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A Alma: a qualidade da vida


A Alma: a qualidade da vida
Conteúdo 46 a 50

46. A IMPRESSÃO

Para o aspirante, e em especial para o discípulo consciente, a impressão a considerar procede de quatro fontes:

1. Da própria alma do discípulo.
2. Do Ashram com o qual pode estar afiliado.
3. Diretamente do Mestre.
4. Da Tríade espiritual, pelo Antahkarana.

As duas primeiras etapas abrangem o período das duas primeiras iniciações; a terceira etapa precede a terceira iniciação e persiste até que o discípulo se torne um Mestre; o quarto modo de impressão informativa pode ser registrado depois da terceira iniciação e chega ao discípulo no Ashram; ele então tem a tarefa de impressionar a sua mente com o que lhe tenha sido dito e dado a conhecer no Ashram; finalmente, como Mestre de um Ashram, empreende uma das principais tarefas hierárquicas, a de dominar a Ciência da Impressão. Há, portanto, dois aspectos para este trabalho de impressão: um se refere à capacidade de receber impressões; o outro, à habilidade de ser um agente impressor. O discípulo não tem permissão de praticar a arte da impressão até que se encontre entre os que recebem impressão da Tríade e, portanto, de Shamballa, na esfera ou aura de proteção do Ashram ao qual está afiliado. É preciso lembrar que esta Ciência da Impressão é, na realidade, a ciência da construção, vitalização e direcionamento de formas-pensamento e que somente a um discípulo que tenha passado pelos processos da Transfiguração, e não seja mais vítima de sua própria personalidade, se pode confiar um ciclo tão perigoso de poderes. Enquanto existir qualquer desejo de poder egoísta, de controle não espiritual e de influência sobre as mentes de outros seres humanos ou grupos, não é possível confiar ao discípulo, nos termos das regras hierárquicas, a criação deliberada de formas-pensamento projetadas para produzir efeitos específicos e sua disseminação para indivíduos e grupos. Só pode fazê-lo depois de passar pelas provas da iniciação da Transfiguração.

A Ciência de Impressão é a base, o fundamento para a prática da telepatia. (Telepatia e o Veículo Etérico)

(a) Telepatia

1. A comunicação telepática... é o registro, na consciência do cérebro físico, das informações transmitidas:

a. Diretamente de Mestre a discípulo; de discípulo a discípulo; de estudante a estudante.

b. De Mestre ou discípulo ao ego e, daí para a personalidade, através dos subplanos atômicos. Observarão, pois, que somente aqueles cujos corpos contêm matéria do subplano atômico podem trabalhar desta maneira. A segurança e a precisão estão implícitas neste instrumento.

c. De Mestre ou discípulo ao ego e, daí para a personalidade, através dos subplanos atômicos. Observarão, pois, que somente aqueles cujos corpos contêm matéria do subplano atômico podem trabalhar desta maneira. A segurança e a precisão estão implícitas neste instrumento. (Tratado sobre Magia Branca)

2. O trabalho telepático de alma a alma é para a humanidade o tipo mais elevado possível de se realizar, e é a maneira de comunicação responsável por todos os textos inspiracionais de real poder, pelos Textos Sagrados do mundo, pelos pronunciamentos iluminados, pelos oradores inspirados e pela linguagem simbólica. Só é possível quando há uma personalidade integrada e, ao mesmo tempo, o poder de se enfocar na consciência da alma. A mente e o cérebro devem estar ao mesmo tempo em perfeita conexão e alinhamento. (Telepatia e o Veículo Etérico)

3. Quando um homem é capaz de começar a responder, como alma, a outras almas, aos impactos e às impressões dessas almas, ele está se preparando rapidamente para os processos que levam à iniciação...

Atividade telepática entre alma e mente. Trata-se da técnica em que a mente “se mantém firme na luz”, tornando-se então cônscia do conteúdo da alma, de um conteúdo inato ou daquilo que é parte da vida grupal da alma em seu próprio nível e quando está em comunicação telepática com outras almas...

...Este é o verdadeiro significado da telepatia intuicional. Por este modo de comunicação, fertiliza-se a mente do discípulo com ideias novas e espirituais, ele se torna consciente do grande Plano e desperta a intuição. Nesta altura é preciso ter presente um ponto que muitas vezes se esquece: a afluência de novas ideias provenientes dos níveis búdicos, desta maneira despertando o aspecto intuicional do discípulo, indica que sua alma está começando a se integrar consciente e decisivamente com a Tríade Espiritual e, portanto, identificando-se cada vez menos com seu reflexo inferior, a personalidade. Esta sensibilidade e conexão mental entre alma e mente permanece embrionária no plano mental durante muito tempo. O que é percebido permanece abstrato ou vago demais para ser formulado. É a etapa da visão e do desenvolvimento místicos.

