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CEOMT - Centro de Estudo da Obra do Mestre Tibetano


Um Tratado sobre o Fogo Cósmico
Estudos 551 a 575


Estudo 551

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e Elementais da Mente - 3. OS ANJOS SOLARES - OS AGNISHVATTAS - d. A Construção do Corpo Causal - b. A evolução das pétalas - Do parágrafo "O Antigo Comentário expressa esta verdade da maneira seguinte:", na página 653, até ", e cada um exerce também uma influência especial sobre a pétala particular que pertence a seu especial grau de vibração.", na página 654.

"O Antigo Comentário expressa esta verdade da maneira seguinte:

"O Senhor da Vida Mesma está sentado no coração e vigia. Os Senhores do fogo solar prosseguem sua tarefa e se sacrificam pelos Senhores lunares dos planos inferiores. Morrem, porém ressuscitam. Retiram-se, e voltam novamente. Sem embargo, o Senhor da Vida permanece sentado.

Os Senhores lunares começam a morrer; seu poder começa a declinar sucessivamente em cada ciclo. Os Senhores solares brilham triunfalmente, e arrojam os quádruplos ao fogo - o fogo que consome e dissipa a forma.

A tarefa se repete muitas vezes; os ciclos crescem e declinam até o dia triunfante em que o Senhor solar se proclame a Si mesmo e se reconheça como regente.

Então o Senhor da Vida se dá volta e se ergue em todo Seu poder. Consome os Senhores solares, que perecem ao igual que os Senhores lunares. Pronuncia uma Palavra; o fogo desce. A chama surge. o fogo inferior desapareceu através da chama do calor solar e o fogo intermédio desapareceu pela intensidade do fogo dos Céus.

Nada resta, salvo uma tríplice chama de cor violeta, índigo e amarela. Esta desaparece. Então reina a escuridão. Sem embargo, o Senhor da Vida persiste, embora invisível."

Como sabemos, o loto egoico está formado por três fileiras - cada fileira composta de três pétalas e todas protegem o capulho interno, onde se oculta a joia. Tratamos aqui a evolução, formação, vitalização, nutrição e eventual desenvolvimento das pétalas. Será útil para o estudante, nesta etapa, recordar que nos referimos principalmente ao desenvolvimento do segundo aspecto do homem, o aspecto amor-sabedoria, considerando só em forma secundária o terceiro aspecto ou a atividade, que tem seus centros de energia nos três átomos permanentes.

Estas três fileiras de pétalas são denominadas em terminologia esotérica:

1. A tríade do "conhecimento externo" ou os senhores da sabedoria ativa.
2. A tríade da fileira do "amor" ou os senhores do amor ativo.
3. A tríade interna do "sacrifício" ou os senhores da vontade ativa.

A primeira constitui o resumo da experiência e do desenvolvimento de consciência alcançado, a segunda a aplicação desse conhecimento, em forma de amor e serviço, ou a expressão do Eu e o não-eu vibrando reciprocamente, e a terceira, a plena expressão do conhecimento e do amor dedicados a sacrificar tudo, conscientemente, para levar a cabo os planos do Logos planetário e realizar Seus propósitos grupalmente. Cada um destes três grupos de pétalas estão guiados pelos três grupos de Agnishvattas e formados com sua própria substância que, em essência, constituem o tríplice Ego durante a manifestação. Através deles flui a força e a energia coerente dessas misteriosas Entidades, as quais (quando se considera a família humana como um todo) denominamos:

a. Os Budas ou Senhores de Atividade.
b. Os Budas ou Senhores de Amor Compassivo.
c. Os Budas de Sacrifício, dos Quais o Senhor do Mundo é, para o homem, o expoente mais conhecido.

Através destes três grupos flui essa tríplice energia que encontra sua expressão no plano mental e em relação com o reino humano nos três grupos de

Agnishvattas ou Pitris solares mencionados anteriormente. Estes grupos formam a substância das três fileiras de pétalas, e cada um exerce também uma influência especial sobre a pétala particular que pertence a seu especial grau de vibração."

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Estudo 552

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e Elementais da Mente - 3. OS ANJOS SOLARES - OS AGNISHVATTAS - d. A Construção do Corpo Causal - b. A evolução das pétalas - Considerações sobre o parágrafo "O Antigo Comentário expressa esta verdade da maneira seguinte:", na página 653, até "Sem embargo, o Senhor da Vida persiste, embora invisível.", na página 653.

Considerações.

O Senhor da Vida Mesma é a Mônada, que está com a atenção voltada para o processo evolutivo através do loto egoico e dos corpos inferiores, para conhecer os mundos inferiores.

Os Senhores do fogo solar são os Anjos solares, construtores do loto egoico com a própria substância de Seus corpos. Os Anjos solares se sacrificam pelos Senhores lunares, porque Eles voluntariamente se deixam aprisionar no loto egoico, para que os Pitris lunares, que constituem os corpos inferiores do homem, evoluam e se tornem Anjos solares.

Morrem, porém ressuscitam, se retiram e voltam novamente, significa o processo de reencarnação do homem, mas a Mônada, o Senhor da Vida, permanece na Sua posição.

Com o avanço do processo evolutivo os Pitris lunares, os Senhores lunares, vão perdendo Seu poder na sucessão das encarnações, os ciclos.

Os Anjos solares vão intensificando Sua ação junto ao Ego, o Senhor solar, e o fogo solar vai dominando o fogo por fricção dos Pitris lunares, os Quais constituem o quaternário inferior, os quádruplos, e com isto as formas vão sendo consumidas e trocadas por formas melhores.

Isto se repete muitas vezes, ao longo das encarnações, até que o Ego, o Senhor solar, quando aprende a realizar sozinho o trabalho dos Anjos solares, reconheça-se como regente e se proclame como regente. Então a Mônada, o Senhor da Vida, dá a volta, aferra-se ao Ego, pronuncia uma Palavra, emite Seu fogo elétrico para o Ego, a joia no loto, o fogo desce. A chama surge, a ação do fogo elétrico da Mônada sobre os fogos solar e por fricção fundidos produz a combustão do loto egoico e do Ego. O fogo inferior desapareceu através da chama do calor solar, o fogo por fricção foi consumido pelo fogo solar na fusão; o fogo intermédio desapareceu pela intensidade do fogo dos Céus, o fogo solar foi consumido pelo fogo elétrico da Mônada.

O loto egoico e o Ego são consumidos e desaparecem, os Anjos solares são liberados, permanecendo a Tríade superior, que desaparece e sai da manifestação em relação aos três mundos inferiores, reinando a escuridão para os mundos inferiores. Sem embargo o Senhor da Vida permanece, embora invisível, a Mônada permanece evoluindo nos mundos superiores, do búdico para cima, utilizando a Tríade superior como instrumento, ficando invisível para os mundos inferiores.

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Estudo 553

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e Elementais da Mente - 3. OS ANJOS SOLARES - OS AGNISHVATTAS - d. A Construção do Corpo Causal - b. A evolução das pétalas - Considerações sobre o parágrafo "Como sabemos, o loto egoico está formado por três fileiras", na página 653, até ", em essência, constituem o tríplice Ego durante sua manifestação.", na página 654.

Considerações.

Neste trecho o Mestre Djwhal Khul prossegue na descrição do loto egoico, da sua atividade e do seu modo de operar, como veículo de autoconsciência para a Mônada nos três mundos inferiores. Com esta descrição do Mestre fica bem claro e evidente que todo ser humano é a Mônada ou Espírito se expressando no mundo físico através do loto egoico e dos corpos mental inferior, astral e físico. Quando o ser humano morre, a Mônada passa a se expressar no mundo astral por meio do corpo astral. Quando ocorre a segunda morte, a do corpo astral, a Mônada passa a se expressar no mundo mental inferior por meio do corpo mental inferior. Quando ocorre a terceira morte, a do corpo mental inferior, a Mônada passa a se expressar unicamente por meio do loto egoico no mundo causal ou mental superior. Isto deve induzir todos a verem todos os demais seres humanos como seus autênticos irmãos, sem qualquer discriminação, e como Mônadas se expressando no mundo físico. A ajuda dada em qualquer campo construtivo para a evolução do Ego é um exercício para a fusão mais plena das Mônadas em Seu mundo original, o monádico. A ajuda mais construtiva e importante é aquela em que o ser humano é ensinado a se ver como Mônada se expressando no mundo físico, apenas para adquirir experiência e dominar totalmente os Pitris lunares que constituem seus corpos inferiores, e é isto que o Mestre Djwhal Khul está fazendo através dos Seus elevadíssimos ensinamentos. O Mestre vai muito mais além ao ensinar como é a vida nos mundos superiores, complementando detalhadamente as palavras do Senhor CRISTO na Palestina por meio do Mestre JESUS sobre a vida mais abundante e mais plena do Reino do PAI (a Mônada).

O loto egoico está constituído por três círculos exteriores, cada círculo com três vórtices, denominados pétalas, porque têm a aparência de pétalas de uma flor, todos os três círculos protegendo e ocultando o casulo ou capulho central, no qual está a joia, velada pelo círculo interno e central. A joia, denominada joia no loto, é a Alma ou Ego, manifestação da Mônada no mundo causal ou mental superior.

O Mestre deixa bem claro que Ele trata aqui a evolução, formação, vitalização, nutrição e eventual desenvolvimento das pétalas. O Mestre lembra que nesta etapa Ele se refere principalmente ao desenvolvimento do segundo aspecto do homem, o aspecto amor-sabedoria, que é o que o loto egoico expressa essencialmente. O terceiro aspecto, inteligência ativa, é considerado só em forma secundária, tendo seus centros de energia nos componentes da Tríade inferior.

Os três círculos de vórtices ou pétalas são denominados na terminologia esotérica:

1. A tríade do "conhecimento externo" ou os senhores da sabedoria ativa. É o círculo exterior, na periferia.
2. A tríade do "amor" ou os senhores do amor ativo. É o círculo do meio.
3. A tríade do "sacrifício" ou os senhores da vontade ativa. É o círculo mais interno.

A tríade do "conhecimento externo" constitui o resumo da experiência e do desenvolvimento de consciência alcançado.

A tríade do "amor" constitui a aplicação do conhecimento em forma de amor e serviço ou a expressão do Eu e do não-eu vibrando reciprocamente.

A tríade do "sacrifício" constitui a plena expressão do conhecimento e do amor dedicados a sacrificar tudo, conscientemente, para levar a cabo os planos do Logos planetário e realizar Seus propósitos grupalmente ou em conjunto.

Cada círculo é guiado por um grupo de Agnishvattas, totalizando três grupos. Cada grupo é composto de três grupos menores, um para cada vórtice ou pétala do círculo, totalizando nove grupos menores. Os corpos de expressão dos Agnishvattas, sua substância, constituem os vórtices ou pétalas do loto egoico, sendo em essência o tríplice Ego durante sua manifestação, assim como a personalidade humana é em essência corpos de expressão dos Pitris lunares.

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Estudo 554

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e Elementais da Mente - 3. OS ANJOS SOLARES - OS AGNISHVATTAS - d. A Construção do Corpo Causal - b. A evolução das pétalas - Considerações sobre o parágrafo "Através deles flui a força e a energia coerente dessas misteriosas Entidades, as quais (quando se considera a família humana como um todo) denominamos:", na página 654, até "....uma influência especial sobre a pétala particular que pertence a seu especial grau de vibração.", na página 654.

Considerações.

O loto egoico, o instrumento por meio do qual a Mônada se manifesta na matéria causal ou mental superior (plano ou mundo causal ou mental superior), é uma estrutura viva e por isto não podemos analisá-lo e estudá-lo somente sob o ponto de vista mecânico, ou seja, vendo apenas a matéria mental em movimento.

