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O SEXO


Enfermidade e Energia Sexual

1) - Gostaria de tratar, primeiro de tudo, da premissa básica que a doença e as propensões físicas não são o resultado do pensamento errado. São muito mais o resultado de não haver pensamento algum, ou do fracasso em seguir as leis fundamentais que governam a Mente de Deus. Um exemplo interessante deste fracasso é o fato de que o homem não segue a Lei do Ritmo, a qual governa todos os processos da natureza, e o homem é uma parte da natureza. É a este fracasso em trabalhar com a Lei da Periodicidade que podemos atribuir a dificuldade inerente no uso e mau uso do impulso sexual. Em vez do homem ser governado pela manifestação cíclica do impulso sexual, e sua vida, portanto, ser regulada por um ritmo definido, atualmente tal coisa é inexistente, exceto nos ciclos pelos quais a mulher passa, e a estes pouca atenção é dada. O homem, porém, não é governado por ciclo algum, e rompeu também o ritmo ao qual o corpo feminino deveria estar subordinado, o qual – corretamente compreendido – determinaria o uso das relações sexuais, incluindo naturalmente o impulso masculino também. Este fracasso em viver pela Lei da Periodicidade e subordinar os apetites ao controle cíclico é uma das principais causas da doença; e como a estas leis é dada forma no plano mental, pode-se dizer legitimamente que o infringi-las tem uma base mental. Assim seria se a raça estivesse trabalhando mentalmente, coisa que ela não está. É no mundo moderno de hoje que se começa a transgredir largamente estas leis mentais, particularmente a Lei dos Ciclos, que determina as marés, controla os eventos mundiais e deveria também condicionar os individuais e assim estabelecer hábitos rítmicos de vida – um dos mais importantes incentivos à boa saúde.(Cura Esotérica, pág. 89)

2) - Das três principais doenças que foram herdadas do passado, podemos dizer que as doenças venéreas ou doenças sociais são remanescentes dos excessos praticados nos tempos lemurianos; sua origem é tão remota que o próprio solo está permeado por essas doenças – um fato totalmente desconhecido para a ciência moderna. Ao longo das eras, os homens têm sofrido desses grupos de infecções; milhões têm morrido e sido enterrados e assim contribuído para infectar a terra. Nos tempos lemurianos, o foco da força da vida estava no corpo físico – no seu desenvolvimento, uso e controle – assim como na sua perpetuação e reprodução. Foi na época lemuriana que o uso indevido da vida sexual começou; este foi, num sentido peculiar, o mal primeiro, e em relação a este fato, antigas lendas e alusões são encontradas em todos os registros e escritos antigos. Há muitas evidências mal interpretadas a este respeito, e quando os homens conseguirem ler os registros mais acuradamente e com interpretação correta, eles compreenderão a saída, porque verão mais claramente as causas subjacentes.

O câncer é um presente da humanidade atlante ao homem moderno, e o flagelo desta doença foi o principal fator da devastação dos habitantes da velha Atlântida. As raízes deste terrível mal estão profundamente assentadas na natureza emocional ou de desejo, e estão plantadas no corpo astral. O câncer é, parcialmente, o resultado de uma reação às doenças relacionadas com a vida sexual que se tornou tão desregrada nos últimos tempos lemurianos e nos primeiros dias atlantes. As pessoas de então, vendo os temíveis males e a extensão da doença que crescia a partir da vida fértil da Lemúria, resultante da promiscuidade sexual por toda parte, na tentativa de autopreservação, represaram de volta o fluxo natural do desejo – o fluxo de vida que se expressa através dos centros de reprodução e procriação – e isto, no devido tempo, produziu outros males. O câncer é, primariamente, uma doença de inibição, assim como as de origem sifilítica são aquelas da superexpressão e uso desregrado de um aspecto do mecanismo do homem. (Idem, pág. 58-59)

3) - ... O grande pecado original nos tempos lemurianos foi de natureza sexual, devido em grande parte, não apenas a tendências inerentes, mas à extraordinariamente densa população de sua civilização e à estreita relação com o reino animal. A origem das doenças sifilíticas remonta a esses tempos.

