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Livros de Alice Bailey

Um Tratado Sobre Magia Branca


REGRA TREZE
Os Quaternários a Serem Reconhecidos
A Precipitação dos Pensamentos-Forma

 REGRA TREZE

O mago deve reconhecer os quatro; registrem em seu trabalho a sombra do violeta que eles evidenciam e assim construam a sombra. Quando isto se passa assim, a sombra se reveste e os quatro se tornam os sete.

OS QUATERNÁRIOS A SEREM RECONHECIDOS

Esta regra é para mim uma das mais difíceis de explicar, pelas seguintes razões tríplices:

Uma: O número de pessoas em encarnação física nesta época, que possa trabalhar de maneira verdadeiramente criativa com proveito, a partir da informação dada nesta Regra, é extraordinariamente pequeno. Somente ao mago branco, e aquele experiente em seu trabalho, pode a verdadeira interpretação ser dada. Há muito perigo em se transmitir o significado destas regras àqueles que não estejam inteiramente qualificados internamente para trabalhar corretamente. Consideraremos, pois, as qualificações necessárias àqueles que estejam destinados a este conhecimento de modo que o estudante possa começar a desenvolver em si mesmo o que possa estar faltando.

Duas: O perigo de instruções esmiuçadas e detalhadas consiste no fato de que se tivessem de ser dadas agora ao mundo, estaríamos inundados com pensamentos-forma e estes pensamentos-forma seriam criados para expressar o desejo puramente egoísta e a matéria mental seria lançada à atividade alinhada com as fantasias e os caprichos dos não desenvolvidos segundo linhas espirituais. Deve-se lembrar que todo pensamento humano, sejam os potentes pensamentos das massas, sejam as ideias dinâmicas individuais, deverão finalmente emergir objetivamente no plano físico. Esta é uma regra inevitável e inalterável e a devida consideração desta lei que governa a substância mental mostrará o perigo do pensamento errado e o poder do correto. A potência do pensamento humano na atualidade é primariamente de descrição de massa, pois há poucos que podem pensar criativamente. A opinião pública, as ideias de massa, as tendências do desejo e do pensamento humano, não são atualmente da ordem mais elevada, e a precipitação física destes pensamentos vagos e incipientes distinguidos por uma vasta semelhança, coloridos por intenção egoísta e interesse pessoal e baseados em gostos e aversões, preconceitos e preferências, pode ser vista na mais interessante precipitação. O vasto conjunto de insetos que agora atormentam o nosso planeta e causam crescente preocupação ao cientista, ao agricultor e a todos os que lidam com o bem-estar do animal humano, são o resultado direto da precipitação do pensamento.

Não tenho tempo para me expandir sobre este fato, mas posso assegurar-lhes que à medida que os homens aprenderem a pensar com mais altruísmo e com maior pureza e à medida que a malícia e o ódio e a competição derem lugar à fraternidade, à bondade e à cooperação, a peste dos insetos, como é agora chamada, com toda certeza acabará.

Três: Outra dificuldade que eu experimento para elucidar estas regras está no fato que é hoje mais fácil provar o fato de que há um reino da mente do que provar que há um reino do éter, ainda que os cientistas usem largamente a palavra. Esta regra diz respeito aos quatro graus da substância etérica que constituem o envolvimento etérico de todas as formas da natureza, desde uma montanha até uma formiga, e de uma planta até um átomo. Enquanto certos cientistas reconhecem o fato de um corpo etérico, grande numero não o reconhece e, do ponto de vista das massas da humanidade, ele permanece desconhecido. Aquilo que permanece mais próximo de nós em nossas imediatas cercanias é muitas vezes desprezado e tem interessado àqueles entre nós que ensinam e guiam, a observar quanta ênfase é posta nos fenômenos psíquicos e astrais, e quão pouca atenção é dada às formas e forças etéricas mais óbvias e mais facilmente discerníveis! Dada uma leve mudança no presente modo de focalização visual ver-se-á que o olho humano é capaz de incluir um campo inteiramente novo de percepção e de consciência. Cegamente os homens introvertem sua consciência e se tornam conscientes de objetos astrais e daquele mundo ilusório de formas sempre cambiantes no qual nós vivemos e nos movemos e temos a nossa existência e, contudo, deixam de ver aquilo que fica imediatamente diante eles.

Estas três dificuldades de:

1 - Falta de qualificação,
2 - Perigos inerentes à construção inconsciente da forma,
3 - Cegueira etérica, tornam impossível para mim fazer plena justiça a esta regra e elucidar o trabalho em níveis etéricos e daí a relativa brevidade da elucidação.