A matéria mental superior dos três círculos externos do loto egoico constitui corpo de expressão para três grupos de Agnishvattas. O grupo do círculo mais externo, a tríade do conhecimento externo, é constituído pelos senhores da sabedoria ativa, Agnishvattas vinculados ao terceiro Raio, de Inteligência Ativa. Este grupo é dividido em três grupos menores, um que constitui o vórtice ou pétala do conhecimento/conhecimento, outro que constitui o vórtice ou pétala do conhecimento/amor, e o outro que constitui o vórtice ou pétala do conhecimento/sacrifício.

O grupo do círculo médio, a tríade do amor, é constituído pelos senhores do amor ativo, Agnishvattas vinculados ao segundo Raio, de Amor-Sabedoria. Este grupo também é dividido em três grupos menores, um do vórtice do amor/conhecimento, outro do vórtice do amor/amor, e o outro do vórtice do amor/sacrifício.

O grupo do terceiro círculo, mais interiorizado, é constituído pelos senhores da vontade ativa, Agnishvattas vinculados ao primeiro Raio, de Vontade ou Poder. Este grupo também é dividido em três grupos menores, um do vórtice do sacrifício/conhecimento, outro do vórtice do sacrifício/amor, e o outro do vórtice do sacrifício/sacrifício.

Cada grupo de Agnishvattas é instrumento de manifestação de um aspecto do tríplice Ego. O grupo da tríade do conhecimento externo é instrumento do aspecto Inteligência Ativa do Ego, o grupo da tríade do amor do aspecto Amor-Sabedoria do Ego e o grupo da tríade do sacrifício do aspecto Vontade do Ego.

Assim como o Ego tem de controlar e dominar os Pitris lunares da tríplice personalidade, a Mônada igualmente tem de controlar e dominar os Agnishvattas do loto egoico, através do Ego.

Existem misteriosas Entidades através das Quais flui uma energia coerente proveniente da matéria mental cósmica. Estas Entidades estão organizadas em três grupos e quando se considera a família humana como um todo, são denominadas:

a. Budas ou Senhores de Atividade.
b. Budas ou Senhores de Amor Compassivo.
c. Budas de Sacrifício, dos Quais o Senhor do Mundo é o expoente mais conhecido.

A energia que por Eles flui se expressa na matéria mental superior ou causal e, em relação com o reino humano, nos Agnishvattas ou Pitris solares constituintes dos lotos egoicos do reino humano.

Os Budas ou Senhores de Atividade estão vinculados ao terceiro Raio, de Inteligência Ativa. Os Budas ou Senhores de Amor Compassivo estão vinculados ao segundo Raio, de Amor-Sabedoria. Os Budas de Sacrifício estão vinculados ao primeiro Raio, de Vontade ou Poder.

Cada grupo de Agnishvattas exerce uma influência especial sobre o vórtice ou pétala particular pertencente a seu especial grau de vibração, o que é lógico, ou seja, o Agnishvatta exerce uma atividade na qual é especialista, tendo desenvolvido e aperfeiçoado as qualidades que o tornaram qualificado para tal.

Com referência aos vórtices ou pétalas do círculo interno que vela a joia no loto (o Ego), o grupo de Agnishvattas é outro, é o mais elevado e evoluído, está vinculado ao primeiro Raio, de Vontade ou Poder, e manipula fogo elétrico.

Há muito que refletir e meditar sobre a energia proveniente da matéria mental cósmica que flui através dos Budas de Atividade, de Amor Compassivo e de Sacrifício e se expressa na matéria mental superior ou causal e nos Agnishvattas dos lotos egoicos dos seres humanos. O entendimento claro e lúcido dessa energia em cérebro físico acelerará muito a evolução da Mônada, do Ego e do homem, como uma unidade, com a consequente libertação dos três mundos inferiores, da roda de encarnações.

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Estudo 555

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e Elementais da Mente - 3. OS ANJOS SOLARES - OS AGNISHVATTAS - d. A Construção do Corpo Causal - b. A evolução das pétalas - Do parágrafo "Para maior claridade podemos classificar as distintas pétalas a fim de que o estudante possa obter uma melhor compreensão", na página 654, até "com base na natureza setenária da mônada em manifestação.", na página 657.

"Para maior claridade podemos classificar as distintas pétalas a fim de que o estudante possa obter uma melhor compreensão da conformação de seu próprio veículo causal e uma ideia das diferentes relações triangulares:

I. A tríade externa de "conhecimento":

a. 1ª pétala.................... Conhecimento no plano físico.

Cores: laranja, verde e violeta.

b. 2ª pétala.................... Amor no plano físico.

Cores: laranja, rosa e azul.

c. 3ª pétala.................... Sacrifício no plano físico.

Cores: laranja, amarelo e índigo.

Estas três pétalas são organizadas e vitalizadas na Aula da Ignorância, porém permanecem fechadas e só começam a se abrirem quando está organizado o segundo círculo.

II. A tríade intermédia de "amor":

a. 1ª pétala................... Conhecimento superior aplicado por meio do amor nos planos físico e astral.

Cores: rosa e as três originais.

b. 2ª pétala................... Amor inteligente superior nos planos físico e astral.

Cores: rosa e as três originais.

c. 3ª pétala................... Sacrifício inteligente amoroso nos planos físico e astral.

Cores: rosa e as três originais.

As três pétalas conservam a cor laranja fundamental, porém acrescentam o rosado em cada pétala, de maneira que já se vêm quatro cores. Ditas pétalas são organizadas e vitalizadas na Aula do Aprendizado, porém permanecem fechadas. A fileira externa de pétalas se abre simultaneamente até ficar completamente aberta, revelando a segunda fileira; a terceira permanece protegida.

III. A tríade interna de "sacrifício":

a. 1ª pétala.......................... A Vontade de sacrificar-se por meio do conhecimento no plano mental e assim dominar inteligentemente o tríplice homem inferior.

Cores: amarelo mais laranja, verde, violeta e rosa.

b. 2ª pétala............................ A vontade de sacrificar-se por meio do amor no plano mental, a fim de prestar serviço.

Cores: amarelo mais laranja, violeta, rosa e azul.

c. 3ª pétala............................ O sumo e eterno sacrifício de tudo o que existe.

Cores: amarelo, laranja, rosa, azul e índigo.

Oculto no mistério das cores subsidiárias e do gradual fulgor dentro do loto de cinco cores, em qualquer pétala por vez, encontra-se o mistério dos cinco Kumaras. (59) O estudante que busca o significado do predomínio das cores laranja e rosa está se aproximando do segredo dos dois Kumaras caídos. Sobre isto não é possível dizer mais, porém as cores contêm a chave esotérica deste grande acontecimento. O círculo interno de pétalas é organizado e vitalizado na Aula da Sabedoria, abrindo-se simultaneamente a fileira intermédia, de maneira que duas fileiras de pétalas encontram-se devidamente abertas e só a terceira permanece fechada. A abertura final se efetua durante o período em que é percorrido o Caminho de Iniciação, e na ronda atual é acelerado mediante os ritos da iniciação e os ingentes e anormais esforços que faz o homem ajudado pelo trabalho elétrico do Iniciador, quem maneja o Cetro de Poder.

Embora tenhamos classificado desta maneira as distintas etapas de desenvolvimento, só temos tratado o promédio geral, extraindo estes dados dos registros aos quais temos acesso, estando classificados em relação com este tema, em três grupos vinculados a

a. as Mônadas de poder,
b. as Mônadas de amor,
c. as Mônadas de atividade.

O estudante deve ter em conta que as pétalas tendem a se abrirem de acordo com estas classificações. Por exemplo, por serem Mônadas de Amor, na maioria dos homens as pétalas de amor abrem-se com mais facilidade, pois a natureza da manifestação atual é amor; sendo em qualquer direção (inferior, elevada ou espiritual) a linha de menor resistência para a maioria. Sem embargo, as Mônadas de atividade são numerosas e influentes, e a primeira pétala de cada fileira é a que se abre mais facilmente. Para ambos grupos a pétala do "conhecimento" é a primeira a abrir-se, dada a natureza inerente dos mesmos Manasadevas e sua vibração fundamental. Para a generalidade, a pétala do sacrifício é a mais difícil, pois sempre envolve os dois fatores de inteligência e amor - conhecimento inteligente e amor para aquilo que deve ser salvo pelo sacrifício.

Nas três fileiras de pétalas oculta-se outra chave do mistério das 777 encarnações. As cifras não indicam o número exato de anos, só são representativas e simbólicas, e têm por objeto dar a ideia de três ciclos de duração variável, com base na natureza setenária da mônada em manifestação."

59 D. S. II, 158.

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Estudo 556

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e Elementais da Mente - 3. ANJOS SOLARES - OS AGNISHVATTAS - d. A Construção do Corpo Causal - b. A evolução das pétalas - Considerações sobre o parágrafo "Para maior claridade podemos classificar as distintas pétalas a fim de que o estudante possa obter uma melhor compreensão", na página 654, até "c. 3ª pétala...... Sacrifício no plano físico. Cores: laranja, amarelo e índigo.", na página 654.

Considerações.

Neste trecho o Mestre Djwhal Khul explica detalhadamente a estrutura do loto egoico, o corpo de expressão do Ego, sendo a totalidade do loto egoico, incluindo a joia no loto (o Ego ou Alma), o instrumento de expressão da Mônada no mundo causal ou mental superior.

O objetivo do Mestre é que tenhamos uma compreensão clara e nítida do nosso corpo causal e de que como se processam cientificamente as funções dos três círculos de pétalas ou vórtices como relações triangulares, pois cada círculo é constituído de três pétalas ou vórtices, totalizando três triângulos.

Pela análise e pelo estudo profundos das explicações do Mestre e a consequente e constante meditação, buscando captar mais detalhes dos movimentos das partículas constituintes do loto egoico e do fluxo das energias e informações, expandiremos nosso campo de conhecimento desse assunto e a nossa visão interior, o que nos tornará cada vez mais claro e lúcido o caminho a percorrer para a conquista da grande libertação e para nos tornarmos trabalhadores cada vez mais eficientes para o nosso Logos planetário e posteriormente para o nosso Logos solar.

As energias e informações que fluem pelo loto egoico não atuam somente nas pétalas ou vórtices do loto egoico, mas penetram e atuam nos corpos mental inferior, astral e físico, chegando no cérebro físico, onde são conscientizadas e produzem seus devidos efeitos no comportamento do indivíduo e no funcionamento do corpo físico.

Os argumentos acima expostos corroboram a grande importância destes ensinamentos do Mestre como potentes aceleradores do processo evolutivo do ser humano.

Comecemos analisando profundamente o círculo externo, a tríade externa do conhecimento, os senhores da sabedoria ativa.

De imediato percebemos nitidamente que este círculo se desenvolve pelas experiências no mundo físico. Como um todo esta tríade consiste na conquista do conhecimento, só se abrindo totalmente e entrando em plena atividade quando o verdadeiro conhecimento é conquistado pelo Ego em encarnação física. Mas esta conquista do verdadeiro conhecimento se divide em três áreas: do puro conhecimento, do amor e da vontade (sacrifício). Nesta tríplice área percebemos claramente que o verdadeiro amor deve ser inteligente, ou seja, deve ser desenvolvido por meio do conhecimento, e que a verdadeira vontade também deve ser inteligente, ou seja, dever ser desenvolvida por meio do conhecimento. Só assim o homem se tornará senhor da sabedoria ativa.

