Navegação

Página Inicial
Livros de Alice Bailey

Do Intelecto à Intuição


Capítulo III - A Natureza da Alma

"Os filósofos dizem que a alma tem duas faces: a sua face superior contempla Deus incessantemente e a sua face inferior olha de certo modo para baixo, informando os sentidos; e a face superior, que é o pináculo da alma, está na eternidade e não tem nada a ver com o tempo; nada se sabe do tempo ou do corpo."
MAITRE ECKHART

A Natureza da Alma

Talvez seja bom expormos as hipóteses em que a ciência da meditação está baseada, ao descrevermos a técnica pela qual se afirma a possibilidade de um intelectual educado se tornar um conhecedor intuitivo. Durante o processo, os vários aspectos (da natureza ou da Divindade, qualquer que seja o preferido) de que o homem é a expressão, têm de ser reconhecidos, mas a relação básica que os mantém juntos numa unidade integrada nunca deve ser esquecida. O homem é um ser integrado, mas a existência significa mais para uns do que para outros. Para uns, é uma existência puramente animal; para outros, é a soma de todas as experiências emocionais e sensoriais; para outros, ainda, envolve tudo isto, mais a consciência mental que enriquece e aprofunda grandemente a vida. Para alguns (e são a fina flor da família humana) o Ser representa o reconhecimento da habilidade de registrar contatos universais e subjetivos. Keyserling diz que:

"Quando falamos do Ser do homem em contraste com a sua habilidade, significamos a sua alma vital; e quando se afirma que este Ser decide, queremos dizer que todas as suas palavras são penetradas com vida individual, que cada expressão particular irradia personalidade, e que esta personalidade é finalmente responsável." (1)

Pode-se aqui dizer, como sendo a condição "sine qua non", que apenas as pessoas pensadoras e responsáveis estarão prontas para a aplicação das regras e instruções que lhes permitirão fazer a transição e chegar à consciência que é apanágio dos místicos iluminados e conhecedores intuitivos. As belas linhas encontradas na “Illuminanda” do Dr. Winslow Hall apontam o objetivo:

“Em todos os homens esconde-se a Luz; contudo, em quão poucos Resplandeceu, tão completamente quanto deve,
Iluminando, de dentro, a nossa lâmpada carnal,
e acendendo a chama cósmica nas almas dos nossos próximos!
Esplendor de Deus, quão poucos! E a culpa é nossa;
Pois sempre, grosseiramente, por rotina e raiva,
Sem discernimento, temos reprimido e sufocado
A centelha de Deus que cintila em cada filho.
Todos os filhos são, por natureza, bocados de Deus,
E Deus, se eles ao menos tivessem sua liberdade
Desenvolver-se-ia, Ele próprio, neles, e brotaria,
Pintando e moldando, até que, como flores perfeitas.
Florissem, realizados no desvelado amor."
(Hall, W. Winslow, M.D., Illuminanda, pag. 218.)

Este é o fim da meditação - conduzir os homens à Luz que está neles e os torna capazes, nesta luz, de ver a Luz. Este trabalho de revelação baseia-se em certas teorias definidas quanto à constituição e natureza do ser humano. A evolução e a perfeição da faculdade mental no homem, com a sua acuidade e a sua capacidade de concentração, fornecem hoje ao Ocidente a ocasião de pôr estas teorias à prova.

Uma experimentação inteligente ocorre naturalmente. “A nova síntese da mente e da alma”, diz Keyserling, "deve originar-se do mental, no ponto mais elevado da intelectualidade, se alguma coisa de decisivo está para acontecer." Mas para realizar isto, é preciso compreendermos claramente três pontos sobre os quais a posição oriental se baseia e que, se verdadeiros, validam o esforço do estudante da técnica oriental da meditação, sem esquecer contudo, como diz o provérbio chinês, "que se o homem errado usa meios corretos, os meios corretos trabalharão de maneira errada.”

