intergaláticos, no processo de formação de estrelas, sendo a energia transportada em ondas sonoras, numa frequência 57 oitavas abaixo do dó central, o qual vibra em 261,6 Hz (ciclos por segundo). Essa frequência é equivalente a um si bemol.

As ondas sonoras, quando adequadamente geradas, dentro da frequência de ressonância da classe de deva a ser controlada, coloca-a sob domínio do emitente do som, mas é necessário que o emitente possua determinadas qualidades e poderes, sem os quais não ocorrerá o resultado desejado. Essas qualidades e poderes são conquistados pelo esforço e pela luta. É portanto um processo científico.

O Mestre deixa isso bem claro, quando confronta os futuros alquimistas cientistas com os alquimistas idealistas do passado.

A ação do fogo no processo de transmutação de elementos é explicada pelo aumento de movimento das partículas constituintes da forma mineral, diminuindo a coesão entre elas e permitindo um novo agrupamento de acordo com a nova forma mineral, ao mesmo tempo que estimula a vida interna para tomar posse da nova forma. Assim a evolução é acelerada e não há destruição de formas, como acontece nas bombas nucleares, em prejuízo das vidas internas habitantes das formas minerais. O processo de pesquisar as partículas subatômicas nos aceleradores lineares de partículas, como o LHC (large hadrons colider), a ser inaugurado brevemente, entre a França e a Suíça, destrói formas, em prejuízo das vidas internas.

O Ser responsável pelas raças-raiz, o Manu, exerce forte controle sobre os Agnichaitas manipuladores dos fogos que atuam nas placas tectônicas, atividade vulcânica, terremotos e outras consequências da ação do fogo central da Terra, do qual o magma é uma manifestação.

O Mestre alerta sobre o perigo de manipular o fogo chamado kundalini, que nada mais é que o fogo por fricção, que atua no corpo etérico humano, sem haver a devida preparação, preparação essa que requer muito conhecimento e muito autocontrole.

O homem necessita urgentemente aprender e reconhecer que qualquer forma material é constituída de matéria e vida, mesmo que as aparências (por causa do véu de maia) não mostrem essa vida.

Tudo na natureza é de fato substância entificada por devas, em um número muito grande de classes, categorias e níveis.

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Estudo 319

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e os Elementais da Mente - 2. Os Devas e os Fogos - Os Grandes Construtores - c. Os Devas e os Planos - Os Agnichaitas - Os Devas do Plano Físico - Grupo C - Agnichaitas - Continuação - Páginas 521 e 522.

"Não é aconselhável nos estender mais sobre suas funções. Deve observar-se que há menos que dizer em relação com o aspecto matéria que sobre a consciência e o aspecto hilozoístico da manifestação. A razão consiste em que a ciência exotérica está investigando, lenta porém firmemente, a natureza dos fenômenos e descobrindo por si mesma o caráter da manifestação elétrica. Na lentidão do descobrimento reside a segurança. Não é conveniente nem correto todavia que a verdadeira natureza destes distintos poderes e forças seja completamente conhecida; portanto só podemos indicar certas linhas amplas e gerais. Em seu devido tempo, quando a família humana esteja centrada na natureza superior e não na inferior e quando a força dos planos superiores possa se impor com maior facilidade sobre a inferior, os fatos relacionados com estas Vidas e estes Construtores, seus métodos de trabalho e as leis de seu ser serão conhecidos. Hoje o conhecimento produziria dois resultados: Primeiro, poria a família humana sob o poder (ainda cego e destrutivo) de certos elementos de natureza análoga à do corpo físico. Isto traria como consequência a destruição da forma ou chegar-se-ia na paralisia e na demência em grande escala. Segundo, seria posto o poder em mãos de certos Irmãos do Caminho esquerdo (7) e de um determinado número de magos inconscientes (dos quais há muitos que o empregariam só para fins egoístas, malignos e materialistas. Por isso não é conveniente dar mais informação acerca desta substância física densa e dos que a corporificam. Os Agnichaitas do 3o. grupo são todavia para o homem uma ameaça e só podem ser manejados em forma grupal e em ampla escala pelo guia do departamento do Manu mediante seus próprios regentes - certos devas que possuem um desenvolvimento igual à 6a. Iniciação.

Observação (7) - O Caminho da Esquerda é o que percorre o Mago Negro e os Irmãos das Sombras. Começa por empregar as forças da natureza para fins egoístas; caracteriza-se pelo intenso egoísmo e separatividade, e termina em Avitchi, a 8a esfera, o lugar das almas perdidas, ou esses cascões do homem inferior que se separaram de seu princípio vital, egoico ou individual.

A Hierarquia oculta de nosso planeta dedica-se principalmente a desenvolver a autoconsciência no homem e a interpretar inteligentemente os acontecimentos da Natureza; a colaborar sabiamente com as Forças construtoras da natureza, sendo o objeto de seu principal esforço a vitalização e a atividade dos centros no Homem celestial de nosso planeta e nos entes individuais da família humana.

A Hierarquia oculta é um grande centro de força, pois os centros coronário, cardíaco e laríngeo do Homem celestial, funcionam ao uníssono. Paralelamente às atividades que desenvolve na linha da consciência (e principalmente com a consciência ou inteligência quando se manifesta nos 3o. ou 4o. reinos) encontra-se uma grande hierarquia de devas que se dedica a desenvolver essa parte do corpo de um Homem celestial que inclui os centros ativos. Talvez alguma ideia do que trato de expor poderá ser extraído de uma ilustração. A Hierarquia oculta ocupa-se em abrir o Loto de 9 pétalas no Homem celestial e no homem (realizando-o por meio da ação reflexa entre o físico cósmico e o mental cósmico), enquanto que a grande Hierarquia dévica ocupa-se dos átomos permanentes, do corpo egoico e do desenvolvimento das espirilas. Desta maneira, o estudante inteligente perceberá e entenderá, macro e micro cosmicamente, a função dos Agnichaitas das fogueiras. "

Comentários.

O Mestre Djwal Khul alerta sobre os perigos que ocorrerão com os seres humanos, caso mais informações a respeito das atividades e funções dos Agnichaitas sejam passadas para o público.

A Ciência humana (a chamada exotérica) está avançando bastante no conhecimento dos fenômenos da natureza, de caráter elétrico, ou seja, resultado da ação do fogo por fricção/elétrico, de ampla abrangência. Embora o avanço seja lento, todavia é seguro, em virtude da ausência de preponderância das energias superiores sobre as inferiores, em outras palavras, a humanidade ainda permanece centrada no corpo astral, apesar do intenso uso da mente concreta por parte dos cientistas, mente concreta essa ainda muito presa ao corpo astral, ou seja, é kama-manas, faltando o devido contato com a e a devida atuação da mente superior ou abstrata, que irá iluminar a mente concreta, separando-a de kama ou corpo astral, ensejando uma nova visão da matéria densa. Essa separação pela atuação da mente abstrata irá abrir os olhos dos cientistas para a visão hilozoística da Natureza, ou seja, que ela é um Ser vivo.

O uso de conhecimentos mais profundos e detalhados sobre os Agnichaitas do grupo C só irá provocar graves desastres, como loucura em grande escala, sem falar em outros. Temos ainda diante de nossos olhos a carnificina de Hiroshima e Nagasaki pelas 2 bombas atômicas de fissão, obtidas através do conhecimento pelos cientistas de processos dos Agnichaitas do grupo C, envolvendo alguns processos do grupo B. Felizmente os conhecimentos são ainda bem escassos, pois falta o controle do processo, pois, uma vez iniciada a reação em cadeia, quando é atingida a chamada massa crítica, os nêutrons (pequenos Agnichaitas) executam seu trabalho de desintegração até acabar a massa de átomos químicos, totalmente fora do controle do homem, que não pode determinar a quantidade de energia a ser liberada. Por isso a chamada fusão nuclear a frio (que já deu origem a escândalo na comunidade científica, por falsidade) continua a ser o sonho dos cientistas, porque será o controle do processo. Mas, felizmente, para o atual estado da humanidade, falta muito para tal conquista. Mesmo com o processo da bomba de fusão, que se dá pela fusão de átomos de hidrogênio formando um átomo de hélio, usando deutério e trítio (2 isótopos do hidrogênio) e liberando energia, não existe o controle perfeito, porque, uma vez iniciado o processo, ele prossegue até o fim, por conta própria, sem que o homem possa detê-lo. Na realidade, são Agnichaitas que, pelo estabelecimento de condições propícias, fazem o que querem fazer, totalmente fora do controle do homem.