Atividade telepática entre alma, mente e cérebro. Nesta etapa, a mente ainda continua sendo o receptor das impressões provenientes da alma, mas, por sua vez, torna-se um “agente transmissor” ou comunicador. As impressões recebidas da alma e as intuições registradas como procedentes da Tríade espiritual, por meio da alma, são agora formuladas em pensamentos; as ideias vagas e as visões até então não expressas podem agora ser revestidas de forma e enviadas ao cérebro do discípulo como formas-pensamento corporificadas. Com o tempo, e em resultado do treinamento técnico, o discípulo poderá assim alcançar a mente e o cérebro de outros discípulos. É uma etapa muito interessante. É uma das grandes recompensas da meditação correta e envolve uma considerável responsabilidade...

Atividade telepática entre um Mestre (ponto focal de um grupo) e o discípulo no mundo. É uma verdade oculta que nenhum homem é admitido no grupo de um Mestre como discípulo aceito até ser espiritualmente passível de receber impressões e poder atuar como mente em colaboração com sua própria alma. Sem isto não pode se tornar parte consciente de um grupo que atua nos planos internos, reunido em torno de uma força personalizada, o Mestre, nem pode atuar em real conexão com seus condiscípulos. Porém, quando puder trabalhar até certo ponto como alma consciente, o Mestre começará a sensibilizá-lo por impressão com ideias grupais, por meio de sua própria Alma. Ele então ficará pairando durante um tempo na periferia do grupo. Posteriormente, à medida que sua sensibilidade espiritual aumentar, ele poderá ser de fato impressionado pelo Mestre e a técnica de contato lhe será ensinada. Depois, o grupo de discípulos, atuando como uma forma-pensamento sintética, poderá alcançá-lo e, assim, automaticamente, se tornará um deles. Para os que possuem um verdadeiro sentido esotérico, o exposto acima transmitirá grande informação, até agora oculta. (Telepatia e o Veículo Etérico)

4. A telepatia intuicional começa a se manifestar cada vez mais entre os seres humanos avançados de todos os países e raças, o que indica contato com a alma e o consequente despertar da consciência grupal, pois a sensibilidade às impressões intuicionais têm a ver unicamente com grupo. (Telepatia e o Veículo Etérico)

5. O amor – não o sentimento – é a chave do êxito das atividades telepáticas. Portanto “amai-vos uns aos outros” com renovado entusiasmo e devoção; procurem expressar esse amor de todas as maneiras possíveis – no plano físico, nos níveis da emoção e através do correto pensar. Que o amor da alma se estenda sobre todos como força regeneradora. (Telepatia e o Veículo Etérico)

6. O homem verdadeiramente telepático é responsivo às impressões que lhe chegam de todas as formas de vida nos três mundos, mas é também responsivo às impressões oriundas do mundo das almas e do mundo da intuição. É o desenvolvimento do instinto telepático que, oportunamente, dará ao homem um controle sobre os três mundos, como também sobre os cinco mundos do desenvolvimento humano e super-humano. (Telepatia e o Veículo Etérico)

7. Não darei indicações de como um indivíduo pode se tornar telepático. Todos os desenvolvimentos, na área de contatos progressivos, só são úteis e estarão realmente acessíveis quando se desenvolverem normal e naturalmente, e não como resultado de um desenvolvimento prematuro, caso em que sempre há o perigo de interpretações erradas, imprecisas e autocentradas. As informações telepáticas podem ser de valor puramente egoísta ou pessoal, e esse tipo de telepatia não tem cabimento no que procuro transmitir. As pessoas hoje muitas vezes mostram uma tendência ou capacidade telepática. Sintonizam-se com algo ou alguém (frase que se considera mais eufônica do que as palavras “relações telepáticas”), embora não saibam o que é. Consideram de grande importância tudo o que registram e que geralmente está relacionado com o eu próprio, o que não significa que seu grau de desenvolvimento espiritual seja tão elevado para justificar que sejam guardiões de misteriosas mensagens espirituais – normalmente triviais e de natureza insignificante, provenientes de várias fontes, sendo conveniente mencionar algumas delas; o que vou dizer talvez seja útil para o público ocultista em geral.

1 Mensagens que emanam da natureza subconsciente relativamente boa e bem treinada do receptor. Brotam do subconsciente, mas o receptor as considera como provenientes de uma fonte externa... Representam 85% (oitenta e cinco por cento) dos pretensos escritos telepáticos ou inspirados, tão abundantes nesta época.

2. Impressões provenientes da alma, traduzidas em conceitos e registradas pela personalidade. O receptor é impressionado de forma intensa pela vibração relativamente alta que as acompanha, esquecendo-se que a vibração da alma é a de um Mestre, pois a alma é um Mestre em seu próprio plano. São verdadeiras impressões da alma, mas em geral não contêm nelas nada de novo nem de grande importância. Além disso, são resultado do desenvolvimento da alma em épocas passadas (no que diz respeito à personalidade); são, portanto, aquilo que uma personalidade desperta contribuiu de bom, verdadeiro e belo para a alma, e mais o que tenha penetrado na consciência da personalidade como resultado do contato com a alma. Representam 8% (oito por cento) dos escritos e comunicações que os aspirantes apresentam ao público.