Estas três premissas são:

Primeiro: Há uma alma em toda a forma humana e esta alma serve-se dos aspectos inferiores do homem simplesmente como veículos de expressão. O objetivo da evolução é aumentar e aprofundar o controle da alma sobre este instrumento. Quando isto se realiza, temos uma encarnação divina.

Segundo: Chamamos personalidade à soma total dos aspectos inferiores, quando desenvolvidos e coordenados. Esta unidade é composta dos estados emocionais e mentais do ser, da energia vital, do espelho físico de resposta, que "mascaram'' ou escondem a alma. Segundo a filosofia oriental, estes aspectos desenvolvem-se sequente e progressivamente e somente quando o homem houver atingido um grau relativamente alto de desenvolvimento é que será possível coordená-los e ulteriormente uni-los na consciência com a alma imanente. Mais tarde vem o contato com a alma e uma firme expressão crescente da natureza da alma. Isto é algumas vezes representado simbolicamente como uma luz numa lâmpada. Primeiramente, a lâmpada não irradia qualquer claridade, mas gradualmente a luz faz sentir a sua presença até que o significado das palavras do Cristo torna-se claro. Ele diz: "Eu Sou a Luz do Mundo" e ordena expressamente seus discípulos a "deixarem brilhar a sua Luz para que os homens possam ver."

Terceiro: Quando a vida da alma, em conformidade com a Lei do Renascimento, houver conduzido a personalidade até o ponto em que ela seja uma unidade integrada e coordenada, então haverá entre as duas uma ação recíproca mais intensa. Esta interação é ocasionada pela aplicação de processos de autodisciplina, por uma vontade ativa voltada para a Existência Espiritual, pelo serviço altruísta (porque é o modo pelo qual a alma consciência-grupal se manifesta) e pela meditação. A consumação do trabalho é a realização consciente da união que a terminologia cristã chama: unificação.

Estas três hipóteses devem ser aceitas, pelo menos provisoriamente, para que o processo da educação pela meditação seja efetivo. No dicionário de Webster, a definição da alma está conforme estas teorias; ei-la:

"Uma entidade concebida como a essência, a substância ou a causa acionante da vida espiritual, especialmente da vida manifestada nas atividades psíquicas; o veículo da existência individual, separada do corpo pela natureza e geralmente tida como separável na existência."

Webster acrescenta o comentário seguinte, bem apropriado ao nosso tema: "Certas concepções tais como a de Fechner, que consideram a alma como a totalidade do processo unitário espiritual em conjunto com a totalidade do processo unitário corporal, parecem estar no meio entre os pontos de vista idealista e materialista." O ponto de vista estritamente oriental é-nos apresentado da seguinte maneira pelo Dr. Radhakrishnan, da Universidade de Calcutá, mais tarde presidente da República da Índia:

"Todos os seres orgânicos possuem um princípio de autodeterminação, chamado geralmente "alma". No sentido restrito da palavra, a alma pertence a todo ser que tem nele vida e as diferentes almas são fundamentalmente idênticas na natureza. As diferenças são devidas às organizações físicas que obscurecem e comprimem a vida da alma. A natureza dos corpos nos quais as almas estão incorporadas é causa dos seus diversos graus de obscurecimento. . . O Ego é a unidade psicológica corrente de experiências conscientes que constituem o que conhecemos como a vida íntima de um eu empírico.

O eu empírico é a mistura do espírito livre e do mecanismo de "purusha" e de "prakriti". . . Cada ego possui no corpo denso, que sofre a dissolução na morte, um corpo sutil formado pelo aparelho psíquico, incluindo os sentidos." (5)

Dizem-nos que a alma é um fragmento da Alma geral, uma centelha da Chama única, aprisionada no corpo. É este aspecto da vida que dá ao homem - como em todas as formas na manifestação - a vida ou o ser e a consciência. É o fator vital, esta qualquer coisa coerente e integrativa que torna o ser humano (composto e contudo unificado como ele é) uma entidade pensante, sensitiva e aspirante. O intelecto, no homem, é o fator ou qualidade de conhecimento-anímico, que o torna capaz de orientar-se com;o seu meio nos estágios em que a personalidade está a se desenvolver, mas que mais tarde, pela meditação adequada, torna-o capaz de orientar-se para a alma, desligado dos mecanismos e consequentemente para um novo estado de consciência do ser.