A primeira pétala ou vórtice é do conhecimento no mundo físico, com as cores laranja, verde e violeta, sendo laranja a cor dominante nesta tríade. A explicação racional para três cores num único vórtice ou pétala é que as cores se sucedem a medida que o vórtice evolui, sendo dinamizado e se abrindo em consequência da dinamização. Inicialmente a cor é somente laranja. Com o aumento da dinamização surge a cor verde e na etapa final, de plena atividade, total abertura e máxima dinamização, manifesta-se a cor violeta. Esta explicação racional encontra respaldo na física. As cores aumentam a frequência oscilatória e a energia na seguinte sequência: vermelho, laranja, rosa, amarelo, verde, azul, índigo e violeta. O vermelho é a cor de mais baixa frequência oscilatória e menor energia e o violeta é a cor de maior frequência oscilatória e maior energia. Os raios ultravioleta (acima do violeta) são tão potentes que provocam câncer de pele (melanoma).

A segunda pétala ou vórtice é do amor no mundo físico, com as cores laranja, rosa e azul. Inicialmente este vórtice é laranja, surgindo o rosa e finalmente o azul, a medida que a energia vai aumentando.

A terceira pétala ou vórtice é do sacrifício (vontade) no mundo físico, com as cores laranja, amarelo e índigo. Inicialmente este vórtice é laranja, surgindo o amarelo e finalmente o índigo, a medida que a energia vai aumentando.

Todo este processo de surgimento de cores nas pétalas ou vórtices está perfeitamente de acordo com a física, em termos de energia, sendo os vórtices movimentos oscilatórios de partículas, oscilações que geram cores. Essas oscilações de partículas gerando cores ocorrem na matéria mental superior, em harmônicas superiores, frequências muitíssimo superiores às das cores geradas na matéria física. Estas cores geradas na matéria mental superior são diferentes das cores geradas no mundo físico e percebidas pelos olhos físicos.

A tríade externa do conhecimento se desenvolve através das experiências no mundo físico e a cor predominante é o laranja. Esta cor laranja permanece quando surgem as cores superiores nesta tríade: verde e violeta para a pétala ou vórtice do conhecimento, rosa e azul para o vórtice do amor e amarelo e índigo para o vórtice do sacrifício. Isto significa que a frequência da cor laranja é a fundamental, sendo as demais cores secundárias. Comparando com o que acontece no mundo físico nas ondas eletromagnéticas moduladas e portadoras de informações, a frequência da cor laranja nesta tríade é a da onda portadora, sendo as demais cores modulações desta onda portadora. Todas estas cores estão presentes simultaneamente embora predominando a cor laranja, porque as cores secundárias são resultantes de modulações da frequência fundamental, a onda portadora. A cor laranja no mundo mental superior é a cor característica deste tipo de oscilação ou vibração.

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Estudo 557

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - II - Seção D - Os Devas e Elementais da Mente - 3. OS ANJOS SOLARES - OS AGNISHVATTAS - d. A Construção do Corpo Causal - b. A evolução das pétalas - Considerações sobre o parágrafo "Estas três pétalas são organizadas e vitalizadas na Aula da Ignorância," , na página 654, até "A fileira externa de pétalas se abre simultaneamente até ficar completamente aberta, revelando a segunda fileira; a terceira permanece protegida.", na página 656.

Considerações.

Estudaremos agora a tríade intermédia de amor, mantendo a mesma linha de raciocínio das considerações anteriores sobre a tríade externa de conhecimento, mas antes faremos algumas considerações sobre a organização e vitalização das pétalas da tríade externa de conhecimento.

As pétalas da tríade externa de conhecimento são organizadas e vitalizadas na Aula da Ignorância, todavia ficam fechadas e só começam a se abrir quando está organizada a tríade intermédia de amor, o que é realizado na Aula do Aprendizado, quando o homem, a Mônada encarnada, ingressa no Caminho. Esta dependência nos leva a concluir que a tríade intermédia de amor atua na tríade externa de conhecimento. Esta nossa conclusão está baseada no fato de que todas as quatro tríades (incluindo a que vela a joia no loto) são geradas no núcleo do loto egoico, onde está a joia no loto, o Ego ou Alma. Neste núcleo, dentro do processo de geração das pétalas ou vórtices, o que implica movimentos de partículas de matéria mental superior, o setor do núcleo onde são gerados os vórtices ou pétalas da tríade intermédia de amor pode atuar no setor onde são gerados os vórtices da tríade externa de conhecimento. Há também a atuação do campo de força da tríade intermédia de amor sobre a tríade externa de conhecimento. As pétalas ou vórtices da tríade externa de conhecimento cobrem e velam os vórtices da tríade intermédia de amor. Só quando os vórtices da tríade intermédia de amor são organizados e vitalizados na Aula do Aprendizado é que os vórtices da tríade externa de conhecimento se abrem até a plena abertura, revelando a tríade intermédia de amor. A tríade intermédia de amor é organizada e vitalizada encoberta pela tríade externa de conhecimento, do que deduzimos que a organização e vitalização da tríade intermédia de amor atua na tríade externa de conhecimento, fazendo que os seus vórtices se abram. Percebemos claramente que todo o processo consiste em atuação de energias (fogos), cuja fonte inicial é o fogo elétrico emanado pela Mônada diretamente para a joia no loto. Este fogo elétrico emanado pela Mônada provém do Seu aspecto Atma ou Vontade.

A Aula da Ignorância é o período do homem primitivo e do homem que está afastado do Caminho e que só aceita como vida a vida no mundo físico através do corpo físico, sendo fortíssimo e dominante o apego às coisas materiais densas.

A tríade intermédia de amor se desenvolve pelas experiências simultâneas nos mundos físico e astral. Como um todo esta tríade consiste na conquista do amor, só se abrindo totalmente e entrando em plena atividade quando o verdadeiro amor (amor-sabedoria) é conquistado e aperfeiçoado pelo Ego em encarnação física, na realidade a Mônada encarnada fisicamente. Quando o Ego está fora do mundo físico, após a morte física, vivendo no mundo astral, Ele pode desenvolver conscientemente o amor-sabedoria, desde que saiba como fazê-lo. Tudo o que o Ego conquistar no mundo astral fica registrado em seu átomo astral permanente e na seguinte encarnação física o que foi registrado no átomo astral permanente atuará sobre o átomo físico permanente, pois os componentes da Tríade inferior estão conectados entre si, e induzirá o homem a aproveitar o conquistado no período no mundo astral, expressando-o no mundo físico e expandindo mais ainda o amor-sabedoria.

Como na tríade externa de conhecimento, a tríade de amor se divide em três áreas: a do conhecimento, do puro amor e da vontade (sacrifício).

A cor laranja permanece como cor fundamental na tríade intermédia de amor, sendo acrescentada a cor rosa. Isto significa que o que foi adquirido pela tríade externa de conhecimento é assimilado pela tríade intermédia de amor, sendo acrescentada a qualidade de amor, a característica principal desta tríade, por meio da frequência oscilatória de partículas que gera a cor rosa no mundo mental superior. São portanto duas frequências e cores fundamentais: laranja e rosa. As cores específicas dos três vórtices permanecem. O verde e o violeta para o vórtice de amor/conhecimento, o azul (o rosa nesta tríade é cor fundamental, estando em todos os vórtices desta tríade) para o vórtice de amor/amor e o amarelo e o índigo para o vórtice de amor/sacrifício. Estas cores secundárias dos vórtices surgem a medida que eles se desenvolvem e se expandem.

A primeira pétala ou vórtice é do conhecimento aplicado e utilizado com base no amor, nos mundos físico e astral. A segunda pétala ou vórtice é do amor inteligente superior nos mundos físico e astral. Neste amor inteligente superior o átomo búdico permanente já começa a influenciar. A terceira pétala ou vórtice é do sacrifício inteligente amoroso nos mundos físico e astral. O emprego pelo Mestre do adjetivo inteligente para os segundo e terceiro vórtices e da palavra conhecimento para o primeiro vórtice comprova a assimilação do adquirido pela tríade externa de conhecimento pela tríade intermédia de amor.

Os matizes das cores da tríade intermédia de amor são diferentes, porque as frequências oscilatórias são outras, mais elevadas.

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Estudo 558

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e Elementais da Mente - 3. OS ANJOS SOLARES - OS AGNISHVATTAS - d. A Construção do Corpo Causal - b. A evolução das pétalas - Considerações sobre o parágrafo "III. A tríade interna de "sacrifício", na página 656, até "e os ingentes e anormais esforços que faz o homem ajudado pelo trabalho elétrico do Iniciador, quem maneja o Cetro de Poder.", na página 656.

Considerações.

Estudaremos agora a tríade interna de sacrifício, dentro da mesma linha de raciocínio das considerações anteriores.

O Mestre Djwhal Khul diz que a primeira pétala desta tríade é a Vontade de sacrificar-se por meio do conhecimento no plano mental e assim dominar inteligentemente o tríplice homem inferior. Estas palavras do Mestre deixam bem claro que esta tríade se desenvolve por meio da intensa polarização do homem na mente para dominar inteligente e plenamente os três corpos inferiores: físico, astral e mental inferior, o que significa a utilização ampla da mente abstrata ou superior, o que implica a conexão direta do Ego ou Alma (a Joia no loto) com o cérebro físico e a construção avançada do antakarana e sua utilização constante no dia a dia. Portanto esta tríade se desenvolve pelas experiências simultâneas nos mundos físico, astral e mental, sob total controle do Ego operando no mundo mental superior ou causal através do loto egoico. No período após as mortes física e astral, quando o Ego vive somente no mundo mental inferior, o homem, o Ego em manifestação consciente ou a Mônada em manifestação, pode evoluir e adquirir conhecimentos no mundo mental, conhecimentos que ficarão registrados na unidade mental, os quais serão de grande utilidade na encarnação seguinte, o que é aproveitar ao máximo o tempo para a conquista dos três mundos inferiores, reduzindo o tempo para a grande libertação destes mundos inferiores, pela conquista da quarta Iniciação, da Renúncia, a segunda solar.

Esta conquista do mundo mental é o requisito para a recepção da terceira Iniciação planetária, da Transfiguração, a primeira solar.

Esta tríade conserva o conquistado e adquirido pela tríade externa de conhecimento e pela intermédia de amor, mantendo as vibrações ou oscilações fundamentais que geram as cores laranja e rosa, sendo acrescentada a vibração ou oscilação fundamental do sacrifício ou vontade, oscilação que gera a cor amarela. Os matizes destas cores são diferentes dos anteriores, porque as frequências oscilatórias são mais elevadas.

A primeira pétala ou vórtice é do sacrifício/conhecimento, a vontade de sacrificar-se por meio do conhecimento no mundo mental e assim dominar inteligentemente o tríplice homem inferior. As cores são: amarelo predominando, laranja, rosa, verde e violeta. As cores verde e violeta surgem a medida que o vórtice se desenvolve, porque são geradas por frequências oscilatórias maiores.

A segunda pétala ou vórtice é do sacrifício/amor, a vontade de sacrificar-se por meio do amor no mundo mental, para prestar serviço. As cores são: amarelo predominando, laranja, rosa, azul e violeta. Um detalhe importante e esclarecedor é que nesta pétala surge a cor violeta, que não é citada para a segunda pétala da tríade externa de conhecimento. Como a frequência da cor violeta é a mais elevada no espectro das cores, concluímos que nesta tríade é alcançada uma frequência oscilatória bem mais elevada que nas anteriores.

