Navegação

CEOMT - Centro de Estudo da Obra do Mestre Tibetano


Um Tratado sobre o Fogo Cósmico
Estudos 501 a 525


Estudo 501

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e Elementais da Mente - 3. OS ANJOS SOLARES - OS AGNISHVATTAS - c. A encarnação - (g). O trabalho de construir formas - Do parágrafo "Tudo o que aqui tem sido exposto acerca das etapas progressivas na construção das formas....", página 628, até ".......força compulsiva da Lei de Atração que atua no subplano físico cósmico mais inferior.", na página 631.

"Tudo o que aqui tem sido exposto acerca das etapas progressivas na construção das formas em todos os planos é aplicável às formas de todos os sistemas e esquemas e também à construção de formas mentais. O homem constrói continuamente formas mentais e aplica inconscientemente o método que segue o Ego para construir seus corpos, o mesmo que emprega o Logos para construir Seu sistema e o que utiliza um Logos planetário para construir Seu esquema.

Quando o homem fala emite um mantra muito diversificado. A energia assim gerada põe em atividade uma multidão de pequenas vidas que procedem a construir uma forma para seu pensamento, seguindo etapas análogas às que acabamos de delinear. Na atualidade o homem inicia inconscientemente estas vibrações mântricas ignorando as leis do som e seu efeito. O trabalho esotérico que está levando a cabo é desconhecido para ele. Mais tarde falará menos, saberá mais e construirá formas mais exatas, que produzirão poderosos efeitos nos níveis físicos. Assim, em ciclos distantes, oportunamente, se "salvará" o mundo, e não só um ente aqui ou ali.

Vinculados à construção dos corpos do homem ocorrem na manifestação certas coisas interessantes que poderíamos elucidar agora, deixando que o estudante estabeleça as analogias relacionadas com o sistema e o planeta; unicamente será possível dar-lhe indicações gerais que serão de utilidade para chegar às suas próprias conclusões.

Em todo o trabalho de construir formas sucedem certas coisas muito importantes que concernem ao Ego mais que às envolturas, embora a ação reflexa entre o eu pessoal inferior e o superior é tão estreita que quase são inseparáveis.

O momento em que o Ego se apropria da forma. Isto tem lugar unicamente depois que a quarta espira tenha começado a vibrar, variando o período de acordo com o poder que exerce o ego sobre o eu inferior. Idêntica analogia, em conexão com o veículo físico denso, pode observar-se quando o Ego cessa seu trabalho de influenciar e, em algum período, entre o quarto e o sétimo anos, faz contato com o cérebro físico da criança. Um sucesso similar ocorre com os veículos etérico, astral e mental.

O momento em que a energia do Ego se transmite de uma forma inferior a outra. Sempre se passa por alto o fato de que o caminho de encarnação não se percorre rapidamente, mas que o Ego desce muito lentamente e toma gradual de seus veículos; quanto menos evoluído é o homem, mais lento é o processo. Consideramos aqui o período que transcorre depois que o Ego tenha dado o primeiro passo para a descida e não o tempo transcorrido entre duas encarnações. Esta tarefa de passar a um plano, com o propósito de encarnar, assinala uma crise definida que se caracteriza pelo sacrifício voluntário, a amorosa apropriação da substância e a energização desta para que entre em atividade.

O momento em que o tipo particular de força se apropria e energiza qualquer forma determinada. Isto faz com que o corpo implicado seja influenciado por:

a. O raio egoico.
b. Um sub-raio particular do raio egoico.
c. E devido a ele é influenciado por sua vez por:

Influências astrológicas,
Irradiações planetárias,
Correntes de força emanadas de determinadas constelações.

Estes três acontecimentos têm uma analogia muito interessante em relação com o trabalho do Logos na construção de Seu corpo físico, o sistema solar; também existem certas analogias vinculadas às três primeiras Iniciações.

Desde o ponto de vista do eu inferior, os dois momentos mais importantes da encarnação do Ego são: esse em que a unidade mental é reenergizada para entrar em atividade cíclica e aquele em que o corpo etérico é vitalizado. Concerne àquilo que vincula o centro na base da coluna vertebral com certo ponto dentro do cérebro físico por conduto do baço. Aqui tratamos estritamente com a chave fisiológica.

Poderíamos elucidar agora um ponto muito interessante relacionado com o corpo físico denso, se nos ocupamos portanto com aquilo que não se considera um princípio, seja no macro ou no microcosmos. Como se sabe, o homem é essencialmente um homem mental e um homem astral, e ambos se apropriam de um corpo etérico com o propósito de realizar um trabalho objetivo. Os dois se encontram no corpo etérico e constituem o verdadeiro homem inferior. Porém posteriormente - a fim de adquirir conhecimento também no plano mais inferior de todos - o homem se reveste com uma envoltura de pele, como o expressa a Bíblia, colocando-a sobre seu corpo etérico, essa forma ilusória externa que muito bem conhecemos. Este é o nível mais inferior da objetividade e constitui seu "aprisionamento" direto. A apropriação da envoltura densa, pelo Ego, está sujeita a uma parte especial do karma, vinculado com os quatro Kumaras ou Homens celestiais, que formam o Quaternário logoico. Nos esquemas que se relacionam com a Tríade logoica (ou esses três Raios maiores ou Homens celestiais), a encarnação física densa não constitui o objetivo destinado, e o homem atua com matéria etérica em sua manifestação inferior.

A apropriação do corpo inferior é muito distinta da dos outros corpos. Por uma parte não há átomo permanente para vitalizar. O plano físico é um reflexo completo do mental; os três subplanos inferiores são o reflexo dos subplanos abstratos e os quatro subplanos etéricos dos quatro subplanos mentais concretos. A manifestação do Ego no plano mental (ou corpo causal) não é o resultado da energia que emana dos átomos permanentes como núcleo de força, mas o resultado de diferentes forças e principalmente da força grupal. Assinala-o predominantemente o ato realizado por uma força externa, que se perde na incógnita do karma planetário. Isto também é verdade com respeito às manifestações inferiores do homem, sendo o resultado de uma ação reflexa, e se fundamenta na força do grupo composto de centros etéricos por meio dos quais o homem (como um conjunto de vidas) funciona. A atividade de ditos centros inicia uma vibração em resposta aos três subplanos inferiores do plano físico e sua interação faz com que se adiram o corpo etérico ou se reúnam a seu redor partículas do que erroneamente denominamos "substância densa". Este tipo de substância energizada é arrastada para um vórtice, do qual não pode escapar, de correntes de força que emanam dos centros. Portanto, ditas unidades se vão empilhando de acordo com a direção que leva a energia ao redor e dentro do corpo etérico até cobri-lo e ocultá-lo, embora seja interpenetrante. Isto é produzido por uma lei inexorável, a lei da matéria mesma, e só podem se subtrair do efeito da vitalidade de seus próprios centros os que são "Senhores da Ioga" e podem - pela vontade consciente de seu próprio ser - subtrair-se da força compulsiva da Lei de Atração que atua no subplano físico cósmico mais inferior."

Voltar ao Início


Estudo 502

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e Elementais da Mente - 3. OS ANJOS SOLARES - OS AGNISHVATTAS - c. A encarnação - (g). O trabalho de construir formas - Considerações sobre o parágrafo "O momento em que o Ego se apropria da forma." , na página 629, até "Aqui tratamos estritamente com a chave fisiológica.", na página 630.

Considerações.

Neste trecho o Mestre Djwal Khul dá valiosíssimos e utilíssimos ensinamentos sobre as etapas do processo de encarnação do Ego ou Alma.

O Ego se apropria da forma ou corpo inferior somente depois que a quarta espira do componente da Tríade inferior começou a vibrar, após a conclusão da construção dos três corpos inferiores pelos Pitris lunares. Até aí o Ego apenas influencia, juntamente com o trabalho dos Pitris lunares, variando essa influência de acordo com o grau de evolução do Ego e o consequente poder sobre o eu inferior.

Sabemos que os Pitris lunares do grupo superior animam as espiras dos componentes da Tríade inferior com energias que Eles recebem dos níveis superiores. A quarta espira irradia energias do quarto princípio, manas inferior. Como o Ego reside no mundo mental, é lógico que Ele só pode tomar posse de Seus corpos inferiores, depois que esta espira estiver vibrando nos componentes da Tríade inferior.

Quanto ao corpo físico denso, somente depois que a quarta espira do átomo físico permanente (que energiza o corpo etérico e este o corpo denso) começou a vibrar adequadamente, é que o Ego termina Seu trabalho de influenciar e faz contato com o cérebro físico da criança, entre os quarto e sétimo anos.

Isto é muito importante, porque pode dar informações valiosas sobre a natureza e o nível evolutivo do Ego que está encarnando ao observador atento e possuidor de conhecimentos esotéricos autênticos.

Igualmente o Ego estabelece contato com os corpos etérico, astral e mental inferior.

Outro momento importante é quando a energia do Ego é transmitida de um corpo inferior a outro, na tarefa de tomar posse do corpo.

A sequência de construção dos três corpos inferiores é diferente da sequência de tomada de posse pelo Ego. Na construção a sequência é:

1- Corpo mental inferior,
2- Corpo astral,
3- Corpo físico etérico,
4- Corpo físico denso.

Na tomada de posse pelo Ego a sequência varia de acordo com o grau de evolução do Ego e de Sua natureza ou Raio.

Quanto menos evoluído o Ego e consequentemente o homem, mais lenta é a apropriação dos corpos inferiores pelo Ego.

Para os Egos mais evoluídos e com bom contato com a Mônada, a apropriação é muito mais rápida.

O Mestre deixa bem caracterizado que a tarefa de encarnar é para o Ego uma crise definida e um sacrifício voluntário, pois exige a amorosa apropriação da matéria ou substância (os corpos) e sua energização para que entre em atividade. É de fato um sacrifício, porque o Ego tem de sair da Sua liberdade no mundo causal para a prisão dos corpos inferiores, em particular o físico denso.

Outro momento importante é quando o tipo particular de força se apropria de e energiza os corpos inferiores. Isto faz com que o corpo implicado seja influenciado pelo raio egoico e por um sub-raio particular do raio egoico. Isto traz como consequência que o corpo implicado seja influenciado pelas influências astrológicas, por irradiações planetárias e por correntes de força emanadas de determinadas constelações, ou seja, que o horóscopo ou mapa astrológico dele comece a funcionar.

Podem ser estabelecidas analogias destes três momentos para o Logos solar e para as três primeiras Iniciações.

O Mestre diz que para o eu inferior os dois momentos mais importantes da encarnação do Ego, na tomada de posse dos corpos inferiores, são: quando a unidade mental é reenergizada para entrar em atividade cíclica e quando o corpo etérico é vitalizado, o que provoca a vinculação (a construção de um condutor) do centro básico (da base da coluna vertebral) com um ponto dentro do cérebro físico por conduto do baço. Há uma lógica fisiológica nesse processo, porque a unidade mental vitaliza o corpo mental inferior, sede da mente inferior e da inteligência, as quais têm de se expressar no corpo físico denso por meio do cérebro físico, o qual, para tal, tem de ser vitalizado, o que ocorre pelo fogo por fricção/por fricção (kundalini) que flui do centro básico e pelo fogo por fricção/solar (prana) que flui do baço, ambos os fogos fluindo para o cérebro físico por esse condutor que conecta o centro básico e o baço com esse ponto dentro do cérebro físico.

Uma investigação profunda, com base nos ensinamentos do Mestre Djwal Khul e nos conhecimentos da neuroanatomia e da neurofisiologia, pode levar à descoberta desse ponto dentro do cérebro físico onde é fixado esse condutor que vem do centro básico passando pelo baço.

Voltar ao Início


Estudo 503

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e Elementais da Mente - 3. OS ANJOS SOLARES - OS AGNISHVATTAS - c. A encarnação - (g). O trabalho de construir formas - Considerações sobre o parágrafo "Poderíamos elucidar agora um ponto interessante relacionado com o corpo físico denso," , na página 630, até ", e o homem atua com matéria etérica em sua manifestação inferior.", na página 630.

Considerações.

Neste trecho o Mestre Djwal Khul enfatiza que o corpo denso não é um princípio, tanto para o homem como para o Logos. No caso do Logos, o corpo denso é constituído pelas matérias mental, astral e física, respectivamente as matérias cósmicas gasosa, líquida e sólida.

