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CEOMT - Centro de Estudo da Obra do Mestre Tibetano


Um Tratado sobre o Fogo Cósmico
Estudos 601 a 625


Estudo 601

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e Elementais da Mente - 3. OS ANJOS SOLARES - OS AGNISHVATTAS - d. A Construção do Corpo Causal - c. Nomes dos lotos egoicos - Considerações sobre o trecho: "e. A história detalhada das vidas elementais que constituem os corpos.", na página 681, até ".....e também por esses Egos avançados que trabalham conscientemente com seu grupo.", na página 681.

Considerações.

A história detalhada das vidas elementais que se relacionam com esses corpos, constante no registro lunar de cada Mônada humana em evolução nos três mundos inferiores, é uma informação muito importante e muito útil, sendo utilizada pelo agente kármico responsável pela construção duma série de corpos em cada encarnação, a fim de ajudar a esgotar o karma, o que tem como objetivo acelerar a evolução da Mônada humana.

Estas vidas elementais são citadas na página 39 do livro Astrologia Esotérica, do Mestre Djwhal Khul, como a 7ª Hierarquia Criadora, trabalhando no mundo físico, denominadas Vidas elementais, Os cestos de alimentos, As vidas cegas. Na página 942 do Tratado sobre Fogo Cósmico o Mestre também descreve estas vidas elementais.

Há vidas elementais nas partículas constituintes do corpo físico denso. Estas vidas estão em diversos níveis de evolução. A história detalhada destas vidas é fator indicador da evolução da Mônada no mundo físico, pois a medida que Ela evolui, o corpo físico denso é constituído de vidas elementais em nível mais elevado.

O histórico destas vidas elementais é de fato muitíssimo interessante e esclarecedor, pois esclarece o processo de evolução seguido pela Mônada humana.

Todas as informações constantes no registro lunar, referentes aos corpos lunares (os corpos mental inferior, astral e físico) são reproduzidas na Tríade inferior: unidade mental, átomo astral permanente e átomo físico permanente. Portanto quem tem acesso ao conteúdo da Tríade inferior tem acesso a estas informações.

O registro solar contém as informações referentes ao loto egoico.

O grau de vibração indica a frequência oscilatória e a sua intensidade do loto egoico, sendo resultante das oscilações das tríades constituintes do loto egoico.

A história da abertura das pétalas é a descrição da organização e dinamização das pétalas, o que provoca a sua abertura.

A história de qualquer grupo determinado de Anjos solares ocupados da formação do loto é a descrição da atividade e da evolução destes Anjos solares em Seu trabalho na construção e vitalização do loto egoico.

A atividade da substância dévica com a qual o loto é construído é como a matéria mental superior constituinte do loto egoico atua no processo de desenvolvimento e evolução dele. Nesta atividade há substituições de matéria mental superior, pois o loto egoico é construído inicialmente com matéria da terceira divisão da matéria mental (o terceiro subplano do plano mental), o mais denso do mental superior.

As relações grupais descrevem os relacionamentos entre os diversos grupos de Egos, com suas repercussões nos lotos egoicos e nos corpos inferiores.

O Mestre que assumiu voluntariamente o trabalho de estimular a evolução de um grupo particular de Egos utiliza este registro, o solar, para auxiliá-lo neste trabalho. Os Egos avançados, de Iniciados, também utilizam este registro, em Seu trabalho consciente com Seu grupo. Isto é lógico, pois toda ajuda tem de ser inteligente.

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Estudo 602

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e Elementais da Mente - 3. OS ANJOS SOLARES - OS AGNISHVATTAS - d. A Construção do Corpo Causal - c. Nomes dos lotos egoicos - Considerações sobre o trecho: "O registro da consciência. Concerne à resposta a seu meio ambiente da Entidade imanente.", na página 681, até ".....e são precipitadas na matéria astral devido ao esforço de vontade realizado pelo Chohan responsável pelo grupo particular envolvido.", na página 681.

Considerações.

O registro da consciência é o arquivo das respostas às vibrações ou oscilações do seu meio ambiente da Entidade que utiliza os diversos corpos, o Ego e do uso do conhecimento adquirido.

Para o Ego evoluindo em Seu próprio mundo, o causal, e nos 3 mundos inferiores: mental inferior, astral e físico, os meios ambientes são de 4 naturezas.

O mundo físico que atua no cérebro físico, onde se manifesta a consciência do Ego no mundo físico. O mundo astral que atua no corpo astral, onde se manifesta a consciência do Ego no mundo astral, em particular quando o Ego passa pela morte física. O mundo mental inferior, que atua no corpo mental inferior, onde se manifesta a consciência do Ego no mundo mental inferior, em particular quando o Ego passa pela morte do corpo astral. Finalmente o mundo mental superior ou causal, que atua no loto egoico, através do qual se manifesta a consciência do Ego em Seu próprio mundo, em particular quando o Ego passa pela morte do corpo mental inferior.

Todas as reações do Ego através dos Seus 4 corpos e Seus comportamentos resultantes do contato com os 4 meios ambientes, as 4 matérias, são arquivados neste registro da consciência.

É evidente que este registro é o mais complicado e extenso, como diz o Mestre. As informações deste registro são compactadas por meio de símbolos, assim como na informática os arquivos são compactados pelo software Zip, diminuindo o tamanho do arquivo. Esta compactação esotérica faz que o registro de qualquer grupo seja armazenado em 7 páginas, cada página contendo 49 símbolos, o que dá um total de 343 símbolos.

As páginas são mudadas e corrigidas a cada 7 anos, ou seja, são atualizadas, de acordo com a evolução dos Egos do grupo. Estas atualizações são gravadas em matéria astral pelo Chohan responsável pelo grupo de Egos, o Qual emprega Sua vontade conscientemente para tal. Tais registros fazem parte dos registros Akáshicos.

Com base nas informações do Mestre podemos deduzir que há registros da consciência nas matérias astral e mental. Os processos pelos quais estas gravações são feitas devem ser muito interessantes. Temos aí uma analogia em nível superior do computador, com uma diferença, o acesso às informações dos arquivos é feito diretamente pela consciência do pesquisador através do seu envoltório, sem precisar de qualquer instrumento, como ocorre com o computador.

O processo pelo qual o computador armazena e processa as informações pode dar uma ideia do processo pelo qual as informações dos registros lunar, solar e da consciência são armazenadas nas matérias sutis. No computador a linguagem é binária, os dígitos 0 e 1. Estes 2 dígitos numa sequência de 8 proporcionam 256 = 2 elevado a 8 permutações para representar os caracteres das informações. O dígito é denominado bit (binary digit) e um conjunto de 8 bits forma um byte.

Nas matérias sutis temos as oscilações das partículas para formar os símbolos que representam as informações. Os processos de gravação no disco rígido (HD) do computador e no CD (compact disk) também dão ideia do processo de gravação nas matérias sutis.
Este assunto é estimulante da pesquisa para entender o processo nas matérias sutis. Esta pesquisa é mental e ocorre exclusivamente no mundo das energias e dos significados.

O Senhor do Mundo, SANAT KUMARA, e Seus discípulos utilizam com frequência estes arquivos para obter informações relativas aos centros planetários, pois a raça humana faz parte dos centros planetários.

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Estudo 603

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e Elementais da Mente - 3. OS ANJOS SOLARES - OS AGNISHVATTAS - d. A Construção do Corpo Causal - d. As pétalas e os centros etéricos - Do parágrafo: "d. As pétalas e os centros etéricos.", na página 681, até "......e a energia que emana delas afeta os centros etéricos e produz o verdadeiro tipo de energia psíquica.", na página 682.

"d. As pétalas e os centros etéricos. Só falta assinalar a estreita relação que existe entre o desenvolvimento das pétalas dos lotos egoicos e os centros etéricos do homem. Através dos centros flui a energia psíquica. Os estudantes deveriam ter cuidadosamente presente os dois fatos seguintes:

Primeiro, como já sabemos, o prana vitaliza o corpo etérico. A energia prânica estimula a atividade animal e o desenvolvimento do plano físico, e afeta principalmente os átomos do corpo físico tendo um tríplice efeito sobre a substância do mesmo:

a. Conserva a saúde animal do corpo.

b. Constrói e erige no corpo, por meio de sua energia e suas correntes de força, o que se necessita para compensar o desgaste e a deterioração diária.

c. É o meio pelo qual o homem entra em contato físico com seus semelhantes. O magnetismo físico depende amplamente, embora não totalmente, do prana.

Os centros etéricos são os vórtices de força formados de matéria etérica devido ao impulso astral transmitido por conduto dos centros astrais. Ditos centros por sua vez transmitem uma energia ainda superior e, desta maneira, a afirmação de que os centros etéricos são a fonte da energia psíquica do homem é tecnicamente verídica, sendo portanto afetados pelo desenvolvimento das pétalas. Por sua vez cada pétala é uma espécie de centro de força, e a energia que emana delas afeta os centros etéricos e produz o verdadeiro tipo de energia psíquica."

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Estudo 604

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e Elementais da Mente - 3. OS ANJOS SOLARES - OS AGNISHVATTAS - d. A Construção do Corpo Causal - d.As pétalas e os centros etéricos - Considerações sobre o trecho: "d. As pétalas e os centros etéricos.", na página 681, até "....e a energia que emana delas afeta os centros etéricos e produz o verdadeiro tipo de energia psíquica.", na página 682.

Considerações.

Neste trecho o Mestre Djwhal Khul explica a energização dos centros ou chakras do corpo etérico pelas pétalas do loto egoico. No diagrama VIII na página 651 do Tratado sobre Fogo Cósmico o Mestre mostra as conexões entre as pétalas do loto egoico e os centros dos 3 corpos inferiores: mental inferior, astral e físico. O Mestre diz que cada pétala é uma espécie de centro de força, o que dá a entender que as pétalas do loto egoico são os centros superiores do corpo causal. Das conexões do diagrama VIII podemos deduzir que a tríade interna de sacrifício é o centro coronário do corpo causal, por estar conectada com o centro básico mental (denominado BC, básico da coluna vertebral, no diagrama VIII), a tríade intermédia de amor é o centro cardíaco do corpo causal, por estar conectada com o centro plexo solar mental (denominado PS, no diagrama VIII), e a tríade externa de conhecimento é o centro laríngeo mental, por estar conectada com o centro sacro mental (denominado OG, órgãos genitais, no diagrama VIII).

No corpo etérico humano há 3 pares formados pelos centros principais:

1. Coronário e básico.
2. Cardíaco e plexo solar.
3. Laríngeo e sacro.

No corpo astral há também estes 3 pares de centros.

Analisando o diagrama VIII na página 651, deduzimos o seguinte:

1. O loto egoico abrange a Alma e o corpo causal, sendo feito de matéria mental superior ou causal.

2. O centro denominado CABEÇA (CA) é o coronário, CORAÇÃO (CO) é o cardíaco, GARGANTA (G) é o laríngeo, BASE DA COLUNA VERTEBRAL (BC) é o básico, e ÓRGÃOS GENITAIS (OG) é o sacro.

3. Os centros mentais sacro (OG), básico (BC), plexo solar (PS) e baço (B), pelas suas posições no diagrama VIII, estão no corpo mental inferior, feitos de matéria mental do 4º subplano, pois estão na mesma linha da unidade mental, a qual é feita de matéria mental do 4º subplano.

4. Pelas conexões entre os centros mentais coronário e básico, cardíaco e plexo solar, laríngeo e sacro, os corpos mental superior ou causal (loto egoico) e mental inferior estão conectados e a meta é fundir os dois, fundir a mente superior abstrata e a mente inferior concreta.

O diagrama IX na página 655 confirma esta localização dos centros mentais básico, plexo solar, sacro e baço no corpo mental inferior, feitos de matéria mental do 4º subplano e a conexão destes centros com os centros astrais coronário, cardíaco, laríngeo e baço.

O diagrama VIII também dá a entender que o centro astral coronário é feito de matéria astral atômica, o cardíaco astral de matéria astral do 2º subplano, o laríngeo astral de matéria astral do 3º subplano e os centros astrais básico, sacro, plexo solar e baço de matéria astral do 4º subplano. O diagrama VIII também dá a entender que o centro físico coronário é feito de matéria física atômica (1º éter), o cardíaco físico de matéria física do 2º subplano (2º éter), o laríngeo físico de matéria física do 3º subplano (3º éter) e os centros físicos básico, sacro, plexo solar e baço de matéria física do 4º subplano (4º éter).

O Mestre diz que a energia psíquica, a energia do Ego ou Alma, flui para os centros físicos etéricos seguindo o trajeto centros do corpo mental inferior e do corpo astral.