Daí o grande perigo de serem passadas informações mais completas e profundas para a humanidade sobre os Agnichaitas.

Somente aqueles iniciados que já passaram pela grande prova podem captar detalhes sobre esses Agnichaitas, mas têm de manter sigilo. Essa grande prova era a 3a. Iniciação planetária, há 300 anos, porque antes de receber essa Iniciação o iniciado tinha de provar que jamais iria se desviar para a linha do mal. Todavia, como as exigências para a iniciação foram modificadas há 300 anos, as exigências para a concessão da 3a. Iniciação planetária passaram a ser para a 2a. Isto significa que o iniciado que recebeu a 2a. Iniciação planetária atualmente, já passou por essa prova, ou seja, já provou perante a Hierarquia que jamais se desviará para a linha do mal.

Outro tópico muito importante que o Mestre enfatiza é o trabalho principal da Hierarquia em relação com o homem: estimulá-lo a desenvolver a autoconsciência e a interpretar inteligentemente os acontecimentos da Natureza (os fenômenos) e a colaborar sabiamente com as Forças construtoras da Natureza, sendo que neste último caso o homem está fazendo o contrário, destruindo e agredindo a Natureza, pelo que terá de arcar com as consequências. Expandir a autoconsciência significa adquirir conhecimentos em diversas áreas, aplicá-los em si mesmo e no serviço e aprender a controlar os devas, para trabalhar harmoniosamente com eles, em prol do Plano divino. Na expressão adquirir conhecimentos em diversas áreas há muito mais coisas que a mera expressão indica.

É muito interessante essa hierarquia dévica que trabalha produzindo a inteligência ou consciência nos reinos animal e humano, sendo óbvio que ela constitui a substância cerebral nesses reinos, uma vez que é pelo cérebro que a inteligência e a consciência se manifestam no mundo físico. Necessariamente trabalham conjugadas com os Agnisuryas (do mundo astral) e os Agnishvattas (do mundo mental). Simultaneamente, essa hierarquia, em suas muitas graduações, trabalha constituindo a substância dos centros ativos de um Homem celestial. Neste processo percebemos nitidamente a interligação, ou seja, o despertar dos centros do Homem celestial afeta fortemente o desenvolvimento dos reinos que estão sob a influência de um Homem celestial.

Na comparação que o Mestre faz, entre o trabalho da Hierarquia oculta com as 9 pétalas do Loto Egoico do Logos planetário (no mundo mental superior cósmico) e com as pétalas do Loto Egoico humano (no mundo mental superior do sistema), usando a conexão entre os mundos mental e físico cósmicos e o trabalho da Herarquia dévica com os átomos permanentes e com as espirilas, vemos claramente que a Hierarquia oculta (os Mestres) trabalha com a consciência e os devas com a substância, sendo essa necessária para o desenvolvimento da consciência, uma vez que é pela substância que a consciência se expressa, exercita-se e desenvolve-se.

Refletindo intensa e profundamente sobre esses assuntos, de forma comparativa e conjunta, é perfeitamente possível entender as funções dos Agnichaitas das fogueiras, como afirma o Mestre muito acertadamente.

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Estudo 320

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e os Elementais da Mente - 2. Os Devas e os Fogos - Os Grandes Construtores - c. Os Devas e os Planos - Os Agnichaitas - Os Devas e o Plano Físico - Grupo B - Agnichaitas - Páginas 522, 523 e 524.

"Grupo B. Agnichaitas: Ao encarar o tema do Grupo B, o 2o. grupo de Agnichaitas, ocupar-nos-emos desse importante grupo de devas denominados em alguns livros "os devas das sombras". Sua função é principalmente quádrupla e constitui a base do movimento ou atividade em todos os planos, atividade produzida pela interação dos aspectos negativo e positivo de Brahma, o Deus manifestado.

Primeiro, são os que constroem o corpo etérico de todas as existências sensíveis e principalmente o corpo etérico de todos os homens.

Segundo, são os que transmitem prana.

Terceiro, desempenham uma função muito definida no processo evolutivo, a de vincular os 4 reinos da natureza, sendo essencialmente os que transmutam e transmitem o inferior ao superior. Constroem entre cada reino - mineral, vegetal, animal e humano - o que, em cada caso, corresponde ao antakarana ou ponte que une manas superior com o inferior, o canal que transmite a vida desde o reino humano inferior ao espiritual ou superior. Será verificado que entre cada uma das diferentes etapas de consciência (desde a subconsciência passando pela autoconsciência até a superconsciência) há um período em que se estabelece o vínculo e se constrói e se erige a ponte, levando-se a cabo por intermédio de certos grupos de devas em todos os planos. Os 3 grupos têm sua contraparte no plano físico, e seu trabalho se efetua paralelamente nos níveis superiores. Deve ser recordado que o trabalho de estender a ponte de uma etapa a outra ou de um reino a outro há de ser realizado sob as condições seguintes:

a. Como resultado de um impulso que emana do inferior, ou se origina no desejo ativo do inferior por abarcar ou entrar em contato com o superior. Isto é de grande importância, pois todo progresso deve ser autoinduzido, autoiniciado e o resultado de uma atividade interna.

b. Como resultado da ação reflexa da etapa ou reino superior, realizando-se mediante a atividade do inferior e invocando resposta do superior. Deve ser recordar-se que toda vibração é transmitida por ondas de substância vivente.

c. Como resultado de um estímulo de fora produzido pela atividade de certos poderes conscientes interessados no processo de desenvolvimento evolutivo.

Estas condições podem ser observadas durante o processo em que o homem recebe a iniciação e passa do 4o. reino ao reino espiritual. Seus esforços devem ser autoinduzidos e o resultado de seu empenho autoconsciente; tais esforços obterão resposta de sua superconsciência, o aspecto átmico ou Espírito e mais adiante os custódios dos Ritos de Iniciação ajudarão esta interação dual. Sem embargo, os 3 efeitos são sentidos em Espírito-matéria, sendo tudo regido pela lei de vibração, que constitui textualmente a resposta da substância dévica à força que emana desde uma fonte consciente ou inconsciente.

Quarto, estes "devas das sombras" realizam certas atividades interessantes e variadas, porém tão diversas que é quase impossível enumerá-las. Poderíamos tratar brevemente de descrever algumas destas funções, recordando que o que pode ser dito acerca delas no plano físico, pode também ser atribuído a suas analogias em todos os planos. Podemos deixar que o estudante o analise, recomendando-lhe ter presente que aqui nos ocupamos dos devas do arco evolutivo, podendo ser classificado, entre muitos outros, nos seguintes tipos:

1o. tipo. Os agentes especiais que se ocupam da magia. São peculiarmente susceptíveis às vibrações construtoras dos 7 raios.

2o. tipo. O grupo de Agnichaitas que se manifesta como eletricidade no plano físico. Este grupo começa a ser controlado pelo homem, que o dominará cada vez mais.