Os corpos mental inferior e astral do homem se manifestam por meio do corpo etérico no mundo físico, para realizar um trabalho e essa manifestação conjunta dos dois corpos através do corpo etérico constitui o verdadeiro homem inferior. Mas o homem precisa adquirir conhecimento no mundo mais denso de todos, o mundo físico constituído pelas matérias gasosa, líquida e sólida. Para tal ele reveste o corpo etérico com uma envoltura de pele, como diz a Bíblia, essa forma ilusória exterior, para se relacionar com esse mundo mais denso.

Essa forma mais densa, o corpo físico denso, é na realidade uma prisão direta para o Ego. A apropriação do corpo físico denso pelo Ego é regulada por uma ação específica do karma, vinculado com os quatro Logos planetários regentes dos quatro Raios menores, os quarto, quinto, sexto e sétimo Raios, que se manifestam pelos esquemas de Mercúrio, Vênus, Netuno e Urano, os quais constituem o Quaternário logoico.

Nos esquemas que se relacionam com a Tríade superior logoica, os esquemas de Vulcano, primeiro Raio, Júpiter, segundo Raio e Saturno, terceiro Raio, a encarnação física densa não constitui o objetivo e o homem atua só com a matéria etérica em sua manifestação inferior, ou seja, seu corpo mais denso é o etérico.

Voltar ao Início


Estudo 504

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e Elementais da Mente - 3. OS ANJOS SOLARES - OS AGNISHVATTAS - c. A encarnação - (g). O trabalho de construir formas - Considerações sobre o parágrafo "A apropriação do corpo inferior é muito diferente da dos outros corpos.", na página 630, até "- subtrair-se da força compulsiva da Lei de Atração que atua no subplano físico cósmico mais inferior.", na página 631.

Considerações.

Neste trecho o Mestre Djwal Khul dá ensinamentos a respeito da apropriação dos corpos inferiores pelo Ego ou Alma. É lógico que a apropriação do corpo físico denso é diferente da dos outros corpos, porque o corpo físico denso não constitui princípio, como são os outros corpos. A distância vibratória entre o mundo causal, sede do Ego, e o mundo físico denso é muito grande, e realmente o Ego se encerra numa prisão, quando toma posse do corpo físico denso. A grande maioria da atual humanidade encarnada não tem a menor noção do que seja a vida no mundo causal. Recordamos que esta humanidade atualmente encarnada (mais ou menos sete bilhões) é apenas uma parcela da totalidade da humanidade individualizada, pois a maioria se encontra em pralaya, ou seja, nos mundos astral, mental inferior e causal.

O átomo físico permanente, quando é ativado para a encarnação, é utilizado na construção e vitalização do corpo etérico. A partir do corpo etérico é construído o corpo físico denso.

O Mestre diz que o plano físico é um reflexo completo do mental. Analisemos estas palavras do Mestre com base no processo do reflexo. Não podemos fazer essa análise considerando apenas o fenômeno físico da reflexão. Vemos um objeto, porque a luz incidente no objeto é refletida e atinge os nossos olhos trazendo os detalhes do objeto e por isso o objeto em nosso cérebro é invertido, ou seja, o seu lado direito fica a nossa esquerda e o seu lado esquerdo fica a nossa direita. Todavia as partículas que constituem as matérias dos sete subplanos mentais não estão dispostas numa superfície, mas se interpenetram. Por isso temos de fazer a análise considerando o transporte dos detalhes. Podemos então considerar o mundo físico como o resultado da projeção de informações que estão armazenadas em arquivos nas matérias dos sete subplanos mentais. Esses arquivos têm sua técnica de construção. Assim, os arquivos existentes na matéria mental atômica (primeiro subplano mental) são projetados para o nosso mundo físico e formam o nosso mundo físico sólido. Os arquivos existentes na matéria do segundo subplano mental são projetados para o nosso mundo físico e formam o nosso mundo físico líquido. Os arquivos existentes na matéria do terceiro subplano mental são projetados para o nosso mundo físico e formam o nosso mundo gasoso. Os arquivos existentes na matéria do quarto subplano mental são projetados para o nosso mundo físico e formam o nosso quarto éter. Aqui temos uma coincidência, quarto e quarto, demonstrando que o quarto subplano é o intermediário. Os arquivos existentes na matéria do quinto subplano mental são projetados para o nosso mundo físico e formam o nosso terceiro éter. Os arquivos existentes na matéria do sexto subplano mental são projetados para o nosso mundo físico e formam o nosso segundo éter. Os arquivos existentes na matéria do sétimo subplano mental são projetados para o nosso mundo físico e formam o nosso primeiro éter ou físico atômico. Nesse processo de projeção ou reflexo há segredos muito poderosos.

Uma das razões para a manifestação do Ego no mundo causal ou mental superior é para o Logos tomar posse de Seu corpo físico cósmico denso, não sendo o resultado da energia que emana dos átomos permanentes como núcleo de força. Nesse processo atua o karma planetário.

A construção do corpo denso também é resultado de uma ação reflexa, a força do grupo formado pelos centros etéricos, força essa que produz uma vibração em resposta aos subplanos físicos sólido, líquido e gasoso, cujas partículas são reunidas ao redor do corpo etérico, as quais o Mestre diz que são erroneamente denominadas substância densa. Há explicação científica para o Mestre afirmar isto. A técnica da ação dos centros é a geração de vórtices que atraem a substância energizada. As partículas vão se empilhando segundo a direção da energia ao redor e dentro do corpo etérico, até cobri-lo e ocultá-lo, embora o corpo etérico seja interpenetrante. Isto é resultado da Lei de Atração e só podem escapar da força de seus próprios centros os chamados "Senhores da Yoga", os quais podem - pela vontade consciente - subtrair-se da Lei de Atração, que atua no nosso mundo físico, o mais denso do físico cósmico. Senhores da Yoga são aqueles que já dominaram completamente os três corpos inferiores, os que já conquistaram a terceira Iniciação planetária, da Transfiguração, a primeira solar.

Voltar ao Início


Estudo 505

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e Elementais da Mente - 3. OS ANJOS SOLARES - OS AGNISHVATTAS - c. A encarnação - (g). O trabalho de construir formas - Do Parágrafo "Quando nos níveis mentais se constrói o Antakarana entre a unidade mental e o átomo manásico permanente", na página 631, até ".....de ajudar a evolução da substância, constituindo ele mesmo um manasaputra.", na página 632.

"Quando nos níveis mentais se constrói o Antakarana entre a unidade mental e o átomo manásico permanente (mediante o qual se percorre o Caminho de Liberação e se libera o homem), produz-se uma interessante analogia (exata em linhas gerais, embora não em detalhe) com a abertura do canal que se acha entre o centro localizado na base da coluna vertebral e o cérebro, e dali ao centro coronário. Por este último canal o homem abandona o corpo físico denso e logra a continuidade de consciência (entre os planos astral e físico). No primeiro caso, mediante a correta direção da força, a trama etérica já não constitui uma barreira, pois é destruída e o homem é plenamente consciente, em cérebro físico, do que sucede no plano astral. No outro caso, o corpo causal também é oportunamente destruído pela correta direção da força. Não nos ocuparemos do trabalho específico de construir a forma física densa sobre a estrutura do corpo etérico. Isto tem sido tratado extensamente em outros livros. Nos deteremos somente sobre os pontos que são de interesse ao considerar o trabalho que realizam os Pitris lunares quando constroem o corpo do homem.

Com respeito à construção do corpo denso, poderia ser dito que aparece como uma forma humana, muito semelhante a uma cruz dentro do ovoide de outras esferas. É primordialmente de natureza quíntupla:

Cabeça.
Dois braços.
Duas pernas.

De acordo com a posição que assume o homem, é visto como o símbolo da cruz, então é quádruplo, se são consideradas as duas pernas como um só membro inferior, ou quíntuplo, se estão separadas, sendo considerado como o símbolo da estrela de cinco pontas. A natureza quíntupla do corpo físico denso é produzida porque só cinco centros se encontram realmente ativos no homem comum, e isto até receber a terceira Iniciação; possui todos os centros e todos estão vitalizados, porém unicamente cinco predominam durante esta evolução quíntupla normal. Por conseguinte, a força que emana deles impele a substância densa a uma sólida aglomeração. Devido a que dois centros não funcionam em forma tão ativa como os outros cinco, não formam um ovoide como no caso dos corpos etéricos, astral e mental. A figura quíntupla do homem físico é o resultado da direção quíntupla das correntes de força dos cinco centros.

Seria interessante também indicar que a interação da energia dos Pitris solares e lunares produz um efeito muito definido sobre o grupo inferior de Pitris lunares, sendo um dos meios pelos quais alcançarão oportunamente o nível em que se encontram os Pitris solares. Isto fará que o homem (se o compreende plenamente) controle cuidadosamente seus corpos e ponha a devida atenção sobre a direção que leva sua força ou energia. Ele é responsável da tarefa de ajudar a evolução da substância, constituindo ele mesmo um manasaputra."

Voltar ao Início


Estudo 506

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e Elementais da Mente - 3. OS ANJOS SOLARES - OS AGNISHVATTAS - c. A encarnação - (g). O trabalho de construir formas - Considerações sobre o parágrafo " Quando nos níveis mentais se constrói o Antakarana entre a unidade mental e o átomo manásico permanente", na página 631, até " ......de ajudar a evolução da substância, constituindo ele mesmo um manasaputra.", na página 632.

Considerações.

Mestre Djwal Khul neste trecho estabelece uma analogia entre o Antakarana e o canal que liga o centro básico ao centro coronário, passando pelo cérebro. Neste canal estão localizados os sete centros principais, separados pela trama etérica. Pela ativação e elevação dos fogos do básico (a correta direção da força), as diversas tramas separadoras são desintegradas (queimadas), até desintegrar a trama etérica separadora do centro coronário etérico do centro coronário astral, permitindo a comunicação direta entre os dois corpos, o que dá ao homem encarnado a continuidade de consciência entre os mundos físico e astral, permitindo que ele tome conhecimento em cérebro físico do que ocorre no mundo astral e que saia conscientemente do corpo físico quando queira, trazendo para o cérebro físico a recordação do que percebeu no mundo astral, qualquer que seja o local do mundo astral para onde tenha ido. Isto requer a fusão dos fogos da matéria com os fogos de manas.

No caso do Antakarana, o canal que liga a unidade mental com o átomo mental permanente, o homem consegue atrair conscientemente por meio deste canal o fogo elétrico da Mônada (a correta direção da força), o qual produz a labareda que desintegra o Loto egoico e o Ego, liberando o homem da roda de encarnações, o que ocorre na quarta Iniciação planetária, da Renúncia, a segunda solar. É por isto que o Mestre diz que pelo Antakarana o homem percorre o Caminho da Liberação e se libera.

O corpo físico denso do homem apresenta a forma de cruz, quádrupla, quando consideramos as pernas como um membro só, ou como uma estrela de cinco pontas, quíntupla, quando consideramos as duas pernas separadas. É uma forma diferente da forma ovoide dos corpos etérico, astral e mental.
Esta forma não ovoide do corpo físico denso do homem é consequência de que somente cinco centros estão realmente ativos e predominam no homem comum, até receber a terceira Iniciação planetária, da Transfiguração, a primeira solar, embora todos os sete sejam vitalizados.

Estes cinco centros são:

- básico, responsável pelas duas pernas, entre outras coisas;
- sacro e umbilical ou plexo solar, responsáveis pela região abaixo do diafragma;
- cardíaco, responsável pelo tronco e pelos dois braços (karmaindriyas);
- laríngeo, responsável pela cabeça.

O corpo físico denso é construído pela aglomeração de matéria segundo a direção das forças emanadas por estes cinco centros, portanto cinco direções, sendo que dois centros, o ajna ou frontal e o coronário, não funcionam tão ativamente nessa função, o que impede a forma ovoide. Já nos demais corpos os sete centros funcionam ativamente nessa função de construção, o que confere a forma ovoide.

O Mestre chama a atenção para uma responsabilidade importante que o homem tem, que é ajudar a evolução da substância, sendo ele próprio um manasaputra. Isto o homem consegue, quando controla cuidadosamente seus corpos, colocando a devida atenção na direção que leva sua força ou energia. Este comportamento do homem de autocontrole total intensifica a interação entre as energias dos Anjos solares e do grupo inferior de Pitris lunares, sendo um dos meios pelos quais estes Pitris lunares alcançarão oportunamente o nível dos Anjos solares. Isto é a redenção da matéria.

