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CEOMT - Centro de Estudo da Obra do Mestre Tibetano


Um Tratado sobre o Fogo Cósmico
Estudos 476 a 500


Estudo 476.09

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e Elementais da Mente - 3. OS ANJOS SOLARES - OS AGNISHVATTAS - c. A encarnação - (e) Impulso e encarnação - Do parágrafo "Em cada encarnação necessitam-se formas mais refinadas;", na página 617, até "Começam a desenvolver suas fórmulas para o tipo particular de veículo requerido.", na página 618.

"Em cada encarnação necessitam-se formas mais refinadas; portanto, as fórmulas são mais complicadas e os sons, sobre os quais estão baseadas, mais numerosos. Com o tempo as fórmulas se completam e os Pitris lunares não respondem já aos sons ou mantra entoados no plano mental. Isto indica a etapa de perfeição e demonstra que os três mundos já não exercem uma atração descendente para o jiva implicado. O desejo de manifestar-se e obter experiências inferiores já não influi, ficando só o propósito consciente. Só então pode ser construído o verdadeiro Mayavirupa; então o Mestre pronuncia o mantra para Si Mesmo, e constrói sem fórmulas nos três mundos. No momento em que o homem começa a trilhar o Caminho de Provação, os mantras dos Anjos solares começam a desvanecer-se, e lentamente (a medida que se abrem as pétalas do círculo interno) surge a verdadeira Palavra, até que as três pétalas que formam o santuário se abrem e a chispa central é revelada. Então a Palavra é plenamente conhecida, e de nada servem os mantras e fórmulas. Assim se revela a beleza do esquema. Ao tratar-se do Logos planetário, a Palavra emitida em níveis cósmicos se converte em mantra nos planos etéricos cósmicos, pois Ele está em situação de criar conscientemente nesses níveis; sem embargo, atua por meio de fórmulas nos planos físicos densos de Seu esquema, nossos três mundos de esforço.

Retomando o tema dos jivas reencarnantes: quando é dado o impulso inicial a vibração palpita através das pétalas, e a atividade se inicia naquela que responde à nota dessa Palavra. Os Anjos solares dirigem a vibração e se origina o mantra para esse tipo particular de Ego. Finalmente, a vibração chega até a unidade mental na base do botão do loto, e os Pitris lunares entram em atividade. Começam a desenvolver suas fórmulas para o tipo particular de veículo requerido."

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Estudo 477.09

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e Elementais da Mente - 3. OS ANJOS SOLARES - OS AGNISHVATTAS - c. A encarnação - (e) Impulso e encarnação - Considerações sobre o parágrafo "Em cada encarnação necessitam-se formas mais refinadas;", na página 617, até "Começam a desenvolver suas fórmulas para o tipo particular de veículo requerido.", na página 618.

Considerações.

Neste trecho o Mestre Djwal Khul continua explanando o processo de reencarnação das Mônadas humanas e o trabalho dos Devas nesse processo.

Dentro do processo evolutivo as formas ou corpos, para cada reencarnação, têm de ser mais aperfeiçoados ou refinados, para que possam expressar as novas qualidades conquistadas pelo Ego na encarnação anterior. Em decorrência disso as informações armazenadas na Palavra de Poder e nos sons ou mantra ficam mais numerosas, o que leva a uma fórmula maior e mais complicada, com maior número de variáveis.

Com o avanço da evolução e a aproximação da meta evolutiva as fórmulas ficam completas, o que faz com que os Pitris lunares deixem de responder aos sons produzidos na matéria mental, porque as vibrações oriundas do desejo de viver experiências nos três mundos inferiores já não existem mais e são elas que geram especificamente o fogo por fricção, ao qual os Pitris lunares respondem prontamente. Nessa etapa prevalece o fogo elétrico, gerado pela vontade. O Ego já não é mais atraído pelas matérias dos três mundos inferiores, reencarnando apenas para executar um propósito plenamente consciente nos três mundos inferiores.

Quando o homem começa a trilhar o caminho de provação, preparatório para as iniciações, o mantra dos Anjos solares começa a se desvanecer, porque o Ego, já bem desperto em seu mundo, o causal, começa a se impor, passando a assumir o comando do processo de reencarnação.

À medida que as pétalas do círculo interno do Loto egoico, que cobrem a Joia no loto, vão se abrindo e a Joia começa a se revelar, a Palavra de Poder começa a surgir com mais clareza e liberdade, sem o obstáculo das pétalas fechadas que aprisionam a Joia no loto, da qual surge a Palavra de Poder emitida pela Mônada.

Quando o homem conquista a terceira Iniciação planetária, a primeira solar, da Transfiguração e a primeira maior, as três pétalas do círculo interno do Loto egoico já estão abertas, deixando a Joia no loto, a chispa, bem visível e livre, permitindo que a vibração da Palavra de Poder que surge na Joia no loto se propague livremente e em toda a sua clareza pelas pétalas já abertas do Loto egoico, dispensando totalmente o mantra e as fórmulas.

As pétalas do círculo central que, quando fechadas, cobrem a Joia no loto, na realidade são campos de força envolvendo a Joia no loto e dificultam a propagação da vibração da Palavra de Poder, constituindo uma resistência. Por isto é necessária a construção do mantra pelos Anjos solares e das fórmulas pelos Pitris lunares. Quando as pétalas do círculo interno se abrem, ou seja, os campos de força modificam a sua forma, deixando de encobrir a Joia no loto, cessa a resistência à propagação da vibração da Palavra de Poder, não havendo mais necessidade do mantra dos Anjos solares nem das fórmulas dos Pitris lunares. Aí então o Iniciado pode, Ele próprio, emitir o mantra para Si Mesmo e construir sem fórmulas os três corpos inferiores. O Mestre Djwal Khul diz que, a partir da terceira Iniciação planetária, o Iniciado aprende a construir o Mayavirupa, quando a Mônada se aferra fortemente à Joia no loto e as três pétalas do círculo interno já estão totalmente abertas, expondo a Joia no loto em todo o seu esplendor e plenitude. De fato isto é uma demonstração da beleza do processo divino, como diz o Mestre.

A Palavra de Poder emitida pelo Logos planetário em Seu corpo causal cósmico se transforma em mantra nos níveis de matéria etérica cósmica, para a construção do Seu esquema planetário, Seu corpo físico cósmico, pois Ele já é capaz de criar conscientemente nesses níveis. Mas para a construção da parte densa do Seu corpo físico, constituída pelas matérias mental, astral e física (nossos três mundos de esforço) Ele atua por meio de fórmulas.

Com os Egos comuns, cujas pétalas do círculo interno estão ainda fechadas, quando a Palavra de Poder da Mônada se manifesta na Joia no loto, a vibração dessa Palavra passa pelas pétalas fechadas, apesar da resistência delas, e se propaga pelas demais pétalas. Quando essa vibração chega na pétala sintonizada com a nota da Palavra, é iniciada a atividade, quando os Anjos solares assumem a direção da vibração, construindo o mantra para o tipo particular de Ego. A seguir o mantra é levado para a unidade mental, que fica sob o ponto central do Loto egoico, quando então os Pitris lunares começam a preparar Suas fórmulas para o tipo particular de corpo mental inferior requerido, ocorrendo o mesmo para os corpos astral (através do átomo astral permanente) e físico (através do átomo físico permanente).

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Estudo 478.09

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e Elementais da Mente - 3. OS ANJOS SOLARES - OS AGNISHVATTAS - c. A encarnação - (f) Atividade dos Pitris - Do parágrafo "f. Atividade dos Pirtris. A atividade conjunta dos Pitris solares e lunares 49 no processo seguido pelo Ego reencarnante,", na página 618, até "A medida que progride a evolução seu correspondente trabalho se faz mais complexo, pois as pétalas vão se abrindo e o triângulo gira mais rapidamente.", na página 621.

"f. Atividade dos Pitris. A atividade conjunta dos Pitris solares e lunares (49) no processo seguido pelo Ego reencarnante, é o próximo tópico que consideraremos. O Ego, impulsionado pelo desejo de obter experiência física, faz o movimento inicial, e uma vibração emanada desde o centro do casulo do loto chega até as pétalas do loto, em consequência vibra com substância dévica ou matéria vitalizada pelos Agnishvattas. Devido a que são energizados para que entrem em atividade (de acordo com o grupo afetado), a vibração aumenta e se emite um som dual. Dito som constitui a base do mantra sobre o qual se funda o ciclo de encarnação do Ego. A vibração que pulsa através do círculo externo de pétalas (pois os dois círculos internos e as três pétalas centrais não respondem todavia) chega ao triângulo formado pelos três átomos permanentes, vivifica as três espiras inferiores e causa uma ligeira resposta na quarta, deixando as três superiores em letargo. Em cada ronda tem sido "criada" uma das espiras, e na presente quarta ronda (pela criação da quarta espira), pode vir à existência o quarto reino ou reino humano. A palavra "criação" deve ser compreendida esotericamente e significa a aparição em manifestação ativa de alguma forma de energia. Só na próxima ronda a quinta será um ente ativo funcionante, num sentido incompreensível até agora.

Os estudantes devem recordar que isto se aplica principalmente à humanidade individualizada neste globo, sendo também aplicável à cadeia anterior; sem embargo, os entes que vêm desde a anterior à quarta cadeia ou cadeia terrestre, são muito mais evoluídos que a humanidade da terra, e sua quinta espira está se despertando para empreender uma atividade organizada na atual ronda. Na Natureza tudo se superpõe.

Portanto, quando esta vibração proveniente da Vontade central, chega no triângulo atômico, indica que todo o loto está dirigindo sua força para baixo, e durante o período de manifestação a afluência de energia egoica se dirige ao inferior e em consequência se aparta do superior. Nesta etapa muito pouca energia egoica se dirige à Mônada, pois não tem gerado ainda suficiente força nem é todavia radioativa no que concerne ao aspecto Espírito. Suas atividades, durante a maior parte do tempo, são principalmente internas e autocentradas, ou estão dedicadas a despertar os átomos permanentes e não a abrir as pétalas. Isto deve ter-se muito em conta.

O trabalho dos Anjos solares é tríplice, consiste em:

1. Dirigir a vibração para o triângulo atômico. Aqui deve ser recordado um fato muito interessante. Os três átomos permanentes ou os três pontos do triângulo, não mantêm sempre a mesma posição com respeito ao centro do loto, mas que de acordo com o grau de desenvolvimento assim será a posição dos átomos e a captação da força que aflui. Nas primeiras etapas, o átomo físico permanente é o primeiro a receber dita afluência, fazendo-a passar através de seu sistema ao átomo astral permanente e à unidade mental. A força circula quatro vezes ao redor do triângulo (nossa ronda é a quarta) até que faz contato novamente com a unidade mental e a energia se centraliza na quarta espira da unidade mental. Só então começam seu trabalho os Pitris lunares e se estabelece a coordenação da substância que formará o envoltório mental, atuando logo com o corpo astral e, finalmente, com o corpo etérico.

Numa etapa posterior da evolução do homem (naquela em que se encontra hoje o homem comum) primeiramente é feito contato com o átomo astral permanente, e ao circular a energia através dele, chega aos outros dois. Na etapa do homem intelectual avançado, a unidade mental ocupa o principal lugar. Neste caso existe a possibilidade de alinhar os três corpos, o que mais tarde será um fato consumado. A quinta espira nos dois átomos inferiores aumenta sua vibração. Como já se sabe, há unicamente quatro espiras na unidade mental, e no momento em que está plenamente ativa é possível a coordenação do antakarana. Então produzem-se mudanças no loto egoico e abrem-se as pétalas, dependendo parcialmente da vibração e do despertar das espiras.