3o. tipo. O grupo que constitui a aura da saúde, seja coletiva ou individual, nos 3 reinos intermédios da natureza (vegetal, animal e humano). O homem entra em contato com eles por meio da medicina e já começa mais ou menos a reconhecê-los. Um dos grandes erros que tem cometido a família humana tem sido administrar ao homem drogas minerais para propósitos medicinais. Isto tem dado por resultado uma combinação de substâncias dévicas que não estavam destinadas a isso. A relação do homem com os reinos inferiores, especialmente com o animal e o mineral, tem dado lugar a uma condição peculiar no mundo dévico, tendente a complicar a evolução dévica. O emprego de alimentos animais (e em menor grau a aplicação dos minerais como medicina) tem produzido uma mistura de substância dévica e de vibrações que não se sintonizam entre si. O reino vegetal está em uma situação totalmente diferente e parte de seu karma consiste em prover alimentos ao homem; isto tem dado por resultado uma necessária transmutação da vida desse reino à etapa superior (a animal que é sua meta). A transmutação da vida vegetal ocorre necessariamente no plano físico. Daí sua disponibilidade como alimento. A transmutação da vida animal ao reino humano tem lugar em níveis kama-manásicos. A isso é devido o fato de não estar disponível, entendido esotericamente, o animal como alimento para o homem. Este é um argumento em favor da vida vegetariana que é necessário considerar."

Comentários.

Nesta parte do Livro o Mestre Djwal Khul nos passa muitas informações valiosíssimas a respeito da natureza e das funções de um grupo de devas, de grande interesse para o homem e para a ciência, em todas as áreas, em particular na da saúde.

Quando o Mestre diz que a função desse grupo de devas é a base do movimento ou atividade em todos os planos, atividade produzida pela interação dos aspectos negativo e positivo de Brahma, o Deus manifestado, o significado é que em todos os planos (em todas as matérias que constituem o corpo físico cósmico do Logos solar, do adi ao físico) as funções desses "devas das sombras" são realizadas por outros devas mais evoluídos, nas diversas matérias (como veremos mais adiante), pelo processo de o mais evoluído (o positivo) energizar o menos evoluído (o negativo), sendo que o negativo, por sua vez, pode atuar como positivo em relação a outro menos evoluído. Consequentemente, pelo entendimento e clara visualização das funções desses devas, podemos inferir o que acontece nos níveis superiores. Isto, é claro, requer um claro entendimento das partículas constituintes das matérias ou planos do nosso sistema solar como um todo, ou seja, abrangendo as matérias física (em suas 2 divisões: densa e etérica), astral, mental (também em suas 2 divisões: inferior ou concreta e superior ou abstrata), búdica, átmica, monádica e adi.

Brahma é o Deus manifestado significa simplesmente que estamos tratando de substância, ou seja, o nosso Logos solar (o nosso Deus, estado de ser do UNO ABSOLUTO INFINITO) atuando em Seu 3o. aspecto ou modo de ser: Atividade Inteligente ou Brahma ou Espírito Santo, expressões sinônimas.

Esses devas não transmitem apenas prana, mas as 3 modalidades do fogo irradiado pela Terra (no nosso caso): fogo por fricção/elétrico (fohat), fogo por fricção/solar (prana) e fogo por fricção/por fricção (kundalini).

Pela sua 3a. função, de vincular ou ligar os reinos mineral, vegetal, animal e humano, através da natureza coletiva dos devas (sem entrar em detalhes sobre o processo técnico dessa ligação), comprovamos sem a menor dúvida a união existente na Natureza e a grande fraternidade que Ela é, e como o homem é insano ao agredir e desrespeitar a Natureza, em qualquer de seus reinos, não percebendo que agride na realidade a si mesmo, tendo de sofrer as consequências de sua insanidade.

O Mestre cita o antakarana, como analogia do vínculo ou ponte entre um reino e outro, sendo o antakarana a ponte ou linha de comunicação entre a unidade mental permanente e o átomo mental permanente. Em Seu livro Os Raios e as Iniciações o Mestre descreve detalhadamente todo o processo técnico e científico de construção do antakarana.

Nesse trabalho de estender a ponte de uma etapa a outra ou de um reino a outro, o Mestre descreve a triplicidade do processo, envolvendo o impulso autoinduzido, a resposta do superior e a ação de um Ser superior que se utiliza do inferior para evoluir, como o nosso Logos planetário utiliza-se de nós (e dos demais reinos) para desenvolver determinadas qualidades e experiências de que necessita, ao mesmo tempo nos influenciando. O Mestre enfatiza o fato de que a transmissão de toda vibração é feita por meio de ondas de substância vivente, ou seja, de ondas de matéria que constitui o corpo de expressão de devas. Dentro deste contexto enquadramos a corrente elétrica, as ondas eletromagnéticas, a luz e todos os fenômenos da natureza.

Com referência ao processo iniciático do homem, o Mestre deixa bem claro que o impulso inicial tem de partir do homem, que, quando está pronto e adquire o mínimo de conhecimento sobre sua essência divina, a Mônada, desenvolve a vontade de conhecer melhor essa sua essência e entrar em contato com esse mundo superior. Vendo seus ingentes esforços autoinduzidos, a Hierarquia (os custódios dos Ritos Iniciáticos) dá a ajuda que é chamada Iniciação.

Por isto, enfatizamos a enorme importância do conhecimento científico e técnico da constituição de todos os nosso corpos e das matérias das quais são formados, usando os conhecimentos da ciência humana para as devidas analogias e comparações, com o objetivo de ser obtida uma clara visualização do processo operacional, ou seja, como o fenômeno ocorre, assim como o especialista em eletrônica sabe com detalhes todas as etapas pelas quais a corrente elétrica (o elétron) passa, dentro de um televisor, desde o sintonizador (que recebe o sinal, por via aérea ou cabo) até o cinescópio (a chamada tela), onde a imagem é reproduzida, sendo o som reproduzido no alto-falante. O elétron enfrenta dispositivos como capacitores, resistores, indutores, transformadores, diodos e transistores (estes últimos atualmente dispostos dentro do chamado circuito integrado, ci ou chip). Em cada dispositivo o elétron é obrigado a adotar um determinado comportamento, tecnicamente chamado forma de onda.

Pois bem, o elétron é o corpo de expressão de um ente dévico. Nesse fenômeno trabalham os Agnichaitas do grupo B, 2o. tipo.

O homem deve se esforçar para adquirir esse mesmo grau de conhecimento detalhado, sempre vendo devas trabalhando e em operação. Buscando entender ao mesmo tempo Espírito ou Mônada e matéria (cada um em seu processo de operação), o homem avançará, pois, sabendo em detalhes como as coisas se processam (assim como o técnico sabe como a televisão funciona), ele saberá como atuar em si mesmo para evoluir para níveis mais elevados de vida, isto de forma contínua. Devemos ter sempre o cuidado de não materializar em demasia as analogias, ou seja, na comparação com o técnico, manipulando o circuito elétrico, por exemplo no caso de nosso corpo astral, temos de ver núcleos ou centros de força como seres vivos (substância dévica) operando transformações nas energias entrantes, sendo o resultado levado à consciência do morador da forma, a Mônada habitando o Ego ou Alma e esta habitando o corpo astral.

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Estudo 321

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e os Elementais da Mente - 2. Os Devas e os Fogos - Os Grandes Construtores - c. Os Devas e os Planos - Os Agnichaitas - Os Devas do Plano Físico - Grupo B - Os Agnichaitas - Continuação dos comentários - Páginas 523 e 524

Continuemos os comentários sobre as informações que o Mestre Djwal Khul nos apresentou nas páginas 523 e 524 do Tratado.

Os devas do 1o. tipo do grupo B trabalham na magia, sendo particularmente sensíveis às vibrações construtoras dos 7 raios. Como sabemos, magia é construir formas mentais, o que o Mestre deixa bem claro quando mais adiante no Tratado explica as 15 Regras para a Magia. Nessa operação o mago trabalha com as 3 matérias correspondentes aos planos mental, astral e físico. Consequentemente ele tem de atuar sobre os Agnichaitas (que são do plano físico), que no caso são os do 1o. tipo, na etapa final do processo de construção da forma mental. Como no ato de magia (que é um trabalho de construção) as energias dos 7 raios são envolvidas, de acordo com a natureza do mago e da forma mental a ser construída, esses Agnichaitas do 1o. tipo do grupo B têm de ser comandados pelo mago, e por isso eles têm de possuir uma boa capacidade de resposta às energias dos 7 raios. Daí concluirmos que o mago (o verdadeiro mago e não esses arremedos de mago que vemos por aí) tem de ser detentor de determinadas e bem definidas qualidades, para poder comandar esses Agnichaitas.

