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CEOMT - Centro de Estudo da Obra do Mestre Tibetano


Um Tratado sobre o Fogo Cósmico
Estudos 676 a 699


Estudo 676

Segunda Parte do Tratado Sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e Elementais da Mente - 4. OS ELEMENTAIS DO FOGO, OS CONSTRUTORES MENORES. - b. Elementais do plano físico. - Considerações sobre o trecho: "O segredo do reino dos répteis é um dos mistérios da segunda ronda,", na página 708, até: ", será melhor compreendida esta relação e a história da segunda ronda terá mais importância.", na página 708.

Considerações.

O entendimento dos ensinamentos do Mestre Djwhal Khul neste trecho sobre o reino dos répteis é facilitado pelo estudo e pelo entendimento das sete leis do sistema, ensinamentos do Mestre na página 466 do Tratado Sobre Fogo Cósmico.

O Mestre diz que o segredo do reino dos répteis é um dos mistérios da segunda ronda, tendo um profundo significado relacionado com a expressão as serpentes de sabedoria, aplicada a todos os dedicados à boa lei. Há um relacionamento numérico com as sete leis. Portanto a segunda ronda está relacionada com a Lei de Coesão, uma das leis subsidiárias da Lei de Atração cósmica. A Lei de Coesão é do plano da Mônada. A Lei de Atração cósmica se manifesta como Lei de Controle Magnético no plano búdico, o quarto subplano do plano físico cósmico. O plano monádico está relacionado com o plano búdico. Na primeira ronda a energia emitida pelo nosso Logos planetário, a qual foi a primeira onda de vida, é regida pela Lei de Vibração, e quando entrou em conjunção com a energia da segunda ronda, a segunda onda de vida, foi iniciada a atividade denominada energia evolutiva, que produziu um gradual desenvolvimento ou revelação da forma divina.

Um dos planejamentos nesta vibração da matéria monádica, dentro da Lei de Coesão, foi a construção do reino dos répteis, que começou a ser construído quando a energia monádica atuou na matéria búdica e finalmente na matéria física etérica, produzindo o aparecimento do reino dos répteis no quarto globo, a Terra, do esquema planetário.

O lugar interessante ocupado pelo reino dos répteis em todas as mitologias é devido ao seu relacionamento com a Lei de Coesão, manifestação da Lei de Atração cósmica, que rege o segundo aspecto, Amor - Sabedoria. Este relacionamento está dentro do Karma do nosso Logos planetário.

A vibração para a construção do reino dos répteis foi específica e produziu as ondulações na matéria etérica e o aparecimento das serpentes.

As serpentes têm atributos especiais, sendo de fato o reino dos répteis em certos aspectos o mais importante do reino animal, como diz o Mestre. A ciência já constatou que algumas serpentes têm receptores infravermelhos sensíveis que lhes permitem sentir o calor emitido pelos corpos. A audição delas está imensamente desenvolvida. A maioria das serpentes por meio dos dois ramos da língua colhe partículas de cheiro e adquire conhecimento da direção dele.

O vínculo não sendo estritamente físico, mas também psíquico, deixa bem claro que a energia envolvida está relacionada com a evolução da Mônada humana encarnada. O Mestre demonstra esta relação ao dizer que quando a verdadeira natureza e o método kundalínico ou fogo serpentino sejam conhecidos, será melhor compreendida esta relação e a história da segunda ronda terá mais importância.

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Estudo 677

Segunda Parte do Tratado Sobre Fogo Cósmico - II - Seção D - Os Devas e Elementais da Mente - 4. OS ELEMENTAIS DO FOGO, OS CONSTRUTORES MENORES. - b. Elementais do plano físico. - Considerações sobre o trecho: "O segredo da vida - não a vida do Espírito mas a vida da alma, que será revelado quando verdadeiramente seja encarada e estudada a "serpente da luz astral" -", na página 708, até: "Um grupo especial de devas (vinculados a determinado som aberto da Palavra planetária) trabalha com a evolução dos répteis.", na página 709.Fogos68412

Considerações.

Neste trecho o Mestre Djwhal Khul dá ensinamentos muito importantes e úteis sobre a vida da alma. Ele diz que o segredo da vida da alma encontra-se oculto na etapa da serpente e que um dos quatro Senhores Lipika, que se encontra mais próximo de nosso Logos planetário, é chamado "A Serpente Vivente" e Seu emblema é uma serpente azul com um só olho formado por um rubi. Podemos então deduzir que este Senhor Lipika atuou na etapa da serpente, a segunda ronda ou ronda da serpente, como diz o Mestre neste trecho, na qual ocorreram certos acontecimentos à Serpente celestial, Que consideramos como este Senhor Lipika, acontecimentos que tornaram possível para o ser humano todo o processo físico psíquico, vivificação kundalínica, pela circulação do tríplice fogo do chakra básico pelos três canais etéricos, pingala, sushumna e ida, até o topo destes três canais, onde está a glândula pineal, a qual, quando vivificada, causa a abertura do terceiro olho e revela as luzes dos planos mais elevados e sutis, astral e mental. A glândula pineal está conectada com o chakra coronário, o do alto da cabeça. O chakra básico está na base dos três canais etéricos.

Consideramos esta segunda ronda ou ronda da serpente como a segunda ronda da atual quarta cadeia do esquema planetário do nosso Logos planetário, esquema do qual a Terra é o quarto globo.

O Mestre diz que o segredo da vida da alma será revelado quando verdadeiramente seja encarada e estudada a "serpente da luz astral". Estas palavras do Mestre deixam bem claro que o cuidadoso estudo do mundo astral conduz ao claro entendimento da energia da vida da alma. O estudo e o claro entendimento da lei que rege o mundo astral, a Lei do Amor, e do seu entrelaçamento com a lei que rege o mundo búdico, a Lei de Coesão, e do seu entrelaçamento com a lei que rege o mundo monádico, a Lei de Coesão, fazem parte do cuidadoso estudo do mundo astral.

O Mestre diz na página 474 deste Tratado que na segunda ronda a Lei de Coesão esteve especialmente ativa. Portanto o Senhor Lipika, a Serpente Vivente, a Serpente celestial, na ronda da serpente, a segunda ronda da atual quarta cadeia, atuou influenciado pela Lei de Coesão. Portanto temos que entender estes excelsos ensinamentos do Mestre dentro do ponto de vista da energia do segundo Raio, de Amor - Sabedoria, pois a Lei de Coesão é regida pelo segundo Raio e é subsidiária da Lei cósmica de Atração, que rego a Alma, o segundo aspecto.

A Lei de Coesão atua na construção das formas, as quais são necessárias para a evolução da Alma, a qual é um veículo da Mônada, que evolui por meio dela, o que é bem evidente e claro, quando o que ocorre na quarta Iniciação planetária, a Renúncia, a segunda solar, é claramente entendido. Na quarta Iniciação planetária o loto egoico e a Alma são desintegrados e a Mônada continua sua evolução no mundo búdico por meio de uma envoltura de matéria búdica, envoltura que Ela constrói conscientemente. A Mônada tem como meta conquistar os mundos átmico, monádico e adi, que estão acima do búdico, para se tornar um trabalhador de grande capacidade para o Logos planetário. Posteriormente a Mônada pode se tornar um trabalhador também de grande capacidade para o Logos solar, se escolher o sexto Caminho, o Caminho do Logos Solar.

O Mestre diz que tudo é fotografado na luz astral. Portanto tudo o que ocorre nos mundos físico e astral é gravado na matéria astral. Os arquivos akáshicos estão na matéria astral. Arquivos e músicas são gravados em computador e cd e a gravação é uma técnica científica moderna, por exemplo no cd a gravação é por raio laser e a leitura é também por raio laser. Similarmente na matéria astral os arquivos e as informações são gravados por um processo técnico. O Mestre neste Tratado Sobre Fogo Cósmico denomina psicometria o sentido do corpo astral análogo ao sentido tato do corpo físico, o que deixa bem claro que a psicometria fornece informações sobre a matéria astral.

Para a ocorrência dos acontecimentos que se apresentaram à Serpente celestial, o Senhor Lipika, na segunda ronda ou ronda da serpente, foram necessárias a formação e a evolução do reino dos répteis.

O Mestre diz que estas formas de vida divina, o reino dos répteis, estão muito intimamente relacionadas com o segundo esquema planetário, respondem à energia que emana desse esquema e chegam à terra por conduto do segundo globo da segunda cadeia.

Na página 314 do Tratado Sobre Fogo Cósmico o segundo esquema planetário é o de Vênus e na página 327, no VII DIAGRAMA, a segunda cadeia do esquema planetário da Terra é denominada "2ª Cadeia (Vênus)", e o segundo globo da quarta cadeia do esquema da Terra é denominado Vênus. Na página 326 o Mestre diz que houve um alinhamento definido do sistema que envolveu o esquema venusiano do sistema, a cadeia venusiana do esquema terrestre e o globo venusiano da cadeia terrestre. O esquema venusiano do sistema é o esquema planetário de Vênus, a cadeia venusiana do esquema terrestre é a segunda cadeia do esquema planetário da Terra, e o globo venusiano da cadeia terrestre é o segundo globo da atual quarta cadeia do esquema planetário da Terra. No VII DIAGRAMA na página 327 o globo 2 (o segundo globo) da 4ª Cadeia (Terra) está conectado com o globo 4 Terra e também com o globo 6 da 2ª Cadeia (Vênus), o qual está conectado com o globo 2 da mesma cadeia.

Destas conexões neste VII DIAGRAMA e dos ensinamentos do Mestre a respeito do reino dos répteis e do Senhor Lipika, a Serpente celestial, deduzimos que o reino dos répteis foi formado no globo 2 da segunda cadeia do esquema terrestre, a cadeia venusiana, que recebeu energia do esquema de Vênus, energia que foi utilizada pela Entidade cósmica na formação do reino dos répteis. Nesta segunda cadeia a matéria mais densa do globo 2 era mental superior e o reino dos répteis foi formado nesta matéria, similarmente à construção na matéria mental superior do loto egoico das Mônadas humanas que se individualizaram na quarta ronda da quarta cadeia do esquema terrestre, no globo 4, o planeta Terra, na terceira raça-raiz, a Lemuriana. Após a formação o reino dos répteis passou pelos globos e pelas rondas da segunda cadeia, para evoluir. Quando a segunda cadeia foi encerrada, o reino dos répteis em seu grau de evolução entrou em pralaya e aguardou o advento da quarta cadeia para continuar a evolução, sob a direção da Entidade cósmica. Na segunda ronda da quarta cadeia o reino dos répteis se manifestou no globo 2, denominado Vênus no VII DIAGRAMA, portanto fortemente influenciado pela energia do esquema de Vênus e esta energia de Vênus estimulou este reino e acelerou sua evolução. A matéria mais densa do globo 2 da quarta cadeia do esquema terrestre é astral. O reino dos répteis passou pelo globo 4, a Terra, e então ocorreram os acontecimentos que se apresentaram à Serpente celestial, o Senhor Lipika, e por causa dos quais a ronda foi chamada ronda da serpente. O Senhor Lipika, a Serpente celestial, a Serpente Vivente, utilizou as energias geradas por estes acontecimentos para idealizar o processo de individualização das Mônadas humanas na terceira raça-raiz, a Lemuriana, quando nasceram as Almas para estas Mônadas, e também idealizar a construção dos três corpos inferiores das Mônadas humanas individualizadas, incluindo todo o processo físico psíquico da vivificação kundalínica e da abertura do terceiro olho. O Senhor Lipika trabalhou para o nosso Logos planetário. O Mestre diz que um grupo especial de devas, vinculados a determinado som aberto da Palavra planetária, trabalha com a evolução dos répteis. Este som aberto é uma vibração ativa, parte da vibração maior produzida pelo nosso Logos planetário, dentro da Lei de Vibração.