O estudante deve recordar que tão pronto a unidade mental se converte no ápice do triângulo atômico, produz-se uma condição onde a força penetrará simultaneamente pelos três átomos através das três pétalas abertas do círculo externo, então o homem terá alcançado uma etapa bem definida na evolução. Dirigir e aplicar a força aos átomos é a tarefa dos Pitris solares. A medida que progride a evolução seu correspondente trabalho mais complexo, pois as pétalas vão se abrindo e o triângulo gira mais rapidamente."

49 A atividade conjunta dos Pitris solares e lunares. D. S. III. 242-243.

1. "A chispa pende da chama pelo fio mais fino de Fohat.

a. A chama de três línguas que nunca morre....Tríade.
b. Os quatro pavios...................................................Quaternário.
c. O fio de Fohat.......................................................Fio de Vida.

2. Recorre os sete mundos de maya.

Macro cosmicamente.............................Os sete esquemas planetários.
Planetariamente....................................As sete cadeias de um esquema.
Micro cosmicamente..............................Os sete globos de uma cadeia.

Tomem nota e meditem agora:

".......o divino Septenário que pende da Tríade, formando assim a Década e suas permutações. Sete, cinco e três."

3. Detém-se no primeiro e é um metal e uma pedra; passa ao segundo e eis aqui uma planta; a planta gira através de sete formas e se transforma em um animal sagrado." Compare-se D. S. I, 262-263.

Observe-se o aforismo cabalístico: "Uma pedra se transforma em uma planta, uma planta em uma besta, uma besta em um homem, um homem em um espírito e o espírito em Deus. D. S. I, 264.

4. Combinando estes atributos se forma Manu, o Pensador. D. S. III, 173, 180.

5. Quem o forma ? As sete vidas e a Vida Una. D. S. III, 251.

Os sete grupos de vidas que formam os três corpos inferiores.
Os Pitris lunares ou pais das formas materiais.

6. Quem o completa ? O Quíntuplo Lha.

Quem une a Tríade espiritual superior e o eu inferior ?

a. Os Deuses quíntuplos da inteligência.
b. O quinto princípio da mente.

7. Quem aperfeiçoa o último corpo ? O peixe, o pecado e o soma.

a. Peixe, pecado e soma compõem coletivamente os três símbolos do ser imortal.
b. Peixe - símbolo do princípio búdico, a vida manifestada sobre a terra. Observem o avatar Vishnu. O signo de Peixes, o peixe. Jesus o pescador de homens.
c. Pecado - a caída do homem, a involução do Espírito.
d. Soma - Lua. O trabalho dos Pitris lunares que provêm os corpos. Leia-se D. S. I, Estância VII, 278.

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Estudo 479.09

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e Elementais da Mente - 3. OS ANJOS SOLARES - OS AGNISHVATTAS - c. A encarnação - (f) Atividade dos Pitris - Considerações sobre o parágrafo "f. Atividade dos Pitris. A atividade conjunta dos Pitris solares e lunares no processo seguido pelo Ego reencarnante,", na página 618, até "Só na próxima ronda a quinta espira será um ente ativo funcionante, num sentido incompreensível até agora.", na página 619.

Considerações.

Neste trecho o Mestre Djwal Khul considera o trabalho conjunto dos Anjos ou Pitris solares e lunares no processo seguido pelo Ego ao reencarnar.
O Ego, levado pelo desejo de experiência física, faz o movimento inicial, o que produz uma vibração na Joia no loto, que fica no centro do casulo do Loto egoico, propagando-se esta vibração até as pétalas do círculo externo, o círculo do conhecimento. O desejo de experiência física é característico dos Egos individualizados no globo Terra, na atual quarta cadeia, como também o foi na cadeia lunar, a anterior. Essa vibração se propaga em substância dévica, ou seja, matéria vitalizada pelos Agnishvattas, os Quais, por serem energizados para entrarem em atividade, de acordo com o grupo afetado, produzem Sua própria vibração, surgindo assim uma vibração dual: a original, emanada pela Joia no loto, e a dos Agnishvattas. Este som dual é a base do mantra sobre o qual se fundamenta o ciclo de encarnação do Ego. Neste som dual devem constar as informações referentes ao karma a ser resgatado na encarnação.

A vibração dual se estabelece nas pétalas do círculo externo, o círculo do conhecimento, pois os dois círculos internos e as pétalas centrais (que cobrem a Joia no loto) ainda não respondem à vibração. Do círculo externo a vibração chega na Tríade inferior, vivifica as três espiras inferiores dos componentes da Tríade e produz uma ligeira resposta na quarta espira, deixando as três superiores em letargo, ou seja, apassivadas.

Em cada ronda uma espira, que é uma forma de energia, entra em manifestação, ou seja, torna-se ativa. Na atual quarta ronda, pela ativação da quarta espira, o reino humano pode vir à existência.

Na próxima ronda, a quinta, a quinta espira entrará em atividade, funcionando ativamente e produzindo os devidos efeitos nos corpos, efeitos estes incompreensíveis até agora, exceto para os Iniciados.

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Estudo 480.09

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e Elementais da Mente - 3. OS ANJOS SOLARES - OS AGNISHVATTAS - c. A encarnação - (f) Atividade dos Pitris - Considerações sobre o parágrafo "Os estudantes devem recordar que isto se aplica principalmente à humanidade individualizada neste globo,", na página 619, até "Isto deve ser tido muito em conta.", na página 620.

Considerações.

O Mestre Djwal Khul esclarece que o processo de reencarnação descrito no estudo anterior se aplica principalmente aos Egos cujos lotos egoicos foram construídos na Terra, na atual quarta ronda, tendo sido também o processo utilizado na cadeia lunar, a terceira do esquema terrestre, a chamada cadeia de Saturno. Mas os Egos que vieram da cadeia lunar já individualizados e que só encarnaram na raça atlante são muito mais evoluídos que os individualizados na raça lemuriana. Para esses Egos mais evoluídos a quinta espira já está despertando para realizar uma atividade organizada na atual quarta ronda. Na Natureza sempre ocorre superposição.

Continuando a explicação do processo de reencarnação dos Egos individualizados na Terra, quando a vibração proveniente da Joia no loto chega ao triângulo atômico, a Tríade inferior, pela ação dos Anjos solares, todo o loto dirige sua força para baixo, ou seja, para os três corpos inferiores, mental inferior, astral e físico. Nesta etapa a força do Ego se concentra no inferior e se afasta do superior, ou seja, da Tríade superior. Pouquíssima energia do Ego se dirige à Mônada, porque ainda não conseguiu gerar suficiente força nem é radioativo no que concerne ao aspecto Espírito, ou seja, o Ego não está interessado na Mônada, mesmo sendo expressão dela.

Neste período evolutivo as atividades do Ego são principalmente internas e autocentradas, estando dedicadas a despertar os componentes da Tríade inferior, o átomo físico permanente, o átomo astral permanente e a unidade mental, não estando o Ego interessado em abrir as pétalas do loto egoico, o que deve ser tido muito conta, para o entendimento do comportamento do homem nesta etapa.

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Estudo 481.09

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e Elementais da Mente - 3. OS ANJOS SOLARES - OS AGNISHVATTAS - c. A encarnação - (f) Atividade dos Pitris - Considerações sobre o parágrafo "O trabalho dos Anjos solares é triplo, consiste em:", na página 620, até ", finalmente, com o corpo etérico.", na página 620.

Considerações.

Neste parágrafo o Mestre Djwal Khul começa a descrever o trabalho dos Anjos solares no processo de reencarnação do Ego, quanto à parte de dirigir a vibração oriunda da Mônada, que atinge a Joia no loto, a partir daí. O Mestre enfatiza um fato muito interessante, que é a posição ocupada pelos componentes da Tríade inferior em relação à Joia no loto, que fica no centro do Loto egoico. Essa posição varia em função do desenvolvimento do Ego e determina como será captada a força que irá levar à construção dos três corpos inferiores pelos Pitris lunares.

Logo após a individualização, ou seja, no início da experiência da Mônada no reino humano, é o átomo físico permanente que ocupa a posição bem abaixo da Joia no loto e é ele o primeiro a receber a força que irá produzir a reencarnação. A força passa pela estrutura desse átomo e em seguida vai para o átomo astral permanente e depois para a unidade mental. Circula quatro vezes nesse trajeto, para finalmente se centralizar na unidade mental em sua quarta espira, pois o corpo mental inferior é o primeiro a ser construído. Essas quatro circulações da força são devidas ao fato de estarmos na quarta ronda. Essas quatro circulações são explicadas pelo fato de em cada ronda um tipo especial de força vitalizar os componentes da Tríade inferior, que o Mestre denomina como Triângulo atômico, força essa emanada pelo Logos planetário. Assim, em cada reencarnação, essas forças têm de ser ativadas.

Só depois que a força se centralizou na unidade mental é que os Pitris lunares do mundo mental inferior iniciam seu trabalho de coordenar a matéria mental inferior específica que será utilizada na construção do corpo mental inferior do Ego implicado. É óbvio que nessa coordenação o karma do Ego será considerado. Em seguida a força se fixa no átomo astral permanente e então os Pitris lunares do mundo astral iniciam seu trabalho de coordenar a matéria astral específica para a construção do corpo astral do Ego implicado. Finalmente a força se fixa no átomo físico permanente, quando os Pitris lunares do mundo físico começam sua atividade de coordenar a matéria física etérica específica para a construção do corpo etérico do Ego, corpo etérico que será o molde que irá atuar no DNA para a construção do corpo denso, sendo que nessa construção do corpo denso serão utilizados os DNA do pai e da mãe do nascituro, pois o óvulo da mãe é fecundado pelo espermatozoide do pai. A seleção das informações dos DNA que irão ser utilizadas fica registrada no corpo etérico, o qual é construído antes da fecundação, e assim os Pitris lunares que irão construir o corpo denso simplesmente executam as informações constantes nessa seleção. É óbvio que existe todo um processo pelo qual as informações do corpo etérico, como energias, atuam no DNA, ativando os genes específicos e necessários para a execução do karma físico do Ego implicado, processo esse que pode ser descrito pelo bioquímica. Mas essa atuação do corpo etérico ainda não foi reconhecida pela genética, nem sequer vislumbrada.

Uma coisa é bem evidente e óbvia. O fato de a força inicial emanada do Loto egoico passar primeiramente por um componente da Tríade inferior tem muito a ver com a qualidade da reencarnação, pois a medida que o Ego evolui a posição dos componentes da Tríade inferior varia, como veremos mais adiante.

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Estudo 482.09

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e Elementais da Mente - 3. OS ANJOS SOLARES - OS AGNISHVATTAS - c. A encarnação - (f) Atividade dos Pitris - Considerações sobre o parágrafo "Numa etapa posterior da evolução do homem.....", na página 620, até "....., pois as pétalas vão se abrindo e o triângulo gira mais rapidamente.", na página 621.

Considerações.

Neste trecho o Mestre Djwal Khul dá informações muito valiosas sobre a relação entre as pétalas ou vórtices do Loto egoico e as espiras dos componentes da Tríade inferior. Sabemos que as espiras dos átomos permanentes da Tríade superior e dos componentes da Tríade inferior são correntes de força com forte atuação sobre os corpos. Normalmente em cada ronda da cadeia planetária uma espira é ativada. Como estamos na quarta cadeia, quatro espiras estão ativadas normalmente. Todavia isto é válido para os Egos individualizados na atual quarta ronda, ou seja, na raça lemuriana e na primeira metade da raça atlante, quando as portas para a individualização foram fechadas. Mas para os Egos que já vieram individualizados da cadeia lunar a quinta espira já está ativada. Contudo o homem detentor do devido conhecimento pode ativar antecipadamente as sexta e sétima espiras, de budi e atma.

