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O SEXO


Correspondências Cósmicas ao Impulso Sexual

1) - Quando o Homem Celestial, Que atualmente Se demonstra através do esquema da Terra, conseguir vitalizar o Seu chacra do meio, ou conseguir direcionar a força da kundalini planetária para o centro do plexo solar, terá sido alcançado um novo ciclo, e grande parte do sofrimento atual terá fim. Por enquanto o seu trabalho está em condição embrionária, e serão necessários ainda dois ciclos e meio antes que Ele tenha realizado o trabalho necessário. Quando isto for feito, o resultado em relação ao ser humano em encarnação será triplo:

- A estimulação sexual, como agora a entendemos, mostrará uma tendência a manifestar-se na criação, não tanto no plano físico, ^as no astral e mental, demonstrando-se nas criações de arte e beleza e no trabalho objetivo dos cientistas.

- O crime, que hoje está largamente baseado na emoção sexual, será coisa do passado, e a licenciosidade, o horror e a orgia terão uma redução de setenta e cinco por cento.

- O intercâmbio entre os três planetas físicos densos será aPerfeiçoado e o homem circulará entre eles à vontade. (Um Tratado Sobre o Fogo Cósmico, pág. 297)

2) - Como será visto nos três mundos do esforço humano, o homem trabalhará como um Criador, e seguirá um procedimento similar. Seus pensamentos-forma serão construídos de matéria mental, especificamente escolhida, porque o seu tipo de vibração é o mesmo da vibração da Ideia que busca corporificar-se, e essas formas persistirão - tal como persiste o pensamento-forma logoico, o sistema solar - pelo mesmo tempo que o fator da Vontade, ou vitalidade dinâmica, as mantenha unidas.

Isto nos leva ao nosso segundo ponto:

... Providenciar um Corpo para uma Ideia

Neste enunciado temos latente o princípio básico da encarnação, da atividade e, até mesmo, da própria existência. Ele envolve a expansão da nossa ideia quando inclui o plano mental cósmico ao considerar o Logos, e quando se estuda a faculdade criativa do homem, somos levados para o plano mental do sistema solar. Quero apresentar aqui um pensamento fundamental que merece uma cuidadosa reflexão:Este impulso criativo, esta tendência para a concreção do abstrato, esta inerente habilidade para “tomar forma” tem sua máxima expressão, por enquanto, na matéria física. A razão de ser assim é que - para o homem - todas as substâncias com as quais ele cria, todas as formas que ele constroi, e todos os processos de concreção que ele leva a termo, são criados, construídos e levados a termo dentro do corpo físico do Logos. Nisto podemos encontrar a razão da ênfase dada à natureza do aspecto sexual e da reprodução física. Isto se observa em todos os reinos da natureza, com exceção do primeiro e do quinto. Este é um ponto de máximo significado, e as exceções devem ser estudadas em sua mais ampla conotação, uma vez que elas contêm o mistério básico do sexo no caminho involutivo e no caminho evolutivo. Nesses dois caminhos, temos os dois extremos. Seguramente terão notado que, à medida que a ideia de que o sistema solar é o veículo físico do Logos e Seu corpo de manifestação é realmente captado, muitos problemas serão elucidados, e dois pontos, em especial, serão gradualmente apreendidos pelo estudante, se ele meditar e estudar:

Primeiro: Que no devido transcurso do tempo, à medida que o Logos alcança a liberação das peias da matéria física, o objetivo inteiro do sistema solar será visto como uma ideia ou conceito, revestido com um véu ou envoltório de matéria mais sutil do que a física, e o corpo logoico será visto como o produto da vontade e desejo, e a matéria física em qualquer de seus graus não entrará na sua composição; ele será simplesmente um corpo de desejo. Isto resultará numa condição inconcebível para nós, e que será somente percebida parcialmente pelo homem que possa funcionar no plano búdico sistêmico, o quarto éter cósmico. Tenham em mente que o nosso plano astral é apenas o sexto subplano do plano físico cósmico, e que isto não nos oferece qualquer base real para raciocinarmos sobre o plano astral cósmico. Somente quando o plano astral for um tranquilo receptor do impulso búdico, ou um refletor líquido desse plano (o que só acontecerá no fim do mahamanvantara) é que seremos capazes de formular quaisquer ideias sobre o plano astral cósmico.