3. Ensinamentos dados por um discípulo sênior ou mais avançado nos planos internos a um discípulo em treinamento ou que acabe de ser admitido em um Ashram... Representam 5 % (cinco por cento) dos ensinamentos dados...

4. Comunicações de um Mestre a Seu discípulo. Representam 2% (dois por cento) de toda receptividade telepática demonstrada pela humanidade como um todo e em todo o mundo. (Telepatia e o Veículo Etérico)

(b) Sensibilidade à Impressão

1. O discípulo no plano físico e o instrutor interno (seja um dos Grandes Seres ou o “Mestre no Coração”) necessitam se conhecer e se acostumar cada um com as vibrações do outro. Os instrutores dos planos internos têm muito com o que lutar, devido à lentidão dos processos mentais dos estudantes em corpo físico. Mas a convicção e a confiança estabelecerão a correta vibração, o que finalmente produzirá um trabalho exato. A falta de fé, de tranquilidade, de dedicação e a inquietude emocional são obstáculos. Aqueles que atuam no lado interno precisam ter muita paciência para trabalhar com aqueles que, por falta de melhor material, devem ser utilizados. Uma imprudência física pode impedir que o corpo físico seja receptivo; uma preocupação ou ansiedade pode fazer o corpo astral vibrar em um ritmo que impossibilite a boa recepção do propósito interno; o preconceito, a crítica e o orgulho podem inutilizar o corpo mental. Aqueles que aspiram a este difícil trabalho devem observar a si mesmos com muito cuidado e manter a paz e a serenidade internas e a elasticidade mental que lhes permita ser de alguma utilidade na proteção e direção da humanidade.

Assim, podem ser dadas as seguintes regras:

1. É essencial haver o esforço para chegar a uma absoluta pureza de motivação.

2. Segue-se a isso a capacidade de penetrar no silêncio dos altos lugares. O aquietamento da mente depende da lei do ritmo. Para aqueles que vibram em muitas direções e registram os pensamentos que vêm de todos os lados, esta lei não impactará. É necessário restabelecer a estabilidade e a confiança em si antes de chegar ao equilíbrio. A lei de vibração e o estudo da substância atômica estão estreitamente entrelaçados. Quando houver maior conhecimento sobre os átomos e a ação, reação e interação que exercem, as pessoas poderão controlar seus corpos cientificamente, sincronizando as leis da vibração e do ritmo. São as mesmas, embora não iguais...

3. Lembrem-se sempre de que o desassossego da vida diária impede os instrutores dos níveis egoicos de chegar a vocês. Procurem permanecer serenos durante o transcurso da vida, e manter a calma interna no trabalho e no esforço, nas ações e nas aspirações. Retraiam-se constantemente no trabalho interno, cultivando a receptividade aos planos superiores. Os Mestres necessitam de um perfeito e constante autodomínio interno, por parte daqueles que procuram utilizar. Trata-se de um autodomínio que mantém a visão enquanto desempenha o trabalho externo no plano físico, com a concentrada atenção do cérebro físico, sem ser desviada em maneira alguma pela receptividade interna. Isto envolve uma atividade dupla.

4. Aprendam a controlar o pensamento. É necessário vigiar o que se pensa. Vivemos dias em que toda a raça está se tornando sensível e telepática e a responder ao intercâmbio mental. Aproxima-se o momento em que os pensamentos serão de propriedade pública e que as pessoas perceberão o que os outros pensam. Portanto, o pensamento deve ser cuidadosamente vigiado. Aqueles que estão fazendo contato com as verdades superiores e se tornando sensíveis à Mente Universal devem proteger alguns dos seus conhecimentos da intromissão de outras mentes. Os aspirantes devem aprender a inibir determinados pensamentos e evitar que alguns conhecimentos se filtrem na consciência pública, quando estão em contato com seus semelhantes. (Tratado sobre Magia Branca)