Ao lidar com o assunto da qualificação e responder à pergunta: Quê constituiu o equipamento de que necessita um mago branco? Eu diria uma coisa: - todos os estudantes conscientizarem-se de que é preciso satisfazer a certas exigências se a um homem for confiada qualquer parcela de compreensão da técnica da Grande Obra. Admito, todavia, que as qualificações do caráter não são aquelas às quais se refere nossa pergunta. Todos os aspirantes sabem, e tem sido ensinado em todos os tempos, que uma mente limpa e um coração puro, o amor à verdade e uma vida de serviço e altruísmo são pré-requisitos e, onde eles estiverem faltando, de nada ajuda e nenhum dos grandes segredos pode ser transmitido. Vocês poderiam bem dizer aqui: Também nos ensinaram que existem aqueles que trabalham nos quatro éteres e que indubitavelmente realizam feitos mágicos e que, entretanto, não possuem esta pureza essencial e amável bondade à qual foi feita referência. Isto é indubitavelmente verdadeiro; eles pertencem a um grupo de trabalhadores na matéria a quem nós chamamos Magos Negros; eles são altamente evoluídos intelectualmente e podem motivar a substância mental ou matéria mental de tal maneira que ela pode alcançar objetividade no plano físico e realizar seu intento profundo. Sobre este grupo há muita incompreensão e profunda ignorância. Quiçá seja melhor assim, pois seu destino está ligado ao futuro da raça, a sexta, e seu fim e a cessação de suas atividades ocorrerá naquele distante eon que é tecnicamente chamado a Sexta Ronda. A ruptura final ou divisão entre as assim-chamadas forças negras e brancas, para este particular ciclo mundial, ocorrerá durante o período da sexta raça raiz na presente ronda. Lá pelo fim da sexta raça-raiz, antes da emergência da sétima, nós teremos o verdadeiro Armagedon sobre o qual tanto tem sido ensinado. Um pequeno ciclo, correspondendo a esta batalha e clivagem finais, aparecerá durante a sexta sub-raça que está agora em processo de formação. A guerra que terminou há pouco e nosso presente ciclo de separatividade e de sublevação não constituem o verdadeiro Armagedon. A guerra que nos é relatada no Mahabharata e a presente guerra tiveram as raízes de suas perturbações e as sementes dos desastres que elas provocaram, uma no mundo astral inferior, outra no mundo astral superior. O egoísmo e o desejo de uma baixa ordem foram os impulsos em que se basearam. A grande divisão vindoura terá suas raízes no mundo mental e seria consumida na sexta sub-raça. Na sexta raça raiz ela terá as sementes de portentoso desastre na triplicidade coordenada da mente, astralismo e natureza física, que ocasionarão um momento de clímax para a dualidade planetária.

Não precisamos ir além disso, pois a natureza da humanidade da sexta ronda será tão diferente da nossa e aqueles que se diferenciarão nas forças negras e brancas serão tão diferentes do que nós agora compreendemos pelas palavras, que não nos precisamos ocupar com aquele tão distante problema.

Lembremos que o verdadeiro mago negro (não me refiro aqui a uma pessoa com uma tendência à magia negra) é uma entidade sem alma. Ele é um ser em quem o Ego é - como compreendemos o termo hoje - não-existente. Muitas vezes se despreza e raramente se alcança ou é dito que eles, portanto, não existem em corpos físicos. Seu mundo é sempre o mundo da ilusão. Eles trabalham, a partir do plano mental inferior, sobre a matéria do desejo e sobre os corpos de desejo sensíveis, daqueles que no plano físico são arrastados pela ilusão e presos nos laços do extremo egoísmo e autocentralização. O que os ignorantes chamam de mago negro no plano físico e somente algum mago negro no plano astral. Este relacionamento somente é possível quando tenha havido muitas vidas de egoísmo, desejo inferior, aspiração intelectual pervertida e amor pelo psiquismo inferior, e isto somente quando o homem tenha sido conservado voluntariamente em escravidão por eles. Tais homens e mulheres são poucos e isolados, pois o egoísmo não adulterado é raro, de fato. Onde ele existe, é extraordinariamente potente, como são todas as tendências uni-direcionadas.

A pista para as exigências de uma espécie mais esotérica nos é dada na Regra XIII. "O mago deve reconhecer os quatro". Ele presumivelmente construiu um fino caráter. Ele educou-se para o serviço. Sua aspiração e firme e verdadeira e vive de maneira pura e altruísta. Ele dominou até certo ponto o significado da meditação. Agora ele tem que começar a se treinar no que se chama "reconhecimento oculto".