O Mestre enfatiza a importância do entendimento da diferença entre o prana e a energia psíquica, a energia do Ego. A energia do Ego é fogo solar atuando na matéria mental. Este entendimento exige que seja entendido claramente o que é o prana e o que ele faz. O prana físico é o aspecto fogo solar do fogo tríplice da matéria física. Ele vitaliza o corpo etérico e através dele estimula a atividade animal, que se manifesta através do corpo físico denso, cujos átomos são afetados principalmente pelo prana.

O desenvolvimento da matéria física é estimulado pelo prana.

O prana tem um tríplice efeito sobre a substância do corpo físico:

a. Conserva o bom funcionamento do corpo, a saúde animal.

b. Constrói e erige no corpo, por meio de sua energia e suas correntes de força, o que é necessário para substituir o que foi desgastado e deteriorado diariamente.

c. É a energia pela qual o homem entra em contato físico com seus semelhantes e exerce uma ampla atuação sobre o magnetismo físico, embora este não dependa totalmente dela. Esta atuação do prana sobre o magnetismo físico pode ser pesquisada e detalhada em sua profundidade, para um claro entendimento do processo.

Os centros etéricos (os chakras do corpo etérico) são vórtices de força de matéria etérica gerados pela energia astral proveniente dos centros astrais, os quais por sua vez transmitem uma energia ainda superior, a energia emanada pelas pétalas do loto egoico, através das conexões acima explicadas, a energia do Ego, a qual chega assim nos centros etéricos.

Portanto é uma verdade técnica que os centros do corpo etérico são fontes de energia psíquica, a energia do Ego, para o homem.

Assim fica bem claro e lúcido que os centros do corpo etérico do homem são afetados pelo desenvolvimento das pétalas do loto egoico, influência que pode ser detalhada por meio da análise das conexões acima explicadas.

Os centros dos corpos mental inferior e astral também são afetados pela energia psíquica, a energia do Ego, emanada pelas pétalas do loto egoico, sendo produzidos benéficos resultados nestes corpos pela estimulação do seu desenvolvimento.

Portanto os centros do corpo etérico do homem não exercem apenas a função orgânica, vitalizar o corpo físico, mas também exercem a função transcendental, transmitir a energia do Ego, para Ele se manifestar por meio do corpo físico e acelerar a Sua evolução, o que resulta na evolução da

Mônada, pois o Ego é a manifestação da Mônada no mundo causal ou mental superior.

Entender com toda lucidez este processo de transmissão de energia das pétalas do loto egoico para os centros dos 3 corpos inferiores e meditar continuamente neste processo contribuem fortemente para a abertura das pétalas do loto egoico, o que é bem evidente e claro, quando o loto egoico e seu funcionamento são profundamente conhecidos e entendidos.

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Estudo 605

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e Elementais da Mente - 3. OS ANJOS SOLARES - OS AGNISHVATTAS - d. A Construção do Corpo Causal - d. As pétalas e os centros etéricos - Do parágrafo: "A energia que flui desde o Ego é sentida muito pouco nas primitivas etapas de desenvolvimento.", na página 682, até "....e logo os exala sobre o sujeito a ser curado, por um ato de cura compassiva.", na página 683.

"A energia que flui desde o Ego é sentida muito pouco nas primitivas etapas de desenvolvimento. O homem segue seu caminho por meio do instinto animal e racial, e pode receber sem perigo o estímulo que emana de seus centros grupais e a força impulsora comum inerente à forma e às primitivas ondas de vida anteriores. Só quando alcançou uma etapa relativamente avançada (em comparação com a do homem animal) essa força egoica ou psíquica flui através de seus centros de tal maneira que produz resultados na consciência - os quais oportunamente ele perceberá em seu cérebro físico. Não me refiro aqui ao psiquismo animal corrente desprendido pelos animais superiores e por alguns membros das raças após as lemurianas. Este tipo de consciência é inerente aos átomos e parte constituinte da "alma do mundo", sendo inconsciente e incontrolado, e não tem cabimento neste ensinamento. Aqui me refiro ao psiquismo consciente desprendido pela humanidade avançada, discípulos e iniciados de todas as categorias, resultante da afluência de energia egoica através dos centros etéricos (principalmente através de cinco deles), de tal maneira que a consciência do cérebro físico se dá conta dela e também de:

a. seu propósito,
b. sua técnica,
c. os efeitos produzidos no eu inferior do homem, em si mesmo, e também no de outros,
d. sua capacidade para aplicá-la ou não, segundo o deseje, estando controlada pelo homem. Como já sabemos, os centros com os quais o estudante está relacionado,

a. o coronário,
b. o cardíaco,
c. o laríngeo,
d. a base da coluna vertebral,

são os únicos que deveriam ser considerados. O trabalho que se tem de realizar consiste em transferir a força ou energia dos centros inferiores - o da coluna vertebral e o do plexo solar - para os três centros superiores. Presume-se que já transferiu ou está em processo de transferir a energia dos órgãos genitais para o centro do desejo, o plexo solar, a fim de ajudá-la a ascender para o centro laríngeo. O centro do baço, por ser o veículo do prana, está especialmente desenvolvido de acordo com a lei evolutiva e sua energia não é transferida para outro centro, mas é distribuída conscientemente. Quando se desperta a analogia que se encontra no centro coronário, este se converte em órgão de cura esotérica, por seu intermédio o curador (por um ato de vontade) absorve prana e vitalidade dos éteres e logo os exala sobre o sujeito a ser curado, por um ato de cura compassiva."

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Estudo 606

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e Elementais da Mente - 3. OS ANJOS SOLARES - OS AGNISHVATTAS - d. A Construção do Corpo Causal - d. As pétalas e os centros etéricos - Considerações sobre o trecho: "A energia que flui desde o Ego é sentida muito pouco nas primitivas etapas de desenvolvimento.", na página 682, até ".....e logo as exala sobre o sujeito que vai ser curado, por um ato de cura compassiva.", na página 683.

Considerações.

Neste trecho o Mestre Djwhal Khul dá alguns detalhes a respeito da energia psíquica, a energia do Ego, que flui para o cérebro físico. O Mestre diz que nas primitivas etapas de desenvolvimento, logo após a individualização, esta energia é muito pouco sentida, ou seja, não é captada pelo cérebro físico, porque os centros ainda não estão suficientemente ativos para transmiti-la, dentro do trajeto a partir das pétalas ou vórtices do loto egoico, trajeto explicado em estudo anterior. Estas primitivas etapas são aquelas da aula de ignorância, nas quais o Ego se identifica com os corpos inferiores, ou seja, com a personalidade, e é muito passivo em Seu mundo, o mundo causal ou mental superior. Nestas etapas a energia do Ego apenas vitaliza os 3 corpos inferiores e os Pitris lunares destes 3 corpos dominam totalmente. A evolução do homem prossegue por meio do instinto animal e racial, resultante da ação dos Pitris lunares, podendo receber sem perigo o estímulo emanado pelos seus centros grupais (os grupos humanos aos quais pertence) e a força impulsora comum inerente à forma, ou seja, a força dos Pitris lunares dos 3 corpos inferiores, Pitris lunares que respondem às primitivas ondas de vida anteriores, do sistema solar anterior.

Só quando alcançou uma etapa relativamente avançada, comparada com a do homem animal, a energia do Ego ou psíquica flui através de Seus centros conseguindo produzir resultados na consciência cerebral, resultados que oportunamente o homem perceberá em seu cérebro físico, oportunamente porque os neurônios terão que estar preparados para esta percepção.

Nesta etapa relativamente avançada o Ego já está desperto e ativo em Seu mundo causal, e o homem inicia o ingresso na aula de aprendizagem.
Estes fatos deixam bem claro que a evolução da Mônada humana é dual e paralela: o Ego (manifestação da Mônada no mundo causal) evolui no mundo causal por meio das energias que circulam neste mundo e por meio dos resultados das experiências da Sua personalidade (os 3 corpos inferiores) nos 3 mundos inferiores: mental inferior, astral e físico, experiências que fazem a forma evoluir.

O Mestre diz que não se refere ao psiquismo animal corrente manifestado pelos animais superiores e por alguns membros das raças posteriores à lemuriana e que este tipo de consciência é inerente aos átomos e é parte constituinte da "alma do mundo", sendo inconsciente e incontrolado, e não tem cabimento neste ensinamento. Estes átomos são as Vidas elementais, as vidas cegas e os cestos de alimentos, que constituem a 7ª Hierarquia dévica criadora, assunto que está no livro Astrologia Esotérica, do Mestre através da Senhora Alice Ann Bailey e na página 942 do Tratado sobre Fogo Cósmico.

O Mestre diz que o psiquismo ao qual se refere é o psiquismo consciente manifestado pela humanidade avançada, discípulos e iniciados de todas as categorias, resultante da afluência de energia egoica através dos centros etéricos, principalmente cinco deles, os quais devem ser o coronário, o cardíaco, o laríngeo, o básico e o ajna ou frontal, o qual está conectado com o coronário e é o regente da personalidade. Esta energia egoica atua no cérebro físico fazendo que a consciência cerebral física a identifique e também identifique seu propósito, sua técnica (como ela age), os efeitos produzidos no eu inferior do homem e também no de outros homens e sua capacidade para aplicá-la ou não, segundo o deseje, sendo controlada pelo homem.

Esta capacidade para aplicar a energia egoica é a capacidade do homem para manipulá-la conscientemente e utilizá-la na dinamização dos centros etéricos e do corpo etérico e através deste o corpo físico denso e na manifestação das qualidades do Ego. Neste nível de evolução o Ego já não está identificado com a personalidade e aumenta Seu controle sobre ela, até conseguir o controle total.

O Mestre diz que os centros coronário, cardíaco, laríngeo e básico são os únicos que deveriam ser considerados. Os centros coronário, cardíaco e laríngeo estão acima do diafragma e são portanto centros superiores. O básico é importante porque é o distribuidor de kundalini e forma um par com o centro coronário.

Nesta etapa o homem tem que transferir o fogo (a energia) dos centros inferiores (abaixo do diafragma), básico e plexo solar, para os 3 centros superiores (acima do diafragma), supondo-se que o fogo do centro sacro já tenha sido transferido para o plexo solar, a fim de ser ajudado na transferência para o laríngeo. Esta transferência do fogo do sacro para o plexo solar exige que o homem controle sua atividade sexual, controle que tem que ser total para a transferência do plexo solar para o laríngeo.

O fogo específico do plexo solar (sem o fogo transferido do sacro), o fogo do desejo, tem que ser transferido para o cardíaco. O do básico tem que ser transferido para o coronário.

O centro do baço, o esplênico, por ser o veículo do prana, de acordo com a lei de evolução está especialmente desenvolvido e sua energia não é transferida para outro centro, como diz o Mestre, mas é distribuída conscientemente para o corpo.

O Mestre diz que quando se desperta a analogia que se encontra no centro coronário, este se converte em órgão de cura esotérica. Esta analogia significa a transferência do fogo do básico para o coronário, e então o curador, por um ato de vontade, absorve prana e vitalidade dos éteres e irradia estes fogos para a pessoa a ser curada, por um ato de cura compassiva. O coronário é o centro de manifestação da vontade (Atma) do Ego e quando ele está plenamente desperto a vontade se manifesta em sua máxima potência.

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Estudo 607

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e Elementais da Mente - 3. OS ANJOS SOLARES - OS AGNISHVATTAS - d. A Construção do Corpo Causal - d. As pétalas e os centros etéricos - Do parágrafo: "Em conexão com os centros etéricos, deveríamos assinalar o fato de que o centro superior da cabeça é de estrutura dual", na página 683, até "......que denominamos "centros planetários", os quais por sua vez são os centros de força do Logos.", na página 684.

"Em conexão com os centros etéricos, deveríamos assinalar o fato de que o centro superior da cabeça é de estrutura dual e constitui um loto de noventa e seis pétalas localizado entre as sobrancelhas e um e um loto de doze pétalas localizado em cima da cabeça, com um vórtice secundário de noventa e seis pétalas. O significado do número de pétalas é muito profundo. Em todos os casos temos o número doze, o qual demonstra uma relação definida com os lotos psíquicos básicos nos níveis egoicos. Doze multiplicado por oito representa as doze pétalas de cada caso, enquanto que no número oito se encontra oculta a ideia de dualidade em:

a. o quatro do quaternário,
b. o quatro do ovo áurico egoico (os três aspectos e o "círculo não se passa").

Devemos observar também que o doze está vinculado a três centros:

a. o coronário superior,
b. o coronário secundário e
c. o cardíaco.

Se o estudante analisa isto e vincula as três fileiras de pétalas do loto de doze pétalas, pode encontrar iluminação. Não é possível dar mais indicações nesta etapa.

Só quando os centros etéricos - os dois centros da cabeça e o centro do coração - estão plenamente ativos com suas doze pétalas completamente abertas, então a fileira central de pétalas do loto egoico (a quarta ou fileira interna) se abre. O significado das quatro fileiras no loto egoico e das oito fileiras de doze pétalas nos lotos etéricos no plano mental é de grande importância.