2. A sensibilidade.., não significa primordialmente que vocês sejam “almas sensíveis” – esta acepção geralmente significa que são susceptíveis, autocentrados e estão sempre na defensiva. Refiro-me, em vez disso, à capacidade que lhes permita expandir a consciência até abarcar círculos cada vez mais amplos de contato; refiro-me à habilidade de permanecer desperto, alerta, propenso a reconhecer relações, rápido na reação às necessidades; atento à vida mental, emocional e fisicamente; a desenvolver com rapidez o poder de observar simultaneamente nos três planos dos três mundos. Não me interessam as relações pessoais quando se referem à errada sensibilidade da personalidade à depressão, autocomiseração, defesa, nem à chamada suscetibilidade às desconsiderações, às divergências, ao desagrado pelas condições ambientais, ao orgulho ferido e condições desse tipo. Todas causam confusão e abrem as comportas da autocompaixão. Não necessitam que eu me ocupe delas, porque são conscientes das mesmas e podem manejá-las se desejarem. Tais defeitos interessam somente na medida que afetam a vida do grupo; devem ser tratados com cuidado, percebendo o perigo de longe e procurando evitá-lo. A sensibilidade que desejo ver desenvolvida é a prontidão para o contato com a alma, a impressionabilidade à “voz do Instrutor”, a viveza ao impacto de novas ideias e à sutileza da capacidade de resposta intuicional. São estas as características do verdadeiro discípulo. O que se deve cultivar é a sensibilidade espiritual, e isto será possível quando aprenderem a trabalhar por meio dos centros que estão acima do diafragma e a transmutar a atividade do plexo solar (tão dominante no homem comum), convertendo-a em atividade do coração e em serviço a seus semelhantes. (Discipulado na Nova Era, Volume I)

3. O desenvolvimento da sensibilidade é difícil de compreender. Os membros do grupo de um Mestre e de seu Ashram têm que se tornar cada vez mais sensíveis – sensíveis ao Mestre e a Seus trabalhadores consagrados. Não se pode ser sensível nem ficar sensível por um tipo de processo ou treinamento regulado. Muitos homens e mulheres são sensíveis, mas não sabem, preocupados como estão com questões externas, com a vida da forma e coisas objetivas. Explicarei da seguinte maneira: O que você diz a si mesmo e aos outros – através das palavras ou dos atos de sua vida – é tão barulhento que não é fácil ser o que você é e ser reconhecido como ser espiritual. O Mestre se guia pelo que sabe de você nos seus silenciosos momentos de aspiração, pelo que demonstrou durante anos como a tendência fixa da sua vida. A tarefa do Mestre é estimular o discípulo a ser a todo momento o que Ele sabe que você é em seus momentos mais elevados. Talvez seja uma forma singela e quase pueril de explicar, mas expressa a ideia geral. O Mestre assim faz devido à necessidade do mundo, especialmente nestes momentos, de trabalhadores descentralizados, progressistas, amorosos e inteligentes. Muitos alcançaram um ponto em que podem se tornar sensíveis, se conseguirem aplacar as ruidosas afirmações da personalidade e permitirem que a luz da alma seja vertida. Assim será possível conhecer e tomar contato com o Mestre. Ao se afastar de si mesmo e de suas reações pessoais, das interpretações e demandas pessoais, descobrirá como e de que maneira o Mestre está procurando impressionar você e o grupo a que possa estar afiliados. Será então sensível à impressão e facilitará a atividade do Mestre, segundo se diz, por meio de um profundo e sincero interesse pela vida esotérica, excluindo a própria individualidade e também a do Mestre. Muitos métodos poderão então ser revelados, que ajudarão a estabelecer a interação entre você, o discípulo e o Mestre. (Discipulado na Nova Era, Volume I)

4. Gradualmente, à medida que o discípulo adquire verdadeira liberdade de pensamento e o poder de ser receptivo à impressão da mente abstrata, cria para si um reservatório de pensamentos que estarão à sua disposição quando precisar ajudar outras pessoas e atender as necessidades do seu crescente serviço mundial. Mais adiante, torna-se sensível à impressão da Hierarquia. De início é puramente ashrâmica, mas, quando o discípulo se torna um mestre, transforma-se em total impressão hierárquica; o Plano então é a substância dinâmica que fornece o conteúdo do reservatório de pensamentos no qual ele pode se abastecer. Trata-se de uma afirmação de importância única e excepcional. Posteriormente, torna-se sensível à impressão de Shamballa, e a qualidade da Vontade que implementa o Propósito planetário se soma ao conteúdo do conhecimento já disponível. O que gostaria de ressaltar aqui é a realidade da existência de um crescente reservatório de pensamentos que o discípulo cria em resposta às inúmeras e variadas impressões, às quais se torna cada vez mais sensível; as ideias, conceitos e objetivos espirituais, dos quais se torna cada vez mais consciente, e que vão constantemente sendo formulados por ele em pensamentos com suas formas-pensamento adequadas, aprendendo assim a extraí-los, à medida que procura servir aos semelhantes. Assim se encontra de posse de um reservatório de substância-pensamento resultante de sua própria atividade mental e de sua receptividade inata, o que lhe propicia material para o ensino, e é “fonte de conhecimento”, da qual pode extrair o necessário para ajudar os outros.

O ponto essencial a captar é que a sensibilidade à impressão é um desenvolvimento normal e natural, paralelo ao desenvolvimento espiritual. Dei uma chave de todo o processo quando disse que:

“A sensibilidade à impressão diz respeito à construção de uma aura magnética sobre a qual as impressões mais elevadas podem atuar”.