Há, nas mentes das pessoas ignorantes, a fantasiosa ideia de que as raças primitivas estão livres desse tipo de contaminação e que as inúmeras doenças sexuais e seus resultados são predominantemente doenças da civilização. Sob o ponto de vista ocultista, isto não é assim. O verdadeiro conhecimento comprova o contrário. Na infância da raça teve lugar o acasalamento indevido, a promiscuidade e uma série de perversões, e na linguagem de alguns dos mais antigos livros encontrados nos Arquivos dos Mestres, lemos o seguinte: "A terra recebeu seus mortos e terra para terra, poluída e impura, retornou à terra; assim, vida maligna introduziu-se na prístina pureza da antiga mãe. Profundamente enterrado no solo está o mal, que emerge na forma de tempos em tempos, e somente o fogo e o sofrimento podem absorver a mãe do mal que seus filhos trouxeram".

A raça lemuriana praticamente se autodestruiu, devido ao mau uso do centro sacro, que era, naquela época, o centro dominante e mais ativo. Nos dias atlantes, o plexo solar era o objetivo principal do "fogo entrante". O trabalho da Hierarquia, na época lemuriana, era, como já disse antes, ensinar à humanidade infante a natureza, o sentido e a significância do veículo físico, assim como na raça seguinte, o emocional foi fomentado e tornou-se o principal objeto de atenção, e na nossa raça, é a mente que está sujeita à estimulação...

Paralelamente à atividade da Grande Loja Branca (tal como era o caso então e é hoje) havia a atividade das forças trevosas. Seus efeitos tinham que ser produzidos através do centro sacro, e assim uma situação das mais viciosas foi criada, a qual enfraqueceu o vigor do corpo humano, aumentando enormemente as exigências da natureza sexual pela estimulação do centro sacro provocada pela Loja Negra, e que levou a inúmeras alianças ímpias e relacionamentos indignos e danosos.

Uma nova grande lei da natureza foi, então, imposta pelo Logos planetário, expressa, muito inadequadamente, pelas palavras, "A alma que peca, morrerá". Poder-se-ia expressar melhor esta lei com as palavras, "Aquele que abusa daquilo que construiu, vê-lo-á ser destruído pelas suas próprias forças internas".

Com o passar dos séculos, e à medida que a raça lemuriana se entregava aos impulsos danosos da natureza animal, foram gradualmente aparecendo os primeiros tipos de doenças venéreas; finalmente, toda a raça foi contaminada e desapareceu – a natureza exigiu seu tributo, inexoravelmente exigindo e cobrando o seu preço. Neste ponto, vocês poderão perguntar como os primeiros habitantes do nosso planeta poderiam ser responsabilizados, uma vez que não há pecado onde não há senso de responsabilidade ou consciência de fazer o mal. A Hierarquia de então tinha seus próprios métodos para ensinar esses povos infantes, assim como uma pequena criança hoje pode ser ensinada a abster-se de certos hábitos físicos. A humanidade daquela época sabia bem o que era o mal, pois as evidências desse mal apareciam fisicamente e eram facilmente percebidas. A personalidade era óbvia e imediatos os resultados; os instrutores da raça providenciaram para que causa e efeito fossem rapidamente notados.

Naquela época, surgiram também as primeiras tendências para o casamento, como diferenciação da promiscuidade; a formação de unidades familiares tornou-se objeto de atenção e a meta para os mais evoluídos. Esta foi uma das primeiras tarefas empreendidas pela Hierarquia e o primeiro esforço em direção a alguma forma de atividade grupal, trazendo a primeira lição ligada à responsabilidade.

A unidade familiar não era estável como pode ser hoje, porém, mesmo seu período relativamente breve foi um estupendo passo adiante; a segregação da unidade familiar e o crescimento do senso de responsabilidade prosseguiram firmemente até culminar no atual sistema matrimonial e na ênfase sobre a monogamia, no ocidente; conduziram ao orgulho ocidental sobre a linhagem e a raça, e ao total horror que o pensador ocidental tem das doenças de origem sifilítica, pois que afetam a família e seus descendentes.