Esta regra é um exemplo muito interessante das múltiplas conotações e numerosas correspondências que podem ser ditas em poucas simples palavras. É-nos dito que ele precisa "reconhecer os quatro". O Tratado sobre o Fogo Cósmico diz-nos:

"Isto significa literalmente que o mago precisa estar numa posição para discriminar entre os diferentes éteres e registrar o especial colorido dos diferentes níveis, assim assegurando uma construção equilibrada da "sombra". Ele os "reconhece" no sentido ocultista; isto é, ele conhece sua nota e chave consciente do particular tipo de energia que eles incluem. Não foi dada suficiente ênfase ao fato de que os três níveis superiores do plano etérico estão em comunicação vibratória com os três planos superiores do plano físico cósmico e eles (com seu quarto nível envolvente) foram chamados nos livros ocultistas "os Tetraktys invertidos". É este conhecimento que põe o mago na posse dos três tipos de força planetária e sua combinação, ou o quarto tipo, e assim liberta para ele aquela energia vital que levará esta ideia à objetividade. À medida que diferentes tipos de forças se encontram e crescem, uma forma tênue ensombrada reveste-se com o envoltório astral e mental e a ideia do Anjo solar atinge definida concretização”.

O significado óbvio e mais aparente é, portanto, o reconhecimento dos quatro éteres, mas isto por sua vez depende de outros significados e baseado no reconhecimento dos outros quaternários. Gostaríamos de dar um breve resumo de algumas das qualificações necessárias ao mago branco e alguns dos reconhecimentos que gradualmente emergirão em sua consciência.

Primeiro, ele deve reconhecer "os quatro que constituem o Uno". Em outras palavras, o primeiro quaternário que ele precisa conhecer - e conhecer bem - é aquele que ele próprio é essencialmente:

1 - Corpo físico, natureza emocional sensível, mente e alma;
2 - Alma, mente, cérebro e o mundo exterior de forças;
3 - Espírito, alma e corpo dentro do grande Todo.

Isto pressupõe verdadeira conquista espiritual e a capacidade, portanto, de funcionar como uma alma. Até que isto tenha sido alcançado é possível ser um aspirante à prática da magia branca, mas não ser um mago branco consumado.

Segundo, ele precisa reconhecer a "cidade quadrangular". Ele precisa compreender o significado de "homem, o cubo" e isto em três maneiras:

1 - Ele próprio como um ser humano;
2 - Seu semelhante em relação a si mesmo e ao Todo;
3 - O quarto reino da natureza, o reino humano, visualizando aquele reino inteiro como uma entidade, uma vida organizada funcionando no plano físico, habitada pela alma, animada pelo espírito.

Isto significa, portanto, que como um homem, ele é capaz de responder à sua espécie e está também consciente do propósito do reino ao qual ele pertence. Isto pode ser melhor expresso em algumas maravilhosas palavras de um antigo escrito nos Arquivos dos Mestres. Diz-se que ele data dos primitivos tempos de Atlântida. O material no qual o escrito é encontrado é tão velho e tão frágil que tudo que os Mestres mesmos podem tocar e ver é uma precipitação feita dele, o original sendo conservado em Shamballa. Diz assim, com certas dificuldades de leitura que é mais conveniente omitir:

”Nos quatro cantos do quadrado, os quatro... angélicos são vistos. Alaranjados eles são, mas revestidos de rósea luz. Dentro de cada forma a chama amarela é vista e em torno de cada forma o azul...

"Quatro palavras eles emitem, uma para cada raça humana, mas não o som sagrado que traz a sétima. Duas palavras se extinguiram, quatro soam hoje. Uma soa em reinos tão elevados que o homem não pode entrar como homem. Assim estão as sete palavras do homem soando pelo quadrado passando de boca em boca.

"Cada dia do homem as palavras tomam forma e parecem diferentes. No... as palavras serão assim:

"Do Norte uma palavra é entoada que significa... sê puro.

"Do Sul a palavra ressoa: Eu me dedico e...

"Do Leste, trazendo uma luz divina, a palavra vem girando pelo quadrado: Ama a todos.

"Do Oeste, a resposta é lançada de volta: Eu sirvo".

Este é um fraco esforço para expressar em inglês estas antigas expressões atlantes, mais velhas do que o Sânscrito ou o Senzar, somente conhecidas de um mero punhado de membros da hierarquia atual. Mas nos pensamentos de pureza, dedicação, amor e serviço estão resumidos a natureza e o destino do homem e deve-se lembrar que elas não representam as assim-chamadas qualidades espirituais, mas potentes forças ocultas, dinâmicas em seu incentivo e criativas em seu resultado. Isto deveria ser apreciado cuidadosamente por todos os aspirantes. Nós temos, consequentemente, com estes quatro, acrescentados à primeira, conquista espiritual, cinco das qualificações do mago branco.

Em terceiro lugar, o mago branco deve reconhecer a cruz que fica nos Céus sobre a qual o Cristo cósmico é crucificado e sobre a qual o mago branco, sendo uma célula no corpo do Cristo cósmico, também é crucificado. Técnica e astrologicamente falando, no presente eon ele deve compreender o significado interno de Touro, Leão, Escorpião e Aquário, pois elas são potentes em nosso ciclo mundial. Se eu puder expressá-lo simbolicamente, ao mesmo tempo em que com precisão, direi que ele deve ser capaz de articular a conquista que é o objetivo de seu esforço em cada um desses quatro signos e sob cada uma dessas quatro forças.