A relação da alma com a Superalma geral é a relação da parte com o Todo e é esta relação e o seu consequente reconhecimento que dão nascimento a este sentido de unidade com todos os seres e com a Suprema Realidade, de que os místicos sempre têm dado testemunho. A relação entre a alma e o ser humano é a da entidade consciente e o seu meio de expressão; entre o que pensa e o instrumento do pensamento; daquele que registra o sentimento do campo de experiência sensorial e o do ator e o corpo físico -o único meio de contato com este campo de atividade particular que é o mundo da vida física. Esta alma exprime-se através de duas formas de energia, aquela a que chamamos de princípio vital ou fluído, o aspecto vida, e a energia da razão pura. Estas energias, durante a vida, estão focadas no corpo físico. A corrente de vida centraliza-se no coração, utilizando o sangue, as artérias, as veias e animando todas as partes do organismo; a outra corrente, a da energia intelectual, tem o seu centro no cérebro e utiliza o sistema nervoso como meio de expressão. Por conseguinte, a sede do princípio vital está no coração; na cabeça encontra-se a mente raciocinadora e a consciência espiritual, que é alcançada ulteriormente pelo emprego judicioso da mente. O Dr. C. Lloyd Morgan diz, a respeito desta palavra "alma'':

"Em qualquer caso, o que se entende correntemente pela "teoria da alma", enraíza-se no dualismo. E, o que certas pessoas querem significar, quando falam de uma "psicologia sem alma", é outra psicologia, não a dualista. . . Há, contudo, um sentido em que podemos, debaixo de uma definição conveniente, falar da alma como o distintivo de um nível de desenvolvimento mental em que um conceito de Espírito está dentro do campo da referência refletiva." (6)

Anteriormente disse no mesmo livro que:

"Cada um de nós é uma vida, uma mente e um Espírito - um exemplo da vida como uma expressão do plano mundial, da mente como uma expressão diferente desse plano universal, do Espírito na medida em que a Substância deste plano universal se revela em nós mesmos. O plano universal, através de tudo, desde a sua expressão mais inferior até à sua expressão mais elevada, é uma manifestação de Deus; em vós, em mim - em cada um de nós separadamente - Deus é parcialmente revelado." (7)

É esta revelação da Divindade que é o fim do esforço místico e o objetivo da dupla atividade mental. Deus como vida na Natureza, Deus como amor, subjetivamente; e como plano e propósito; e é isto que a unificação ocasionada pela meditação revela ao homem. Através da sua técnica ordenada, o homem descobre esta unidade que é ele mesmo, e mais tarde a sua relação com o universo; apercebe-se que o seu corpo físico e as suas energias vitais são parte e parcela da própria Natureza que, com efeito, é o revestimento exterior da Divindade; descobre que a sua capacidade para amar e sentir torna-o consciente do amor que bate no coração de toda a criação; descobre que a sua mente pode dar-lhe a chave que lhe abre a porta da compreensão e que pode entrar nos propósitos e no plano que guiam a mente do próprio Deus. Com efeito, chega a Deus e descobre Deus como o fato central. Sabendo-se divino, descobre que o todo é igualmente divino. O Dr. F. Kirtley-Mather, da Universidade de Harvard, disse num artigo luminoso:

"Não se pode negar que haja uma administração do Universo. Qualquer coisa determinou e continua a determinar o funcionamento da lei natural, a transformação ordenada da matéria e da energia. Isso pode se?'"a Curvatura do Cosmos", o "Acaso cego" ou "a Energia Universal", ou "um Jeová ausente" ou "o Espírito onipenetrante" mas tem de ser qualquer coisa. De um certo ponto de vista a questão: Há um Deus? é prontamente respondida com uma afirmativa."