Voltar ao Início


Estudo 507

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - Os Devas e Elementais da Mente - 3. OS ANJOS SOLARES - OS AGNISHVATTAS - h. Encarnação e karma. Do parágrafo " h. Encarnação e karma. Resumindo nossa consideração referente ao processo seguido pelo Ego reencarnante,", na página 632, até "....., porém seu significado há de ser oportunamente interpretado em termos de energia e em níveis etéricos.", na página 634.

"h. Encarnação e karma. Resumindo nossa consideração referente ao processo seguido pelo Ego reencarnante, é necessário observar que todo o tema concerne radicalmente à energia, e de acordo com o grau de evolução alcançado pela unidade da força envolvida assim será a brevidade ou extensão do processo. Nas primeiras etapas o impulso inicial é pesado e lento e a matéria requerida para os corpos é correspondentemente "de grau inferior", quer dizer de baixa capacidade vibratória, sendo extenso o tempo transcorrido entre a primeira vibração externa, no plano mental, e sua coordenação com o corpo físico denso. Mais tarde a vibração se faz mais poderosa, portanto, os efeitos se sentem mais rapidamente. Ao finalizar a evolução, quando o ente humano se acha no Caminho, controla conscientemente seu destino e esgota seu karma, os intervalos entre duas encarnações serão mais ou menos breves, segundo a eleição que faça o homem em benefício do trabalho a realizar e de acordo com sua intenção de liberar-se da forma. Deve recordar-se também que a medida que prossegue o processo evolutivo, a atividade egoica invoca resposta não só da substância nos três mundos mas também dos níveis amorfos do sistema. Finalmente, a resposta será sentida em níveis monádicos. Então, depois de um momento de equilíbrio, o efeito do ritmo se fará sentir totalmente nos planos superiores e abandonará os inferiores.

A palavra "momento" está empregada aqui em seu significado oculto para especificar certo período de tempo, período relativo a um dia ou a um ano de Brahma. Um dos segredos da iniciação se relaciona com a compreensão dos ciclos e sua duração; devem ser tidos em conta os termos seguintes, conhecer e analisar devidamente sua duração e sua antítese (um pralaya intermédio) antes de que um homem seja considerado verdadeiro ocultista.

a. 100 anos de Brahma Um século esotérico. O período que dura um sistema solar.
b. Um ano de Brahma O período de duração de sete cadeias, no que concerne a sete esquemas planetários.
c. Uma semana de Brahma O período que duram as sete rondas de um esquema. Significa uma cadeia.
d. Um dia de Brahma O período esotérico que dura uma ronda.
e. Uma hora de Brahma Concerne às questões intercadenárias.
f. Um minuto brâhmico Concerne aos centros planetários e portanto aos grupos egoicos.
g. Um momento brâhmico Concerne a um grupo egoico e sua relação com o todo.

Estes são os períodos de tempo mais extensos, e quando seja compreendido seu significado muitas coisas que agora permanecem confusas serão esclarecidas. Unicamente aos iniciados são reveladas as verdadeiras cifras, as quais aparecem na Doutrina Secreta como que 100 anos de Brahma assinalam o média geral, porém deve recordar-se que quando se consideram os números com respeito a um esquema por exemplo, há de ser tido em conta o karma planetário individual e sua idiossincrasia.

Os pontos seguintes são dignos de consideração e tratam alguns fatores interessantes deste tema.

Nem todos os Rishis planetários possuem "larga vida" no sentido oculto do termo; os sete Logos planetários dos sete planetas sagrados se acham em distintas etapas de evolução, por isso Sua resposta vibratória difere, produzindo diferentes efeitos no tempo.

Os três esquemas planetários principais (Urano, Netuno e Saturno) não têm sido todavia estimulados plenamente nem o serão até ser-lhes transferida "energia dos sete sagrados". Em consequência, os algarismos com respeito a sua duração e persistência, não são corretos.

As cifras correspondentes aos planetas implicados na "ronda inferior" diferem quanto a duração de tempo, porém não dos outros planetas, com respeito ao lugar que ocupam no espaço.

Os verdadeiros algarismos em conexão com qualquer esquema planetário e sua atividade oculta não podem ser comprovados pelo homem, a quem não se pode confiar o significado de outros corpos planetários (muito numerosos) dentro do "círculo não se passa" solar. Toda a esfera solar transborda destes corpos, caracterizados pelos mesmos lineamentos dos sete e dos dez, produzindo cada um deles em certa medida um efeito sobre o todo. Os números não podem ser considerados exatos até que se conheça o efeito produzido pelos corpos planetários menores sobre seus vizinhos mais próximos e tenha sido medida a extensão de sua irradiação planetária. Existem mais de 115 corpos que devem ser tidos em conta e todos se acham em diferentes etapas de impulso vibratório. Percorrem determinadas órbitas, giram sobre seus eixos, extraem sua "vida" e substância do sol, porém, dada sua relativa insignificância, não têm sido considerados todavia fatores importantes. Esta atitude mental mudará quando a visão etérica seja um fato e os cientistas reconheçam a realidade de que todo o manifestado possui seu duplo etérico. Este fato será demonstrado ao finalizar o século; durante a primeira parte do próximo haverá uma revolução nos círculos astronômicos que trará como resultado o estudo dos "planetas etéricos". Devido a que estes corpos são órgãos de energia que compenetram a forma densa, o estudo da interação da energia solar e o oculto "dar e tomar" dos corpos planetários assumirão um novo significado. Certos corpos planetários (maiores e menores) são "absorventes", e outros são "irradiantes", enquanto que outros se acham na etapa de manifestar uma atividade dual e estão em processo de serem "transmutados". Todas estas circunstâncias necessitam ser consideradas pelo iniciado que se ocupa dos ciclos.

Também serão computados os algarismos quando se conheça o efeito que produzem, sobre os planetas, os denominados "asteroides". Isto é algo maior do que o que até agora tem aceitado a ciência exotérica, porém seu significado há de ser oportunamente interpretado em termos de energia e em níveis etéricos."

Voltar ao Início


Estudo 508

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e Elementais da Mente - 3. OS ANJOS SOLARES - OS AGNISHVATTAS - c. A encarnação - (h). Encarnação e karma. - Considerações sobre o parágrafo "h. Encarnação e karma. Resumindo nossa consideração referente ao processo seguido pelo Ego reencarnante,", na página 632, até ".....e abandonará os inferiores.", na página 632.

Considerações.

O Mestre Djwal Khul neste trecho dá muitas informações e insinuações a respeito do tempo decorrido para que o Ego tome posse plenamente de seus três corpos inferiores e consiga provocar neles resposta ao que Ele faz no mundo causal, como também quanto ao intervalo entre encarnações. Para entendermos este assunto temos de raciocinar unicamente dentro do campo da energia, qualquer que seja o nível, quer nos três mundos densos, físico, astral e mental, quer nos superiores e amorfos. Assim, a matéria física densa, nos três estados: sólido, líquido e gasoso, deve ser considerada apenas como núcleos de energia, como já o comprovou a física e não se deixar enganar por maia.

No início do processo evolutivo como ser humano, ou seja, logo após a individualização, o impulso inicial emanado pelo Ego é pesado e de baixa frequência vibratória, e por isto a matéria utilizada na construção dos três corpos inferiores é de grau inferior e bastante grosseira, o que faz que a resposta destes corpos à vibração gerada externamente no mundo causal e que faz impacto no corpo causal demore muito a ocorrer, e quando ocorre, é muito distorcida.

Com o avanço do processo evolutivo dos corpos inferiores, do Ego e de seu corpo causal, a resposta do corpo causal às vibrações externas do mundo causal e as geradas pelo próprio Ego em seu corpo causal tornam-se mais potentes, provocando resposta mais rápida dos corpos inferiores.

Quando o homem entra no caminho da Iniciação, no final do ciclo evolutivo nos três mundos inferiores, passa a controlar conscientemente seu destino e seu processo de encarnação e esgota seu karma, os intervalos entre encarnações tornam-se mais ou menos curtos, conforme a escolha que o homem (o Ego) faça em benefício do trabalho a realizar e sua vontade de liberar-se dos mundos inferiores.

Deve ser enfatizado que a medida que o Ego evolui em seu mundo causal, expande sua autoconsciência e se torna mais poderoso, sua atividade provoca resposta não só nos três corpos inferiores, com também nos mundos amorfos, búdico e átmico; finalmente a resposta será percebida no mundo monádico. Quando ocorrer a resposta no mundo monádico, virá em seguida um período de equilíbrio, no mundo búdico, e então o efeito da atividade será sentido totalmente nos mundos superiores e não mais nos três mundos inferiores, o que indica a conquista da quarta Iniciação planetária, da Renúncia, a segunda solar.

Voltar ao Início


Estudo 509

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e Elementais da Mente - 3. OS ANJOS SOLARES - OS AGNISHVATTAS - c. A encarnação - (h). Encarnação e karma - Considerações sobre o parágrafo "A palavra "momento" está empregada aqui em seu significado oculto para especificar.....", na página 632, até ", há de ser tido em conta o karma planetário individual e sua idiossincrasia.", na página 633.

Considerações.

Neste trecho o Mestre Djwal Khul nos dá ensinamentos esclarecedores sobre o conceito de tempo para os grandes Seres, demonstrando como o tempo passa com diferentes velocidades de acordo com o grau de expansão da consciência da entidade, ou seja, a sua capacidade de viver eventos simultaneamente. Assim, para um Logos solar, Cuja consciência é enormemente expandida e contém uma quantidade imensa de consciências menores, a sensação da passagem de milhões de anos terrestres (duração da órbita da Terra em torno do Sol) é igual à nossa sensação da passagem de um minuto.

O Mestre diz que o entendimento dos ciclos dos grandes Seres é um dos segredos da iniciação. Ele recomenda que as equivalências de tempo de Brahma (do Logos) que Ele apresenta sejam analisadas devidamente, para que um homem seja considerado verdadeiro ocultista.

Na tabela da página 59 do Tratado consta que 100 anos de Brahma equivalem a 311 trilhões e 40 bilhões de anos terrestres. Com base neste valor, temos as seguintes equivalências a anos terrestres:

PERÍODOS DE BRAHMA ANOS TERRESTRES
a. 100 anos de Brahma 311 trilhões e 40 bilhões.
b. Um ano de Brahma (ano de 360 dias de Brahma) 3 trilhões 110 bilhões e 400 milhões.
c. Uma semana de Brahma 60 bilhões e 480 milhões.
d. Um dia de Brahma 8 bilhões e 640 milhões.
e. Uma hora de Brahma 360 milhões.
f. Um minuto de Brahma 6 milhões.
g. Um momento (na sequência um segundo) de Brahma 100 mil.

Analisando estes ciclos de um Logos solar apresentados pelo Mestre, verificamos que as sete cadeias, as sete encarnações de um Logos planetário, têm uma duração média de um ano de Brahma, equivalente a 3 trilhões 110 bilhões e 400 milhões de anos terrestres. Ora, um ano de Brahma é um centésimo da duração de um sistema solar, uma encarnação do Logos solar, o que nos leva a deduzir que as encarnações (as cadeias) dos Logos planetários não ocorrem nas mesmas épocas, ou seja, há períodos em que alguns Logos estão se manifestando através de Suas cadeias e Outros estão em pralaya, sem cadeias manifestadas.

Quando analisamos a duração de uma cadeia (sete rondas), uma semana de Brahma, deduzimos que as sete cadeias de um Logos planetário duram em média sete semanas de Brahma, 49 dias de Brahma, valor muito menor que os 360 dias de um ano de Brahma, o que nos leva a concluir que os intervalos entre cadeias de um Logos planetário podem variar muito. De fato o Mestre confirma isto, quando diz que quando são considerados os números com respeito a um esquema, há de ser tido em conta o karma planetário individual e sua idiossincrasia. Cada Logos planetário tem Suas particularidades, Seu grau de evolução e Seu karma individual, o que afeta a duração da Sua encarnação (Sua cadeia) e o intervalo entre as Suas cadeias (o pralaya), assim como para o ser humano a duração das encarnações e o intervalo entre elas variam muito, de acordo com o grau de evolução e o karma individual.

