Navegação

CEOMT - Centro de Estudo da Obra do Mestre Tibetano


Um Tratado sobre o Fogo Cósmico
Estudos 451 a 475.09


Estudo 451

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e Elementais da Mente - 3. OS ANJOS SOLARES - OS AGNISHVATTAS - c. A encarnação - (d) O futuro advento do Avatar e (e) Impulso e encarnação - Do parágrafo "Nada mais pode ser dito sobre os planos dos Grandes Seres.", na página 608, até "....., adquire conhecimento e se faz analogamente consciente em níveis mais excelsos.", na página 610.

"Nada mais pode ser dito sobre os planos dos Grandes Seres. Sua aparição não será simultânea, pois os povos não poderiam resistir à enormemente acrescentada afluência de força; o reconhecimento dos Mestres e de Seus métodos dependerá da intuição e do treinamento dos sentidos internos. Não os anunciará nenhum arauto, e só Suas obras os proclamarão.

e. Impulso e encarnação. Quiçá poder-se-ia arrojar alguma luz sobre a tão difícil questão dos jivas, adeptos e avatares encarnantes se o estudante recorda que:

1. Um homem comum manifesta o terceiro aspecto de atividade inteligente na vida de sua personalidade e está desenvolvendo conscientemente o segundo aspecto ou a manifestação egoica, no plano físico.

2. Um adepto manifesta plenamente os segundo e terceiro aspectos, e em sua própria vida interna está em processo de desenvolver o primeiro aspecto ou de esforçar-se para levar a vida monádica a uma atividade consciente no plano búdico.

3. Um avatar manifesta de acordo com seu karma particular uma das duas coisas:

a. A luz pura da Mônada, trazida ao plano físico por intermédio do Ego e da personalidade aperfeiçoados. A linha de força se estende diretamente dos níveis monádicos ao físico.

b. A luz do Logos em um de seus aspectos, sendo consciente e diretamente transmitida ao plano físico por meio da Mônada desde o Logos planetário, ou também desde o Logos solar.

Nos dois primeiros casos, o desejo de levar uma existência sensória, ou de servir à humanidade, são os fatores que produzem a manifestação física (um pela força da evolução mesma, o outro por um ato consciente da vontade). O desejo de levar uma vida sensória é só o segundo aspecto latente que trata de expressar-se por meio do não-eu; no outro caso, o segundo aspecto manifestado emprega conscientemente a forma como meio para lograr um fim. No caso de todos os avatares atua o aspecto vontade e produz a aparição - seja a vontade do adepto perfeito como o Buda Mesmo ou (como no caso do verdadeiro Avatar, que já o é, porém não tem podido realizá-lo) a vontade do Logos planetário ou do Logos solar, toma forma para um propósito específico. Significa uma manifestação da faculdade criadora mais elevada que a manifestada pelo Adepto ao criar Seu corpo de manifestação, o Mayavirupa (48) As frases "apropriação de um corpo físico" e "criação de um corpo físico" devem ser ampliadas para incluir não só nosso plano físico, o sétimo subplano do físico cósmico, mas todos os planos do sistema solar.

As causas conjuntas que produzem a encarnação são três:

1. O impulso egoico.
2. A atividade dos Anjos solares e lunares.
3. O karma ou o papel que a atuação anterior desempenha na manifestação.

Dificilmente podemos dissociá-las, ao considerar nosso tema, dada a constituição inata do corpo egoico mesmo e o papel que a consciência imanente desempenha ao produzir-se a aparição por meio de um ato de vontade. Portanto, reconsideremos brevemente o que temos aprendido acerca do corpo egoico e sua constituição, e logo vejamos os passos dados pelo Ego ao obter resultados nos três mundos.

Temos visto que no terceiro nível do plano mental se encontra o loto egoico, portanto, o estudante deveria imaginá-lo da maneira seguinte:

Oculto no mesmo centro ou coração do loto há um ponto brilhante de fogo elétrico de um tom branco azulado (a joia no loto), circundado e completamente oculto por três pétalas hermeticamente cerradas. Ao redor deste núcleo central ou chama interna, estão dispostas as nove pétalas em círculos de três pétalas cada um, formando em total três círculos. Ditas pétalas, igual que as três centrais, estão formadas pela substância dos anjos solares - substância que não só é sensória como a que compõe as formas dos três mundos e os corpos lunares, mas que tem uma qualidade adicional de "euismo" ou autoconsciência, que permite ao ente espiritual, situado no centro, adquirir por seu intermédio, conhecimento, percepção e autorrealização. As nove pétalas têm uma cor predominantemente alaranjada, embora as outras seis cores existam como secundárias em distintos tons. As três pétalas internas são de cor amarela limão. Na base das pétalas do loto estão os três pontos de luz que marcam o lugar dos átomos permanentes, o meio de comunicação entre os Anjos solares e os pitris lunares. O Ego, por intermédio destes átomos permanentes, de acordo com seu grau de evolução, pode construir seus corpos lunares, adquirir experiência e conhecimento nos três planos inferiores e chegar a ser consciente. Numa volta mais alta da espiral da Mônada, por intermédio das pétalas egoicas e com a ajuda dos Anjos solares, adquire conhecimento e se faz analogamente consciente em níveis mais excelsos."

48 "O Mayavirupa é, literalmente, a forma ilusória; é o corpo de manifestação temporal que o Adepto cria ocasionalmente pelo poder da vontade e no qual atua a fim de estabelecer certos contatos no plano físico e empreender certo trabalho para a raça."

Voltar ao Início


Estudo 452

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e Elementais da Mente - 3. OS ANJOS SOLARES - OS AGNISHVATTAS - c. A encarnação - (e) Impulso e encarnação - Considerações sobre o parágrafo "Nada mais pode ser dito sobre os planos dos Grandes Seres.....", na página 608, até "2. Um adepto.................de esforçar-se para levar a vida monádica a uma atividade consciente no plano búdico.", na página 609.

Considerações.

Neste trecho o Mestre Djwal Khul dá importantes e úteis informações a respeito do impulso que leva as Mônadas humanas à encarnação, no processo evolutivo, em termos de manifestação e desenvolvimento dos três aspectos da Mônada.

O Mestre classifica as Mônadas em três níveis evolutivos: homem comum, adepto e avatar.

Um homem comum manifesta o terceiro aspecto, atividade inteligente ou manas, em muitíssimos níveis, na vida da personalidade e é levado a desenvolver conscientemente o segundo aspecto monádico, amor-sabedoria, que nessa etapa é a manifestação do Ego no mundo físico. É óbvio que essa manifestação do Ego no mundo físico é feita dentro de uma vastíssima linha de aprimoramento e aperfeiçoamento, existindo portanto uma enorme quantidade de níveis que expressam o avanço da Mônada no domínio dos seus instrumentos, os quais são: o Ego, o Loto egoico e os três corpos inferiores. É evidente que também devem ser consideradas as duas Tríades, a superior e a inferior, sendo a inferior o núcleo de força responsável pela construção dos três corpos inferiores.

Um adepto expressa plenamente os segundo e terceiro aspectos monádicos, amor-sabedoria e atividade inteligente, quando encarnado e interiormente procura desenvolver conscientemente o primeiro aspecto monádico, atma ou vontade, o que significa esforçar-se para, como Mônada, atuar com plena consciência no mundo búdico através da matéria búdica, o que exige que o átomo búdico permanente esteja com suas espiras em plena atividade, uma vez que o corpo búdico é construído a partir do átomo búdico permanente. É lógico que a plena manifestação do primeiro aspecto monádico se dá através do átomo átmico permanente. A atividade consciente no mundo búdico se manifesta no mundo físico, quando o adepto está encarnado.

É um fato óbvio que entre o homem comum e o adepto existe a larga faixa que contém os níveis evolutivos referentes ao homem intelectualizado, o aspirante, o discípulo em prova, o discípulo aceito e o iniciado das iniciações primeira, segunda, terceira e quarta. Nessas diversas etapas evolutivas os três aspectos monádicos vão se desenvolvendo paulatinamente, numa velocidade que depende exclusivamente do raio monádico. As Mônadas de primeiro raio são as que evoluem mais rapidamente.

Voltar ao Início


Estudo 453

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e Elementais da Mente - 3. OS ANJOS SOLARES - OS AGNISHVATTAS - c. A encarnação - (e) Impulso e encarnação - Considerações sobre o parágrafo " 3. Um avatar manifesta de acordo com seu karma particular uma das duas coisas:", até "b........., ou também desde o Logos solar.", na página 609.
Considerações.

Uma Mônada em nível de avatar, ao encarnar, manifesta no mundo físico uma de duas coisas, conforme seu karma particular. Por ser um avatar humano, terá de ser um Adepto, ou seja, ter conquistado a quinta Iniciação planetária, a terceira solar, de Revelação, e portanto já está liberado dos cinco mundos ou planos do esforço humano: físico, astral, mental, búdico e átmico e plenamente consciente no mundo ou plano monádico.
As duas coisas que Ela manifesta no mundo físico são:

a. A luz pura da Mônada, trazida ao mundo físico por intermédio do Ego e da personalidade aperfeiçoados, diretamente do mundo monádico ao físico.
b. A luz do Logos num de seus aspectos, consciente e diretamente transmitida ao mundo físico por meio da Mônada desde o Logos planetário ou também desde o Logos solar.

Analisemos o item a. Por ser um adepto, a Mônada não possui mais Ego, que desaparece na quarta Iniciação, a segunda solar, da Renúncia. Como então interpretar as palavras do Mestre a respeito de a luz pura da Mônada ser trazida ao mundo físico por intermédio do Ego e da personalidade aperfeiçoados ? Todo o conteúdo das personalidades experimentadas pelo Ego fica armazenado na Tríade inferior e todo o conteúdo das experiências do Ego fica armazenado no Loto egoico. Na quarta Iniciação planetária, antes da desintegração do Ego e do Loto egoico, todo o conteúdo deste é transferido para a Tríade superior, ficando então a Mônada com a Tríade inferior, que contém o registro de todas as experiências das personalidades, e com a Tríade superior, que contém o registro de todas as experiências do Ego, passando a Mônada a se manifestar por meio da Tríade superior nos mundos búdico e superiores.

Na quinta Iniciação planetária ocorre a fusão da Tríade inferior com a Tríade superior. Assim a Mônada conserva o registro da personalidade e do Ego aperfeiçoados, e pode, a qualquer momento em que precisar, ativar os dois, como personalidade e Ego virtuais, usando a linguagem técnica moderna.
Ficam então esclarecidas as palavras do Mestre a respeito de trazer ao mundo físico a luz pura da Mônada por intermédio do Ego e da personalidade aperfeiçoados.

Pelo mesmo processo uma Mônada encarnada, no trabalho de avatar, em nível mais elevado, pode transmitir a luz do Logos planetário ou do Logos solar, consciente e diretamente ao mundo físico.

Voltar ao Início


Estudo 454

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e Elementais da Mente - 3. OS ANJOS SOLARES - OS AGNISHVATTAS - c. A encarnação - (e) Impulso e encarnação - Considerações sobre o parágrafo "Nos dois primeiros casos, o desejo de levar uma existência sensória ou de servir à humanidade, .......", na página 609, até " ....., e se faz analogamente consciente em níveis mais excelsos.", na página 610.

Considerações.

O Mestre Djwal Khul explica sucintamente os motivos que levam a Mônada humana, em seus diversos níveis, à encarnação, ampliando o conceito de encarnação como apropriação de um corpo físico e criação de um corpo físico, para incluir o plano ou mundo físico cósmico e não apenas o físico do sistema. Assim quando um elevado Ser assume um corpo feito de matéria adi, monádica, átmica, búdica ou qualquer outra mais sutil que a matéria física, esse elevado Ser está encarnando fisicamente no sentido cósmico.