Assim, pela descoberta dele mesmo e a compreensão da sua própria natureza, o homem chega a este centro, dentro dele, que é Um com tudo o que existe; descobre que está munido de um aparelho que o pode pôr em contato com as diferentes manifestações através dos quais Deus procura exprimir-se. Possui um corpo vital responsivo à energia universal e o veículo para duas formas de energia da alma que referi acima. A questão do corpo vital, das suas relações com a energia universal e dos seus sete pontos de contato com o organismo físico foi aprofundada no meu livro "A alma e o Seu Mecanismo" e não será retomada aqui à exceção deste parágrafo:

"Por detrás do corpo objetivo encontra-se uma forma subjetiva feita de substância etérica e agindo como condutor de princípio vital da energia ou prana. Este princípio da vida é o aspecto força da alma e, por intermédio do corpo etérico, a alma anima a forma, dá-lhe as qualidades e atributos peculiares, imprime sobre ela os seus desejos e finalmente dirige-a através da atividade mental. Por intermédio do cérebro a alma galvaniza o corpo para uma atividade consciente (dirigida) e por intermédio do coração impregna de vida todas as partes do corpo." (8)

Há outro "corpo" que é composto da soma dos estados emotivos, das disposições e sentimentos. Este corpo reage ao ambiente físico do homem em resposta às informações recebidas pelo cérebro por meio dos cinco sentidos e que lhe são comunicadas por intermédio do corpo vital. Assim, é lançado numa atividade puramente egoísta e de natureza pessoal; ou então pode ser treinado a reagir primordialmente à mente, sendo esta considerada (como o é muito raramente) como intérprete do Eu superior, da alma. Na maior parte dos casos, é o corpo emocional, caracterizado pelo sentimento e pelo desejo, que age mais poderosamente sobre o corpo físico. Este último é visto pelos esoteristas como um puro autômato posto em ação pelo desejo e estimulado pela energia vital.

À medida que a raça progride, outro "corpo", o corpo mental, nasce; entra em atividade e gradualmente assume um controle natural e ativo. Como os organismos físicos e emocionais, este mecanismo mental é no começo inteiramente objetivo em sua orientação e entra em atividade pelos impactos que lhe chegam do mundo exterior, pelos sentidos. Tornando-se cada vez mais positivo, começa a dominar, lenta, mas seguramente, os outros aspectos fenomênicos do homem, até que a personalidade, nos seus quatro aspectos, fica completa e unificada como uma entidade funcionando no plano físico. Quando isto é produzido, alcança-se um patamar e são possíveis novos desenvolvimentos.

Durante todo este tempo, as duas energias da alma, a vida e a mente, trabalharam através dos veículos, sem que o homem estivesse consciente da sua origem ou propósito. Como resultado do seu trabalho ele é agora um ser humano de alto grau, inteligente e ativo. Mas, como diz Browning: "No homem completo começa uma tendência para Deus". (9) E é compelido por uma divina inquietude para um consciente conhecimento e contato com a alma, o fator invisível que ele sente, mas de que permanece pessoalmente inconsciente. Agora, entra num processo de autoeducação e de intensa investigação da sua verdadeira natureza. A personalidade que tem estado voltada para o mundo da vida física, emotiva e mental, com a sua atenção objetivamente concentrada, sofre um processo de reorientação e dirige-se internamente para o Eu. O seu centro torna-se subjetivo, com o fim de suscitar a manifestação deste "Ser mais profundo" de que fala Keyserling. A união consciente com a alma é procurada não apenas sob o ângulo emotivo e sensorial do devoto e do místico. A experiência direta é desejada. O conhecimento do Eu divino e a certeza mental quanto ao fato do Filho de Deus imanente torna-se o objetivo de todo o esforço. Este método não é o do devoto místico que procurou Deus sob a pressão do amor da sua natureza mística. É o método do acesso intelectual e da subordinação de toda a personalidade à atração das realidades espirituais. Todos os indivíduos puramente intelectuais e todas as personalidades verdadeiramente coordenadas são místicos de coração e passaram por uma etapa mística num dado momento, numa ou noutra vida. À medida que o intelecto se afirma e que o mental se desenvolve, isto pode apagar-se temporariamente na "retaguarda" e ser relegado por certo tempo no domínio do subconsciente. Mas a ênfase é final e inevitavelmente posta na vontade de saber, e a vida (que já não satisfaz pelos aspectos exteriores da manifestação) se orientará para o conhecimento da alma, e o emprego da mente na apreensão da verdade espiritual.