A terceira pétala ou vórtice é do sacrifício/sacrifício, o sumo e eterno sacrifício de tudo o que existe. As cores são: amarelo predominando, laranja, rosa, azul e índigo. Para esta pétala não é citada a cor violeta, sendo a cor mais próxima o índigo. Quando consideramos a frequência oscilatória e a energia das cores, o violeta é a cor de maior frequência oscilatória e de maior energia, ficando o índigo imediatamente abaixo do violeta. A explicação que achamos para a pétala do sacrifício/amor (budi) alcançar a frequência oscilatória e a energia mais elevadas, juntamente com a pétala do sacrifício/conhecimento (manas) é que no atual sistema solar a meta é aperfeiçoar budi (amor-sabedoria) por meio de manas. O desenvolvimento máximo e o aperfeiçoamento máximo da vontade (Atma) serão no próximo sistema solar.

O Mestre diz que oculto no mistério das cores subsidiárias e do gradual fulgor dentro do loto de cinco cores, em qualquer pétala por vez, encontra-se o mistério dos cinco Kumaras e que o estudante que busca o significado do predomínio das cores laranja e rosa está se aproximando do segredo dos dois Kumaras caídos. No Antigo Testamento, no Gênese, está escrito que os filhos de Deus mantiveram relações sexuais com as filhas dos homens. Os filhos de Deus eram os Kumaras provenientes do esquema de Vênus que vieram para a Terra liderados por SANAT KUMARA com o objetivo de ajudar a raça humana no processo de individualização e implantação da chispa da mente. As filhas dos homens eram as lemurianas. Os dois Kumaras caíram porque mantiveram relações sexuais com lemurianas. A cor laranja é a cor fundamental da matéria, na qual está o sexo, e a cor rosa é a cor fundamental do amor, portanto o predomínio das cores laranja e rosa significa o sexo como manifestação material do amor.

A tríade interna de sacrifício é organizada e vitalizada na Aula da Sabedoria, quando se abre simultaneamente a tríade intermédia de amor, ficando abertas duas tríades, a externa de conhecimento e a intermédia de amor, permanecendo fechada a interna de sacrifício. Na realidade também permanece fechada a quarta tríade, a mais interna, a que vela e oculta a joia no loto. O Mestre diz que a abertura final é efetuada durante o período em que o homem, a Mônada encarnada, percorre o Caminho de Iniciação, sendo acelerado este percurso em virtude do ingente estímulo que o iniciado, por mérito próprio, recebe, quando no rito da iniciação o fogo elétrico do Cetro de Poder do Iniciador é injetado no loto egoico do iniciado.

Concluímos que no decorrer do processo de iniciação a tríade mais interna que vela e oculta a joia no loto é organizada e vitalizada pelo fogo elétrico da joia no loto, o que faz que a tríade interna de sacrifício se abra. Posteriormente, também pela atividade elétrica da joia no loto, a tríade mais interna se abre, revelando a glória da Joia no loto, quando então o fogo elétrico do Cetro de Poder do Iniciador, na quarta Iniciação, da Renúncia, a segunda solar, estimula a Mônada para emitir Seu fogo elétrico para a Joia no loto e para o loto egoico, efetuando-se a fusão final dos três fogos: por fricção, solar e elétrico, e desintegrando completamente o loto egoico e a Joia no loto, liberando os Anjos solares. É a labareda final, a vitória final, na qual o homem, a Mônada encarnada, é libertado dos três mundos inferiores, prosseguindo sua evolução nos mundos superiores.

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Estudo 559

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e Elementais da Mente - 3. OS ANJOS SOLARES - OS AGNISHVATTAS - d. A Construção do Corpo Causal - b. A evolução das pétalas - Considerações sobre o parágrafo "Embora tenhamos classificado desta maneira as distintas etapas de desenvolvimento,", na página 656, até "- conhecimento inteligente e amor para aquilo que deve ser salvo pelo sacrifício.", na página 657.

Considerações.

A abertura das pétalas ou vórtices da tríade interna de sacrifício como também da tríade mais interna que vela e oculta a Joia no loto é acelerada em consequência dos ritos de iniciação, nos quais o fogo elétrico trabalhado pelo Iniciador, quem maneja o Cetro de Poder, leva o iniciado a fazer grandes e anormais esforços, aumentando a energização e a atividade do Loto egoico e a velocidade de abertura das pétalas e tornando mais rápida a revelação da Joia no loto em toda a sua glória.

O Mestre Djwhal Khul deixa bem claro que as informações e os dados sobre este tema que Ele apresenta em Seu livro foram extraídos de registros aos quais Ele tem acesso. É muitíssimo interessante saber onde estão estes registros e como eles são. Uma possibilidade é eles estarem na matéria mental ou na matéria astral nos chamados registros ou arquivos akáshicos. Eles também podem estar nas matérias superiores. É óbvio que quem quer ter acesso a estes registros tem de estar devidamente preparado.

Os dados relacionados com este tema estão classificados de acordo com os raios da Mônadas:

a. Mônadas de poder, 1º Raio, aproximadamente 5 bilhões.
b. Mônadas de amor, 2º Raio, aproximadamente 35 bilhões.
c. Mônadas de atividade, 3º Raio, aproximadamente 20 bilhões.

As pétalas ou vórtices tendem a abrir-se de acordo com o raio da Mônada. Como a maioria das Mônadas humanas é do 2º Raio, de Amor, as pétalas de amor são as que se abrem com mais facilidade, pois a natureza da atual manifestação é amor, sendo a linha de menor resistência para a maioria, quer na parte inferior quer na elevada ou espiritual. Para as Mônadas do 3º Raio, de Atividade, as quais são também numerosas e influentes, a primeira pétala (de conhecimento) de cada tríade é a que se abre mais facilmente.

Para ambos grupos a pétala do conhecimento é a primeira a abrir-se, por causa da natureza inerente dos Manasadevas e da sua vibração fundamental, que é de Manas.

Para a generalidade a pétala do sacrifício é a mais difícil, pois sempre envolve os dois fatores: inteligência e amor; conhecimento inteligente e amor para aquilo que deve ser salvo pelo sacrifício. Para as Mônadas de 1º Raio, de Poder, as quais são poucas em relação às demais, a pétala de sacrifício é fácil, o que é óbvio.

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Estudo 560

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e Elementais da Mente - 3. OS ANJOS SOLARES - OS AGNISHVATTAS - d. A Construção do Corpo Causal - b. A evolução das pétalas - Considerações sobre o parágrafo "Nas três fileiras de pétalas oculta-se outra chave do mistério das 777 encarnações.", até ", com base na natureza setenária da mônada em manifestação.", na página 657. Do parágrafo "Primeiro. As 700 encarnações. Refere-se à abertura da fileira externa. Constitui o período mais largo.", na página 657, até "Cada ciclo (novamente em forma figurada) vitaliza uma das pétalas mais que outra, tendo um efeito definido sobre cada uma.", na página 658.

Considerações.

Neste trecho o Mestre Djwhal Khul elucida o mistério das 777 encarnações. Ele afirma que não são números exatos de anos, sendo apenas representativos e simbólicos, pois de fato as encarnações podem variar muito em duração, portanto os números se referem às quantidades de encarnações e não às durações em anos das encarnações. A quantidade de encarnações varia, dependendo da capacidade e do nível da Mônada. Algumas Mônadas, pouquíssimas, passam pelas três etapas em grande velocidade, enquanto outras demoram mais tempo nas três etapas. Um exemplo de altíssima velocidade foi o Senhor Maitreiya, o CRISTO, que se individualizou na raça lemuriana e como Krishna, na Índia, encerrou o período de encarnações. Foi único em todo o sistema solar e chegou a chamar a atenção do próprio Logos solar.

A natureza setenária da Mônada é explicada pela ação dos sete raios, pois Ela tem de assimilar as qualidades dos sete raios e sintetizá-las. Mesmo sendo apenas três os raios das Mônadas humanas entregues à guarda do nosso Logos planetário no atual sistema solar, todavia Elas têm de viver as experiências geradas pelos sete raios no atual sistema solar, o sistema de Amor-Sabedoria, com novas situações e condições, diferentes das situações e condições do sistema solar anterior.

"Primeiro. As 700 encarnações. Refere-se à abertura da fileira externa. Constitui o período mais largo. A vibração inicial é lenta e pesada e têm de transcorrer milhões de vidas antes que o intercâmbio de energia entre o Ego e seu reflexo, o eu pessoal (o tríplice homem inferior), seja tal que a consciência do homem "desperte" esotericamente na "Aula do Aprendizado". No que respeita ao homem evoluído da atualidade, estas encarnações tiveram lugar na cadeia lunar e, em alguns casos, em certos planetas vinculados à ronda interna. Esta circunstância fez necessária sua "vinda" durante a raça-raiz Atlante.Os homens deste tipo se negaram a encarnar antes porque os corpos eram demasiado grosseiros, repetindo-se ciclicamente (no plano mais inferior) a negação das Mônadas a encarnar nos albores da oportunidade manvantárica. No se cometeu nenhum "pecado" real; seu privilégio foi a discriminação; essa negação tem influído sobre as condições que existem na terra, base das grandes diferenças de classe que - em todos os países - têm sido fonte de dificuldades e o fundamento esotérico do sistema de "castas", do que tanto se abusa hoje na Índia. O problema do capital e do trabalho tem suas raízes na diferença subjetiva que existe entre os Egos "capazes e incapazes", entre os entes da família humana egressos da Aula da Ignorância e aqueles que ainda percorrem às cegas seus obscuros e sombrios corredores, e entre esses Egos que só são "capulhos" e aqueles que organizaram a fileira externa de pétalas, as quais já estão prontas e em condições de abrir-se.

Deve-se refletir cuidadosamente sobre a ideia de um setenário de séculos e, como sempre em todo tema ocultista, também tem de ser tida em conta a ideia da triplicidade, conjuntamente com um período sintetizador, resumo da tríplice coordenação:

3 períodos de 3 dezenas 90 anos.
1 período sintetizador 10 anos.
100 anos - Repetido sete vezes 7
700 anos
Cada ciclo (novamente em forma figurada) vitaliza uma das pétalas mais que outra, tendo um efeito definido sobre cada uma."

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Estudo 561

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e Elementais da Mente - 3. OS ANJOS SOLARES - OS AGNISHVATTAS - d. A Construção do Corpo Causal - b. A evolução das pétalas - Considerações sobre o parágrafo "Primeiro. As 700 encarnações. Refere-se à abertura da fileira externa.", na página 657, até "Cada ciclo (novamente em forma figurada) vitaliza uma das pétalas mais que outra, tendo um efeito definido sobre cada uma.", na página 658.

Considerações.

Neste trecho o Mestre Djwhal Khul descreve a etapa das 700 encarnações, expressão simbólica, pois o Mestre diz que têm de transcorrer milhões de vidas antes que o intercâmbio de energia entre o Ego e seu reflexo, o eu pessoal (o tríplice homem inferior), seja tal que a consciência do homem desperte esotericamente na Aula do Aprendizado, e vidas aqui significam encarnações. A expressão milhões de vidas aqui também deve ser simbólica, podendo a quantidade de encarnações ser muito maior que 700 ou muito menor que 700, dependendo do nível da Mônada. O número 700 expressa o processo setenário de evolução das Mônadas humanas, que são de natureza setenária, pois o UNO se manifesta através de 7 modalidades, os 7 Raios.

Nesta etapa, a etapa da inércia, a vibração inicial é lenta e pesada, ou seja, a frequência oscilatória é baixíssima. Com o aumento da frequência oscilatória dos 3 corpos inferiores a troca de energia entre o Ego e seus 3 corpos inferiores vai se intensificando, o que faz que a consciência cerebral desperte para o Ego, crescendo este despertar a medida que o fluxo de energias entre o Ego e seus 3 corpos inferiores aumenta, elevando a frequência oscilatória dos 3 corpos inferiores, o que aumenta o fluxo de energias do Ego para seus 3 corpos inferiores, ocorrendo portanto um processo de realimentação (feedback, na linguagem da ciência eletrônica) positiva.