Os Agnichaitas do 2o. tipo do grupo B produzem os fenômenos elétricos, tão necessários e úteis a todos nós. Todos os dispositivos de entretenimento, trabalho e estudos, como rádio, televisão, computador, palmtop, de imageamento (como ressonância magnética e tomografia computadorizada, usados na medicina) e muitos outros, cuja listagem seria enorme, são o resultado da ação desses Agnichaitas, sob controle do homem. Os enormes avanços que a ciência está efetuando, em campos como a astronomia, física (um exemplo é a radiação sincrontron), química, genética e medicina, devemos á atividade desses Agnichaitas. Maiores avanços advirão ainda.

Os Agnichaitas do 3o. tipo do grupo B executam um trabalho de profundo interesse para o homem em particular. Eles conformam a aura de saúde dos membros dos reinos vegetal, animal e humano, individual e coletivamente, sendo portanto responsáveis pelo bom andamento da saúde de todos eles. Os conhecimentos que esses devas possuem sobre o funcionamento do corpo humano estão sendo passados, ao longo do tempo, para os que labutam no campo da medicina. Todavia não é só para esses últimos que os Agnichaitas do 3o. tipo do grupo B passam informações, mas aqueles que se esforçam para adquirir conhecimentos, com o único objetivo de curar, sem visar lucro, também são receptores dos ensinamentos desses devas.

Na área desses devas o Mestre chama a atenção para dois erros cometidos pela humanidade. Um é a administração de medicamentos de origem mineral, pois mistura, dentro do corpo humano, substâncias dévicas que não se sintonizam: do reino mineral e do reino humano. Uma das provas desse mal está nos efeitos colaterais provocados pela maioria dos remédios, os quais, se por um lado amenizam os efeitos da doença, por outro lado provocam perturbações no organismo. Hoje em dia já estão comprovados os efeitos benéficos da fitoterapia (tratamento com substâncias oriundas do reino vegetal). Temos também atualmente a terapia floral, que atua no corpo astral, repercutindo no corpo físico, uma vez que os dois corpos interagem. O reino vegetal é o que está mais adiantado em termos de conquistar a meta, pois já se tornou radioativo (o perfume). Em outras palavras, o grande Ser que se expressa pelo reino vegetal como um todo já está bem adiantado em atingir o seu propósito.

O outro erro advertido pelo Mestre é a alimentação carnívora, de efeitos mais funestos que a ingestão de medicamentos de origem mineral. É o reino vegetal que está destinado a propiciar o alimento para o reino humano, pois a transferência do reino vegetal para o animal efetua-se no plano físico.

A transferência do reino animal para o humano não se efetua no plano físico, pelo sacrifício (a morte para servir de alimento), mas sim nos níveis kama-manásicos, pelo relacionamento mental e emocional dos homens com os animais.

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Estudo 322

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e os Elementais da Mente - 2. Os Devas e os Fogos - Os Grandes Construtores - c. Os e os Planos - Os Agnichaitas - Os Devas e o Plano Físico - Grupo B - Os Agnichaitas - Continuação - Paginas 524 e 525.

"4o. tipo. Um tipo muito importante de devas etéricos (no que concerne ao homem) constitui definitivamente a substância de seu centro. Ocupam essa posição por razões kármicas e são, desde muitos pontos de vista, alguns dos devas das sombras mais altamente evoluídos. Caracterizam-se por sua capacidade de responder, de maneira especial, a uma série particular de vibrações planetárias e, em sua essência fundamental e em sua própria esfera peculiar, capacitam o homem para que reaja ao estímulo de raio. Cada centro está influenciado por um dos planetas. Nisto reside a capacidade que possui o homem para eventualmente harmonizar-se - por meio de seus centros - com a sétupla alma do mundo.

5o. tipo. Temos aqui um tipo muito importante de devas que estão peculiarmente ativos e dominam esotericamente durante esta ronda; são os Agnichaitas que constituem o centro, na base da coluna vertebral, que vibra ao ritmo de kundalini em suas variadas formas e manifestações. Em tal centro atuam eficazmente as 2 polaridades, pois as pétalas do centro, assento do kundalini e do fogo ou vitalidade que as anima, são reciprocamente negativas e positivas. Este centro existe em uma ou outra forma em todos os seres sensíveis, e dele depende em grande parte

a. a consciência, em uma de suas 7 etapas,
b. a continuidade da existência,
c. a perpetuação da espécie ou reprodução em qualquer dos outros planos.

Seria interessante observar aqui que este centro constitui literalmente uma quádrupla irradiação e a "Cruz do Espírito Santo", sendo seu símbolo a cruz de braços iguais. Este loto de 4 pétalas é o resultado da evolução. No 1o. reino da natureza, o mineral, através do qual se manifesta uma entidade específica, tal centro constitui uma unidade em níveis etéricos, pois só pode ser vista uma pétala. No reino vegetal, considerado como a expressão de uma grande Existência, 2 pétalas estão entrando em atividade. No 3o. reino, o animal, será verificado que o centro da base da coluna vertebral tem 3 pétalas, enquanto que no homem o loto vibra em forma quádrupla. Em cada iniciação do grande Ser, que se manifesta por intermédio de nosso planeta, uma dessas pétalas abre-se nos níveis etéricos, de maneira que durante a individualização as quatro tornam-se ativas e Sua atividade autoconsciente é levada ao plano físico. A analogia pode ser vista exemplificada em Sua grande Iniciação, que teve lugar na 4a. ronda e na 3a. raça-raiz; a analogia entre o 3o. reino e o 4o. e seu produto, o sete esotérico, é uma das linhas de estudo que há de seguir o ocultista.

Quando as pétalas dos centros etéricos vibram ou produz-se uma unificação em substância dévica, tem lugar uma aceleração nos níveis afins do corpo etérico cósmico do Logos planetário e do Logos solar. Evidenciam-se certas analogias nas pétalas do loto egoico dos diferentes entes da família humana e (em níveis cósmicos) nos corpos egoicos solar e planetário."

Comentários.

No 4o. tipo dos Agnichaitas do grupo B temos aqueles que trabalham nos centros ou chacras, excluindo o básico. Por essa atividade, de responderem ás vibrações de energias provenientes de fontes elevadas, como os 7 Logos planetários Senhores de Raio e do Ego ou Alma, eles são muito evoluídos e ocupam essa posição e exercem essa função por conquista kármica, ou seja, no passado trabalharam intensamente desenvolvendo a capacidade de resposta a vibrações de alto nível, o que ocorreu no sistema solar anterior.

O estudo e a pesquisa dos chacras dentro dessa ótica de atividade dévica é de grande importância e utilidade para o homem, pois dará a ele profundos e elevados conhecimentos sobre seus corpos e si mesmo, como consciência em manifestação.

No 5o. tipo de Agnichaitas do grupo B temos aqueles que trabalham no chacra ou centro básico, esse chacra de enorme importância para a sobrevivência do corpo físico, pois ele é a fonte do instinto de sobrevivência em todos os reinos, expressando-se, é claro, de forma diferente em cada reino. Temos no reino mineral a comprovação da existência desse centro na autorreplicação de cristais. A sua importância é tão grande e especializada que exigiu um subgrupo (tipo) especial de devas para essa atividade.

Temos nesse 5o. tipo uma área de muito interesse para estudo e pesquisa, que é a polaridade das pétalas (ou vórtices) entre si, não só no tocante ao movimento de rotação do chacra, mas no processo de oscilação para armazenar informações e de transferir energias e informações nos dois sentidos, ou seja, do Ego ou Alma para o corpo físico e desse para o Ego.