O Mestre diz que um momento brâhmico (um segundo brâhmico), que tem a duração equivalente a 100 mil anos terrestres, concerne a um grupo egoico e sua relação com o todo. Sabemos que os grupos egoicos atuam nas pétalas dos lotos egoicos das Entidades que atuam nos centros do Logos planetário, os quais são feitos de matéria búdica. Por relação com o todo podemos entender o trabalho efetuado pelos grupos egoicos dentro dos lotos egoicos dessas Entidades maiores e através delas com o Logos planetário. Assim este segundo ou momento brâhmico é a duração de um trabalho efetuado por um grupo egoico para o Logos planetário.

Muito mais podemos deduzir dessa tabela de tempo de Brahma apresentada pelo Mestre.

Com relação a essa diferença na passagem do tempo podemos nos basear num raciocínio matemático para entendê-la.

Imaginemos o intervalo de tempo de um minuto de Brahma: 0 - 1. Matematicamente podemos decompor este intervalo 0 - 1 em 10 subintervalos menores:

0 - 0,1 ; 0,1 - 0,2 ; 0,2 - 0,3 ; 0,3 - 0,4 ; 0,4 - 0,5 ; 0,5 - 0,6 ; 0,6 - 0,7 ; 0,7 - 0,8 ; 0,8 - 0,9 ; 0,9 - 1 . Cada subintervalo menor é um minuto para uma Entidade menor dentro da consciência da Entidade maior. Assim, 1 minuto de Brahma equivale a 10 minutos para a Entidade menor. Trabalhamos aqui com décimos de minuto de Brahma.

Podemos ainda decompor o subintervalo 0 - 0,1 em 10 subintervalos ainda menores:

0 - 0,01 ; 0,01 - 0,02 ; 0,02 - 0,03 ; 0,03 - 0,04 ; 0,04 - 0,05 ; 0,05 - 0,06 ; 0,06 - 0,07 ; 0,07 - 0,08 ; 0,08 - 0,09 ; 0,09 - 0,1. Assim, 1 minuto para a Entidade menor equivale a 10 minutos para uma Entidade menor ainda. Trabalhamos aqui com centésimos de minuto de Brahma.

Podemos ainda decompor o subintervalo 0 - 0,01 em 10 subintervalos menores:

0 - 0,001 ; 0,001 - 0,002 ; 0,002 - 0,003 ; 0,003 - 0,004 ; 0,004 - 0,005 ; 0,005 - 0,006 ; 0,006 - 0,007 ; 0,007 - 0,008 ; 0,008 - 0,009 ; 0,009 - 0,01. Trabalhamos aqui com milésimos de minuto de Brahma.

Podemos estender este raciocínio matemático de decomposição ao infinito. Assim, para nos seres humanos da Terra 1 ano é igual a 1 centésimo de milésimo de 1 segundo de Brahma.

Voltar ao Início


Estudo 510

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e Elementais da Mente - 3. OS ANJOS SOLARES - OS AGNISHVATTAS - c. A encarnação - (h). Encarnação e karma - Considerações sobre o parágrafo "Os pontos seguintes são dignos de consideração e tratam........", na página 633, até "........interpretado em termos de energia e em níveis etéricos.", na página 634.

Considerações.

O Mestre Djwal Khul neste trecho dá informações que, embora esotéricas, têm muito a ver com as características exotéricas dos planetas conhecidos pela ciência.

A expressão do Mestre "larga vida" pode ser interpretada de duas maneiras. Como tempo de duração das sete cadeias, ou seja, a duração da encarnação de um Logos planetário, e como potencial de atuação e influência sobre outros Logos planetários e Seus esquemas.

Os esquemas planetários de Saturno, Netuno e Urano são sintetizadores, por isto são principais. Por não terem sido estimulados plenamente, em virtude de ainda não lhes ter sido feita a transferência de energia dos sete esquemas planetários sagrados, pois por serem sintetizadores, têm de receber energias dos demais, o que inclui Mônadas em evolução, os dados científicos referentes aos seus tempos de existência não são corretos.

Por ronda inferior, expressão usada pelo Mestre, entendemos a etapa que corresponde à material do ser humano, em que o Ego se identifica com os corpos inferiores. Os algarismos referentes aos tempos dos planetas cujos Logos estão nesta etapa são diferentes. Quanto aos outros planetas cujos Logos já saíram da ronda inferior não há diferença com respeito à localização no espaço.

Os cientistas humanos ainda não estão preparados para receberem da Hierarquia o significado de outros planetas, muito numerosos, dentro do sistema solar, e por isto os verdadeiros algarismos relativos a qualquer esquema planetário e à sua atividade oculta não podem ser comprovados pela ciência humana.

Todos os planetas dentro do sistema solar, conhecidos e desconhecidos pela ciência humana, estão caracterizados dentro dos processos que definem os sete sagrados e os dez, e cada um produz a sua cota de atuação sobre o todo.

Para serem conhecidos os valores numéricos exatos referentes aos planetas, é necessário saber a natureza dos efeitos da atuação deles nos planetas vizinhos mais próximos, como o alcance das irradiações planetárias.

Segundo o Mestre existem cerca de 115 corpos planetários, quando é considerada a matéria etérica, mas que ainda não foram considerados de importância por causa dos seus reduzidos tamanhos. Eles têm movimento de rotação em torno dos próprios eixos e de translação em torno do Sol, como extraem energia e substância do Sol. Somente quando a visão etérica for um fato, e os cientistas reconhecerem que todo corpo denso possui duplo etérico, é que mudará a atitude mental científica.

O Mestre diz que ao finalizar o século passado (Tratado sobre Fogo Cósmico foi editado no século passado) a ciência constatará sinais da matéria etérica. De fato a ciência atual já admite as radiações térmicas e a existência da chamada matéria escura responsável por cerca de 95 % da energia do universo é um fato científico. Isto levará os cientistas a pesquisarem os planetas etéricos. Como os corpos etéricos são órgãos de energia que interpenetram a forma densa, o estudo da interação da energia solar e das trocas de energia (o oculto "dar e tomar") entre os corpos planetários assumirá um novo significado.

Alguns planetas, maiores e menores, são absorventes e outros são irradiantes, enquanto outros são absorventes e irradiantes, estando na etapa de transmutação.

Tudo isto tem de ser considerado pelo iniciado que se ocupa dos ciclos.

Os efeitos dos denominados asteroides sobre os planetas têm de ser considerados, para que os números da astronomia e da astrofísica sejam exatos. Tudo isto é algo maior do que o aceitado até agora pela ciência exotérica, mas seu significado será interpretado oportunamente em termos de energia e levando em conta a matéria etérica.

Voltar ao Início


Estudo 511

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e Elementais da Mente - 3. OS ANJOS SOLARES - OS AGNISHVATTAS - c. A encarnação - (h). Encarnação e karma - Do parágrafo "Outro fator na computação, que deve ser também considerado,", na página 634, até "....e pelo estímulo recebido durante a iniciação.", na página 636.

"Outro fator na computação, que deve ser também considerado, é o efeito das diferentes luas sobre qualquer esquema planetário, e o verdadeiro significado da oitava esfera em conexão com a substância densa. Cada lua é esotericamente um "ponto de corrupção", ou aquilo que lança gases nocivos. A transformação da forma tem continuado em cada caso até alcançar um grau em que tudo o que representa energia vital ou energia solar tenha desaparecido, não ficando vestígios de energia prânica; o que se vê é simplesmente a decomposição do corpo físico - a decomposição de uma lua produz um efeito muito maligno sobre tudo aquilo que entra em contato com ela, assim como um corpo em decomposição na terra afeta seu meio circundante. Esotericamente é "ofensiva". Isto será melhor compreendido quando se estude o duplo etérico de nossa lua. A medida que a lua vá se reduzindo pelo processo de desintegração, seu efeito sobre a terra será correspondentemente diminuído; conjuntamente com esta etapa os filhos dos homens obterão uma maior liberação dos impulsos do mal. Acima de tudo, outro dos resultados será melhores condições entre os animais, desaparecendo tudo o que é nocivo no reino animal. Quando chegue a sétima ronda, o que reste da lua já não produzirá maus efeitos, pois praticamente terá desaparecido. Durante a quinta ronda, os homens descobrirão como neutralizar o remanescente de qualquer efeito por meio da realização científica e do conhecimento dos sons e os mantras necessários, contrapondo-se assim a grande parte do mal. Nisto está incluída a lua etérica. O maior efeito das condições lunares pode observar-se no terror predominante e na atual situação angustiante do reino animal. (54)

Outro fator na computação cíclica reside no efeito que produzem as seguintes estrelas e constelações sobre nosso sistema e qualquer esquema particular dentro do sistema:

a. A Ursa Maior.
b. A Ursa Menor.
c. A estrela Polar, especialmente no que se refere a nosso planeta.
d. As Plêiades.
e. A constelação de Capricórnio.
f. Dragão.
g. Sirius.
h. As diversas constelações e estrelas do zodíaco.

O mistério acha-se oculto na astrologia esotérica, e quando se compreenda melhor a energia que atua através do corpo etérico, a radioatividade e a transmutação de todos os corpos de um estado inferior a outro superior, será revelado o verdadeiro mistério da "influência" que exercem entre si estes distintos corpos. Se ainda se desconhece o efeito irradiante de um ser humano ou o que exerce entre si um grupo de seres humanos desde o ponto de vista da ciência prática, também se desconhece o efeito oculto que reciprocamente produzem ditas formas maiores. A ciência reconhece certos efeitos que conduzem e tendem a produzir a coerência geral do universo, da mesma maneira que o homem reconhece teoricamente as leis gerais de ordem social; porém a ciência sabe muito pouco acerca das irradiações de energia que emanam dos corpos etéricos dos sois e grupos de sois, dos planetas e grupos de planetas. Conhece sua atividade atômica, porém compreende muito pouco a parte de seu ser que corresponde ao "magnetismo animal"; tão pouco tem calculado nem aceitado o fator ainda mais potente da irradiação magnética de seus corpos astrais. Tudo deve ter-se em conta quando são considerados o fator tempo e os ciclos. O verdadeiro conhecimento esotérico não se adquirirá estudando os números com a mente inferior. Virá como resultado da intuição e pelo estímulo recebido durante a iniciação."

(54) A Bíblia, Romanos, VIII, 22.

Voltar ao Início


Estudo 512

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e Elementais da Mente - 3. OS ANJOS SOLARES - OS AGNISHVATTAS - c. A encarnação - (h). Encarnação e karma - Considerações sobre o parágrafo "Outro fator na computação, que deve ser também considerado, é o efeito das diferentes luas.....", na página 634, até o parágrafo "....e na atual situação angustiosas do reino animal.", na página 635.

Considerações.

Neste trecho nosso amado Mestre Djwal Khul trata dos efeitos que as luas exercem sobre os planetas aos quais estão ligadas.

Nosso sistema solar existem muitas luas ou satélites naturais.

Urano tem 21 luas, das quais Titânia é a maior.

Saturno tem 18 luas, das quais Titan é a maior.

Júpiter tem 16 luas, das quais Ganimedes é a maior.

Netuno tem 13 luas, das quais Tritão é a maior.

Marte tem 2 luas, sendo Phebos a maior.

A Terra com a nossa conhecida lua.

Talvez nem todos os satélites naturais sejam como a nossa lua, um ponto de corrupção e, no caso da nossa lua, a situação é mais grave por ela ser resíduo de uma catástrofe, como aconteceu na cadeia lunar.

Contudo todos os satélites naturais exercem sobre seus planetas muito mais ações do que as puramente físicas. Além das ações etéricas, há as ações das partes astral, mental e superiores. Estas ações também são exercidas sobre outros planetas, produzindo efeitos no todo.

A ação nociva das luas em decomposição só cessará quando se esgotar totalmente a energia prânica captada do Sol pelas luas.

A perturbação que a nossa lua provoca na Terra só será bem compreendida, quando for estudada e entendida a parte etérica dela, como também sua parte astral.

Com o prosseguimento da desintegração da parte densa e da dispersão das partes etérica e astral da lua, seu efeito pernicioso sobre a humanidade irá diminuindo até cessar, liberando os homens dos impulsos do mal e o reino animal também será beneficiado, adquirindo melhores condições.

Na sétima ronda da atual cadeia terrestre o que restar da lua não produzirá mais maus efeitos sobre a Terra.

Na próxima ronda, a quinta, os homens que conseguirem permanecer no esquema terrestre descobrirão cientificamente esses efeitos nocivos remanescentes da lua por meio da energia sonora, eliminando grande parte do mal, o que inclui a ação da parte etérica da lua.