Na etapa em que se encontra atualmente o homem comum, fortemente polarizado no corpo astral, o átomo astral permanente ocupa a posição sob a Joia no loto, sendo o primeiro a receber a força, a qual circula quatro vezes por todos os componentes da Tríade inferior, para finalmente se localizar na unidade mental, pois o corpo mental inferior é o primeiro a ser construído pelos Pitris lunares. Fica bem evidente que o fato de o átomo astral permanente ser o primeiro a receber a força faz com que ele deixe a sua marca característica nos três corpos, ou seja, o homem fica polarizado no corpo astral.

Quando o homem chega na etapa do intelectual avançado é a unidade mental que ocupa a posição sob a Joia no loto e é ela que recebe o primeiro impacto da força, deixando sua marca característica nos três corpos, após a quádrupla circulação, o que faz com que o homem fique polarizado no corpo mental inferior. Nessa situação a quinta espira dos átomos permanentes astral e físico aumenta sua vibração. A unidade mental tem apenas quatro espiras, todavia a sua quarta espira possui uma capacidade sintetizadora, pela qual ela pode produzir os efeitos da ativação da quinta espira. Quando a quarta espira da unidade mental está plenamente ativa e produzindo os efeitos da quinta espira, é possível a construção do antakarana, a ponte entre o átomo mental permanente e a unidade mental, que vai permitir a conexão entre a Tríade superior e a inferior, quando então a Mônada poderá se comunicar com mais facilidade com o Ego e a personalidade. Com isto o Loto egoico é energizado, abrindo suas pétalas, abertura que depende em parte do grau de vibração ou da energia das espiras. Assim percebemos que as pétalas do Loto egoico são energizadas por duas fontes: as espiras e o antakarana, pelo qual flui a energia da Mônada.

Um outro efeito, muito importante, resultante da posição da unidade mental sob a Joia no loto e da construção do antakarana, é a penetração simultânea da força no processo de reencarnação através das três pétalas do círculo de conhecimento, o círculo externo, do Loto egoico. Pela pétala de conhecimento/sacrifício ou vontade flui a força para a unidade mental, pela pétala de conhecimento/amor-sabedoria flui a força para o átomo astral permanente e pela pétala de conhecimento/conhecimento flui a força para o átomo físico permanente. Com isto as características de manas ou mente ficam potencializadas nos três corpos, tornando o homem encarnado efetivamente um intelectual avançado. Esta etapa é bem definida na evolução do homem, como o Mestre diz, estando já bem próximo de entrar no caminho iniciático. Com a abertura e dinamização das pétalas do Loto egoico e o aumento da velocidade de rotação da Tríade inferior, rotação não só dos componentes em torno de seus próprios eixos, mas de todo o conjunto em torno do Loto egoico, o trabalho dos Pitris solares se torna mais complexo, pois são Eles que dirigem e aplicam a força aos componentes da Tríade inferior.

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Estudo 483.09

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e Elementais da Mente - 3. OS ANJOS SOLARES - OS AGNISHVATTAS - c. A encarnação - (f) Atividade dos Pitris - Do parágrafo "2. Pronunciar o mantram que tornará possíveis as 777 encarnações.", na página 621, até "; os estudantes devem recordar que os fundamentos expostos aqui não se referem especificamente a nosso esquema.", na página 622.

"2. Pronunciar o mantram que tornará possíveis as 777 encarnações.

Cada cifra desta triplicidade representa:

a. Um ciclo de manifestação egoica.
b. Um som particular que permitirá ao Ego expressar algum subraio do raio egoico.
c. Os três círculos de pétalas que se abrem como resultado das encarnações.
d. O grupo particular de manasadevas que formam o corpo causal do Ego envolvido.

Por conseguinte, os sons mântricos se baseiam em algarismos e por meio do mantram (que aumenta em volume, profundidade e quantidade de sons envolvidos a medida que passa o tempo) a força é dirigida, as correspondentes pétalas são impulsionadas à atividade e os Pitris lunares se fazem conscientes da tarefa de preparação para qualquer encarnação.

3. Construir o que faz falta para completar o corpo causal.

Nas primeiras etapas este trabalho é comparativamente insignificante, porém quando é alcançada a terceira etapa de desenvolvimento e o homem manifesta caráter e capacidade, seu trabalho aumenta rapidamente, ocupando-se de aperfeiçoar o corpo egoico, ou de expandir a consciência egoica se são preferidos termos metafísicos. Isto é levado a cabo pelo material que proporciona o eu inferior. Quando a Personalidade inferior vai se tornando gradualmente radioativa, ditas irradiações são atraídas pelo ego positivo e absorvidas em sua natureza pela atividade dos Anjos solares.

Estas três atividades constituem o trabalho principal dos Pitris solares no que concerne ao homem. Quando envolve o grupo e não o indivíduo, seu trabalho reside em ajustar as unidades egoicas a seus grupos e fazê-las conscientes do mesmo, porém isto só é possível nas etapas finais da evolução quando o trabalho do grupo mais elevado dos Agnishvattas tem sido bem realizado. O grupo médio, que forma as nove pétalas, é sempre o mais ativo. Os Pitris trabalham vinculados com o grupo inferior, que transmite a energia diretamente ao triângulo atômico, que por sua vez a recebe do grupo médio. Não é possível dar mais detalhes sobre isto pois o trabalho dos Agnishvattas é grande e complicado e, em certos detalhes, difere nos distintos esquemas. Os que trabalham nos esquemas de Urano, Netuno e Saturno o fazem em forma algo distinta daqueles que atuam nos esquemas de Vênus, Vulcano, Marte, Mercúrio, Júpiter, a Terra e o esquema exotérico de Saturno, fazendo o mesmo os Manasadevas da ronda interna. Será observado que temos novamente uma triplicidade de grupos que representa uma triplicidade de força, e aqui há uma insinuação. Na lista central de esquemas, o grupo médio e o inferior de Agnishvattas estão ativos. Nos outros, o grupo superior e o do meio são os que dominam, porque estes planetas, os mais esotéricos e sagrados da manifestação, ocupam-se só dos egos que se acham no Caminho e, portanto, estão grupalmente ativos. Isto poderia esperar-se de Urano, Netuno e Saturno, pois constituem os esquemas planetários sintetizadores e proporcionam condições aptas unicamente para as etapas muito avançadas. São os planetas "colhedores".

Com respeito a estes Egos existe muita confusão nas mentes dos estudantes devido a que não têm compreendido (como o assinala H. P. B.) 50 que a Doutrina Secreta se ocupa principalmente do esquema planetário de nossa Terra; tem muito pouco que fornecer com respeito aos demais esquemas e aos métodos para desenvolver a autoconsciência. O procedimento geral nos níveis mentais é o mesmo, porém como cada esquema personifica um tipo de força particular, a peculiaridade dessa força colorirá toda sua evolução e os Agnishvattas farão o trabalho que lhes corresponde. Não é possível estabelecer qual é a coloração particular do Raio que personifica nosso esquema, pois é um dos mais recônditos mistérios que se revela na iniciação; os estudantes devem recordar que os fundamentos expostos aqui não se referem especificamente a nosso esquema."

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Estudo 484.09

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e Elementais da Mente - 3. OS ANJOS SOLARES - OS AGNISHVATTAS - c. A encarnação - (f) Atividade dos Pitris - Considerações sobre o parágrafo "2. Pronunciar o mantra que tornará possíveis as 777 encarnações.", na página 621, até "........se fazem conscientes da tarefa de preparação para qualquer encarnação.", na página 621.

Considerações.

Este número, 777, é mais simbólico do que exato, pois, como veremos mais adiante, está dividido em três parcelas: 700, 70 e 7, cada parcela representando um ciclo na evolução do Ego. A parcela 700 representa o ciclo maior de encarnações em que o Ego passa pela Aula de Ignorância, na qual domina a matéria. A parcela 70 representa o ciclo médio de encarnações em que o Ego passa pela Aula de Aprendizado. A parcela 7 representa o ciclo final de encarnações em que o Ego passa pela Aula de Sabedoria.

No ciclo de 700 encarnações são abertas as pétalas de Conhecimento, o círculo externo, do Loto egoico. No ciclo de 70 encarnações são abertas as pétalas de Amor, o círculo médio, do Loto egoico. No ciclo de 7 encarnações são abertas as pétalas de Sacrifício, o círculo interior, do Loto egoico, como também as pétalas do círculo interno, que ocultam a Joia no loto. Estes números de encarnações são valores médios, variando para mais e para menos, em função da Mônada em evolução, tendo muito a ver com o raio monádico.

Estes números representam o som específico que permitirá ao Ego manifestar algum subraio do raio egoico. Sabemos que todo som tem uma frequência principal, com várias frequências harmônicas, múltiplas e submúltiplas da frequência principal. Também têm relação com o grupo especial de Agnishvattas constituintes do Loto egoico do Ego envolvido, os quais também possuem suas frequências próprias.

As frequências que formam o som mântrico para cada encarnação aumentam em valor, quantidade, volume e profundidade, a medida que a evolução vai progredindo, e assim é feito o direcionamento da força, levando à atividade as pétalas programadas do Loto egoico e os Pitris lunares tomam conhecimento do trabalho que devem empreender na construção dos três corpos inferiores para a encarnação.

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Estudo 485.09

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e Elementais da Mente - 3. OS ANJOS SOLARES - OS AGNISHVATTAS - c. A encarnação - (f) Atividade dos Pitris - Considerações sobre o parágrafo "3. Construir o que falta para completar o corpo causal.", na página 621, até "São os planetas "colhedores". , na página 622.

Considerações.

Neste trecho o Mestre Djwal Khul deixa bem claro que a construção do loto egoico é progressiva, em várias etapas, exigindo que os Anjos solares permaneçam vinculados com as Mônadas humanas até a liberação final na quarta Iniciação planetária, da Renúncia, a segunda solar e a segunda maior, quando a Mônada, o homem verdadeiro, se liberta dos três mundos inferiores, físico, astral e mental, e o loto egoico e o Ego, instrumentos da Mônada, são desintegrados, continuando a Mônada sua evolução nos mundos superiores, o búdico e os acima.

Nas primeiras etapas, logo após a individualização, a etapa do homem primitivo, na Aula da Ignorância, o trabalho é relativamente simples, sendo equivalente, falando grosseiramente, ao trabalho dos pedreiros no assentamento dos tijolos, construção das colunas e vigas etc.

Quando o homem egressa da Aula da Ignorância e ingressa na Aula do Aprendizado, o trabalho dos Anjos solares começa a se tornar complexo e mais difícil, pois os corpos inferiores, por meio dos quais o eu inferior se manifesta e evolui, passa a enviar material, na forma de conhecimentos, vibrações e qualidades, que têm de ser armazenados no loto egoico e absorvidos pela natureza do Ego, o qual atrai positivamente esse material, e assim o Ego é despertado mais plenamente em seu mundo, o causal, e vai expandindo mais a sua consciência, sendo tudo isso resultado da atividade e do trabalho dos Anjos solares.

À medida que o homem vai desenvolvendo seu caráter e capacidade, e a Personalidade vai se tornando radioativa e influente, aproximando-se do ingresso na Aula da Sabedoria, o trabalho dos Anjos solares fica mais intenso e complexo, pois o loto egoico tem de ser aperfeiçoado, o que compete simultaneamente aos Anjos solares e à Mônada através do Ego.

Estas três atividades dos Anjos solares: dirigir a vibração para a Tríade inferior (o triângulo atômico), pronunciar o mantra que tornará possíveis as 777 encarnações e construir o que falta para completar o corpo causal, constituem o trabalho principal no que concerne ao homem. No que concerne ao grupo e não ao indivíduo, o trabalho dos Anjos solares consiste em ajustar os Egos a seus grupos e a se tornarem conscientes desses grupos, para que possa ocorrer a síntese grupal e o grupo possa ser realmente uma unidade. Mas isto só é possível nas etapas finais da evolução humana, quando o homem ingressa na Aula da Sabedoria e o trabalho do grupo mais elevado dos Anjos solares, os que trabalham com a Joia no loto e o círculo interno e com fogo elétrico, tem sido bem realizado.