Há muito mais a ser deduzido destes excelsos ensinamentos do Mestre.

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Estudo 678

Segunda Parte do Tratado Sobre Fogo Cósmico - II - Seção D - Os Devas e Elementais da Mente - 4. OS ELEMENTAIS DO FOGO, OS CONSTRUTORES MENORES. - b. Elementais do plano físico. Considerações sobre o parágrafo: "Deveria ser observado que esta evolução nos planos etéricos afeta mais o homem que o plano físico.", até: "e seus centros com a natureza psíquica.", na página 709.

Considerações.

Neste parágrafo o Mestre Djwhal Khul diz que a evolução dos répteis nos planos etéricos afeta mais o homem que o plano físico. Deduzimos destas palavras do Mestre que a energia que vitaliza os répteis por meio da matéria etérica é irradiada através da matéria etérica da Terra e atua nos corpos etéricos dos seres humanos produzindo os efeitos na coluna vertebral etérica, o tríplice canal, pelo qual circulam os três fogos, que produzem a vivificação kundalínica e vivificam a glândula pineal, que quando está vivificada causa a abertura do terceiro olho.

Esta energia que vitaliza os répteis é emanada da Entidade que se manifesta pelos répteis e é manipulada pelo Senhor Lipika, a Serpente celestial, para que sejam produzidos os efeitos nos corpos etéricos dos seres humanos, efeitos que têm de ser claramente entendidos.

Se o estudante considera estes fatos, investiga as traduções mitológicas e escrituras sobre a serpente de todos os países e vincula todo este conhecimento ao relacionado com as constelações celestiais que têm o apelativo de serpente (tais como o Dragão) poderá obter muita iluminação, como diz o Mestre.

O dragão de Komodo, na Indonésia, é um réptil cujo comportamento, sendo estudado e devidamente entendido sob o ponto de vista esotérico, contribui para o esclarecimento da relação do reino dos répteis com o reino humano.

O Mestre na página 973 do Tratado Sobre Fogo Cósmico diz que os Adeptos que escolhem o primeiro Caminho, o Caminho do Serviço na Terra, são chamados esotericamente os "dragões benéficos", e a energia com a qual trabalham e a corrente de força vital à qual pertencem emanam da constelação do Dragão, atuando por meio do signo zodiacal Libra. O estudo profundo dos ensinamentos do Mestre na página 972 do Tratado Sobre Fogo Cósmico sobre o primeiro Caminho, o Caminho do Serviço na Terra, contribui intensamente para o entendimento do conhecimento relacionado com as constelações celestiais que têm o apelativo de serpente.

O Mestre diz que a quem tem suficiente intuição, o sentido do corpo búdico, poder-se-á distribuir conhecimento que esclarecerá a relação que existe entre o corpo físico e seus centros com a natureza psíquica. Portanto é muito útil e importante construir o antakarana, estabelecendo a conexão entre a Tríade inferior e a Tríade superior ou espiritual, por meio da conexão da unidade mental com o átomo mental permanente.

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Estudo 679

Segunda Parte do TRATADO SOBRE FOGO CÓSMICO - Seção D - II - Os Devas e Elementais da Mente - 4. OS ELEMENTAIS DO FOGO, OS CONSTRUTORES MENORES. - b. Elementais do plano físico. - Do parágrafo: "O reino das aves está especificamente aliado à evolução dévica.", na página 709, até: "O estudo da mitologia revelará certas etapas e relações que clarearão mais este tema.", na página 710.

"O reino das aves está especificamente aliado à evolução dévica. Serve de ponte entre a evolução puramente dévica e outras duas manifestações de vida.

Primeiro. Alguns grupos de devas que desejam passar para o reino humano, tendo desenvolvido certas faculdades, podem fazê-lo por meio de dito reino; certos devas que desejam entrar em comunicação com seres humanos podem fazê-lo por meio do reino das aves. Esta verdade é insinuada na Bíblia cristã; a religião cristã representa os anjos ou devas frequentemente como que têm asas. Estes casos não são numerosos porque o método geralmente empregado pelos devas consiste em trabalhar para lograr gradualmente a individualização pela expansão do sentimento, porém quando ocorre como nos casos anteriores, ditos devas passam vários ciclos construindo, no reino das aves, em resposta a uma vibração que finalmente os levará à família humana. Desta maneira habituam-se a empregar uma forma grosseira sem as limitações e impurezas que engendra o reino animal.

Segundo. Muitos devas saem do grupo de vidas passivas no esforço de chegar a serem vidas manipuladoras por meio do reino das aves e, antes de converterem-se em fadas, silfos, gnomos ou outros duendes, passam certo número de ciclos em dito reino.

Não será evidente para o leitor casual porque sucedem os dois acontecimentos mencionados, nem os estudantes ocultistas poderão compreender com exatidão a verdadeira conexão que existe entre as aves e os devas, a não ser que se dediquem ao estudo de "a ave ou cisne fora de tempo e espaço", e o papel que as aves desempenham nos mistérios. Aqui o estudante tem a chave. Também deve recordar que todo tipo de vida desde um Deus até o mais insignificante dos devas menores ou construtores, deve passar pela família humana num momento ou outro.

Como Helena Petrovna Blavatsky assinalou, 77 aves e serpentes estão estreitamente relacionadas com a sabedoria, em consequência, com a natureza psíquica de Deus, dos homens e dos devas. O estudo da mitologia revelará certas etapas e relações que clarearão mais este tema."

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Estudo 680

Segunda Parte do TRATADO SOBRE FOGO CÓSMICO – Seção D – II – Os Devas e Elementais da Mente – 4. OS ELEMENTAIS DO FOGO, OS CONSTRUTORES MENORES. – b. Elementais do plano físico. – Considerações sobre o trecho: “O reino das aves está especificamente aliado à evolução dévica.”, na página 709, até: “O estudo da mitologia revelará certas etapas e relações que clarearão mais este tema.”, na página 710.

Considerações.

O Mestre Djwhal Khul neste trecho dá ensinamentos muito importantes e valiosos a respeito do reino das aves em seu relacionamento com o reino dévico.

O reino das aves serve como ponte entre a evolução puramente dévica e outras duas manifestações de vida: o reino humano e o grupo de devas manipuladores. Os Devas manipuladores, conforme o Mestre diz na página 706 do TRATADO SOBRE FOGO CÓSMICO, são os que manipulam a energia iniciada, empregam a força e transmitem o impulso à essência elemental. São os Construtores menores, que se encontram no arco evolutivo, como os Construtores maiores.

No reino dévico há dois grupos que utilizam o reino das aves para conseguirem o que desejam. Um grupo é constituído por devas que desejam passar para o reino humano e por devas que desejam entrar em comunicação com seres humanos. Durante vários ciclos eles constroem no reino das aves, em resposta a uma vibração que finalmente os levará para a família humana. Desta maneira se habituam a empregar uma forma grosseira sem as limitações e impurezas que gera o reino animal. Estes casos não são numerosos porque o método geralmente empregado pelos devas consiste em trabalhar para conseguir gradualmente a individualização pela expansão do sentimento.

Os devas que, tendo desenvolvido certas faculdades, desejam passar para o reino humano, por meio do reino das aves, também têm que conseguir a individualização. Na individualização é construído o loto egoico, o instrumento utilizado pela Mônada dévica para se manifestar como Ego ou Alma no mundo mental superior ou causal, e como personalidade nos mundos mental inferior, astral e físico por meio da Tríade inferior, no reino humano. Antes da individualização a Mônada humana tem que desenvolver Sua Tríade inferior (a unidade mental, o átomo astral permanente e o átomo físico permanente), passando o átomo físico permanente pelo reino mineral, os átomos físico e astral permanentes pelo reino vegetal e toda a Tríade inferior pelo reino animal. A substância dos reinos mineral, vegetal e animal é a substância dévica ou essência elemental que é energizada pelos Devas manipuladores, os Construtores menores, os Quais recebem energia dos Devas construtores maiores e a manipulam.

Portanto o que a Mônada humana consegue passando Sua Tríade inferior pelos reinos mineral, vegetal e animal, a Mônada dévica também consegue por meio deste relacionamento com os reinos mineral, vegetal e animal. A Mônada dévica, ao utilizar por meio de Sua manifestação o reino das aves para passar para o reino humano, intensifica e acelera esta consecução, porque o reino das aves, embora faça parte do reino animal, é mais aprimorado que as outras partes.

A vibração a que respondem os devas que querem passar para o reino humano, construindo durante vários ciclos no reino das aves, é emitida pelos Construtores maiores, que transmitem a vontade de Deus, a vontade do Logos planetário e do Logos solar, vibração que finalmente levará os devas para o reino humano.

Os devas geralmente conseguem gradualmente a individualização pela expansão do sentimento. A expansão do sentimento está na etapa de kama-manas, etapa em que kama, a emoção, e manas, a mente, estão unidas; por meio da mente o sentimento é expandido e elevado; a mente, sendo utilizada, também é expandida e elevada, e gradualmente são conseguidas as condições para a individualização.

No reino dévico um outro grupo é constituído por devas que recebem a força, soma total da substância vivente de um plano, conforme o Mestre diz na página 706 do TRATADO SOBRE FOGO CÓSMICO, os quais se esforçam para saírem deste grupo de vidas passivas e por meio do reino das aves se tornarem vidas manipuladoras, os devas que manipulam a energia iniciada, os Construtores menores. Antes de se transformarem em fadas, silfos, gnomos ou outros duendes, eles passam certo número de ciclos no reino das aves, conforme o Mestre diz, o que deixa bem claro que as fadas, os silfos, os gnomos e os outros duendes são Construtores menores, e esclarece bastante o trabalho destes devas, para quem medita profundamente sobre este trabalho.

Os dois acontecimentos mencionados pelo Mestre acontecem porque os devas têm que passar pelo reino humano, porque o Mestre diz que todo tipo de vida desde um Deus até o mais insignificante dos devas menores ou construtores, deve passar pela família humana num momento ou outro; os Logos planetários e o Logos solar são Deuses; a transformação dos devas que são vidas passivas em Construtores menores tem que acontecer porque os devas têm que evoluir. Portanto é evidente para quem medita nos ensinamentos do Mestre a causa dos dois acontecimentos mencionados.

O estudo da ave ou cisne fora de tempo e espaço, e do papel que as aves desempenham nos mistérios faz que o estudante ocultista entenda com exatidão a verdadeira conexão que existe entre as aves e os devas, o que é um fato.