Os centros com os quais o homem tem que ver são necessariamente cinco nesta etapa, devido aos seguintes fatos, os quais devem ser estudados se o homem quer despertar seus centros de acordo com o plano e seguir sem perigo a linha do verdadeiro desenvolvimento psíquico:

A energia parte do quinto plano, o mental, no que se refere ao homem.

Por intermédio do quinto princípio o homem pode trabalhar conscientemente para seu próprio desenvolvimento.

O caminho de evolução é quíntuplo para o homem, abarcando os cinco planos do desenvolvimento humano, estando dividido em cinco etapas no que respeita ao Ego.

Embora o atual é o segundo sistema solar, ou Seu segundo ciclo egoico principal, desde o ponto de vista dos ciclos egoicos do Logos, sem embargo é o quinto visto desde outro ângulo, o dos ciclos menores. Corresponde ao quinto período da evolução humana, no qual o homem percorre o Caminho. O Logos está percorrendo agora o Caminho cósmico.

A quinta espira está em processo de despertar. Isto há de ser efetuado antes que a interação de energia entre o loto egoico e os centros etéricos seja tão poderosa que desperte o cérebro físico do homem e o faça consciente das correntes internas. Isto tem lugar geralmente quando a quinta pétala já está formada.

O precedente pode encarar-se em forma mais ampla desde o ponto de vista dos cinco Kumaras. Deve ser recordado que o conjunto de centros etéricos de qualquer grupo de homens forma os centros de força ou diminutas "unidade de energia" nas pétalas maiores de seu centro grupal. Também forma as pétalas de qualquer centro planetário determinado, e o conjunto de ditas pétalas forma esses centros maiores de energia que denominamos "centros planetários", os quais por sua vez são os centros de força do Logos."

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Estudo 608

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e Elementais da Mente - 3. OS ANJOS SOLARES - OS AGNISHVATTAS - d. A Construção do Corpo Causal - d. As pétalas e os centros etéricos - Considerações sobre o trecho: "Em conexão com os centros etéricos, deveríamos assinalar o fato de que o centro superior da cabeça é de estrutura dual.....", na página 683, até "c. o cardíaco.", no final da página 683.

Considerações.

Neste trecho o Mestre Djwhal Khul assinala que o centro etérico coronário é de estrutura dual: o centro ajna ou frontal, entre as sobrancelhas, de noventa e seis pétalas, e no alto da cabeça o centro constituído de noventa e seis pétalas no centro, denominado cardíaco do coronário e conectado com o centro cardíaco, e oitenta círculos de doze pétalas ao redor do cardíaco do coronário, conforme o Mestre diz em outra parte do livro. Temos então noventa e seis pétalas no ajna e novecentas e setenta e duas pétalas no alto da cabeça, totalizando mil sessenta e oito pétalas. As noventa e seis pétalas no ajna estão conectadas com as novecentas e sessenta pétalas no alto da cabeça; temos nestas conexões a seguinte situação matemática: 96 + (96 x 10) = 1.056. No total: 1.056 + 12 = 1.068.

Portanto o centro coronário é constituído pelas pétalas entre as sobrancelhas e no alto da cabeça.

O número doze é o número base, pois 12 x 8 = 96 e 12 x 8 x 10 = 960.

É bem clara a relação definida entre as pétalas do centro etérico coronário e as doze pétalas do loto egoico.

O número oito (2 x 4) está ligado à dualidade em:

a. o quatro do quaternário,
b. o quatro do ovo áurico egoico (os três aspectos e o "círculo não se passa").

Podemos interpretar a dualidade do quaternário da seguinte forma: os corpos físico, astral e mental inferior e a personalidade, e seus dois aspectos: recepção (jnanaindriyas) e ação (karmaindriyas).

A dualidade do quatro do ovo áurico egoico também podemos interpretar como recepção e emissão.

A vinculação do doze aos centros coronário superior (o cardíaco do coronário, de doze pétalas), coronário secundário (de novecentas e sessenta pétalas: 12 x 8 x 10) e cardíaco, de doze pétalas, é bem clara. Estas três vinculações do doze estão dentro da relação definida com as doze pétalas do loto egoico. Pelas conexões que o Mestre já explicou entre as três tríades do loto egoico (externa de conhecimento, intermédia de amor e interna de sacrifício) e os centros dos três corpos inferiores, fica bem clara a relação definida com as doze pétalas do loto egoico, pois a tríade interna que vela a joia no loto é o núcleo que energiza as outras três tríades, totalizando assim o doze do loto egoico.

Esta relação definida pode ser explicada em termos de qualidades e energias, o que faremos em outro estudo.

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Estudo 609

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e Elementais da Mente - 3. OS ANJOS SOLARES - OS AGNISHVATTAS - d. A Construção do Corpo Causal - d. As pétalas e os centros etéricos -Continuação das considerações sobre o trecho: "Em conexão com os centros etéricos, deveríamos assinalar o fato de que o centro superior da cabeça é de estrutura dual......", na página 683, até "c. o cardíaco.", no final da página 683.

Considerações.

Continuamos nossas considerações sobre este trecho em que o Mestre Djwhal Khul relaciona numericamente os centros etéricos com o loto egoico. O Mestre nas palavras "lotos psíquicos básicos nos níveis egoicos" dá a entender claramente que estes lotos psíquicos básicos são o loto egoico. Já demonstramos que as três tríades do loto egoico são os centros mentais coronário (a tríade interna de sacrifício), cardíaco (a tríade intermédia de amor) e laríngeo (a tríade externa de conhecimento).

Estas relações numéricas significam processos de manifestação de energias e qualidades. As três pétalas da tríade externa de conhecimento são manifestações do terceiro aspecto: Manas, em três subaspectos: Manas sob a denominação conhecimento, Amor-Sabedoria (Budi) e Vontade sob a denominação sacrifício (Atma).

As três pétalas da tríade intermédia de amor são manifestações do segundo aspecto: Amor-Sabedoria (Budi), em três subaspectos.

As três pétalas da tríade interna de sacrifício são manifestações do primeiro aspecto: Vontade (Atma), em três subaspectos.

As três pétalas da tríade central que velam a Joia no loto são manifestações sintéticas dos três aspectos: Manas, Budi e Atma.

Portanto no loto egoico estão os números três (as três pétalas de cada tríade), quatro (as quatro tríades) e doze (o total de doze pétalas).

Nas novecentas e sessenta pétalas do vórtice secundário do centro no alto da cabeça (o coronário) estão os seguintes números: 2 x 4 x 10 x 12 = 960.

O número dois significa a dualidade: recepção e emissão. O número quatro significa o quaternário, que pode ter várias interpretações, sendo uma delas os quatro atributos derivados do terceiro aspecto Manas: harmonia, conhecimento concreto, idealismo abstrato e ordem cerimonial.

Podemos interpretar o número dez como representativo da Década no VI Diagrama da página 317 do Tratado sobre Fogo Cósmico:

1 - Esquema de Vulcano.
2 - Esquema de Vênus.
3 - Esquema de Marte.
4 - Esquema da Terra.
5 - Esquema de Mercúrio.
6 - Esquema de Júpiter.
7 - Esquema de Saturno, Sintetizador.
8 - Esquema de Netuno, Sintetizador.
9 - Esquema de Urano, Sintetizador.
10 - O Sol, o único Resolvente.

As palavras do Mestre para descrever o vórtice secundário do centro no alto da cabeça (o coronário) nos dão uma ideia da estrutura dos centros como vórtices com vórtices menores (as pétalas) na periferia. O loto egoico é constituído de vórtices ou turbilhões ou redemoinhos de matéria mental superior ou causal e da joia no loto.

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Estudo 610

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e Elementais da Mente - 3. OS ANJOS SOLARES - OS AGNISHVATTAS - d. A Construção do Corpo Causal - d. As pétalas e os centros etéricos - Do parágrafo "Se o estudante analisa isto e vincula as três fileiras de pétalas do loto de doze pétalas, pode encontrar iluminação.", na página 684, até ", os quais por sua vez são os centros de força do Logos.", no final da página 684.

"Se o estudante analisa isto e vincula as três fileiras de pétalas do loto de doze pétalas, pode encontrar iluminação. Não é possível dar mais indicações nesta etapa.

Só quando os centros etéricos - os dois centros da cabeça e o centro do coração - estão plenamente ativos com suas doze pétalas completamente abertas, então a fileira central de pétalas do loto egoico (a quarta ou fileira interna) se abre. O significado das quatro fileiras no loto egoico e das oito fileiras de doze pétalas nos lotos etéricos no plano mental é de grande importância.

Os centros com os quais o homem tem a ver são necessariamente cinco nesta etapa, devido aos seguintes fatos, os quais devem ser estudados se o homem quer despertar seus centros de acordo com o plano e seguir sem perigo a linha do verdadeiro desenvolvimento psíquico:

A energia parte do quinto plano, o mental, no que se refere ao homem.

Por intermédio do quinto princípio o homem pode trabalhar conscientemente para seu próprio desenvolvimento.

O caminho de evolução é quíntuplo para o homem, abarcando os cinco planos do desenvolvimento humano, estando dividido em cinco etapas no diz respeito ao Ego.

Embora o atual seja o segundo sistema solar, ou Seu segundo ciclo egoico principal, desde o ponto de vista dos ciclos egoicos do Logos, sem embargo é o quinto visto desde outro ângulo, o dos ciclos menores. Corresponde ao quinto período da evolução humana, no qual o homem percorre o Caminho. O Logos está trilhando agora o Caminho cósmico.

A quinta espira está em processo de despertar. Isto há de efetuar-se antes que a interação de energia entre o loto egoico e os centros etéricos seja tão poderosa que desperte o cérebro físico do homem e o faça consciente das correntes internas. Isto tem lugar geralmente quando a quinta pétala já está formada.

O precedente pode ser encarado de forma mais ampla desde o ponto de vista dos cinco Kumaras. Deve ser recordado que o conjunto de centros etéricos de qualquer grupo de homens forma os centros de força ou diminutas "unidades de energia" nas pétalas maiores de seu centro grupal. Também forma as pétalas de qualquer centro planetário determinado, e o conjunto de ditas pétalas forma esses centros maiores de energia que denominamos "centros planetários", os quais por sua vez são os centros de força do Logos."

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Estudo 611

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e Elementais da Mente - 3. OS ANJOS SOLARES - OS AGNISHVATTAS - d. A Construção do Corpo Causal - d. As pétalas e os centros etéricos - Considerações sobre o trecho: "Se o estudante analisa isto e vincula as três fileiras de pétalas do loto de doze pétalas, pode encontrar iluminação.", na página 684, até " ...... e das oito fileiras de doze pétalas dos lotos etéricos do plano mental é de grande importância.", na página 684.

Considerações.

O loto de doze pétalas é o loto egoico, que tem quatro fileiras de três pétalas, a externa de conhecimento, a intermédia de amor, a interna de sacrifício e a mais interna, a central, que vela a Joia no loto, o Ego ou Alma, totalizando doze pétalas ou vórtices.

Cada fileira ou tríade é vinculada com uma pétala da fileira ou tríade central. A fileira externa de conhecimento é vinculada com a pétala de conhecimento da fileira central, a fileira intermédia de amor com a pétala de amor da central e a fileira interna de sacrifício com a pétala de sacrifício da central. A fileira central é a que energiza as outras três e é a sintetizadora, sendo a síntese feita pela Joia no loto.

Por ocasião da quarta Iniciação, a Renúncia, a segunda solar, quando o loto egoico é desintegrado, todo o conteúdo do loto egoico é transferido para a Tríade Espiritual ou Superior. Nesta transferência o conteúdo da pétala central de conhecimento é transferido para o átomo manásico ou mental permanente, o da pétala central de amor para o átomo búdico permanente e o da pétala central de sacrifício para o átomo átmico permanente.
Portanto nada é perdido por ocasião da morte do Cristo, como diz o Mestre Djwhal Khul simbolicamente, pois a Joia no loto, o Ego ou Alma, simboliza o Cristo.

Esta síntese e esta transferência começam a ser executadas quando a tríade central começa a se abrir revelando a Joia no loto, o que ocorre atualmente quando o homem conquista a segunda Iniciação, o Batismo, e imediatamente começa a se preparar conscientemente para a conquista da terceira Iniciação, a Transfiguração, a primeira solar. Esta preparação consciente é possível atualmente porque o Mestre Djwhal Khul já colocou os conhecimentos necessários à disposição de todos em Seus livros, principalmente o Tratado sobre Fogo Cósmico e Os Raios e As Iniciações, porém unicamente os que já se capacitaram podem entendê-los, assimilá-los e pô-los em prática, o que ocorre a partir da segunda Iniciação.