No caso do homem comum, o motivo que o leva à encarnação física densa é o desejo de levar uma existência sensória, ou seja, entrar em contato com as vibrações da matéria densa. Embora o impulso parta da Mônada, Ela está ainda no nível mais baixo, necessitando de experiências densas, para fazer evoluir e aprimorar Sua Tríade inferior, enriquecer Seu Ego com os frutos das experiências nos mundos inferiores e assim o Ego despertar no mundo causal (o mundo do Ego) e uma vez desperto em seu mundo, adquirir experiência nesse mundo e evoluir, com o que o Ego passa a evoluir através das experiências nos mundos inferiores e no seu próprio mundo, o causal. A Mônada evolui através das experiências do Ego, uma vez que o Ego nada mais é que a manifestação da Mônada no mundo causal. A partir da terceira Iniciação planetária, a primeira solar, da Transfiguração, a Mônada se aferra ao Ego e passa a viver mais diretamente no mundo causal.

Este desejo de levar uma existência sensória é na realidade o segundo aspecto, Amor-Sabedoria, latente, que procura expressar-se e aperfeiçoar-se por meio da relação com o não-eu, uma vez que Amor supõe uma relação entre dois: o eu e o não-eu. Sabemos que no atual sistema solar a meta do nosso Logos solar é levar o segundo aspecto à perfeição, utilizando a mente ou manas como instrumento, que foi aperfeiçoado no sistema solar anterior.

No caso do Adepto o segundo aspecto manifestado e mais evoluído e já liberto dos cinco mundos do esforço humano (físico, astral, mental, búdico e átmico) utiliza-se conscientemente de uma forma física densa para alcançar um objetivo.

No caso de todos os avatares atua o aspecto vontade, o primeiro aspecto, e a vontade do adepto perfeito, como o próprio Buda ou, como no caso do verdadeiro Avatar, o qual já o é, porém ainda não pôde realizar este trabalho de avatar, porque a humanidade ainda não oferece condições para tal (o Mestre está se referindo ao Senhor Cristo ou Maitreya), a vontade do Logos planetário ou do Logos solar toma forma com um propósito bem específico, através da Mônada do Avatar. Isto significa a utilização de uma faculdade criadora mais elevada que a manifestada pelo Adepto, ao criar Seu corpo de manifestação, o Mayavirupa.

No processo de encarnação três agentes atuam em conjunto:

1. O impulso do Ego.
2. A atividade dos Anjos solares (que constroem o Loto egoico) e dos Anjos lunares (que constroem os três corpos inferiores).
3. O karma ou o papel (os efeitos) que a atuação da encarnação anterior desempenha na manifestação.

É muito difícil dissociar estes três agentes no processo de encarnação do Ego, quando consideramos a constituição inata do próprio Loto egoico (o corpo causal) e o papel que a consciência imanente desempenha ao produzir-se a aparição por um ato de vontade.

O Mestre recapitula o que já ensinou a respeito do Loto egoico (o corpo egoico) e sua constituição, para que entendamos os passos dados pelo Ego ao obter resultados nos três mundos (físico, astral e mental), ou seja, evoluir.

O Loto egoico é construído com matéria do terceiro subplano mental ou da terceira divisão da matéria mental, que é a mais densa da matéria mental superior ou causal, sendo analogia do terceiro éter para a matéria mental. Podemos imaginar o Loto egoico da seguinte forma:

Um loto com doze pétalas, tendo no centro um ponto brilhante de fogo elétrico de um tom branco azulado ( a Joia no loto, o Ego ou a Alma), circundado e completamente ocultado por três pétalas hermeticamente cerradas. Ao redor deste núcleo central ou chama interna, estão dispostos três círculos, cada um com três pétalas, totalizando nove pétalas. Tais pétalas, como as três centrais, estão formadas pela substância dos Anjos solares, substância que é sensória, ou seja, capta vibrações, como a que compõe os três corpos inferiores ou corpos lunares (físico, astral e mental inferior). A substância constituinte das pétalas do Loto egoico possui uma qualidade adicional e muito importante, chamada "euismo" ou autoconsciência, que propicia ao ente espiritual, o Ego, situado no centro, adquirir por seu intermédio conhecimento, percepção e autorealização. As três pétalas internas são de cor amarela limão e as outras nove pétalas têm uma cor predominantemente alaranjada, embora as outras seis cores existam como secundárias em distintos tons. Na base das pétalas do Loto egoico estão três pontos de luz que indicam o lugar dos átomos permanentes, que constituem a Tríade inferior (constituída pela unidade mental e pelos átomos permanentes astral e físico), que é o meio de comunicação entre os Anjos solares e os pitris lunares. O Ego, dependendo do seu grau de evolução, pode construir seus corpos lunares, adquirir experiência e conhecimento nos três mundos inferiores e chegar a ser consciente. Numa volta mais elevada da espiral a Mônada, por intermédio das pétalas do Loto egoico e com a ajuda dos Anjos solares, adquire conhecimento e se faz analogamente consciente em níveis mais excelsos. Isto ocorre quando o homem já está trilhando o caminho iniciático. Na terceira Iniciação a Mônada se aferra ao Ego e aí Ela já está com a Sua Tríade superior (constituída pelos átomos permanentes mental, búdico e átmico) em atividade, o que permite a Ela ser consciente dos mundos búdico e átmico, consciência que se expande cada vez mais na sequência do processo iniciático.

Voltar ao Início


Estudo 455

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e Elementais da Mente - 3. OS ANJOS SOLARES - OS AGNISHVATTAS - c. A encarnação - (e) Impulso e encarnação - Do parágrafo "A luz interna que se encontra nos átomos permanentes tem um fulgor vermelho apagado;......", na página 610, até ".....e de atividade radiante que produz um equilíbrio de forças, há uma larga série de vidas.", na página 612.

"A luz interna que se encontra nos átomos permanentes tem um fulgor vermelho apagado; portanto temos os três fogos manifestando-se no corpo causal - fogo elétrico no centro, fogo solar circundando-o como a chama circunda o núcleo central ou essência na chama de uma vela e fogo por fricção, que se assemelha ao pavio avermelhado que se encontra na base da chama superior.

Estes três tipos de fogo no plano mental - que se unem e unificam no corpo egoico - produzem com o tempo irradiação ou calor, que aflui por todas partes do loto produzindo essa forma esferoidal que observam os investigadores. Quanto mais evoluído seja o Ego e estejam mais abertas as pétalas, maior será a beleza da esfera circundante e mais imaculadas suas cores.

Nas primeiras etapas, depois da individualização, o corpo egoico tem a aparência de um botão. O fogo elétrico do centro não se percebe e as nove pétalas estão cerradas sobre as três internas; a cor alaranjada tem um aspecto apagado, e os três pontos de luz na base só são pontos e nada mais; também se percebe o triângulo que se vê logo conectando ditos pontos. A esfera circundante é incolor e só é observada como vibrações ondulantes (como as ondas no ar ou o éter) chegando escassamente mais além da linha de pétalas.

No momento em que é recebida a terceira Iniciação tem lugar uma transformação maravilhosa. A esfera externa, de amplo raio, fulgura com as cores do arco-íris; as correntes de energia elétrica que circulam nela são tão poderosas que escapam fora da periferia do círculo, assemelhando-se aos raios do sol. As nove pétalas estão totalmente abertas, formando um gracioso engranzamento para a jóia central, e seu matiz alaranjado é agora de uma primorosa transparência, salpicada de muitas cores, predominando a do raio egoico. O triângulo que se encontra na base é vívido e faiscante e os três pontos são pequenos fogos fulgurantes, aparecendo ante a vista do clarividente como sétuplas espirais de luz, que fazem circular sua luz entre os pontos de um triângulo que se move rapidamente.

No momento de receber a quarta Iniciação a atividade deste triângulo é tão grande que se parece com uma roda girando rapidamente. Tem um aspecto quadridimensional. As três pétalas no centro estão se abrindo, revelando a "joia radiante". Nesta iniciação, pela ação do Hierofante que maneja o Cetro de Poder elétrico, os três fogos são estimulados repentinamente por uma descida de força elétrica ou positiva, desde a Mônada e, em resposta, seu fulgor produz essa fusão que destrói toda a esfera, desintegra toda aparência de forma e estabelece um momento de equilíbrio ou suspensão, em que os "elementos são consumidos pelo ardente calor". Então se conhece o momento de radiação mais intensa. Logo - pela pronunciação de certa Palavra de Poder - os grandes Anjos solares absorvem em si mesmos o fogo solar, produzindo assim a desintegração final da forma e, por conseguinte, a vida se separa da mesma; o fogo da matéria retorna ao depósito geral, e já não existem os átomos permanentes nem o corpo causal. O fogo elétrico central se centraliza em atma budi. O Pensador ou a entidade espiritual se libera dos três mundos, funcionando conscientemente no plano búdico. Entre as etapas de inércia passiva (embora autoconsciente) e de atividade radiante que produz um equilíbrio de forças, há uma larga série de vidas."

Voltar ao Início


Estudo 456

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e Elementais da Mente - 3. OS ANJOS SOLARES - OS AGNISHVATTAS - c. A encarnação - (e) Impulso e encarnação - Considerações sobre o parágrafo "A luz interna que se encontra nos átomos permanentes tem um fulgor vermelho apagado,.......", na página 610, até "......., maior será a beleza da esfera circundante e mais imaculadas suas cores.", na página 611.

Considerações.

O Mestre Djwal Khul faz neste trecho uma interessante analogia do Loto egoico com uma vela acesa. A Tríade inferior (a unidade mental e os átomos permanentes astral e físico, unidos) é equivalente ao pavio da vela. Essa Tríade é vitalizada pelo fogo por fricção, o fogo da matéria, respectivamente para a unidade mental (fogo por fricção atuando na matéria mental), para o átomo astral permanente (fogo por fricção atuando na matéria astral) e para o átomo físico permanente (fogo por fricção atuando na matéria física), e emite uma cor vermelha em conjunto, sendo fraca no início do processo evolutivo, tornando-se cada vez mais forte, no decorrer do processo evolutivo, sob a ação do fogo solar e do fogo elétrico.

As pétalas do Loto egoico equivalem à chama periférica, vitalizadas pelo fogo solar, de cor alaranjada.

A Joia no loto, no centro, equivale ao núcleo central, vitalizada pelo fogo elétrico, de cor branca azulada.

A Tríade inferior está localizada sob o centro do Loto egoico, estando portanto dentro do corpo causal.

Assim temos no corpo egoico, o corpo causal, os três fogos da manifestação, emitidos pelas diversas partes do Loto egoico. Esses três fogos se mesclam e unem, entrando em sintonia ou fusão, e se irradiam, produzindo a forma esferoidal do corpo causal.

A medida que o Ego evolui, as pétalas do Loto egoico se abrem e aumentam seu movimento e frequência, com o que as cores emitidas tornam-se mais fortes, belas e imaculadas, caracterizando a cor do Raio do Ego e dando indícios da cor do Raio da Mônada.

Voltar ao Início


Estudo 457

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e Elementais da Mente - 3. OS ANJOS SOLARES - OS AGNISHVATTAS - c. A encarnação - (e) Impulso e encarnação - Considerações sobre o parágrafo "Nas primeiras etapas, depois da individualização, o corpo egoico tem a aparência de um botão.", na página 611, até "....., que fazem circular sua luz entre os pontos de um triângulo que se move rapidamente.", na página 611.

Considerações.