Em Touro ele deverá ser capaz de dizer: "Procuro a iluminação e sou eu próprio a luz".

Em Leão dirá: Reconheço ser o Uno. Governo por meio da Lei".

A palavra que ele emitirá em Escorpião será: "A ilusão não pode conter-me. Sou o pássaro que voa com plena liberdade".

Em Aquário as palavras faladas serão: "Eu sou o servidor e o dispensador da água viva".

Essas qualificações ocultas, sobre as quais assim toquei de leve, precisam ser cuidadosamente estudadas pelo aspirante e à medida que ele as estude e que viva conforme estas regras, várias qualificações emergirão e o distinguirão. Deve-se lembrar que tudo que eu aqui disse tem um significado diferente em cada plano e em relação com as sete etapas de consciência à medida que se expressam nestes sete campos de percepção.

Finalmente, no tocante ao aspirante que lê estas instruções, ele precisará ter transcendido as quatro nobres verdades, aprendido o significado dos quatro evangelhos, compreendido o significado e o propósito dos quatro elementos - terra, água, fogo e ar e, falando esotericamente, passado como um Salvador através dos quatro reinos. Esta última expressão somente será realmente compreendida na quarta iniciação. Quando houver feito isto, ele poderá dizer: "O desejo não me retém, agora estou livre. Eu desejo tudo e nada. Eu vivo e morro, sou sacrificado e me ergo novamente. Eu venho e vou quando quero. A Terra jaz sob meus pés e a água banha minha forma. O fogo destrói aquilo que impede meu caminho e mestre do ar eu sou. Através de todo o mundo das formas meus pés passaram. Tudo agora existe para mim, e eu o servo de tudo, persisto".

Estudem estas palavras e observem como o conceito das exigências ideais que constituem o equipamento do mago branco cresceu firmemente.

Eu poderia estender-me sobre muitos outros quaternários, mas os poucos citados são suficientes para mostrar alguns dos reconhecimentos os quais o estudante aspira. O único outro que registrarei é aquele citado como o quatro violeta, ou os quatro tipos de energia que constituem o corpo etérico ou vital de todas as formas do mundo natural. Aqui novamente nós temos um três superior e outro inferior, o que sempre indica os três aspectos ou princípios da divindade e a forma através da qual estes três devem manifestar- se. Espírito, alma e corpo expressam a mesma ideia de outro ângulo, somando àquele que é produzido através de sua Interação. Deve-se sempre lembrar que do ponto de vista da Realidade, o que nós chamamos de corpo físico denso, tangível e objetivo, não passa de uma ilusão. Nos antigos escritos nos é dito insistentemente que ele não é um princípio. Por que é isto assim? Porque ele é apenas uma aparência provocada pela fusão dos três superiores e dos quatro e esta aparência é uma ficção ou uma ilusão da mente humana. Não falo por parábolas; expresso apenas fatos da natureza e um que está lentamente vindo a uma consideração madura entre os filósofos de ambos os hemisférios. Tanto no sistema solar, o macrocosmo do microcosmo, como semelhantemente no microcosmo, há sempre os três planos mais elevados que englobam os princípios e produzem o propósito dinâmico, e que constituem os quatro níveis do corpo etérico, quer de Deus, quer do homem, visualizando-os do ângulo que nós podemos chamar de físico, ou energético. Esses quatro estão refletidos nos quatro níveis da divisão etérica do plano físico, no que concerne ao corpo físico de todas as formas. Esses quatro níveis, ou esses quatro graus de substância vital constituem o que é chamada a "verdadeira forma" de todos os objetos ou fenômenos materiais e são capazes de responder aos quatro tipos superiores de energia espiritual que nós habitualmente denominamos de divinos. Esta relação entre a trindade prototípica e seu plano de fusão e o reflexo etérico se encontra em todas as formas de acordo com o tipo de energia que predomina. Em cada um dos quatro reinos da natureza se encontram todos os quatro tipos, mas o quarto etérico é encontrado em grau maior no reino mineral do que no humano, ao passo que o mais elevado dos quatro éteres é encontrado em proporção maior no reino humano do que nos outros três reinos. Isto que lhes digo pode parecer confuso ao neófito, porque as palavras energia, propósito dinâmico, vitalidade e substância etérica pouco significam para o iniciante, mas servem para indicar algum dos conhecimentos que o trabalhador na magia branca tem que alcançar. Eu poderia ilustrar isto, por exemplo, afirmando que trabalhando no reino mineral, o quarto reino da natureza do ponto de vista de Deus, e o primeiro do ponto de vista do tempo e do espaço, ele trabalhará com o quarto éter cósmico (energia búdica) utilizando éter do quarto grau em seu próprio corpo como o agente transmissor, e assim por diante, em conexão com os outros três reinos da natureza. Um dos segredos ainda não revelados, felizmente, está ligado à questão de se a luz violeta é a cor do mais alto ou do mais baixo dos quatro e isto não será revelado ainda por algum tempo.