O entendimento racional, claro e lúcido, dessa síntese e dessa transferência é muito importante e útil para acelerar o processo evolutivo e a liberação dos três mundos inferiores, físico, astral e mental, liberação que culmina na quarta Iniciação, quando a Mônada, o homem verdadeiro, ingressa no Caminho da evolução superior, os mundos acima do mental: búdico, átmico, monádico, adi e em seguida as divisões do astral cósmico.

Os elevadíssimos ensinamentos do Mestre dão uma excelente e inteligente visão desses mundos superiores, desde que o discípulo se dedique profunda e intensamente ao estudo desses ensinamentos e os coloque em prática no dia a dia, não perdendo tempo com coisas inúteis. Isto é uma forte fonte de um estado interior de BEATITUDE, a verdadeira e autêntica felicidade, totalmente desvinculada de qualquer motivação material e emocional ou astral. É um estado interior em que predomina a RAZÃO PURA.

O Mestre diz neste trecho que somente quando os dois centros etéricos da cabeça, o coronário e o ajna ou frontal, e o cardíaco estão plenamente ativos com suas doze pétalas completamente abertas, então a tríade central do loto egoico se abre, o que acontece a partir da segunda Iniciação. O centro coronário tem oitenta (8 x 10) círculos de doze pétalas e um central de doze pétalas, denominado cardíaco do coronário, o ajna ou frontal tem dois lóbulos como se fossem duas asas, cada lóbulo com quarenta e oito ( 4 x 12) pétalas, totalizando noventa e seis ( 8 x 12) pétalas.

A relação entre a abertura das três pétalas da tríade central do loto egoico e a abertura das pétalas dos centros etéricos coronário, ajna e cardíaco, está baseada no número doze. O número doze é o produto de três vezes quatro, o loto egoico tem quatro fileiras de três pétalas, totalizando doze pétalas, e a fileira central é a sintetizadora das outras três. Esta análise numérica facilita a percepção e o entendimento das relações energéticas entre as doze pétalas do loto egoico e as doze pétalas dos centros etéricos coronário, ajna e cardíaco. Embora os centros etéricos coronário, ajna ou frontal e cardíaco tenham respectivamente novecentas e setenta e duas (novecentas e sessenta periféricas e doze centrais), noventa e seis e doze pétalas, todavia a base da estrutura é o número doze, pois: 972 = 12 x 81, 96 = 12 x 8.

Essas multiplicações do número doze demonstram nitidamente as diferenciações das energias. O número doze é o produto de três vezes quatro e três são os fogos (elétrico, solar e por fricção) que energizam os centros e nesta relação está a chave para o entendimento das diferenciações de energia, pois os fogos são energias.

O Mestre diz que é de grande importância o significado das quatro fileiras no loto egoico e das oito fileiras de doze pétalas nos lotos etéricos do plano mental. Analisemos estas palavras do Mestre. A tríade externa de conhecimento está conectada com o centro sacro mental, a tríade intermédia de amor com o centro plexo solar mental e a tríade interna de sacrifício com o centro básico mental. Estes três centros mentais são feitos de matéria mental do quarto subplano. Como são quatro os subplanos etéricos, podemos considerar o quarto subplano mental como o quarto subplano etérico mental.

Podemos então deduzir que os três centros inferiores mentais, básico, sacro e plexo solar, têm noventa e seis pétalas ( 8 x 12 = 96). Podemos então ter uma ideia de como os fogos do loto egoico são diferenciados no relacionamento com centros mentais inferiores.

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Estudo 612

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e Elementais da Mente - 3. OS ANJOS SOLARES - OS AGNISHVATTAS - d. A Construção do Corpo Causal - d. As pétalas e os centros etéricos - Considerações sobre o trecho: "Os centros com os quais o homem tem a ver.....", na página 684, até " Isto tem lugar geralmente quando a quinta pétala já está formada.", na página 684.

Considerações.

Neste trecho o Mestre Djwhal Khul explica os fatos que o homem deve estudar se quer despertar os cinco centros necessários nesta etapa, de acordo com o plano e seguir sem perigo a linha do verdadeiro desenvolvimento psíquico, ou seja, o desenvolvimento do Ego.

Os fatos explicados pelo Mestre deixam bem claro que é pelo uso da mente ou manas que os cinco centros são despertados. Estes cinco centros, com base no que o Mestre diz na página 683, são:

1. coronário,
2. ajna,
3. cardíaco,
4. laríngeo,
5. básico.

A seguir os fatos que devem ser estudados.

A energia parte do quinto plano, o mental, no que se refere ao homem. O loto egoico e o Ego estão no plano ou mundo mental, portanto é a energia do Ego que despertará os centros.

Por intermédio do quinto princípio o homem pode trabalhar conscientemente para seu próprio desenvolvimento. O quinto princípio é manas ou mente, que atua mais fortemente através da mente superior ou abstrata, pois o loto egoico e o Ego são feitos de matéria mental superior ou causal. Portanto em cérebro físico a mente abstrata tem que estar bastante desenvolvida e ativa, para que o homem encarnado possa trabalhar conscientemente para seu próprio desenvolvimento.

O caminho de evolução é quíntuplo para o homem, abarcando os cinco planos do desenvolvimento humano, estando dividido em cinco etapas no que diz respeito ao Ego. Estes cinco planos ou mundos são: físico, astral, mental, búdico e átmico. A Mônada humana, em Seu processo evolutivo nestes cinco mundos, domina-os no Caminho da Iniciação.

Embora o atual sistema solar seja o segundo, ou o segundo ciclo egoico principal do Logos solar, desde o ponto de vista dos Seus ciclos egoicos, todavia é o quinto visto desde outro ângulo, o dos ciclos menores. Corresponde ao quinto período da evolução humana, no qual o homem percorre o Caminho. O Logos solar está trilhando agora o Caminho cósmico. No atual sistema solar o nosso Logos solar está desenvolvendo Budi através de Manas, portanto está utilizando intensamente Manas, o que demonstra a lógica do que o Mestre diz, que é o quinto visto desde outro ângulo, o dos ciclos menores.

A quinta espira está em processo de despertar. Isto há de efetuar-se antes que a interação de energia entre o loto egoico e os centros etéricos seja tão poderosa que desperte o cérebro físico do homem e o faça consciente das correntes internas. Isto tem lugar geralmente quando a quinta pétala já está formada. Portanto quando o homem já está fortemente polarizado na mente e domina totalmente seu corpo astral, não se deixando afetar pelas emoções e pelas miragens do mundo astral, então a interação energética entre o loto egoico e os centros etéricos se torna potente e desperta o seu cérebro físico, tornando-o consciente das correntes internas, ou seja, ele percebe e entende o fluxo das energias do loto egoico que penetram em seus centros etéricos, identificando cada energia. Ele também capta a passagem das energias do loto egoico pelos centros do corpo astral. Isto vai se intensificando cada vez mais, expandindo a consciência em cérebro físico e fazendo com que o homem se desapegue cada vez mais do mundo físico e se apegue ao mundo espiritual, o mundo do Ego, o mental superior ou causal e o búdico. Ele pode continuar trabalhando e servindo no mundo físico, porém totalmente sem apego a ele e às coisas materiais, e sem esperar qualquer recompensa pelo serviço prestado conscientemente.

O seu serviço é direcionado para o lado espiritual, ou seja, ele procura despertar nos seres humanos o reconhecimento de que são Mônadas manifestando-se no mundo físico, utilizando o loto egoico e o Ego no mundo causal ou mental superior, o corpo mental inferior no mundo mental inferior, o corpo astral no mundo astral e o corpo físico (em sua dualidade: etérico e denso) no mundo físico, com o objetivo de se libertar totalmente destes três mundos inferiores e passar a evoluir nos mundos superiores, os mundos acima do mental: búdico, átmico, monádico, adi e as divisões do mundo astral cósmico. Ele faz isto com plena consciência e plena convicção, convicção não baseada na fé cega, mas no total entendimento, lógico e racional (razão pura), dos elevados ensinamentos do Mestre Djwhal Khul, ensinamentos que eficazmente conduzem para a verdadeira e autêntica vida espiritual. Nesta etapa ele já está no Caminho da Iniciação.

A quinta pétala citada pelo Mestre é a de amor - amor, ou seja, a pétala de amor da tríade intermédia de amor. A contagem é a seguinte: as três primeiras pétalas são as da tríade externa de conhecimento, sendo a primeira pétala a de conhecimento, a segunda a de amor e a terceira a de sacrifício, as três pétalas seguintes são as da tríade intermédia de amor, sendo a quarta a de conhecimento, a quinta a de amor e a sexta a de sacrifício. Portanto o homem que já está nesta etapa já tem formadas as pétalas da tríade externa de conhecimento, já saiu da aula de ignorância, ingressou na aula de aprendizagem, e começa a se preparar para ingressar na aula de sabedoria, a formação das pétalas da tríade interna de sacrifício.

O Mestre está certíssimo quando recomenda que o homem estude esses fatos, se quer despertar seus centros de acordo com o plano e seguir sem perigo a linha do verdadeiro desenvolvimento psíquico.

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Estudo 613

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e Elementais da Mente - 3. OS ANJOS SOLARES - OS AGNISHVATTAS - d. A Construção do Corpo Causal - d. As pétalas e os centros etéricos - Considerações sobre o parágrafo: "O precedente pode ser encarado em forma mais ampla desde o ponto de vista dos cinco Kumaras. Deve ser recordado que o conjunto..............., os quais por sua vez são os centros de força do Logos.", na página 684.

Considerações.

Neste parágrafo o precedente elucidado pelo Mestre Djwhal Khul foi a relação energética entre os vórtices de energia (as pétalas) do loto de doze vórtices (o loto egoico) e os centros dos três corpos inferiores, mental inferior, astral e físico. O Mestre diz que esta relação energética pode ser encarada em maior amplitude desde o ponto de vista dos cinco Kumaras. Estes cinco Kumaras, que trabalham com SANAT KUMARA em Shamballa, são potentíssimos núcleos de energia do nosso Logos planetário. Sob este ponto de vista o conjunto de centros etéricos de qualquer grupo de seres humanos constitui diminutas unidades de energia nos vórtices (pétalas) maiores do centro do grupo e também os vórtices de qualquer centro planetário determinado. O conjunto destes vórtices constitui os centros maiores de energia denominados centros planetários, os quais são os centros de força do Logos planetário.

Os centros planetários recebem energia do Logos planetário, que é irradiada para todo o planeta. Os centros etéricos dos seres humanos estão conectados com os centros planetários, num processo muito complexo. Inicialmente formam minúsculos núcleos de força nos vórtices, a seguir conjuntos maiores formam núcleos maiores de força, prosseguindo o processo de expansão.

Seres maiores administram e controlam este processo de conexão e expansão. Entre estes Seres maiores estão os membros da Hierarquia planetária e de Shamballa.

Este processo de conexão e expansão é perfeitamente lógico e racional, assim como os corpos dos seres humanos são constituídos por pequenas vidas conectadas numa escala cada vez mais ampla, constituindo instrumentos de manifestação de vidas maiores, até a constituição do corpo inteiro, instrumento de manifestação do ser humano, melhor dizendo, da Mônada através do Ego, Seu instrumento de manifestação no mundo causal ou mental superior, o que é a realidade do ser humano e é a prova da sua origem divina.

Portanto o que o Mestre diz tem lógica e coerência e é um potente estímulo para acelerar a jornada evolutiva, desde que claramente entendido, assimilado e posto em prática no dia a dia.

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Estudo 614

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e Elementais da Mente - 3. OS ANJOS SOLARES - OS AGNISHVATTAS - d. A Construção do Corpo Causal - d. As pétalas e os centros etéricos - Do parágrafo : "Em relação com isto o mistério é tão profundo que se o estudante não evita formular-se um conceito demasiado matemático e materialista, ", na página 685, até "Chega aos corações dos homens de uma maneira ou outra, convertendo-se num auxiliar e servidor de sua raça.", na página 688.

"Em relação com isto o mistério é tão profundo que se o estudante não evita formular-se um conceito demasiado matemático e materialista, se desorientará. Os centros etéricos do homem não se encontram localizados no mesmo plano que os centros etéricos de um Logos planetário. o plano do quarto éter cósmico, o plano búdico do sistema, e só quando o homem tenha recebido a iniciação final sua energia se incorpora a esse centro planetário em seu próprio plano. Os centros etéricos do Logos planetário são transmissores e transmutadores de força, e têm com Ele a mesma relação que os centros físicos com um ser humano. Os centros físicos densos, por exemplo, a boca, são transmissores de algum tipo de energia que surge do cérebro ou vontade humana.