O grupo médio dos Anjos solares, os que trabalham nas nove pétalas que constituem os círculos de Conhecimento, Amor-Sabedoria e Sacrifício do loto egoico, é sempre o mais ativo, o que é óbvio, uma vez que estes três círculos têm de armazenar tudo o que é adquirido ao longo de todas as encarnações. Este grupo médio trabalha ligado com o grupo inferior de Anjos solares, encarregados de transmitir a energia diretamente à Tríade inferior, os quais recebem essa energia do grupo médio.

Embora o Mestre diga que não é possível dar mais detalhes sobre o trabalho dos Anjos solares, porque é grande e complicado, contudo é possível ao estudioso pesquisador e com a mente abstrata bastante desenvolvida perceber mais detalhes da atividade dos Anjos solares, a partir das informações dadas pelo Mestre. Na realidade o Mestre dá mais informações sobre esse assunto, quando fala das diferenças de trabalho nos diversos esquemas.

O Mestre classifica a atividade dos Anjos ou Pitris solares em três categorias:

1. Os que trabalham nos esquemas de Urano, Netuno e Saturno, nos quais os grupos superior e médio dominam. Isto é lógico, porque estes esquemas são os sintetizadores e "colhedores", e proporcionam condições apropriadas unicamente para as etapas muito avançadas, são os esquemas mais esotéricos e sagrados da manifestação e recebem somente os Egos que já se encontram no Caminho e, consequentemente, estão grupalmente ativos.

2. Os que trabalham na ronda interna, dominando os grupos superior e médio. Na ronda interna também só entram os Egos no Caminho e grupalmente ativos.

3. Os que trabalham nos esquemas de Vulcano, Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter e no esquema exotérico de Saturno, nos quais os grupos médio e inferior são os mais ativos.

Temos novamente uma triplicidade de grupos e consequentemente uma triplicidade de forças, pois cada grupo é energizado por uma força específica. O grupo superior é energizado por força proveniente do cardíaco do coronário logoico solar, o grupo médio por força proveniente do cardíaco logoico solar e o grupo inferior por força proveniente do laríngeo logoico solar.

Os Agnishvattas que pertencem à primeira categoria trabalham com Egos avançados, no Caminho, sendo por isto Seu trabalho mais complexo. O grupo inferior trabalha menos, porque esses Egos já estão exercendo gradativamente controle sobre seus processos de reencarnação.

Os Agnishvattas que pertencem à segunda categoria também trabalham com Egos avançados, no Caminho, todavia esses Egos que estão na ronda interna comportam-se de forma diferente da dos Egos da primeira categoria, o que torna diferente a força energizante.

Quanto aos Agnishvattas pertencentes à terceira categoria, o trabalho do grupo superior é menor em quantidade de Anjos solares trabalhando com Egos avançados, no Caminho, embora existindo no esquema de Vênus uma grande quantidade de Egos avançados, no Caminho, já tendo este esquema iniciado o pralaya.

O esquema exotérico de Saturno, citado pelo Mestre, e pertencente à terceira categoria, merece nossa investigação. Analisando as informações científicas a respeito do planeta Saturno, o fato de ele possuir 35 luas, nos leva a concluir que algumas dessas luas constituem o esquema exotérico de Saturno, sendo Titan, a maior lua de Saturno, a mais indicada.

Quanto aos esquemas sintetizadores e "colhedores", neles é feita a síntese ou fusão final das Mônadas humanas, como também a coleta final dos frutos das experiências nos esquemas da terceira categoria, que são: Vulcano, Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter e o esquema exotérico de Saturno.

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Estudo 486.09

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e Elementais da Mente - 3. OS ANJOS SOLARES - OS AGNISHVATTAS - c. A encarnação - (f). Atividade dos Pitris - Considerações sobre o parágrafo "Com respeito a estes Egos existe muita confusão.....", até ".....não se referem especificamente a nosso esquema.", na página 622.

Considerações.

Neste parágrafo o Mestre Djwal Khul esclarece que tudo o que Ele disse até aqui sobre o processo de construção do loto egoico e do Ego, sobre o que ocorre no loto egoico no processo de reencarnação e de morte e sobre as atividades dos Pitris ou Anjos solares e lunares no loto egoico e no triângulo atômico (a Tríade inferior), é aplicado em todos os esquemas planetários do nosso sistema solar, não especificamente ao nosso esquema planetário. Como antes da publicação do Tratado sobre Fogo Cósmico a Doutrina Secreta, de Helena Petrovna Blavatsky, era a única fonte de informação sobre o Ego e dentro desse assunto aplicava-se somente para o nosso esquema, muita confusão foi gerada nas mentes dos estudantes.

O Mestre deixou bem claro que, embora o procedimento geral seja o mesmo, há diferenças, conforme o esquema planetário no qual o procedimento de implantação da autoconsciência, seu aperfeiçoamento e utilização do loto egoico são desenvolvidos. Isto é lógico, porque, como as Vidas Maiores, os Logos planetários, que animam e vitalizam os esquemas planetários, Seus corpos de expressão, estão em níveis diferentes de evolução, Suas naturezas e qualidades diferem e Seus karmas também diferem, as energias e forças atuantes sobre a matéria mental de cada esquema planetário são específicas, uma vez que essas energias provêm do Ego do Logos planetário, o Qual também capta energias provenientes do Logos solar.

Assim, os Anjos solares que trabalham nessa tarefa são energizados por forças específicas e utilizam matéria mental diferenciada. A característica que mais diferencia nesses processos é o Raio do Logos planetário, Raio esse, que como sabemos, varia para cada Logos planetário.

É possível detalhar as principais diferenças entre os Logos planetários, com base nos Seus Raios e nos Seus níveis evolutivos, para ter uma ideia das energias atuantes nesses processos.

A cor particular do Raio que personifica o nosso esquema planetário constitui um dos mais secretos mistérios, só revelado na iniciação.

Podemos concluir também, considerando essas diferenciações entre os Logos planetários, que o processo iniciático varia para cada esquema planetário. É óbvio que as exigências iniciáticas para os Egos do esquema de Vênus são mais severas do que para os Egos do nosso esquema.

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Estudo 487.09

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e Elementais da Mente - 3. OS ANJOS SOLARES - OS AGNISHVATTAS - c. A encarnação - (f). Atividade dos Pitris - Do parágrafo "Na literatura ocultista moderna se expõe muito acerca do processo seguido para lograr a perfeição dos Egos......", na página 622, até " Personificam a energia da substância tal como se manifesta num sistema, um esquema e um ciclo humano.", na página 624.

"Na literatura ocultista moderna se expõe muito acerca do processo seguido para lograr a perfeição dos Egos que escolheram permanecer com a Hierarquia de nosso planeta e seguir seus métodos de desenvolvimento (desde o chela até o adepto). Porém praticamente nada tem sido dito sobre os muitos egos que alcançam certa etapa elevada de evolução em nosso esquema e logo são transferidos a um dos três esquemas sintetizadores, passando primeiro a esse esquema que é o polo oposto do nosso, e dali ao esquema sintetizador. Numericamente são mais do que os que permanecem dentro do esquema da Terra. Qualquer que seja o esquema sintetizador que os atraia, indica o começo de seu percurso para um dos três caminhos cósmicos. O trabalho dos Manasadevas se leva a cabo em todo o sistema, tendo lugar uma constante circulação e transmissão de energia e de unidades de força que personificam essa energia. Esta transmissão se torna possível em qualquer esquema quando o quarto reino ou humano chega a ser radioativo; realmente isto marca o princípio do período de obscurecimento. Vênus é um exemplo. Metafisicamente assinala o ponto em que os Logos começam a desprender-se de Seus corpos físicos densos ou dos três mundos do esforço humano.

Como temos visto, os três grupos de Agnishvattas vinculados com a evolução do homem no nível mental, têm cada um uma função específica, e o grupo mais inferior se ocupa principalmente de transmitir a força ou energia aos três átomos permanentes. Quando este emite duas vezes o som do mantra egoico se produzem mudanças e os Pitris lunares (que se ocupam dos três veículos inferiores) iniciam seu trabalho, facilitando-lhes a chave dos Anjos solares.

Os Pitris lunares personificam a substância dos corpos inferiores do homem, assim como os Pitris solares se sacrificam para dar-lhe seu corpo egoico e sua consciência (51, 52, 53) constituindo a substância em seu aspecto dual. Os Pitris lunares em seus graus superiores são a energia positiva da substância atômica e nos inferiores o aspecto negativo da mesma. Em relação com o homem pode considerar-se que são de três categorias:

a. O grupo superior, recebe a energia proveniente de níveis superiores e anima as espiras dos três átomos permanentes.
b. O grupo médio, por ser a energia positiva atraente, constrói e forma o corpo do homem nos três planos.
c. O grupo inferior, é o aspecto negativo da substância energizada e a matéria das três envolturas.

Em conexão com o sistema solar personificam o aspecto Brahma, e são o produto de ciclos anteriores onde se realizou a atividade consciente, porém só adquiriram autoconsciência certas entidades cósmicas que passaram pela substância consciente e lhe deram essa potencialidade que permitirá à substância atômica - depois de muitos kalpas - desenvolver a autoconsciência. Em relação com um planeta, são denominados com um nome misterioso que não pode ser revelado, pois encerra o mistério do esquema que precedeu o nosso e do qual o nosso é uma cópia. Há Pitris que trabalham em relação com um planeta e com um sistema solar, assim como existem aqueles que trabalham em conexão com o reino humano. Personificam a energia da substância tal como se manifesta num sistema, um esquema e um ciclo humano."

51 O Ego está descrito na Doutrina Secreta da maneira seguinte: "Cada um é um pilar de Luz. Tendo escolhido seu veículo se expandiu, envolvendo com uma aura akáshica o animal humano, o Princípio divino se estabeleceu dentro da forma humana." D. S. VI, 131-132.
"São os Dhyans do Fogo e emanam do Coração do Sol." D. S. III, 100.
Leia-se o comentário em D. S. III, 100.
São os Filhos do Fogo e conformam o homem interno. D. S. III, 115.

52 Os Anjos solares (Filhos da Sabedoria) são entidades que tratam de obter consciência mais plena. D. S. III, 170-171; IV, 173-174.

a. Adquiriram o intelecto devido ao contato previamente estabelecido com a matéria.
b. Encarnaram regidos pela Lei do Karma. D. S. VI, 151-152.
c. Tiveram de converter-se em conhecedores.

Leia-se cuidadosamente D. S. III, chamada 20.

d. Estes Anjos solares são inteligências elevadas. D. S. III, 243-244.
e. São os Nirmanakayas. 53 D. S. III, 266.
f. São os iogues celestiais. D. S. III, 241-242.

53 "Nirmanakayas" é um nome formado por duas palavras e significa "que não tem corpo", não se refere às qualidades morais. É um estado de consciência. Os grandes Instrutores das esferas nirvânicas são denominados assim."

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Estudo 488.09

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e Elementais da Mente - 3. OS ANJOS SOLARES - OS AGNISHVATTAS - c. A encarnação - (f). Atividade dos Pitris - Considerações sobre o parágrafo "Na literatura ocultista moderna se expõe muito acerca......", na página 622, até "........ou dos três mundos do esforço humano.", na página 623.

Considerações.

Neste trecho o Mestre Djwal Khul dá uma informação de altíssima relevância e de grande potência estimuladora para aqueles que já vislumbraram a verdadeira Vida, aquela da qual o Senhor Cristo falou na Palestina através de Jesus, vida totalmente diferente dessa que vivemos aqui na Terra, presos ao corpo físico e por ele limitados, embora possamos ter ideias dessa vida superior, desde que saibamos acessar a consciência búdica em cérebro físico.