O Mestre Djwal Khul diz neste trecho que o Loto egoico, logo após sua construção pelo Anjo Solar no processo de individualização, tem a aparência de um botão. Isto é devido ao fato de que as pétalas do Loto egoico, que são na realidade vórtices gerados pelo movimento de moléculas do terceiro subplano do plano mental, ou seja, da terceira divisão da matéria mental (a matéria mental é dividida em sete estados de densidade, denominados subplanos, sendo a mais sutil e dinâmica a primeira divisão, chamada atômica). O Loto egoico é construído com moléculas dessa terceira divisão, cabendo à Mônada responsável pelo Ego fazer com que este Ego substitua essas moléculas por moléculas das divisões mais sutis, até chegar à atômica, ao longo do processo evolutivo nos três mundos inferiores (físico, astral e mental).

O pouco movimento e o pequeno dinamismo dessas moléculas da terceira divisão fazem com que os vórtices ou pétalas dos três círculos externos fiquem fechados sobre o círculo central que encobre a Joia no loto, produzindo essa aparência de um botão.

Assim o fogo elétrico do centro, ou seja, da Joia no loto, não é visível ainda. A cor laranja dos vórtices das três círculos externos, cor resultante do fogo solar, é fraca.

A Tríade inferior (os três pontos de luz na base do Loto egoico), de cor vermelha muito fraca, é percebida apenas como três pontos, não sendo percebido o triângulo formado pela energia que conecta os três componentes da Tríade inferior (a unidade mental e os átomos permanentes astral e físico).

A esfera que circunda o Loto egoico é incolor e apenas são percebidas as ondulações que chegam escassamente mais além da linha dos vórtices ou pétalas.

No momento em que o Iniciado recebe a terceira Iniciação planetária, a primeira solar, quando pela primeira vez fica face a face com o Senhor do Mundo, SANAT KUMARA, a encarnação do nosso Logos planetário, ocorre no Loto egoico uma transformação maravilhosa. Pela ação do fogo elétrico emitido pelo Cetro de Poder do Iniciador, SANAT KUMARA, fogo esse de origem cósmica, a esfera que circunda o Loto egoico, agora com todos os nove vórtices ou pétalas dos três círculos externos totalmente ativos e portanto abertos, e com seu raio bem aumentado, fulgura com as cores do arco-íris.

As correntes de fogo elétrico que circulam pelas partículas da esfera são tão poderosas que escapam da periferia dela, dando a aparência de um sol, pelos raios que escapam.

Os nove vórtices ou pétalas dos três círculos externos, completamente abertos, adquirem o aspecto de um engranzamento na Joia no loto e o seu matiz alaranjado é agora de uma estupenda transparência, cheia de pontinhos de muitas cores, predominando a do Raio egoico.

O triângulo que está na base do Loto egoico, formado pelos três componentes da Tríade inferior, é vívido e faiscante e os três componentes da Tríade inferior aparecem como pequenos fogos fulgurantes, e para a visão clarividente mental são visíveis os sete pequenos vórtices que constituem as sete espiras dos átomos permanentes, sendo que para a unidade mental são apenas quatro vórtices, e a luz emitida por esses vórtices de cada componente da Tríade inferior circula entre os componentes, formando um triângulo que se move rapidamente, por causa da velocidade de circulação das luzes emitidas pelos vórtices ou espiras.

Voltar ao Início


Estudo 458

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e Elementais da Mente - 3. OS ANJOS SOLARES - OS AGINISHVATTAS - c. A encarnação - (e) Impulso e encarnação - Considerações sobre o parágrafo "No momento de receber a quarta Iniciação a atividade deste triângulo é tão grande.......", na página 611, até ".....e de atividade radiante que produz um equilíbrio de forças, há uma larga série de vidas.", na página 612.

Considerações.

O Mestre Djwal Khul neste trecho diz que quando a Mônada conquista as condições para receber a quarta Iniciação planetária, a segunda solar, da Renúncia, o triângulo de luz formado pelas energias que circulam entre os três componentes da Tríade inferior, que fica sob o centro do Loto egoico, circula tão velozmente que adquire a aparência de uma roda girando em alta velocidade, o que é devido à intensificação das energias dos três componentes da Tríade inferior, com as suas espiras completamente despertas e na máxima atividade. Acontece que a Tríade inferior também fica orbitando em torno da Jóia no loto, o que lhe dá um aspecto quadridimensional, pois são efetuados quatro movimentos simultâneos.

Nesta etapa os três vórtices ou pétalas que ocultam a Jóia no loto (o Ego) já estão abertos, revelando toda a beleza e glória da Jóia no loto.
Aí o Cetro de Poder do Hierofante, SANAT KUMARA, emite fogo elétrico cósmico que estimula o aspecto Vontade (Atma) da Mônada, a qual lança Seu fogo elétrico que estimula os fogos solar e por fricção e pela ação conjunta desses três fogos as partículas de matéria mental constituintes do Loto egoico são tão fortemente energizadas, que o resultado se assemelha à ação do calor de grande intensidade, que faz as partículas adquirirem um novo tipo de movimento, o que é como se fosse um momento de equilíbrio. Finalmente tudo é consumido e desintegrado, o que produz uma intensa radiação.

Então, pela enunciação de certa Palavra de Poder, os grandes Anjos solares que constituem as nove pétalas com a Sua substância absorvem o fogo solar das pétalas, com o que as pétalas são desintegradas e os Anjos solares (as Vidas) se separam da matéria.

O fogo por fricção que energiza os componentes da Tríade inferior retorna ao depósito geral, desaparecendo a Tríade inferior e o corpo causal.
A Mônada absorve o fogo elétrico com o qual vitalizava a Joia no loto e então Ela (o Pensador ou a entidade espiritual) se libera definitivamente dos três mundos inferiores (mental, astral e físico), passando a viver e funcionar conscientemente no mundo búdico, prosseguindo Seu processo evolutivo na etapa superior.

Até chegar a esse glorioso momento a Mônada passou por uma vasta série de encarnações, desde a etapa de inércia passiva (embora autoconsciente) do homem primitivo e animalizado, até a fase de atividade radiante.

Voltar ao Início


Estudo 459

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - II Os Devas e Elementais da Mente - 3. OS ANJOS SOLARES - AGNISHVATTAS - c. A encarnação - (e) Impulso e encarnação - Do parágrafo "Ao estudar o tema dos jivas reencarnantes, temos tocado três tópicos:", na página 612, até ".....por interpretar mentalmente estes processos em termos de energia e de força.", na página 612.

"Ao estudar o tema dos jivas reencarnantes, temos tocado três tópicos:

a. Os avatares, a fim de esclarecer a confusão que existe nas mentes dos estudantes a respeito de certos tipos de aparições. Aqui só nos ocuparemos dos procedimentos aplicados pelo homem comum.

b. Os pralayas, a fim de despertar na mente do estudante a ideia dos intervalos de passividade dependentes dos períodos intermitentes de atividade.

c. A aparição do corpo egoico e sua composição geral, a fim de que o estudante compreenda que a evolução afeta também esse corpo e não só as formas do homem nos três mundos. Os efeitos do processo são interdependentes e, a medida que o eu inferior se desenvolve ou que a personalidade se faz mais ativa e inteligente, obtêm-se resultados no corpo superior. Devido a que estes efeitos são acumulativos e não efêmeros, os resultados inferiores, o corpo egoico similarmente se faz mais ativo e a manifestação de sua energia aumenta. Ao finalizar o período evolutivo nos três mundos se vê um constante intercâmbio de energia; a luz irradia sobre as formas inferiores, que refletem a irradiação superior; o corpo egoico é o Sol do sistema inferior, e seus corpos refletem seus raios assim como a lua reflete a luz do sol solar. Similarmente, o Sol egoico - por meio da interação - brilha com maior intensidade e glória. Nos níveis superiores tem lugar uma interação similar, durante um curto período de tempo, entre a Mônada e seu reflexo, o Ego, porém só no próximo sistema solar esta interação será levada a uma lógica conclusão.

Havendo considerado, portanto, muito brevemente estes três tópicos, podemos agora seguir estudando o processo seguido pelo Ego quando trata de manifestar-se nos três mundos. Esforcemo-nos por interpretar mentalmente estes processos em termos de energia e de força."

Voltar ao Início


Estudo 460

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e Elementais da Mente - 3. OS ANJOS SOLARES - OS AGNISHVATTAS - c. A encarnação - (e) - Impulso e encarnação - Considerações sobre o parágrafo "Ao estudar o tema os jivas reencarnantes, temos tocado três tópicos:", na página 612, até ".....por interpretar mentalmente estes processos em termos de energia e de força.", na página 612.

Considerações.

Neste trecho o Mestre Djwal Khul explica os motivos que O levaram a explicar três tópicos referentes ao processo de reencarnação dos jivas, as Mônadas.

O tópico Avatares foi explicado para eliminar a confusão reinante nas mentes dos estudantes sobre certos tipos de manifestação de Entidades avançadas. Dentro desse assunto, ou seja, a encarnação, o Mestre irá se ocupar apenas dos procedimentos utilizados pelo homem comum.

O tópico pralayas foi explanado com o objetivo de despertar nas mentes dos estudantes o conceito dos intervalos de passividade, que dependem dos períodos intermitentes de atividade. No caso do homem temos o período entre uma morte física e a encarnação seguinte.

O tópico Loto egoico e sua composição geral foi detalhado para que o estudante entendesse que a evolução afeta também esse corpo da Mônada e não apenas as formas do homem nos três mundos, ou seja, os corpos mental inferior, astral e físico. O Mestre deixa bem claro que há realimentação (feedback) no processo evolutivo. A medida que os três corpos inferiores (que constituem em conjunto a personalidade) evoluem, fazendo com que a personalidade se torne mais ativa e inteligente, o Ego, que se manifesta e aprende através da personalidade e com o que ela capta e assimila dos três mundos inferiores, evolui e aperfeiçoa seu corpo, o Loto egoico.

As conquistas de uma encarnação são armazenadas na Tríade inferior para posterior utilização na encarnação seguinte. Portanto os resultados são acumulativos.

Com isto o Ego torna-se mais ativo em seu mundo e passa a controlar melhor sua personalidade, irradiando com mais vigor suas energias e recebendo de volta os resultados.

Podemos estabelecer neste processo uma analogia com o Sol, o Ego, irradiando sua luz para seu satélite, a personalidade, que reflete para o Sol (o Ego) a luz recebida, aumentando a luz do Ego. Assim o Ego aumenta sua luz e sua glória cada vez mais e nas etapas finais nos três mundos inferiores o intercâmbio torna-se constante e intenso.

Nos mundos superiores ocorre uma interação semelhante entre a Mônada e Seu corpo de expressão, o Ego (a Joia no loto), por um curto período de tempo, nas etapas finais do processo evolutivo nos três mundos inferiores, após o homem ter ingressado no caminho iniciático. Mas só no próximo sistema solar esta interação entre a Mônada e o Ego será realizada com as máximas intensidade e eficiência, dentro de uma concepção lógica, porque o próximo sistema solar será o de Vontade ou Poder (Atma) e o aspecto mais elevado da Mônada (Atma) poderá se manifestar em toda a sua plenitude e glória.

O Mestre recomenda que interpretemos mentalmente em termos de energia e de força tudo o que Ele continuará a explicar sobre o processo utilizado pelo Ego quando quer se manifestar nos três mundos inferiores (mental inferior, astral e físico), ou seja, encarnar. Isto significa que teremos de raciocinar somente analisando energias atuando entre si, abstraindo qualquer visão de forma; como por exemplo uma carga elétrica positiva encontrando-se com uma carga elétrica negativa, ou um feixe de luz infravermelha incidindo num fotodiodo. É lógico que teremos de raciocinar para descobrir qual o fenômeno elétrico que irá resultar da interação de energias diferentes e o estado de consciência consequência deste fenômeno elétrico. Quando o Ego consegue emitir seu fogo solar para o chacra coronário, há uma alteração no estado quiescente (o estado normal) desse chacra, ou seja, os vórtices do chacra são dinamizados, aumentando sua velocidade de rotação e sua frequência de oscilação, com o que o estado de consciência do homem encarnado é alterado, o que se manifesta normalmente como surgimento de novas qualidades e às vezes como ampliação da capacidade de percepção de algum sentido. Há muito mais a ser dito sobre isto.