Segundo. Que todo o aspecto sexual da manifestação como nós o entendemos nos diferentes reinos da natureza é uma expressão da energia do Logos à medida que ela flui através daquele centro, em Seu corpo, que corresponde aos órgãos genitais e, ao fluir, os estimula. Todas as funções criativas da família vegetal, animal e humana, vistas como um todo, são, por enquanto, puramente físicas, e baseadas no desejo inferior. O desejo do Logos pela encarnação física é ainda a nota dominante. Mais tarde, esse Seu desejo tornar-se-á menor, e será transmutado em desejo pela criação em níveis mentais apenas. É isto que traz à atividade o aspecto Destruidor, que conduz ao eventual obscurecimento e à “morte” física do sistema solar. A indicação de que este aspecto está reunindo poder será vista quando dois grandes acontecimentos surgirem:

a. A habilidade que o homem terá para conscientemente criar nos níveis mentais, e a consequente transmutação dos seus impulsos sexuais inferiores em impulsos superiores.

b. A vitalização mental de uma outra grande parte do reino animal.

Quando estas duas coisas se estiverem desenvolvendo em qualquer ronda, será indicação de uma decidida polarização mental do Logos; nós só poderemos chegar a conhecer isto pelo estudo de Seu corpo de manifestação em suas partes componentes.

O que afirmamos aqui sobre o pensamento-forma logoico pode igualmente dizer-se de um Homem Celestial e de um esquema planetário. À medida que sua polarização cósmica se torna mais mental, e a natureza cósmica de Seu desejo se transmuta, veremos que a força que atua através de Seus centros vai mudando de direção; Ele retirará forças certamente de seus centros e globos inferiores; Ele deixará de interessar-se pela encarnação física, e oportunamente Se retirará para dentro de Si Mesmo. Seu pensamento-forma revelará uma gradual diminuição de vitalidade; o globo físico denso morrerá e desaparecerá da objetividade, e outros globos manterão temporariamente Sua vida, embora não por muito tempo. No devido curso do tempo, o esquema todo será obscurecido, e Ele funcionará somente no Seu corpo astral cósmico.

O mesmo acontece com uma cadeia e a Vida que lhe dá forma, considerando uma cadeia simplesmente como um centro no corpo do Logos planetário, embora possuindo seu próprio fator central. Podemos observar isto na Lua, de modo bastante interessante. O desejo de seu Ocupante não mais estava voltado para a manifestação física, e Ele portanto retirou dela a Sua vida, e tudo que restou foi uma concha desvitalizada. Os outros dois aspectos desapareceram, e somente o terceiro aspecto, a vida inerente à própria matéria, permanece, para dissipar-se gradualmente à medida que os séculos transcorrem. Em relação ao homem, vemos uma condição semelhante na gradual desintegração do corpo físico após a morte; os outros dois aspectos são removidos, e a forma se decompõe.

Quando estes fatos fundamentais forem compreendidos, e o homem começar a apreciar sua posição como Criador, todo o conceito da questão sexual também mudará; serão enfatizadas as leis da criação mental, e a formulação de pensamentos-forma de modo científico enquanto o aspecto físico denso da criação permanecerá em latência. Quando isto se tornar um fato, o homem então tomará posse de seu direito divino, e o reino humano exercerá sua legítima função. O aspecto sexual - tal como se expressa atualmente - e todo o processo de reprodução, é algo que o homem compartilha com o reino animal, e está baseado nos seus instintos animais e sua natureza física densa, a qual não é um princípio. Quando o homem estiver totalmente emancipado do reino animal, e o terceiro e quarto reinos se mostrarem distintos um do outro, então, a natureza sexual e os órgãos de reprodução serão considerados, pelo homem comum, de modo muito diferente do atual. A criação será então o resultado de impulsos do pensamento e não de impulsos do desejo; uma vez que o impulso inicial no plano mental tenha sido dado, todo o processo se desenvolverá de forma tão normal, tão segura, e tão inconsciente como agora é o ato de respirar. Quando isto acontecer, num futuro ainda bem distante, a reprodução física continuará, porém, falaremos sobre a forma física em termos de concreção e de energia, e a ênfase será dada àquilo que virá a ser corporificado. Nós chegaremos a este estágio quando as funções do corpo etérico forem cientificamente entendidas, e as leis do pensamento criativo forem tema do conhecimento público. Essa etapa coincidirá com um período em que o reino animal estará, de novo, sob impressão manásica, e a individualização será mais uma vez permitida.