É um segredo do conhecimento ocultista a compreensão da força, sua transmissão e os efeitos que produz a força liberada sobre os planos superiores. A força ou energia aflui desde o Ego. Atua por intermédio dos centros etéricos e produz resultados nos três planos, variando de acordo com a idade da alma. Até agora, por falta de alinhamento, a força egoica não chega ao cérebro físico tão plenamente como o fará mais adiante, porém sim aos centros astrais, sendo frequentemente a causa da incontrolada emotividade que se observa em todas partes. A substância astral está ainda insuficientemente organizada, e quando é despertada pela energia egoica atua violentamente. Duas correntes contrárias de força atuam sobre a substância astral: primeiro, a egoica e, segundo, essa vibração iniciada durante incontáveis épocas no plano físico, latente na substância mesma, resultado de um sistema solar anterior. Isto produz as ações e reações violentas que se observam em cada vida.

Não é possível dar mais dados sobre o desenvolvimento das pétalas e sua conexão com os centros etéricos. Sem embargo, podem ser feitas três indicações de importância prática com respeito a este estupendo tema, e se se reflexiona devidamente sobre elas, podem levar à iluminação os que estão preparados.

A primeira é que os centros etéricos se fazem ativos num sentido tetradimensional (ou se transformam em rodas que giram sobre si mesmas) quando o aspirante tenha cumprido certos requisitos, quem deve então dedicar-se a desenvolver as quinta e sexta pétalas, ou as duas finais da segunda fileira, e esforçar-se em levar a cabo duas coisas em relação com sua tríplice natureza inferior:

a. Alinhar seus três corpos de maneira a formar um canal direto de contato entre o Ego e o cérebro físico.
b. Esforçar-se em estabilizar o corpo astral e a mente, e procurar obter esse equilíbrio emocional que se produz pelo consciente "equilíbrio de forças".

Deve estudar as leis de transmutação e a alquimia divina, que o fará conhecer o processo de transmutar a força inferior em superior, transferir sua consciência aos veículos superiores e manipular correntes de energia a fim de que sua própria natureza se transforme. Então se converterá num canal pelo qual fluirá a luz do Ego e descerá a iluminação de budi para salvar a raça e iluminar aqueles que vão dando tombos na obscuridade. Deve demonstrar no plano físico as leis da radioatividade em sua própria vida, a qual há de começar a irradiar e a afetar magneticamente os demais. Quero significar com isto que começará a influenciar aquilo que está aprisionado em outros, porque chegará - por meio de suas poderosas vibrações - ao centro oculto de cada um. Não me refiro aqui ao efeito físico ou magnético que muitas almas, pouco evoluídas, têm sobre outras, mas a essa irradiação espiritual à qual só respondem e compreendem os que estão adquirindo consciência do centro espiritual dentro do coração. Nesta etapa, o homem é reconhecido como o que fala ocultamente de "coração a coração". Converte-se num estimulador do centro cardíaco do semelhante, e desperta e impulsiona os homens para que atuem em bem dos demais.

A segunda indicação é que quando o aspirante chega a ser progressivamente radioativo e a energia do Deus interno se demonstra acrescentadamente por meio da personalidade inferior, as "irradiações de calor" se fazem tão poderosas que se obtêm resultados muito definidos de natureza pessoal e ambiental. Alguns destes resultados podem ser enumerados da maneira seguinte:

A trama etérica que separa do plano astral a consciência física inferior do cérebro, inicia um largo processo de destruição, produzindo-se as primeiras "rupturas" na trama. Através destas o estudante percebe os planos internos, faz-se consciente no cérebro físico dos acontecimentos internos e pode (se é um discípulo) fazer contato com seu Ego (e por meio do Ego) com seu Guru. (71) Isto marca um desenvolvimento muito importante.

O centro superior da cabeça acrescenta sua atividade e pode receber fulgores de iluminação desde os planos superiores. No princípio isto sucede só ocasionalmente, e logo com maior frequência a medida que passam os anos e as "rupturas" são mais numerosas.

Os diferentes triângulos se vivificam e acrescentam sua atividade em devida progressão geométrica, enquanto que o centro entre as omoplatas, o ponto para onde convergem certos fogos, entra em atividade. Isto marca uma etapa definida no processo de transferir os fogos a centros superiores. Generalizando, este período de transferir o calor ou energia dos centros inferiores aos superiores pode ser dividido em duas partes: primeiro, quando a energia dos centros unificados na parte inferior do corpo (debaixo do diafragma) é transferida aos centros localizados na parte superior do torso. Ditos centros são três, o coração, a garganta e o centro entre as omoplatas. Devemos assinalar aqui que o centro laríngeo está situado na parte inferior da garganta e pertence ao torso e não à cabeça. Deve ser mencionado também que o centro entre as omoplatas não é um centro "sagrado", mas que é de natureza provisional, e o cria o aspirante mesmo durante o processo de transferência.

Segundo, quando a energia os seis centros inferiores,

a. o laríngeo,
b. o cardíaco,
c. o plexo solar,
d. o baço,
e. os órgãos genitais e
f. a base da coluna vertebral,
são - em devida ordem, de acordo com o raio e sub-raio do homem - transferidos às analogias dentro do centro da cabeça. Os sete centros da cabeça são o reflexo no microcosmos dessas "mansões preparadas nos Céus" que recebem a sétupla energia da Mônada. Constituem as câmaras que foram preparadas pela energia inferior, as quais têm de ser recipientes da "alma ou energia psíquica superior".

Terceiro, poderia ser resumido isto dizendo que, a medida que o aspirante progride, (72) não só equilibra os pares de opostos mas que lhe é revelado o segredo que oculta o coração de seu irmão.

Chega assim a ser uma força reconhecida no mundo, em quem pode-se confiar que se dedicará a servir. Os homens se dirigem a ele para assistência e ajuda ao longo de sua reconhecida linha, e ele começa a emitir sua nota a fim de que não só escutem os seres humanos mas também os devas. Esta etapa a realiza por meio da literatura, as conferências e o ensinamento, e também por meio da música, a pintura e a arte. Chega aos corações dos homens de uma maneira ou outra, convertendo-se num auxiliar e servidor de sua raça."

(71) "Um Guru é um instrutor espiritual."

(72) "Aspirante. "As práticas que regem a união com a alma são: fervente aspiração, leitura espiritual e total obediência ao Mestre."

"As palavras "fervente aspiração" que empreguei significam principalmente "fogo"; no ensinamento oriental significam o fogo que dá vida e luz e, ao mesmo tempo, o fogo que purifica. Portanto, temos como primeira prática ou método de progresso espiritual, essa qualidade ígnea da vontade que acende e ilumina, e ao mesmo tempo essa constante prática da purificação, a eliminação pelo fogo das impurezas conhecidas."

"Sua meta é trazer a visão da alma e descartar os obstáculos."

"As regras são as seguintes: pureza, serenidade, fervente aspiração, leitura espiritual e total obediência ao Mestre."

"A perfeição dos poderes da vestidura corpórea se obtém pela eliminação das impurezas e a fervente aspiração." Aforismos Yoga de Patanjali, LIvro II, 1, 2, 32, 43 (Edição C. Johnston)"

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Estudo 615

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e Elementais da Mente - 3. OS ANJOS SOLARES - OS AGNISHVATTAS - d. A Construção do Corpo Causal - d. As pétalas e os centros etéricos - Considerações sobre o trecho: "Em relação com isto o mistério é tão profundo que se o estudante não evita formular-se um conceito demasiado matemático e materialista,", na página 685, até "Isto produz as ações e reações violentas que se observam em cada vida.", na página 685.

Considerações.

Neste trecho o Mestre Djwhal Khul diz que o relacionamento entre os vórtices de força do loto egoico e os centros ou chakras dos três corpos inferiores é mistério tão profundo que o estudante deve evitar estabelecer um conceito demasiado matemático e materialista, para não se desorientar.

A análise numérica deste relacionamento é útil e necessária unicamente para mostrar que ele consiste em troca de energias que expressam qualidades e informações, que são diferenciadas, através de frequências ou vibrações diferentes. Essas frequências ou vibrações são movimentos de partículas, mas o significado e o aspecto qualidade devem ser o objetivo da análise numérica, nos quais o estudante deve concentrar a sua atenção para entender o processo e os efeitos do processo. O estudante nunca pode esquecer que os vórtices ou pétalas do loto egoico são veículos de manifestação de Anjos ou Pitris solares. Esta visão interior impede qualquer desorientação e leva à inspiração, resultando no claro entendimento do processo em cérebro físico, contribuindo muito para acelerar a evolução.

Os centros etéricos de um Logos planetário são feitos de matéria búdica do sistema solar, o quarto éter cósmico, e os dos seres humanos de matéria física etérica.

O homem, a Mônada humana, só incorpora sua energia no centro planetário em seu próprio plano ou em sua própria matéria, quando recebe a iniciação final, a quarta planetária, a Renúncia, a segunda solar, e se libera dos três mundos inferiores, físico, astral e mental, passando a viver no mundo búdico e a trabalhar diretamente para o Logos planetário.

Os centros físicos de um ser humano são transmutadores e transmissores de energia. Eles recebem energia da Mônada humana via Ego, transmutam-na e a transmitem para o corpo físico denso. Similarmente os centros etéricos do Logos planetário recebem energia da Mônada logoica via Ego logoico, transmutam-na e a transmitem para o corpo físico denso logoico, feito de matérias mental, astral e física, no qual estão os reinos mineral, vegetal, animal e humano, os quais recebem essa energia. A distribuição da energia dos centros etéricos do Logos planetário e a atuação dela é uma ciência oculta.

O Mestre diz que é um segredo do conhecimento ocultista entender a força, a transmissão dela e os efeitos que produz a força liberada sobre os planos superiores. O Mestre em Seu livro Tratado sobre Fogo Cósmico dá ensinamentos por meio dos quais o discípulo estudante, se conseguir entendê-los claramente e assimilá-los, entende lucidamente a energia ou força, o processo de transmissão dela e os efeitos produzidos.

A energia aflui desde o Ego e do loto egoico, manifestação da Mônada no mundo causal ou mental superior, e atua por intermédio dos centros de força que existem nos corpos mental inferior, astral e físico. O Diagrama VIII na página 651 do Tratado sobre Fogo Cósmico mostra a localização destes centros mentais, astrais e físicos. A atuação da energia do Ego e os efeitos produzidos por esta energia nos três corpos inferiores dependem do nível de evolução do Ego.

O Mestre diz que até agora, por falta de alinhamento, a força egoica não chega ao cérebro físico tão plenamente como o fará mais adiante, porém sim aos centros astrais. Agora se refere à época em que o livro foi transmitido telepaticamente à Senhora Alice Ann Bailey. O Tratado sobre Fogo Cósmico foi publicado em inglês em 1925. Esta falta de alinhamento era na maioria da humanidade, mas os Egos avançados, que eram poucos, já tinham conseguido alinhar ou sintonizar os três corpos inferiores. A chegada da energia egoica aos centros astrais com plenitude maior do que a que chega ao cérebro físico provoca frequentemente a incontrolada emotividade na maioria da atual humanidade, como afirma o Mestre. A matéria astral dos corpos astrais está ainda insuficientemente organizada e quando é despertada pela energia egoica atua violentamente. A vibração iniciada durante incontáveis épocas na matéria física, na qual fica latente, sendo resultado de um sistema solar anterior, atua sobre a matéria dos corpos astrais, e quando a energia egoica chega aos centros astrais com bastante intensidade, os corpos astrais vibram de acordo com essa vibração inferior e o resultado é a emotividade descontrolada e violenta, predominando.

Só quando a energia egoica chega com forte intensidade aos centros mentais e o homem se polariza fortemente na mente, então é feito o alinhamento ou sintonia entre os três corpos inferiores, pelo total domínio do corpo astral pela mente, e a energia egoica chega com grande plenitude ao cérebro físico.

Os ensinamentos do Mestre Djwhal Khul, principalmente os do Tratado sobre Fogo Cósmico, se bem entendidos, assimilados e postos em prática no dia a dia, aceleram muito a conquista deste estado interior de sintonia entre os três corpos inferiores e de plena energia egoica no cérebro físico via centro coronário, colocando o homem no caminho do discipulado e da iniciação e acelerando o momento da grande libertação, a quarta Iniciação planetária, a Renúncia, a segunda solar.

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Estudo 616

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e Elementais da Mente - 3. OS ANJOS SOLARES - OS AGNISHVATTAS - d. A Construção do Corpo Causal - d. As pétalas e os centros etéricos - Considerações sobre o trecho: "Não é possível dar mais dados sobre o desenvolvimento das pétalas e sua conexão com os centros etéricos. Sem embargo,......................b. Esforçar-se em estabilizar o corpo astral e a mente, e procurar obter esse equilíbrio emocional que se produz pelo consciente "equilíbrio de forças".", na página 685.

Considerações.