Outro fato, que dará muitas informações a respeito dos reinos, quando devidamente estudado e pesquisado, é a quantidade de pétalas ou vórtices do chacra básico do reino, quando é enfocado como um todo, ou seja, quando se olha o Ser que se expressa através do reino, pois é por esse chacra que o Ser maior transmite suas energias que irão se manifestar como instinto de sobrevivência nos membros do reino. A autoconsciência só foi possível quando o chacra básico passou a funcionar com 4 pétalas ou vórtices. Isto é um ponto muito esclarecedor para o verdadeiro entendimento do que realmente seja a autoconsciência ou o princípio Ahamkara ou Euismo, conferido pelo Anjo Solar no processo de individualização. Pelo cruzamento de conhecimentos e informações conseguimos chegar ao verdadeiro e claro entendimento.

Esse campo de estudo e pesquisa nos chacras, sob a ótica de substância dévica, melhor dizendo, de atividade de devas, é muito vasto, fascinante e de enormes utilidade e importância para toda a humanidade.

Outro tema que requer muita reflexão, para o entendimento da estrutura logoica, é a interação entre a entrada em determinada intensidade vibratória (intensidade e frequência) dos chacras, o que é o mesmo que unificação em substância dévica ou sintonia exata, por parte da humanidade como um todo, e a aceleração nos níveis afins (éteres cósmicos) do corpo etérico cósmico do Logos planetário e do Logos solar. Entender claramente como ocorre essa interação em termos de oscilação de partículas (átomos e moléculas) e das devidas conexões com as pétalas dos chacras logoicos, melhor dizendo, como as pétalas individuais de cada ser humano formam uma grande pétala coletiva e essa faz parte da pétala maior do chacra do Logos planetário, proporcionará uma visão muito real desse nosso mundo fenomênico. Podemos afirmar que só este estudo conterá material para um tratado.

Essa relação entre os centros básicos dos seres humanos e os dos Logos planetário e solar, também existe entre os lotos egoicos dos seres humanos e os dos Logos planetário e solar, ou seja, os lotos egoicos dos seres humanos fazem parte dos lotos egoicos dos Logos planetário e solar. Também é muito útil e esclarecedor desse nosso mundo fenomênico entender como esse processo se realiza.

Quanto ao chamado sete esotérico, pelo Mestre, que constitui uma linha de estudo a ser seguida pelo ocultista, podemos raciocinar que, por ser o produto ou resultado dos 3o. e 4o. reinos (3 + 4 = 7), o centro básico do corpo físico humano (que resultou do reino animal) recebe o kundalini (fogo por fricção tríplice) que energiza o reino animal, além do próprio fogo do reino humano. Isto ocorre na etapa humana kama-manásica (na aula da ignorância), estando aí uma das explicações para a grande animalidade que se observa em seres humanos. Esta influência tem de ser vencida e eliminada, o que só se consolida quando o homem atravessa o 3o. Portal Iniciático.

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Estudo 323

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e os Elementais da Mente - 2. Os Devas e os Fogos - Os Grandes Construtores - c. Os Devas e os Planos - Os Agnichaitas - Os Devas e o Plano Físico - Grupo B - Os Agnichaitas - Continuação - Páginas 525 e 526.

"Deve ser tido em conta também que tais centros básicos, nos quais se oculta o fogo kundalínico, encontram-se nas Existências, a medida que atuam em corpos físicos, em:

1. Um Logos solar.
2. Um Logos planetário.
3. Essa Entidades que são a soma total da consciência quando esta se expressa através dos diferentes reinos da natureza - manifestando-se por intermédio deles como um homem se manifesta mediante seu corpo.
4. O Senhor de uma cadeia.
5. O Senhor de um globo.
6. Certos Seres que constituem a vida de grupos específicos. São esotéricos, e Sua função é um dos segredos da iniciação.
7. O homem.
8. Os animais.

Aqui, deve ser observado que, na manifestação logoica, um dos esquemas planetários forma o centro do corpo logoico que alberga o kundalini. Este esquema, cujo nome não pode ser revelado todavia, está totalmente controlado pelos devas - ali encontram-se reunidos os 2 grupos de devas, desempenham sua função de animar o corpo físico denso do Logos, do mesmo modo que o kundalini, nesta etapa, anima no homem seu veículo físico denso. Mais tarde, quando o 3o. esquema principal assimilar a atividade vital dos 4 inferiores, o fogo kundalínico será retirado e transmutado na atividade do centro laríngeo logoico.

Na manifestação planetária, uma das cadeias realiza um trabalho similar no processo evolutivo do Logos planetário. O mesmo pode ser dito de um dos globos de uma cadeia. Portanto, nesta 4a. ronda pode ser visto porque o fogo na base da coluna vertebral (considerado em seu significado esotérico e em relação com o Logos e os Logos, e não só com o homem) desempenha uma parte muito predominante ao estimular o Quaternário logoico ou Seu eu inferior. Aqui reside o mistério do mal, a origem do atual sofrimento e a base da experiência planetária. O fogo kundalínico no corpo logoico realiza sua atividade culminante quando estimula Seu corpo físico - nossos 3 planos inferiores do sistema - e as pétalas desse centro particular estão entrando em plena atividade nesta 4a. ronda. Há de ser recordado que Ele constitui a soma total de todos os centros em manifestação e o conglomerado dos fogos de kundalini em cada setor da natureza. As dificuldades e ao mesmo tempo a esperança de nosso planeta residem neste fato. O centro etérico de nosso Logos planetário, por estar constituído de matéria do 4o. éter cósmico (o plano búdico) estimula na atualidade Seu quaternário inferior, os 3 mundos do esforço humano; ali se encontra a direção que segue a força e na próxima ronda (quando as 3 quintas partes do reino humano estiverem desenvolvendo o veículo búdico) o Logos alcançará Seu ponto de equilíbrio e o fogo kundalínico será dirigido para cima.

Isto encerra a chave de muitas coisas. Outra chave que explica as penosas condições imperantes no mundo (especialmente no aspecto sexual) reside no fato de que os entes da família humana que contribuem para constituir este particular centro, frequentemente se hipervitalizam; a vitalidade do veículo físico lhes indica a linha de menor resistência. Em outras palavras: As forças dévicas que formam o centro e também sua atividade, por ora dominam excessivamente, e o poder que adquiriram no sistema solar anterior não tem sido transmutado todavia em poder espiritual."

Comentários.

O Mestre diz que na atual etapa do nosso Logos solar o fogo tríplice por fricção (citado como kundalini), armazenado no centro básico logoico (um esquema planetário), está vitalizando o corpo físico denso do Logos solar, o que significa que está vitalizando fortemente os 3 mundos inferiores (mental, astral e físico) em todo o sistema, ou seja, todos os esquemas planetários estão sentindo os efeitos dessa situação. Podemos concluir que, em termos de corpo físico cósmico logoico solar, ainda há muita atividade no centro sacro, centro inferior, debaixo do diafragma, em analogia com o homem.

Mais tarde, quando o esquema de Saturno (centro laríngeo logoico solar) assimilar o fogo por fricção do centro sacro, deverá haver uma diminuição na vitalização dos 3 mundos inferiores. Essa redução na vitalização dos 3 mundos inferiores deverá se intensificar mais ainda quando o esquema de Júpiter (centro cardíaco logoico solar) assimilar o fogo por fricção do centro umbilical logoico (o esquema de Netuno). É uma dedução lógica considerar que a intensa atividade dos centros logoicos inferiores provoca uma hipervitalização dos 3 mundos inferiores, pois eles constituem a parte densa do corpo físico cósmico logoico. Isto, é claro, afeta todos os reinos em evolução nos esquemas planetários, entre eles o nosso.