A consideração destes vários quaternários cuja compreensão é necessária para o mago branco e as qualificações que ele precisa possuir antes que seja autorizado a desenvolver o trabalho mágico, leva à seguinte questão: Existe alguma fórmula ou proposição básica que deva governar a atividade mágica?

Esta questão é, naturalmente, muito geral e vaga, mas até que a inclusividade da mente humana seja maior do que como agora, tais perguntas serão inevitavelmente feitas. Posso, todavia, dar uma curta réplica que contém em si a pista para o processo inteiro. Quando corretamente entendida, ela governará o método de trabalho e a vida de pensamento do trabalhador na magia branca. Minha resposta é esta: as Potências produzem precipitação. Nestas três palavras está contida a história inteira. Elas resumem a história do Criador e a história da vida e as condições ambientais de todo ser humano. Elas respondem por tudo que é e sustentam a lei do renascimento. Estas potências são levadas à atividade pelo poder do pensamento e a partir daí, treinando-as a serem criadoras e ensinando-as a governar e controlar seus próprios destinos. Os instrutores da raça começam com o aspecto mente dos aspirantes. Eles dão ênfase àquilo que governa as potências; eles lidam com aquilo que produz a forma objetiva, que é qualificado por elas, é por eles energizado e que cumpre o propósito do Pensador.

Um pensador, então é o fato essencial, e o que de fato está acontecendo no mundo atual tornar-se-á aparente para vocês, pois, ao estudarem essas palavras. A tendência de nossa civilização moderna, apesar de todos os seus erros e equívocos, é a de produzir pensadores. A educação, livros, viagens, em suas formas múltiplas e variadas, as enunciações da ciência e da filosofia e a necessidade da direção para o íntimo à qual chamamos de religiosa, mas que é, de fato, a direção para a verdade e para a verificação mental - todos esses fatores têm um objetivo, o qual é produzir pensadores. Dado um verdadeiro pensador, vocês têm um criador incipiente e (inconscientemente a princípio, mas conscientemente mais tarde) alguém que fornecerá poder para "precipitar" ou provocar a emergência de formas objetivas. Estas formas estarão, ou alinhadas com o propósito e o plano Divinos e, consequentemente, adiantarão a causa da evolução, ou animadas por intenções pessoais, caracterizadas pelo propósito separativo, egoísta, e constituirão, portanto, parte do trabalho das forças retroativas e do elemento material. Serão da natureza da magia negra:

Novamente os quatro aparecem:

1 - O pensador.
2 - A potência.
3 - A qualidade daquela potência.
4 - A precipitação.

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A PRECIPITAÇÃO DOS PENSAMENTOS-FORMA

Que é uma precipitação? Muitas definições poderiam ser dadas e a maioria delas - sendo revestidas por palavras - perderia muito do seu significado verdadeiro, mas alguma ideia pode ser fornecida nos seguintes termos:

"Uma precipitação é um agregado de energias arrumado de certa maneira, para expressar a ideia de algum Pensador criativo, e qualificado ou caracterizado pela natureza de seu pensamento e conservado naquela forma peculiar enquanto seu pensamento permanecer dinâmico".

Estas palavras são uma tentativa para expressar um símbolo encontrado no mesmo antigo livro, ou antes, compilação, anteriormente referida em nossa consideração da Regra XIII. Certamente estes símbolos emergindo do remoto passado constituem as ferramentas do trabalho, se assim me posso expressar, dos Pensadores Que guiam nossa evolução racial e planetária. Este particular símbolo poderia ser descrito da seguinte maneira:

Um sol ardente forma o pano de fundo e bem no centro daquele sol surge um olho; projetada para baixo, para a direita deste olho, derrama-se uma corrente de energia na forma de um raio de luz. Ele se irradia para fora, alargando-se para a extremidade, penetrando num segundo círculo; nesse círculo está uma cruz assemelhando-se à que é chamada cruz de Malta. No centro da cruz está outro olho e dentro do olho a Palavra Sagrada. Entre os braços da cruz formando, portanto, outra cruz, está a Swastika, os braços surgindo por detrás da cruz de Malta. Ao pé da página onde este símbolo é encontrado estão quatro formas tomadas por ela deste antigo quadro. São bem conhecidas, mas raramente aplicadas pelos esoteristas ao trabalho criativo. São o cubo, a estrela de cinco pontas, a estrela de seis pontas e o octógono, um superposto ao outro. Constituem, portanto, a base do símbolo. H.P.B. também se refere ao ponto, à linha e ao círculo, mas estes, com o triângulo, foram exotericamente aplicados à Divindade e ao universo manifestado. Mais tarde estas outras formas também serão aplicadas a Deus e ao homem, no sentido exotérico. Mas isto somente ocorrerá quando as verdades da Sabedoria Eterna forem universalmente reconhecidas.