Conforme o Mestre diz, praticamente nada é dito a respeito da transferência de Egos para esquemas sintetizadores, que são Urano, Netuno e Saturno. A própria expressão "esquemas sintetizadores" nos dá uma excelente ideia do modo de vida nestes esquemas. A palavra síntese está associada a Atma, Vontade, primeiro Raio, pelo qual todos os raios podem ser sintetizados. Sintetizar significa viver simultaneamente e com perfeita sintonia todas as qualidades dos raios. A Vontade tem de atuar para estabelecer a coordenação e o equilíbrio perfeitos das qualidades dos raios.

É o paraíso verdadeiro este em que o ambiente permite o exercício de todas as qualidades para ser feita a síntese e depois prosseguir para ambientes cósmicos mais elevados, ou seja, para paraísos superiores. Nenhum modo de vida na Terra, por mais elevado que seja e que propicie uma falsa felicidade, pode chegar perto da Beatitude (Beatitude não no sentido devocional e astralino, mas dentro da concepção da Mônada em Seu plano ou mundo, o monádico) do modo de vida nos esquemas sintetizadores.

A própria passagem inicial para o esquema de Vênus, o polo oposto do nosso, nos dá uma visão desse modo de vida superior. Sabemos que o Logos de Vênus já está na etapa final e já iniciou o pralaya, porque já atingiu a Sua meta para este sistema solar. Ele realiza a tarefa de uma cadeia planetária em apenas cinco rondas e não mais em sete, como é o normal.

A chave para se ter uma ideia da vida superior é se imaginar totalmente sem o corpo físico, mas plenamente vivo e lúcido. É lógico que quanto mais conhecimentos tivermos dos mundos superiores, mais clara se torna nossa visão da vida nesses mundos superiores.

O Mestre diz que a quantidade dos que escolhem a transferência para os esquemas sintetizadores é maior do que a dos que permanecem no esquema da Terra. É óbvio que as necessidades do nosso Logos planetário têm de ser consideradas na decisão. Todavia o aperfeiçoamento nos esquemas sintetizadores pode muito bem tornar o Ego altamente capacitado para retornar ao esquema da Terra para realizar um excelente trabalho para o nosso Logos planetário. Sabemos que a atual humanidade não oferece condições para que determinadas qualidades superiores possam ser desenvolvidas pelos Egos avançados.

A exigência para poder fazer esta escolha, transferência para um esquema sintetizador, é ter atingido uma certa etapa avançada de evolução. Pelo que o Mestre diz, esta etapa avançada é anterior à quarta Iniciação planetária, uma vez que nesta iniciação o Ego é desintegrado. Todavia a transferência pode ser feita após a quarta Iniciação, quando a Mônada trabalha somente com a Tríade superior.

O Mestre esclarece plenamente que os Anjos solares ou Manasadevas trabalham em todo o sistema solar, havendo uma contínua circulação de energia e de agentes dessa energia entre todos os esquemas planetários. A transferência só é possível quando a humanidade se torna radioativa, o que caracteriza o início do desprendimento do Logos planetário de Seu corpo físico denso, constituído pelas matérias mental, astral e física, os três mundos do esforço humano.

Contudo um Ego que se tornou radioativo, mesmo que a humanidade à qual ele esteja ligado não tenha se tornado radioativa, pode obter a transferência para um esquema sintetizador.

A título de ilustração, informamos a quantidade de luas dos três planetas pertencentes aos três esquemas sintetizadores:

Urano: 21 luas, sendo as duas maiores Titânia e Oberon.
Netuno: 8 luas, sendo a maior Tritão.
Saturno: 35 luas, sendo a maior Titan.

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Estudo 489.09

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e Elementais da Mente - 3. OS ANJOS SOLARES - OS AGNISHVATTAS - c. A encarnação - (f). Atividade dos Pitris - Considerações sobre o parágrafo "Como temos visto os três grupos de Agnishvattas.......", na página 623, até "Personificam a energia da substância tal como se manifesta num sistema, um esquema e um ciclo humano.", na página 624.

Considerações.

Neste trecho o Mestre Djwal Khul completa a descrição do trabalho dos Pitris solares, detalhando a atividade do grupo inferior e trata do trabalho dos Pitris lunares, encarregados da construção dos corpos inferiores: mental inferior, astral e físico.

O grupo inferior dos Pitris ou Anjos solares recebe do grupo médio o mantra egoico resultante da Palavra de Poder emitida pela Mônada para a Joia no loto e transmitida pelo grupo superior para o grupo médio, que a transforma em frase mântrica e a transmite para o grupo inferior.

O grupo inferior emite por duas vezes o mantra egoico e ocorre a transformação num tipo de vibração da matéria mental, vibração esta denominada fórmula matemática, ou seja, contém informações numéricas referentes às matérias a serem atraídas para a construção dos três corpos inferiores: grau de densidade ou subplano, raio e quantidade. Estas informações numéricas existem na forma de oscilações das partículas mentais, semelhantemente ao processo pelo qual uma onda eletromagnética contém informações que após o devido processamento eletrônico são transformadas em sinais de vídeo (imagem) e áudio (som) no aparelho receptor, um televisor ou um rádio.

No caso da fórmula matemática acima citada as informações são gravadas na unidade mental na parte referente ao corpo mental inferior, no átomo astral permanente na parte referente ao corpo astral e no átomo físico permanente na parte referente ao corpo físico. Em todo este processo existe uma tecnologia científica pela qual informações na forma de oscilações de partículas mentais são gravadas na unidade mental e nos átomos permanentes astral e físico.

Após a gravação das informações na Tríade inferior os Pitris lunares iniciam o Seu trabalho, sequencialmente, ou seja, primeiro é construído o corpo mental inferior, em seguida o corpo astral e por último o corpo físico em suas duas partes: o etérico (o primeiro) e o denso (após a concepção ou fecundação do óvulo materno pelo espermatozoide paterno).

Os Pitris lunares constituem a substância dos corpos inferiores do homem, assim como os Pitris ou Anjos solares constituem o corpo causal (o Loto egoico) do homem e propiciam-lhe a autoconsciência. A substância sempre é dual, ou seja, aspectos transmissor ou positivo e receptor ou negativo.

Os Pitris lunares, em Seus graus superiores, são a energia positiva que energiza a substância atômica e, em Seus graus inferiores, são o aspecto negativo ou receptor da substância.

Em relação com o homem os Pitris lunares podem ser classificados em três categorias:

1- O grupo superior, que recebe a energia proveniente de níveis superiores, e anima as espiras dos três componentes da Tríade inferior.
2- O grupo médio, que é a energia positiva atraente e constrói o corpo do homem nos três mundos: mental inferior, astral e físico.
3- O grupo inferior, que é o aspecto negativo da substância energizada e a matéria das três envolturas ou corpos do homem.

Em relação com o sistema solar os Pitris lunares constituem o aspecto Brahma e são o produto de sistemas solares anteriores, nos quais foi realizada a atividade consciente.

No sistema solar anterior ao atual ocorreu a síntese dos sistemas anteriores e foi intensificada e aperfeiçoada a atividade consciente da matéria.

Todavia só adquiriram auto consciência determinadas entidades cósmicas que se utilizaram da substância ou matéria consciente e lhe conferiram essa potencialidade que permitirá à substância atômica consciente, após muitos kalpas ou ciclos, desenvolver a autoconsciência.

Em relação com um planeta, essas entidades cósmicas são denominadas com um nome misterioso que não pode ser revelado, pois contém o mistério do esquema que precedeu o nosso e do qual o nosso é uma cópia. Supondo que pela expressão "esquema que precedeu o nosso e do qual o nosso é uma cópia" o Mestre esteja se referindo à cadeia anterior do nosso esquema, denominada cadeia lunar, também chamada cadeia de Saturno, então o nome da entidade cósmica (atualmente um Pitri lunar em nível cósmico) nessas condições ligada atualmente ao planeta Terra revela o mistério da catástrofe da cadeia lunar, pois essa entidade também foi ligada ao planeta físico da cadeia lunar, o qual atualmente é a nossa lua, estando em desintegração.

Como sabemos a cadeia lunar foi desintegrada na sétima ronda antes do prazo previsto, devido a um erro do nosso Logos planetário, que interferiu indevidamente com a chamada Entidade planetária, entidade cósmica no ciclo de involução e ligada aos Pitris lunares da época.

Os Pitris que trabalham atualmente com as matérias mental inferior, astral e física e no sistema solar anterior evoluíram utilizando a matéria e adquiriram autoconsciência, o fazem na amplitude do sistema solar, dos esquemas planetários e dos ciclos de reencarnação dos seres humanos. Eles são o aspecto positivo da energia, que energiza a matéria, que em si é o aspecto negativo da energia.

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Estudo 490.09

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e Elementais da Mente - 3. OS ANJOS SOLARES - OS AGNISHVATTAS - c. A encarnação - (f). Atividade dos Pitris - Do parágrafo "A nosso particular esquema terrestre estão também vinculados esses Pitris lunares.......", na página 624, até "....., encontram seu caminho para os veículos dos homens.", na página 626.

"A nosso particular esquema terrestre estão também vinculados esses Pitris lunares que alcançaram na cadeia lunar sua atual etapa de atividade. São grupos dévicos que não têm passado (como os Agnishvattas) pela etapa humana, porém devem fazê-lo; sua atual experiência em relação com a Hierarquia humana tem essa finalidade. Há de ser recordado que a lei fundamental que rege o desenvolvimento exotérico estabelece que nenhuma vida pode dar mais do que tem possuído, e a possessão dos distintos atributos de consciência, desde o átomo até um Logos solar, é o resultado de largos ciclos de aquisições. Por conseguinte, os Pitris solares podem dar ao homem sua consciência e os Pitris lunares a consciência instintiva de seus veículos. Conjuntamente em todos os reinos da natureza, neste planeta ou em qualquer outra parte, proporcionam aos Logos planetário e solar a soma total do aspecto consciência de Seus respectivos corpos. Isto sucede em cada esquema do sistema, porém na cadeia terrestre tem sido criado um estado particular de coisas devido ao fracasso planetário coincidente com a cadeia lunar, sendo a causa de que atualmente estejam se equilibrando as forças nesta cadeia. Na quarta cadeia de cada esquema iniciou-se o trabalho dos Pitris solares em conexão com o homem. Também entraram em atividade os Pitris de seus corpos devido ao impulso proporcionado pelos Anjos solares. A matéria dessas envolturas tem passado por três cadeias e três rondas e vibra com uma nota sintonizada ao...... Para expressá-lo em outras palavras, a terceira pode emitir-se com claridade e logicamente lhe segue a quinta ou dominante. A pronunciação simultânea da terceira e da quinta, baseada na nota chave planetária, produz o efeito de um tríplice acorde ou um quarto tom, um som complexo. Refiro-me ao acorde da hierarquia humana como um todo. Dentro da hierarquia existe uma diversidade de notas baseadas no acorde hierárquico, o qual produz os numerosos acordes e as notas egoicas, que por sua vez produzem a manifestação objetiva.

Agora podemos delinear a progressão da energia egoica quando desce dos níveis abstratos aos átomos permanentes. Em cada plano o trabalho é tríplice, e pode ser classificado da maneira seguinte:

1. A resposta, dentro do átomo permanente, à vibração iniciada pelos Pitris solares ou expressado em outras palavras, a resposta do grupo superior dos Pitris lunares ao acorde do Ego. Isto afeta definitivamente, de acordo com a etapa de evolução do Ego envolvido, as espiras do átomo.

2. A resposta da substância à vibração atômica sobre o plano particular envolvido. Isto concerne ao segundo grupo de Pitris cuja função consiste em reunir, ao redor do átomo permanente, a substância sintonizada com qualquer nota particular.