Contudo, duas coisas interessantíssimas estão acontecendo hoje. A unidade familiar – em escala mundial – está sendo desfeita, devido aos azares da guerra e – numa escala menor – devido às ideias modernas sobre casamento e divórcio. Segundo, curas rápidas e definidas para as doenças sexuais estão sendo descobertas, o que tende a tornar as pessoas mais imprudentes. Quando, porém, as pessoas se aperfeiçoarem, elas afinal protegerão a raça e depois da morte devolverão ao solo corpos libertos da praga que tem contaminado a terra há infinitas eras. Assim, o solo será gradualmente purificado. O crescimento da prática de cremação também auxiliará neste processo de purificação. A destruição pelo fogo e a intensidade do calor gerado pelos métodos militares aplicados também estão ajudando, e durante o próximo milhão de anos veremos a sífilis (herdada da Lemúria) desaparecer, tanto da família humana quanto do solo do planeta.

À medida que transcorreram as eras, a humanidade entrou na etapa atlante de desenvolvimento. O controle consciente do corpo físico desceu abaixo do limiar da consciência; consequentemente, o corpo etérico tornou-se mais potente (um fato raramente levado em consideração), e o corpo físico, como um autômato, reagiu sistematicamente à impressão e direção da natureza do desejo em constante desenvolvimento. O desejo tornou-se algo mais do que resposta aos impulsos físicos animais e aos instintos primitivos: foi direcionado para objetos e objetivos estranhos ao corpo, para posses materiais e para as coisas que – quando vistas e cobiçadas – podiam ser possuídas. Assim como os maiores pecados da época lemuriana (se é que podem ser chamados, em seu verdadeiro sentido, devido à pouca inteligência da raça) foram por abuso do sexo, o maior pecado do povo atlante foi o roubo – generalizado e corrente...(Idem, pág. 227-231)

4) - Em tudo que expus acima, mesmo em relação ao que foi dito sobre a homossexualidade, levei em consideração o desejo, quer desenfreado, quer inibido, mas eu o considerei apenas em termos gerais. Compreender-me-ão se eu lhes disser que onde o desejo é inibido (o que é o caso de muitos aspirantes hoje) todas as espécies de doenças – câncer, congestão pulmonar e certas doenças do fígado – se tornam possíveis, assim como a temida tuberculose? As doenças de inibição são numerosas e sérias, como o prova esta enumeração. Note-se que onde o desejo é desenfreado e incontrolado, sem que haja qualquer inibição, doenças como as desordens provocadas pela sífilis, a homossexualidade, inflamações e febres aparecem. De acordo com o temperamento, assim serão os tipos de doenças, e o temperamento depende da qualidade de raio. Pessoas de raios diferentes são predispostas a certas desordens...(Idem, pág. 66)

5) - O câncer é uma doença claramente relacionada com os centros, e veremos que o centro na zona onde existe o câncer é hiperativo, com um consequente aumento de energia fluindo através da substância corpórea correspondente. Esta energia e a hiperestimulação de um centro pode ser atribuída não apenas à atividade do centro e sua consequente irradiação, mas também à supressão, imposta pela mente, de qualquer atividade de um centro em particular. Isto provoca uma acumulação de energia, e novamente temos a criação de um excesso de energia concentrada em alguma área em particular. Uma das principais fontes de câncer relacionadas com o centro sacro, e portanto, com os órgãos sexuais, tem sido a supressão bem intencionada, mas feita por aspirantes mal informados, da vida sexual e de todo o pensamento referente a ela. Esses aspirantes são aqueles que encontram no ensinamento medieval – vida monástica e celibato – a linha de menor resistência. Naquela época, as pessoas boas acreditavam que o sexo era algo maligno e pecaminoso, algo que não se devia sequer mencionar, uma formidável fonte de problemas. Reações normais, em vez de serem controladas e transmutadas numa atividade criativa, eram violentamente suprimidas e reprimidos todos os pensamentos acerca da vida sexual. Não obstante, a energia segue a direção do pensamento, com o resultado de que esse particularmente magnético tipo de energia atraía para si um crescente número de células e átomos; e daí a origem dos tumores e todos os tipos de câncer tão comuns hoje...(Idem, pág. 239)

6) - ... Uma vida sexual frustrada ou uma situação em que uma pessoa solteira não tem uma expressão normal do processo natural e universal, e para quem o sexo continua um mistério (e ao mesmo tempo um constante assunto interno e desconhecido do pensamento) levará:

A – A uma condição de grande desvitalização com a consequente e inevitável má saúde que acompanha esse tipo de pessoa – a assim chamada solteirona ou solteirão notório. Desnecessário é observar que há muitas pessoas solteiras que encaram a vida de maneira saudável e não pertencem a esta categoria.