As leis do pensamento são as leis da criação e o trabalho criativo inteiro é desenvolvido no nível etérico. Isto constitui praticamente uma segunda fórmula. O Criador do sistema solar confina sua atenção ao trabalho realizado no que nós chamamos de quatro planos superiores do nosso sistema. Os três inferiores, constituindo o plano físico denso cósmico, estão na natureza da precipitação. Eles são objetivos, porque a matéria do espaço responde à potência das vibrações etéricas dos quatro superiores ou é por ela atraída. Estes, por sua vez, são motivados ou postos em atividade pelo impacto dinâmico do pensamento divino. Há um procedimento similar quando se trata do homem. Assim que o homem se torna um pensador e pode formular seu pensamento, desejar sua manifestação e pode energizar "pelo reconhecimento" os quatro éteres, uma manifestação física densa é inevitável. Ele, por sua energia prânica colorida pelo desejo elevado ou baixo e animada pela potência de seu pensamento, atrairá tanto da matéria do espaço capaz de responder, quanta seja necessária para dar corpo à sua forma.

Muito desse assunto é considerado em Um Tratado sobre o Fogo Cósmico e como estas instruções se propõem a lidar com o desenvolvimento interno do aspirante, posso apenas profetizar que dentro de cinquenta anos o verdadeiro significado das precipitações estará ocupando a atenção dos cientistas. Os estudantes do ocultismo fariam bem em dar ao assunto uma cuidadosa atenção. Pode-se abordá-lo de duas maneiras. Há, antes de tudo, o estudo do mundo objetivo no qual o aspirante individual se encontra. Ele precisará considerar o fato de que seu corpo de manifestação é uma precipitação, que resulta de seu potente pensamento e desejo de seu "reconhecimento" dos quatro éteres. Ele precisará compreender que esta forma que ele criou subsistirá enquanto o poder dinâmico de seu pensamento a conservar unida e que ela se dissipará quando (falando ocultamente) ele "afastar o seu olho". Ele precisará considerar também que seu ambiente é o resultado do trabalho de um agregado de pensadores em grupo - um grupo ao qual ele pertence. Este conceito pode ser acompanhado retrospectivamente desde um grupo familiar até o grupo de egos que, intimamente interligados, formam um grupo no nível superior do plano mental e novamente mais adiante até os sete pensadores maiores do universo, os Senhores dos sete raios. Estes sete, por sua vez, são lançados à atividade pelos três supremos trabalhadores mágicos, a Trindade manifestada. Estes Três, no tempo devido, serão reconhecidos como respondendo ao pensamento do Criador Uno, o Logos Não-manifestado.

A Palavra "reconhecimento" é uma das mais importantes na linguagem do ocultismo e sustenta a pista para o mistério do Ser. Ela está relacionada com a atividade cármica e dela dependem os Senhores do Tempo do Espaço. É difícil ilustrar isto em termos simples, mas poder-se-ia dizer que o problema de Deus Mesmo consiste nisto, que Ele precisa manifestar um reconhecimento tríplice:

1 - Reconhecimento do passado, o que necessariamente envolve um reconhecimento daquela matéria no espaço que, através de associação passada, já está colorida pelo pensamento e pelo propósito.

2 - Reconhecimento dos quatro graus de vidas que, novamente através de associação passada, são capazes de responder ao Seu novo pensamento para o presente e podem, por conseguinte, levar adiante Seus planos e trabalho em colaboração com Ele. Elas submetem seus propósitos individuais ao plano divino uno.

3 - Reconhecimento do objetivo que existe em Sua Mente. Isto, por sua vez, necessita de uma focalização única concentrada na meta e a sustentação do propósito intacto através das vicissitudes do trabalho criativo e apesar da potência dos muitos Pensadores divinos que tenham sido atraídos a Ele pela similaridade de ideia.

É inútil tentar evitar o uso de pronomes pessoais ao falar representativa e simbolicamente. Se o estudante tiver em mente que tal tentativa de reduzir princípios cósmicos e conceitos a palavras é em si mesmo ridícula e que a única coisa possível a fazer é apresentar um quadro, então não resultará nenhum mal. Mas os quadros mudam à medida que a evolução segue sua trajetória e o quadro de hoje não passará amanhã de um grosseiro garrancho infantil. Um novo quadro será então apresentado, mais simples e mais harmonioso e mais belo, até que ele, por sua vez, pareça inadequado.

Os mesmos reconhecimentos, em menor escala, governam as atividades do Anjo solar à medida que ele prossegue com o trabalho da encarnação e da manifestação no plano físico. Ele, por sua vez, tem de reconhecer a matéria dos três planos de expressão humana que já estão, através de associação passada, matizados por sua vibração; ele tem de reconhecer os grupos de vidas com os quais teve relação e com os quais novamente precisa trabalhar. Finalmente, ele tem de manter seu propósito firme através do reduzido ciclo de uma encarnação e fazer com que cada vida leve adiante aquele propósito até mais plena e consumada manifestação.