Gostaria que dedicassem a mais profunda consideração a estas palavras. À medida que o discípulo começa a demonstrar qualidade da alma e que o segundo aspecto divino se apossa dele, controlando e matizando toda a sua vida, automaticamente a sensibilidade superior se desenvolve; ele se torna um ímã para ideias e conceitos espirituais; primeiro, atrai para o seu campo de consciência a essência e, mais tarde, os detalhes do Plano hierárquico; torna-se assim, oportunamente, consciente do Propósito planetário; todas essas impressões não são coisas que ele deva buscar nem aprender laboriosamente a apurar, reter e se apoderar. Elas se introduzem no campo de sua consciência, porque ele criou uma aura magnética que as invoca e as leva “para a sua mente”. Esta aura magnética começa a se formar no primeiro momento em que faz contato com sua alma; a aura ela se aprofunda e se expande à medida que esses contatos aumentam em frequência e oportunamente se tornam um estado de consciência habitual; então, à vontade e sempre, estará em sintonia com sua alma, o segundo aspecto divino.

Esta aura é na realidade o reservatório da substância-pensamento da qual pode se valer espiritualmente. O ponto focal situa-se no plano mental. O discípulo não está mais controlado pela natureza astral, está construindo como êxito o Antahkarana, pelo qual as impressões superiores podem fluir; ele aprende a não dissipar este influxo, mas a acumular em sua aura (que o envolve) o conhecimento e a sabedoria que considera necessários para servir aos semelhantes. Um discípulo é um centro magnético de luz e conhecimento, na exata medida em que mantém sua aura magnética em estado de receptividade. Ela então é constantemente invocativa dos níveis mais elevados de impressões; pode ser evocada e colocada em “atividade de distribuição” pelo que é inferior e esteja pedindo ajuda. Portanto, em seu devido tempo, o discípulo se torna uma diminuta equivalência da Hierarquia – invocativa como é para Shamballa e facilmente evocada pela demanda humana. (Telepatia e o Veículo Etérico)

5. A aura que cada um cria ao redor do núcleo central do “Eu ou alma em encarnação”, é um fragmento da alma sobrepairante que traz o ser à manifestação. (Telepatia e o Veículo Etérico)

(c) Registro de Impressões

1. A capacidade de interpretar as impressões gravadas também se aprende à medida que a aura mental se desenvolve sob a influência da “mente mantida firme na luz” da alma; o discípulo aprende que toda verdade gravada é passível de várias interpretações e que elas se revelam com crescente clareza, à medida que ele toma uma iniciação após a outra, e desenvolve a capacidade de resposta consciente. A capacidade de invocar se manifesta vida após vida, e envolve a invocação da resposta consciente da anima mundi, a alma subconsciente de todas as coisas, como também da consciência humana e do mundo do contato superconsciente.

Esta capacidade se desenvolve de maneira gradual, à medida que o estudante percorre o Caminho do Discipulado, com frequência encontrando muita confusão nas primeiras etapas, muito psiquismo astral e constantes interpretações erradas. Nesta etapa, porém, não há necessidade de uma indevida aflição, pois tudo o que se requer é experiência, a qual se adquire por meio do experimento e de sua expressão na vida diária. Em nenhum caso a conhecida verdade de que se aprende através de um sistema de tentativa e erro foi tão aplicável como na vida e experiência do discípulo em aceitação. Quando é um discípulo aceito, diminui o número de erros, embora as tentativas (ou o uso experimental das muitas e distintas energias) se tornem mais extensas e, portanto, encerrem um campo de atividades mais amplo.

Os Processos de Registro se fundamentam no que se poderia denominar de abordagens invocadoras de uma extensa área de contatos possíveis. O discípulo tem que aprender a diferenciar entre os muitos impactos que chegam à sua aura sensível. Nas etapas iniciais, os impactos, em sua maior parte, são registrados inconscientemente, embora o registro seja preciso e correto; a meta, porém, é o registro consciente; isto se efetua mantendo com constância e firmeza a atitude do Observador, o que se desenvolve realizando o desapego – o desapego do Observador de todos os desejos e ânsias que dizem respeito ao eu separado. (Telepatia e o Veículo Etérico)