A cabeça e o coração unem-se no seu esforço. A mente e a razão pura fundem-se com o amor e a devoção num reajustamento completo da personalidade, para um novo reino de percepção. Registram-se novos estados de consciência, percebe-se gradualmente um mundo novo fenomenal e começa a surgir sobre o aspirante a aurora de que o centro da sua vida e a sua consciência podem ser completamente elevados para fora do campo dos seus empreendimentos passados. Descobre que pode caminhar com Deus, permanecer nos Céus e estar consciente de um novo mundo situado no interior das formas exteriores familiares. Começa a considerar-se como cidadão consciente de outro reino da natureza -o mundo espiritual, que é tão real e tão vital quando ordenado e fenomenal, como qualquer um dos que conhecemos atualmente. Assume perseverantemente a atividade da alma para com o seu instrumento, o corpo humano. Não se considera já como um homem controlado pelas suas emoções, impelido pela energia e dirigido pela sua mente, mas conhece-se como sendo o Eu, pensando através da mente, sentindo pelas emoções e agindo conscientemente. À medida que este estado de consciência se estabelece e se torna permanente, o trabalho da evolução é consumado no seu caso, a grande unificação é feita e a união entre o Eu e o seu veículo de expressão é estabelecida. Assim um Filho de Deus encarna conscientemente.

Através do trabalho da educação, em todos os seus numerosos ramos, a coordenação da personalidade foi prodigiosamente acelerada. A mentalidade sobe livremente a ladeira da realização. A humanidade, pelos seus vastos grupos de indivíduos educados e mentalmente focados, está pronta para a autodeterminação e para ser dirigida pela alma. Agora a cultura intensa do indivíduo, tal como é ensinada no sistema oriental, pode ser empreendida. A educação e a reorientação do ser humano adiantado devem ter o seu lugar na nossa educação de massas. Esta é a razão de ser deste livro e o seu objetivo. Como pode o homem encontrar a sua alma ou comprovar o fato da sua existência? Como reajustar-se às condições da vida da alma, e começar a atuar consciente e simultaneamente como alma e como homem? Que deve fazer para produzir esta união entre a alma e o seu instrumento, que é essencial, se é que a aspiração da sua natureza deva ser satisfeita? Como pode saber, e não simplesmente crer, esperar e aspirar?

A voz experimentada da Sabedoria Oriental vem até nós com uma palavra: a Meditação. Naturalmente, a questão põe-se "é tudo?" e a resposta é: "sim". Se a meditação é seguida corretamente e se a perseverança é a nota-chave da vida, estabelece-se então o contato crescente com a alma. Os resultados deste contato traduzir-se-ão pela autodisciplina, na purificação e na vida de aspiração e de serviço.

A meditação, no sentido oriental da palavra, é um processo estritamente mental, como veremos, que conduz ao conhecimento da alma e à iluminação. É um fato na natureza que "como o homem pensa, assim ele é".

________

1. Keyserling, Count Hermann, Creative Understanding, pg.180.
2. Keyserling, Count Hermann, Creative Understanding, p.125.
3. Webster's New International Dictionary, edição 1923.
4. Ibid.
5. Radhakrishnan, S., Indian Philosophy, pp. 279, 283, 285.
6 Morgan, C. Lloyd, Life, Mind and Spirit, p.35.
7 Ibid.pp. 35,32.
8 Bailey, Alice A., A Almae o seu Mecanismo, p.62.
9 Browning, Robert, Paracelsus.

Início