Nessa época, será reconhecido de modo geral que Espírito-matéria são dois aspectos da Unidade, e a terminologia atual de Espírito e substância material terá sido substituída pelo conceito mais amplo de energia negativa e positiva como os dois aspectos da Energia Una. Então, todos os fenômenos serão expressos em termos de força, e a questão sexual - ou a união de macho e fêmea, o negativo e o positivo, no plano físico - será redimida e purificada.

Uma ideia corporificada, portanto, é literalmente um impulso positivo, emanado de níveis mentais, e revestido de um véu de substância negativa. Por sua vez, esses dois fatores serão considerados como emanações partidas de um centro de força ainda maior que expressa o propósito através de ambos. (Idem, pág. 556-560)

3) - A qualidade dessas energias é primariamente astral-búdica, e a tendência das forças da vida e a direção geral dos impulsos influenciando a humanidade neste grande ciclo são a energia atrativa da natureza intuicional do Logos planetário e a força potente do corpo astral (desejo). Em outras palavras, o elemental astral, que corporifica a natureza do desejo do Logos planetário é extraordinariamente potente, particularmente neste ciclo atual, mas a força da natureza espiritual e intuicional dAquele em Quem vivemos e nos movemos e temos o nosso ser está crescendo firmemente.

De outro lado, vocês têm a expressão devastadora da caçada selvagem pelo prazer, do sexo e do crime incidente para satisfação do desejo. Isto caracteriza nossa atual civilização e está no seu acme; pode-se dizer que está mesmo no declínio, ainda que isto lhes possa parecer sem sentido. Ao mesmo tempo acha-se aberta a porta da iniciação. Ambas estas oportunidades (se assim as posso chamar) se encontram presentes simultaneamente, mas a força de uma está enfraquecendo, e a tendência em direção à outra está crescendo. Assim o caminho de saída pode ser visto.(Um Tratado Sobre Magia Branca, pág. 432-433)

4) - Há um fato que deve ser enfatizado em relação ao lugar ocupado pelo átomo astral permanente dentro da periferia causal e sua evolução: o fato de que, neste atual sistema solar, o átomo astral permanente é o receptor de um grande fluxo de força, ou energia, e recebe maior estimulação e energização do que qualquer um dos outros átomos, e isto pelas seguintes razões.

Primeira. O centro de polarização para o quarto reino, ou reino humano-considerando-se este reino como uma unidade em expressão - encontra-se na consciência astral, e é a partir do plano astral, e através da natureza do desejo, que a maioria dos homens inevitavelmente direcionam e controlam o veículo físico. O corpo astral encontra-se na linha direta da força que parte dos níveis monádicos 2-4-6 através do veículo búdico.

Segunda. A meta diante da humanidade é que os homens se tornem Mestres de Sabedoria, ou unidades conscientes no Corpo do Dragão de Sabedoria, ou do Amor. Essa meta é alcançada pelo homem, quando ele consegue funcionar conscientemente no veículo búdico, ou quando o átomo astral permanente é suplantado pelo átomo búdico permanente.

Terceira. A terceira razão é que o segundo aspecto do Logos (o aspecto do amor, ou a manifestação da natureza do amor do Logos por intermédio do Filho) se manifesta neste nosso sistema, o qual

a. É um Filho da Necessidade, ou do desejo.

b. Vibra segundo a tônica do Raio Cósmico do Amor.

c. É a forma através da qual este Raio Cósmico do Amor, evidenciado na inter-relação entre o Eu e o Não-Eu, ou através da dualidade, se expressa.

d. É governado pela Lei Cósmica da Atração. As mônadas do amor constituem a qualidade dominante. (Eu, o Tibetano, escolhi a palavra ‘qualidade’ especificamente).