Atuam de acordo com a Lei de Atração magnética e constituem a energia atrativa do átomo permanente. Em menor escala cada átomo permanente ocupa (com respeito à substância das envolturas do homem) uma posição relativa à que ocupa o sol físico com respeito à substância do sistema, constituindo o núcleo de força atrativa.

3. A resposta à substância negativa implicada e sua modelagem na forma desejada por meio da energia dual dos dois grupos superiores de Pitris.

Alguma ideia tem sido proporcionada com respeito à unidade deste tríplice trabalho ao diferenciar a substância de qualquer plano em:

a. substância atômica,
b. substância molecular, e
c. essência elemental.

Tal diferenciação não é totalmente exata e poder-se-ia chegar a uma ideia mais fiel do conceito subjacente se forem substituídas as palavras "substância e essência" por "energia". O termo Pitris aplicado ao terceiro grupo não é correto. Os verdadeiros Pitris lunares são os do primeiro grupo superior, porque personificam um aspecto da vontade inteligente de Brahma ou Deus na substância. O terceiro grupo é literalmente o dos Construtores menores, sendo forças cegas e incoerentes sujeitas à energia que emana dos dois grupos superiores. Esotericamente estes três grupos dividem-se em:

a. Pitris que vêm, porém não tocam nem manejam.
b. Pitris que tocam, porém não vêm.
c. Pitris que ouvem, porém não vêm nem tocam.

Como todos têm o dom de ouvir ocultamente, são conhecidos como os "Pitris que possuem o ouvido aberto"; trabalham influenciados totalmente pelo mantra egoico. Se são estudadas estas diferenciações muito poderá ser extraído acerca de um grupo muito importante de trabalhadores dévicos que só vêm à manifestação na quarta ronda como uma triplicidade coordenada, a fim de proporcionar veículos para o homem; a razão disto se acha oculta no karma dos sete Logos, pois energizam as quarta, quinta e sexta Hierarquias. Na primeira ronda de cada esquema estes três grupos obtêm certa etapa de necessário crescimento, e personificam a evolução mais elevada do aspecto substância. Só os átomos de substância, mais elevados e perfeitos, aqueles que têm sido partes integrantes das formas evolutivas superiores, encontram seu caminho para os veículos dos homens."

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Estudo 491.09

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e Elementais da Mente - 3. OS ANJOS SOLARES - OS AGNISHVATTAS - c. A encarnação - (f). Atividade dos Pitris - Considerações sobre o parágrafo "A nosso particular esquema terrestre estão também vinculados esses Pitris lunares que......", na página 624, até "......, que por sua vez produzem a manifestação objetiva.", na página 625.

Considerações.

O Mestre Djwal Khul neste trecho diz que os Pitris lunares que atualmente trabalham as matérias inferiores da nossa quarta ronda da quarta cadeia do nosso esquema, atuaram na cadeia lunar, na qual alcançaram seu atual nível de atividade. Eles não passaram ainda pela etapa humana, como os Anjos solares, devendo fazê-lo. Os Pitris lunares que trabalham atualmente com a Hierarquia humana têm como objetivo conseguir essa experiência.

A lei fundamental que rege o desenvolvimento exotérico (o desenvolvimento nos três mundos inferiores) estabelece que nenhuma vida pode dar mais do que possui. A conquista dos atributos de consciência é o resultado de largos ciclos de aquisições, desde um átomo até um Logos solar. Assim os Pitris solares podem dar ao homem a consciência instintiva de seus corpos, atributo que eles já desenvolveram e possuem. Considerando a totalidade de todos os reinos da natureza, na Terra ou em qualquer outra parte, eles proporcionam aos Logos planetário e solar a totalidade da consciência instintiva de Seus respectivos corpos. Isto acontece em cada esquema do sistema solar. Porém na nossa quarta cadeia planetária ocorre uma situação especial por causa do fracasso da cadeia lunar, uma vez que os Pitris lunares da nossa cadeia são os mesmos da cadeia lunar e trouxeram a vibração produzida pelas energias que levaram à desintegração da cadeia lunar antes do prazo previsto.

É por isto que atualmente ainda estão se equilibrando as forças atuantes.

A afirmação do Mestre de que na quarta cadeia de cada esquema se inicia o trabalho dos Pitris solares em conexão com o homem nos leva a concluir que na cadeia lunar a individualização se processou sem o trabalho dos Anjos solares.

Assim os Egos provenientes da cadeia lunar e que só encarnaram na Terra na quarta raça-raiz, atlante, só entraram em contato com os Anjos solares aqui na Terra.

Aqui na Terra os Pitris lunares dos corpos inferiores do homem entraram em atividade pelo impulso proporcionado pelos Anjos solares, diferentemente da cadeia lunar.

A matéria desses corpos do homem, ou seja, a substância energizada pelos Pitris lunares, já passaram por três cadeias e por três rondas da atual cadeia, pois estamos na quarta ronda, e assim a nota dessa matéria está sintonizada com a vibração resultante das forças dessas três cadeias e três rondas e recebendo a força da quarta ronda, que deve ser a dominante.

A vibração conjunta da vibração resultante das vibrações anteriores juntamente com a vibração da quarta ronda, fundamentada na vibração chave do planeta, produz o efeito de um tríplice acorde ou um quarto tom, um som complexo, ou seja, o acorde da hierarquia humana como um todo. Dentro da hierarquia humana existe uma diversidade de notas baseadas no acorde da hierarquia humana, o que produz os numerosos acordes e as notas egoicas, que levam à manifestação objetiva, a encarnação.

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Estudo 492.09

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e Elementais da Mente - 3. OS ANJOS SOLARES - OS AGNISHVATTAS - c. A encarnação - (f). Atividade dos Pitris - Considerações sobre o parágrafo "Agora podemos delinear a progressão da energia egoica quando desce dos níveis abstratos aos átomos permanentes.", na página 625, até "......dos dois grupos superiores.", na página 626.

Considerações.

Neste trecho o Mestre Djwal Khul descreve o processo pelo qual a energia egoica chega aos componentes da Tríade inferior, depois que foi transformada em fórmula matemática pelos Anjos solares do terceiro grupo, o inferior, levando à ação os Pitris lunares.

O trabalho dos Pitris lunares é tríplice nas três matérias, mental inferior, astral e física:

1. A resposta do grupo superior de Pitris lunares à fórmula matemática, resposta que afeta de forma definitiva as espiras do componente da Tríade inferior, de acordo com o nível evolutivo do Ego implicado. As espiras são correntes de energia que atuam no meio ambiente.

2. A resposta da matéria do meio ambiente à vibração induzida no componente da Tríade inferior. Este trabalho é feito pelos Pitris lunares do segundo grupo, que reúnem ao redor do componente da Tríade a matéria sintonizada com qualquer frequência particular. Eles atuam de acordo com a Lei de Atração magnética e constituem a energia atrativa do componente da Tríade. Em menor escala cada componente da Tríade inferior ocupa com respeito à matéria das envolturas do homem uma posição análoga à que ocupa o sol físico com respeito à matéria do sistema solar, sendo o núcleo de força atrativa.

3. A resposta imposta à matéria negativa implicada e sua modelagem na forma desejada por meio da energia dual dos dois grupos superiores de Pitris lunares.

Podemos ter uma ideia da unidade deste tríplice trabalho se diferenciarmos a matéria de qualquer plano em:

a. atômica,
b. molecular e
c. essência elemental.

Podemos chegar a uma ideia mais fiel do conceito subjacente, substituindo as palavras matéria e essência por energia. Na realidade os verdadeiros Pitris lunares são os do primeiro grupo superior, porque personificam um aspecto da vontade inteligente do terceiro aspecto do Logos, Brahma, ou seja, Deus na matéria ou substância. São Eles que efetivamente comandam os outros dois grupos.

O terceiro grupo é literalmente o dos Construtores menores, sendo forças cegas e incoerentes sujeitas à energia que emana dos dois grupos superiores. Estes Construtores menores constituem efetivamente a matéria comandada e a essência elemental.

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Estudo 493.09

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e Elementais da Mente - 3. OS ANJOS SOLARES - OS AGNISHVATTAS - c. A encarnação - (f) Atividade dos Pitris - Considerações sobre o parágrafo "Esotericamente estes três grupos se dividem em:", na página 626, até "......encontram seu caminho para os veículos dos homens.", na página 626.

Considerações.

Neste trecho o Mestre Djwal Khul dá informações detalhadas sobre o trabalho dos três grupos de Pitris lunares na construção dos veículos do homem.
Inicialmente lembramos que os Devas vêm o som e ouvem as cores, conforme o Mestre diz. O primeiro grupo, os que vêm, porém não tocam nem manejam, são os do grupo superior, os que respondem ao acorde do Ego e afetam as espiras dos componentes da Tríade inferior.

O segundo grupo, os que tocam, porém não vêm, são os do grupo médio, cuja função é reunir ao redor do componente da Tríade a matéria sintonizada com qualquer nota particular, constituindo assim a energia atrativa do componente da Tríade.

O terceiro grupo, os que ouvem, porém não vêm nem tocam, são os do grupo inferior, que constituem a substância negativa, os Construtores menores, as vidas cegas sujeitas à energia emanada pelos dois grupos superiores.

O Mestre diz que todos têm o dom de ouvir ocultamente, sendo conhecidos como os "Pitris que possuem o ouvido aberto"; assim, os que vêm, porém não tocam nem manejam, também ouvem, os que tocam, mas não vêm, também ouvem, mas os do último grupo somente ouvem, mas não vêm nem tocam, o que explica seu nome: vidas cegas, ou seja, eles executam cegamente as instruções contidas nas energias dos grupos superiores. Como os Devas ouvem as cores, deduz-se que as instruções para essas vidas cegas estão contidas em cores, cujas vibrações elas ouvem e são impelidas à ação de modelar os corpos do homem de acordo com a orientação das instruções dos grupos superiores, ou seja, elas se transformam nos corpos do homem.

É muito interessante o estudo do processo pelo qual os Pitris do grupo superior transformam o mantra egoico, que é som e Eles vêm, em fórmula matemática, na forma de cores, que são tocadas pelos Pitris do segundo grupo, que tocam mas não vêm, mas fazem a substância vibrar como cores, que as vidas cegas ouvem e executam.

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Estudo 494.09

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e Elementais da Mente - 3. OS ANJOS SOLARES - OS AGNISHVATTAS - c. A encarnação - (f). Atividade dos Pitris - Continuação das considerações sobre o parágrafo "Esotericamente estes três grupos se dividem em:", até "......encontram seu caminho para os veículos dos homens.", na página 626.

Considerações.

Quando o terceiro grupo de Agnishvattas (o inferior) emite o mantra egoico por duas vezes, os Pitris lunares do primeiro grupo, os que vêm, mas não tocam nem manejam e trabalham na matéria mental inferior, vêm o som do mantra egoico e, sob a orientação dos Agnishvattas que emitem o mantra egoico, transformam-no em cores que expressam a fórmula matemática com todas as informações para a construção dos 3 corpos inferiores do homem e gravam estas cores nos componentes da Tríade inferior, pois Eles atuam nestes 3 componentes.

O segundo grupo de Pitris lunares, os que tocam mas não vêm, ouvem as cores que expressam a fórmula matemática (todos os Pitris têm o dom de ouvir ocultamente), cores essas emanadas pelas espiras dos componentes da Tríade inferior, e movidos pelas informações da fórmula tocam, ou seja, ligam-se ao Pitris lunares do terceiro grupo, as vidas cegas, que ouvem, mas não vêm nem tocam; essas vidas cegas ouvem as cores emanadas pelos Pitris lunares do segundo grupo e se movimentam de acordo com as vibrações dessas cores, em torno do respectivo componente da Tríade inferior e se organizam para formar os corpos inferiores do homem. Isto acontece para o corpo mental inferior em torno da unidade mental, para o corpo astral em torno do átomo astral permanente e para o corpo físico em torno do átomo físico permanente.