A situação de terror e angústia que predomina no reino animal é uma prova dessa ação maléfica da lua. Podemos também perceber essa ação maléfica da lua no atual comportamento de muitos seres humanos que estão na linha do mal.

Voltar ao Início


Estudo 513

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e Elementais da Mente - 3. OS ANJOS SOLARES - OS AGNISHVATTAS - c. A encarnação - (h). Encarnação e karma - Considerações sobre o parágrafo "Outro fator na computação cíclica reside no efeito que produzem as seguintes estrelas.....", na página 635, até "Virá como resultado da intuição e pelo estímulo recebido durante a iniciação.", na página 636.

Considerações.

Dentro do assunto encarnação e karma o nosso amado Mestre Djwal Khul, ao explicar o processo de calcular os ciclos de manifestação (encarnação) e pralaya (morte) do nosso sistema solar e dos esquemas planetários dentro dele (as cadeias planetárias e as rondas), diz que devem ser consideradas as influências exercidas pelas seguintes estrelas e constelações:

a. Ursa Maior.
b. Ursa Menor.
c. Polaris, a alfa da Ursa Menor, particularmente com referência à Terra.
d. As Plêiades.
e. Capricórnio.
f. Dragão.
g. Sirius.
h. As constelações e estrelas do zodíaco.

Estas influências não são gravitacionais, mas resultantes das energias emanadas desses astros a partir de suas partes etéricas, astrais, mentais e búdicas.

O nosso Logos solar está ligado por karma aos Logos que se manifestam por esses astros, daí a explicação para essas influências e seus efeitos, os quais abrangem os esquemas planetários, pois os karmas dos Logos planetários estão ligados ao karma do nosso Logos solar.

É bastante conhecido o relacionamento entre o Logos de Sirius e o nosso, sendo uma das resultantes desse relacionamento o fato de a nossa Hierarquia planetária, denominada Loja Branca, receber orientação da Loja Azul de Sirius. Outra resultante é o quarto Caminho, o Caminho de Sirius, escolhido pelo Senhor BUDA e pelos Mestres Jesus e Serapis Bey.

É um fato da astronomia que o eixo norte-sul da Terra está alinhado com a estrela Polaris, a Estrela Polar, a alfa da Ursa Menor, sendo este um efeito físico provocado pelas forças gravitacionais do Sol e da Lua sobre a Terra, mas nesse alinhamento ocorrem influências provocadas por energias de natureza superior, não físicas.

O Mestre diz que o mistério está oculto na astrologia esotérica, mas para que esta ciência, a astrologia esotérica, seja real e efetivamente entendida em seu modo de operar, ou seja, o processo pelo qual as energias fluem dos astros e produzem efeitos em diversos campos, é necessário que sejam conhecidas e entendidas a matéria etérica e a propagação das energias através dela, como também sejam conhecidos o verdadeiro mistério e significado da radioatividade e da transmutação dos corpos de um estado inferior a outro superior e não apenas os decaimentos alfa e beta. A ciência conhece apenas a atividade atômica dos elementos e as relações entre campos elétricos e magnéticos. Quanto à interação entre astros, a ciência conhece apenas a gravitacional e a devida à emissão de partículas carregadas eletricamente, como o vento solar, os raios ultravioletas (ondas eletromagnéticas) e os GRB (gama rays burst), partículas com alta energia. Mas nada sabe a respeito das interações devidas às energias etéricas, astrais e mentais, o que ocorre entre grupos de seres humanos e entre astros.

São reconhecidos pela ciência certos fenômenos que tendem a produzir a coerência geral do universo, como também teoricamente as leis gerais de ordem social. Mas a ciência pouco sabe sobre o "magnetismo animal", a emanação prânica, e nada sobre o magnetismo do corpo astral humano.

Todos estes fatores, físicos e ocultos, devem ser considerados, quando se pretende calcular a duração dos ciclos dos astros.

O conhecimento dos fatores ocultos não será adquirido estudando os números astrofísicos somente com a mente inferior ou concreta. É necessário desenvolver e utilizar a mente abstrata, que despertará a intuição, como também receber o estímulo durante a iniciação, o que requer o preparo consciente do homem para merecê-la.

Voltar ao Início


Estudo 514

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e Elementais da Mente - 3. OS ANJOS SOLARES - OS AGNISHVATTAS - c. A encarnação - (h). Encarnação e karma - Do parágrafo "Tudo o que tem sido exposto pode ser aplicado (embora em forma muito limitada) ao ego e seus ciclos;", na página 636, até ".....desaparecendo gradualmente por meio do conhecimento.", na página 637.

"Tudo o que tem sido exposto pode ser aplicado (embora em forma muito limitada) ao ego e seus ciclos; também entrarão em seus períodos de tempo outras considerações que não serão as estritamente "pessoais". A influência exercida por outros grupos e entes e o efeito produzido pela radiação proveniente de outros raios e de certos tipos de força, ainda não revelados, pelo qual não os consideramos, concernem à sua aparição, à duração de sua manifestação, ao conseguinte obscurecimento e ao grande intervalo pralayco final. Assim como o Ego atravessa períodos de tempo que correspondem a "100 anos" de Brahma, e suas "777 encarnações" têm uma analogia solar, também os grupos de Egos diferem no que diz respeito ao fator tempo, analogamente como os esquemas planetários possuem uma evolução similar porém diferem no que concerne a seus períodos. A Lei de Periodicidade é una, porém como está baseada no impulso inicial e sobre a palpitação rítmica do "Coração central" ou do "sol central" de qualquer organismo (sistema solar, esquema ou cadeia planetários, grupo ou vida individual egoicos) a verdadeira natureza ou "família" de qualquer de ditos organismos deve ser comprovada antes de fazer nenhum pronunciamento cíclico, com a esperança de que seja aproximadamente exata. Por isso H. P. B. tratou de realçar a necessidade de estudar a "família astral" e a herança esotérica de qualquer pessoa, porque no astral se acha a chave da "família ou grupo egoico". Com esta chave, o estudante poderá então comprovar as características de seu grupo em níveis egoicos, o lugar que lhe corresponde entre outros grupos egoicos e, oportunamente, seu raio ou centro grupal. Com o tempo se iniciará o estudo da herança e da transmissão esotérica e toda a estrutura mental estará erigida ao redor de expressões modernas tais como:

a. Consanguinidade ou laços de sangue.
b. Herança física.
c. Atavismo.
d. Intermatrimônios consanguíneos ou inter-raciais.
e. Relações familiares.
f. Unidade familiar.
g. Almas gêmeas.
h. Divórcio e muitos outros termos que

serão deslocados a planos superiores e reconhecidos e empregados em conexão com as relações da alma. Até agora só constituem, no plano físico, uma mínima compreensão de certas relações internas que tratam de obter uma resposta interna. Quando este cúmulo de ideias seja interpretado em termos de força e energia, atração e repulsão ou resposta vibratória dos entes entre si e do conjunto de entes com outros grupos, irão se clareando muitos problemas e se simplificará a vida. Os homens serão fieis a suas afiliações grupais, e as atuais errôneas agrupações e os matrimônios incompatíveis desaparecerão gradualmente por meio do conhecimento."

Voltar ao Início


Estudo 515

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e Elementais da Mente - 3. OS ANJOS SOLARES - OS AGNISHVATTAS - c. A encarnação - (h). Encarnação e karma - Considerações sobre o parágrafo "Tudo o que tem sido exposto pode ser aplicado (embora em forma muito limitada) ao ego e seus ciclos.", na página 636, até ".....e toda a estrutura mental estará erigida ao redor de expressões modernas tais como:", na página 636.

Considerações.

Neste trecho nosso amado Mestre Djwal Khul dá ensinamentos sobre a aplicação ao ego dos fatores relacionados aos ciclos de manifestação dos Logos. Tal aplicação é muito limitada, em virtude da falta de conhecimento sobre muitos fatores.

Esta aplicação consiste em saber computar os períodos e as durações das encarnações dos egos humanos, não sendo baseadas apenas em informações personalísticas.

Entre tais fatores estão:

- a influência entre egos de um grupo egoico;
- a influência entre grupos egoicos;
- a ação exercida pelas energias de outros raios;
- certos tipos de força ainda não revelados, mas podemos perceber entre eles a força resultante de determinados triângulos planetários envolvendo o nosso esquema planetário.

Os Egos e os grupos de Egos diferem quanto ao fator tempo, não só em velocidade de evolução (a taxa de evolução), como em ciclos de encarnação e em duração de pralaya, ou seja, o período entre encarnações, similarmente ao que acontece com os Logos planetários.

A Lei de Periodicidade ou Lei dos Ciclos é única, todavia está baseada no impulso inicial e no ritmo do "Coração central", a Mônada responsável por qualquer organismo: sistema solar, esquema planetário e suas cadeias e rondas, ego. Por isto a verdadeira natureza da Vida e do conjunto de Vidas (a "família") de qualquer de tais organismos deve ser comprovada antes de ser feito algum pronunciamento referente ao ciclo de manifestação , com a esperança de que seja aproximadamente exato.

Helena Petrovna Blavatsky, considerando isto, recomendou que fosse estudada a "família astral" (os laços astrais) e a herança esotérica (os laços egoicos) de qualquer pessoa, porque no mundo astral está a chave da "família ou grupo egoico", pois a maioria da humanidade está polarizada no corpo astral.

Por meio desta chave ou pesquisa no mundo astral o estudante poderá comprovar as características de seu grupo em níveis egoicos, o lugar que lhe corresponde entre outros grupos egoicos e, oportunamente, seu raio ou centro grupal. Tal fato se deve a que a atividade egoica no mundo causal se reflete no mundo astral no processo de encarnação.

Futuramente, com a aquisição pela humanidade de maiores conhecimentos sobre este assunto, ou seja, a herança e a transmissão esotérica, toda a estrutura de definições desse campo será construída ao redor de expressões modernas.

Voltar ao Início


Estudo 516

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e Elementais da Mente - 3. OS ANJOS SOLARES - OS AGNISHVATTAS - c. A encarnação - (h). Encarnação e karma - Considerações sobre o parágrafo "a. Consanguinidade ou laços de sangue - b. Herança física.", na página 636, até ".....desaparecerão gradualmente por meio do conhecimento.", na página 637.

Considerações.

Neste trecho nosso amado Mestre Djwal Khul dá uma ideia de como as relações familiares serão entendidas no futuro, quando a ciência humana tiver acesso aos conhecimentos ocultos sobre a fonte da personalidade, o Ego ou Alma, e suas relações e agrupamentos no mundo causal, que se refletem nos mundos físico e astral.

Isto acontecerá quando as relações familiares forem interpretadas como forças e energias, que interagem, atraem e repelem, como sintonia e falta de sintonia, e como conjuntos ou grupos e indivíduos dentro de grupos.

Com isto os problemas individuais e familiares serão entendidos e a vida se tornará mais simples.

Haverá real e sincera fidelidade às afiliações grupais e os atuais agrupamentos errôneos e os casamentos incompatíveis irão desaparecer gradualmente, pois as ligações serão baseadas no real conhecimento dos laços egoicos.

Aí então as expressões modernas que descrevem o que acontece nesse campo, tais como:

a. Consanguinidade ou laços de sangue.
b. Herança física.
c. Atavismo.
d. Matrimônios consanguíneos ou inter-raciais.
e. Relações familiares.
f. Unidade familiar.
g. Almas gêmeas.
h. Divórcio e muitos outros termos, serão interpretados com base nos mundos superiores, como o causal, e nas relações da Alma.

Os conhecimentos científicos sobre o DNA serão ampliados e a ação puramente bioquímica no DNA será interpretada em conexão com as energias provenientes do átomo físico permanente, no qual está gravado o karma do corpo físico.

Atualmente são muito limitados e parcos os conhecimentos sobre certas relações internas que buscam resposta externa.

Voltar ao Início


Estudo 517

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e Elementais da Mente - 3. OS ANJOS SOLARES - OS AGNISHVATTAS - c. A encarnação - (h). Encarnação e karma - Do parágrafo "Poderemos agora nos dedicar ao estudo da relação que existe entre o karma e a reencarnação.", na página 637, até ".....procurando demonstrar as origens das "influências" que atuam sobre todas as vidas atômicas.", na página 638.

"Poderemos agora nos dedicar ao estudo da relação que existe entre o karma e a reencarnação. Como sabemos, a Lei do Karma é a mais estupenda do sistema, impossível de ser compreendida pelo homem médio, porque se é considerada retrospectivamente para sua raiz central e suas numerosas ramificações, oportunamente serão enfrentadas causas anteriores ao sistema solar; só um iniciado muito avançado pode compreender em forma prática este ponto de vista.