B – A um constante esforço para chamar a atenção do sexo oposto até alcançar um ponto onde isto se transforma numa tendência exaltada e muito prejudicial.

C – Ao desenvolvimento de hábitos homossexuais ou a essas perversões que desvirtuam a vida de muitas pessoas inteligentes.

D – Aos tumores – malignos ou não – que atacam os órgãos da geração e que frequentemente levam a pessoa a operações cirúrgicas.

Há outros possíveis desenvolvimentos, mas sobre eles não tenciono discorrer. Indiquei aqui o suficiente para mostrar o perigo de um sentimento de frustração e o mórbido (mesmo se às vezes não reconhecido) interesse no sexo. Isto pode também se evidenciar na vida de sonho que vincula estreitamente o cérebro, a mente e os órgãos da geração e prova o fato do desejo astral despertar o apetite físico; isto demonstra minha afirmação que o corpo físico responde automaticamente – até quando inconsciente nas horas do sono – ao controle astral. A cura, como certamente vocês sabem, é uma vida externa ocupada e criadora, particularmente uma vida de benefício para nossos semelhantes e não simplesmente transmutação do desejo sexual em alguma forma de pensamento criador o que simplesmente dá na mesma, mas não toma configuração ou forma no plano externo da vida humana. (Idem, pág. 562-563)

7) - … Certas energias astrais, emanando de algumas formas planetárias que por enquanto não existem na forma dos planetas físicos, nem no reino etérico, mas que estão encerrados no círculo-não-se-passa do nosso sistema solar. Elas representam, no sentido planetário, dois grupos de vidas: primeiro, aquelas conchas astrais de planetas decadentes e em desintegração que podem ser vistas pelo iniciado, ainda se deslocando em torno de nosso sol, mas que estão, contudo, desaparecendo rapidamente. Nossa lua juntar-se-á ao seu número quando a completa desintegração da forma exterior tiver ocorrido. Segundo, as formas astrais daquelas vidas solares menores no arco evolutivo, que estão adquirindo forma lentamente mas ainda não tomaram um corpo etérico, e jamais usarão um corpo físico neste período mundial. Estes dois grupos são as correspondências planetárias dos tipos de homem reencarnado e daqueles que passaram adiante e estão lentamente abandonando seus corpos, previamente ao renascimento, ou que completamente esvaziaram suas conchas.

Há duas destas formas astrais em íntima proximidade com a nossa Terra, que estão rapidamente se "decompondo", se assim posso chamá-lo, e que entretanto têm uma influência muito potente. Em função desta íntima relação, elas produzem dois tipos de desejo ou de tendência astral entre os homens. Um produz muito daquela tendência instintiva para a crueldade que se vê nas crianças e em certos tipos de homens, e o outro tem um efeito na vida sexual e produz algumas das tendências para as perversões sexuais que causam tanta dificuldade agora. Tendências sádicas e perversões sexuais encontram muita influência fortalecida nestas emanações astrais que estão morrendo. Nos tempos antigos elas eram ainda mais potentes, estando mais perto da nossa Terra do que agora; daí as crueldades ritualísticas e os horrores, por exemplo, de Sodoma e Gomorra. Sua força está declinando rapidamente e dever-se-á lembrar que já não teriam força alguma se não houvesse na própria humanidade certos instintos nos quais estas energias podem trabalhar. Deve-se também lembrar que nos tempos da Lemúria sua influência era construtiva, pois naqueles dias, a lição do sexo e do inteligente registro da dor tinha um lugar nos esquemas daqueles que estavam tentando conduzir o homem animal para a consciência humana – não para a consciência da alma, nem mesmo para a consciência de si mesmo naqueles tempos muito recuados. (Um Tratado Sobre Magia Branca, pág. 312-313)

8) - As causas principais de uma vida de sonhos dolorosa é, em cada caso, uma frustração ou uma inabilidade da alma para impor os seus anseios e propósitos ao seu instrumento, o homem. Estas frustrações dividem-se em três categorias:

1) – Frustração sexual. Este tipo de frustração conduz, em muitos casos, especialmente na pessoa comum, a dar importância demasiada ao sexo, a uma vida mental sexual incontrolada, a ciúmes sexuais e a um subdesenvolvimento físico.