2. Em geral, nas primeiras etapas, o único desejo do discípulo é registrar impressões provenientes da Hierarquia, preferindo-as às impressões de sua própria alma ou dos elementos huma¬nos que o rodeiam, de seus semelhantes, do ambiente e das circunstâncias que estes criam. Aspira pelo que poderíamos denominar de “impressão vertical”. Esta motivação, por ser em grande parte egocêntrica, orienta o discípulo introspectivamente sobre si mesmo, e é nesta etapa em que muitos aspirantes se tornam prisioneiros, falando em sentido astral, porque registram em sua aura magnética as muitas formas-pensamento de motivação astral daquilo que eles creem e esperam que a “impressão vertical” supostamente lhes transmitirá. Estabelecem contato facilmente com as contrapartes astrais dos mundos superiores que estão refletidos (e, portanto, distorcidos) no plano astral; ali está registrado um mundo de espelhismo formado pelos desejos errados e egoístas e pelas fantasias dos devotos bem intencionados. Não é necessário que me estenda sobre isto. Todos os discípulos – em alguma etapa do seu treinamento – têm que abrir caminho através deste aspecto do espelhismo e, ao fazê-lo, depuram e intensificam a aura magnética, purificando simultaneamente o mundo astral que os circunda, com o qual estão em contato. Também aprendem que o anseio de registrar impressões da Hierarquia deve dar lugar à determinação de colocar a sua aura magnética à disposição da humanidade; aprendem então a registrar a necessidade humana e a compreender onde é possível ajudar e servir aos seus semelhantes. Pelo registro consciente dos apelos invocadores oriundos do mundo dos contatos horizontais, a aura magnética do discípulo se libera tanto das formas-pensamento obstrutoras e absorventes, como também dos desejos e anseios aspiracionais que até então o impediam de registrar corretamente. O discípulo deixa de criá-las, e as já criadas se desvanecem ou se atrofiam por falta de atenção.

Posteriormente, quando o discípulo em aceitação se torna discípulo aceito e passa a participar das atividades ashrâmicas, agrega a isso a capacidade de registrar impressão hierárquica; no entanto, isso só é possível depois de aprender a registrar a impressão que lhe chega de sua própria alma (a impressão vertical) e do mundo circundante dos homens (a impressão horizontal). Quando tiver tomado certas iniciações importantes, a sua aura magnética será capaz de registrar impressões provenientes dos reinos subumanos da natureza. E, mais tarde, quando se torna um Mestre de Sabedoria e, portanto, um membro pleno do quinto reino da natureza, sua aura magnética receberá a impressão horizontal do mundo da vida e atividade hierárquicas e a impressão vertical virá dos níveis superiores da Tríade Espiritual e, ainda mais tarde, de Shamballa. Então, a humanidade será para ele o que eram os reinos subumanos quando o quarto reino, o humano, era o campo da impressão horizontal que ele registrava. Temos aqui claramente revelado o real significado da Cruz da Humanidade. (Telepatia e o Veículo Etérico)

(d) Inspiração

1. A inspiração implica em outro aspecto de desenvolvimento. A inspiração é análoga à mediunidade, mas inteiramente egoica. Utiliza a mente para transmitir ao cérebro aquilo que a alma sabe. Já a mediunidade, em geral, é o processo confinado inteiramente aos níveis astrais. No plano egoico envolve inspiração. Reflitam sobre esta explicação, pois esclarece muito. (Tratado sobre Magia Branca)

2. Fontes de inspiração:

Os que se preparam para a iniciação devem inevitavelmente trabalhar sós. Lembrem-se disso. Como sabem, há três fontes de inspiração que indicam ao discípulo – que luta no plano físico – sua meta:

1. Sua própria alma pelo contato direto, como resultado do alinhamento.
2. O Mestre; pela impressão, como resultado da sensibilidade.
3. O grupo ashrâmico pelo serviço prestado, como resultado da interação.

Posteriormente, à medida que o discípulo-iniciado avança e constrói o Antahkarana, a energia da Vida una que emana da Mônada desperta o quarto tipo de inspiração. A estas fontes espirituais de inspiração devemos agregar outras menores, como a impressão mental telepaticamente registrada, proveniente de uma profusão de pensadores e mentes. (Discipulado na Nova Era, Volume II)


47. A VOZ INTERNA

1. Os homens abafam a voz interna que testemunha a vida do mais além, e afogam as palavras que ressoam no silêncio, pelo ruído e torvelinho dos negócios, prazeres e agitações.

Todo o segredo do sucesso ao trilhar o caminho ocultista depende da atitude da mente; quando é de materialismo concreto, de concentração na forma e de desejo pelas coisas do momento presente, pouco progresso na apreensão da verdade esotérica mais elevada será possível. (Tratado sobre Magia Branca)

2. O caminho de iniciação é... onde se adquire uma constante expansão de consciência com sensibilidade cada vez maior às vibrações superiores. De início isto se manifesta como sensibilidade à voz interna, uma das faculdades mais necessárias em um discípulo. Os Grandes Seres buscam aqueles aptos a obedecer rapidamente a voz interna da sua alma. (Tratado sobre Magia Branca)

3. Nada satisfaz o verdadeiro investigador, até que encontra o Caminho, e nada sacia o desejo do centro do seu ser, exceto o que se encontra no Lar do Pai. Ele é o que é, porque tendo experimentado todos os caminhos menores, os achou deficientes, e tendo se submetido a muitos guias, só encontrou “cegos guiando cegos”. Nada mais lhe resta do que se tornar seu próprio guia e encontrar por si só o caminho para o lar. Desta solidão que é a sina de todo verdadeiro discípulo, nasce o autoconhecimento e a autoconfiança que o capacitarão a, por sua vez, ser um Mestre. Esta solidão não se deve ao espírito de separatividade, mas às condições do próprio Caminho. Os aspirantes devem ter presente esta distinção.