A meditação profunda nos ensinamentos do Mestre na página 706 do TRATADO SOBRE FOGO CÓSMICO: "b. Elementais do plano físico.", contribui fortemente para este entendimento. O estudo profundo de "O segredo do reino dos répteis", na página 708 do TRATADO SOBRE FOGO CÓSMICO, leva à dedução de que as aves constituem células do corpo físico de uma Entidade cósmica que está em evolução e desenvolvendo a sabedoria, o que faz que as aves manifestem aspectos de sabedoria em seu comportamento, o que é bem evidente quando as aves são observadas e estudadas.

O Senhor Lipika, que se encontra mais perto de nosso Logos planetário e é chamado "A Serpente Vivente", está conectado com o reino dos répteis, o que contribui fortemente para a dedução de que as aves constituem células do corpo físico de uma Entidade cósmica.

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Estudo 681

Segunda Parte do TRATADO SOBRE FOGO CÓSMICO - D - II - Os Devas e Elementais da Mente - 4. OS ELEMENTAIS DO FOGO, OS CONSTRUTORES MENORES. - b. Elementais do plano físico. - Do parágrafo: "Os elementais e os devas menores da matéria líquida.", na página 710, até: ", levando-se a cabo em seu interior muitas coisas que afetam as evoluções externas.", na página 711.

"Os elementais e os devas menores da matéria líquida. Um exemplo muito interessante da interpretação de toda a matéria vivente da criação pode ser vista na atmosfera que envolve nosso planeta, a qual contém:

a. Umidade, ou essas essências viventes que são os elementais líquidos.

b. Substância gasosa, ou essas vidas que estão vinculadas a todas as essências ígneas e voláteis, resultado do calor.

c. Matéria etérica, ou as categorias mais inferiores dos devas dos éteres.

A conjunção desta importante triplicidade produz o que respiramos e aquilo em que vivemos, nos movemos e temos nosso ser. Para o estudante reflexivo o ar está cheio de símbolos, pois constitui uma síntese e a ponte entre os estratos superiores e inferiores da manifestação.

Primeiro devemos centrar nossa atenção sobre essas vidas que constituem através de toda a manifestação a soma total de todo o aquoso e líquido e, ao considerá-lo, devemos recordar que estamos realizando uma das investigações mais esotéricas e ocupando-nos de questões que estão muito estreitamente vinculadas com a evolução do homem.

Os inumeráveis grupos de devas da água que pertencem ao tipo manipulador têm sido grosseiramente classificados por escritores mitológicos sob os termos de ondinas, sereias e outras expressões, porém sua diversidade é enorme; isto logicamente será observado se for recordado que toda a água sobre a terra (oceanos, mares, rios, lagos e arroios) excede a parte seca ou terra e cada gota de umidade é em si mesma uma pequena vida, cumprindo sua função e percorrendo seu ciclo. As formas míticas referidas, só são essas miríades de vidas construídas numa forma por meio da qual um deva em evolução trata de expressar-se.

A extrema importância deste tema pode ser expressada em certas afirmações que darão ao estudante uma ideia da cuidadosa atenção que deve ser posta, e oportunamente será posta, sobre o tema das vidas dévicas da manifestação aquosa. Como já foi dito, o conjunto destas vidas é maior que o daquelas que formam a soma total da terra sólida, tal como entendemos o termo, embora não excedem o número de vidas que formam a parte gasosa da manifestação; dita parte gasosa se encontra na atmosfera interpenetrando a matéria densa e enchendo em grande parte as cavernas interiores do planeta. O parecido microcósmico com a Grande Vida do planeta é evidenciado no fato de que ambas formas só são envolturas ou armações externas que protegem uma "abóbada" interna; ambas são ocas, têm seus extremos positivo e negativo, seus polos por assim dizê-lo, levando-se a cabo em seu interior muitas coisas que afetam as evoluções externas."

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Estudo 682

Segunda Parte do TRATADO SOBRE FOGO CÓSMICO - Seção D - II - Os Devas e Elementais da Mente - 4. OS ELEMENTAIS DO FOGO, OS CONSTRUTORES MENORES. - b. Elementais do plano físico. - Do parágrafo: "Um dos planetas mais esotéricos, Netuno, rege os "devas das águas";", na página 711, até: ", ou seja o sexto raio, produzindo sobre eles um profundo efeito.", na página 712.

"Um dos planetas mais esotéricos, Netuno, rege os "devas das águas"; o Senhor deva que o rege é Varuna, o Raja do plano astral, sendo uma emanação desse planeta. Os estudantes acharão de profundo interesse estudar a estreita relação que existe entre:

1. O sexto plano, o plano astral, e o sexto subplano do plano físico, o subplano líquido.

2. O sexto subplano de cada plano no sistema solar e sua relação recíproca.

Eis aqui uma das razões pela qual os homens que possuem um tipo de corpo físico relativamente inferior, com um corpo astral que contém algo de matéria do sexto subplano, respondem a coisas elevadas e têm aspirações espirituais. A influência que emana do sexto subplano do plano búdico evoca uma resposta recíproca da matéria do sexto subplano em outros corpos, e o sexto princípio de budi, de acordo com a Lei de Analogia, intensifica essa vibração.

Netuno é um dos nomes que se dá em nosso planeta ao Logos planetário de um dos três esquemas principais. Algumas de Suas influências e energias afetam em forma proeminente a essência dévica da matéria deste sexto subplano, e lhes chegam por conduto do Senhor Raja Varuna. Este conhecimento é, astrologicamente, de valor prático porque permitirá ao homem compreender a natureza de seu próprio corpo físico, e sobretudo de seu corpo astral. Esotericamente o tipo de matéria astral no corpo de um homem decide a qualidade da substância aquosa de seu corpo físico. Em ocultismo, não ha dissociação das naturezas físico-psíquicas, pois a segunda determina a primeira. Em consequência o planeta Netuno tem uma estreita relação, de acordo com a Lei de Analogia com o sexto plano ou astral - o plano da parte líquida do corpo físico logoico -, com o sexto subplano do plano físico, a parte líquida do corpo físico humano e do físico planetário, e também com o sexto tipo de energia ou força, ou seja o sexto raio, produzindo sobre eles um profundo efeito."

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Estudo 683

Segunda Parte do TRATADO SOBRE FOGO CÓSMICO - Seção D - II - Os Devas e Elementais da Mente - 4. OS ELEMENTAIS DO FOGO, OS CONSTRUTORES MENORES. - b. Elementais do plano físico. - Considerações sobre o trecho: "Os elementais e os devas menores da matéria líquida.", na página 710, até: ", levando-se a cabo em seu interior muitas coisas que afetam as evoluções externas.", na página 711.

Considerações.

Neste trecho o Mestre Djwhal Khul dá ensinamentos muito esclarecedores a respeito do que acontece no planeta Terra. Ele utiliza a atmosfera que envolve nosso planeta como interpretação muito interessante de toda a matéria vivente da criação, matéria constituída por devas. O Mestre diz que a atmosfera contém:

a. Umidade, o que é bem evidente como nuvem e chuva, as essências viventes, os elementais líquidos, os devas aquosos.

b. Substância gasosa, o ar, vidas vinculadas a todas as essências ígneas e voláteis, resultado do calor, fogo por fricção, os devas gasosos.

c. Matéria etérica, as categorias mais inferiores dos devas dos éteres, os devas do quarto éter são a categoria mais inferior dos devas dos éteres.

Estes três importantes produzem conjuntamente o que respiramos e aquilo em que vivemos, nos movemos e temos nosso ser, nosso corpo, o que é bem evidente, pois o oxigênio do ar é essencial para nossa vida física. Como o Mestre diz, o estudante reflexivo vê o ar cheio de símbolos, constituindo uma síntese e a ponte entre as camadas superiores e inferiores da manifestação, entre as matérias física, astral, mental e superiores, o que é bem claro para o estudante que entende claramente os ensinamentos do Mestre Djwhal Khul, principalmente os do TRATADO SOBRE FOGO CÓSMICO.

O Mestre recomenda que concentremos nossa atenção nessas vidas que constituem através de toda a manifestação a soma total de todo o aquoso e líquido, os devas aquosos e que, ao considerar isto, recordemos que estamos realizando uma das investigações mais esotéricas e ocupando-nos de questões que estão muito estreitamente vinculadas com a evolução do ser humano, o que é bem evidente, pois os devas contribuem intensamente para a evolução do ser humano, a Mônada encarnada, e contribuem também para a evolução dos reinos mineral, vegetal e animal.

O Mestre diz que é enorme a diversidade dos inumeráveis grupos de devas da água que pertencem ao tipo manipulador, e que foram grosseiramente classificados por escritores mitológicos sob os termos ondinas, sereias e outras expressões; isto é bem lógico, pois na Terra a área coberta pela água, oceanos, mares, rios, lagos e arroios, é maior que a seca, continental, e cada gota de umidade é em si mesma uma pequena vida, uma vida dévica, cumprindo sua função e percorrendo seu ciclo, em evolução. Os inumeráveis grupos de devas da água que são manipuladores, os Construtores menores, só são essas miríades de vidas construídas numa forma por meio da qual um deva evolucionante trata de expressar-se, o que dá a entender que as ondinas, as sereias e outras expressões dévicas da água são devas em evolução expressando-se por meio de forma construída com pequenas vidas dévicas da água.

O Mestre diz que a extrema importância deste tema pode ser expressada em certas afirmações que darão ao estudante uma ideia da cuidadosa atenção que deve ser posta e oportunamente será posta sobre o tema das vidas dévicas da manifestação aquosa.

O Mestre faz as afirmações. O conjunto de vidas dévicas da manifestação aquosa da Terra é maior que o de vidas dévicas que formam a parte sólida da Terra, mas não é maior que o das vidas dévicas que formam a parte gasosa da Terra, a atmosfera, a qual interpenetra a matéria densa e enche em grande parte as cavernas interiores do planeta.

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Estudo 684

Segunda Parte do TRATADO SOBRE FOGO CÓSMICO - Seção D- II - Os Devas e Elementais da Mente - 4. OS ELEMENTAIS DO FOGO, OS CONSTRUTORES MENORES. - b. Elementais do plano físico. - Do parágrafo: "O esquema maior que rege Netuno forma um triângulo no sistema com o sexto esquema e outro mais,", na página 712, até: "O Filho chega assim à perfeição e finaliza a encarnação cósmica.", na página 713.

"O esquema maior que rege Netuno forma um triângulo no sistema com o sexto esquema e outro mais, algo de muito interesse para os astrólogos esotéricos. Está simbolizado pelo tridente que sustenta o deus Netuno; cada dente simboliza os triângulos conectados entre si por três linhas de força.

Este planeta tem também uma relação vital com o sexto princípio logoico ou budi e, por conseguinte, com o sexto princípio do homem. Nenhum homem começa a coordenar os veículos búdicos até encontrar-se sob a influência netuniana numa vida ou outra. Quando isto sucede, o horóscopo da personalidade demonstrará que a influência netuniana predomina em alguma parte.

O esquema netuniano rege um dos três caminhos de retorno, e reúne em si oportunamente todos esses Egos que lograram a realização, manipulando principalmente o sexto tipo de energia que geralmente se denomina devoção. Também a influência netuniana preside e faz possível a segunda Iniciação, onde o iniciado produz resultados no corpo astral, sendo seus centros astrais objeto da atenção do Hierofante. Este tipo particular de energia flui através de três centros:

a. Esse particular centro da cabeça vinculado ao centro do coração.
b, O centro cardíaco.
c. O plexo solar.