Esta grande lei em realidade concerne às ou tem seu fundamento nas causas inerentes à constituição da matéria mesma e à interação entre unidades atômicas, se empregamos esta expressão em relação com um átomo de substância, um ser humano, um átomo planetário ou um átomo solar.

Também poderíamos explicá-lo dizendo que o aspecto vontade ou impulso inicial é o que origina a causa e é a causa mesma. Deveria ser recordado que essa causa envolve a ideia de dualidade, quer dizer a iniciação da causa e seu efeito simultâneo. As duas ideias são inseparáveis, sem embargo, a segunda, em seu mais abstrato significado, não deve ser considerada literalmente como um efeito; o verdadeiro efeito envolve uma terceira ideia. A compreensão do problema poderá ser obtida considerando o fenômeno que sempre encerra esta dupla causa inicial e seu efeito objetivo.

a. Espírito-matéria em atividade dual produzem o universo objetivo.
b. Fogo elétrico e fogo por fricção, ao entrar em contato, produzem o fogo solar; surgem da escuridão, porém uma escuridão carregada de energia.
c. Vontade-desejo é a causa da encarnação; a vontade de ser reage sobre a substância (cuja qualidade principal é desejo ou resposta à sensação) e produz as formas pelas quais a Vida ou Existência central trata de se expressar.
d. Ideias e matéria mental unidas, produzem formas mentais.

Se o estudante considera estes pontos, é evidente que só poderá estudar os efeitos produzidos pela justaposição dos pares de opostos; não pode dissociá-los mentalmente nem considerar o Espírito ou a matéria por si mesmos; tão pouco pode dissociar-se do corpo físico do homem o átomo de substância desse corpo e considerar-se livre das influências da forma. Todos os átomos estão sempre controlados pelos mesmos fatores, assim como um homem no corpo de um Logos planetário e um Logos planetário dentro de Seu todo maior são igualmente controlados pelos seguintes princípios básicos:

A influência e a qualidade do órgão ou unidade, na qual encontra seu lugar. No átomo humano isto significa sua força ou influência grupal.

A influência vital de todo o corpo físico do qual qualquer átomo é parte integrante. No átomo humano isto significa a influência do centro particular no qual seu grupo egoico tem um lugar e o tipo de energia que personifica.

A influência vital do desejo ou do corpo astral, o agente kármico mais forte que deve ter-se em conta. No átomo humano isto envolve a influência que exercem os três centros que formam qualquer "triângulo específico de força" no corpo do Homem celestial, influindo grandemente para os grupos de Egos se liberem da manifestação.

As influências vitais do corpo mental ou desse princípio que introduz no átomo a qualidade ativa da forma, rege a reação do mesmo a sua vida grupal e permite que se manifeste a qualidade de sua vida. No átomo humano concerne a essas causas incidentais ao Raio de um homem, ou constitui literalmente a influência que exerce a vida do Logos planetário quando atua como Vida autoconsciente em Seu próprio plano, a medida que desenvolve Seus próprios projetos e, em consequência, impele à atividade as células de Seu corpo, como mero incidente, no que a Ele (vida central básica) concerne.

O impulso vital do Pensador que atua no corpo causal, quem - quer se refira à vida celular, a uma grande abstração ou ao Absoluto - é sem embargo um poderoso e ativo fator na implantação do ritmo sobre o átomo de cada corpo . No átomo humano atrai a influência da vida do Logos solar, pois essa Vida impõe o ritmo sobre cada átomo humano no sistema, fazendo-o por intermédio da substância e sua qualidade inerente, a sensação.

Com estes conceitos só temos estudado o karma desde um novo ângulo, procurando demonstrar as origens das "influências" que atuam sobre todas as vidas atômicas."

Voltar ao Início


Estudo 518

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e Elementais da Mente - 3. OS ANJOS SOLARES - OS AGNISHVATTAS - c. A encarnação - (h). Encarnação e karma - Considerações sobre o parágrafo "Poderemos agora nos dedicar ao estudo da relação que existe entre o karma e a reencarnação.", na página 637, até "......considerando o fenômeno que sempre encerra esta dupla causa inicial e seu efeito objetivo.", na página 637.

Considerações.

Neste trecho nosso amado Mestre Djwhal Khul inicia efetivamente o estudo da relação entre o karma e a reencarnação. Até aqui Ele fez apenas uma introdução ao assunto.

O Mestre diz que a Lei do Karma é a mais admirável do sistema solar, justificando isto pelas inúmeras ramificações desta lei quando é buscada a causa primária ou inicial, uma vez que cada causa é efeito de outra causa anterior e assim é enorme a quantidade de causas que são efeitos ao mesmo tempo, ou seja, um efeito se torna causa para um outro efeito, pois um efeito provoca ação do ser regido pelo karma e esta ação gera um karma. Prosseguindo na busca da causa inicial chegaremos a causas geradas no sistema solar anterior. Por isto só um iniciado muito avançado pode entender em forma prática essa busca da causa inicial, pois ele tem acesso consciente aos arquivos existentes na matéria adi do nosso sistema solar.

Esta grande lei na realidade está fundamentada nas causas inerentes à constituição da matéria mesma e à interação entre as unidades, as quais são os átomos de matéria, um ser humano, o qual tem seus veículos de manifestação construídos com átomos de matéria, um Logos planetário, Cujo veículo de manifestação (Seu esquema planetário) é construído com átomos de matéria, e inclui seres humanos, um Logos solar, Cujo veículo de manifestação (Seu sistema solar) é construído com átomos de matéria e inclui esquemas planetários. Assim fica bem clara a complexidade do tema em relação ao ser humano, e quanto aos Logos solar e planetários apenas podemos ter uma ideia da grandiosidade da complexidade do tema, mas com a conquista das iniciações iremos tendo vislumbres cada vez mais amplos e claros da atuação da Lei do Karma sobre esses Seres cósmicos.

A vontade gera a ação, a ação gera um efeito, ficando assim definido o karma. Portanto a vontade é realmente a causa mesma, como diz o Mestre. A vontade como causa apresenta claramente uma dualidade: a ação resultante da vontade e o efeito simultâneo da ação. A ação é efeito da vontade, mas literalmente, sob o ponto de vista direto da Lei do Karma, a ação não é efeito, em seu significado mais abstrato, conforme diz o Mestre. Para ser entendido o verdadeiro efeito, sob o ponto de vista da Lei do Karma, é necessária uma terceira ideia, a qual poderá ser obtida ao ser considerado o fenômeno que implica esta dupla causa inicial: vontade e ação, e seu efeito objetivo.

Voltar ao Início


Estudo 519

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e Elementais da Mente - OS ANJOS SOLARES - OS AGNISHVATTAS - c. A encarnação - (h). Encarnação e karma - Considerações sobre o parágrafo "a. Espírito-matéria em atividade dual produzem o universo objetivo.", na página 637, até "; tão pouco pode ser dissociado do corpo físico do homem o átomo de substância desse corpo e ser considerado livre das influências da forma.", na página 638.

Considerações.

Neste trecho nosso amado Mestre Djwhal Khul apresenta ideias e conceitos que facilitarão o entendimento da terceira ideia citada anteriormente a respeito do karma.

Espírito e matéria, ou Mônada e matéria, em atividade dual produzem o universo objetivo. Mônada ou Espírito e matéria em atividade dual significa Mônada em encarnação, pois para haver a atividade dual os dois têm de estar unidos, ou seja, encarnação da Mônada. No caso do ser humano, a Mônada encarnada, pela atividade dual, atividade da Mônada via Ego e atividade do corpo físico, produz o Seu universo objetivo, ou seja, o Seu mundo de relações com o meio exterior físico, constituído pelo não-eu, o que implica na consciência física, existindo resposta do meio à ação do corpo físico e da personalidade e resposta do corpo físico e da personalidade à ação do meio. Isto é uma terceira ideia, juntamente com a Mônada e a matéria.

Quando o fogo elétrico (o fogo da Vontade) entra em contato com o fogo por fricção (o fogo da Inteligência Ativa), surge o fogo solar (o fogo do Amor-Sabedoria); a escuridão da qual surgem os fogos elétrico e por fricção é de fato escuridão carregada de energia, pois estes dois fogos são energias qualificadas e a luz é produzida pelo contato destes dois polos de energia.

A junção da Vontade com o desejo é a causa da encarnação. Quando a vontade de ser atinge a matéria, gera nela o desejo ou resposta à sensação, qualidade principal da matéria, o que leva à produção das formas ou corpos por meio das quais a Mônada ou Vida ou Existência central empenha-se em se expressar.

Quando as ideias unem-se à matéria mental são produzidas as formas mentais.

Assim fica bem claro que ao ser estudado e analisado o karma, os pares de opostos: Mônada e matéria, têm de ser considerados juntos e não separadamente, por causa da terceira ideia. Os átomos físicos que constituem o corpo físico do homem não podem ser dissociados deste corpo nem ser considerados livres das influências deste corpo, ou seja, o corpo físico como um todo influencia os átomos físicos constituintes.

Voltar ao Início


Estudo 520

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e Elementais da Mente - 3. OS ANJOS SOLARES - OS AGNISHVATTAS - c. A encarnação - (h). Encarnação e karma - Considerações sobre o parágrafo "Todos os átomos estão sempre controlados pelos mesmos fatores,", na página 638, até "....., procurando demonstrar as origens das "influências" que atuam sobre todas as vidas atômicas.", na página 638.

Considerações.

Neste trecho nosso amado Mestre Djwhal Khul dá muitos esclarecimentos a respeito das influências que afetam o karma das unidades de energia e força dentro do todo maior no qual as unidades estão contidas e do qual fazem parte, aplicando-se isto a todos os átomos, desde o átomo humano, o homem, o Logos planetário dentro do corpo do Logos solar e o Logos solar dentro do corpo do Logos cósmico. O conceito dominante é que o Todo sempre influencia o contido.

Temos a influência do órgão sobre os átomos constituintes do órgão, por exemplo o estômago como um todo influencia as suas células. No caso do homem há a influência do grupo do qual o homem faz parte, grupo que pode ser a cidade onde mora, como também a nação a que pertence.

A influência vital de todo o corpo físico do qual qualquer átomo é parte integrante. Aplicando este conceito ao grupo egoico ao qual pertence o Ego do homem encarnado, temos a influência do centro no qual o grupo egoico está inserido e da energia com a qual o centro trabalha, dentro do corpo físico cósmico do Logos planetário. Esta energia afeta o karma do homem encarnado, porque provoca resposta e reações no Ego, o que por sua vez provoca resposta e reações na personalidade, gerando assim karma.

A influência vital do desejo ou do corpo astral, o agente kármico mais forte que deve ser tido em conta, pois o nosso Logos solar tem como meta no atual sistema solar desenvolver e aperfeiçoar Seu aspecto Amor-Sabedoria, o que repercute fortemente no corpo astral, embora com distorções, levando a atual humanidade a se polarizar intensamente no corpo astral. O Mestre diz que esta influência envolve as energias dos três centros do triângulo específico de força no corpo do Logos planetário, energias estas que estimulam com grande potência os grupos egoicos a se liberarem da manifestação, ou seja, à conquista da quarta iniciação, da Renúncia, a iniciação da liberação dos três mundos inferiores. Evidentemente estes três centros do Logos planetário são centros superiores. O homem encarnado tem de aprender a responder conscientemente a estas energias para conseguir a liberação. Até conseguir isto o homem comete erros que o karma vai corrigindo e direcionando o homem para o caminho certo.

As influências vitais do corpo mental ou desse princípio que introduz no átomo a qualidade ativa da forma, regem a reação do mesmo à sua vida grupal e permitem que se manifeste a qualidade de sua vida. A vontade egoica se manifesta no corpo mental inferior do homem e está ligada diretamente ao Raio egoico, o que provoca reações no corpo mental inferior, as quais geram causas. Estas influências são resultantes literalmente das forças geradas na matéria búdica que envolve a Terra, as quais são consequências da vida do Logos planetário, quando atua com autoconsciência em cérebro físico cósmico por meio da matéria búdica, ao desenvolver Seus próprios projetos. Estas forças geradas na matéria búdica repercutem na matéria mental, onde estão os Egos humanos, impelindo-os à atividade, os quais impelem suas personalidades à atividade. Ao mesmo tempo as forças geradas na matéria búdica pelo Logos planetário repercutem também na matéria astral e na matéria física, provocando efeitos físicos na natureza, como os que estamos presenciando atualmente, havendo a devida ligação kármica. É a vida central básica, a vida do Logos planetário, atuando nas células do Seu corpo físico, as quais incluem os seres humanos e a natureza, sendo tudo isto um mero incidente, ou seja, uma consequência natural.