2) – Ambição frustrada. Isto mantém represados os recursos da vida, produz um constante desgosto ou irritação interna, conduz à inveja, ao ódio, à amargura e a uma enorme aversão para com os que triunfam, e causa múltiplas anormalidades.

3) – Amor frustrado. O psicólogo comum deveria incluir isto talvez na frustração sexual, mas o esoterista não o consideraria assim. Pode haver satisfação sexual ou uma completa liberdade da sua escravidão e, contudo, a natureza do amor magnético centrífugo pode ter encontrado apenas frustração e falta de resposta.

Onde estes três tipos de frustração existam, encontraremos frequentemente uma vida doentia, dificuldades físicas de diversas ordens e um estado de infelicidade que se acentua firmemente.(Psicologia Esotérica II, pág. 496)

9) - Quando, por exemplo, a energia do centro sacro é elevada ao plexo solar, aparecerão indisposições implicando, como já assinalamos, o trato intestinal. Quando a energia dos centros que se encontram abaixo do diafragma (mas não ao longo da coluna vertebral) são elevados ao centro do plexo solar, surgem perturbações que abrangem frequentemente a vesícula biliar e os rins. Falando no sentido oculto, qualquer processo de elevação ou "levantamento" implica automaticamente em "morte". Esta morte afeta os átomos dos órgãos implicados e origina as etapas preliminares de má saúde, doença e ruptura, porque a morte não é mais do que disrupção e uma retirada de energia. Quando a ciência da transferência da energia de um centro inferior para um centro mais elevado for compreendida, então projetar-se-á luz sobre todo o problema da morte e a verdadeira Ciência da Morte virá à existência, liberando a raça do medo.

Os estudantes fariam bem em deterem-se nesta etapa e considerarem cuidadosamente os seguintes pontos:

1) Quais são as zonas controladas pelos cinco centros ao longo da coluna vertebral e pelos dois centro da cabeça.

2) Os três pontos principais de transferência – o plexo solar, o centro da garganta e o centro da cabeça, como pontos de transferência, só concernem ao iniciado.

3) A condição fluídica e instável produzida pelos processos de despertar, da transferência e da focalização da energia no centro mais elevado. Estas três atividades principais são condicionadas por etapas intermediárias, a saber:

A – A radiação ativa do centro inferior.
B – A resposta do centro inferior à atração magnética do centro superior.
C – O jogo recíproco sucessivo entre o centro superior e o centro inferior, condicionado primeiramente por rítmica repulsão e atração. Isto é um reflexo do jogo das dualidades na carreira do ser humano.
D – Isto é seguido por uma concentração da energia inferior no centro superior.
E – Segue-se então o controle do centro ou centros inferiores pelos pontos focais superiores de energia e a sua rítmica interação.

Entre todas estas diferentes etapas ocorrem "pontos de crise" de maior ou menor importância. Esta intensa atividade interna que tem lugar todo o tempo na vida subjetiva da humanidade, produz bons e maus efeitos, e reações psicológicas e fisiológicas. Hoje, a transferência maciça de forças do centro sacro para o plexo solar é responsável por muitas das incapacidades modernas e físicas da raça. Devido também à lenta remoção, em escala racial, da força do sacro para o plexo solar, está surgindo como resultado, uma condição que por vezes se denomina "suicídio racial", e que exige esforços dos diferentes governos para compensar nos seus países o rápido decréscimo da natalidade.

O resumo dado acima, acerca da tríplice atividade prosseguida continuamente no corpo humano, dará alguma ideia da tensão sob a qual o homem trabalha, e explicará, portanto, grande parte do mal-estar e doenças que se manifestam nessas áreas do corpo humano governadas e controladas por um determinado centro. Desejava juntar os seguintes pontos às informações dadas acima:

1) A intensa atividade do centro sacro produzirá muitas vezes doenças e anormalidades fisiológicas, conectadas com os órgãos de reprodução (quer masculinos quer femininos). Tais dificuldades são de dois tipos:

A – Aquelas a que a humanidade está propensa e que são bem conhecidas pelos médicos, cirurgiões e psicólogos.