O planeta Netuno, o mesmo que o Logos planetário do sexto raio, controla os centros astrais do homem. Esta afirmação tem muito significado esotérico macrocósmico. Quando se recorde que todos os centros - humanos e divinos - estão compostos de essência dévica, imediatamente se evidenciará a relação que existe entre esta influência e os devas, e seu efeito refletido sobre o homem.

Quando se descubra o mistério do mar e o enigma de sua "dissecação" ou absorção esotérica, revelar-se-á oportunamente o significado que subjaz em:

a. O impulso sexual, interpretado macrocósmica e microcosmicamente.
b. A cessação do desejo.
c. A orientação do fogo ao centro laríngeo em lugar dos órgãos genitais.
d. O pralaya e o escurecimento.
e. O significado das palavras "já não haverá mar" que se encontram em A Bíblia cristã.

Quando o estudante medite sobre estes pensamentos, deverá ter presente que Netuno é um dos planetas principais ou sintetizadores, é dizer um planeta "absorvente" ou "abstrativo", e que está vinculado com o processo mediante o qual se obtém com o tempo a perfeição. O Filho chega assim à perfeição e finaliza a encarnação cósmica."

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Estudo 685

Segunda Parte do TRATADO SOBRE FOGO CÓSMICO - Seção D - II - Os Devas e Elementais da Mente - 4. OS ELEMENTAIS DO FOGO, OS CONSTRUTORES MENORES. - b. Elementais do plano físico. - Do parágrafo: "Existe ademais um vínculo esotérico muito estreito entre o fato que subjaz detrás das palavras bíblicas", na página 713, até: ", o veículo mais apropriado para a expressão micro e macrocósmica.", na página 714.

"Existe ademais um vínculo esotérico muito estreito entre o fato que subjaz detrás das palavras bíblicas "o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas" (78) e a atividade legítima e ordenada da grande Mãe quando constrói os corpos sob o impulso do desejo. A verdadeira relação que existe entre o plano astral e o plano físico será evidente só quando os estudantes tenham presente que o plano astral do sistema solar é o sexto subplano do plano físico cósmico e constitui a soma total da substância líquida do corpo físico logoico. Quando isto é compreendido, é iniciado o trabalho da essência dévica, evidenciando-se o fator desejo ou movimento astral e sua ação reflexa sobre o corpo físico através do sexto subplano; será observada a grande Mãe empenhada ativamente, influenciada pelo desejo, no trabalho de construir, nutrir e produzir o calor e a umidade que farão possível a manifestação. A Mãe é o maior dos devas e está muito vinculada aos devas das águas, pois a umidade é essencial para toda vida.

Por conseguinte, o sexto princípio ou o aspecto amor (princípio crístico) e o sexto plano estão relacionados; existe uma interação de energia entre o quarto éter cósmico ou energia búdica e o sexto plano ou energia astral. Os devas de ambos planos pertencem essencialmente a grupos regidos pela influência netuniana, por isso o plano astral pode, e eventualmente poderá, refletir diretamente o búdico.

Os devas construtores maiores que se encontram no segundo plano do sistema solar, o plano monádico ou o segundo éter cósmico, dirigem as energias dos devas manipuladores do quarto éter cósmico, o plano búdico.

Os devas manipuladores do quarto éter cósmico, no transcurso da evolução, desenvolvem o plano em perfeita objetividade, por meio da substância vivente dos devas menores do plano líquido ou astral. Quando o tenham realizado obterão dois resultados: primeiro, o plano astral refletirá perfeitamente o plano búdico e, segundo, o plano físico produzirá, por meio da força da água ou desejo, o veículo mais apropriado para a expressão micro e macrocósmica."

78 A Bíblia. Gen. I: 2.

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Estudo 686

Segunda Parte do TRATADO SOBRE FOGO CÓSMICO - Seção D - II - Os Devas e Elementais da Mente - 4. OS ELEMENTAIS DO FOGO, OS CONSTRUTORES MENORES. - b. Elementais do plano físico. - Considerações sobre o trecho: "O esquema maior que rege Netuno forma um triângulo no sistema com o sexto esquema e outro mais,", na página 712, até: "c. O plexo solar.", no final da página 712.

Considerações.

O Mestre Djwhal Khul diz que o esquema maior que Netuno rege forma um triângulo no sistema com o sexto esquema e outro mais, algo de muito interesse para os astrólogos esotéricos. Na página 314 do TRATADO SOBRE FOGO CÓSMICO o sexto esquema é Júpiter; o Logos de Netuno é o regente do sexto Raio, o Logos de Júpiter é o regente do segundo Raio e o Logos de Mercúrio é o regente do quarto Raio; consideramos que estes três esquemas formam o triângulo citado pelo Mestre. Este triângulo planetário é de fato algo de muito interesse para os astrólogos esotéricos, como diz o Mestre, porque a tríplice energia deste triângulo planetário atua nos planetas do sistema solar e esta atuação é constatada pela astrologia esotérica no horóscopo, e o astrólogo esotérico não considera só os planetas, considera os Logos que se manifestam pelos planetas e a evolução dos Logos, consideração muito lógica, porque na astrologia todas as energias atuantes devem ser consideradas.

O esquema de Netuno tem uma relação vital com o sexto principio logoico, budi, sendo seu Logos o regente do sexto Raio, e por conseguinte tem relação vital com o sexto princípio do ser humano, a Mônada encarnada, budi, Amor - Sabedoria. O ser humano só começa a coordenar os veículos búdicos quando está sob a influência de Netuno numa encarnação ou outra. Como a matéria búdica está relacionada com a matéria astral, consideramos os veículos búdicos como a envoltura de matéria búdica e o corpo astral, mas primeiro tem de ser coordenado o corpo astral, porque a envoltura de matéria búdica está relacionada com a quarta Iniciação planetária, a Renúncia, a segunda solar. Após a terceira Iniciação planetária, a Transfiguração, a primeira solar, a envoltura de matéria búdica começa a ser coordenada, porque ao receber a quarta Iniciação planetária, a Renúncia, a segunda solar, o loto egoico é desintegrado, e a Mônada passa a viver e evoluir na matéria búdica. Quando o ser humano está sob a influência de Netuno, o horóscopo da personalidade demonstrará que Netuno predomina em alguma parte.

O esquema de Netuno rege um dos três caminhos de retorno, as Iniciações planetárias primeira, segunda e terceira, e reúne em si oportunamente todos esses Egos que lograram a realização, manipulando principalmente o sexto tipo de energia que geralmente é denominada devoção. Consideramos realização o recebimento da segunda Iniciação planetária, o Batismo, o sexto tipo de energia a do sexto Raio, pois a influência de Netuno preside e faz possível a segunda Iniciação, na qual o iniciado produz resultados no corpo astral, aperfeiçoando e dominando o corpo astral, e os centros de seu corpo astral são objeto da atenção do Hierofante, o Iniciador, o Bodhisattva, o Senhor Maitreya, o Instrutor do Mundo, nesta Iniciação. Este tipo particular de energia flui através de três centros:

a. Esse particular centro da cabeça vinculado ao centro do coração, o círculo de doze pétalas, vórtices de força, no centro do coronário, denominado cardíaco do coronário.

b. O centro cardíaco.

c. O plexo solar.

A energia da Iniciação é aplicada no loto egoico, e dele flui para os centros do corpo astral e deles para os centros do corpo etérico.

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Estudo 687

Segunda Parte do TRATADO SOBRE FOGO CÓSMICO - Seção D - II - Os Devas e Elementais da Mente - 4. OS ELEMENTAIS DO FOGO, OS CONSTRUTORES MENORES. - b. Elementais do plano físico. - Considerações sobre o trecho: "O planeta Netuno, o mesmo que o Logos planetário do sexto raio,", na página 713, até: "O Filho chega assim à perfeição e finaliza a encarnação cósmica.", na página 713.

Considerações.

O Logos planetário do sexto raio é o Logos que se manifesta por meio do planeta Netuno, e controla os centros, os chakras, do corpo astral do ser humano, o que tem muito significado esotérico macrocósmico, por meio da Lei de Analogia. Recordando que todos os centros, humanos e divinos, estão compostos de essência dévica, imediatamente é evidenciada a relação existente entre esta influência de Netuno e os devas e seu efeito refletido sobre o ser humano. A energia emanada de Netuno, cujo Logos planetário é o regente do sexto raio, influencia os centros do corpo astral do ser humano, os quais estão compostos de essência dévica, substância dévica, e portanto esta energia de Netuno influencia os devas relacionados com a essência dévica, influência cujo efeito é refletido sobre o ser humano. Os devas relacionados com a essência dévica são os construtores maiores e os manipuladores. A afirmação do Mestre Djwhal Khul que o planeta Netuno, o mesmo que o Logos planetário do sexto raio, controla os centros astrais do ser humano, tem significado esotérico macrocósmico que os centros dos Logos, os centros divinos, por estarem compostos de essência dévica, do plano búdico, são influenciados por Netuno, o que é muito esclarecedor a respeito dos centros dos Logos.

O mar é resultante da manifestação dos devas aquosos, o mistério, e a dissecação ou absorção esotérica do mar é resultante da transmutação evolutiva dos devas aquosos em devas gasosos.

O impulso sexual é para a união de opostos polares, microcosmicamente é a união de opostos polares humanos, macrocosmicamente é a união de opostos polares de Logos, oposto polar que o Mestre diz na página 455 do TRATADO SOBRE FOGO CÓSMICO ser um profundo mistério e concerne ao matrimônio cósmico do Logos.

A cessação do desejo é resultante da transmutação evolutiva dos devas das águas em devas do plano mental. O Mestre diz na página 715 do TRATADO SOBRE FOGO CÓSMICO que os devas das águas do plano físico chegam por meio do serviço ao subplano gasoso e logo ao cósmico gasoso, o plano mental, transformando-se em devas do plano mental e isto constitui literal e esotericamente a transmutação do desejo em pensamento.

A orientação do fogo ao centro laríngeo em lugar dos órgãos genitais é resultante da transmutação do desejo em pensamento e faz parte do processo evolutivo, quando o discípulo transfere o fogo do chakra dos órgãos genitais para o laríngeo.

Pralaya é um período de cessação de toda atividade que envolve objetividade. O pralaya físico do ser humano é o desligamento total do Ego do corpo físico, e continua ativo no plano astral por meio do corpo astral. O pralaya solar é o desligamento total do Ego do Logos solar do Seu corpo físico cósmico, o sistema solar, que é desintegrado e Ele continua ativo no plano astral cósmico por meio do Seu corpo astral cósmico.

Escurecimento é o apagamento da luz. Escurecimento esotérico é o apagamento da luz na parte do corpo da qual o Ego em manifestação quer se desligar, portanto é o desapego desta parte e é a preparação para o pralaya. O Mestre diz na página 415 do TRATADO SOBRE FOGO CÓSMICO que o escurecimento na manifestação do Logos do esquema terrestre já está em processo e começou na época lemuriana.

A dissecação ou absorção esotérica do mar, resultante da transformação evolutiva, por meio do serviço, dos devas das águas, os quais são o mar da Terra, em devas gasosos e em seguida em devas do plano mental, faz parte do processo evolutivo mediante o qual é obtida a perfeição relativa à encarnação cósmica. Portanto quando ocorrer a dissecação ou absorção esotérica do mar da Terra o Logos do esquema terrestre estará adiantado no processo de escurecimento na parte mais densa do Seu corpo físico cósmico e na preparação para o pralaya físico. É este o significado das palavras "já não haverá mar" que se encontram na Bíblia cristã.