Passo a passo a Mônada encarnada vai se aproximando da Aula do Aprendizado, na qual a tríade intermédia de amor é organizada e vitalizada, fazendo que a tríade externa de conhecimento, que é organizada e vitalizada nesta etapa das 700 encarnações. se abra e a revele.

As Mônadas que constituem os atuais homens evoluídos viveram esta etapa das 700 encarnações na cadeia lunar, a anterior à atual, e em alguns casos especiais em certos planetas vinculados à ronda interna. A ronda interna é um processo de evolução muito acelerada pelo qual as Mônadas humanas capacitadas para tal vivem experiências mais adiantadas em globos de esquemas mais adiantados que o nosso e em globos sutis do nosso esquema. Assim Elas se adiantam em relação à época do esquema ao qual pertencem e em alguns casos recuperam o atraso.

Esta diferença de nível evolutivo das Mônadas humanas do nosso esquema explica porque as Mônadas que viveram a etapa das 700 encarnações na cadeia lunar e organizaram e vitalizaram a tríade externa de conhecimento na cadeia lunar se recusaram a encarnar na raça Lemuriana, nos albores da oportunidade manvantárica, a atual quarta cadeia planetária, porque os corpos não eram adequados para Elas expressarem as qualidades desenvolvidas e conquistadas, e só encarnaram na raça Atlante, na qual os corpos eram mais evoluídos e adequados para Elas, por meio dos quais Elas podiam organizar e vitalizar a tríade intermédia de amor. Os corpos da raça Atlante foram preparados pelos membros da raça Lemuriana sob a orientação dos Kumaras, os Senhores da Chama, provenientes do esquema de Vênus, cujo Logos planetário é o Alter Ego do nosso Logos planetário. A repetição cíclica da negação para encarnar no plano mais inferior significa que a negação persistiu no decorrer das sub-raças da raça Lemuriana.

Essas Mônadas que se negaram a encarnar na raça Lemuriana não cometeram pecado real, como diz o Mestre, simplesmente usaram a capacidade conquistada de discriminação, que permite distinguir entre o adequado e o inadequado. Esta capacidade de discriminar é desenvolvida na organização e vitalização da tríade externa de conhecimento.

Essa negação para encarnar na raça Lemuriana influiu sobre as condições existentes na Terra de grandes diferenças de classes, que, em todos os países, têm sido fonte de dificuldades na área trabalhista e do capital, sendo também o fundamento esotérico do sistema de castas, de que tanto se abusa hoje na Índia como diz o Mestre.

A individualização das Mônadas humanas prosseguiu por toda a raça Lemuriana, até a metade da raça Atlante, quando foram fechadas as portas de ingresso no reino humano.

As dificuldades e os problemas na área trabalhista e do capital têm suas raízes nestas diferenças de nível evolutivo das Mônadas humanas encarnadas, diferenças que se expressam pela quantidade de pétalas do Loto egoico ativas e abertas, quantidade que depende da época em que foi feita a individualização.

Atualmente existem na Terra Mônadas humanas que:

a. foram individualizadas na cadeia lunar e encarnaram na raça Atlante, com a tríade externa de conhecimento organizada e vitalizada e portanto saindo da Aula da Ignorância e ingressando na Aula do Aprendizado, iniciando a organização e vitalização da tríade intermédia de amor e consequente abertura das pétalas da tríade externa de conhecimento e prosseguiram com diferentes velocidades, estando portanto em diferentes níveis de evolução atualmente, algumas organizando e vitalizando a tríade interna de sacrifício e iniciando a abertura da tríade intermédia de amor, outras organizando e vitalizando a tríade mais interna, a central, que oculta a Joia no loto, e iniciando a abertura da tríade interna de sacrifício, pouquíssimas conseguiram a revelação da Joia no loto e a desintegração dela e do Loto egoico na quarta Iniciação planetária, da Renúncia, a segunda solar;

b. foram individualizadas na raça Lemuriana em diferentes etapas e sub-raças, estando algumas atualmente ainda na Aula da Ignorância, organizando e vitalizando a tríade externa de conhecimento e percorrendo às cegas os escuros e sombrios corredores da Aula da Ignorância como diz o Mestre.

A expressão Egos capulhos significa Lotos egoicos com todas as pétalas totalmente fechadas, nos quais mal começaram a organização e vitalização da tríade externa de conhecimento, o que dá a aparência de um casulo fechado ocultando a flor. Tal Loto egoico se manifesta no mundo físico como homem primitivo, ou seja, a Mônada, a centelha divina, na etapa inicial no reino humano, e como tal deve visto, compreendido e ajudado.

Dentro da ideia de um setenário de séculos (7x100=700), como recomenda o Mestre, devemos enquadrar a ideia da triplicidade com um período sintetizador, resumo da tríplice coordenação. A triplicidade se refere às 3 pétalas da tríade, 3 ciclos de 3 dezenas (3x3x10=90), e um período de 1 dezena para a devida coordenação das 3 pétalas. Cada ciclo de 30 vitaliza mais uma determinada pétala, vitalizando menos as outras 2 pétalas, produzindo um efeito bem definido sobre cada uma. Novamente a palavra anos é simbólica ou figurada. O número 10 significa a perfeição relativa. A repetição por 7 vezes do ciclo maior de 100 (7x100=700) é por causa da natureza setenária da Mônada, natureza que se reflete no Loto egoico.

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Estudo 562

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e Elementais da Mente - 3. OS ANJOS SOLARES - OS AGNISHVATTAS - d. A Construção do Corpo Causal - b. A evolução das pétalas - Do parágrafo "Segundo. As 70 encarnações. Refere-se à abertura da fileira média.", na página 658, até "; a fileira externa de pétalas se abre enquanto a fileira central está por abrir-se.", na página 659.

"Segundo. As 70 encarnações. Refere-se à abertura da fileira média. Muito poderá ser aprendido se se trata de compreender o que ocultamente significa que algum iniciado (como o Cristo) enviara seus seguidores em grupos de setenta, de dois em dois. Estas setenta encarnações ocupam-se principalmente de desenvolver o amor na vida pessoal, a evolução da natureza astral, baseando-se no reconhecimento dos pares de opostos, e o equilíbrio de ambos pelo amor e o serviço.

Este ciclo abarca o período que passa o homem na Aula do Aprendizado e tem sua analogia na raça-raiz Atlante e no conflito que existiu então entre os Senhores da Face Escura e a Fraternidade da Luz. Na vida de cada indivíduo tem lugar, durante dito período, um conflito similar que finalmente termina no kurukshetra ou campo de batalha que outorga ao homem o direito de trilhar o Caminho de Provação e oportunamente o privilégio de permanecer ante o Portal da Iniciação. Também tem de ser estudado o significado numérico dos algarismos; estes encontram-se ocultos no número dez, ou três ciclos de três períodos menores, formando cada um nove, e um período sintetizador, produzindo a consumação de um período dentro do ciclo maior; isto está representado pelo dez da perfeição (60, 61) relativa. A interação entre o impulso kármico e a energia manásica produz a compreensão, na consciência do Ego, do que aprendeu nas duas Aulas; a fileira externa de pétalas se abre enquanto a fileira central está por abrir-se."

60 O Número 10. D. S. I, 143 - 145.

1. Os três, incluídos dentro do círculo, são os sagrados Quatro.

a. Adi-Sanat, o Número, Unidade. O Logos ou o Uno em encarnação física. Deus e o homem funcionam como unidades em seus respectivos planos físicos.
b. A Voz da Palavra, os números, pois Ele é um e nove. O segundo aspecto. A Ideia personificada. Consciência.
c. O Quadrado amorfo, o aspecto matéria, substância e forma. Limitação.

Comparem-se estes em relação com:

a. Um Logos solar, que dá forma a um sistema solar.
b. Um Logos planetário, que dá forma a um esquema planetário.
c. Um homem que dá forma a seus corpos de manifestação.

2. Os dez constituem o universo arupa.

Aqui se faz insistência sobre as Vidas subjetivas, ou a Consciência Inteligência dentro das formas.

Estes dez poderiam ser denominados:

I. O primeiro Logos Shiva Pai Vontade.
II. O segundo Logos Vishnu Filho Amor-Sabedoria.
III. O terceiro Logo Brahma Espírito Santo Inteligência,

influenciando a Matéria, Mãe.

1. O Senhor da Vontade Cósmica Primeiro Raio.
2. O Senhor do Amor Cósmico Segundo Raio.
3. O Senhor da Inteligência Cósmica Terceiro Raio.
4. O Senhor da Harmonia Cósmica Quarto Raio.
5. O Senhor do Conhecimento Cósmico Quinto Raio.
6. O Senhor da Devoção Cósmica Sexto Raio.
7. O Senhor do Cerimonial Cósmico Sétimo Raio.

Eles são a consciência subjetiva, a causa da manifestação.

61 D. S. III, 407 - 408 - 409.

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Estudo 563

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e Elementais da Mente - 3. OS ANJOS SOLARES - OS AGNISHVATTAS - d. A Construção do Corpo Causal - b. A evolução das pétalas - Considerações sobre o parágrafo "Segundo. As 70 encarnações. Refere-se à abertura da fileira média.", na página 658, até "e a energia manásica produz a compreensão, na consciência do Ego, do que aprendeu nas duas Aulas; a fileira externa de pétalas se abre enquanto a fileira central está por abrir-se.", na página 659.

Considerações.

Neste trecho o Mestre Djwhal Khul explica o segundo grande ciclo da Mônada humana encarnada, o homem, o ciclo em que a tríade intermédia de amor é organizada e vitalizada, permitindo a abertura das pétalas ou vórtices da tríade externa de conhecimento, organizada e vitalizada no ciclo anterior maior das 700 encarnações.

Este segundo ciclo é denominado o ciclo das 70 encarnações, número também simbólico, podendo sua duração ser maior ou menor que 70 encarnações, dependendo do nível e do raio da Mônada.

Este número 70 é o produto de 10 vezes 7, ou seja, 7 repetições de ciclos menores de 10 encarnações. Novamente temos o número 10 simbolizando o número da perfeição relativa e o número 7 relacionado com os 7 raios e a natureza setenária da Mônada. O número 10 é explicado pelos 3 ciclos de 3 períodos menores, totalizando 9, e o período sintetizador, totalizando 10. O número 3 é explicado pelas 3 pétalas desta tríade intermédia de amor. No período sintetizador as três pétalas são coordenadas, ou seja, elas são tratadas para atuarem em perfeita sintonia.

Neste ciclo a Mônada encarnada ingressa na Aula do Aprendizado, saindo da Aula da Ignorância. É o ciclo do Amor, no qual o que foi aprendido na Aula da Ignorância é utilizado para desenvolver o Amor, daí o nome da tríade a ser organizada e vitalizada neste ciclo: tríade intermédia de amor. É feita a evolução da natureza astral, através do reconhecimento inteligente dos pares de opostos e seu equilíbrio pelo amor e pelo serviço.

O Mestre diz que o Senhor CRISTO enviou Seus seguidores em grupos de setenta, de dois em dois. O Senhor CRISTO organizou Seus discípulos em grupos de setenta, considerando a Aula do Aprendizado, porque Seu objetivo era ensinar e disseminar pela Terra o amor, Sua qualidade primordial, sendo Ele o representante na Terra do Amor cósmico, daí a expressão princípio crístico.