...O verdadeiro investigador é quem possui a coragem pouco comum, que habilita o seu possuidor a permanecer erguido e a emitir a própria e clara nota em meio à agitação do mundo. É aquele que, mediante o olho treinado, vê mais além das névoas e miasmas da Terra, até o centro de paz que preside todos os eventos terrestres e, mediante o ouvido atento e treinado (tendo captado um sussurro da Voz do Silêncio), se mantém sintonizado com a alta vibração e, em consequência, fica surdo para todas as sedutoras vozes menores. Isto novamente traz solidão e produz o desinteresse que as almas menos evoluídas sentem quando estão na presença daqueles que estão avançando.

Produz-se uma situação paradoxal do fato de que é indicado ao discípulo que investigue o Caminho e, no entanto, não há nada a lhe dizer. Aqueles que conhecem o Caminho não devem falar, pois sabem que a Senda é construída pelo aspirante, tal como a aranha tece a sua teia a partir do centro do seu próprio ser. Somente deste modo chegam a florescer como adeptos aquelas almas que, em uma dada geração “pisaram no lagar da ira de Deus” ou que – em outras palavras – expiaram o carma e aceitaram inteligentemente a tarefa de trilhar a Senda.

Obedecer aos impulsos internos da alma. Fazem bem os instrutores da raça em ensinar ao neófito a prática da discriminação e a treiná-lo na árdua tarefa de distinguir entre:

a. Instinto e intuição.
b. Mente superior e mente inferior.
c. Desejo e impulso espiritual.
d. Aspiração egoísta e estímulo divino.
e. Impulso emanado dos senhores lunares e desenvolvimento do Senhor solar.

Não é tarefa fácil nem lisonjeira encontrar a si mesmo e descobrir que talvez até o serviço prestado e nosso anseio de estudar e trabalhar, tiveram uma origem basicamente egoísta, ou se basearam em um desejo de liberação ou desagrado pelos maçantes deveres cotidianos. Quem procura obedecer aos impulsos da alma deve fazer uma análise exata e honesta de si mesmo, o que é realmente raro nestes dias. Que se diga a si mesmo “tenho que ser verdadeiro com meu próprio Ser” e, na intimidade e no segredo da própria meditação, procurar não passar por alto falta alguma, nem nada desculpar a si mesmo. Que aprenda a diagnosticar suas próprias palavras, atos e motivos e a chamar a todas as coisas por seu verdadeiro nome. Só assim se treinará na discriminação espiritual e aprenderá a reconhecer a verdade em todas as coisas. Só assim chegará à realidade e conhecerá o verdadeiro Ser.

Não prestar atenção às prudentes considerações da ciência e argúcia mundanas. Se o aspirante necessita cultivar a capacidade de caminhar só, se deve desenvolver a faculdade de ser verdadeiro em todas as coisas, tem também que cultivar a coragem. Muitas vezes terá que estar contrário à opinião mundial e à melhor expressão desta opinião. Deve aprender a fazer o que for correto, tal como vê e sabe, independente da opinião dos maiores e mais citados homens da Terra. Deve confiar em si mesmo e nas conclusões a que chega em seus momentos de comunhão e iluminação espirituais. É neste ponto em que a maioria dos aspirantes fracassa. Não fazem tudo que podem; deixam de atuar como lhes dita a voz interna; não realizam as coisas que se veem solicitados a fazer em seus momentos de meditação e não pronunciam as palavras que seu mentor espiritual, o Eu, lhes insta a pronunciar. No conjunto destes detalhes não cumpridos é onde se veem os grandes fracassos. (Tratado sobre Magia Branca)


48. A OBEDIÊNCIA À ALMA

1. Se um mandado puder emanar do grupo subjetivo de instrutores, do qual sou um humilde membro, que seja o de seguir os ditames da sua própria alma e as inspirações do Eu Superior. (Tratado sobre Magia Branca)

2. Siga seu próprio Caminho com resistência e silêncio, e faça o que a alma mandar. Não deixe que as vozes menores dos seres queridos e próximos desviem seu progresso na senda do serviço. Você agora pertence ao mundo, meu irmão, e não a um reduzido número de pessoas. Esta lição não é fácil de aprender, meu irmão, mas todos os discípulos têm que aprendê-la algum dia. (Discipulado na Nova Era, Volume I)

3. O que é essa obediência oculta que se supõe que o Mestre exige? Atualmente os Mestres estão tratando com discípulos de tipo altamente mental, que creem na liberdade da vontade e da consciência humana e que resistem à imposição de qualquer suposta autoridade. O homem intelectual não aceitará nenhuma infração a esta liberdade, e nisso está basicamente certo. Ele se opõe a ter que obedecer...