Netuno é um dos planetas principais ou sintetizadores, um planeta absorvente ou abstrativo, porque iniciados de outros esquemas planetários vão para Netuno para efetuarem a grande síntese, o grande aperfeiçoamento. O Logos de Netuno é o regente do sexto raio e estimula a devoção ao processo evolutivo mediante o qual é obtida com o tempo a perfeição. O Mestre Jesus é o Chohan do sexto raio na Hierarquia planetária da Terra e portanto trabalha com a energia emanada de Netuno e contribui muito para a evolução dos seres humanos, as Mônadas encarnadas, e das Mônadas liberadas dos três mundos inferiores na quarta Iniciação planetária, a Renúncia, a segunda solar. Este elevadíssimo serviço do Mestre Jesus deve ser claramente entendido pela humanidade.

O Filho chega assim à perfeição e finaliza a encarnação cósmica; o Filho que finaliza a encarnação cósmica é o Ego do Logos planetário e é o Ego do Logos solar; a Joia no loto, o Ego, por meio do qual a Mônada humana se manifesta encarnando, também é o Filho que ao chegar assim à perfeição relativa finaliza a encarnação. Cada encarnação da Mônada tem a sua própria etapa de perfeição.

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Estudo 688

Segunda Parte do TRATADO SOBRE FOGO CÓSMICO - Seção D - II - Os Devas e Elementais da Mente - 4. OS ELEMENTAIS DO FOGO, OS CONSTRUTORES MENORES. - b. Elementais do plano físico. Considerações sobre o trecho: "Existe ademais um vínculo esotérico muito estreito entre o fato que subjaz detrás das palavras bíblicas "o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas", na página 713, até: ", pois a umidade é essencial para toda vida.", na página 713.

Considerações.

Quando as palavras bíblicas, "o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas" são estudadas profundamente e entendidas dentro dos ensinamentos do Mestre Djwhal Khul, palavras que estão no Gênesis, a parte da Bíblia que trata da construção da Terra, o Espírito de Deus que se movia sobre a face das águas era o Deva manipulador que trabalhava na matéria búdica dirigido pelo Deva construtor maior que trabalhava na matéria monádica executando a Vontade do Logos planetário, a manifestação de Deus, e o Deva manipulador atuava sobre os devas menores do plano líquido ou astral, a matéria astral do esquema planetário terrestre, matéria astral a face das águas, e por meio da sexta divisão (o sexto subplano) desta matéria astral o Deva manipulador atuava sobre os devas menores da sexta divisão (o sexto subplano) da matéria física da Terra, as águas, para construir a parte densa (a sólida) da Terra. Portanto é bem evidente o vínculo esotérico muito estreito que o Mestre diz que existe entre o fato que subjaz detrás das palavras bíblicas "o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas" e a atividade legítima e ordenada da grande Mãe.

A atividade da grande Mãe é legítima e ordenada como diz o Mestre, porque a grande Mãe é o Deva manipulador que trabalha na matéria búdica (o plano búdico) legitimamente dirigido pelo Deva construtor maior que trabalha na matéria monádica (o plano monádico) executando a Vontade do Logos planetário. A grande Mãe constrói os corpos sob o impulso do desejo, porque ao atuar sobre os devas menores da matéria astral (o plano astral) surge o fator desejo.

A matéria astral do sistema solar é o sexto subplano do plano físico cósmico e constitui a soma total da substância líquida do corpo físico cósmico do Logos solar, corpo que é o sistema solar, o qual é constituído pelas sete matérias, adi (1º éter cósmico, atômica cósmica), monádica (2º éter cósmico), átmica (3º éter cósmico), búdica (4º éter cósmico), mental (gasosa cósmica), astral (líquida cósmica), física (sólida cósmica). A matéria astral se relaciona com a matéria física por meio do sexto subplano. Quando isto é compreendido, é iniciado o trabalho da essência dévica, essência dévica do corpo astral, e é evidenciado o fator desejo ou movimento astral, oscilação das partículas do corpo astral, oscilação transmitida por meio da matéria do sexto subplano do corpo astral à matéria do sexto subplano do corpo físico, a matéria líquida do corpo físico, manifestando-se o desejo no corpo físico; será observada a grande Mãe empenhada ativamente, influenciada pelo desejo, no trabalho de construir, nutrir e produzir o calor e a umidade que farão possível a manifestação, o calor (fogo por fricção) para evaporar a água, pois o vapor d'água é necessário; a evaporação da água pelo calor, sob o ponto de vista dévico é a passagem dos devas aquosos ao estado gasoso pela ação dos devas do fogo, os devas da parte gasosa; a evaporação da água na atmosfera, a condensação formando a nuvem e a chuva constituem o serviço dos devas aquosos e gasosos para a Natureza, o que é bem evidente, e é o treinamento dos devas aquosos no seu processo evolutivo para se transformarem em devas gasosos, como diz o Mestre.

A Mãe é o maior dos devas, devas manipuladores, e está muito vinculada aos devas das águas, pois a umidade é essencial para toda vida, como diz o Mestre, vinculação porque no Seu trabalho Ela utiliza os devas das águas.

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Estudo 689

Segunda Parte do TRATADO SOBRE FOGO CÓSMICO - Seção D - II - Os Devas e Elementais da Mente - 4. OS ELEMENTAIS DO FOGO, OS CONSTRUTORES MENORES. - b. Elementais do plano físico. - Considerações sobre o trecho: "Por conseguinte, o sexto princípio ou o aspecto amor (princípio crístico) e o sexto plano estão relacionados;", na página 714, até: ", o veículo mais apropriado para a expressão micro e macrocósmica.", na página 714.

Considerações.

O Mestre Djwhal Khul após ter dado ensinamentos elevados e divinos a respeito do planeta Netuno, cujo Logos planetário, o Homem celestial, é o regente do sexto raio no sistema solar e a respeito dos devas das águas, do mistério do mar e da grande Mãe, diz: "Por conseguinte, o sexto princípio ou o aspecto amor (princípio crístico) e o sexto plano estão relacionados;", a expressão "Por conseguinte" evidencia que esta afirmação é deduzida dos ensinamentos que Ele deu antes, o que é bem lógico porque o sexto raio, Raio de Devoção ou Idealismo Abstrato, como o Mestre diz na página 35 do TRATADO SOBRE FOGO CÓSMICO, expressa o aspecto amor, pois a Devoção, dedicação, manifesta amor, e Idealismo Abstrato também manifesta amor; o princípio crístico é o Aspecto Amor - Sabedoria, o segundo Aspecto, do qual o Bodhisattva (O Cristo, o Instrutor do Mundo) é o Guia Departamental, o que está em "EXPLICAÇÃO DO DIAGRAMA DAS HIERARQUIAS SOLAR E PLANETÁRIA", na página 969 do TRATADO SOBRE FOGO CÓSMICO.

Existe uma interação de energia entre o quarto éter cósmico ou energia búdica e o sexto plano ou energia astral. Na página 472 deste TRATADO o Mestre diz que a Lei de Atração cósmica se manifesta de modo tríplice no atual Sistema de Amor no plano da Mônada como lei de coesão, no plano búdico como lei de controle magnético, e no plano astral como amor demonstrado através da personalidade. Na página 467 do TRATADO a Lei do Amor é a lei do plano astral e seu objetivo é transmutar a natureza do desejo, vinculando-a com o magnetismo superior do aspecto amor no plano búdico. Estes ensinamentos do Mestre fazem entender claramente a interação de energia entre a energia búdica e a energia astral. Os devas dos planos búdico e astral pertencem essencialmente a grupos regidos pela influência de Netuno, cujo Logos planetário é o regente do sexto raio, o Raio de Devoção ou Idealismo Abstrato, portanto são devas regidos pelo sexto raio. Esta regência pelo mesmo raio faz que as matérias búdica e astral se sintonizem e eventualmente a matéria astral poderá refletir diretamente a matéria búdica, e então a matéria búdica aperfeiçoada aperfeiçoará a matéria astral, e o que for executado na matéria búdica poderá ser executado na matéria astral com a diferença vibratória.

As energias dos devas manipuladores do quarto plano, o plano búdico, a matéria búdica, o quarto éter cósmico, são dirigidas pelos devas construtores maiores que se encontram no segundo plano do sistema solar, o plano monádico, a matéria monádica, o segundo éter cósmico.

Os devas manipuladores do plano búdico, no transcurso da evolução, desenvolvem o plano do Logos solar em perfeita objetividade, por meio da matéria astral, a substância vivente dos devas menores do plano líquido ou astral. Quando tiverem realizado o plano do Logos solar obterão dois resultados: primeiro, o plano astral refletirá perfeitamente o plano búdico e, segundo, o plano físico produzirá, por meio da força da água ou desejo, o veículo mais apropriado para a expressão micro e macrocósmica. A matéria astral refletirá com exatidão a matéria búdica porque as duas matérias estarão sintonizadas, e a atuação da matéria astral por meio do sexto subplano sobre a matéria do sexto subplano físico, a matéria líquida, a força do desejo, fará que seja construído melhor corpo físico, mais apropriado, do ser humano e do Logos, resultado da interação entre as matérias búdica, astral e física, e da atuação do Logos planetário de Netuno, o Logos regente do sexto raio, o Raio de Devoção ou Idealismo Abstrato, sobre os devas das matérias búdica e astral.

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Estudo 690

Segunda Parte do TRATADO SOBRE FOGO CÓSMICO - Seção D - II - Os Devas e Elementais da Mente - 4. OS ELEMENTAIS DO FOGO, OS CONSTRUTORES MENORES. - b. Elementais do plano físico. - Do parágrafo: "A simbologia do sistema circulatório do homem revela tudo isto ao esoterista.", na página 714, até: "Isto constitui literal e esotericamente a transmutação do desejo em pensamento.", na página 715.

"A simbologia do sistema circulatório do homem revela tudo isto ao esoterista. Quando o sistema sanguíneo, com seus dois tipos de canais (artérias e veias) e seus dois tipos de construtores (glóbulos vermelhos e brancos), seja estudado desde o ponto de vista esotérico, serão verificadas muitas coisas de natureza revolucionária. As leis do caminho de saída e do caminho de retorno, com os dois grupos de vidas dévicas concernentes, serão compreendidas pelo homem. Aqui pode ser feita outra indicação. No corpo físico do homem, em relação com o sistema circulatório, encontramos nos três fatores, coração, artérias e veias, a chave que revela os três tipos de devas, o triângulo do sistema que eles representam e as três formas em que se expressa a divindade. Existe uma circulação no sistema e também planetária, e é levada a cabo em todas partes por meio da substância dévica, tanto macro como microcosmicamente.

Os devas do sexto subplano físico podem ser divididos em três grupos e estes em sete e em quarenta e nove, correspondendo assim a todos os grupos do sistema solar. Ditos grupos (em sua natureza essencial) respondem melhor a "o que está acima que a o que está abaixo", o qual é uma forma ocultista de expressar a íntima relação que existe entre os devas do fogo e os da água e também de negar a relação que existe entre os devas da água e os da terra. Expressado esotericamente, os devas da água se liberam pela ação dos devas do fogo.