O trabalho do ser humano, à medida que ele tenta tornar-se um pensador criativo, também se situa segundo linhas análogas. Seu trabalho criativo será bem sucedido se ele puder reconhecer a tendência de sua mente à proporção que aquela tendência surgir por intermédio de seus atuais interesses, pois estes têm suas raízes no passado. Este trabalho será bem sucedido se puder reconhecer a vibração do grupo de vidas em linha com cujo pensamento seu trabalho criativo deva prosseguir, pois diferentemente da Deidade no sistema solar, ele não pode trabalhar só por si mesmo. E quem dirá se naquelas esferas maiores de existência nas quais nossa Deidade faz Sua parte, Ela será algo mais livre das influências cósmicas grupais do que o indivíduo é livre da impressão pelos impulsos de seu ambiente? Ele tem de reconhecer o propósito pelo qual considerar sábio construir um pensamento-forma e deve conservar aquele propósito firme e livre de obstáculos através de todo o período de objetividade. A isto nós chamamos de atenção uni-direcionada e este trabalho criativo é, conquanto não reconhecida, uma das metas do processo da meditação. Até aqui a ênfase foi posta na conquista de uma atenção focalizada e na necessidade, quando esta tenha sido alcançada, de entrar em contato com a alma, o pensador espiritual. Mas as próximas décadas verão a emergência de uma técnica de criação. Quando a alma, a mente e o cérebro estiverem unificadas e alcançada a facilidade de unificação, posteriores instruções serão dadas na arte criativa. A meditação é a primeira lição básica a ser dada quando os homens alcançam a capacidade de funcionar no plano mental.

Descendo o grande ciclo na roda do renascimento "a ideia do Anjo solar está alcançando definida concretização", Fogo Cósmico, p. 1024. Cada vida vê o propósito inicial esclarecido e o tempo é literalmente o comprimento de um pensamento. Esta mesma verdade básica subjaz à criação de todas as formas no plano físico, seja ela um pensamento-forma concretizando o urgente desejo de um homem para a aquisição egoísta, ou aquele pensamento-forma que nós chamamos de um grupo ou uma organização e que é animado pelo propósito altruísta e encarna o modo de algum discípulo de ajudar à humanidade. Ele dá embasamento ao trabalho grupal, considerando um grupo como uma entidade. Se um grupo pudesse apreciar o poder deste fato e "reconhecer" sua oportunidade, ele poderia, por sua fixidez uni-direcionada de propósito e sua atenção focalizada no objetivo espiritual, realizar milagres na salvação do mundo. Apelo aqui a todos os que lerem estas palavras para se consagrarem novamente e reconhecer a oportunidade que têm, de um esforço unido na direção da utilidade mundial.

Poderia ser útil aqui se eu expressasse bem simplesmente os requisitos necessários para obter a manifestação do propósito espiritual individual ou do propósito espiritual do grupo.

Eles podem ser resumidos em três palavras.

1 - Poder.
2 - Desapego.
3 - Não-criticar.

Muito frequentemente palavras simples são usadas e, devido à sua conotação diária, seu verdadeiro significado e valor esotérico são perdidos.

Vou dar-lhes uns poucos pensamentos relativamente a cada um desses, com aplicação somente ao trabalho criativo da magia branca.

O Poder depende para a expressão de dois fatores:

a) Propósito enérgico.
b) Ausência de obstáculos.

Os estudantes ficariam admirados se pudessem ver seus motivos como nós, os que guiamos no lado subjetivo da experiência, os vemos. O motivo misturado é universal. O motivo puro é raro e onde ele existe há sempre sucesso e realização. Tal motivo puro pode ser inteiramente egoísta e pessoal, ou altruísta e espiritual e, no intervalo, onde os aspirantes são considerados, misturados em vários graus. De acordo, contudo, com a pureza da intenção e o propósito enérgico, assim será a potência.

O Mestre de todos os Mestres disse, "Se teu olho for simples, teu corpo todo será cheio de luz". Estas palavras que Ele enunciou nos dão um princípio subjacente a todo o trabalho criativo e nós podemos unir a ideia que Ele revestiu em palavras, com o símbolo que anteriormente descrevi neste Tratado. O Poder, a luz, a vitalidade e manifestação! Tal é o procedimento verdadeiro.

Será óbvio, por conseguinte, porque a unidade manifestada, o homem, é instado a ser vital em sua busca e a cultivar sua aspiração. Quando aquela aspiração é suficientemente forte, ele é então solicitado a adquirir a capacidade de "conservar sua mente firme na luz". Quando ele puder fazer isto, ele adquirirá poder e possuirá aquele olho simples que redundará na glória da divindade manifestada. Antes, todavia, que ele tenha dominado este processo de desenvolvimento, não se lhe pode confiar o poder. O procedimento é da seguinte maneira: O aspirante individual começa a manifestar de algum modo o propósito da alma em sua vida no plano físico. Ele estará transmutando o desejo em aspiração e aquela aspiração é vital e real. Ele está aprendendo o significado da luz. Quando tiver dominado a técnica da meditação (e com isto certas escolas atualmente existentes se ocupam) ele poderá prosseguir na manipulação do poder, porque terá aprendido a funcionar como um Pensador divino. Ele é agora cooperador e está em contato com o Propósito divino.