A obediência que se pede é obediência ao Plano, não obediência ao Mestre, não importa o que muitas antigas escolas de ocultismo possam dizer. A obediência que se pede se baseia no crescente reconhecimento do Plano para a humanidade tal como surge na consciência de cada um através do processo de meditação e o serviço definido, baseado em um crescente amor aos seus semelhantes. A obediência exigida é a da personalidade para com a alma, à medida que o conhecimento, a luz e o controle da alma são cada vez mais potentes na mente e nas reações cerebrais do discípulo.

Este problema da obediência oculta não surgiria se a relação entre a alma e a personalidade, ou entre o discípulo e o Mestre, fosse completa e solidamente estabelecida. Tudo se deve à cegueira e falta de conhecimento do discípulo. À medida que a relação se firmar, não aparecerão divergências de opinião fundamentais; as metas da alma e da personalidade se mesclam e se fundem; os objetivos do discípulo e do Mestre se tornam idênticos e a vida grupal condiciona o serviço que ambos prestam. São as limitações do discípulo que o levam a questionar e seu medo de que seu Mestre e sua alma lhe exijam demais. (Discipulado na Nova Era, Volume I)

4. A dificuldade, nesses dias, reside em que relativamente poucas pessoas são conscientes da alma e, em consequência, a maioria dos homens permanece inconsciente dos “comandos ocultos” de suas próprias almas. (Cura Esotérica)


49. A CONFIANÇA NA ALMA

1. As almas estão se encontrando a si mesmas e aprendendo a confiar no Regedor interno. Quando todo sustentáculo externo fracassa e aqueles que parecem ter autoridade diferem na solução proposta, as almas têm que confiar em si próprias e aprender a buscar internamente. Este contato interno com o eu superior se evidencia por um desenvolvimento gradual e leva à autoconfiança e calma interna baseadas na regência do Deus interno, que converte o homem em instrumento para o serviço mundial. (Tratado sobre Magia Branca)

2. O discípulo deve aceitar a si mesmo tal como é, em qualquer momento dado, qualquer instrumental e circunstâncias, e então deverá subordinar a si mesmo, seus assuntos e seu tempo às necessidades da hora, especialmente durante uma crise grupal, nacional ou mundial. Quando assim fizer em sua consciência, portanto, quando estiver pensando de acordo com os verdadeiros valores, descobrirá que seus próprios assuntos estarão atendidos, suas capacidades aumentam e suas limitações são esquecidas. (Discipulado na Nova Era, Volume II)


50. A ORIENTAÇÃO DA ALMA

1. Como é bem sabido, a orientação pode provir da própria alma do indivíduo quando, pela prática da meditação, a disciplina e o serviço, ele estabeleceu contato com ela e há, portanto, um canal de comunicação direta da alma para o cérebro por meio da mente. Quando esta comunicação é clara e direta, há uma verdadeira orientação divina proveniente da divindade interna. No entanto, se a mente não estiver desenvolvida nem existir pureza de caráter e o homem não estiver livre do indevido controle da personalidade, a comunicação poderá ser distorcida e mal interpretada. A mente deve fazer uma aplicação correta da verdade ou orientação transmitida. Quando há uma apreensão verdadeira e correta da divina voz interna então – e somente então – há a infalível orientação e a voz do Deus interno pode falar com clareza ao seu instrumento, o homem no plano físico. Quando esta última forma de orientação estiver estabelecida, estabilizada, cultivada, desenvolvida e compreendida, outras formas de orientação espiritual são viabilizadas. A razão está em que passarão ou serão submetidas aos critérios de valores que o fator da própria alma constitui. A percepção da alma é parte da percepção total. O reconhecimento da percepção da alma acontece de maneira gradual e progressiva no que diz respeito ao homem no plano físico. As células cerebrais devem ser despertadas paulatinamente e a correta resposta interpretativa deve ser desenvolvida. Por exemplo, quando o homem se torna consciente do Plano de Deus, poderá considerar que este Plano está sendo transmitido para ele por um Mestre ou um membro da Hierarquia; poderá também considerar que o conhecimento lhe chega por meio do contato imediato estabelecido com uma forma-pensamento do Plano. Ao alcançar e interpretar este conhecimento da maneira realmente correta, ele está, simples e necessariamente alcançando o reconhecimento do que a sua alma inevitavelmente sabe, porque a sua alma é um aspecto da alma Universal e parte integrante da Hierarquia planetária. (Psicologia Esotérica, Volume II)

2. A facilidade com que as pessoas insignificantes e os principiantes interpretam os chamados e mensagens que ouvem ou recebem como provenientes de uma fonte superior e elevada, enquanto que provavelmente o que ouvem emana das suas próprias subconsciências, de suas próprias almas ou de algum instrutor (não um Mestre) que procura ajudá-los. (Cura Esotérica)

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