B – Aquelas que são o resultado da hiperestimulação, devido ao sucesso no esforço do místico para fazer descer a energia dos centros mais elevados e de fontes que estão totalmente fora da estrutura humana.

2) Em todos os casos de transferência, a intensa atividade produzida causará toda espécie de tensões, resultando em congestões, inflamações e doenças dos órgãos vitalizados. Isto é particularmente o caso hoje em dia em relação aos centros sacro e plexo solar. As glândulas – maiores e menores, endócrinas e linfáticas – que se encontram na zona abdominal, são predominantemente afetadas, e devido à sua hipersensibilidade ou "deficiência causada pela abstração" (como é esotericamente chamado) constituem uma fértil fonte de dificuldades.(Idem, pág. 548-551)

10) - Á proporção que a raça desenvolver o correto controle emocional, nós veremos o desaparecimento gradual do câncer. Eu disse correto controle emocional; a inibição e a supressão dos impulsos do desejo pela força da vontade não é controle correto. É interessante também notar que, embora tanto os homens quanto as mulheres sofram de câncer, a causa geral não é idêntica, conquanto a causa básica (reação da superexpressão da vida sexual através do cultivo da natureza do desejo) permanece a mesma. As mulheres, devido ao risco de engravidar, quando dão ênfase ao aspecto sexo da vida, têm-se revoltado grandemente (como o fizeram as mulheres atlantes) contra esta forma de expressão da vida, e é nesta linha – a linha do sexo – que se encontram suas maiores inibições. Elas não sofrem tanto de inibições gerais da expressão do emocional desejo-sentimento, do qual os homens sofrem bastante, tendo a tradição ou acentuada tendência para maior controle emocional ao lidar com a vida do que as mulheres. Os homens não exigem ou adquirem um controle sexual tão marcante. O campo geral de inibição do fluxo da vida é, pois, mais vasto e consequentemente (se as estatísticas são confiáveis) mais homens do que mulheres sofrem de câncer, embora esta seja uma doença terrível, temida por todos.

No segredo da correta transmutação encontra-se a cura do câncer, e isto finalmente será conseguido. Estou usando esta frase não só simbolicamente, mas também técnica e cientificamente. Isto igualmente será visto mais tarde. No segredo do correto viver rítmico e na correta proporcionalidade da ênfase sobre todas as fases da vida virá (e está vindo rapidamente) completa imunidade à tuberculose. No segredo da correta compreensão de épocas e ciclos, e da criação reprodutiva periódica, virá a emergência da raça dos males das doenças sociais. (Cura Esotérica, pág. 60-61)

11) Imediatamente após a morte, e particularmente se houve cremação, o homem, em seu corpo kama-manásico, está tão ciente e alerta ao seu meio ambiente como quando vivo em seu corpo físico. Esta fraseologia permite uma tal extensão ao significado da percepção e da observação tanto quanto a mesma que deve ser levada em conta para aqueles no plano físico. As pessoas não são todas igualmente despertas nem igualmente conscientes das circunstâncias ou experiência imediata. Porém, como as pessoas, na sua maioria, estão mais conscientes emocionalmente do que fisicamente, e vivem em grande parte focadas em seus veículos astrais, o homem está inteiramente acostumado com o estado de consciência no qual se encontra. Recordem que um plano é essencialmente um estado de consciência e não um lugar, como muitos esoteristas parecem acreditar. É reconhecido pela reação enfocada da pessoa autoconsciente que – constante e claramente consciente de si mesma – é perceptiva ao tema do seu meio ambiente e das emanações de seus desejos, ou (no que concerne às pessoas evoluídas, atuando nos níveis superiores do plano astral) perceptiva às emanações de amor e aspiração; o homem é absorvido por aquilo que envolve sua atenção e o princípio kâmico de sua experiência durante a encarnação. Devo novamente recordar a vocês que nesse momento não há cérebro físico para responder aos impactos gerados pelo homem interno, e também que o sexo, como entendido fisicamente, é não existente. Os espiritualistas fariam bem em recordar isto e então entender a tolice bem como a impossibilidade desses matrimônios espirituais que certas escolas de pensamento ensinam e praticam. O homem, no seu corpo astral, está livre dos impulsos estritamente animal os quais, no plano físico, são normais e corretos, mas que não significam nada para ele no seu corpo kâmico.(Idem, pág. 490-491)

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