A analogia deste ciclo com a raça-raiz Atlante é explicada por ter sido desenvolvida nesta raça a natureza astral da Mônada encarnada, o homem, e pelo conflito ocorrido nesta raça entre o par de opostos: os Senhores da Face Escura e a Fraternidade da Luz.

Todo ser humano, a Mônada encarnada, neste grande ciclo, enfrenta um conflito similar ao ocorrido na raça Atlante, entre o bem e o mal, que culmina na batalha denominada kurukshetra, cuja vitória lhe dá o direito de trilhar o Caminho de Provação, e oportunamente o privilégio de se colocar ante o Portal da Iniciação.

Neste ciclo a energia do karma atua sobre manas ou mente de tal forma que o Ego compreende o que aprendeu nas Aulas da Ignorância e do Aprendizado e assim consegue assimilar tudo. Isto significa que as condições kármicas são tais que esta compreensão por parte do Ego é conseguida.

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Estudo 564

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e Elementais da Mente - 3. OS ANJOS SOLARES - OS AGNISHVATTAS - d. A Construção do Corpo Causal - b. A evolução das pétalas - Do parágrafo "Terceiro. As 7 encarnações. São as que se passam no Caminho de Provação.", na página 659, até "e empregar eons para efetuar o que alguns preferiram realizar num período mais breve, por meio de um processo forçado e autoeleito.", na página 660.

"Terceiro. As 7 encarnações. São as que se passam no Caminho de Provação. É um período interessante em que têm lugar certas coisas que poderiam ser descritas da maneira seguinte:

As duas fileiras externas de pétalas são estimuladas num sentido novo e especial por meio do ato consciente do discípulo em prova. Até agora, grande parte do trabalho tem sido realizado de acordo com as leis comuns da evolução e tem sido efetuado em forma inconsciente. Porém tudo muda quando o corpo mental entra em atividade e duas das pétalas de vontade se coordenam e a outra "ativa" a vitalidade e se abre.

O fogo ou energia destas duas fileiras começa a circular pelo triângulo atômico, e quando isto sucede, marca uma época muito importante; culminou o trabalho dual tanto na vida pessoal inferior como na egoica:

a. As quatro espiras inferiores dos átomos permanentes estão completamente ativas (dois grupos de duas espiras cada um) e a quinta se encontra em processo de iniciar uma atividade similar. O triângulo desenvolve uma atividade circular, porém ainda não logrou seu pleno brilho nem sua rotação ou revolução quadridimensional.
b. As duas fileiras de pétalas estão "ativas", uma plenamente aberta e a outra por abrir-se.

Desta maneira dois aspectos da vida divina vão se evidenciando na vida do discípulo em prova, e embora todavia reste muito por fazer, sem embargo, quando a fileira interna de pétalas está "ativa" - ajudada pelo curioso e anormal processo da iniciação - o outro aspecto adquirirá uma importância similar e produzirá o homem perfeito nos três mundos. Assim culmina o trabalho dos Pitris solares.

Aqui deve-se insistir sobre a anormalidade do processo da iniciação.

A iniciação constitui um grande experimento que nosso Logos planetário leva a cabo durante esta ronda. Nas rondas anteriores e quiçá nas posteriores, o processo seguirá a lei natural. Na ronda e na cadeia atuais, nosso Logos planetário em Seu elevado nível pratica o que em termos esotéricos se denomina yoga e está passando por certos processos de treinamento a fim de estimular Seus centros. Isto é aproveitado na Terra pela Hierarquia para produzir mediante Sua guia certos resultados nas raças. Este processo é optativo e o homem pode - se assim elege - seguir o processo normal e empregar eons para efetuar o que alguns preferiram realizar num período mais breve, por meio de um processo forçado e autoeleito."

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Estudo 565

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e Elementais da Mente - 3. OS ANJOS SOLARES - OS AGNISHVATTAS - d. A Construção do Corpo Causal - b. A evolução das pétalas - Considerações sobre o parágrafo "Terceiro. As 7 encarnações. São as que se passam no Caminho de Provação.",na página 659, até " e empregar eons para efetuar o que alguns preferiram realizar num período mais breve, por meio de um processo forçado e auto eleito.", na página 660.

Considerações.

Neste trecho o Mestre Djwhal Khul descreve a terceira etapa das 777 encarnações, na qual a Mônada encarnada, o ser humano, ingressa na Aula da Sabedoria, iniciando a organização e a vitalização dos vórtices (pétalas) da tríade interna de sacrifício, o que provoca a abertura dos vórtices da tríade intermédia de amor, revelando a tríade de sacrifício, a mais potente das três.

Ao chegar nesta etapa a Mônada encarnada, o ser humano, ingressa no Caminho de Provação, no qual ocorrem coisas muito interessantes e importantes no processo evolutivo.

Até esta etapa o trabalho de organização, vitalização e expansão dos vórtices do Loto egoico foi executado em grande parte de acordo com as leis comuns da evolução, entre elas a Lei do Karma, inconscientemente.

Nesta etapa o corpo mental entra em elevada atividade e como a vontade se manifesta através do corpo mental, os vórtices de conhecimento e amor da tríade interna de sacrifício se coordenam e se sintonizam e o vórtice de sacrifício desta tríade ativa a vitalidade, ou seja, é vitalizado e se abre, e as tríades externa de conhecimento e intermédia de amor são estimuladas num sentido novo e especial pela ação da vontade, por meio do ato consciente do discípulo em prova, o que é fortemente intensificado pela utilização dos elevadíssimos ensinamentos sobre o Loto egoico no Tratado sobre Fogo Cósmico, esta preciosíssima e valiosíssima contribuição do Mestre Djwhal Khul para acelerar a evolução da humanidade.

A ativação da tríade interna de sacrifício atua nas duas tríades ativadas, externa de conhecimento e intermédia de amor, fazendo que o fogo que por elas circula passe a circular pelos componentes do triângulo atômico, a Tríade inferior: unidade mental, átomo astral permanente e átomo físico permanente. Este fogo, energizado pelo fogo da vontade, energiza os componentes da Tríade inferior, iniciando a atividade da espira de manas superior, a quinta espira, e fazendo que as quatro espiras inferiores fiquem completamente ativas, organizadas em dois grupos de duas espiras. A Tríade inferior, como uma esfera ígnea, tem seu fogo por fricção fortemente estimulado e inicia um movimento circular em torno da Joia no loto e aumenta a velocidade de rotação quadridimensional para atingir a máxima rotação e o máximo brilho. Isto, juntamente com a ativação das tríades externa de conhecimento e intermédia de amor, a plena abertura da tríade externa de conhecimento e a preparação da tríade intermédia de amor para a abertura, é a culminação do trabalho dual tanto na vida da personalidade como na egoica.

Assim os dois aspectos da vida divina: Inteligência Ativa e Amor - Sabedoria, evidenciam-se na vida do discípulo em prova, havendo ainda muito que fazer. Contudo, quando a tríade interna de sacrifício está ativa, com a ajuda do curioso e anormal processo de iniciação, o aspecto Vontade adquirirá uma importância similar e produzirá o homem perfeito nos três mundos inferiores, culminando assim o trabalho dos Pitris ou Anjos solares.

O Mestre enfatiza a anormalidade do processo da iniciação.

A iniciação é uma grande experiência que nosso Logos planetário está realizando durante a atual ronda, a quarta. Nas rondas anteriores da cadeia lunar e talvez nas posteriores o processo evolutivo seguirá a lei natural, com base no esforço individual. Na atual ronda e na atual cadeia nosso Logos planetário em Seu elevado nível, que inclui os subplanos superiores do físico cósmico: átmico, monádico e adi, pratica o que em termos esotéricos é denominado yoga e está passando por certos processos de treinamento a fim de estimular Seus centros, dos quais os físicos são de matéria búdica.

Esta energização destes centros energiza toda a matéria búdica que envolve a Terra, o que é aproveitado pela Hierarquia para produzir certos resultados na humanidade, ou seja, acelerar a sua evolução, mediante Seu guia, o Senhor CRISTO, o BODHISATTVA.

Este processo, da iniciação, é optativo, tendo o homem o direito de recusá-lo e seguir o processo normal e levar muito mais tempo (eons) para realizar o que alguns preferiram realizar em menos tempo, por meio de um processo forçado e escolhido livremente, o da iniciação.

Como houve atraso na cadeia lunar, é perfeitamente compreensível esta oportunidade (o processo da iniciação) de acelerar a evolução para recuperar o atraso. Como sabemos, a cadeia lunar foi desfeita antes do prazo previsto, devido a um erro.

Uma coisa é certa e clara. O iniciando para receber a iniciação (a ajuda) tem de conquistar e merecer esta ajuda pelo seu próprio esforço, não sendo portanto a iniciação uma doação gratuita.

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Estudo 566

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e Elementais da Mente - 3. OS ANJOS SOLARES - OS AGNISHVATTAS - d. A Construção do Corpo Causal - b. A evolução das pétalas - Do parágrafo "Ao finalizar as 777 encarnações, o homem atravessa o portal da iniciação e entra em um breve processo sintetizador", na página 660, até "Isto, em termos do Ego e sua experiência vital, dá lugar a três etapas:", na página 662.

"Ao finalizar as 777 encarnações, o homem atravessa o portal da iniciação e entra em um breve processo sintetizador ou período final no qual colhe os frutos da experiência adquirida nas duas primeiras aulas, transmuta o conhecimento em sabedoria, transforma a sombra das coisas vistas na energia daquilo que é e finalmente logra liberar-se de todas as formas inferiores que tratam de mantê-lo prisioneiro. Este período de iniciação está dividido em sete etapas, porém só cinco concernem à evolução do Ego, assim como os cinco Kumaras concernem principalmente à evolução da Humanidade neste sistema e neste planeta. Também temos os quatro Kumaras exotéricos, dos quais dois caíram, e os três esotéricos dos quais Um reúne as forças vitais dos quatro exotéricos, formando com Eles os cinco já mencionados. O estudante deve analisar isto desde o ponto de vista da energia ou força vital, considerando-a desde o ângulo da polaridade e do matrimônio místico, da compreensão do verdadeiro significado da relação sexual, do encontro e da fusão dos pares de opostos e do trabalho que realiza o que sintetiza todos os tipos de energia. Por exemplo:

a. O Ego sintetiza ou reúne em si as forças vitais do quádruplo homem inferior.
b. O Raio do Mahachoan na terra sintetiza as forças vitais dos quatro inferiores, sendo o terceiro sub-raio de nosso Raio planetário.
c. O terceiro Raio maior do sistema solar se funde com os quatro menores.
d. O quinto Kumara funde e une em Si Mesmo o trabalho dos quatro inferiores.

O reflexo de tudo isto no microcosmos pode ser estudado pelo homem que compreende que o corpo físico é o veículo de todos os princípios.

Quando se recebe a terceira Iniciação, abre-se a fileira interna de pétalas, e o loto pode ser visto em pleno funcionamento e em toda sua beleza. Na quarta Iniciação o capulho interno se abre pelo efeito da força elétrica do Cetro que atrai o poder do raio sintético do sistema solar mesmo; assim é revelada a joia interna. O trabalho foi realizado; a energia que reside nos átomos permanentes vitalizou todas as espiras, enquanto que a força aperfeiçoada do loto e a vontade dinâmica da chispa central entram em plena e unida atividade, dando lugar a um tríplice desdobramento de força vital que provoca a desintegração da forma e os seguintes resultados:

a. Os átomos permanentes se fazem radioativos e, por conseguinte, seu "círculo não se passa" já não é uma barreira para as unidades menores que se encontram dentro; então os distintos grupos de vidas eletrônicas saem e voltam ao depósito eterno. Formam uma substância de ordem muito elevada e produzirão as formas dessas existências que ocuparão veículos em outro ciclo.

b. As pétalas são destruídas pela ação do fogo, e a multiplicidade de vidas dévicas que as compõem e lhes proporcionam coerência e qualidade é recolhida novamente no Coração do Sol pelos Pitris solares de ordem muito elevada; em outro sistema solar voltarão a exteriorizar-se.