O impulso vital do Pensador, que atua no corpo causal, quem - quer se refira à vida celular, a uma grande abstração ou ao Absoluto - é sem embargo um poderoso e ativo fator na implantação do ritmo sobre o átomo de cada corpo. O Pensador no corpo causal ou loto egoico é o Ego, que pode ser humano, do Logos planetário, do Logos solar, do Logos cósmico, do Parabrahma cósmico ou de Entidade muito acima. No caso do átomo humano, a Mônada humana, é atraída a influência da vida do Logos solar, que estabelece o ritmo do átomo humano no sistema solar por meio da matéria e sua qualidade inerente, a sensação, a capacidade de vibrar que exige resposta, o desejo.

Com estes conceitos só estudamos o karma sob um novo ângulo, demonstrando as origens das influências atuantes sobre todas as vidas atômicas, atômicas com o significado de unidades dentro de um todo maior. Fica assim bem claro e evidente que a análise e quantificação do karma, ou seja, a definição e o dimensionamento das forças atuantes, a definição e o dimensionamento das ações e dos seus efeitos, e a definição e o dimensionamento das forças corretoras, é um trabalho muitíssimo complexo, exigindo uma capacidade inimaginável.

Voltar ao Início


Estudo 521

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e Elementais da Mente - 3. OS ANJOS SOLARES - OS AGNISHVATTAS - c. A encarnação - (h) Encarnação e karma - Do parágrafo "O átomo está similarmente controlado por seu próprio "ser" 55 ou por sua própria natureza inerente ou vibração,", na página 639, até "; unidos produzem o fogo solar e, portanto, o cinco esotérico.", na página 640.

"O átomo está similarmente controlado por seu próprio "ser" (55) ou por sua própria natureza inerente ou vibração, a qualidade da matéria mesma antes de ser agregada a um sistema solar; também constituiu a atividade vibratória produzida pela vida rítmica de um sistema solar anterior. O mesmo pode ser dito de todos os tipos de átomos; porém unicamente é possível, em conexão com o átomo da substância e em certa medida com o átomo humano, conhecer em alguma forma as causas que predispõem a isto. Enquanto o mistério da Ursa Maior não seja desvelado e conhecido tal como é, não seja compreendida a influência que exercem as Plêiades nem seja revelado o verdadeiro significado do triângulo cósmico formado por

a. os sete Rishis da Ursa Maior,
b. os sete Logos planetários de nosso sistema solar,
c. as sete Plêiades ou Irmãs,

o karma dos sete planetas sagrados permanecerá desconhecido. Tudo o que podemos ver é sua atuação no sistema solar. A complexidade do tema será evidente se é tido em conta que não só estes três grupos formam um triângulo cósmico, mas que dentro desse triângulo têm de ser estudados muitos triângulos menores. Qualquer dos sete Rishis, conjuntamente com um de nossos Logos planetários e uma das sete Irmãs, pode formar um triângulo subsidiário e devem ser estudados neste sentido.

Quanto ao karma do Logos solar, o tema é ainda mais abstrato e incompreensível. Não se acha oculto nas sete constelações, mas nas três constelações vinculadas aos três corpos de Sua personalidade, os quais não são mais do que manifestações de uma VIDA central fora de nosso conceito e conhecimento. Concerne à manifestação em tempo e espaço de AQUELE SOBRE QUEM NADA PODE SER DITO, Cuja relação com o Logos solar tem uma débil analogia com a do Logos planetário e um homem, o ente humano. Não tem objetivo elucidar em forma mais extensa este tema.

Unicamente temos a intenção de por em relevo o fato da interdependência dos átomos e das formas, e insistir com respeito à existência das diversas influências que atuam sobre tudo o que se acha em manifestação, e chamar a atenção sobre o fato do karma dos passados eons, os kalpas e esse período ignoto em que se originaram os impulsos iniciais que ainda persistem, e que Deus, o homem e os átomos seguem emitindo e esgotando. As influências ou vibrações que evocam resposta, atuam sobre cada forma e átomo do sistema solar, e o único que pode ser dito delas é que tendem a desenvolver algum tipo de consciência, impor certos ritmos de acordo com essa resposta consciente e produzir uma atividade conjunta ou grupal.

Liberar-se do karma, tão superficialmente mencionado pelos pseudo estudantes de ocultismo, depois de tudo é liberar o átomo de seu próprio problema pessoal (o problema de responder à sensação unitária) e aceitar conscientemente a resposta e o trabalho grupais. Consiste em dissociar o átomo humano do ritmo imposto pelas "influências" inferiores que lhe chegam através de seus veículos ou corpos lunares, e seu conseguinte e voluntário reconhecimento do impulso volitivo proveniente de seu todo maior ou a vida do grupo egoico - um centro do corpo planetário. Não só significa ser controlado atomicamente, mas submeter-se conscientemente ao karma do Homem celestial. O homem já não está escravizado pelo ritmo da matéria em si, mas a controla nos três mundos de seu esforço; sem embargo, ainda está controlado pelo karma grupal do centro planetário, por sua influência, sua vida e impulso vibratório. O mesmo pode afirmar-se com respeito a um Homem celestial ou a um Logos solar.

Para finalizar, poderíamos expressar o mesmo conceito em termos de fogo, recordando que as palavras limitam e restringem o pensamento e que a principal razão de expressá-lo nesses termos consiste em por ante o homem, em forma gráfica, alguns aspectos da ideia central.

"Fogo elétrico ou impulso volitivo" conjuntamente com "fogo por fricção" produz luz ou "fogo solar". Fogo elétrico é força ou algum tipo de energia e, portanto, constitui fundamentalmente em si mesmo uma emanação. "Fogo por fricção" é substância que tem como característica principal a qualidade de calor, calor latente ou sensação. Em consequência, ambos conceitos dão a ideia de dualidade. Toda sensação deve ter sua fonte de origem, e o calor é unicamente resultado da fricção, sendo necessariamente dual. Ambas afirmações envolvem fatos que datam de muito antes do sistema solar e se acham ocultos na Mente Universal. Tudo o que podemos comprovar cientificamente, devido a sua aproximação, é a natureza do que produz o fogo solar ou a luz. Estas ideias podem aclarar parcialmente o significado do número cinco, considerado esotericamente. Sendo o fogo elétrico uma emanação, ele é conceituado essencialmente dual, como assim também o fogo por fricção; unidos produzem o fogo solar e, portanto, o cinco esotérico. "

55 D. S. III, chamada 5.

Voltar ao Início


Estudo 522

Segunda Parte do Tratado Sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e Elementais da Mente - 3. OS ANJOS SOLARES - OS AGNISHVATTAS - c. A encarnação - (h). Encarnação e karma - Considerações sobre o parágrafo "O átomo está similarmente controlado por seu próprio "ser" 55 ou por sua própria natureza inerente ou vibração,", na página 639, até ".....e uma das sete Irmãs, podem formar um triângulo subsidiário e devem ser estudados neste sentido.", na página 639.

Considerações.

Neste trecho o nosso amado e sapientíssimo Mestre Djwhal Khul nos dá ensinamentos de uma elevação inimaginável a respeito de Entidades cósmicas que têm muito a ver com o karma dos nossos Logos planetários. É necessária muita capacidade de mente abstrata e de acesso à consciência búdica para entender em cérebro físico a realidade da atuação das Entidades cósmicas citadas pelo Mestre.

Inicialmente o Mestre diz que o átomo está controlado pela sua própria vibração básica e inerente, que é a qualidade que ele tinha antes de ser selecionado por um Logos solar para fazer parte do Seu sistema solar, Seu corpo físico de manifestação. A matéria adi, que constitui a divisão atômica da matéria física cósmica, antes da construção de um sistema solar, já existia dentro do corpo físico cósmico do Logos cósmico, do Qual um Logos solar é um centro. Ao decidir se manifestar fisicamente, ou seja, encarnar, o Logos se apropria de uma determinada quantidade de átomos dessa matéria adi, qualifica-a com as vibrações registradas em Seu átomo físico cósmico permanente e utiliza-a na construção do Seu sistema solar, Seu corpo físico cósmico de manifestação. Assim temos duas vibrações incorporadas nos átomos adi: a já existente antes da apropriação pelo Logos solar e a acrescentada depois da apropriação, sendo esta última a vibração que caracterizou o sistema solar anterior. No nosso sistema solar atual temos nos átomos adi a vibração do Logos cósmico e a agregada pelo nosso Logos solar, que estava gravada no Seu átomo físico cósmico permanente e que foi utilizada no Seu sistema solar anterior (de Inteligência Ativa), Sua última encarnação. Além dessas duas vibrações uma outra foi acrescentada pelo nosso Logos solar, que representa o Propósito que Ele estabeleceu para o atual sistema solar: a vibração do Seu segundo aspecto Amor-Sabedoria. Na realidade são três as vibrações inerentes ao átomo adi dentro do nosso sistema solar atual: a vibração do Logos cósmico, a de Inteligência Ativa e a do Amor-Sabedoria do nosso Logos solar. Estas três vibrações têm de existir juntas e de produzir seus efeitos na mais perfeita harmonia e sintonia, para que a vibração de Amor-Sabedoria se sobressaia e prevaleça, pois é a meta do nosso Logos solar para este atual sistema solar, durante o qual Ele quer desenvolver e aperfeiçoar ao máximo Seu aspecto Amor-Sabedoria, servindo-se do Seu terceiro aspecto, Inteligência Ativa, que Ele desenvolveu e aperfeiçoou no sistema solar anterior. É óbvio que Ele também utiliza a vibração do Logos cósmico.

Estas três vibrações fundamentais manifestam-se em todos os aglomerados de átomos adi que constituem as matérias de todos os outros seis planos ou mundos, os quais são: monádico, átmico, búdico, mental, astral e físico, que juntamente com o adi formam o plano ou mundo físico cósmico dentro do nosso sistema solar. Fica evidente que estas três vibrações são fatores a serem considerados na análise do karma do nosso sistema solar. Esta análise está completamente fora da capacidade do ser humano, porque ele não dispõe de instrumento para medir a força destas vibrações, como também não conhece a interação entre elas e não entende as vibrações. Só quem já está no caminho e já tem acesso à consciência búdica é capaz de perceber isto em consciência cerebral, embora sem poder ainda quantificar, ou seja, medir as vibrações. Todavia pode sentir o impacto destas vibrações em seus corpos, desde que já tenha adquirido o devido conhecimento e o devido entendimento delas, conhecimento este que o nosso amado Mestre Djwhal Khul colocou à disposição de todos em Seu mais elevado livro: Tratado sobre Fogo Cósmico.

O karma dos sete Logos planetários sagrados do nosso sistema solar permanecerá desconhecido, porque para entender tal karma é imprescindível conhecer e entender as energias dos chamados sete Rishis da Ursa Maior que atuam no corpo búdico cósmico do nosso Logos solar, os Quais estão ligados às sete estrelas principais da Ursa Maior, as quais são Dubhe (a alfa), Merak (a beta), Phecda (a gama), Megrez (a delta), Alioth (a épsilon), Mizar (a dzeta) e Benetnash (a eta), na realidade aos Logos solares que se manifestam através destas estrelas. Estes sete Logos solares executam funções no corpo do Logos cósmico análogas às dos sete centros da cabeça do ser humano. Isto significa que há uma ligação com o centro coronário do Logos cósmico.

Estes sete Rishis da Ursa Maior estão conectados com os Logos solares que se manifestam através das sete estrelas do aglomerado das Plêiades na constelação de Touro, as quais sâo: Alcyone (eta Tauri), Merope (a 23 Tauri), Taygete (a 19 Tauri), Maia (a 20 Tauri), Astérope (a 21 Tauri), Kelaine (a 16 Tauri) e Electra (a 17 Tauri).

Os Logos solares das sete Plêiades estão conectados com os sete Logos planetários sagrados do nosso sistema solar.

Temos assim um triângulo cósmico, em relação ao sistema solar como um todo, formado pelos três conjuntos: os sete Rishis da Ursa Maior, as sete Plêiades e os sete Logos planetários sagrados, envolvendo o nosso Logos solar.