Podemos ainda deduzir que, quando se der a transferência do fogo por fricção do centro sacro logoico para o laríngeo logoico e a consequente redução de vitalização dos 3 mundos inferiores, a vida será intensificada no mundo búdico inicialmente, com reflexos altamente benéficos para as humanidades. O efeito será mais forte quando ocorrer a transferência do fogo do umbilical para o cardíaco logoicos solares.

Quando consideramos a evolução dos Logos planetários, o Mestre diz que uma das cadeias em todos os esquemas planetários realiza um trabalho similar de centro básico, ou seja, armazenar e distribuir o fogo por fricção tríplice para os centros inferiores. Ora, sabemos que as cadeias existem no tempo e no espaço, ou seja, elas existem localizadas no espaço, dentro do corpo físico cósmico logoico solar, e têm uma duração temporal. Isto logicamente quer dizer que numa determinada cadeia de qualquer esquema planetário há um forte enfoque na distribuição do fogo por fricção para os centros inferiores, hipervitalizando os 3 mundos inferiores, mental, astral e físico. Obviamente, essa cadeia tem de ser uma em que os globos são constituídos de matérias mental, astral e física.

O mesmo acontece com um dos globos de uma cadeia, ou seja, há um globo em que as matérias densas (sob o ponto de vista do Logos planetário) são altamente vitalizadas pelo fogo por fricção. Evidentemente este globo tem de ser físico, contendo matérias física, astral e mental. No caso do nosso esquema planetário, a Terra satisfaz essas condições, uma vez que ela é feita de matéria física nos 3 estados: sólido, líquido e gasoso, mais matéria etérica, astral, mental e também superiores. Isto significa que no atual período mundial ou global o centro básico do nosso Logos planetário, embora feito de matéria búdica, está vitalizando as matérias física, astral e mental da Terra. Como em todos os centros, este centro é constituído de substância dévica.

Assim, atualmente, quem está sendo fortemente estimulado pelo fogo por fricção é o Eu inferior logoico (o quaternário inferior). Isto explica as atuais condições da humanidade terrestre, em particular na área do sexo, fortemente voltada para a sensualidade, nas suas diversas modalidades. Como os centros logoicos são constituídos de substância e vidas dévicas, as quais adquiriram muito poder no sistema solar anterior, conservando-o ainda, e esse poder ainda não foi transmutado em poder espiritual, encontramos aí a explicação para a atual situação da humanidade.

Mas compete ao homem fazer essa transmutação, controlando os devas que trabalham em seus veículos, como o Mestre afirma na página 540, letra e, do Tratado sobre Fogo Cósmico. A prova é que alguns seres humanos (bem poucos) conseguiram esse domínio e se libertaram totalmente do domínio dos devas, percorrendo, por conquista individual, os diversos Portais iniciáticos. Mais uma vez temos nesse fato uma demonstração da Justiça divina, que permite que cada um, caso faça o devido esforço, liberte-se da escravidão da matéria, alcançando regiões de vida mais plena e abundante e de total liberdade de locomoção.

Na próxima ronda, a 5a., quando 3/5 da humanidade estiverem desenvolvendo o corpo búdico, o fogo por fricção logoico será dirigido para os centros superiores, o que, como já foi dito, provocará uma redução de vitalização das 3 matérias inferiores, física, astral e mental, com hipervitalização da matéria búdica. Portanto, na próxima ronda, que será uma ronda de manas (por ser a 5a., sendo por isso ligada ao 5o. Raio), toda a atividade mental será expressa pelo corpo búdico (manas existe em todos os corpos), mas será uma atividade mental completamente diferente da atividade mental atual, no que concerne à humanidade. Mais uma vez lembramos que aqueles poucos que atualmente estão se esforçando árdua e tenazmente para evoluir depressa já estão conseguindo viver esses estados mentais da 5a. ronda, muito antes da maioria da humanidade. Cabe aqui lembrar que está previsto que somente 3/5 da humanidade conseguirão atingir a 5a. ronda e permanecer no esquema terrestre, sendo 2/5 expurgados, no chamado Dia do Juízo, tão mal interpretado pelas religiões cegas e dogmáticas. Entre os expurgados estão aqueles que desdenham o conhecimento, achando que só a devoção pode salvar.

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Estudo 324

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e os Elementais da Mente - 2. Os Devas e os Fogos - Os Grandes Construtores - c Os Devas e os Planos - Os Agnichaitas - Os Devas e o Plano Físico - Grupo B - Os Agnichaitas - Continuação - Páginas 527 e 528.

"No que antecede têm sido considerados alguns dos devas dos éteres, porém, logicamente, não foram mencionados muitos outros. Será evidenciada a vastidão do tema, se for lembrado que, quando nos ocupamos dos devas, tratamos com aquilo que constitui a substância básica da manifestação ou Espírito-matéria, o aspecto mãe ou negativo da dualidade divina e a soma total de todo o que existe. Estamos tratando com a forma tangível, empregando a palavra "tangível" como aquilo que pode ser captado pela consciência em qualquer de seus muitos estados. Devemos compreender a total impossibilidade de catalogar as formas e aspectos da substância dévica ou de classificar os milhares de grupos e tipos. Estes 3 grupos serão encontrados em todos os planos e constituem os receptores de força. Uma analogia similar existe entre estes 3 grupos de devas, no plano físico do sistema, e suas analogias no plano físico cósmico. Brevemente indicarei que existem:

Grupo A...No plano de Adi atômico do sistema...Evolução divina.
Grupo B...Os 3 mundos da Tríade-Etérico logoico...Evolução espiritual.
Grupo C...Os 3 mundos - Fisico denso logoico...Evolução humana.

Aqui há muitas coisas de interesse para o estudante, pois esclarece a analogia entre a evolução da substância e a evolução do espírito.

Com respeito aos devas do Grupo B, pouco mais pode ser acrescentado. Só é conveniente fazer algumas generalizações.

Estes devas, especialmente os do 4o. éter, estão tão estreitamente vinculados ao homem, que um de seus desenvolvimentos mais imediatos consistirá em chegar a conhecer sua existência e o consequente e gradual domínio dos mesmos. Este domínio será produzido por vários motivos, porém só será total, quando o homem puder atuar no 4o. éter cósmico, o plano búdico. Uma das coisas que a Hierarquia trata de realizar nesta etapa é demorar o despertar da humanidade a esta compreensão, pois esse acontecimento necessitará grandes reajustes e, no princípio, poderá produzir aparentemente muitos efeitos maléficos. O desenvolvimento do olho físico é levado a cabo de acordo com a Lei, e inevitavelmente toda a raça humana logrará esse duplo enfoque que permitirá ao homem ver as formas densas e as etéricas. Na etapa atual sua incapacidade para fazê-lo reside maiormente na falta de vitalidade prânica. Tal resultado é devido principalmente às más condições de vida e ao abuso dos alimentos. A tendência geral que existe para lograr condições de vida corretas e puras, o retorno aos costumes mais simples e sãos, a grande necessidade de higienizar-se, de ar puro, de luz solar e o grande desejo por ingerir alimentos de frutos oleaginosos, darão por resultado, inevitavelmente, uma rápida assimilação dos fluidos prânicos. Isto produzirá certas mudanças e melhoras nos órgãos físicos e na vitalidade do corpo etérico.