Voltar ao Início


Estudo 461

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - Os Devas e Elementais da Mente - 3. OS ANJOS SOLARES - OS AGNISHVATTAS - c. A encarnação - (e) Impulso e encarnação - Do parágrafo "O Antigo Comentário diz: ", na página 613, até ".....e também os Logos planetários estão no caminho de iniciação cósmica.", na página 614.

"O Antigo Comentário diz:

"Quando a Chispa toca os quatro pavios, e quando o Fogo espiritual em sua tríplice essência se encontra com aquele que é combustível, surge a Chama. Fulgurando tenuemente no princípio parece se achegar à morte, porém os pavios ardem e fulguram retendo o calor. Este é o primeiro ciclo, e se denomina a roda fulgurante.

O fulgor se acrescenta em uma pequena chama, e os quatro pavios ardem porém não se consomem, pois o calor não é suficiente. A luz destes três fogos é tão tênue que não ilumina a caverna. Sem embargo, Aquele que se acerca e vigia, sente a chama e o calor essenciais. Este é o segundo ciclo, e se denomina a roda que dá calor.

A pequena chama se converte em uma lâmpada acesa. O fogo arde, e o fumo prevalece porque os pavios ardem intensamente e o calor é suficiente para destruí-los rapidamente. A lâmpada localizada em meio da escuridão, faz com que se manifeste a densa escuridão; a luz e o calor se percebem. Este terceiro ciclo se denomina a roda iluminada.

Os quatro pavios e a chama parecem ser um; desvaneceu-se quase todo o fumo porque o que mais se vê é a chama. A caverna se ilumina, embora a lâmpada todavia seja aparente. O quarto ciclo se denomina a hora da roda ígnea.

O ciclo final chega quando a lâmpada mesma tenha sido consumida, destruída pela intensidade do calor. Aquele que vigia, vendo realizado o trabalho, ventila o ponto central de fogo, produzindo-se uma repentina labareda. Os pavios nada são - a chama é tudo. A Ciência Sagrada diz que este se denomina o ciclo da roda consumida."

Neste simbologia arcana está oculto (em termos de energia e de atividade radiante) todo o segredo da energia egoica e do impulso que faz sentir sua presença na substância dos planos inferiores; o estudante deveria interpretar as frases que antecedem tanto macro cósmica como micro cosmicamente. Em toda manifestação o impulso originador vem do primeiro aspecto que se acha oculto no coração do loto egoico, porém dita Entidade atua de acordo com a lei; nas primeiras etapas (os primeiros três ciclos) o processo tem lugar sob a Lei de Economia, lei da substância mesma; nos dois ciclos finais esta lei se funde (embora não seja substituída, pois ainda é muito poderosa) com a Lei de Atração, a lei fundamental do Eu divino. A incompreensão disto tem dado lugar à confusão que existe nas mentes de muitos metafísicos com respeito ao que se manifestou primeiro, se o desejo ou a vontade, e a diferença que existe entre eles, e também entre impulso e propósito, instinto e intenção. Nas primeiras etapas o homem reencarna regido pela Lei de Economia; sem embargo, embora o aspecto vontade esteja detrás do processo, durante um largo período de tempo a atração da sensação e seu reflexo na consciência, o desejo, produz o renascimento. Sendo a sensação uma qualidade da matéria ou substância, o Eu no princípio se identifica com a sensação. Logo, quando o Eu começa a identificar-se consigo mesmo e a reconhecer a natureza do não-eu, a Lei de Atração e de Repulsão se faz mais ativa, soltando-se a vontade e o propósito conscientes. Deve ser recordado aqui que existe uma grande diferença, em tempo e espaço, entre o Logos ou Macrocosmos e o Homem ou Microcosmos. O homem corrente vem à encarnação por meio do impulso egoico, baseado no desejo e na relação entre o segundo e o terceiro ou o Eu e o não-eu. O homem trará oportunamente (por meio da evolução) a revelação do primeiro aspecto, e o impulso egoico (baseado na compreensão mental consciente do propósito em consideração) será o fator dominante, demonstrando-se por meio de uma definida vontade de atuar. Em relação ao Logos, a primeira etapa foi deixada muito atrás; a manifestação logoica baseia-se na vontade e no propósito e também na atividade consciente inteligente. A razão disto consiste em que o Logos e também os Logos planetários estão no caminho de iniciação cósmica."

Voltar ao Início


Estudo 462

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e Elementais da Mente - 3. OS ANJOS SOLARES - OS AGNISHVATTAS - c. A Encarnação - (b) A natureza do pralaya - 5. O grande pralaya - Considerações sobre o parágrafo "Temos considerado assim os diversos tipos de pralaya, no que afetam o ente humano......", na página 595, até ".......3. Seu contato com um esquema produz a manifestação da quarta Hierarquia criadora e leva as Mônadas a adquirir forma nos três mundos.", na página 596.

Considerações.

O Mestre Djwal Khul deixa bem claro o trabalho glorioso que está reservado para aqueles que conquistam a meta da nossa cadeia, a quinta Iniciação planetária, a terceira solar, e prosseguem nas conquistas maiores. Quando ingressam no caminho escolhido na sexta Iniciação, da Decisão, após liberados do seu trabalho ligado à Hierarquia planetária, são treinados e aprendem uma elevadíssima atividade cósmica e quando concluem o aprendizado e são "diplomados", vão trabalhar num chacra do corpo astral cósmico da Entidade cósmica que é Senhor do Raio do Iniciado.

Para ter uma ideia rudimentar desse tipo de vida e trabalho na matéria astral cósmica dentro de um chacra de uma Entidade cósmica Senhor de um Raio é imprescindível ter consciência iniciática, como diz o Mestre. Ter consciência iniciática é entender o que é viver e atuar no mundo das energias, totalmente livre de qualquer forma dos três mundos inferiores, inclusive a Alma ou Ego, é ter noção da vida da Tríade superior, o que só é possível por meio do antakarana, que estabelece o contato direto da unidade mental com o átomo mental permanente da Tríade superior. Só assim é possível entender, mesmo estando encarnado, o que é viver e atuar nos mundos amorfos (sem forma), o que o Senhor CRISTO expressou pelas palavras "Vida mais plena" e "Tesouros do reino de meu Pai", sendo "meu Pai" a Mônada.

Essa vida mais plena se expande e se eleva cada vez mais, a medida que o Iniciado prossegue na conquista de iniciações mais elevadas.

O Mestre realça Seu objetivo de estimular a pesquisa do estudante para a esfera do sistema solar, para que ele não fique restrito a seu pequeno mundo, a Terra. O trabalho dos Agnishvattas ou Manasadevas é de fundamental importância em todos os esquemas do nosso sistema solar. O nível de atividade desses excelsos Seres é um indicador do nível evolutivo de um esquema planetário.

No esquema de Júpiter ainda estão no começo do Seu trabalho, mas nos esquemas de Vulcano e Vênus estão quase no fim. A humanidade do esquema de Vênus está bem próxima do ápice da perfeição para este sistema solar, a perfeição de Budi. Por isto Vênus está passando por sua última ronda.

No nosso esquema Eles estão em pleno trabalho, mas só na próxima ronda, a quinta, atingirão o cume de Sua atividade. Nessa quinta ronda ocorrerá o "Dia do Juízo" do nosso Logos planetário, quando o "joio será separado do trigo", como diz a Bíblia, ou seja, serão expulsos aqueles que não apresentarem condições de conquistar a quinta Iniciação planetária nesta cadeia. Por isto é muito importante o desenvolvimento da mente (manas) ao máximo, com o objetivo de expressar budi, para se enquadrarem no "trigo", na próxima ronda e não serem expulsos do esquema, o qual entrará num período de aceleração para a conquista da perfeição prevista, após a batalha que será travada no mundo mental entre as forças do mal e as do bem, com a vitória das forças do bem, as quais reinarão soberanas no esquema, sendo expulsas definitivamente as forças do mal. Esta batalha no mundo mental repercutirá fortemente na Terra, pois o "Dia do Juízo" ocorrerá na metade da quinta ronda, quando a onda de Vida logoica estiver na Terra.

Os Manasadevas chegam em um esquema numa onda de energia manásica emanada pelo chacra coronário do Logos solar e quando passam pelo Seu chacra cardíaco Eles se dividem em sete grupos, um para cada Raio, cada grupo se dirige para um esquema determinado como uma corrente de energia e chegando ao esquema levam as Mônadas humanas a adquirirem forma nos três mundos inferiores: mental, astral e físico.

Voltar ao Início


Estudo 463

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e Elementais da Mente - 3. OS ANJOS SOLARES - OS AGNISHVATTAS - c. A encarnação - (e) Impulso e encarnação - Considerações sobre o parágrafo " Nesta simbologia arcana está oculto (em termos de energia e de atividade radiante)", na página 613, até "......e também os Logos planetários estão no caminho de iniciação cósmica.", na página 614.

Considerações.

Neste trecho o Mestre Djwal Khul descreve claramente a escalada evolutiva do Ego ou Alma (a Joia no loto) em sua manifestação e expressão nos três mundos inferiores, em particular no físico. Ele recomenda que procuremos entender as palavras simbólicas do Antigo Comentário em termos de energia, não só quanto ao homem mas também quanto ao Logos, planetário e solar.

De fato é a revelação do mistério (o segredo) da energia egoica e do impulso que leva o Ego (expressão da Mônada no mundo causal) a se revelar no mundo físico, ou seja, a encarnar.

O Mestre afirma que o aspecto Atma (Vontade) da Mônada está fortemente focalizado na Joia no loto (o Ego ou Alma) e é este aspecto que leva o Ego a encarnar. Mas o Ego tem de seguir a lei, que determina que inicialmente o aspecto matéria seja o mais valorizado, o que o obriga a ficar sob a Lei de Economia, a lei que rege a matéria, o que é lógico e racional, pois só por meio de um corpo físico bem consolidado será possível ao Ego adquirir experiência e conhecimento do mundo físico e dos outros dois a ele ligados, astral e mental inferior. Nos três primeiros ciclos (das rodas fulgurante, que dá calor e iluminada) a Lei de Economia prevalece, entrando em fusão com a Lei de Atração nos dois ciclos finais (das rodas ígnea e consumida), continuando a atuar e passando a ficar paulatinamente sob o comando da Lei de Atração, a lei do segundo aspecto (Budi).

Assim o Ego em sua infância encarna movido pelo desejo de experimentar sensações físicas, embora o impulso parta do aspecto Atma da Mônada. A ausência desse conhecimento provocou a confusão existente nas mentes de muitos metafísicos com referência ao que se manifestou primeiro, se o desejo ou a vontade, como também com referência à diferença existente entre desejo e vontade, entre impulso e propósito e entre instinto e intenção.

Como a sensação é uma propriedade da matéria, o Ego inicia sua evolução identificando-se e confundindo-se com a matéria, e é movido pelo desejo, uma vez que o desejo é o reflexo da sensação na consciência. É este o motivo pelo qual os seres humanos distantes do caminho iniciático são totalmente dominados pelo apego às coisas materiais e às sensações grosseiras. O Ego, nesta fase, sempre está presente na encarnação, mas como está totalmente identificado com a matéria, considera-se como se fosse o corpo físico (as sensações), o corpo astral (as emoções) e o corpo mental inferior (os pensamentos concretos), o qual fica totalmente dominado pelo corpo astral.

Quando o Ego se aproxima do caminho iniciático, Ele começa a identificar-se consigo mesmo e a reconhecer a natureza do não-eu, no qual estão incluídos os três corpos inferiores e seus produtos, a sensação, a emoção e o pensamento concreto. Aí então começa a se tornar mais ativa a Lei de Atração e de Repulsão, embora a Lei de Economia continue a atuar, e a vontade e o propósito consciente passem a se manifestar com intensidade crescente.