O segundo grupo de Pitris lunares se subdivide em 3 grupos, um para cada corpo. Assim o primeiro grupo de Pitris lunares se comunica por meio dos componentes da Tríade inferior com todos os 3 grupos de Pitris lunares que constituem o segundo grupo.

As vibrações das cores, além de conterem as informações para a construção dos corpos, definem a natureza das vidas cegas constituintes do terceiro grupo. Essas vidas cegas são a substância dos 3 corpos inferiores e entre si estão em muitíssimos níveis, ou seja, tomando o coração como exemplo, temos as que são as células do coração e a que é o coração como um órgão.

Esses Pitris lunares só se manifestam na quarta ronda, organizados em 3 grupos, estando os segundo e terceiro grupos subdivididos em 3 subgrupos, um para cada matéria, mental inferior, astral e física, para fornecer veículos para o homem. A explicação para isto está no karma dos 7 Logos sagrados, que energizam as quarta, quinta e sexta Hierarquias criadoras, respectivamente de Mônadas humanas (no mundo búdico), Personalidade humana (Makara, no mundo mental) e Senhores lunares (Fogos de Sacrifício, no mundo astral). Na primeira ronda de cada esquema esses Pitris lunares adquirem o necessário desenvolvimento e constituem a evolução mais elevada da substância, sendo partes de formas evolutivas superiores, o que lhes confere a condição de átomos mais elevados e perfeitos, podendo assim constituir veículos para os homens. O aperfeiçoamento ocorre nas segunda e terceira rondas, pois Eles só veem à manifestação como veículos dos homens na quarta ronda de cada esquema.

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Estudo 495.09

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e Elementais da Mente - 3. OS ANJOS SOLARES - OS AGNISHVATTAS - c. A encarnação - (g). O trabalho de construir formas - Do parágrafo "g. O trabalho de construir formas. Este trabalho se efetua sob leis definidas,", na página 626, até ", e só o grau de evolução alcançado pela entidade envolvida revelará seu relativo significado.", na página 628.

"g.O trabalho de construir formas. Este trabalho se efetua sob leis definidas, as da substância mesma; produz um efeito similar nos veículos humano, planetário e solar. As diferentes etapas podem ser enumeradas da maneira seguinte:

1. A Nebulosa. Etapa em que a matéria do futuro corpo começa a separar-se gradualmente do conjunto de substância do plano e a assumir um aspecto nebuloso ou leitoso. Isto corresponde à etapa da "névoa ígnea" na formação de um sistema solar ou de um planeta. "Os Pitris da Névoa" entram em atividade como um dos numerosos grupos subsidiários dos três grupos principais.

2. A Rudimentar. A condensação começou, porém ainda tudo se acha em estado rudimentar e em condição caótica; não existe uma forma definida. Dominam "Os Pitris do Caos" caracterizando-se pela energia excessiva e a atividade violenta; quanto maior for a condensação antes da coordenação, tanto maiores serão os efeitos da atividade. Isto é verdade com respeito aos Deuses, homens e átomos.

3. A Ígnea. A energia interna dos átomos que se reúnem rapidamente e seu efeito recíproco, produz um aumento de calor e a consequente manifestação da forma esferoidal, de maneira que o veículo de todos os entes se vê fundamentalmente como uma esfera, girando sobre si mesma e atraindo e rechaçando outras esferas. "Os Pitris das Esferas Ígneas" agregam seu trabalho ao das duas anteriores, alcançando-se uma etapa muito definida. Os Pitris lunares, em cada esquema e através do sistema, são literalmente os agentes ativos na construção do corpo físico denso do Logos; energizam a substância dos três planos mental, astral e físico denso do sistema nos três mundos. Isto merece uma cuidadosa reflexão.

4. A Aquosa. A bola ou esfera de essência ígnea gasosa se condensa ou liquefaz cada vez mais; começa a solidificar-se em sua superfície externa, definindo-se com mais nitidez o "círculo não se passa" de cada corpo. O calor da esfera aumenta, centralizando-se no núcleo ou coração da esfera donde produz essa pulsação no centro que caracteriza o sol, o planeta e os diversos veículos de todas as entidades encarnantes. É uma etapa análoga à do despertar da vida no feto durante a etapa prenatal; esta analogia pode observar-se na construção de formas levada a cabo em todos os planos. Esta etapa marca a coordenação do trabalho dos dois grupos superiores de Pitris lunares, então os "Pitris do Duplo Calor" colaboram inteligentemente. Vinculam-se o coração e o cérebro da substância que compõe a forma, a qual se desenvolve lentamente. O estudante achará interessante estabelecer a analogia que existe entre essa etapa aquosa e o lugar que o plano astral ocupa nos corpos do planeta e do sistema, e a afinidade que existe entre mente e coração, oculta no termo "kama-manas". Um dos mais profundos mistérios ocultos será revelado à consciência do homem quando tenha descoberto o segredo da construção de seu veículo astral e a formação do vínculo que existe entre esse corpo e a totalidade da luz astral no plano astral.

5. A Etérica. Esta etapa não se limita unicamente a construir a parte etérica do corpo físico, porque sua contraparte se encontra em todos os planos que concernem ao homem nos três mundos. A condensação e a solidificação dos materiais têm continuado, até que agora os três grupos de Pitris formam uma unidade no trabalho. O ritmo está estabelecido e está sincronizado o trabalho. Os construtores menores trabalham sistematicamente e a Lei do Karma se demonstra ativamente, porém deve recordar-se que a reação seletiva à nota egoica é inerente ao karma, resposta vibratória que colore a substância mesma. Só essa substância que (pelo uso anterior) tem sido sintonizada a certa nota e vibração responderá ao mantra e à conseguinte vibração que emana do átomo permanente. Esta etapa é muito importante, pois assinala a circulação vital, por todo o veículo, de um determinado tipo de força particular. Isto pode observar-se no veículo etérico que faz circular a força vital ou prana do sol. Pode observar-se um vínculo similar com a força envolvida nos planos astral e mental. "Os Pitris do Tríplice Calor" trabalham agora sinteticamente, coordenando-se o cérebro, o coração e os centros inferiores. Vinculam-se o superior e o inferior e os canais se esvaziam permitindo a circulação da tríplice energia. Isto é verdade com respeito à construção de formas de todos os entes, macro e microcósmicos. Isso se põe de manifesto pela colaboração ativa de outro grupo de Pitris denominado "Pitris da Vitalidade" em relação com os demais. Colaboram grupo atrás de grupo, porque os três principais estão distribuídos entre os grupos menores.

6. A Sólida. Isto marca a etapa final na construção da forma e assinala o momento em que foi realizado o trabalho de reunir e dar forma à substância. A maior parte do trabalho dos Pitris lunares já está cumprida. A palavra "sólido" não se refere unicamente à manifestação inferior objetiva, pois uma forma sólida também pode ser etérea, e só o grau de evolução alcançado pela entidade envolvida revelará seu relativo significado."

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Estudo 496.09

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e Elementais da Mente - 3 - OS ANJOS SOLARES - OS AGNISHVATTAS - c. A encarnação - (g). O trabalho de construir formas - Considerações sobre o parágrafo "g. O trabalho de construir formas. Este trabalho se efetua sob leis definidas,", na página 626, até "Isto merece uma cuidadosa reflexão.", na página 627.

Considerações.

Neste item o Mestre Djwal Khul dá detalhes sobre o processo de construir formas, o qual é regido por leis definidas, que são as leis da própria substância ou matéria. Estes detalhes se aplicam aos veículos humano, planetário e solar, com as devidas diferenças, é claro, considerando as matérias envolvidas e a amplitude e elevação dos veículos.

A primeira etapa é a nebulosa, quando a matéria do futuro corpo começa a ser separada gradualmente da totalidade da matéria do mundo no qual a entidade irá viver experiências para evoluir. Se o corpo a ser construído é o mental inferior cósmico de um Logos solar, a matéria necessária é retirada da matéria mental inferior cósmica que constitui o corpo mental inferior cósmico do Logos cósmico em Cujo corpo o Logos solar exerce uma função e ao Qual está ligado. Se é o corpo mental inferior cósmico de um Logos planetário, a matéria é retirada da matéria mental inferior cósmica constituinte do corpo mental inferior cósmico do Logos solar no qual o Logos planetário exerce uma função e ao Qual está ligado. Se é o corpo mental inferior de uma Mônada humana, a matéria é retirada da matéria mental inferior (a gasosa cósmica) constituinte da parte densa do corpo físico cósmico do Logos planetário a Cuja guarda a Mônada está entregue.

Os três grupos principais de Pitris lunares descritos pelo Mestre existem em diversos níveis. A expressão Pitris lunares só é válida para os que constroem os corpos humanos, mental inferior, astral e físico, no esquema da Terra. Eles têm este nome porque vieram da cadeia lunar, que foi a terceira do nosso esquema, quando a Lua era o planeta físico denso. Assim para outros esquemas os Pitris que fazem este trabalho não são chamados Pitris lunares. Os que trabalham para os Logos poderão ser chamados Pitris cósmicos dos mundos inferiores.

Nesta etapa inicial o aspecto da matéria é leitoso, como é a matéria de uma galáxia ou estrela em sua formação inicial. Os Pitris que trabalham nessa etapa são denominados Pitris da Névoa.

Na segunda etapa, a chamada rudimentar, é iniciada a condensação da matéria, havendo aumento da energia, o que provoca choques entre as partículas de matéria, dando a aparência de caos, sendo por isto denominados Pitris do Caos os que atuam nesta etapa. Quanto maior for a condensação antes da coordenação, maior será a energia, provocando atividade violenta. Isto é válido para os Logos, homens e átomos, o que, quando analisado e estudado profundamente, abrirá vastos horizontes para o conhecimento humano.

Na terceira etapa, a ígnea, os átomos passam a se reunir rapidamente, após a fase de choque e repulsão, quando são regidos pela Lei de Atração. Isto provoca um aumento do calor e confere a forma esferoidal, que gira em torno do próprio eixo, continuando a atrair e rechaçar outras esferas.

Esta nova classe de Pitris são chamados Pitris das Esferas Ígneas e Eles acrescentam Seu trabalho aos das duas classes anteriores, sendo portanto um trabalho de grupo.

Quando o Mestre chama esses Pitris cósmicos de Pitris lunares, Ele está fazendo uma analogia, pois os trabalhos são análogos, uma vez que todos trabalham na construção dos três corpos inferiores, cada conjunto de corpos em seu devido nível:

1- Para os Logos, no nível dos mundos cósmicos mental inferior, astral e físico.

2- Para as Mônadas humanas pertencentes aos esquemas que não o da Terra, no nível dos mundos mental inferior (gasoso cósmico), astral (líquido cósmico) e físico (sólido cósmico).

3- Para as Mônadas humanas pertencentes ao nosso esquema, o terrestre, no nível dos mundos mental inferior (gasoso cósmico), astral (líquido cósmico) e físico (sólido cósmico), sendo os Pitris literalmente lunares, por terem vindo da cadeia lunar.

O Mestre recomenda uma cuidadosa reflexão sobre este trabalho dos Pitris, em todos os níveis. De fato esta reflexão detalhada alargará em muito os horizontes do conhecimento dos mundos nos quais estamos evoluindo, não só na etapa inferior (os mundos físico, astral e mental inferior), com na etapa superior que abarca os mundos mental superior (causal), búdico e átmico. Isto é lógico, porque, conhecendo os detalhes da construção dos mundos, eles se tornam melhor conhecidos e entendidos, e assim é possível acelerar a evolução através desses mundos, desde que a devida Vontade seja ativada para tal, com isto sendo conquistada a liberação o mais rápido possível.