Como todos os verdadeiros estudantes sabem, todavia, o número de impedimentos é legião, inumeráveis são os obstáculos e os impedimentos. O propósito enérgico pode ocasionalmente ser conscientizado em momentos altos, mas ele não nos acompanha sempre. Há impedimento de natureza física, de hereditariedade e de ambiente, de caráter, de tempo e condições, de carma mundial, assim como do carma individual. Que fazer, então? Tenho somente uma palavra a dizer e ela é, persistam. O fracasso nunca impede o sucesso. As dificuldades desenvolvem a força da alma. O segredo do sucesso é ficar sempre firme e ser impessoal.

A segunda exigência é o desapego. O trabalhador na magia branca precisa conservar- se tão livre quanto possa, de identificar-se com aquilo que ele tenha criado ou tentado criar. O segredo para todos os aspirantes é cultivar a atitude do indivíduo que passa e do observador silencioso e permitam-me que dê ênfase à palavra silêncio. Muito trabalho mágico verdadeiro redunda em nada porque o trabalhador e construtor na matéria não consegue conservar-se em silêncio. Por falar prematuramente e pelo muito falar, ele destrói aquilo que tentou criar, a criança de seu pensamento abortou. Todos os trabalhadores no campo do mundo devem reconhecer a necessidade do silencioso desapego e o trabalho ante todo estudante que ler estas Instruções deve consistir no cultivar uma atitude desapegada. E um desapego mental que capacita o pensador a habitar sempre no elevado e secreto lugar e, daquele centro de paz, calma e poderosamente desenvolver o trabalho a que se propôs. Ele trabalha no mundo dos homens; ele ama e conforta e serve; ele não dá atenção aos gostos e desgostos de sua personalidade ou aos seus preconceitos e apegos; ele permanece como uma rocha de força e como uma mão forte na escuridão para todos aqueles com quem entra em contato. O cultivo de uma atitude pessoalmente desapegada, com a atitude espiritualmente apegada, cortará pela raiz a vida de um homem; mas renderá de volta mil vezes por tudo aquilo que tiver cortado.

Muito se escreveu sobre o apego e a necessidade de se desenvolver o desapego. Permito-me pedir a todos os estudantes, na urgência da presente situação, que abandonem a leitura e o pensar a respeito dele em termos de aspiração e comecem a praticá-lo e a demonstrá-lo.

O não-criticar é a terceira exigência. Que direi a respeito dela? Por que é considerada uma exigência tão essencial? Porque a crítica (análise e, consequentemente, separatividade) é a característica predominante dos tipos mentais e também de todas as personalidades coordenadas. Porque crítica é um ato potente em movimentar a substância mental e emocional e pô-la em atividade e assim impressionar fortemente as células cerebrais e elabora-lo em palavras. Porque numa súbita explosão de pensamento crítico, a personalidade inteira pode ser galvanizada numa potente coordenação, mas da espécie errada e com resultados desastrosos. Porque a crítica sendo uma faculdade de mente inferior pode ferir e nenhum homem pode prosseguir em seu Caminho provocando ferimentos e causando conscientemente a dor. Porque o trabalho da magia branca e o cumprimento do propósito hierárquico se deparam com impedimentos básicos nas relações existentes entre seus trabalhadores e discípulos. Na pressão da atual oportunidade não há tempo para críticas existirem entre trabalhadores. Elas se inibem reciprocamente e impedem o trabalho.

Tenho em mim, presentemente, um sentimento de urgência. Insisto Junto àqueles que lerem estas Instruções, que esqueçam suas preferências e seus antagonismos e superem os impedimentos da personalidade que inevitavelmente existem neles e em todos os que operam no plano físico, prejudicados pela personalidade. Insisto junto a todos os trabalhadores com a lembrança de que o dia da oportunidade está conosco e que ele também acaba. O atual tipo de oportunidade não durará para sempre. A mediocridade dos atritos humanos, os fracassos em se compreenderem reciprocamente, as pequenas faltas que têm suas raízes na personalidade e que são, afinal de contas, efêmeras, as ambições e as ilusões devem todas ser afastadas. Se os trabalhadores praticassem o desapego, sabendo que a Lei trabalha e que os propósitos de Deus devem chegar a uma conclusão última e se eles aprendessem a nunca criticar no pensamento nem na palavra, a salvação do mundo prosseguiria em paz e o advento da nova era de amor e iluminação seria acelerado.

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