Com o avanço e a progressão do processo evolutivo, dentro do caminho da Iniciação, o homem revelará o primeiro aspecto na encarnação, ou seja, o Ego encarnará sob o impulso da vontade (Atma) com plena consciência do propósito da encarnação: conhecer totalmente e dominar plenamente os três mundos inferiores e deles se liberar o mais rápido possível, para prosseguir sua evolução nos mundos superiores, do búdico para cima. A vontade será o fator dominante.

O Logos solar e os Logos planetários abandonaram a etapa de encarnar cosmicamente sob o impulso do desejo há eons, ou seja, há muito tempo atrás. Observem que esta expressão "muito tempo atrás" é muito diferente da concepção que o homem comum tem do tempo. Para termos uma ideia do tempo cósmico, basta lembrar que o período médio de vida física logoica, os chamados cem anos de Brahma, tem uma duração de trezentos e onze trilhões e quarenta bilhões de anos terrestres. Esses Seres cósmicos encarnam sempre sob o impulso da vontade e tendo um propósito bem definido, porque Eles estão no caminho de Iniciação cósmica.

Voltar ao Início


Estudo 464

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e Elementais da Mente - 3. OS ANJOS SOLARES - OS AGNISHVATTAS - c. A encarnação - (e) Impulso e encarnação - Considerações sobre o parágrafo "O Antigo Comentário diz:", na página 613, até "A Ciência Sagrada diz que este se denomina o ciclo da roda consumida.", na página 613.

Considerações.

O Mestre Djwal Khul recomenda que interpretemos as frases do Antigo Comentário tanto macro como microcosmicamente. Interpretemos agora em relação ao macrocosmos, ou seja, ao Logos solar e aos Logos planetários.

No ciclo da roda fulgurante estes excelsos Seres cósmicos estavam na aula que corresponde à da ignorância para as Mônadas humanas. Eles têm de aprender tudo sobre os mundos que constituem o chamado plano físico cósmico, servindo-se de Seus corpos físicos cósmicos e dominá-los completamente. Sabemos que o plano físico cósmico é constituído pelas matérias adi (atômico cósmico), monádica (2º éter cósmico), átmica (3º éter cósmico), búdica (4º éter cósmico), mental (gasosa cósmica), astral (líquida cósmica) e física (sólida cósmica).

Nesta etapa Eles, como Egos cósmicos, identificaram-se com o corpo físico cósmico, como também com os corpos cósmicos astral e mental inferior, à semelhança da Mônada humana.

Nesta concepção cósmica vejamos como funciona a consciência logoica por meio do que podemos chamar cérebro físico cósmico, de matéria etérica cósmica, ou seja, matérias búdica, átmica, monádica e adi.

Para se relacionar com o meio exterior físico cósmico os Logos possuem mecanismos análogos aos nossos sentidos (jnanaindriyas) e aos mecanismos de ação (karmaindriyas). As vibrações captadas do meio exterior cósmico (portanto energias) são direcionadas para a consciência cerebral cósmica desses Seres cósmicos, onde são conscientizadas, provocando resposta e ação no meio exterior.

Visualizemos essa situação cósmica do Logos solar. Esse sistema solar visível, constituído pelo Sol e pelos planetas orbitando em torno dele e limitado pelo cinturão de Kuipper e pela nuvem de Oort é apenas uma parte no corpo físico do nosso Logos solar, na parte densa. Na realidade a parte densa do corpo físico cósmico do nosso Logos solar é formada pela estrela alfa Centauri, a qual é uma estrela ternária reconhecida astronomicamente pelas estrelas alfa Centauri A, alfa Centauri B, que orbitam em torno de um centro de gravidade comum, e pela alfa Centauri C, chamada Próxima, que orbita em torno das duas anteriores.

Esse sistema estelar ternário está distante da Terra 4,35 anos-luz, que é igual a 4,35 x 9,5 trilhões de quilômetros, ou seja, 41,3 trilhões de quilômetros.
O nosso sistema solar faz parte do sistema estelar alfa Centauri e orbita em torno das das alfa Centauri A e B, dentro da constelação do Centauro.

Assim a parte mais densa (de matéria física nos estados sólido, líquido, gasoso e etéricos) do corpo físico cósmico do nosso Logos solar está contida dentro de uma região esférica com centro nas estrelas alfa Centauri A e B e tendo na periferia o nosso sistema solar.

Envolvendo e interpenetrando essa região esférica estão os envoltórios de matérias astral, mental, búdica, átmica, monádica e adi, estendendo-se para além da periferia física densa.

Dentro desse conjunto de matérias constituintes do corpo físico cósmico do nosso Logos solar estão os mecanismos dos jnanaindriyas e karmaindriyas, os quais só podem ser concebidos e analisados como energias de diversas naturezas e frequências, as quais são controladas e processadas pelas energias (fogos) que emanam do Ego logoico.

O Logos solar e os Logos planetários já deixaram esta etapa do ciclo da roda fulgurante há muito tempo cósmico, pois atualmente Eles já estão no caminho de Iniciação cósmica.

Há muito mais a ser dito sobre esse assunto, colocando-nos em posição muito melhor para entendermos a manifestação do nosso Logos solar.

Voltar ao Início


Estudo 465

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e Elementais da Mente - 3. OS ANJOS SOLARES - OS AGNISHVATTAS - c. A encarnação - (e) Impulso e encarnação - Do parágrafo "Em consequência, embora o impulso originador venha do ponto central, no princípio não se evidencia.", na página 614, até "....., tal como é na atualidade, é possível lançar alguma luz sobre este difícil tema.", na página 615.

"Em consequência, embora o impulso venha do ponto central, no princípio não se evidencia. No momento da individualização, o delineamento confuso de uma forma tal como a descrita anteriormente faz sua aparição em níveis mentais, e (embora não tenha sido reconhecido pelos estudantes) se faz evidente que nos níveis mentais tem transcorrido um período destinado a se preparar para o iminente acontecimento. Devido à atividade dos Anjos solares, as doze pétalas têm tomado forma gradualmente, já que o ponto de fogo elétrico no coração começou a se fazer sentir, embora não se tenha localizado. Então, as três primeiras pétalas se configuram e se cerram sobre o ponto vibrante ou "joia", regido pelo poder da Lei de Atração. Uma por uma outras nove pétalas tomam forma a medida que as vibrações começam a afetar a substância solar, sendo cada um dos três tipos de pétalas influenciado por um dos Raios maiores; estes por sua vez o são pela força proveniente de centros cósmicos.

Como já foi mencionado, ditas pétalas formam um botão, estando cada uma hermeticamente cerrada. Unicamente podem ser observadas tênues vibrações que palpitam no botão, apenas perceptíveis como para testemunhar que é um organismo vivo. Pode ser visto sombrio e confuso o "círculo não se passa", o limite que há de circunscrever a atividade da Consciência incipiente. É um ovoide ou esfera, muito pequeno todavia. O processo de formação do loto egoico vem sendo desenvolvido silenciosamente desde o momento em que o homem animal inferior ou os quatro princípios inferiores alcançaram um ponto em que a energia (gerada por ele) começou a se fazer sentir em níveis mentais. Quando o fogo (tríplice fogo da própria substância) das envolturas inferiores, já preparadas, torna-se radioativo, a aparição nebulosa do terceiro subplano do plano mental começa a se organizar como resultado da atração descendente que exerce o inferior sobre o superior e da resposta do aspecto Espírito à irradiação ou atração da matéria. Porém a individualização, tal como a entendemos, todavia não foi efetuada. Este processo de radioatividade do superior abarca um largo período em que os Anjos solares atuam em Seu próprio plano e os Pitris inferiores também nos Seus; um grupo produz o núcleo do corpo egoico, e o outro o receptáculo para a vida de Deus ou a Mônada nos três mundos.

Logo chega um momento preestabelecido na vida do Logos planetário em que Seus centros se ativam em forma particular, o qual coincide com a encarnação das Mônadas e sua descida nos três mundos. Forma-se um triângulo no sistema (pois os três sempre produzem os sete); mediante a liberação da tríplice energia se coordena o trabalho dos Pitris solares e lunares, e o jiva correspondente se apropria dos três átomos permanentes que aparecem na base do loto egoico. A individualização teve lugar e o trabalho de unificação foi completado; o quarto reino da natureza é um fato consumado; a Mônada se revestiu de corpos materiais, aparecendo o ente autoconsciente no plano físico. Se lermos o que expõe H. P. B. sobre as três primeiras rondas de nosso esquema terrestre, considerando que se refere ao período de condensação do corpo causal no nível mental e abarca o período de tempo que conduz à aparição do homem na quarta ronda, tal como é na atualidade, é possível lançar alguma luz sobre este difícil tema."

Voltar ao Início


Estudo 466

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e Elementais da Mente - OS ANJOS SOLARES - OS AGNISHVATTAS - c. A encarnação - (e) Impulso e encarnação - Considerações sobre o parágrafo "Em consequência, embora o impulso originador venha do ponto central, no princípio não se evidencia.", na página 614, até ";estes por sua vez o são pela força proveniente de centros cósmicos.", na página 614.

Considerações.

Neste trecho o Mestre Djwal Khul dá mais detalhes a respeito do desenvolvimento do Loto egoico ao longo do processo evolutivo da Mônada humana. O Mestre continua tratando do assunto impulso para a encarnação, ou seja, a manifestação da Mônada nos três mundos inferiores: mental inferior, astral e físico. O impulso original sempre parte da Mônada através de Sua manifestação no mundo mental superior: a Joia no loto ou Alma ou Ego. Todavia, como o Loto egoico leva algum tempo para se configurar definitivamente, após sua construção inicial pelos Anjos solares, não fica evidente que o impulso para a encarnação tenha sua origem na Mônada por meio do Seu ponto central, a Joia no loto.

Para o aparecimento do Loto egoico na matéria do terceiro subplano mental é necessário que esta matéria tenha antes sido preparada devidamente, com o objetivo de adaptar-se às condições e qualificações da quarta cadeira planetária, uma vez que sendo esta nova cadeia uma nova encarnação do nosso Logos planetário, as vibrações intrínsecas das diversas matérias são novas, diferentes das existentes na cadeia anterior, a terceira, a lunar. Esta necessidade de adaptação torna-se mais evidente quando consideramos que a cadeia lunar foi desintegrada de forma catastrófica, antes da época prevista, por causa da ação exercida sobre a humanidade lunar pela Entidade denominada Espírito planetário, que estava no ciclo de descida para o mais denso, dentro do nível cósmico. A humanidade lunar se desviou tanto do Plano divino que o próprio Logos solar determinou que o nosso Logos planetário desintegrasse a cadeia. Portanto todas as vibrações anteriores foram eliminadas das matérias constituintes da nova cadeia e as Tríades inferiores das Mônadas que tinham de se individualizar na cadeia terrestre também tinham de ser limpas o máximo possível dos resquícios das vibrações armazenadas na cadeia lunar. Daí a imensa importância da adaptação prévia às novas condições da matéria mental da cadeia terrestre, antes da individualização.

Por ocasião da individualização o Loto egoico aparece na matéria do terceiro subplano mental de forma confusa, não muito bem delineada. Quando o fogo elétrico da Joia no loto, o coração do loto, passou a atuar, embora não de forma localizada e forte, as doze pétalas tomaram forma gradualmente, quando então as três pétalas centrais (ligadas diretamente à Joia no loto) se configuraram e se fecharam sobre a Joia, o ponto vibrante (o motor), ocultando-a, sob a regência do poder da Lei de Atração.