Neste trecho o Mestre Djwhal Khul diz que não é possível dar mais dados sobre o desenvolvimento dos vórtices (as pétalas) do loto egoico e sua conexão com os centros ou chakras. Contudo Ele dá três indicações de importância prática com respeito a este estupendo tema (o relacionamento entre os vórtices do loto egoico e os centros dos corpos inferiores. Se o estudante refletir devidamente sobre essas três indicações, procurando entendê-las claramente, conseguirá definir os processos para torná-las realidade em seus três corpos inferiores e nos três mundos inferiores, mental inferior, astral e físico, obtendo a iluminação, se estiver preparado. O conhecimento claro e lúcido do loto egoico e do antakarana é uma condição fundamental para esta preparação.

É essencial e fundamental conhecer com toda clareza e com todo entendimento a própria estrutura, real, verdadeira e autêntica, em cérebro físico, totalmente afastado das miragens emocionais do corpo astral e da ilusão de que a vida através do corpo físico é a única possível. A vida mais intensa e mais abundante, como disse o Senhor CRISTO no Sermão da Montanha através do corpo do Mestre JESUS, é a dos mundos amorfos ou arupa, os quais começam no mundo causal ou mental superior, o mundo do loto egoico e do Ego ou Alma, e prosseguem nos mundos búdico, átmico, monádico e adi, a última etapa no mundo físico cósmico, para em seguida continuar a vida no mundo astral cósmico, com uma intensidade incalculável aqui no mundo físico.

O aumento da intensidade de vida na transferência da Mônada de um mundo amorfo para outro superior pode ser avaliado pelo discípulo encarnado que se interessa profundamente pelas obras do Mestre Djwhal Khul, em particular pelo Tratado sobre Fogo Cósmico, estudando constantemente com intensa reflexão e máxima inteligência esta mais importante obra do Mestre, e colocando em prática diária todo o assimilado. É possível calcular matematicamente este aumento da intensidade de vida, com base nos conhecimentos esotéricos autênticos e na frequência oscilatória das partículas das matérias dos diversos mundos amorfos. Sabemos claramente que a frequência oscilatória da matéria búdica é maior do que a da matéria mental. Os termos técnicos para a medição de frequência oscilatória, como terahertz (10¹² ciclos por segundo), não são adequados para esta medição de frequência das matérias dos mundos amorfos, pois as frequências são muito maiores do que terahertz.

Quando o aspirante cumpriu certos requisitos os centros etéricos se tornam ativos em quatro dimensões, ou, como diz o Mestre, transformam-se em rodas que giram sobre si mesmas. Nesta etapa podemos perceber quatro movimentos das partículas constituintes dos centros:

1. rotação das partículas em torno do seu eixo,
2. oscilação das partículas,
3. movimento das partículas do centro para a periferia e retorno para o centro, formando o vórtice,
4. movimento do conjunto em torno do seu eixo, como roda que gira sobre si mesma.

Estes quatro movimentos resultam da ação dos fogos e expressam informações ou qualidades.

Nesta etapa o aspirante deve se dedicar a desenvolver os quinto e sexto vórtices (pétalas) do loto egoico, os vórtices de amor e sacrifício da tríade intermédia de amor, fazendo isto com plena consciência em cérebro físico. Deve também realizar duas coisas relacionadas com sua tríplice natureza inferior:

a. sintonizar seus corpos mental inferior, astral e físico, formando um canal direto de comunicação entre o Ego e o cérebro físico,
b. estabilizar os corpos astral e mental inferior e obter o equilíbrio emocional resultante do consciente equilíbrio de forças. O loto egoico atua fortemente nesta realização. O antakarana também contribui muito.

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Estudo 617

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e Elementais da Mente - 3. OS ANJOS SOLARES - OS AGNISHVATTAS - d. A Construção do Corpo Causal - d. As pétalas e os centros etéricos - Considerações sobre o parágrafo: "Deve estudar as leis de transmutação e a alquimia divina, que lhe fará conhecer o processo de transmutar a força inferior em superior,...............................Converte-se num estimulador do centro cardíaco do semelhante, e desperta e impulsiona os homens para que atuem em bem dos demais.", na página 686.

Considerações.

Neste parágrafo o Mestre Djwhal Khul prossegue na explicação da primeira indicação de importância prática com respeito ao estupendo tema do relacionamento dos vórtices (pétalas) do loto egoico e os centros dos corpos inferiores, a qual poderá levar à iluminação os que estão preparados, se refletirem devidamente sobre ela.

O Mestre diz que o estudante preparado deve estudar as leis de transmutação e a alquimia divina, deslocar a energia de um plano para outro, de uma matéria para outra, e transformar a matéria. Entendendo isto com clareza ele aprende a transmutar a força inferior em superior, elevar a frequência oscilatória das partículas energizadas pela força superior, transferir sua consciência aos veículos superiores e manipular correntes de energia para transformar sua própria natureza, substituindo os Pitris lunares de seus corpos inferiores por Pitris lunares mais elevados.

O Mestre, em Seu elevado livro Tratado sobre Fogo Cósmico, dá muitos ensinamentos de grande importância que levam ao conhecimento e ao entendimento dessas leis, capacitando o estudante esforçado e preparado para realizar essas ações, acelerando muito o processo evolutivo e a chegada do grande momento da libertação final e total dos três mundos inferiores, a quarta Iniciação planetária, a Renúncia, a segunda solar. Para tal é imprescindível despertar e utilizar Atma (Vontade) inteligentemente, na própria disciplina e no controle total dos três corpos inferiores, para poder manipular correntes de energia. A chave está em Atma, no conhecimento e na capacidade de visualização.

Agindo assim o estudante se transforma conscientemente num canal para o Ego (a Joia no loto), o Qual fará Sua luz fluir por este canal, descendo a iluminação de Budi até o cérebro físico para contribuir para a salvação da humanidade e iluminar os que estão dando tombos na escuridão, ou seja, os que estão se esforçando para sair da ignorância e conhecer e entender claramente a verdadeira vida.

O ser humano que conquista este nível evolutivo deve demonstrar no mundo físico as leis da radioatividade em sua própria vida, a qual tem de começar a irradiar e a afetar magneticamente os outros. Isto significa que ele começará a influenciar aquilo que está aprisionado em outros seres humanos, porque suas poderosas vibrações ou oscilações atingirão o centro oculto de cada um. O Mestre diz que esta influência não é o efeito físico ou magnético que muitos seres humanos de Egos pouco evoluídos exercem sobre outros, mas é essa irradiação espiritual à qual só respondem e compreendem os que estão adquirindo consciência em cérebro físico do centro espiritual dentro do coração. Este centro espiritual dentro do coração é a ativação dentro do centro cardíaco da conexão direta entre o círculo central de doze vórtices do centro coronário (círculo denominado cardíaco do coronário) e o centro cardíaco. Esta ativação da conexão direta introduz no centro cardíaco a energia de Atma, fogo elétrico, característica do centro coronário, ficando o centro cardíaco com as energias de Atma e Budi, sendo Budi a característica do centro cardíaco, Budi em diversos níveis, de acordo com o nível de evolução, ou seja, o domínio que o Ego tem sobre a personalidade e o domínio que a Mônada tem sobre o Ego.

É esta energia de Atma que torna o ser humano radioativo, ou seja, emissor de energias de Atma e Budi que atingem o centro cardíaco de seus semelhantes, influenciando-os beneficamente. Nesta etapa evolutiva ele se converte num estimulador do centro cardíaco de seus semelhantes e os desperta e os impulsiona para que atuem em benefício dos outros. Nesta atividade estimuladora ele estimula seus semelhantes para que acelerem o próprio processo evolutivo e executem o Propósito divino. Como diz o Mestre, ele é reconhecido como o que fala ocultamente de "coração a coração".

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Estudo 618

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico – Seção D – II – Os Devas e Elementais da Mente – 3. OS ANJOS SOLARES – OS AGNISHVATTAS – d. A Construção do Corpo Causal – d. As pétalas e os centros etéricos – Considerações sobre o trecho: “A segunda indicação é que quando o aspirante chega a ser progressivamente radioativo e a energia do Deus interno.......”, na página 686, até “Deve ser mencionado também que o centro entre as omoplatas não é um centro sagrado, mas que é de natureza provisional, e o cria o aspirante mesmo durante o processo de transferência.”, na página 687.

Considerações.

Neste trecho o Mestre Djwhal Khul explica a segunda indicação de grande importância prática para levar à iluminação os que estão preparados (estão no Caminho) e refletem devidamente e meditam sobre ela.

Quando a energia do Deus interno (a Mônada) se manifesta acrescentadamente por meio da personalidade inferior (o corpo físico), o aspirante se torna progressivamente radioativo e as irradiações de calor (energia e vibrações) se fazem tão potentes que são obtidos resultados muito definidos de natureza pessoal e ambiental (no meio ambiente). Nesta etapa evolutiva a Mônada está enfocada na Joia no loto (o Ego) e utiliza o antakarana para a comunicação direta com a personalidade, pois nesta etapa a Joia no loto, atuando através do cérebro físico, já construiu o antakarana. Portanto a energia da Mônada, fogo elétrico, chega no corpo físico com intensidade progressiva, eleva a vibração (frequência oscilatória) e é irradiada, atuando sobre o ambiente do aspirante e sobre os que estão próximos dele.

O fogo elétrico da Mônada começa a destruir a trama etérica que isola a consciência física inferior do cérebro do mundo astral, sendo produzidas as primeiras rupturas da trama. Através destas rupturas o aspirante percebe os mundos internos, faz-se consciente em cérebro físico dos acontecimentos internos e, se é um discípulo, a consciência da Joia no loto (o Ego) se torna bem nítida e clara em cérebro físico e o discípulo pode entrar em contato com seu Instrutor espiritual, seu Guru. Este fato marca um desenvolvimento muito importante na evolução do discípulo e da Mônada atuando através do discípulo.

O centro superior da cabeça, o coronário, aumenta sua atividade e pode receber jatos de iluminação desde os mundos superiores, como o búdico. No princípio isto acontece só ocasionalmente, e logo com maior frequência a medida que passam os anos e as rupturas ficam mais numerosas, o que pode ser acelerado pelo esforço consciente e inteligente do discípulo, executando os elevados ensinamentos do Mestre.

Os diferentes triângulos são vivificados e aumentam sua atividade em devida progressão geométrica. Esses triângulos são de centros e são definidos na página 160 do Tratado sobre Fogo Cósmico. Nessa etapa os triângulos que são vivificados e aumentam sua atividade em devida progressão geométrica são os seguintes:

1. O triângulo prânico:

a. o centro entre as omoplatas,
b. o centro baço,
c. o centro logo acima do diafragma.

2. O homem parcialmente regido pelo Ego, o homem avançado:

a. o centro cardíaco,
b. o centro laríngeo,
c. os quatro centros menores da cabeça, e sua síntese o alta maior.

3. O homem espiritual até a terceira Iniciação:

a. o centro cardíaco,
b. o centro laríngeo,
c. os sete centros da cabeça.

4. O homem espiritual até a quinta Iniciação:

a. o centro cardíaco,
b. os sete centros da cabeça,
c. os dois lotos de múltiplas pétalas.

O Mestre diz que o centro entre as omoplatas não é um centro sagrado, mas é de natureza provisional e é construído pelo próprio aspirante durante o processo de transferência, uma vez que é um centro armazenador (natureza provisional).

O Mestre diz que este centro entre as omoplatas tem de ser ativado pelo aspirante na etapa de transferência dos fogos dos centros localizados abaixo do diafragma, básico, sacro, baço e plexo solar, para os centros superiores.

O Mestre diz, generalizando, que este período de transferência dos fogos dos centros inferiores para os superiores pode ser dividido em duas partes: na primeira os fogos dos centros unificados na parte inferior do corpo (abaixo do diafragma) são transferidos para os centros localizados na parte superior do torso, os quais são três: o cardíaco, o laríngeo e o centro entre as omoplatas; o laríngeo pertence ao torso e não à cabeça, pois está situado na parte inferior da garganta.

O Mestre, ao dizer centros unificados na parte inferior do corpo, dá a entender que esses centros inferiores devem ser unificados, o que exige um processo de unificação, que deve ser estudado e entendido pelo aspirante, o que é muito importante e útil, porque leva ao conhecimento do funcionamento dos centros e ao seu controle.

Com referência ao centro entre as omoplatas, o Mestre, na página 106 do Tratado ao explicar o corpo etérico com receptor de prana, diz que o centro entre as omoplatas é o principal receptor de prana. Com base nessa afirmação do Mestre na página 106 do Tratado e na afirmação do Mestre na página 687 do Tratado de que o próprio aspirante cria este entro entre as omoplatas durante o processo de transferência, deduzimos que o aspirante cria esta nova função do centro, de armazenar os fogos dos centros inferiores para a transferência aos sete centros da cabeça. Neste armazenamento os fogos retirados dos centros inferiores são processados antes da transferência aos centros da cabeça. Os centros da cabeça têm de ser preparados para receberem os fogos transferidos do centro entre as omoplatas. Este tema é vasto e profundo e exige muito estudo, muita pesquisa, muita reflexão e muita meditação, para o claro entendimento, a fim de que o aspirante possa manipular correta e eficientemente os fogos.