Portanto, nós que percebemos algo do Plano somos instados a difundir o conhecimento da Religião da Sabedoria e, sobretudo, a romper com os preconcebidos dogmas da pré-guerra. Devemos notar aqui que a guerra foi um grande acontecimento oculto e produziu uma mudança vital na maioria dos planos e arreglos (ajustes) da Hierarquia. Tem sido necessário fazer modificações e alguns sucessos terão que ser demorados, enquanto outros serão acelerados. Onde a guerra produziu seus mais vastos efeitos foi entre os devas das sombras e, principalmente, entre os de 4a. ordem. A trama etérica que protegia certos grupos nos reinos humano e animal tem sido rasgada em vários lugares e os resultados desse desastre devem ser compensados. Outro efeito produzido sobre os devas, como resultado da guerra, pode ser visto entre os do Grupo A, que são (em um sentido oculto) os átomos físicos permanentes de todos os seres autoconscientes. A 4a. espira tem sido enormemente estimulada e sua evolução tem sido acelerada em grau extraordinário, em tal forma, que em alguns dos homens menos evoluídos, devido à tensão do perigo e da experiência, a espira foi estimulada até mais além do que lhe corresponde para a humanidade comum. Mediante o estímulo da 4a. espira nas unidades da 4a. Hierarquia criadora nesta 4a. ronda, no 4o. globo e neste 4o. esquema, tem sido efetuado um enorme impulso progressivo no caminho evolutivo, logrando-se um dos grandes objetivos da guerra. Um estímulo ainda mais tremendo ocorreu na 4a. raça-raiz durante a guerra desse período e o resultado foi que entraram no Caminho de Iniciação muitos que nem sequer normalmente agora o teriam trilhado. Um efeito similar pode ser esperado na atualidade; a Hierarquia está se preparando para ter a seu cargo muitas coisas de natureza extraplanetária, devido à quase imediata disponibilidade de um número comparativamente grande de filhos dos homens. Não deve ser esquecido que o estímulo das espiras afeta o aspecto matéria ou substância dévica. O homem é literalmente substância dévica e um Deus, sendo desta maneira um verdadeiro reflexo do Logos solar. (8) (9)"

Comentários.

No estudo anterior foi dito que nesta 4a. ronda do nosso esquema planetário, o fogo por fricção está vitalizando fortemente a parte densa do corpo físico cósmico do nosso Logos planetário. Ora, essa parte densa é constituída pelas matérias física, astral e mental que envolvem a Terra, na qual a humanidade está evoluindo. Todos os demais globos do esquema terrestre também são afetados por essa vitalização, mas de formas diferentes. Os globos 3 ou C e 5 ou E são feitos de matérias etérica, astral, mental e acima, portanto neles falta a matéria física densa (estados gasoso, líquido e sólido) e por isso está ausente o agente estimulador das sensações mais grosseiras, estando também ausentes os Agnichaitas do grupo C. Os globos 2 ou B e 6 ou F são feitos de matérias astral, mental e acima, e assim os efeitos só são sentidos nessas matérias, estando ausentes os Agnichaitas. Os globos 1 ou A e 7 ou G são feitos de matérias mental e acima, sendo por isso os efeitos predominantemente construtivos, uma vez que o globo 7 ou G destina-se ao desenvolvimento de Budi através de manas, o que também ocorre com o globo 6 ou F. Nos globos 1 ou A e 7 ou G estão ausentes os Agnichaitas e os Agnisuryas, estes os que trabalham na matéria astral, como veremos mais adiante.

Aqui cabe uma pergunta. Porque o nosso Logos planetário, estando em vias de receber uma Iniciação cósmica maior (a nível de Logos planetário), tem de dirigir Seu fogo por fricção para os centros inferiores, estimulando fortemente a parte densa de Seu corpo e os instintos mais baixos da humanidade que está funcionando abaixo do diafragma. A resposta é porque o nosso Logos planetário está enfrentando Sua batalha de kurushetra e para tal Ele tem de ativar ao máximo Sua parte densa, para que todos os Seus "instintos" inferiores sejam vistos diretamente, enfrentados face a face e dominados. Em outras palavras, é a grande guerra entre a Mônada logoica via Seu Ego logoico e o morador do umbral logoico, expresso pelo chamado espírito planetário. O homem também enfrenta essa guerra, antes de receber a 4a. iniciação planetária, a 2a. solar, e esse enfrentamento começa a partir da 2a. Iniciação planetária, quando tem de destruir a hidra de lerna de 9 cabeças, conforme é descrito nos 12 trabalhos de Hércules, as chamadas provas de Escorpião.

Todavia, nessa etapa do Logos planetário, os iniciados com a 2a. Iniciação planetária, embora sentindo os efeitos da hipervitalização dos centros inferiores e consequentemente dos baixos instintos, percebem claramente essa situação e também fazem o seu enfrentamento, dominando definitivamente os baixos instintos, transformando-os. Este domínio e esta transmutação são feitos pelo uso da mente devidamente desenvolvida e controlada pelo Ego ou Alma. É lógico que a vontade já atua soberana.

Como o Mestre Djwal Khul diz, a quantidade de Agnichaitas do Grupo B é enorme e impossível de ser descrita no Tratado. Todavia, se considerarmos a imensidão de fenômenos que ocorrem em sua área de ação, podemos ter uma ideia da vastidão do seu campo de trabalho.

Olhando a Física e a Química, examinando a tabela periódica dos elementos, com seus parâmetros (número atômico e número de massa) e suas propriedades, podemos ter uma noção das funções desses Agnichaitas.

Quando estudamos a radioatividade, mais complexidade percebemos nas tarefas deles.

Na efetivação da luz, que se propaga no 2o. éter, mais trabalho complexo.

Na realização do som, que se propaga no 3o. éter, mais ação especializada deles.

Ao produzirem as cores, que se propagam no 4o. éter, os Agnichaitas do grupo B empenham-se com seu elevadíssimo conhecimento da matéria.

Na área da saúde, considerando a diversidade das funções biológicas, o leque de especialização deles cresce de uma forma incomensurável. Acresce a esse leque que Eles também trabalham com o reino animal nessa área, pois os animais possuem igualmente contraparte etérica.

O pouco que foi dito já é suficiente para podermos avaliar por baixo a enormidade das atividades, especializações e funções dos Agnichaitas do Grupo B.

Esclareçamos a analogia existente entre os 3 grupos de Agnichaitas e os devas que trabalham no nível do físico cósmico.

Grupo A...Plano ou matéria Adi subplano atômico físico cósmico...Campo de evolução física do Logos.
Grupo B...Planos ou matérias monádica, átmica e búdica-2o., 3o e 4o. éteres cósmicos- mundos da Tríade Superior... Campo de evolução espiritual ou monádica.
Grupo C...Planos ou matérias mental, astral e física- subplanos gasoso, líquido e sólido cósmico-físicos denso logoico...Campo de evolução do homem.

Lembramos que os Agnichaitas do Grupo A, que trabalham no subplano físico atômico, 1o. éter, estão estreitamente ligados aos devas do Grupo A, no nível físico cósmico, que trabalham no mundo Adi, 1o. éter cósmico, com a evolução física do Logos. Nessa ligação podemos ver nitidamente que a Vida divina manifesta-se aqui no nosso mundo físico, apesar da redução. É por isso que devemos aprimorar, pelo conhecimento e aplicação desse conhecimento, o nosso corpo etérico, para podermos atuar conscientemente com a matéria física atômica. Lembramos que quando terminar o período global ou mundial da Terra, ou seja, quando acabar a permanência da humanidade e dos reinos aqui na Terra, todos serão transferidos para o globo 5 ou E do esquema terrestre, que está localizado perto da Terra, embora a Ciência não tenha conhecimento dele. Este globo é feito de matéria etérica, astral, mental e acima. Lá nosso corpo mais denso será o etérico e teremos de viver diretamente por meio dele, sem corpo denso. Portanto, é muito bom e útil que desde já comecemos a aprender a viver por meio dele, estando ainda em corpo denso. Para tal temos de buscar o máximo de conhecimento desse corpo etérico e aplicar esse conhecimento para que a consciência se focalize nele, mantendo ao mesmo tempo a habilidade de focalizar a consciência no corpo denso. Assim, quando chegarmos ao globo 5 ou E (os que conseguirem chegar lá), já estejamos familiarizados com esse mais elevado e mais dinâmico modo de vida.