A substância atômica será empregada em outro manvantara, porém aos Pitris solares não se pedirá novamente que se sacrifiquem até o próximo sistema solar, em que virão como Raios planetários, repetindo assim em dito sistema, em níveis monádicos, o que fizeram neste. Então serão Logos planetários.

c. A Vida central elétrica retorna a sua fonte, escapando da prisão e funcionando como um centro de energia nos planos cósmicos de energia etérica.

Com o ante dito temos tratado de dar uma idéia geral do processo evolutivo em relação com o Ego e seu progresso, regido pelas leis kármica e cíclica. Se o estudante medita sobre estas duas leis, lhe será evidente que ambas poderiam ser resumidas no termo genérico de Lei do Ritmo. Toda manifestação é o resultado do efeito produzido por certa energia em atividade; o emprego de energia em determinada direção necessitará um consumo similar na direção contrária. Isto, em termos do Ego e sua experiência vital, dá lugar a três etapas:"

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Estudo 567

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e Elementais da Mente - 3. OS ANJOS SOLARES - OS AGNISHVATTAS - d. A Construção do Corpo Causal - b. A evolução das pétalas - Considerações sobre o parágrafo "Ao finalizar as 777 encarnações, o homem atravessa o portal da iniciação e entra em um breve processo sintetizador", na página 660, até "Isto, em termos de Ego e sua experiência vital, dá lugar a três etapas:", na página 662.

Considerações.

Neste trecho o Mestre Djwhal Khul dá detalhes a respeito da fase que antecede a liberação dos três mundos inferiores, que ocorre na quarta Iniciação planetária, a segunda solar, a Renúncia, prosseguindo a fase.

O ingresso nesta fase final relativamente aos três mundos inferiores é realizado ao terminar o período de provação, o ciclo das 7 encarnações, quando o homem recebe a primeira Iniciação, o Nascimento, atravessando o portal da iniciação. Inicia então uma rápida sintetização do que conquistou nas aulas da Ignorância e do Aprendizado, colhendo os frutos das experiências vividas nestas duas aulas. Ingressa na aula da Sabedoria, transmutando o conhecimento conquistado em sabedoria. Transforma tudo que percebeu e captou em conceitos, significados e energia, penetrando profundamente neste magno mundo, conseguindo finalmente liberar-se de todas as formas inferiores que procuram mantê-lo prisioneiro.

Esta fase, de iniciação, está dividida em sete etapas, com apenas cinco concernindo à evolução do Ego.

Se considerarmos que para a conquista do mundo físico cósmico são necessárias sete iniciações, então podemos entender as sete etapas.

A meta da nossa cadeia é a quinta Iniciação planetária, a Revelação, a terceira solar, e para a conquista desta iniciação o Ego tem de ser desenvolvido plenamente, sendo desintegrado na quarta Iniciação planetária, a Renúncia, a segunda solar. Isto nos permite entender as cinco etapas concernentes à evolução do Ego. Como analogia destas cinco etapas os cinco Kumaras que trabalham em Shamballa cuidam da evolução da humanidade da Terra.

Os Kumaras são quatro exotéricos, tendo caído dois, e três esotéricos, dos quais Um é o sintetizador das forças vitais dos quatro exotéricos, constituindo os cinco que cuidam da evolução da humanidade.

Tudo isto deve ser analisado sob o ponto de vista da energia ou força vital e da polaridade, ou seja, o positivo e o negativo, o que dá e o que recebe, o que energiza e o que é energizado, o que constitui o matrimônio místico e permite a compreensão do verdadeiro significado da relação sexual, a fusão dos pares de opostos.

É importante entender o trabalho que realiza aquele que sintetiza todos os tipos de energia.

Como exemplos temos:

a. O Ego sintetiza ou reúne em si as forças vitais do quádruplo homem inferior: os corpos físico denso, físico etérico, astral e mental inferior.

b. O Raio do Mahachoan na Terra sintetiza as forças vitais dos quatro raios inferiores: sétimo, sexto, quinto e quarto, sendo o terceiro sub-raio do nosso Raio planetário.

c. O terceiro Raio maior do sistema solar se funde com os quatro menores: sétimo, sexto, quinto e quarto.

d. O quinto Kumara funde e une em Si Mesmo o trabalho dos quatro inferiores ou exotéricos.

A analogia de tudo isto no homem pode ser estudada, se compreender que o corpo físico é o veículo de todos os princípios, pois para ser o veículo de todos os princípios, tem de sintetizar todos os princípios.

Na terceira Iniciação, a Transfiguração, a primeira solar, a tríade interna de sacrifício é aberta e o Loto egoico é visto em pleno florescimento e em toda sua beleza. Na quarta Iniciação os três vórtices ou pétalas (o capulho interno) que ocultam a Joia no loto abrem-se pela dinamização resultante da força elétrica do Cetro que atrai o poder do raio sintético do sistema solar, o segundo Raio, revelando a Joia. O trabalho então foi realizado. A energia existente nos componentes da Tríade inferior vitalizou todas as espiras, e a força aperfeiçoada do loto e a vontade dinâmica (fogo elétrico) da chispa central (a Joia no loto) entram em plena e unida atividade, em perfeito sincronismo, provocando uma tríplice emanação de força vital que produz a desintegração da forma e os seguintes resultados:

a. Os componentes da Tríade inferior tornam-se radioativos e seu "círculo não se passa" deixa de ser uma barreira para as unidades menores que estão dentro, e então os distintos grupos de vidas eletrônicas saem e voltam ao depósito eterno. Estas vidas eletrônicas são os Pitris lunares que são os átomos constituintes da unidade mental, do átomo astral permanente e do átomo físico permanente. Passam a ser uma substância de ordem muito elevada e produzirão as formas (os corpos) das existências que ocuparão veículos em outro ciclo. Isto significa a desintegração da Tríade inferior, todavia todo o conteúdo de informações nela armazenadas é transferido para a Tríade superior, na seguinte ordem: do átomo físico permanente para o átomo mental permanente, do átomo astral permanente para o átomo búdico permanente e da unidade mental para o átomo átmico permanente.

b. As pétalas ou vórtices do Loto egoico são destruídas pela ação do fogo, e a multiplicidade de vidas dévicas (Anjos solares) que as compõem e lhes dão coerência e qualidade é recolhida novamente no Coração do Sol pelos Pitris solares de ordem muito elevada. Em outro sistema solar voltarão a exteriorizarem-se.

A substância atômica será empregada em outra cadeia, porém aos Pitris solares não será pedido novamente que se sacrifiquem até o próximo sistema solar, no qual virão como Raios planetários, repetindo em dito sistema, em níveis monádicos, o que fizeram no atual sistema. Então serão Logos planetários. Isto significa que no próximo sistema solar a individualização das Mônadas humanas será na matéria monádica e não na matéria mental superior como ocorre no atual sistema.

c. A Vida central elétrica retorna a sua fonte, escapando da prisão e funcionando como um centro de energia nos planos cósmicos de energia etérica. Esta Vida central elétrica é o Anjo solar que constitui a Joia no loto, o Ego ou Alma, por meio do Qual a Mônada se expressa no mundo mental superior ou causal. Este Anjo solar passa a trabalhar como centro de energia nas matérias búdica, átmica, monádica e adi, que são os éteres cósmicos. De fato este Anjo solar, ao permanecer vitalizando a matéria mental atômica constituinte da Joia no loto para que a Mônada possa se expressar, fica retido numa prisão, voluntariamente. Este Anjo solar passou pelo reino humano no sistema solar anterior e alcançou a meta estabelecida naquele sistema para o reino humano e então ingressou na evolução dévica. Portanto Ele conhece profundamente a natureza humana. No atual sistema Ele, como Anjo solar vitalizador do instrumento da Mônada no mundo causal, o Ego ou Joia no loto, aprende o comportamento da personalidade humana (o conjunto dos três corpos inferiores: mental inferior, astral e físico) em resposta à vibração do atual sistema solar, como também o comportamento da Mônada humana em relação ao Ego. Ele se apassiva, pois quem tem de evoluir é a Mônada humana, adquirindo o controle total do Ego e dos corpos inferiores, dentro do Plano e do Propósito do Logos planetário. Devemos sentir e expressar a máxima gratidão para com esses grandes Seres divinos que se sacrificam para que a Mônada humana possa ter autoconsciência (ahamkara), faculdade que Eles conferem, e evoluir para se liberar dos três mundos inferiores, quando então Eles são também liberados da prisão, e prosseguir a evolução nos mundos superiores.

O Mestre diz que com o que Ele acaba de dizer nos dá uma ideia geral do processo evolutivo em relação com o Ego e seu progresso, sob a regência das leis kármica e cíclica. Analisando profundamente estas duas leis percebemos claramente que ambas têm ritmo e portanto podem ser sintetizadas no nome genérico Lei do Ritmo.

Toda manifestação resulta do efeito produzido por determinada energia em atividade, a qual, ao ser empregada em determinada direção, exige o emprego similar de outra energia na direção oposta, o que é a Lei da Ação e da Reação.

Isto, tratando-se do Ego e da sua experiência vital, dá lugar a três etapas.

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Estudo 568

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e Elementais da Mente - 3. OS ANJOS SOLARES - OS AGNISHVATTAS - d. A Construção do Corpo Causal - b. A evolução das pétalas - Do parágrafo "Na primeira a energia manifestada atua externamente.", na página 662, até "......, porém o efeito constitui um todo unificado no que diz respeito à grande Unidade na qual se manifestam.", na página 663.

"Na primeira a energia manifestada atua externamente. O Eu se identifica com seus corpos. Esta etapa é estritamente pessoal.

Na segunda procura-se fazer um ajuste de acordo com a lei, e o Eu não se identifica totalmente com seus corpos nem Consigo Mesmo. Está aprendendo a escolher entre os pares de opostos. Neste período a luta é terrível e predomina a desordem, sendo o campo de batalha onde têm de ser conseguidos o reajuste e o laboratório onde o discípulo gere suficiente força transmutadora que o conduza ao outro extremo da etapa anterior - essa etapa onde a energia se manifestará dentro e não fora.

Na terceira a energia do Ego está centrada no coração do círculo e não na periferia, dedicando-se ali ao serviço grupal por meio do esforço consciente do Ego. A natureza inferior é substituída pela atração que exerce aquele que é superior ao Ego. Então deve se repetir o processo anterior numa volta mais alta da espiral e a energia monádica começa a atuar sobre o Ego, assim como a egoica atuou sobre a personalidade. A Mônada, que tem se identificado com o Ego (sua manifestação externa), também começa a buscar seu próprio e verdadeiro centro "dentro do Coração"; pode observar-se novamente nos níveis superiores os resultados que afetam a distribuição e conservação da energia.

Deve-se por em destaque este procedimento porque é importante que todos os ocultistas aprendam a pensar em termos de energia e força, interpretando-os como algo diferente dos corpos ou instrumentos empregados. O místico tem reconhecido este fator "força", porém tem trabalhado unicamente com o aspecto positivo da mesma. O ocultista deve reconhecer e trabalhar com três tipos de força ou energia; aqui reside a diferença entre seu trabalho e o do místico. O ocultista reconhece:

1. A força positiva Aquilo que energiza.
2. A força negativa Aquilo que é receptor de energia; o que atua ou toma forma sob o impacto da força positiva.
3. A luz ou força harmônica

Aquilo que se produz pela união de ambos, dando por resultadoenergia irradiante, sendo o resultado do equilíbrio de ambos.