Mais uma vez fica comprovada a grande habilidade do Mestre Djwhal Khul em estimular o uso da mente, principalmente a mente abstrata, através da qual é estabelecido o contato com o átomo búdico permanente e através deste com o mundo búdico, fonte da verdadeira felicidade e da sabedoria. O antakarana é um dos resultados deste estímulo da mente abstrata, pois ele só pode ser compreendido quando o discípulo se polariza total e continuamente na mente abstrata no dia a dia.

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Estudo 619

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e Elementais da Mente - 3. OS ANJOS SOLARES - OS AGNISHVATTAS - d. A Construção do Corpo Causal - d. As pétalas e os centros etéricos - Considerações sobre o trecho: "Segundo, quando a energia dos seis centros inferiores,", na página 687, até "Chega aos corações dos homens de uma maneira ou outra, convertendo-se num auxiliar e servidor de sua raça.", na página 688.

Considerações.

Neste trecho o Mestre Djwhal Khul conclui a explicação da segunda indicação e explica a terceira.

A segunda parte do período de transferência dos fogos (a energia) dos centros inferiores aos superiores é quando a energia dos seis centros inferiores:

1. laríngeo,
2. cardíaco,
3. plexo solar,
4. baço (esplênico),
5. sacro (os órgãos genitais) e
6. básico,

é transferida às analogias dentro do centro da cabeça.

O Mestre, ao dizer analogias dentro do centro da cabeça, dá a entender que as analogias são centros dentro da influência do centro da cabeça, o centro coronário. Esses centros são sete, sendo quatro menores, sintetizados pelo alta maior, o corpo pituitário e a pineal. O corpo pituitário (a glândula pituitária) está conectado com o centro ajna (frontal) através da contraparte etérica. A glândula pineal está conectada com o centro coronário através da contraparte etérica. Os quatro centros menores da cabeça são feitos de matéria etérica e estão localizados em determinadas regiões do cérebro.

O Mestre diz que a transferência de energia é dos seis centros inferiores para as analogias dentro do centro da cabeça. Sendo sete os centros da cabeça e a transferência de energia é feita de seis centros, deduzimos que o centro da pineal é sintetizador e transferidor para o centro coronário, o grande sintetizador.

O Mestre diz que esses sete centros da cabeça são o reflexo no microcosmos das mansões preparadas nos Céus que recebem a sétupla energia da Mônada. Neste texto o microcosmos é o homem, portanto essas mansões são do Macrocosmos, o Logos planetário, os Céus são o mundo adi (o atômico físico cósmico, o primeiro éter cósmico) e as mansões são as analogias cósmicas dos sete centros da cabeça do microcosmos, o homem.

Esses sete centros do Logos planetário são feitos de matéria adi (a física atômica cósmica, o primeiro éter cósmico), tendo em vista que o centro coronário do homem é feito de matéria física atômica.

A energia (fogo elétrico) da Mônada do Logos planetário, ao energizar esses sete centros, manifesta-se como sete energias, a sétupla energia da Mônada, como diz o Mestre.

Há muito mais detalhes de grande profundidade referentes ao fluxo da energia (fogo elétrico) da Mônada do Logos planetário para Seus sete centros analogias superiores dos sete centros da cabeça do homem.

São câmaras preparadas pela energia inferior, porque, sendo recipientes da energia psíquica superior, a energia da Alma, energia que provém do mundo mental superior no caso do ser humano e do mundo mental superior cósmico no caso do Logos planetário, essas câmaras são preparadas pela energia da matéria etérica, que é inferior à da matéria mental. A energia da matéria adi, o primeiro éter cósmico, é inferior à energia da matéria mental superior cósmica.

O Mestre explica a terceira indicação como resumo do que Ele explicou sobre as duas indicações anteriores. Ele diz que, a medida que o aspirante progride, não só equilibra os pares de opostos em si mesmo, mas lhe é revelado o segredo oculto no coração de seu irmão, expandindo grandemente a capacidade de compreender os seres humanos.

Chega então a ser uma força reconhecida no mundo, em quem pode-se confiar que se dedicará a servir. Os homens se dirigem a ele em busca de ajuda e apoio dentro de sua linha de atividade e começa a emitir a sua nota (sua vibração) a fim de que não só a escutem os seres humanos, mas também os devas. O aspirante realiza esta etapa por meio da literatura, das conferências e do ensino e também da música, da pintura e da arte, procurando dentro dos limites do seu nível evolutivo servir à humanidade, o que é percebido pelo conteúdo de suas obras. Atinge os corações dos homens de uma maneira ou outra e se transforma num auxiliar e servidor da humanidade, se contribuir para estimular e acelerar a evolução dos seres humanos dentro do Propósito divino, o Propósito do Logos planetário, não se limitando a estimular apenas o lado emocional dos seres humanos, contribuindo para que permaneçam subjugados pelos Pitris lunares do corpo astral (os Agnisuryas) e apegados ao mundo material e dominados pela matéria.

Será de fato um servidor da humanidade se estimular os seres humanos a buscarem a verdadeira e autêntica vida espiritual, a vida da Mônada.

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Estudo 620

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e Elementais da Mente - 3. OS ANJOS SOLARES - OS AGNISHVATTAS - d. A Construção do Corpo Causal - d. As pétalas e os centros etéricos - Do parágrafo: "Devem ser enumeradas aqui mais duas características desta etapa.", na página 688, até ", permitindo-lhe levar adiante os planos deste Logos para a evolução.", na página 689.

"Devem ser enumeradas aqui mais duas características desta etapa.

O aspirante conhece o valor oculto do dinheiro quando se dedica a servir. Não busca nada para si mesmo, salvo aquilo que pode prepará-lo para o trabalho a realizar; considera o dinheiro e o que com este pode ser adquirido como algo que deve ser empregado para os demais e um meio para levar a cabo os planos do Mestre tal como ele os percebe. O significado oculto do dinheiro é pouco compreendido, sem embargo constitui uma das maiores provas através das quais deve passar o homem, e define o lugar que ocupa no caminho de provação, pois concerne a sua atitude e à forma de manejar aquilo que todos os homens buscam para gratificar seus desejos. Só quem não deseja nada para si mesmo pode ser o receptor do esplendor financeiro e o dispensador das riquezas do universo. Nos casos em que a riqueza aumenta, só traz penas, dificuldades, descontentamento e abuso.

Nesta etapa a vida do aspirante se converte também em "um instrumento de destruição", no sentido oculto do termo. Onde quer que vá, a força que flui através dele, proveniente dos planos superiores e de seu próprio Deus interno, produz às vezes resultados peculiares em seu ambiente. Atua como estimulante tanto do bem como do mal, estimulando analogamente os pitris lunares que formam os corpos de seus semelhantes e seu próprio, os quais acrescentam sua atividade e adquirem excessivo poder. Este fator é utilizado por Aqueles que atuam internamente para realizar certos fins desejados. Isto a miúdo causa momentaneamente a queda de almas avançadas, as quais não podem resistir à força que flui a elas, ou sobre as mesmas, desviando-se pela hiperestimulação temporária de seus centros e veículos. Isto pode ser observado tanto nos grupos como nos indivíduos. Porém quando os Senhores lunares do eu inferior foram previamente subjugados e controlados sucede o contrário, então o efeito da força e da energia, com as quais entram em contato, consistirá em estimular a resposta da consciência do cérebro físico e dos centros da cabeça ao contato egoico. Então esta força que de outra maneira seria destrutiva se converte em um fator estimulante, bom e útil, que podem utilizar Aqueles que sabem fazê-lo, a fim de conduzir o homem a uma maior iluminação.

Estas etapas têm de ter lugar nos três planos inferiores e nos três corpos de acordo com o Raio e sub-raio particulares. Desta maneira o discípulo continua realizando seu trabalho, e também leva a cabo as provas e o treinamento a que está submetido, até que as duas fileiras de pétalas se abrem e a terceira começa a formar-se; dirigindo corretamente a energia e manipulando inteligentemente as correntes de força, o discípulo é conduzido ao Portal da Iniciação, saindo da Aula da Aprendizagem (73) e ingressando na Aula da Sabedoria - onde gradualmente se faz "consciente" das forças e poderes que estão latentes em seu próprio Ego e seu grupo egoico. Ali adquire o direito de utilizar a força do grupo egoico, porque já se pode confiar que a empregará unicamente para ajudar a humanidade. Depois da quarta Iniciação lhe pode ser confiada parte de energia do Logos planetário e participar dela, permitindo-lhe levar adiante os planos deste Logos para a evolução."

(73) "As três Aulas através das quais a alma do homem deve progredir estão expostas em A Voz do Silêncio, páginas 18, 19.
1ª Aula ... Aula da Ignorância ... humanidade infantil .. plano físico.
2ª Aula ... Aula da Aprendizagem ... homem médio .... plano astral.
3ª Aula ... Aula da Sabedoria ... homem espiritual ...... plano mental.

Onde permanecemos mais tempo é na Aula da Ignorância. O período seguinte na Aula da Aprendizagem é chamado Caminho de Provação. Na Aula da Sabedoria o iniciado se acerca ao mistério central do Ser."

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Estudo 621

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e Elementais da Mente - 3. OS ANJOS SOLARES - OS AGNISHVATTAS - d. A Construção do Corpo Causal - d. As pétalas e os centros etéricos - Considerações sobre o parágrafo: "Devem ser enumeradas aqui mais duas características desta etapa.

O aspirante conhece o valor oculto do dinheiro...........................Nos casos em que a riqueza aumenta, só traz penas, dificuldades, descontentamento e abuso.", na página 688.

Considerações.

Neste parágrafo o Mestre Djwhal Khul explica mais duas características manifestadas nesta etapa evolutiva do aspirante.

Quando o aspirante no mundo físico se dedica a servir à humanidade, ele já conhece o valor oculto do dinheiro. Somente quer para si mesmo o que pode sustentá-lo fisicamente e deixá-lo em condições de realizar o trabalho para a humanidade sob inspiração da Hierarquia. Está totalmente liberto do luxo e da vaidade. Ele considera que o dinheiro e o que pode ser adquirido por meio do dinheiro devem ser empregados para os outros seres humanos e para realizar os planos do Mestre, conforme ele os percebe.

O Mestre diz que o significado oculto do dinheiro é pouco compreendido, o que é um fato, todavia é uma das maiores provas pelas quais o homem deve passar, e define o lugar ocupado no caminho de provação, pois este lugar é dependente do comportamento do homem e da forma pela qual ele manipula aquilo que todos os homens buscam para satisfazer seus desejos.

Só quem não deseja nada para si mesmo, exceto o estritamente necessário para a sobrevivência física, e está liberto da ambição, pode ser o receptor do esplendor financeiro e o dispensador das riquezas do universo, como diz o Mestre.

Quando a riqueza se torna abundante e domina o possuidor, ela só provoca penas, dificuldades, descontentamento e abuso.

O Mestre Djwhal Khul deixa bem claro que a riqueza deve ser distribuída para toda a humanidade.

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Estudo 622

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e Elementais da Mente - 3. OS ANJOS SOLARES - OS AGNISHVATTAS - d. A Construção do Corpo Causal - d. As pétalas e os centros etéricos - Considerações sobre o parágrafo: "Nesta etapa a vida do aspirante se converte também em "um instrumento de destruição".................. Aqueles que sabem fazê-lo, a fim de conduzir o homem a uma maior iluminação.", nas páginas 688 e 689.

Considerações.

Neste parágrafo o Mestre Djwhal Khul explica detalhadamente mais uma característica do aspirante que está nesta etapa evolutiva em que a Mônada, seu Deus interno, envia energia para os corpos inferiores.

Esta característica é uma qualidade muito importante pelo seu aspecto irradiador.

Qualquer que seja seu ambiente, o discípulo, o tríplice instrumento da Mônada constituído pelos corpos mental inferior, astral e físico, influencia o ambiente e os que estão neste ambiente, pela sua capacidade radioativa ou irradiante.

Essa irradiação de energia produz efeitos bons e maus, assim como a radioatividade do átomo químico pode curar e matar.

O discípulo pode se converter também em um instrumento de destruição, no sentido oculto do termo, como diz o Mestre.

Esse sentido oculto da expressão instrumento de destruição é que a energia que flui através do discípulo, proveniente dos mundos ou planos superiores e da Mônada (o Deus interno do discípulo) estimula tanto o bem como o mal, pois estimula os Pitris lunares constituintes dos corpos inferiores do discípulo e de seus semelhantes, e estes Pitris aumentam sua atividade e adquirem excessivo poder, porque a energia atua como fogo elétrico e então é como se a voltagem fosse aumentada, aumentando a potência.