O segredo para despertar a consciência etérica está em despertar a consciência búdica, uma vez que o 4o. éter tem forte ligação com o mundo búdico, que é o 4o. éter cósmico. Uma vez desperta a consciência no 4o. éter, fica fácil ir despertando a consciência nos 3o., 2o. e 1o. éteres. Concomitantemente a isto, é necessário melhorar as condições de saúde física, pela mais eficiente assimilação do fogo por fricção tríplice e melhor alimentação.

A ruptura da trama etérica protetora de certos grupos dos reinos animal e humano, em alguns pontos, pela guerra, foi prejudicial, porque provocou uma antecipação não prevista. Essa proteção é explicada pelo fato de a trama etérica isolar o corpo físico de certas intrusões do mundo astral, prejudiciais.

Os Agnichaitas do Grupo A foram afetados pelas explosões nucleares, uma vez que eles trabalham no subplano físico atômico. Com isso eles, que atuam nas espiras dos átomos físicos permanentes dos homens, aceleraram sua atividade e assim a 4a. espira do átomo físico permanente aumentou sua atividade, com resultados que tiveram de ser compensados pela Hierarquia, uma vez que a humanidade comum não estava preparada para isso. No caso do homem evoluído, o efeito foi altamente benéfico, acelerando a chegada ao Portal Iniciático.

O Mestre diz que a Hierarquia está se preparando para por em execução muitas coisas de natureza extraplanetária, por causa da quase imediata disponibilidade de um número comparativamente grande de filhos dos homens. Analisemos essas palavras do Mestre à luz da razão.

Por coisas de natureza extraplanetária podemos interpretar como sendo energias provenientes de algum esquema mais adiantado que o nosso e aceleradoras da evolução dos entes humanos preparados para tal. Isto implica numa triangulação planetária. Ao mesmo tempo significa a vinda de seres desse esquema à Terra, aqui encarnando fisicamente. Talvez esse esquema seja o de Mercúrio, pois na página 327 do Tratado, no VII DIAGRAMA, consta que o 5o. globo do esquema da Terra, o globo E, de matéria etérica, está influenciado por Mercúrio, como também a 5a. cadeia do nosso esquema será a cadeia de Mercúrio. Na página 315 do Tratado o Mestre chama Mercúrio a estrela da intuição ou manas transmutado, sendo óbvio que neste contexto a palavra estrela é simbólica, uma vez que Mercúrio é um planeta.

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Estudo 325

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e os Elementais da Mente - 2. Os Devas e os Fogos - Os Grandes Construtores - c. Os Devas e os Planos - Os Agnichaitas - Os Devas e o Plano Físico - Grupo B - Os Agnichaitas - Observações (8) e (9) - Páginas 528, 529 e 530.

"(8) - "Desta maneira Deus mora em tudo,
Desde os princípios ínfimos da vida, até chegar finalmente
Ao homem - a consumação deste esquema.
Do ser, a completação desta esfera
De vida: cujos atributos
Têm sido dispersados pelo mundo visível, antes de
Pedir ser integrados, tênues fragmentos destinados a
Unirem-se num todo maravilhoso,
Qualidades imperfeitas da criação,
Que sugerem a uma incriada criatura,
Algum ponto donde esses raios dispersos deveriam unir-se
Convergindo nas faculdades do homem...
Quando toda a raça seja perfeita como o é
O homem; tudo o que concerne à humanidade,
E ao que o homem tem produzido, tudo, até agora, tem seu fim:
Porém no homem integrado começa de novo
A tendência para Deus. Os profetas prognosticaram
O acercamento do homem; assim surge no eu do homem
Augustas antecipações, símbolos, figuras
De um tênue esplendor aparecem ante ele
Nesse eterno círculo que a vida persegue.
Pois os homens começam a passar os limites de sua natureza,
E encontram novas esperanças e cuidados que rapidamente suplantam
Suas próprias alegrias e penas; crescem demasiado grandes
Para os estreitos credos do mal e do bem que se desvanecem
Ante a incomensurável sede do bem; enquanto que a paz
Se eleva dentro deles cada vez mais.
Tais homens já estão sobre a terra,
Seremos entre a ronda de criaturas semiformadas."
Paracelso, por Roberto Browning. "

(9) - "1. O homem é um animal, mas um Deus vivente, dentro de seu cascão físico. D. S. III, 90, 265.

a. O Homem constitui o Macrocosmos para o animal, portanto, contém tudo o que se entende pelo termo animal. D. S. III, 173, 180.
b. A divina consciência é recebida do Deus vivente. D. S. III, 106.
c. O animal constitui a base e o contraste do divino. D. S. III, 103.
d. A luz do Logos se desperta no homem animal. D. S. III, 55.

2. O homem é o tabernáculo, o veículo unicamente para seu Deus. D. S. I, 235,275; III, V, 73.

Compare-se D. S. III, 168-169. Leia-se Provérbios VIII.
Estude-se a descrição bíblica do Tabernáculo:

a. O átrio externo, o lugar de purificação e sacrifício do animal.
b. O Santo lugar, o lugar de consagração e de serviço.
c. o Sancto Sanctorum.

O primeiro corresponde à vida da personalidade.
O segundo à do Ego ou Eu superior.
O último à da Mônada ou Eu divino.

3. O homem contém em si mesmo todos os elementos que se encontram no universo. D. S. II, 263; V, 214.

a. Tudo na natureza tende a converter-se em Homem. D. S. III, 173.
b. Todos os impulsos da força dual, centrípeta e centrífuga, estão dirigidos para um ponto - o Homem. D. S. III, 173.
c. O homem é o depósito... reúne em si mesmo todas as formas. D. S. III, 281.
d. A potencialidade de cada órgão útil para a vida animal está encerrada no Homem. D. S. VI, 243.

4. O homem tende a converter-se em um Deus e logo em Deus, como todo átomo no universo. D. S. I, 193.

Compare-se o átomo e o microcosmos, o homem. D. S. I,184.

Cada átomo tem 7 planos do ser. D. S. I, 211. Compare-se I, 207.

a. Cada átomo contém o germe do qual pode surgir a árvore do conhecimento. (Do bem e do mal, sendo portanto a discriminação consciente.) D. S. IV, 154.
b. É a evolução espiritual do homem interno imortal que constitui o princípio fundamental das ciências ocultas. D. S. II, 325.
c. Átomos e almas são termos sinônimos na linguagem dos iniciados. D. S. II, 264-265.

5. Seres humanos...essas Inteligências que têm alcançado o equilíbrio apropriado entre Espírito e matéria. D. S. I, 149-150.

Leia-se cuidadosamente também: D. S. I, 263; II, 120-121.

a. No arco descendente o espírito faz-se materialista. D. S. II, 326; III, 183.
b. Na volta intermediária da base, ambas unem-se no homem. D. S. I, 218, 266-267.
c. No arco ascendente o Espírito afirma-se às expensas da matéria.
d. Isto é verdade com respeito aos Deuses e aos homens. D. S. III, 92-93.
e. Por conseguinte o homem é um composto de Espírito e matéria. D. S. III, 55.
f. No homem, a inteligência vincula a ambos. D. S. III, 105-106.

Veja-se chamada D. S. III, 129. Compare-se D. S. II, 362. "

Comentários.

Em (8), na descrição de Paracelso, por Robert Browning, vemos claramente, de forma resumida, o processo evolutivo, sem necessidade de esclarecimentos.

Em (9), temos várias referências à Doutrina Secreta, de Helena Petrovna Blavatsky, confirmando as palavras do Mestre Djwal Khul. Também são desnecessários esclarecimentos.


Que a Paz do Senhor Cristo fique com todos. Que todos vejam a Máxima Luz da Razão Pura.

GN

Fonte: Tratado sobre Fuego Cósmico, do Mestre Djwal Khul, pela Sra. Alice A. Bailey, em espanhol, da Fundação Lucis e distribuído por editorial Kier, Buenos Aires, Argentina.

É livre a divulgação dos artigos e estudos, desde que seja mencionada a sua fonte e não seja para fins lucrativos - http://www.ceomt.dk.nom.br

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