Os devas da água por si mesmos encontram a forma de prestar serviço realizando o grande trabalho de nutrir a vida animal e vegetal do planeta; sua meta consiste em pertencer a esse grupo superior de devas denominados gasosos ou devas do fogo. Estes, ao por em ação seu fogo sobre as águas, produzem a sequência seguinte, evaporação, condensação e a eventual precipitação que - por sua constante atividade - nutre toda vida sobre a terra. Pode ser observado como atuam as leis psíquicas do amor no reino dévico e no humano; primeiro, a retirada do grupo ou segregação da unidade (o que é denominado individualização no reino humano e evaporação no reino aquático). Logo a condensação ou amalgamação do ente num grupo novo ou superior, isto chamamos condensação para os devas das águas e iniciação para o homem; finalmente, o sacrifício do grupo de átomos humanos ou dévicos para bem do todo. Desta maneira regem as leis de serviço e de sacrifício no segundo aspecto divino em todos seus setores grandes ou pequenos. Tal é a lei. Embora no reino humano, o amor significa cumprir a lei, se chega a isto pelo caminho do sofrimento e da dor, e todo aquele que verdadeiramente ama e serve à humanidade é estendido na cruz até que predomine o sexto princípio, e o sexto tipo de matéria de seus corpos esteja completamente submetido à energia superior. (79) No caso dos devas, amar é cumprir a lei sem dor ou sofrimento. Constitui para eles a linha de menor resistência porque são o aspecto mãe, o fator feminino da manifestação; o caminho fácil para eles é dar, nutrir e cuidar. Portanto, os devas das águas se dedicam totalmente a servir aos reinos animal e vegetal e, mediante os fogos transmutadores, será eliminado tudo aquilo que sujeita ao sexto subplano; por meio da "destilação e evaporação" esotéricas, estes devas formarão oportunamente parte do grupo gasoso ígneo e se converterão nesses fogos que são a base da divina alquimia.

Falando em forma geral, tem de ser recordado que os devas terrestres de matéria densa se transformam, no transcurso da evolução, em devas da água, e oportunamente encontram seu caminho ao plano astral ou líquido cósmico; os devas das águas do plano físico chegam por meio do serviço ao subplano gasoso e logo ao cósmico gasoso, transformando-se em devas do plano mental. Isto constitui literal e esotericamente a transmutação do desejo em pensamento."

(79) "Mede tua vida em vez das aquisições.
Não pelo vinho bebido, mas pelo vinho encanceado,
Pois a força do Amor está no sacrifício do Amor;
E quem mais sofre mais tem para dar."
The Disciples por Hamilton King.

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Estudo 691

Segunda Parte do TRATADO SOBRE FOGO CÓSMICO - Seção D - II - Os Devas e Elementais da Mente - 4. OS ELEMENTAIS DO FOGO, OS CONSTRUTORES MENORES. - b. Elementais do plano físico. - Do parágrafo: "Os devas gasosos se convertem com o tempo em devas do quarto éter e,", na página 716, até: ", será revelada a realidade da existência dos Agnichaitas.", na página 716.

"Os devas gasosos se convertem com o tempo em devas do quarto éter e, depois de largos eões, chegam ao quarto éter cósmico ou plano búdico. Portanto, estes três grupos estão cosmicamente relacionados com:

1. O plano astral cósmico e a constelação onde se origina a energia emocional e de desejo.
2. O plano mental cósmico e a constelação de Sirius.
3. O plano búdico cósmico e a constelação das Plêiades.

Desta maneira, todo o processo pode desenvolver-se se o homem estuda cuidadosamente sua própria natureza e a lei de analogia.

Os devas do sub-plano gasoso. Quando se trata dos elementais ou devas menores, regidos pelos devas manipuladores deste extenso grupo, tratamos dos devas do fogo e das essências ígneas de natureza substancial, que podem ser vistas na manifestação de miríades de formas. Algumas das subdivisões deste grupo são conhecidas pelo estudante como:

As Salamandras, ou as vidas ígneas que podem ser vistas pelos clarividentes saltando sobre as chamas de uma fogueira ou de um vulcão; este grupo pode, de acordo com a cor, ser subdividido em quatro: vermelho, alaranjado, amarelo e violeta, o último dos quais se aproxima muito estreitamente dos devas do quarto éter.

Os Agnichaitas, termo aplicado às vidas ígneas, soma total do plano da substância, como foi visto na primeira parte deste tratado, e também às minúsculas essências que compõem os fogos da manifestação. Quando se compreenda e estude a natureza da eletricidade do plano físico e sua verdadeira condição, será revelada a realidade da existência dos Agnichaitas."

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Estudo 692

Segunda Parte do TRATADO SOBRE FOGO CÓSMICO – Seção D – II – Os Devas e Elementais da Mente – 4. OS ELEMENTAIS DO FOGO, OS CONSTRUTORES MENORES. – b. Elementais do plano físico. – Do parágrafo: “Portanto, certos grupos da atual quinta raça-raiz estão entrando em contato com a quinta divisão de essências dévicas do terceiro subplano;”, na página 717, até: “, os três canais da coluna vertebral e a glândula pineal.”, na página 718.

“Portanto, certos grupos da atual quinta raça-raiz estão entrando em contato com a quinta divisão de essências dévicas do terceiro subplano; o resultado de dito contato pode ser observado no estímulo da resposta vibratória manifestada ao descobrir-se a comunicação sem fio e o rádio.

Paralelamente poderá perceber-se uma vibração acrescentada das espirilas humanas, o que fará que, antes de finalizar esta ronda, entre em plena atividade a quinta espirila do átomo físico permanente humano.

Por conseguinte, o trabalho que na atualidade tem de realizar o Mahachohan em relação com o sétimo raio (que momentaneamente atua como síntese dos cinco tipos de energia regidos por Ele) pode resumir-se da maneira seguinte:

Primeiro. Emprega o sétimo tipo de energia a fim de que o ente humano acrescente o reconhecimento da substância mais sutil do plano físico. O sétimo raio é um fator importante para produzir a objetividade. A energia do Logos planetário do sétimo esquema predomina no sétimo plano; é o raio onde a substância dévica e o Espírito podem encontrar-se e adaptar-se mutuamente com mais facilidade que em qualquer outro raio, com exceção do terceiro.

Na atualidade, por meio de qualquer de seus sentidos, o homem tem plena consciência nos três subplanos inferiores; está predestinado a lograr igual consciência nos quatro superiores. Deve levar isto a cabo estimulando a substância dévica que compõe seus corpos. Isto se realizará mediante a vontade dinâmica dos devas transmissores quando energizam os devas manipuladores, afetando assim as miríades de vidas menores que compõem o corpo do homem, e também pela acrescentada resposta do homem imanente ou pensador, ao estabelecerem elas contato com seu corpo. Esta acrescentada percepção será lograda pelo despertar da quinta espirila, pelo desenvolvimento da quinta pétala do loto egoico e pela abertura gradual do terceiro olho, iniciando-se a atividade uniforme de cinco fatores: o centro na base da coluna vertebral, os três canais da coluna vertebral e a glândula pineal.”

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Estudo 693

Segunda Parte do Tratado Sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e Elementais da Mente - 4. OS ELEMENTAIS DO FOGO, OS CONSTRUTORES MENORES. - b. Elementais do plano físico. - Considerações sobre o trecho: "Tem de ser recordado que os devas que temos considerado são os que originam e manipulam a energia em seu próprio grau e plano.", na página 706, até: "3............ Ditas vidas são maleáveis em mãos dos construtores de categoria superior.", na página 706.

Considerações.

Neste trecho o Mestre Djwhal Khul diz que os devas que Ele tem considerado são os que originam o impulso e manipulam a energia em seu próprio grau e plano. Portanto estes devas manipulam a energia em vários planos ou matérias e com vários graus, intensidades e frequências oscilatórias, pois eles atuam em todos os planos ou matérias. Consequentemente estão vinculados a eles os que recebem a força deles, a multidão de vidas de natureza elemental que formam a soma total da matéria de um plano, a substância dévica de um plano. Para o claro entendimento da substância dévica é necessário ter algum entendimento do que o Mestre diz na página 972 do Tratado Sobre Fogo Cósmico sobre aquilo que não é nem Espírito nem matéria.

Estas vidas dévicas de natureza elemental que constituem a substância dévica dos planos são levadas pelas ondas de energia devido ao impulso do Alento, como resultado da ação vibratória, a oscilação das partículas, para todas as formas conhecidas do plano físico, para a construção delas.

O Mestre classifica os devas em conexão com a manifestação no plano físico em três grupos:

1. Os que transmitem a vontade de Deus, o propósito do Logos planetário e o do Logos solar. Eles fazem a substância dévica entrar em atividade e são os construtores maiores em seus distintos grupos.

2. Os que manipulam a energia iniciada. São os milhares de trabalhadores que empregam a força gerada pelos que transmitem a vontade de Deus. Estes manipuladores da energia iniciada transmitem o impulso à essência elemental, a substância dévica. Eles são os construtores de categoria inferior que se encontram no arco evolutivo, igual aos do primeiro grupo, os que transmitem a vontade de Deus.

3. Os que recebem a força, os quais são a soma total da substância vivente de um plano, a substância dévica. Estas vidas dévicas são maleáveis em mãos dos construtores de categoria superior, os que manipulam a energia iniciada, o que permite a construção das formas.

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Estudo 694

Segunda Parte do Tratado Sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e Elementais da Mente - 4. OS ELEMENTAIS DO FOGO, OS CONSTRUTORES MENORES. - b. Elementais do plano físico. - Considerações sobre o trecho: "Os três grupos a considerar são:", na página 706, até: ", enquanto que a unidade penetra tudo.", na página 706.

Considerações.

Neste trecho o Mestre Djwhal Khul diz que ao estudar estes três grupos dévicos deve ser tido em conta que Ele não se ocupa dos transmissores, os que transmitem a vontade de Deus, mas dos manipuladores, os que manipulam a energia iniciada, e dos receptores de energia, os que recebem a força, os que constituem a substância dévica, a substância vivente de um plano.

Quando é claramente entendido o que o Mestre diz no início do item b, "Elementais do plano físico.", do subcapítulo 4, na página 706 do Tratado Sobre Fogo Cósmico, então também é claramente entendido o que Ele diz que deve ser tido em conta ao estudar estes três grupos dévicos. Estes ensinamentos do Mestre são importantíssimos, valiosíssimos e utilíssimos para o claro entendimento em cérebro físico da Natureza.

Os elementais a serem considerados são os da matéria mais densa (a sólida), os da matéria líquida e os da matéria gasosa.

O Mestre primeiramente trata os elementais da matéria densa, a mais densa (a sólida). Eles são trabalhadores e construtores que se ocupam da parte tangível e objetiva da manifestação, os que manipulam a energia iniciada pelos construtores maiores e transmitem o impulso à essência elemental, a substância dévica vivente, e em sua totalidade constroem literalmente, como diz o Mestre, aquilo que o ser humano pode tocar, ver e em que estabelecer contato fisicamente.

Estes elementais da matéria densa são Mônadas dévicas, das Quais cada uma tem Sua própria envoltura de matéria física etérica e por meio dela atua sobre a essência elemental.