O Mestre deixa bem claro que é da máxima importância que o primeiro passo que o estudante do verdadeiro ocultismo deve dar é controlar e dominar totalmente por meio do seu aspecto Atma ou Vontade seus três corpos inferiores, os Pitris lunares que os constituem, para que eles só executem o que ele quer, ou seja, que a atividade deles só expresse pensamentos elevados, emoções elevadas (como a do verdadeiro amor: querer o bem de seus semelhantes) e sensações elevadas. Simultaneamente com esse seu controle e domínio dos seus três corpos o estudante deve ir adquirindo conhecimentos sobre a estrutura verdadeira dos três corpos inferiores, do loto egoico e da Joia no loto (o Ego ou Alma), através da Qual a Mônada se manifesta como fogo elétrico.

De fato é imprudente e perigoso estimular os centros etéricos e atrair energias superiores sem controlar e dominar totalmente os Pitris lunares dos corpos inferiores, obrigando-os a executarem o melhor para o Ego ou Alma, o que produz efeitos benéficos para a evolução deles.

Quando a energia superior penetra nos Pitris lunares dos corpos inferiores, diretamente ou por irradiação, sem que o homem os tenha controlado e dominado totalmente e obrigado a executarem o melhor para o Ego ou Alma, eles simplesmente intensificam a sua vibração intrínseca, a do sistema solar anterior, e os efeitos são maléficos.

Quando o homem controla e domina totalmente os Pitris lunares de seus corpos inferiores, a energia superior, ao penetrar neles, estimula-os para produzirem efeitos benéficos, fazendo surgir no cérebro físico neurônios capacitados para responderem à energia do Ego e ativando os centros da cabeça para esta resposta. Então esta força, que de outra maneira seria destrutiva, converte-se em um fator estimulante, bom e útil, que podem utilizar

Aqueles que sabem fazê-lo, a fim de conduzir o homem a uma maior iluminação, como diz o Mestre.

Saber utilizar este fator estimulante significa utilizar a energia superior e os conhecimentos inspirados que chegam no cérebro físico para acelerar a própria evolução, a fim de ser mais útil para a Hierarquia e o Logos planetário, e também para acelerar a evolução dos semelhantes com o mesmo propósito. Esta é a demonstração do verdadeiro amor.

O Mestre diz que este fator estimulante é utilizado por Aqueles que atuam internamente para realizar certos fins desejados. Interpretamos Aqueles como os Mestres da Hierarquia que estimulam Mônadas e Egos encarnados para transmitirem energia superior para os corpos inferiores a fim de realizar determinados objetivos no mundo físico úteis para acelerar a evolução da humanidade.

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Estudo 623

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e Elementais da Mente - 3. OS ANJOS SOLARES - OS AGNISHVATTAS - d. A Construção do Corpo Causal - d. As pétalas e os centros etéricos - Considerações sobre o parágrafo: "Estas etapas têm de ter lugar nos três planos inferiores e nos três corpos de acordo com o Raio e sub-raio particulares................... Depois da quarta Iniciação lhe pode ser confiada parte de energia do Logos planetário e participar dela, permitindo-lhe levar adiante os planos deste Logos para a evolução.", na página 689.

Considerações.

Neste parágrafo o Mestre Djwhal Khul dá preciosas, importantes e úteis informações sobre o processo de preparação do discípulo para o Portal da Iniciação, sobre a organização, ativação e abertura das tríades ou fileiras de pétalas ou vórtices de força do loto egoico e sobre a passagem pelas três Aulas que caracterizam as etapas evolutivas da Mônada encarnada, o homem.

Estas etapas evolutivas são realizadas pela Mônada humana encarnada nos três mundos inferiores, mental inferior, astral e físico, utilizando os três corpos inferiores, mental inferior, astral e físico, de acordo com o Raio e sub-raio particulares, ou seja, o Raio da Mônada e o Raio egoico, o qual é um sub-raio do Raio da Mônada. Nesta realização as tríades ou fileiras de pétalas ou vórtices do loto egoico são organizadas, desenvolvidas, ativadas e abertas, por meio das experiências vivenciadas nos mundos físico, astral e mental inferior. A atividade do Ego no mundo causal ou mental superior também contribui para o desenvolvimento do loto egoico, pois o loto egoico é o corpo do Ego. O Raio da Mônada e seu sub-raio, o Raio do Ego, são responsáveis pela velocidade e pela sequência de desenvolvimento das tríades do loto egoico. Temos no nosso esquema planetário um exemplo clássico (que serve de padrão modelar) e único no nosso sistema solar de altíssima velocidade de evolução, o da Mônada que se manifestou na Terra como o Senhor Maitreya (o CRISTO) e atualmente é o Bodhisattva, o INSTRUTOR do Mundo. Ele se individualizou na raça lemuriana e na raça atlante abriu as Portas da Iniciação para a humanidade terrestre através da conquista da primeira Iniciação planetária, pois foi o primeiro ser humano nativo da nossa cadeia, a quarta, nativo porque se individualizou nela, a conquistar a primeira Iniciação planetária, cumprindo a Lei cósmica que exige que as Portas da Iniciação numa cadeia planetária só podem ser abertas por um ser humano nativo da cadeia planetária que tenha conquistado as condições para receber a primeira Iniciação planetária. Como Krishna Ele conquistou a quarta Iniciação planetária, a Renúncia, a segunda solar, e se libertou dos três mundos inferiores. Quando o Mestre Jesus recebeu a quarta Iniciação planetária na Cruz, Ele recebeu as quinta e sexta Iniciações planetárias, a Revelação e a Decisão, as terceira e quarta solares.

Esta Mônada, que atualmente é o Bodhisattva, o INSTRUTOR do Mundo, é do primeiro Raio.

Percorrendo estas etapas o discípulo vai realizando seu trabalho e levando a cabo as provas e o treinamento a que está submetido, o que deixa bem claro que o Mestre está atento ao discípulo encarnado, atenção que persiste quando o discípulo encerra seu ciclo menor no mundo físico (quando morre) e prossegue nos mundos astral, mental inferior e causal, até a encarnação seguinte.

Quando o discípulo abre as tríades externa de conhecimento e intermédia de amor e inicia a organização da tríade interna de sacrifício, ao aprender a dirigir e manipular conscientemente, inteligentemente e corretamente a energia (os fogos) e as correntes de força do loto egoico, ele é conduzido ao Portal da Iniciação, saindo da Aula da Aprendizagem e ingressando na Aula da Sabedoria, onde gradualmente se faz consciente das forças e poderes que estão latentes em seu próprio Ego e seu grupo egoico e adquire o direito de utilizar a força do grupo egoico, porque já se pode confiar que a empregará unicamente para ajudar a humanidade a evoluir dentro do Plano divino.

Depois da quarta Iniciação, a Renúncia, a segunda solar, lhe pode ser confiada parte da energia do Logos planetário e participar dela, permitindo-lhe levar adiante os planos do Logos planetário para a evolução. Ao conquistar a quarta Iniciação o iniciado passa a viver e trabalhar no mundo búdico, atuando na matéria búdica, através da sua envoltura de matéria búdica, seu corpo búdico. Como a matéria búdica faz parte da parte etérica e dos centros do corpo físico cósmico do Logos planetário, o iniciado da quarta Iniciação pode atuar conscientemente nas energias destes centros logoicos no seu relacionamento com os reinos que estão evoluindo sob a responsabilidade do Logos planetário.

É uma atividade de imenso dinamismo e que confere ao iniciado uma vida de grande plenitude, a vida mais plena como disse o Senhor CRISTO através do Mestre Jesus no Sermão da Montanha.

É muito estimulador e incentivador este conhecimento dado pelo Mestre Djwhal Khul, entendê-lo claramente e pensar nele continuamente em cérebro físico, para acelerar a evolução e a libertação dos três mundos inferiores.

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Estudo 624

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e Elementais da Mente - 3. OS ANJOS SOLARES - OS AGNISHVATTAS - d. A Construção do Corpo Causal - e. A iniciação e as pétalas - Do parágrafo: "e. A iniciação e as pétalas. Pouca informação é permitido dar na atualidade ao público em geral a respeito da relação que existe entre as pétalas e seu desenvolvimento por meio da iniciação.", na página 689, até "f. Ao estudante não é repartida muita informação..................A razão disto concerne à energia, sua aplicação, uso e abuso da mesma.", na página 690.

"e. A iniciação e as pétalas. Pouca informação é permitido dar na atualidade ao público em geral a respeito da relação que existe entre as pétalas e seu desenvolvimento por meio da iniciação. Somente é possível repartir certos enunciados que contêm:

a. insinuações para dirigir corretamente a energia,
b. sugestões sobre os mistérios fundamentais que o homem tem de resolver,
c. advertências sobre certas analogias,
d. indicações práticas para pensar construtivamente.

Os estudantes devem recordar que o objetivo de todo instrutor, verdadeiramente ocultista, não consiste em dar informação, mas em ensinar os aspirantes a empregar energia mental. Portanto será evidenciado porque é empregado invariavelmente este método de instrução. Leva implícita uma indicação dada pelo Instrutor, quiçá a correlação de certas analogias conjuntamente com sugestões acerca das origens da luz. Isto significa que o discípulo tem de reconhecer que:

a. Vale a pena seguir a insinuação.
b. A meditação é o caminho que conduz à fonte de luz; a insinuação aludida constitui a "semente" para a meditação.
c. Os fatos díspares e sem correlação em vez de prestar ajuda constituem uma ameaça para o conhecimento.
d. Cada aspecto da verdade, progressivamente aplicado, tem de ser assimilado e agregado à experiência do estudante.
e. A não ser que as analogias estejam de acordo em sentido atômico, pessoal, planetário e cósmico, deve-se desconfiar delas.
f. Ao estudante não é repartida muita informação até que se tenha convertido em discípulo, e menos ainda até depois de ser um iniciado juramentado. A razão disto concerne à energia, sua aplicação, uso e abuso da mesma."

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Estudo 625

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e Elementais da Mente - 3. OS ANJOS SOLARES - OS AGNISHVATTAS - d. A Construção do Corpo Causal - e. A iniciação e as pétalas - Considerações sobre o trecho: "e. A iniciação e as pétalas. Pouca informação é permitido dar na atualidade ao público em geral a respeito da relação que existe entre as pétalas e seu desenvolvimento por meio da iniciação. ", na página 689, até "Leva implícita uma indicação dada pelo Instrutor, quiçá a correlação de certas analogias conjuntamente com sugestões acerca das origens da luz.", nas páginas 689 e 690.

Considerações.

Neste trecho o Mestre Djwhal Khul dá informações permitidas a respeito dos efeitos produzidos nas pétalas (os vórtices de força) do loto egoico pelo Fogo (Energia) superior, emitido do Cetro de Poder do Iniciador na iniciação, estimulando o desenvolvimento delas e influenciando a personalidade do iniciado encarnado. Estas informações são poucas, como diz o Mestre, por causa do possível mau uso delas.

O Mestre resume as informações permitidas da seguinte forma:

a. insinuações para dirigir corretamente a energia, ou seja, a energia ou o fogo dos vórtices do loto egoico entre si e para os centros dos corpos inferiores, pois os vórtices são energizados pelo Fogo do Cetro de Poder do Iniciador e ocorre uma transferência de fogo para os centros ligados aos vórtices,

b. sugestões sobre os mistérios fundamentais que o homem tem de resolver, como os mistérios da eletricidade e da luz, cujos entendimentos são de grande utilidade para a humanidade,

c. advertências sobre certas analogias, as quais, quando erradas ou sem correlação, impedem o verdadeiro entendimento,

d. indicações práticas para o pensamento construtivo, ou seja, usar a mente, em seus dois aspectos, inferior ou concreta, e superior ou abstrata, para construir.

O Mestre diz que os estudantes devem recordar ou ter sempre em mente que o objetivo de todo instrutor, verdadeiramente ocultista, não consiste somente em dar informação, mas em treinar seus alunos no uso da energia da mente e do pensamento. Portanto será evidente porque este método de instrução é um invariavelmente usado. É o método que envolve o escoamento de uma insinuação por parte do Instrutor, talvez a correlação de certas correspondências, conjuntamente com uma sugestão como acerca das origens da luz. O conhecimento e o entendimento das origens da luz são muito importantes, principalmente quando a luz é interpretada como conhecimento e sabedoria e iluminação espiritual.


Que a Paz do Senhor Cristo fique com todos. Que todos vejam a Máxima Luz da Razão Pura.

GN

Fonte: Tratado sobre Fuego Cósmico, do Mestre Djwal Khul, pela Sra. Alice A. Bailey, em espanhol, da Fundação Lucis e distribuído por editorial Kier, Buenos Aires, Argentina.

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