À medida que as vibrações geradas pelo fogo elétrico da Joia no loto passaram a atuar sobre a matéria mental, as outras nove pétalas, uma a uma, foram tomando forma. Essa matéria mental (do terceiro subplano mental) é denominada substância solar, porque ela é literalmente o instrumento de manifestação dos Anjos solares, ou seja, constitui Seus corpos de manifestação.

Cada círculo de pétalas é influenciado e energizado por um Raio. O círculo das pétalas de Conhecimento (Manas), as exteriores, é energizado pelo terceiro Raio, de Atividade Inteligente (Manas). O segundo círculo (contando do exterior para o centro), das pétalas de Amor-Sabedoria, é energizado pelo segundo Raio, de Amor-Sabedoria (Budi). O terceiro círculo, das pétalas de Sacrifício, é energizado pelo primeiro Raio, de Vontade-Poder (Atma). Esses três Raios são os Raios maiores.

Por sua vez os Raios maiores são energizados a partir de centros cósmicos. Estes centros cósmicos são três estrelas da constelação de Ursa Maior: Dubhe, a alfa, para o primeiro Raio, Merak, a beta, para o segundo Raio, e Phekda, a gama, para o terceiro Raio. Estas três estrelas, juntamente com as outras quatro que formam a chamada cauda da Ursa (delta, épsilon, dzeta e eta), constituem os sete centros da cabeça (em analogia com o ser humano) no corpo físico cósmico do Logos cósmico, do qual o nosso Logos solar, com Seu sistema solar, é o centro cardíaco.

Assim fica evidente e nítida a integração do ser humano com o Universo. É lógico que as energias de Raio provenientes das estrelas da constelação de Ursa Maior passam por um processo de redução de força, antes de chegarem ao ser humano. Das estrelas da Ursa Maior elas passam pelas sete Plêiades, que ficam na constelação de Touro, na região chamada o pescoço do Touro, daí elas são recebidas pelos sete Logos planetários sagrados, respectivamente os Logos dos esquemas de Vulcano, Júpiter, Saturno, Mercúrio, Vênus, Netuno e Urano.

Voltar ao Início


Estudo 467

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e Elementais da Mente - 3. OS ANJOS SOLARES - OS AGNISHVATTAS - c. A encarnação - (e) Impulso e encarnação - Considerações sobre o parágrafo "Como já foi mencionado, ditas pétalas formam um botão, estando cada uma hermeticamente cerrada.", na página 614, até "...., e o outro o receptáculo para a vida de Deus ou a Mônada nos três mundos.", na página 615.

Considerações.

O Mestre Djwal Khul continua explicando a construção do Loto egoico. Inicialmente as pétalas (na realidade vórtices que pelo movimento de rotação apresentam a aparência de pétalas) parecem um botão ou capulho (o invólucro da flor), por estarem fechadas, o que é devido à fraca energia com que as partículas (inicialmente moléculas do terceiro subplano mental) se movimentam, do núcleo ou centro à periferia e retorno ao núcleo, sendo também muito pequeno o raio desse movimento, ou seja, a distância do núcleo à periferia.

Somente é possível observar fracas vibrações ou oscilações dentro do capulho, como leves ondulações, para demonstrar que é um organismo vivo. A periferia não é muito nítida, sendo um tanto confusa. Essa periferia é o "círculo não se passa" da Consciência incipiente, ou seja, seu limite de atividade. É um ovoide muito pequeno.

A individualização não foi um fenômeno repentino ou abrupto, mas levou bastante tempo para se realizar e consolidar. Inicialmente o homem animal primitivo, constituído pelos quatro princípios inferiores: corpo etérico, prana, corpo astral e corpo mental inferior, foi se energizando, chegando ao ponto em que o corpo mental inferior (construído em torno da unidade mental) conseguiu uma tal atividade (perfeitamente mensurável, não por instrumentos materiais, mas por técnicas que só os Iniciados conhecem) que atingiu a matéria mental superior (do terceiro nível mental, chamado terceiro subplano mental), o que podemos chamar radioatividade, porque o tríplice fogo (elétrico, solar e por fricção) do corpo mental inferior atingiu uma tal intensidade que passou a entrar em contato com a matéria mental superior. Sabemos que radioatividade é a propriedade pela qual certos elementos químicos (como o rádio, o urânio e o plutônio) emitem partículas alfa, beta e gama (pedaços do átomo) que afetam outros elementos, chegando ao ponto de provocar a fissão do núcleo do átomo pela emissão de nêutrons (a bomba atômica). Semelhantemente as moléculas do corpo mental inferior do homem animal ficaram tão energizadas que passaram a emitir partículas que atingiram a matéria mental superior, o que foi percebido pela Mônada, através do átomo mental permanente, um componente da Tríade superior ou espiritual, instrumento da Mônada, a Qual respondeu emitindo Seu fogo elétrico, que ao entrar em conjunção com o fogo tríplice que estava na matéria mental superior e emitido pelo corpo mental inferior do homem animal, provocou a ação dos Anjos solares, que estavam aguardando este momento, e então iniciaram Seu trabalho de construção do Loto egoico, juntamente com os Pitris lunares responsáveis pela energização do corpo mental inferior, sob o impulso do homem animal.

Mas isto foi apenas o começo, pois uma outra energia atuante na matéria mental superior era necessária para que a Mônada pudesse tomar posse do Loto egoico e dos corpos inferiores, ou seja, encarnar. Tal energia foi proveniente do Logos planetário através dos Seus centros.

Voltar ao Início


Estudo 468

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e Elementais da Mente - 3. OS ANJOS SOLARES - OS AGNISHVATTAS - c. A encarnação - (e) Impulso e encarnação - Considerações sobre o parágrafo "Logo chega um momento preestabelecido na vida do Logos planetário em que Seus centros se ativam em forma particular,", na página 615, até "....., é possível lançar alguma luz sobre este difícil tema.", na página 615.

Considerações.

O Mestre Djwal Khul continua sua explanação sobre o processo inicial da encarnação das Mônadas humanas no nosso esquema planetário. Ele deixa bem claro, sem margem para a menor dúvida, que no processo de individualização houve a intervenção de energias cósmicas, as quais estimularam os centros físicos cósmicos (de matéria búdica) do nosso Logos planetário, levando-os a uma atividade mais intensa. Essas energias são provenientes do triângulo, descrito na página 564 do Tratado, formado por Sirius, duas Plêiades, das quais uma é Alcione e a constelação de Águia, cuja estrela alfa é Altair, sendo esta constelação o centro sacro no corpo físico cósmico do nosso Logos cósmico. Essas três energias são aquelas às quais o Mestre se refere quando diz que se forma um triângulo no sistema e mediante a liberação da tríplice energia se coordena o trabalho dos Pitris solares (os Anjos solares) e lunares e o jiva (a Mônada) correspondente se apropria dos três átomos permanentes (a Tríade inferior) que aparecem na base do Loto egoico.

As palavras do Mestre:"(pois os três sempre produzem os sete)" significam que os quatro Raios de atributo: quarto, quinto, sexto e sétimo, são derivados do terceiro, que é um Raio maior. Por isto todos terão de sintetizar, ao longo do processo evolutivo, os quatro Raios de atributo no terceiro maior, depois este tem de ser sintetizado no segundo e finalmente o segundo tem de ser sintetizado no primeiro, de Vontade e Poder. Relembrando, Sirius é o centro frontal no corpo físico cósmico do nosso Logos cósmico, as Plêiades são o laríngeo e Águia o sacro, todos ligados à atividade criadora, e a individualização, que leva à encarnação, é um processo criador.

A apropriação pela Mônada da Tríade inferior (na base do Loto egoico) é a etapa de encarnação, pois o corpo mental inferior é construído a partir da unidade mental, o astral a partir do átomo astral permanente e o físico a partir do átomo físico permanente.

A referência feita pelo Mestre ao que Helena Petrovna Blavatsky (H. P. B.) expõe na Doutrina Secreta sobre as três primeiras rondas da nossa atual cadeia, a quarta, é devida ao fato de que era necessária uma adaptação e alguma purificação da matéria causal ou mental superior para que a individualização se processasse devida e corretamente, dentro do Propósito do nosso Logos planetário para a atual cadeia, Sua nova encarnação física cósmica.

Para cada cadeia planetária o Logos planetário planeja tudo o que Ele quer desenvolver nela, estabelecendo etapas para cada ronda, pois cada cadeia é executada em sete rondas, existindo contudo alguns Logos planetários mais velozes na evolução que executam Suas cadeias em apenas cinco rondas e Um que faz o mesmo em apenas três rondas. Os Logos planetários que executam Suas cadeias em cinco rondas são os Logos de Vênus, Mercúrio e Vulcano.

Nosso Logos planetário faz o trabalho de uma cadeia em sete rondas, estando atrasado uma cadeia, pois devíamos estar agora na quinta cadeia. Devido ao fracasso da cadeia lunar, que foi a terceira, na qual a individualização se processou de forma natural, pela transformação do instinto em mente, o nosso Logos planetário dedicou as três primeiras rondas da atual cadeia a uma cuidadosa, atenta e dinâmica preparação da matéria mental, superior (causal) e inferior, antes de tomar posse de Seu corpo denso (constituído pelas matérias mental, astral e física), com o objetivo de eliminar o máximo possível os resquícios funestos da catástrofe da cadeia lunar e possibilitar uma correta individualização das Mônadas humanas que vieram da cadeia lunar não individualizadas e cujas Tríades inferiores estavam impregnadas pelas vibrações fortemente negativas e perniciosas produzidas pela catástrofe lunar. Por isso a individualização na atual cadeia só pode se realizar na quarta ronda. Aí então o nosso Logos planetário pode tomar posse de Seu corpo denso e para tal foi necessário que as Mônadas humanas encarnassem.

Voltar ao Início


Estudo 469

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e Elementais da Mente - 3. OS ANJOS SOLARES - OS AGNISHVATTAS - c. A encarnação - (e) Impulso e encarnação - Do parágrafo "Poderá ser observado que os lotos egoicos estão agrupados, e cada um forma parte de um grupo.", na página 615, até "....., portanto, é incapaz de pensar em termos grupais.", na página 616.

"Poderá ser observado que os lotos egoicos estão agrupados, e cada um forma parte de um grupo. Por sua vez estes grupos formam parte de um loto mais vasto que personifica a consciência de uma Entidade maior, cuja "joia" pode se encontrar no segundo subplano. Por sua vez todos podem ser divididos em sete grupos fundamentais. Estes sete grupos ou conjuntos de lotos egoicos, formam os sete tipos de consciência dessas Entidades que são os sete centros de força de nosso Logos planetário. Estes sete, por sua vez também se sintetizarão em níveis superiores, em três centros superiores, até que toda a energia e força que eles representam é reunida e absorvida pelo centro que corresponde ao centro mais elevado da cabeça do Logos planetário. Cada Logos personifica um tipo de energia cósmica. Cada um de Seus centros personifica uma de suas sete diferenciações desse tipo de energia. Cada uma destas sete novamente se manifesta por meio de grupos egoicos, os quais também estão compostos por esses pontos de energia que chamamos Egos.

Tais inumeráveis grupos egoicos formam um todo radiante e entrelaçado, embora sejam diversos e diferentes no que respeita a seu grau de desenvolvimento e cor secundária. Assim como as pétalas do loto egoico dos jivas encarnantes se abrem com distintas cores e em diferentes períodos, assim também os grupos egoicos se desenvolvem diversamente quanto a tempo e sequência. Isto lhe dá uma aparência maravilhosa. Assim como o Mestre pode (estudando o grupo ou o loto maior do qual forma parte) assegurar-se da condição em que se encontram os entes humanos que constituem o grupo, da mesma maneira o Logos planetário pode fazê-lo por meio da identificação consciente (observem os termos) da condição dos diversos grupos por cujo intermédio Seu trabalho pode ser realizado.