Quarta. O centro no corpo cósmico de AQUELE SOBRE O QUAL NADA PODE SER DITO, do qual nosso Logos solar é a personificação da força, é o centro do coração. Neste fato encontra-se uma das pistas para o mistério da eletricidade. Os planetas sagrados, e mais certas outras esferas etéricas a eles associados dentro do círculo-não-se-passa, constituem “as pétalas do Lótus” ou no centro do coração dessa grande e desconhecida Existência Que representa, para o Logos solar, o mesmo que o Logos solar, por Sua vez, representa para os Homens Celestiais Que são Seus centros, especialmente aquele determinado Homem Celestial Que personifica a força do Centro do Coração Logoico. Portanto, deverá ficar claro para o estudante atencioso que toda a força e energia do sistema e a qualidade de sua vida serão a força, a energia e a qualidade que - por falta de uma palavra mais apropriada - nós chamamos AMOR. Isto explicará o fato de que a força que atua através do Centro Cardíaco Cósmico será a força mais importante encontrada na manifestação de um Logos solar, e de um Homem Celestial; igualmente produzirá sua analogia microcósmica, e reações reflexas; daí a relativa importância do átomo astral permanente encontrado na periferia causal, uma vez que ele está na linha direta da força ativa que emana da existência cósmica e flui, em graus sempre decrescentes, por intermédio do Logos solar em Seu sistema de amor, e do Logos planetário dentro de um esquema, o Dragão de Amor-Sabedoria.

Quando corretamente direcionada e adequadamente controlada, esta força torna-se a grande influência transmutadora, que finalmente tornará a unidade humana um Mestre de Sabedoria, um Senhor do Amor, um Dragão de Sabedoria de grau inferior. 

Finalmente: este sistema solar, que é a manifestação física e objetiva do Logos, é interpenetrado pelo Seu corpo astral, tal como sucede na manifestação humana. Uma vez que o Logos está polarizado no Seu revestimento astral cósmico, Sua força, ou natureza do desejo, é o principal incentivo para a Sua Vida, assim como para as vidas que fundamentam a forma.

Se o estudante refletir com cuidado sobre estes cinco fatos, obterá a pista para os problemas da existência que vemos ao nosso redor, para as causas do calor do sistema solar, para o método da Lei Cósmica de Atração e Repulsão, a qual governa todas as formas atômicas, e para a questão do sexo que se evidencia em todos os reinos da natureza. Estes fatos também oferecem a pista para a constituição do Divino Hermafrodita.

Portanto, é necessário ter em mente a relativa importância do átomo permanente do segundo aspecto da personalidade dentro da periferia causal. Igualmente, é preciso lembrar que a força que flui através desse átomo e que é a força que anima o corpo astral, está seguindo as linhas de menor resistência e, por isso, exerce uma influência duas vezes mais forte do que a força que chega ao homem através das outras duas. O Logos, agora, expressa-se por meio do Raio Divino, Seu segundo aspecto, e este Raio é a soma total da radiação dos Senhores de Sabedoria, os Homens Celestiais, os Dragões Que são Unidade e Que são Amor. É através Deles que esta força flui, e Eles, por Sua vez, revestem-Se com a forma, ou como diz H. P. B., “O Raio primordial se converte no vahan para o Raio Divino.” Avida desses Senhores anima cada átomo de substância que participa da construção da forma, e a Vida Deles é a soma total do magnetismo Logoico, ou a grande natureza do desejo do Logos que sai em busca do Não-Eu, produzindo assim o Casamento cósmico; é a demonstração logoica da atração sexual, Sua busca pelo Seu oposto polar, e sua união mística.

Este processo é repetido pelo microcosmo seguindo a linha do seu ser, e isto o conduz à encarnação, ou seja, à mística união com a forma. (Um Tratado Sobre o Fogo Cósmico, pág. 510-513)

5) - ... Como diz o Antigo Comentário:

“Quando o Pai se aproxima da Mãe, aquilo que será, toma forma. A união dos dois oculta o verdadeiro mistério do Ser.

Quando os dois grandes devas se buscam, quando eles se encontram e se fundem, a promessa de vida é cumprida.

Quando aquele que vê, e conhece, permanece a meio caminho entre seus pais, então podem ser vistos os frutos do conhecimento, e tudo é conhecido nos planos da consciência.

Quando Anu, o infinitesimal, pode ser visto contendo Ishvara em Sua potência, quando as esferas menores e os ciclos se expandem e alcançam o círculo dos Céus, então será reconhecida e plenamente manifestada a Unidade essencial.

Quando o Uno que sustenta a vida torna-se o três por trás do qual a vida se oculta; quando o três, pela rotação, torna-se o sete e o dez; quando os trezentos bilhões de vidas dévicas repetirem a rotação; quando o ponto central é alcançado e revela os três, os nove, e a flamejante JOIA interior, então está consumado o círculo de manifestação, e o Uno novamente se torna o dez, o sete, o três, e o ponto.”