O Mestre diz que ao considerar estes temas, sobre os elementais do plano físico, nunca devemos dissociar em nossas mentes os diferentes grupos em sentido demasiadamente literal, pois todos se interpenetram e mesclam, da mesma maneira que o corpo físico de um ser humano está composto de matéria densa, líquida, gasosa e etérica. Os gases se dissolvem nos líquidos e os líquidos penetram os sólidos.

A diversidade na unidade pode ser vista em qualquer parte. Quando o estudante ocultista analisa as formas sub-humanas, dos reinos animal, vegetal e mineral, deve recordar sempre este fato, que a unidade persiste na diferenciação. Em todas as classificações há um perigo muito evidente, porque elas tendem a formar divisões rígidas e imóveis, enquanto que a unidade penetra tudo, ou seja, as classes são rígidas e estacionárias, embora a unidade esteja em todas.

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Estudo 695

Segunda Parte do Tratado Sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e Elementais da Mente - 4. OS ELEMENTAIS DO FOGO, OS CONSTRUTORES MENORES. - b. Elementais do plano físico. - Do parágrafo: "Entre os devas manipuladores dos níveis mais inferiores do plano físico denso,", na página 707, até: ", segundo, a conexão específica que tem a evolução das aves com o reino dévico.", na página 708.

"Entre os devas manipuladores dos níveis mais inferiores do plano físico denso, encontram-se certas formas subterrâneas de existência, mencionadas nos livros antigos e ocultistas. Nas entranhas da terra habita uma evolução de natureza peculiar muito semelhante à humana. Têm corpos peculiarmente grosseiros que poderiam ser considerados quase físicos, segundo entendemos dito termo. Moram em colônias ou grupos nas grutas centrais, muitos quilômetros debaixo da superfície da terra, regidos por um governo apropriado a suas necessidades. Seu trabalho está estreitamente relacionado com o reino mineral, e controla os "agnichaitas" dos fogos centrais. Seus corpos estão constituídos de tal maneira que podem resistir a muita pressão, e não precisam da livre circulação de ar como o homem, nem se ressentem do grande calor que há no interior da terra. Pouco pode ser dito sobre estas existências, pois estão relacionadas com as partes menos vitais do corpo físico do Logos planetário, encontrando sua analogia microcósmica nos pés e nas pernas do homem. Constituem um dos fatores que possibilitam a atividade progressiva revolucionária de um planeta.

Aliados a eles há vários grupos de entidades de tipo inferior, e o lugar que ocupam no esquema das coisas só pode ser descrito como relacionado às funções planetárias mais grosseiras. De nada serviria estendermos sobre estas vidas e seu trabalho; não é possível ao homem entrar em contato com eles de nenhuma maneira nem tão pouco seria desejável. Quando tenham cumprido seu ciclo evolutivo, num ciclo posterior ocuparão seu lugar nas filas de certos corpos dévicos, relacionados com o reino animal.

Comumente se supõe que todas as fadas, gnomos, silfos e espíritos de natureza similar se encontram unicamente em matéria etérica, porém não é assim. Possuem também corpos de substância gasosa e líquida; o erro tem surgido devido a que o único que se pode observar objetivamente é a estrutura etérica, e estas pequenas e atarefadas vidas frequentemente protegem suas atividades físico-densas por meio da miragem, estendendo um véu sobre sua manifestação objetiva. Quando prevalece a visão etérica então poderão ser vistos, pois a miragem, tal como a entendemos, é só um véu que cobre o tangível.

Nesta oportunidade, os estudantes devem recordar que todas as formas físico-densas, seja uma árvore, um animal, um mineral, uma gota d'água ou uma pedra preciosa, são em si mesmas vidas elementais construídas de substância vivente com a ajuda de manipuladores viventes, que atuam dirigidos por arquitetos inteligentes. Em consequência será evidente porque não é possível estabelecer divisões em conexão com este particular grupo inferior.

Um formoso diamante, uma majestosa árvore ou um peixe na água, depois de tudo, só são devas. O reconhecimento desta vivência essencial constitui o fato básico de toda investigação ocultista e o segredo de toda magia benfeitora. Em consequência não tenho o propósito de ocupar-me mais especificamente destas formas inferiores de vida divina exceto comunicar dois fatos a fim de solucionar dois problemas que têm preocupado amiúde o estudante médio: primeiro, o concernente ao propósito da vida dos répteis e, segundo, a conexão específica que tem a evolução das aves com o reino dévico."

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Estudo 696

Segunda Parte do Tratado Sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e Elementais da Mente - 4. OS ELEMENTAIS DO FOGO, OS CONSTRUTORES MENORES. - b. Elementais do plano físico. - Considerações sobre o trecho: "Entre os devas manipuladores dos níveis mais inferiores do plano físico denso,", na página 707, até: "Constituem um dos fatores que possibilitam a atividade progressiva revolucionária de um planeta.", na página 707.

Considerações.

O Mestre Djwhal Khul neste trecho dá ensinamentos muito interessantes, importantes e úteis sobre os devas manipuladores dos níveis mais inferiores do plano físico denso, devas que trabalham no interior da Terra, nas cavernas centrais, situadas a muitos quilômetros sob a superfície da Terra. Estes devas são mencionados nos livros antigos e ocultistas. O Mestre diz que estes devas são de natureza peculiar muito semelhante à humana e têm corpos peculiarmente grosseiros que poderiam ser considerados quase físicos, segundo entendemos este termo, o que dá a entender que seus corpos são diferentes dos corpos físicos humanos, o que é bem claro ao dizer o Mestre que os corpos destes devas estão constituídos de tal maneira que podem resistir a muita pressão, não precisam da livre circulação de ar como o homem e não são afetados pelo grande calor que há no interior da Terra. O governo que rege estes devas é apropriado às necessidades deles e é exercido por Entidade em nível evolutivo mais elevado e devidamente capacitada para esta função, pois o trabalho deles está estreitamente relacionado com o reino mineral e controla os devas agnichaitas dos fogos centrais. Portanto eles são os trabalhadores dévicos encarregados da formação dos minerais da Terra e sabem a tabela periódica dos elementos. Eles são os manipuladores dos átomos físicos e das moléculas etéricas na formação dos átomos químicos da tabela periódica dos elementos. Ao dizer que eles constituem um dos fatores que possibilitam a atividade progressiva revolucionária de um planeta, o Mestre dá a entender que eles também atuam nos fenômenos que ocorrem na Terra, como a atividade vulcânica e os terremotos, os quais estão relacionados com os agnichaitas dos fogos centrais, agnichaitas controlados pelo trabalho deles. Estes fenômenos são de fato atividade progressiva revolucionária da Terra, pois são alterações revolucionárias do corpo físico denso do Logos planetário, alterações resultantes do Seu processo evolutivo. O Mestre diz que pouco pode ser dito sobre estes devas, pois estão relacionados com as partes menos vitais do corpo físico do Logos planetário, as quais têm sua analogia microcósmica nos pés e nas pernas do ser humano.

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Estudo 697

Segunda Parte do Tratado Sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e Elementais da Mente - 4. OS ELEMENTAIS DO FOGO, OS CONSTRUTORES MENORES. - b. Elementais do plano físico. - Considerações sobre o trecho: "Aliados a eles há vários grupos de entidades de tipo inferior,", na página 707, até: ", segundo a conexão específica que tem a evolução das aves com o reino dévico.", na página 708.

Considerações.

Neste trecho os ensinamentos do nosso amado Mestre Djwhal Khul, também conhecido como Mestre Tibetano, são muitíssimo preciosos e altamente esclarecedores da realidade do planeta e dos reinos em evolução nele. Quando estes ensinamentos são corretamente entendidos e assimilados, é adquirida a visão interior real do planeta e das vidas em evolução. Para este entendimento é necessário entender todos os outros ensinamentos do Mestre em Seu valiosíssimo livro Tratado Sobre Fogo Cósmico, livro riquíssimo espiritualmente, pois contém ensinamentos que fazem quem corretamente os entende ver a realidade espiritual e aprender o processo evolutivo espiritual por meio da manifestação através da matéria, e receber a quarta Iniciação planetária, a Renúncia, a segunda solar, a liberação dos três mundos inferiores, prosseguindo a evolução espiritual nos mundos superiores, búdico, átmico, monádico, adi e acima.

O Mestre diz que aliados a esses devas manipuladores dos níveis mais inferiores do plano físico denso que trabalham nas entranhas da Terra há vários grupos dévicos de tipo inferior e o lugar que ocupam no esquema das coisas só pode ser descrito como relacionado às funções planetárias mais grosseiras. Consideramos que entre estes devas de tipo inferior estão devas cujo trabalho está relacionado com o reino vegetal.

O Mestre diz que de nada serviria expandir Seus ensinamentos sobre estes devas e seu trabalho, pois não é possível ao ser humano entrar em contato com eles de nenhuma maneira nem tão pouco seria desejável este contato, do que deduzimos que este contato seria prejudicial. Quando eles tiverem cumprido seu ciclo evolutivo, num ciclo posterior terão corpos dévicos relacionados com o reino animal, conforme o Mestre diz, seu trabalho estará relacionado com o reino animal.

É suposição comum que os corpos de todos os gnomos, silfos, fadas e espíritos de natureza similar são somente de matéria etérica, porém não é assim, contêm também matéria gasosa e líquida; a causa dessa suposição errada é que somente a estrutura etérica pode ser observada objetivamente e estas pequenas e atarefadas vidas protegem suas atividades na matéria física densa por meio da miragem, estendendo um véu sobre sua manifestação objetiva. Quando a visão etérica prevalecer, então estes devas poderão ser vistos, pois a miragem, tal como é entendida, é somente um véu que cobre o tangível.

Nesta oportunidade, conhecer os elementais da matéria física densa, os estudantes devem recordar que todas as formas físicas densas, seja uma árvore, um animal, um mineral, uma gota d'água ou uma pedra preciosa, são em si mesmas vidas elementais construídas de substância vivente com a ajuda de manipuladores viventes, que atuam dirigidos por arquitetos inteligentes, os quais são os construtores maiores, os que transmitem a vontade de Deus. O Mestre diz que em consequência será evidente porque não é possível estabelecer divisões em conexão com este particular grupo inferior, o que deixa bem clara a unidade essencial, pois são vidas elementais construídas de substância vivente, que é constituída de átomos físicos.

Um formoso diamante, uma majestosa árvore ou um peixe na água, depois de tudo, somente são devas, palavras do Mestre com as quais Ele corrobora os Seus ensinamentos neste trecho. Ele diz que o reconhecimento desta vivência essencial constitui o fato básico de toda investigação ocultista e o segredo de toda magia benfeitora, o que é lógico, porque entendendo claramente esta vivência essencial da matéria muitas descobertas podem ser feitas e também podem ser descobertos o segredo da magia benfeitora e o seu processo, magia cujo único objetivo é o bem e acelerar a evolução. O Mestre diz que em consequência não é Seu propósito ocupar-se mais especificamente destas formas inferiores de vida divina, exceto comunicar dois fatos a fim de solucionar dois problemas que têm preocupado muitas vezes o estudante médio: primeiro, o concernente ao propósito da vida dos répteis e, segundo, a conexão específica que tem a evolução das aves com o reino dévico.