Será evidente assim para o estudante que a aparição dos jivas encarnantes no plano físico será regida:

Primeiro, pelo impulso baseado na vontade-propósito da Vida que anima o conjunto de grupos pertencentes a qualquer sub-raio ou a um dos sete grupos maiores.

Segundo, pelo impulso baseado na vontade, colorida pelo desejo, da Vida que anima o grupo egoico de um homem.

Terceiro, pelo impulso baseado no desejo do Ego por manifestar-se no plano físico.

Àmedida que amadurece a identificação de um homem com seu grupo, o impulso do desejo se modifica, até que oportunamente é substituído pela vontade grupal. Se se medita sobre isto se evidenciará que os Egos não vêm à encarnação um por vez, mas de acordo com o impulso grupal e portanto em forma coletiva. Esta é a base do karma coletivo e do karma familiar. O impulso individual que logicamente é uma reação ao impulso grupal, é o resultado do karma individual. Embora se tenha lançado alguma luz sobre o tema da reencarnação, talvez se tenha dito demasiado para acrescentar sua magnitude e complexidade. O homem comum está limitado a empregar o cérebro físico e, portanto, é incapaz de pensar em termos grupais."

Voltar ao Início


Estudo 470

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e Elementais da Mente - 3. OS ANJOS SOLARES - OS AGNISHVATTAS - c. A encarnação - (e) Impulso e encarnação - Considerações sobre o parágrafo "Poderá ser observado que os lotos egoicos estão agrupados, e cada um forma parte de um grupo.", na página 615, até "....., os quais também estão compostos por esses pontos de energia que chamamos Egos.", na página 616.

Considerações.

O Mestre Djwal Khul nos dá, neste parágrafo, uma muitíssimo profunda, real, efetiva, lógica e maravilhosa conceituação de todos nos, seres humanos, como Egos em manifestação e evolução nos três mundos inferiores. Ele nos mostra, de forma clara e nítida, a nossa posição e a nossa função dentro do corpo físico cósmico do nosso Logos planetário, o Qual é o nosso Deus imediato, embora saibamos que Ele é uma manifestação superior do UNO ABSOLUTO INFINITO, sendo o nosso Logos solar uma manifestação mais elevada, o Logos cósmico outra mais elevada ainda, sendo o Parabrahma cósmico uma manifestação que abrange o Logos cósmico, os Logos solares e os Logos planetários, com tudo o que está incluído nestes Seres cósmicos.

A conceituação básica e fundamental é a participação dos Lotos egoicos humanos nos Lotos egoicos de Entidades elevadas, que exercem a função de centros de força ou chacras no corpo físico cósmico do nosso Logos planetário.

O Loto egoico é o mecanismo pelo qual a Mônada, qualquer que seja Seu nível, expressa a autoconsciência no mundo causal, ou seja, na matéria mental superior, refletindo-se esta autoconsciência nos mundos mental inferior, astral e físico.

Sabemos que os Lotos egoicos humanos estão em diferentes níveis evolutivos. Basicamente eles são feitos de moléculas do terceiro subplano mental, o mais denso do causal, o que acontece no início de sua construção. Posteriormente, com o processo evolutivo, que efetivamente é responsabilidade da Mônada, as moléculas são substituídas por moléculas do segundo subplano mental e finalmente por átomos mentais, já perto da conquista da quarta Iniciação planetária, a segunda solar, da Renúncia, na qual o Loto egoico é desintegrado. Há outros parâmetros para a avaliação do nível evolutivo do Loto egoico e do Ego.

Ora, se os Lotos egoicos humanos estão agrupados e fazem parte de um Loto egoico mais vasto, pelo qual uma Entidade maior expressa Sua autoconsciência, isto significa que esta Entidade maior utiliza os Lotos egoicos humanos de forma análoga à nossa utilização dos neurônios para expressão de nossa autoconsciência e mente pelo cérebro físico. Assim somos "neurônios" para essa Entidade maior.

Essas Entidades maiores exercem a função de centros de força ou chacras no corpo físico cósmico do nosso Logos planetário. Ora, sabemos que esses chacras são feitos de matéria búdica, o que nos leva a concluir que essas Entidades maiores trabalham com a matéria búdica.

Assim temos de analisar como Elas se utilizam dos Lotos egoicos humanos, feitos de matéria mental superior, constituindo Seus Lotos egoicos maiores, trabalhando com a matéria búdica, que é mais elevada e de maior frequência (mais sutil) do que a matéria mental, uma vez que Elas são operadoras dos chacras do Logos planetário, os quais são feitos de matéria búdica.

Este assunto é um pouco complexo e exige muito raciocínio abstrato. Estudá-lo-emos no próximo estudo.

Uma coisa está bem clara. Como Egos todos estamos unidos em grupos e esses grupos por sua vez estão também unidos, formando grupos maiores. Estamos também imersos numa consciência de uma Entidade maior, que nos utiliza para expressar Sua autoconsciência mais elevada.

Portanto a separatividade é uma grande ilusão, só existindo em aparência aqui no mundo físico denso. Na realidade não existe separatividade.

Voltar ao Início


Estudo 471

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e Elementais da Mente - 3. OS ANJOS SOLARES - OS AGNISHVATTAS - c. A encarnação - (e) Impulso e encarnação - Continuação do estudo anterior e considerações sobre o parágrafo "Tais inumeráveis grupos egoicos formam um todo radiante e entrelaçado,.....", na página 616, até ".....da condição dos diversos grupos por cujo intermédio Seu trabalho pode ser realizado.", na página 616.

Considerações.

A visão panorâmica superior dos entes humanos em evolução sob a responsabilidade do nosso Logos planetário e ainda presos à roda das encarnações, ou seja, sem terem conquistado a quarta Iniciação planetária, a segunda solar, da Renúncia, é a seguinte. Um grupo de lotos egoicos, mais ou menos sete bilhões encarnados no planeta Terra, grupos menores evoluindo nos globos 5 ou E, 6 ou F e 7 ou G, do nosso esquema terrestre. Lembramos que o nosso Logos planetário se manifesta fisicamente, em nível cósmico, por meio de sete globos, sendo a Terra o globo mais denso. Temos os lotos egoicos desencarnados no mundo astral presos ao corpo astral, no mundo mental inferior presos ao corpo mental inferior e os lotos egoicos já liberados dos três corpos inferiores no mundo causal, aguardando nova encarnação. Todavia todos os lotos egoicos, encarnados e desencarnados, residem no mundo causal.

No mundo causal os lotos egoicos são constituídos por moléculas do terceiro subplano mental, o mais denso do causal; outro grupo mais adiantado constituído por moléculas do segundo subplano mental; um terceiro grupo, o mais adiantado e superior, constituído por átomos mentais, o primeiro subplano mental. Assim temos três características para os Egos e seus lotos egoicos se agruparem. Uma outra característica para agrupamento é o raio egoico, sendo sete raios. A quantidade de pétalas do loto egoico abertas e a intensidade de sua atividade constituem outra característica para agrupamento. Assim existem várias formas para os lotos egoicos se agruparem.

As Entidades maiores que executam o trabalho de chacras ou centros de força do corpo físico cósmico do nosso Logos planetário (centros feitos de matéria búdica) expressam Suas consciências por meio de Lotos egoicos maiores constituídos de matéria mental superior ou causal, num dos três níveis de densidade (subplanos): terceiro, o mais denso, segundo e primeiro (o mais sutil e dinâmico, atômico). Dentro de Suas consciências, portanto dentro de Seus Lotos egoicos, está o conhecimento de como atuar e agir para que as funções dos chacras logoicos sejam realizadas, ou seja, como manipular a matéria búdica para este objetivo. Embora os Lotos egoicos dessas Entidades sejam feitos de matéria mental superior, inferior à búdica, mesmo assim Elas podem atuar sobre a matéria búdica. Um exemplo disto temos no processo da quarta Iniciação planetária do ser humano. O Mestre Djwal Khul diz que as quarta e quinta Iniciações planetárias são conferidas ao Iniciado em corpo búdico, portanto com sua consciência neste corpo. Ora, ao receber a quarta Iniciação planetária, o Iniciado ainda está de posse de seu loto egoico. Portanto o loto egoico pode se comunicar com a matéria búdica, o que se torna evidente por dois motivos: um porque as pétalas de Amor-Sabedoria do loto estão conectadas com o átomo búdico permanente da Tríade superior e outro é pelo Antakarana, que conecta diretamente a unidade mental com o átomo mental permanente da Tríade superior, o qual está conectado com o átomo búdico permanente. É questão de Vontade e Conhecimento ativar essas conexões. Portanto é perfeitamente possível ter a consciência expressando-se pelo loto egoico, de matéria mental, e atuar e agir na matéria búdica.

As sete Entidades maiores principais que executam o trabalho dos sete chacras logoicos principais têm Seus Lotos egoicos constituídos de Lotos egoicos pertencentes a Entidades menores, cujos Lotos egoicos são constituídos de agrupamentos de lotos egoicos humanos. Assim, usando a linguagem matemática, temos os sete conjuntos maiores de lotos egoicos humanos constituindo os sete Lotos egoicos das sete Entidades maiores. Dentro de cada conjunto maior das Entidades maiores os lotos egoicos humanos estão organizados em subconjuntos constituindo os Lotos egoicos de Entidades maiores, os quais são maiores que os lotos egoicos humanos, porém menores que os das sete Entidades maiores. Por sua vez os subconjuntos constituídos pelos Lotos egoicos das Entidades maiores que os seres humanos, porém menores que as sete Entidades, estão constituídos por subconjuntos de lotos egoicos humanos. Por sua vez estes subconjuntos de lotos egoicos humanos estão organizados em subconjuntos menores de lotos egoicos humanos, de acordo com seus níveis evolutivos, suas qualidades e suas características, em particular seus raios egoicos. A constituição dos subconjuntos em grupos menores de lotos egoicos humanos é muito variada e diferenciada, o que faz com que a quantidade deles seja imensa. Para se ter uma idéia basta lembrar que o nosso Logos planetário tem sob Sua guarda sessenta bilhões de Mônadas humanas.

Dentro de cada grupo os lotos egoicos e os Egos estão conectados entre si, havendo pequenas variações nessas conexões. Os grupos egoicos são conectados entre si. Os grupos egoicos maiores constituídos por grupos egoicos menores também são conectados entre si. Assim resulta uma vastíssima rede formada pelas conexões entre os grupos de lotos egoicos e dentro de cada grupo pelas conexões entre os lotos egoicos.

Os Lotos egoicos (constituídos por lotos egoicos humanos) das Entidades maiores e formadores dos Lotos egoicos mais vastos das sete Entidades maiores que são os chacras logoicos também são conectados entre si.

Dessa forma Vidas menores evoluem dentro de Vidas maiores ou consciências menores dentro de consciências maiores.

Todo ser humano tem o direito divino de acelerar sua evolução por meio da Vontade (Atma) e do Conhecimento (Manas), transferindo-se de um grupo egoico para outro maior e mais elevado.

Quando o Ego consegue entender a totalidade do grupo em que está, Ele pode se sintonizar com a conexão de seu grupo com outros grupos de mesmo nível e com o grupo maior do qual esses grupos fazem parte. Isto é expansão de consciência.

Quando o discípulo já conquistou a segunda Iniciação planetária e está bem adiantado na preparação consciente em cérebro físico para a terceira Iniciação (a primeira solar) e está racionalmente convicto de que pode acelerar sua evolução por meio da sua Vontade consciente e inteligente, ele pode se sintonizar com a Entidade maior que trabalha o centro logoico e em Cuja consciência está imerso e captar informações a respeito do processo de operação do centro logoico e sentir alguma vibração oriunda desse centro logoico, vibração essa que expressa energia emanada pelo Logos planetário.

O discípulo então se esforça para identificar essa vibração e sua natureza, para poder reproduzi-la quando quiser e for necessário para o bem do seu grupo egoico.