Eis aqui a chave para compreender o casamento místico, além do que, o estudante do ocultismo encontrará outras revelações pelo estudo destes pares de opostos que evidenciarão, no tempo e espaço, o processo por meio do qual esta união e seu fruto são consumados, quando então a resultante criação do divino Hermafrodita é vista no Seu Próprio elevado plano.

É preciso sempre manter clara na mente a lembrança de que estamos tratando, nesta seção, dos devas evolutivos, os quais constituem a Vida positiva que anima a matéria involutiva, ou substância dévica. Por conseguinte, a correspondência do casamento místico de Espírito e matéria pode ser vista realizando-se também na própria substância dévica por meio da interação das vidas dévicas negativas e positivas. A própria substância representa a dualidade essencial; as formas repetem a mesma dualidade, e quando chegamos ao próprio homem, novamente temos a dualidade, acrescida de um terceiro fator. (Idem, pág. 671-672)

6) - ...A Lei do Sexo. Este é o termo aplicado à força que produz a fusão física dos dois polos em conexão com os reinos animal e humano quando este responde ao chamado de sua natureza animal. Diz respeito à devida guarda e perpetuação da forma neste ciclo em particular. É poderosa somente durante o período da dualidade dos sexos e sua separação, e no caso do homem, será contrabalançada por uma expressão superior da lei quando o homem novamente se tornar andrógino. É a lei do casamento, e encontra alguns aspectos de sua manifestação não apenas no casamento de seres humanos e animais no sentido físico, mas também no “casamento oculto" de

a - Alma e Espírito.
b - Filho com Sua Mãe (ou a Alma com a substância física).
c - As vidas planetárias negativas com as positivas anteriormente indicadas.
d - O casamento sistêmico, ou a fusão de dois esquemas planetários finais depois de terem absorvido as outras forças.
e - O casamento cósmico, ou a fusão do nosso sistema solar com o seu polo oposto cósmico, uma outra constelação. O casamento cósmico de estrelas e Sistemas é o causador da fulguração ou intensificação dos sóis e aumento de luminosidade às vezes observada, que frequentemente tem sido tema de discussão. (Idem, pág. 1168-1169)

7) - No mistério do mar e no segredo de sua "dessecação" absorção ocultista, será eventualmente revelado o significado subjacente em:

a – O impulso sexual, interpretado tanto macrocósmica, quanto microcosmicamente.
b – A cessação do desejo.
c – O direcionamento do fogo para o centro da garganta, em vez de para os órgãos de procriação.
d – Pralaya e obscurecimento.
e – O significado das palavras "não mais haverá mar", encontradas na Bíblia Cristã.(Idem, pág. 899-900)

8) - Se observarmos cuidadosamente as condições no macro e no microcosmo, compreenderemos a razão pela qual o veículo físico jamais é considerado um princípio pelos ocultistas. O Espírito Santo, Aquele Que encobre e implanta o germe da vida na expectante e quiescente Virgem Maria ou matéria (despertando-a para que dê início ao seu grande trabalho de produzir a divina encarnação) é um fator primordial, sob o ponto de vista do segundo sistema solar. De uma forma incompreensível para os pensadores modernos, a Mãe, ou seja o divino Aspirante aos mistérios do casamento cósmico, era (num sistema anterior) o fator dominante. Neste sistema, em relação à substância, é o Espírito Santo. Portanto, o trabalho nos níveis etéricos e a energia e atividade que deles se originam, são os fatores basicamente responsáveis, no plano físico, por tudo que é tangível, objetivo, e manifestado. A adição de matéria ao redor do corpo vital, e a concreção da substância ao redor do núcleo etérico vital são, em si mesmas, o resultado da interação e do intercâmbio final entre aquilo que podemos chamar de resíduo de uma manifestação anterior, e a vibração da atual. (Idem, pág. 916-917)

9) - Devemos notar aqui que o instinto para a síntese (referente à natureza psíquica da Divindade) nada tem que ver com a expressão física do sexo. Esta está regida por outras leis e é conhecida pela natureza física. Não esqueçamos que HPB disse (e com razão) que o corpo físico não é um princípio. (Psicologia Esotérica II, pág. 235)

10) - ... A latente "consciência de desejo"... atua sob a Lei de Atração, que é a lei para o nosso sistema e lida com a habilidade do Logos para "amar judiciosamente", no sentido oculto do termo. Isto relacionado com a polarização do Logos em Seu corpo astral e produz o fenômeno chamado "atividade sexual" em todos os planos do sistema.(Um Tratado Sobre o Fogo Cósmico, pág. 721)

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