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Estudo 497.09

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e Elementais da Mente - 3. OS ANJOS SOLARES - OS AGNISHVATTAS - c. A encarnação - (g). O trabalho de construir formas - Considerações conceituais sobre as seis etapas no trabalho de construir formas, na página 626.

Considerações.

Pelas seguintes palavras do Mestre Djwal Khul:

"5. A Etérica. Esta etapa não se limita unicamente a construir a parte etérica do corpo físico, porque sua contraparte se encontra em todos os planos que concernem ao homem nos três mundos." , na página 627;

"6. A Sólida. .........A palavra "sólido" não se refere unicamente à manifestação inferior objetiva, pois uma forma sólida também pode ser etérea, e só o grau de evolução alcançado pela entidade envolvida revelará seu relativo significado.", juntamente com o DIAGRAMA I, na página 73 do Tratado sobre Fogo Cósmico, no qual está bem claro que a matéria atômica de cada plano é construída a partir da matéria mais densa do plano imediatamente mais sutil, podemos concluir que estas etapas se aplicam ao conjunto dos três planos: mental, astral e físico, como também a cada plano separadamente.

Assim, aplicando aos três planos ou mundos do esforço humano: mental, astral e físico, as três primeiras etapas: nebulosa, rudimentar e ígnea, aplicam-se à construção do corpo mental; a etapa aquosa aplica-se à construção do corpo astral e as etapas etérica e sólida aplicam-se à construção do corpo físico.

Aplicando estas etapas a cada corpo ou mundo separadamente (lembramos que as matérias mental, astral e física constituintes da parte física densa do corpo físico cósmico do nosso Logos solar constituem os nossos mundos mental, astral e físico), temos a seguinte distribuição para estes três mundos:

1. As etapas nebulosa, rudimentar e ígnea aplicam-se à construção dos subplanos primeiro ou atômico, segundo, terceiro, quarto e quinto;

2. A etapa aquosa aplica-se à construção do sexto subplano , que é o equivalente à parte líquida do mundo;

3. As etapas etérica e sólida aplicam-se à construção do sétimo subplano , que é o equivalente à parte sólida do mundo.

Esclareçamos estas aplicações das etapas ao nosso mundo físico. Ele está dividido em duas partes: a etérica, constituída pelos quatro primeiros subplanos, e a densa constituída pelos subplanos ou matérias gasosa, líquida e sólida. Todavia quando analisamos as três primeiras etapas para o nosso mundo físico, confrontando com os conhecimentos da nossa ciência humana referentes à formação de uma galáxia e de uma estrela, partindo do chamado caldo de partículas físicas, concluímos que as três primeiras etapas, nebulosa, rudimentar e ígnea, aplicam-se à formação dos quatro subplanos chamados etéricos e do gasoso. A etapa aquosa aplica-se à formação da matéria líquida, ou seja, a liquefação da bola ou esfera de essência ígnea gasosa, como diz o Mestre. Assim, as etapas etérica e sólida aplicam-se à formação da matéria em estado sólido.

Procuremos entender esta passagem da etapa etérica para a etapa sólida. Quando o mundo físico em formação chegou à etapa aquosa, os átomos físicos constituintes das moléculas líquidas têm de ser remanejados para que as moléculas sólidas resultantes permaneçam no estado sólido nas condições naturais. Este estado intermediário deve ser a etapa etérica, na qual a quantidade de fogo por fricção dos átomos é reduzida.

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Estudo 498.09

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e Elementais da Mente - 3. OS ANJOS SOLARES - OS AGNISHVATTAS - c. A encarnação - (g). O trabalho de construir formas - Considerações sobre o parágrafo "4. A Aquosa. A bola ou esfera de essência ígnea gasosa se condensa ou liquefaz cada vez mais;". até ".....e a totalidade da luz astral no plano astral.", na página 627.

Considerações.

Dentro da visão ampla da parte densa do corpo físico do Logos solar, esta etapa é a construção da parte líquida cósmica (a matéria astral) desse corpo, pois a parte gasosa cósmica (a matéria mental) já foi concluída e pela condensação (liquefação) de parte da matéria gasosa é formada a matéria astral (líquida cósmica).

A condensação começa na superfície externa da esfera, definindo os limites ou "círculo não se passa" do sistema solar.

O calor da esfera aumenta, mas se centraliza no centro da esfera. Este calor deve ser interpretado como energia, pois um gás quando é liquefeito normalmente perde calor, porém a esfera necessita de bastante energia, porque ainda falta construir a parte sólida cósmica (a matéria física).

A energia centralizada no núcleo da esfera, ao ser distribuída, faz este núcleo pulsar, à semelhança do coração.

De fato podemos dizer que cérebro e coração se vinculam, pois a parte gasosa (matéria mental) representa o cérebro, e a parte líquida (matéria astral) representa o coração, símbolo da emoção.

Eis a explicação da conexão kama-manas, conexão entre os corpos astral e mental inferior, uma vez que ficou bem claro que a parte astral originou-se da condensação ou liquefação da parte gasosa.

São Pitris lunares do Duplo Calor, porque o calor ou energia está nas duas partes, porque ambas necessitam de energia para existirem objetivamente. Para haver esta coordenação entre as duas partes, os dois grupos superiores de Pitris lunares têm de trabalhar em perfeita coordenação.

O corpo astral do homem é construído com matéria astral retirada do esquema planetário ao qual pertence, matéria astral esta que foi retirada da matéria astral do sistema solar. Daí o vínculo entre o corpo astral do homem e a totalidade da luz astral do mundo astral. Por isto é possível a quem sabe como fazer ter acesso aos arquivos dessa luz astral.

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Estudo 499.09

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e Elementais da Mente - OS ANJOS SOLARES - OS AGNISHVATTAS - c. A encarnação - (g). O trabalho de construir formas - Considerações sobre o parágrafo "5. A Etérica. Esta etapa não se limita unicamente a construir a parte etérica do corpo físico,", na página 627, até "....., porque os três principais estão distribuídos entre os grupos menores.", na página 628.

Considerações.

Neste trecho o Mestre Djwal Khul esclarece que a contraparte etérica se encontra em todos os planos que concernem ao homem nos três mundos. Os três mundos que concernem ao homem são os mundos físico, astral e mental. Então no mundo astral a contraparte etérica é constituída pelos subplanos astrais primeiro ou atômico, segundo, terceiro e quarto, sendo o quarto o intermediário para a parte densa do corpo astral, os subplanos astrais quinto, sexto e sétimo. No corpo mental a parte etérica é constituída pelos subplanos mentais abstratos, o primeiro ou atômico, o segundo e o terceiro, pertencendo o quarto ao corpo mental inferior ou concreto, sendo este quarto subplano mental o intermediário para o mental abstrato ou superior.

Continua a condensação e solidificação dos materiais. Quando se consideram os mundos mental, astral e físico, esta etapa é a construção do corpo físico, em sua parte etérica, a inicial.

Com o início da construção do corpo físico, os três grupos de Pitris e os subsidiários trabalham com excelente coordenação, formando realmente uma unidade de trabalho, dentro de um ritmo definido e todos bem sincronizados. A Lei do Karma é demonstrada ativamente, pois é o momento em que ela tem de ser imposta ao novo corpo, quando os construtores menores estão trabalhando sistematicamente, uma vez que é na parte física, em particular na densa, que o karma se expressa com bastante objetividade.

Na aplicação do karma individual, a nota egoica é a fonte de informação kármica. Na seleção da matéria ou substância coerente com o karma egoico, é utilizada matéria que já foi utilizada anteriormente na execução de karma semelhante. Sabemos que quando um corpo físico é desintegrado na morte, as pequenas vidas que constituíram este corpo são recolhidas a um depósito universal, onde ficam aguardando uma nova oportunidade de utilização. Só este tipo de matéria poderá responder à vibração emitida pelo átomo físico permanente, vibração que é resultante do mantra egoico.

É uma etapa muito importante, porque nela é iniciada a circulação de energia por todo o corpo de um determinado tipo de força particular. Isto evidencia-se no corpo etérico, o qual faz circular o prana ou fogo por fricção/solar emanado pelo Sol. Isto também ocorre nos corpos astral e mental inferior. Sabemos que os corpos astral e mental inferior possuem seus próprios órgãos análogos ao baço físico.

Nesta etapa são coordenados o cérebro, o coração e os centros inferiores e os Pitris do Tríplice Calor trabalham sinteticamente. Isto significa a vinculação entre o superior e o inferior e os canais se esvaziam para permitir a circulação da tríplice energia, que alimenta o cérebro, o coração e os centros inferiores. Isto acontece com o ser humano, os Logos planetários e o Logos solar. São os Pitris da Vitalidade que executam o trabalho que permite circular esta energia da vitalidade, Pitris estes que acrescentam seu trabalho aos dos demais grupos.

Portanto, no trabalho de construir formas, colaboram grupo atrás de grupo.

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Estudo 500.09

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e Elementais da Mente - 3. OS ANJOS SOLARES - OS AGNISHVATTAS - c. A encarnação - (g). O trabalho de construir formas - Considerações sobre o parágrafo "6. A Sólida. Isto marca a etapa final na construção da forma e assinala.....", na página 628, até ".....entre o eu pessoal inferior e o superior é tão estreita que quase são inseparáveis.", na página 629.

Considerações.

Neste trecho o Mestre Djwal Khul esclarece que a palavra sólido tem um significado relativo, de acordo com o grau de evolução da entidade implicada. Assim para uma entidade humana que estiver vivendo no globo 5 ou E do nosso esquema, globo cuja matéria mais densa é a etérica, se seu corpo etérico contiver matéria do quarto subplano, esta matéria constituirá a etapa sólida desse corpo. O mesmo acontecerá com uma entidade humana que estiver vivendo no globo 6 ou F do nosso esquema, globo cuja matéria mais densa é a astral, se seu corpo astral contiver matéria do sétimo subplano, esta matéria constituirá a etapa sólida desse corpo.

O Mestre diz que quando o homem fala, gera uma energia que põe em atividade uma multidão de pequenas vidas (Pitris lunares) que procedem a construir uma forma para o pensamento que o homem expressou pelas palavras da sua fala, embora faça isto inconscientemente, porque o homem ignora as leis do som e seus efeitos.

Futuramente, quando o homem conhecer as leis do som e tiver autocontrole, ele falará menos, saberá mais e construirá formas mais exatas, que produzirão poderosos efeitos no mundo físico. Isto significa que o homem pensará profundamente antes de falar e assim gerará mais energia que porá em atividade Pitris lunares mais qualificados.

Num futuro distante, quando a maior parte da humanidade (três quintos) souber usar a palavra esotericamente e com perfeito conhecimento das leis do som, com objetivos benéficos, uma grande forma astral e mental benéfica será construída no planeta, e então o mundo se salvará e não apenas um aqui ou ali. A expressão "se salvará" significa entrar no caminho e conquistar as iniciações, pois a meta da nossa quarta cadeia é a quinta Iniciação, da Revelação, a terceira solar, do Adepto.

O Mestre mais uma vez estimula a investigação profunda com base nos ensinamentos que Ele dá.

O Mestre também chama a atenção para a reflexão sobre a atuação do Ego no trabalho de construir formas, ou seja, no processo de encarnação.


Que a Paz do Senhor Cristo fique com todos. Que todos vejam a Máxima Luz da Razão Pura.

GN

Fonte: Tratado sobre Fuego Cósmico, do Mestre Djwal Khul, pela Sra. Alice A. Bailey, em espanhol, da Fundação Lucis e distribuído por editorial Kier, Buenos Aires, Argentina.

É livre a divulgação dos artigos e estudos, desde que seja mencionada a sua fonte e não seja para fins lucrativos - http://www.ceomt.dk.nom.br

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