Um Mestre pode avaliar coletivamente os níveis evolutivos dos Egos constituintes de um grupo egoico pelas cores emitidas pelo grupo, uma vez que as cores são resultantes das vibrações produzidas pelos Egos na matéria mental superior, as quais expressam qualidades dos Egos.

O Mestre pode também avaliar o nível de sintonia entre os Egos do grupo analisando as conexões entre eles. Analisando também as conexões entre grupos egoicos, o Mestre pode avaliar o nível de sintonia entre estes grupos. A análise das conexões requer uma grande capacidade dos mecanismos de percepção (jnanaindryias) dos corpos causal, búdico e átmico.

Essa tarefa de analisar Lotos egoicos, grupos egoicos e conexões, é muito maravilhosa, pois é muito útil para o Logos planetário, porque o Mestre, pela avaliação, pode agir e exercer influência sobre os Egos, respeitando o livre arbítrio de cada Ego, tendo em vista o Propósito logoico.

O Logos planetário avalia as condições dos Seus centros, identificando-se conscientemente com eles, ou seja, Ele se concentra e medita neles, para captar as vibrações geradas neles.

Voltar ao Início


Estudo 472

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e Elementais da Mente - 3. OS ANJOS SOLARES - OS AGNISHVATTAS - c. A encarnação - (e) Impulso e encarnação - Considerações sobre o parágrafo "Será evidente assim para o estudante que a aparição.....", na página 616, até ".....é incapaz de pensar em termos grupais.", na página 616.

Considerações.

Neste trecho o Mestre Djwal Khul dá alguns esclarecimentos sobre o impulso que leva os Egos à encarnação, ou seja, à prisão do mundo físico. Ele estabelece três classes de impulso, de acordo com o nível evolutivo do Ego.

Na primeira classe, o Ego já responde à vibração da Entidade maior que utiliza os Lotos egoicos humanos para formar Seu Loto egoico mais vasto, através do qual Ela manifesta Sua autoconsciência e assim pode realizar Seu trabalho no centro de força ou chacra do Logos planetário. É o mais elevado nível para o Ego, estando na etapa final de evolução nos três mundos inferiores, tendo pelo menos passado pela segunda Iniciação planetária e em adiantada preparação para a terceira Iniciação planetária, a primeira solar, da Transfiguração, quando ficará face a face com o Senhor do Mundo, SANAT KUMARA, a encarnação de DEUS (nosso Logos planetário). Ele já entendeu claramente todo o processo de conexão entre os Lotos egoicos, entre os grupos de Lotos egoicos e entre os grupos maiores formados por grupos menores de Lotos egoicos, podendo se sintonizar com essas conexões e ter vivência de experiências coletivas e sentir conscientemente em cérebro físico o que se passa na Consciência mais elevada da Entidade maior que atua no chacra logoico. Isto é real e efetivamente VIVER a VIDA MAIS PLENA, à QUAL o Senhor MAITRYIA (o CRISTO) se referiu quando utilizou o corpo de JESUS na Palestina para se por em contato com a humanidade. É uma MARAVILHA PRECIOSÍSSIMA, ante a qual a maior riqueza do mundo é reduzida a algo sem nenhum poder atrativo. Impera ATMA, a VONTADE consciente e inteligente do PROPÓSITO LOGOICO.

Na segunda classe o Ego responde apenas à Vida que se expressa pelo grupo de Lotos egoicos ao qual o Ego pertence. É uma experiência de incipiente consciência coletiva, existindo o impulso da Vontade, todavia o desejo de experiência física ainda persiste, o que indica apego ao mundo físico. Cabe ao Ego anular consciente e inteligentemente esse apego e isto estando encarnado.

Na terceira classe estão os Egos ainda totalmente apegados ao mundo físico, encarnando unicamente pelo desejo. Estes Egos têm muito que lutar para se libertarem da roda das encarnações compulsórias.

Quando o Ego adquire o autoconhecimento e conhece e entende claramente a estrutura do Loto egoico e de suas conexões grupais, conforme o Mestre Djwal Khul explica, ele perde o desejo e passa a se conduzir pela vontade grupal, sendo vontade grupal o que a Entidade maior que se expressa pelo grupo egoico transmite a esse Ego. Assim fica bem claro que vontade grupal nada tem a ver com o que o grupo encarnado, ou seja, o grupo de personalidades encarnadas conjuntamente e pertencentes aos Egos do grupo de Lotos egoicos. Muitas vezes o grupo encarnado se distancia muito do propósito do grupo egoico e quando um Ego avançado encarnado, pertencente ao grupo egoico e plenamente consciente do propósito do grupo egoico, alerta o grupo encarnado sobre o desvio e procura orientá-lo para o propósito, muitas vezes ele não é compreendido pelo grupo, que o rejeita, chegando a caluniá-lo com mentiras. O grupo assim gera mau karma, pois está trabalhando contra a Herarquia.

Quando o Ego está nas segunda e terceira classes, ele, ao responder ao impulso para encarnar oriundo da vontade grupal, é conduzido à encarnação pelo seu karma individual e assim encarna na família e no país de acordo com esse karma.

O Mestre termina dizendo que, embora tenha lançado alguma luz sobre o tema da reencarnação, todavia aumentou a magnitude e complexidade do assunto. De fato é assim, com maior intensidade para aqueles com pouca ou nenhuma capacidade de mente abstrata. Na análise da reencarnação temos de considerar o karma do Ego, suas ligações kármicas (a família), o grau de controle do Ego sobre seus três corpos inferiores e sua capacidade para se expressar pelo cérebro físico e seu raio.

Voltar ao Início


Estudo 473

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e Elementais da Mente - 3. OS ANJOS SOLARES - OS AGNISHVATTAS - c. A encarnação - (e) Impulso e encarnação - Do parágrafo "O impulso egoico, em qualquer grupo ou unidade grupal, faz-se sentir por uma palpitação ou acesso de energia que emana do ponto central.", na página 616, até "Desta maneira a Palavra é a base do mantra e o mantra é a base da fórmula.", na página 617.

"O impulso egoico, em qualquer grupo ou unidade grupal, faz-se sentir por uma palpitação ou acesso de energia que emana do ponto central. Esta atividade central é produzida pela atividade do Logos planetário que atua por intermédio dos grupos que se encontram em Seus centros e, de acordo com o centro estimulado, assim serão afetados os grupos correspondentes. Não podemos nos estender mais sobre isto, pois o tema é estupendo e se acha mais além da compreensão do homem; só é necessário que compreenda que nesta questão ele depende do Logos planetário.

Em consequência, do centro grupal surge o anelo de empreender uma renovada atividade, e esta se propaga por todo o loto grupal até que os entes que respondem à vibração desse raio particular "despertem" em sentido oculto. Durante todo o tempo (no que se refere aos jivas) este tem sido o primeiro aspecto de força, passando desde um ponto central a outros pontos centrais. Em cada caso os núcleos positivos são afetados pelo surgimento do fogo elétrico ou energia. Cada ponto implicado responde com uma contração primária, seguida por um desprendimento de energia que vai para fora ou que se expande. Cada Entidade envolvida pronuncia uma PALAVRA. Este som se expande até se converter em um mantra e os Anjos solares vibram em resposta. Aqui devem tomar nota de um ponto muito interessante.

a. O primeiro aspecto atua por meio da Palavra de Poder.
b. O segundo aspecto atua por meio de combinações mântricas.
c. O terceiro aspecto atua por meio de fórmulas matemáticas.

Tendo pronunciado a Palavra o primeiro aspecto, representado pelo fogo elétrico no centro do loto, se submerge numa passividade e se converte em uma abstração, no que respeita ao ente autoconsciente. O trabalho começou, a vibração necessária foi iniciada e todo o processo prossegue então de acordo com a lei. Os Anjos solares empreendem sua atividade e enquanto seu trabalho não tiver alcançado uma etapa muito elevada, o aspecto Espírito deve, no corpo causal, converter-se na analogia do Observador Silencioso. A medida que os Anjos solares continuam pronunciando o mantra, base de seu trabalho, os Pitris lunares respondem a certos sons desse mantra (não a todos no princípio), extraindo desses sons a fórmula sob a qual seu trabalho deve prosseguir. Desta maneira a Palavra é a base do mantra e o mantra é a base da fórmula."

Voltar ao Início


Estudo 475.09

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e Elementais da Mente - 3. OS ANJOS SOLARES - OS AGNISHVATTAS - c. A encarnação - (e) Impulso e encarnação - Considerações sobre o parágrafo "Aqui devem tomar nota de um ponto muito interessante.", na página 617, até "Desta maneira a Palavra é a base do mantra e o mantra é a base da fórmula.", na página 617.

Considerações.

Neste trecho o Mestre Djwal Khul destaca três importantes e interessantes modos de operar no processo de encarnação, modos esses que se estendem aos três aspectos e podem ser aplicados em outras áreas deles, após a devida reflexão, pesquisa e experimentação pela visualização. É um campo de estudo muito prático e que pode nos dar uma visão e um entendimento mais profundos do mundo fenomênico no qual todos estamos inseridos como Mônadas em evolução.

A atuação do primeiro aspecto por meio da Palavra de Poder significa que a Vontade, quando aplicada corretamente, gera uma vibração contendo informações e que se impõe na matéria.

A atuação do segundo aspecto por meio de combinações mântricas significa que esse segundo aspecto, Amor-Sabedoria, unificador, quando aplicado corretamente, decompõe a vibração sintética do primeiro aspecto (a Palavra de Poder) em vários sons interligados (combinações mântricas), numa espécie de decodificação das informações comprimidas na Palavra de Poder.

A atuação do terceiro aspecto por meio de fórmulas matemáticas significa que esse terceiro aspecto, Inteligência Ativa, quando aplicado corretamente, retira informações quantitativas das combinações mântricas, para que os Pitris lunares possam recolher as matérias mental inferior, astral e física de acordo com a encarnação a ser realizada, para a construção dos corpos mental inferior, astral e físico. É evidente que para essa construção os Pitris lunares precisam de valores numéricos, como a quantidade de matéria a ser empregada em cada corpo, a densidade dela (subplano), o raio, a vibração básica oriunda da última encarnação e a vibração kármica (conjunto de vibrações que contêm as informações do karma a ser cumprido na encarnação).

Quando consideramos o modo de trabalhar dos Devas: vêm o som e ouvem a luz, concluímos que o que o Mestre diz tem perfeita lógica.

Quem emite a Palavra de Poder é a Mônada, sob o impulso emitido pelo Logos planetário. Essa Palavra de Poder é transportada para a Joia no loto (o Ego) pelo fogo elétrico. Feito isto a Mônada entra num estado de passividade com referência ao Ego. Os Anjos solares executam o Seu trabalho, decodificando a Palavra de Poder em combinação mântrica nas pétalas do Loto egoico, permitindo que os Pitris lunares retirem a fórmula matemática, com valores numéricos, para a execução do Seu trabalho. Eles, no início, não respondem a todos os sons. Enquanto o trabalho dos Anjos solares não tiver alcançado uma etapa muito avançada, ou seja, enquanto o homem estiver fora do caminho iniciático, a Mônada, em Sua expressão na Joia no loto, o Ego, comporta-se como Observador Silencioso.


Que a Paz do Senhor Cristo fique com todos. Que todos vejam a Máxima Luz da Razão Pura.

GN

Fonte: Tratado sobre Fuego Cósmico, do Mestre Djwal Khul, pela Sra. Alice A. Bailey, em espanhol, da Fundação Lucis e distribuído por editorial Kier, Buenos Aires, Argentina.

É livre a divulgação dos artigos e estudos, desde que seja mencionada a sua fonte e não seja para fins lucrativos - http://www.ceomt.dk.nom.br

Voltar ao Início