Dentro deste triângulo cósmico há vários triângulos menores formados por um Rishi da Ursa Maior, uma Plêiade e um Logos planetário.

Estas estrelas estão situadas a anos-luz da Terra, por exemplo, Mizar está a 78 anos-luz da Terra, Dubhe a cerca de 150 anos-luz e as Plêiades a 400 anos-luz. Como entender que Logos solares com corpos de manifestação situados tão distantes dos planetas através dos quais os Logos planetários sagrados se manifestam possam influenciar estes Logos planetários e o nosso sistema solar. Um ano-luz é a distância percorrida pela luz em um ano, sendo igual a 9,5 trilhões de quilômetros.

A única maneira de começar a entender estas influências é raciocinando que as energias emanadas por estes Logos solares são energias elevadas que se propagam através de matérias elevadas como a adi e até superiores como a matéria astral cósmica, nas quais a velocidade de propagação das energias é muitíssimo maior que a da luz na matéria etérica que é 300.000 quilômetros por segundo.

Dessa forma a atuação é praticamente instantânea.

Dissemos começar a entender porque há muito mais a ser entendido.

Voltar ao Início


Estudo 523

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e Elementais da Mente - 3. OS ANJOS SOLARES - OS AGNISHVATTAS - c. A encarnação - (h). Encarnação e karma - Considerações sobre o parágrafo "Quanto ao karma do Logos solar, o tema é ainda mais abstrato e incompreensível.", na página 639, até ".....e produzir uma atividade conjunta ou grupal.", na página 640.

Considerações.

Neste trecho o nosso amado e sapientíssimo Mestre Djwhal Khul, ao se referir ao karma do nosso Logos solar, diz que o assunto é mais abstrato e incompreensível, o que é a mais pura realidade, ao considerarmos os parâmetros citados anteriormente pelo Mestre, em particular o impulso vital do Pensador logoico, ou seja, o Ego logoico solar residente no mundo mental cósmico. O Mestre apenas diz que o karma do nosso Logos solar está oculto nas três constelações vinculadas aos três corpos da Personalidade logoica solar, as quais são centros do Logos cósmico, ao Qual o Mestre se refere como AQUELE SOBRE QUEM NADA PODE DIZER-SE.

A relação do Logos cósmico com o nosso Logos solar é debilmente análoga à relação entre o Logos planetário e o ser humano. Como o nosso Logos solar exerce a função de centro cardíaco no corpo do Logos cósmico, podemos ver na relação entre o nosso Logos solar e os Logos planetários sagrados, que exercem as funções de centros do Logos solar, uma analogia da relação entre o Logos cósmico e o nosso Logos solar.

Como o Logos de Sirius está fortemente ligado ao nosso Logos solar, cremos que uma das três constelações nas quais está oculto o karma do nosso Logos solar é Cão Maior, cuja estrela alfa é Sirius, e a outra é o aglomerado das Plêiades.

A única intenção do Mestre quanto ao tema karma é destacar que os átomos e as formas interagem entre si e insistir na existência de várias influências que atuam sobre tudo o que se encontra em manifestação. Ele também chama a atenção sobre o karma gerado nos ciclos passados e o período desconhecido no qual se originaram os impulsos iniciais, que ainda persistem e que todos, o macrocosmos e o microcosmos, continuam emitindo e esgotando. Com referência ao nosso Logos solar, um impulso inicial foi emitido pela Mônada logoica solar antes da construção do sistema solar, impulso esse referente ao atual sistema, todavia outros impulsos foram gerados depois, no decorrer do atual sistema, os quais provocaram os diversos ciclos ou kalpas. Na realidade é uma sucessão de impulsos iniciais, ou seja, a emissão de um impulso, a produção do efeito e o seu esgotamento, para ser emitido um novo impulso.

Como o objetivo do karma é orientar o ente, Logos solar, Logos planetário, ser humano, átomo, para um determinado propósito, as influências ou vibrações kármicas, ao evocar resposta, buscam desenvolver algum tipo de consciência, impor certos ritmos de acordo com a resposta consciente, o que gera um comportamento determinado, e produzir uma atividade conjunta ou grupal, como o ser humano cujo, corpo físico é o resultado da atividade conjunta dos Pitris lunares que constituem este corpo, o Logos planetário, Cujo corpo de manifestação, Seu esquema planetário, é o resultado da atividade conjunta de inúmeras vidas e o Logos solar, cujo sistema solar é o resultado da atividade conjunta de incalculável número de vidas, pequenas e grandes. Assim a consciência é desenvolvida, expandida e qualidades são desenvolvidas e aperfeiçoadas.

Voltar ao Início


Estudo 524

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e Elementais da Mente - 3. OS ANJOS SOLARES - OS AGNISHVATTAS - c. A encarnação - (h). Encarnação e karma - Considerações sobre o parágrafo "Liberar-se do karma, tão superficialmente mencionado pelos pseudo estudantes de ocultismo,", na página 640, até "O mesmo pode afirmar-se com respeito a um Homem celestial e a um Logos solar.", na página 640.

Considerações.

O assunto karma é muito importante e deve ser estudado em profundidade, todavia é mencionado tão superficialmente pelos pseudo estudantes de ocultismo, como diz o Mestre, mas o verdadeiro e autêntico pesquisador do ocultismo se interessa muito por este tema, embora complexo.

Liberar-se do karma, de acordo com as palavras do Mestre, é conseguir responder com plena consciência à vibração grupal, ou seja, participar conscientemente do trabalho e da atividade grupais, não se limitando à sua própria vibração individual ou unitária, em outras palavras, não se ver como um ser isolado e separado, mas como uma parte de um todo maior, para com o qual tem responsabilidades, sendo apenas simbolicamente um átomo dentro deste todo maior.

Isto significa para o homem controlar totalmente os pitris lunares que constituem seus três corpos inferiores: físico, astral e mental inferior, impondo-lhes a frequência vibratória da vida do grupo egoico ao qual pertence, vida esta que é um centro do corpo do Logos planetário. Isto o homem tem de fazer através da própria vontade, pois a vida do grupo egoico atua por meio de impulsos volitivos.
Fazendo isto o homem se submete conscientemente ao karma do Logos planetário.

O homem já não está escravizado pela frequência vibratória da matéria em si, mas já pode controlá-la nos três mundos do seu esforço, os três inferiores. Mas ainda está sob o domínio do karma grupal do centro planetário, sendo controlado pela sua influência, pela sua vida e pelo seu impulso vibratório.

O mesmo acontece com um Logos planetário e com um Logos solar. No caso de um Logos planetário, Ele está submetido ao karma do Seu Logos solar e no caso de um Logos solar, Ele está submetido ao karma do Seu Logos cósmico. No caso de um Logos cósmico, Ele está submetido ao karma do Seu Parabrahma cósmico.

Se o karma da vida do centro planetário à qual o grupo egoico está ligado é bastante complexo, muitíssimo mais complexo é o karma de um Logos planetário, mais ainda o de um Logos solar. É incomensurável a quantidade de variáveis envolvendo estes karmas e, no nível da humanidade comum, nem sequer é possível ter noção dessas variáveis. Todavia, um estudo profundo e detalhado, com base nos conhecimentos que o nosso amado Mestre Djwhal Khul nos dá, é possível ao verdadeiro estudante de ocultismo ter noções dessas variáveis.

Voltar ao Início


Estudo 525

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e Elementais da Mente - 3. OS ANJOS SOLARES - OS AGNISHVATTAS - c. A encarnação - (h). Encarnação e karma - Considerações sobre o parágrafo "Para finalizar, poderíamos expressar o mesmo conceito em termos de fogo,", na página 640, até ";unidos produzem o fogo solar e, portanto, o cinco esotérico.", na página 640.

Considerações.

Neste trecho nosso amado Mestre Djwhal Khul expressa os conceitos de karma em termos de fogo, com o objetivo de descrever alguns aspectos desses conceitos em forma gráfica, para facilitar o entendimento da atuação das energias e forças ao imporem o karma.

Na expressão utilizada pelo Mestre "Fogo elétrico ou impulso volitivo" está bem claro que o fogo elétrico é gerado pela Vontade, o primeiro aspecto, sendo a irradiação da Vontade. Para haver irradiação tem de haver meio propagador, como a luz e qualquer energia eletromagnética se propagam pelo meio etérico. Portanto fogo elétrico é Vontade como fonte e irradiação ou emanação, que é a Vontade propagando-se por meio de partículas específicas de matéria, partículas bem definidas e conhecidas pelos que já refletiram profundamente sobre este assunto. Torna-se então bem evidente a dualidade do fogo elétrico, conforme afirma o Mestre.

O fogo por fricção é produzido pelo terceiro aspecto, Atividade Inteligente ou Inteligência Ativa, a qual atua sobre a matéria e produz nela o movimento de rotação e a forma esférica, o que provoca a fricção quando em contato com outras partículas. Também temos aí uma dualidade, como diz o Mestre: a fonte, Atividade Inteligente, e a sua propagação por meio da matéria. A sensação induzida na matéria pelo fogo por fricção é a tendência a responder às vibrações que fazem impacto na matéria, o que caracteriza transferência de energia.

O Mestre diz que o fogo elétrico e o fogo por fricção juntos, ou seja, em contato, produzem o fogo solar ou luz. Ora, sabemos, por ensinamos anteriores do Mestre, que o fogo solar é manifestação do segundo aspecto, Amor - Sabedoria - Razão Pura. Portanto quando o fogo elétrico e o fogo por fricção se juntam, são estabelecidas condições materiais para que o segundo aspecto se manifeste.

De fato, como diz o Mestre, é produzido o cinco esotérico, explicado da seguinte forma: Vontade e sua propagação (fogo elétrico), Atividade Inteligente e sua propagação (fogo por fricção) e condição para a manifestação do Amor - Sabedoria - Razão Pura (fogo solar).

Se considerarmos nessa contagem o segundo aspecto manifestando-se por meio dessa condição estabelecida pelos fogos elétrico e por fricção juntos, podemos descobrir o seis esotérico.

Quando o Mestre diz que ambas afirmações envolvem fatos que datam de muito antes do sistema solar e se acham ocultos na Mente Universal, Ele está se referindo ao fato de o atual fogo por fricção (manifestação do terceiro aspecto, Atividade Inteligente) ter sido aperfeiçoado no sistema solar anterior ao atual e conservar a vibração fundamental aperfeiçoada e também ao fato de o Ego logoico solar, que se encontra na matéria mental superior cósmica, ter imposto à atual matéria um propósito bem definido, que é desenvolver e aperfeiçoar ao máximo o aspecto Amor - Sabedoria - Razão Pura, o que será conseguido por meio do fogo solar. Assim fica bem nítido e compreensível o seis esotérico na consecução do Propósito do Logos solar neste atual sistema solar, o que envolve todos nos, Mônadas humanas em manifestação nestes três mundos inferiores.

Quando o Mestre diz que tudo o que podemos comprovar cientificamente, devido a sua aproximação, é a natureza do que produz o fogo solar ou a luz, Ele está se referindo à semelhança (aproximação) entre a geração da luz pela passagem da corrente elétrica pelo filamento de tungstênio nas lâmpadas incandescentes e pelo gás no interior das lâmpadas fluorescentes e eletrônicas, e a manifestação do segundo aspecto, Amor - Sabedoria - Razão Pura, luz, por meio dos fogos elétrico e por fricção. Para entender a semelhança, é só comparar o fogo elétrico com a corrente elétrica, o fogo por fricção com o filamento de tungstênio e o gás e o fogo solar com a luz.

A relação de tudo isso que foi fito acima com o karma é bem lógica e evidente, porque o karma é aplicado e executado por meio da matéria, em qualquer nível, e os três aspectos se manifestam e se relacionam por meio da matéria, em qualquer nível. A questão é analisar o karma sob o ponto de vista dos três aspectos.


Que a Paz do Senhor Cristo fique com todos. Que todos vejam a Máxima Luz da Razão Pura.

GN

Fonte: Tratado sobre Fuego Cósmico, do Mestre Djwal Khul, pela Sra. Alice A. Bailey, em espanhol, da Fundação Lucis e distribuído por editorial Kier, Buenos Aires, Argentina.

É livre a divulgação dos artigos e estudos, desde que seja mencionada a sua fonte e não seja para fins lucrativos - http://www.ceomt.dk.nom.br

Voltar ao Início