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Estudo 698

Segunda Parte do Tratado Sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e Elementais da Mente - 4. OS ELEMENTAIS DO FOGO, OS CONSTRUTORES MENORES. - b. Elementais do plano físico. - Do parágrafo: "O segredo do reino dos répteis é um dos mistérios da segunda ronda,", na página 708, até: "Se tem suficiente intuição poder-se-á lhe distribuir conhecimento que esclarecerá a relação que existe entre o corpo físico e seus centros com a natureza psíquica.", na página 709.

"O segredo do reino dos répteis é um dos mistérios da segunda ronda, havendo um profundo significado relacionado com a expressão "as serpentes de sabedoria", aplicada a todos os dedicados à boa lei. O reino dos répteis ocupa, não por uma razão arbitrária, um lugar interessante em todas as mitologias e nas formas antigas de comunicar a verdade. É impossível nos estendermos sobre a verdade que subjaz oculta na história kármica de nosso Logos planetário e revelada aos iniciados de segundo grau como parte do ensinamento distribuído.

O segundo grande impulso ou onda de vida, iniciado por nosso Logos planetário quando entrou em conjunção com a primeira onda, constituiu a base dessa atividade que denominamos energia evolutiva, dando por resultado um gradual desenvolvimento ou revelação, da forma divina. A serpente celestial, nascida do ovo, manifestou-se e iniciou suas ondulações adquirindo fortaleza e majestade, procriando, por sua imensa fecundidade, milhões de "serpentes". O reino dos répteis em certos aspectos é o mais importante do reino animal, se pode ser feita uma afirmação aparentemente tão contraditória, pois toda vida animal passa por ele durante a etapa pré-natal, ou volta a ele quando a forma está em avançado estado de decomposição. O vínculo não é estritamente físico mas também psíquico. Quando a verdadeira natureza e o método kundalínico ou fogo serpentino, sejam conhecidos, será melhor compreendida esta relação e a história da segunda ronda terá mais importância.

O segredo da vida - não a vida do Espírito mas a vida da alma, que será revelado quando verdadeiramente seja encarada e estudada a "serpente da luz astral" - encontra-se oculto na etapa da serpente. Um dos quatro Senhores Lipika, que se encontra mais próximo de nosso Logos planetário é chamado "A Serpente Vivente", e Seu emblema é uma serpente azul com um só olho formado por um rubi. Os estudantes que desejam ampliar um pouco mais a simbologia podem vincular esta ideia com o "olho de Shiva" que vê, conhece e registra tudo, como o faz o olho humano em menor grau; tudo é fotografado na luz astral, assim como o olho humano recebe as impressões em sua retina. Este mesmo conceito é divulgado frequentemente pela Bíblia cristã, quando se refere ao reconhecimento hebreu cristão do olho de Deus que vê tudo. Se é estudado o tema do terceiro olho e sua relação com a coluna vertebral e são investigadas as correntes que circulam por ela, serão evidentes a praticabilidade e o valor das indicações dadas. O terceiro olho constitui um dos objetivos da vivificação kundalínica, encontrando-se na zona da coluna vertebral, primeiramente o centro na base da mesma, o lugar do fogo dormente, logo, o triplo canal através do qual correrá esse fogo no transcurso da evolução e, finalmente, na cúspide da coluna, e encima de tudo isso o pequeno órgão chamado glândula pineal, que quando está vivificado causa a abertura do terceiro olho e revela as belezas dos planos mais elevados e sutis. Todo este processo físico psíquico é possível para o homem devido a certos acontecimentos que se apresentaram à Serpente celestial na segunda ronda ou ronda da serpente. Para que se produzissem ditos acontecimentos foi necessária a formação e evolução dessa família peculiar e misteriosa que denominamos répteis. Estas formas de vida divina estão muito intimamente relacionadas com o segundo esquema planetário, respondem à energia que emana desse esquema e chegam à terra por conduto do segundo globo da segunda cadeia. Um grupo especial de devas (vinculados a determinado som aberto da Palavra planetária) trabalha com a evolução dos répteis.

Deveria ser observado que esta evolução nos planos etéricos afeta mais o homem que o plano físico. Se o estudante se dedica à consideração destes fatos, à investigação das traduções mitológicas e escrituras sobre a serpente de todos os países, e se vincula todo este conhecimento ao relacionado com essas constelações celestiais que têm o apelativo de serpente (tais como o Dragão) poderá obter muita iluminação. Se tem suficiente intuição poder-se-á lhe distribuir conhecimento que esclarecerá a relação que existe entre o corpo físico e seus centros com a natureza psíquica."

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Estudo 699

Segunda Parte do TRATADO SOBRE FOGO CÓSMICO – Seção D – II – Os Devas e Elementais da Mente – 4. OS ELEMENTAIS DO FOGO, OS CONSTRUTORES MENORES. – b. Elementais do plano físico. – Considerações sobre o trecho: “A simbologia do sistema circulatório do homem revela tudo isto ao esoterista.”, na página 714, até: “Existe uma circulação no sistema e também planetária, e é levada a cabo em todas partes por meio da substância dévica, tanto macro como microcosmicamente.”, na página 714.

Considerações.

O Mestre Djwhal Khul diz que a simbologia do sistema circulatório do ser humano revela tudo isto ao esoterista. Isto é o que o Mestre diz nos dois parágrafos anteriores:

“Os devas construtores maiores que se encontram no segundo plano do sistema solar, o plano monádico ou o segundo éter cósmico, dirigem as energias dos devas manipuladores do quarto éter cósmico, o plano búdico.

Os devas manipuladores do quarto éter cósmico, no transcurso da evolução, desenvolvem o plano em perfeita objetividade, por meio da substância vivente dos devas menores do plano líquido ou astral. Quando o tenham realizado obterão dois resultados: primeiro, o plano astral refletirá perfeitamente o plano búdico e, segundo, o plano físico produzirá, por meio da força da água ou desejo, o veículo mais apropriado para a expressão micro e macrocósmica.”

No sistema sanguíneo as artérias são utilizadas para distribuir o sangue com o oxigênio vitalizante por meio dos glóbulos vermelhos, e levar por meio dos glóbulos vermelhos o gás carbônico, resultado da combinação do oxigênio com o carbono, para os pulmões, para retirar o gás carbônico. As veias são utilizadas para recolher o gás carbônico por meio dos glóbulos vermelhos e os levar para o coração, para serem levados para os pulmões para a retirada do gás carbônico. O coração é o órgão que dirige o sangue com os glóbulos vermelhos e brancos. Os glóbulos brancos executam a função de proteger o corpo físico.

O Mestre diz que quando o sistema sanguíneo, com seus dois tipos de canais (artérias e veias) e seus dois tipos de construtores (glóbulos vermelhos e brancos), seja estudado desde o ponto de vista esotérico, serão verificadas muitas coisas de natureza revolucionária, e as leis do caminho de saída e do caminho de retorno, com os dois grupos de vidas dévicas concernentes, serão compreendidas pelo ser humano.

A lei do caminho de saída é a lei das artérias, porque o coração envia o sangue por meio das artérias.

A lei do caminho de retorno é a lei das veias, porque o sangue é trazido pelas veias para o coração.

A função principal das artérias é vitalizar, levar por meio dos glóbulos vermelhos do sangue oxigênio e alimento às células.

A função principal das veias é limpar, levar por meio dos glóbulos vermelhos do sangue gás carbônico para ser eliminado pelos pulmões e o que deve ser filtrado pelos rins.

Os glóbulos brancos do sangue executam a função de proteger o corpo físico, são do sistema imunológico.

Os glóbulos vermelhos são vidas dévicas que executam o trabalho de vitalizar, levar oxigênio e alimento às células, e o trabalho de limpar, levar gás carbônico para ser eliminado pelos pulmões.

Os glóbulos brancos são vidas dévicas que executam o trabalho de proteger o corpo físico.

Quando os três fatores do sistema circulatório do corpo físico do ser humano são estudados desde o ponto de vista esotérico, é compreendido que os devas construtores maiores que se encontram no segundo plano do sistema solar, o plano monádico ou o segundo éter cósmico, e dirigem as energias dos devas manipuladores do quarto éter cósmico, o plano búdico, são a analogia do coração, os devas manipuladores do quarto éter cósmico, o plano búdico, que no transcurso da evolução desenvolvem o plano em perfeita objetividade, por meio da substância vivente dos devas menores do plano líquido ou astral, são a analogia das artérias, o caminho de saída, os devas menores do plano líquido ou astral são a analogia das veias, o caminho de retorno, pois por meio da sua substância vivente os devas manipuladores do plano búdico desenvolvem o plano em perfeita objetividade.

Estes tipos de devas representam o triângulo do sistema. O Logos solar se expressa em três formas.

Dois resultados serão obtidos pelos devas manipuladores quando tiverem realizado o desenvolvimento do plano em perfeita objetividade: primeiro, o plano astral refletirá perfeitamente o plano búdico e, segundo, o plano físico produzirá, por meio da força da água ou desejo, o veículo mais apropriado para a expressão micro e macrocósmica.

O plano búdico atua sobre o plano astral, portanto quando o plano búdico é aperfeiçoado, o plano astral também é aperfeiçoado e reflete perfeitamente o plano búdico.

O plano astral atua sobre o plano físico, portanto quando o plano astral é aperfeiçoado e reflete perfeitamente o plano búdico, o plano físico também é aperfeiçoado, e então é construído, por meio da força da água ou desejo, o veículo de matéria física mais apropriado para a expressão micro e macrocósmica, a manifestação dos reinos dévico, humano, animal, vegetal e mineral, e a manifestação do Logos solar e dos Logos planetários.

No sistema solar e nos esquemas planetários existe circulação de energias, analogia do sistema circulatório do corpo físico do ser humano; existem canais de saída de energia vitalizante e de nutritivos, analogia das artérias, e canais de retorno, analogia das veias.

Esta circulação macrocósmica é realizada em todas partes por meio da substância dévica, como é a circulação microcósmica, o sistema circulatório do corpo físico do ser humano.

Quando estes divinos ensinamentos do Mestre são claramente entendidos, ao olhar para o céu e para a atmosfera, o pensamento nesta circulação macrocósmica, nos canais de energias, surge imediatamente no cérebro físico.

O Mestre na página 706 do TRATADO SOBRE FOGO CÓSMICO dá ensinamentos muito esclarecedores sobre os devas:

“1. Os que transmitem a vontade de Deus. Originam a atividade na substância dévica.

2. Os que manipulam a energia iniciada. São os milhares de trabalhadores que empregam a força, os quais por sua vez transmitem o impulso à essência Elemental, os construtores de categoria inferior que se encontram, igual que os do primeiro grupo, no arco evolutivo.

3. Os que recebem a força, soma total da substância vivente de um plano. Ditas vidas são maleáveis em mãos dos construtores de categoria superior.”

Realmente estes ensinamentos do Mestre são muito esclarecedores, pois deixam bem claro o processo de construção nos diversos planos.


Que a Paz do Senhor Cristo fique com todos. Que todos vejam a Máxima Luz da Razão Pura.

GN

Fonte: Tratado sobre Fuego Cósmico, do Mestre Djwal Khul, pela Sra. Alice A. Bailey, em espanhol, da Fundação Lucis e distribuído por editorial Kier, Buenos Aires, Argentina.

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