Estes três aspectos da energia têm sido denominados, como frequentemente se tem dito:

a. Fogo elétrico energia positiva Pai.
b. Fogo por fricção energia negativa Mãe.
c. Fogo solar energia radiante Sol ou Filho.

Cada um destes dois últimos aspectos são em si mesmos duais, porém o efeito constitui um todo unificado no que diz respeito à grande Unidade na qual se manifestam."

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Estudo 569

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e Elementais da Mente - 3. OS ANJOS SOLARES - AGNISHVATTAS - d. A Construção do Corpo Causal - b. A evolução das pétalas - Considerações sobre o parágrafo "Na primeira a energia manifestada atua externamente.", na página 662, até ", porém o efeito constitui um todo unificado no que diz respeito à grande Unidade na qual se manifestam.", na página 663.

Considerações.

Neste trecho o Mestre Djwhal Khul faz um resumo do processo evolutivo e do progresso do Ego, a manifestação da Mônada ou Espírito no mundo mental superior ou causal e do reflexo nos três mundos inferiores, mental inferior, astral e físico, em termos de energia ou força.

Na primeira etapa a energia da Mônada, a energia manifestada, atua externamente, sobre os três mundos inferiores através dos três corpos inferiores, mental inferior, astral ou emocional e físico. Nesta etapa o Ego se identifica, confunde-se, com seus corpos inferiores, não tendo muita consciência do seu próprio mundo, o mundo causal ou mental superior. É a etapa primitiva, a estritamente pessoal, a etapa da Aula da Ignorância, quando a matéria domina totalmente e só predomina a Lei do Karma.

Na segunda etapa o objetivo é fazer um reajuste, através da Lei do Karma, para que o Ego deixe de se identificar e se confundir totalmente com seus corpos inferiores nem Consigo Mesmo. Ele começa a perceber os pares de opostos, incluindo Ele Mesmo e o não-eu, seus corpos inferiores, o meio ambiente em que se encontra, e começa a ter consciência do seu próprio mundo, o causal ou mental superior.

Nesta etapa a luta é de fato terrível, como diz o Mestre, e predomina a desordem, constituindo o campo de batalha no qual têm de ser conseguidos o reajuste e o laboratório no qual o discípulo gere suficiente força transmutadora que o conduza ao outro extremo da primeira etapa, ou seja, a situação em que a energia atue internamente e não fora, o que significa que o Ego inicia o controle e domínio dos seus três corpos inferiores. É a etapa em que o homem ingressa na Aula do Aprendizado.

Na terceira etapa a energia do Ego está centrada no coração do círculo e não na periferia, dedicando-se ali ao serviço grupal por meio do esforço autoconsciente do Ego. O Ego percebe e entende inteligentemente em cérebro físico que a vida no mundo causal é a mais importante e que todos os Egos estão reunidos em grupos, estando portanto todos ligados, constituindo uma grande Família, a serviço do Logos planetário. Percebe e entende também, em cérebro físico, que a separação nos mundos inferiores é uma grande ilusão e uma grande miragem, terminando o separatismo. Entende claramente em cérebro físico a necessidade e a importância da não continuidade dos corpos inferiores. Vê-se como Ego manifestando-se nos mundos inferiores através dos corpos inferiores.

A simbologia "a energia do Ego está centrada no coração do círculo e não na periferia" significa que o Ego centraliza sua energia no seu coração e não no seu aspecto exterior. O coração é o símbolo da união e da coesão, ou seja, do amor.

O Ego deixa de ser atraído pela natureza inferior, a dos três corpos inferiores, e passa a ser atraído por Quem é superior a ele, a Mônada ou Espírito, da Qual ele é o instrumento. Então é repetido o processo anterior numa espiral mais alta, a energia da Mônada começando a atuar sobre o Ego, assim como a energia do Ego atuou sobre a personalidade, o conjunto dos três corpos inferiores.

A Mônada, que tem se identificado com o Ego, Sua expressão externa, começa a procurar Seu próprio e verdadeiro centro "dentro do Coração", ou seja, Sua posição dentro da Consciência do Logos planetário ao qual está subordinada e do Qual é uma célula. Assim como pode-se entender claramente a distribuição e a conservação da energia e os resultados a partir do Ego para os corpos inferiores, pode-se também entender claramente a distribuição e a conservação da energia e os resultados a partir da Mônada para o Ego e a partir do Logos planetário para a Mônada. É a etapa em que o homem ingressa na Aula da Sabedoria.

É muito importante e de grande utilidade refletir e meditar sobre estes processos, porque contribui muito para acelerar a evolução e a liberação dos mundos inferiores.

O Mestre enfatiza a necessidade e a importância de todos os ocultistas aprenderem a pensar em termos de energia e força, interpretando a energia e a força como algo diferente dos corpos ou instrumentos empregados, aplicando esta interpretação a todos os corpos ou instrumentos, desde o corpo físico até a Tríade superior e as envolturas utilizadas após a quarta Iniciação planetária, da Renúncia, a segunda solar, quando a Mônada se libera dos três mundos inferiores.

O Mestre diz que o místico reconhece este fator "força", porém trabalha unicamente com o aspecto positivo da força, ou seja, o místico se contenta com a devoção emocional. O ocultista deve reconhecer e trabalhar com três tipos de força ou energia, residindo aí a diferença entre seu trabalho e o do místico. Os três tipos de energia ou força que devem ser reconhecidos e entendidos pelo ocultista são:

1. A força positiva Aquilo que energiza.
2. A força negativa Aquilo que é receptor de energia; o que atua ou toma forma sob o impacto da força positiva.
3. A luz ou força harmônica Aquilo que é produzido pela união de ambos, dando por resultado energia irradiante, sendo o resultado do equilíbrio de ambos.

1. O que energiza, fogo elétrico, Pai.
2. O que recebe a energia, é energizado e executa o que a energia determina, fogo por fricção, Mãe.
3. O resultado desta união, a energia que é irradiada, fogo solar, Sol ou Filho.

Os fogos por fricção e solar são duais, ou seja, ambos são transmissores e receptores, todavia o efeito é um todo unificado para a grande Unidade na qual eles se manifestam.

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Estudo 570

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e Elementais da Mente - 3. OS ANJOS SOLARES - OS AGNISHVATTAS - d. A Construção do Corpo Causal - b. A evolução das pétalas - Do parágrafo "O problema dos devas pode ser melhor compreendido se se recorda que personificam em si os dois tipos de energia.", na página 663, até "A meta de um Pitri solar é, como já se disse, chegar a ser um Raio logoico, na página 666.

"O problema dos devas pode ser melhor compreendido se se recorda que personificam em si os dois tipos de energia. Por exemplo, os Pitris solares constituem a substância dos corpos e grupos egoicos e o meio de expressão para o aspecto Espírito, pois Este se manifesta por meio da alma. Os Pitris lunares que formam o eu inferior pessoal, por constituir um agregado de corpos inferiores, são energizados e utilizados pelos Senhores solares. Ditos Anjos solares formam parte de muitos grupos e expressam uma energia dual, positiva e negativa. Temos a vida positiva do loto egoico que coordena, conserva e ativa as pétalas e também a energia da substância da pétala mesma, ou o aspecto negativo impulsionado pela força positiva dos Senhores solares maiores para as rodas ou verticilos viventes que denominamos simbolicamente "pétalas". Vinculada ao Logos planetário e ao Logos solar existe uma estreita analogia entre o prana, força vital que anima o corpo etérico do homem, a qual dá coerência ao corpo físico denso, e essa força vital sintetizadora do Logos que anima cada átomo em todos os planos do sistema. Se se reflexiona sobre isto e se compreende que os planos que nos concernem são a manifestação etérica e densa do Logos solar, então se elucidará em parte o papel que desempenham os Anjos solares, e pode esclarecer-se parcialmente sua relação com o Logos planetário e o Logos solar. Não só devemos estudá-los em conexão conosco mesmos e nosso esforço para nos identificarmos com os Senhores solares e os Pitris lunares, mas devemos reconhecer:

a. Os Anjos solares de um esquema planetário.
b. Os Anjos solares de um sistema solar.
c. Os senhores lunares do esquema e do sistema.

A palavra "lunar" é aqui um anacronismo e não é tecnicamente exata. A lua ou as luas de qualquer esquema são efeitos e não causas do sistema. Em certas relações planetárias são consideradas causas, porém em relação com nosso sistema solar não o são. Com respeito a um sistema, existem também cosmicamente certos corpos no espaço que têm um efeito tão definido sobre o sistema como o da lua sobre a terra. Isto é todavia algo desconhecido e incompreensível para os metafísicos, cientistas e astrônomos. A guerra é travada todavia cosmicamente entre os senhores "lunares" do sistema e essas Entidades análogas aos Senhores solares em níveis cósmicos. Enquanto os estudantes não ampliarem o conceito até incluir em seus cálculos os corpos astral e mental logoicos a medida que o Logos trata de expressar a emoção e a mente no plano físico (por meio do Seu corpo físico, um sistema solar) não penetrarão muito no núcleo do mistério solar. Enquanto não for descoberta a força dos Senhores lunares cósmicos, o fato de existir detrás de nosso sistema solar constelações inteiras em processo de desintegração, em tempo e espaço, em forma similar à desintegração da lua, não serão conhecidos nem poderão ser comprovados seus efeitos. Oportunamente, nosso sistema solar passará a um estado similar. Aqui reside o verdadeiro mistério do mal (62) e ali há de ser buscada a veracidade da “Guerra nos Céus”. Também há de ser recordado que os esquemas planetários passam ao obscurecimento e “morrem” em todos os casos devido a que lhes foram retirados a vida e a energia positiva e o fogo elétrico, princípio animador de cada sistema, esquema, globo, reino da natureza e ente humano. Isto também produz em cada caso a morte da “irradiação solar”, luz produzida pela fusão das energias positiva e negativa. Tudo o que resta em cada caso é a energia comum da substância, sobre e através da qual a energia positiva teve um efeito tão notável. Este tipo de força negativa se dissipa ou dispersa gradualmente indo em busca do depósito central de energia. Desta maneira se desintegra a forma esférica. A atuação disto pode ser vista no caso da Lua, e a mesma regra rege para todos os corpos. Poderíamos enuncia-lo de outra maneira: Os Devas solares (ou a energia irradiante) regressam ao Coração central ou à fonte que os exalou. Isto faz que a substância dévica menor dependa de seu próprio calor interno, pois envolve retirar aquilo que erigiu a substância em uma forma. Existem muitas classes de substância dévica; quiçá seja melhor compreendido o conseguinte procedimento, se dizemos que quando a forma se desintegra os construtores e devas menores voltam a sua alma grupal. Alguns deles, os que formam os corpos do quarto reino da natureza, e são portanto de um tipo superior de substância por meio da qual a consciência pode se manifestar nos três mundos, acham-se em caminho de individualizarem-se – estão mais próximos da etapa humana que a substância dos outros três reinos. Ocupam um lugar na evolução dévica, análogo ao que o homem, que está se aproximando do Caminho, ocupa no reino humano (observem que digo reino, não evolução). A meta de um deva (de categoria inferior à dos Pitris solares) é a individualização, e seu objetivo consiste em chegar a serem homens num ciclo futuro. A meta de um homem é a iniciação, ou chegar a ser um Dhyan Chohan consciente e, num distante ciclo, fazer pela humanidade dessa época o que os Pitris solares fizeram por ele, possibilitando assim sua expressão autoconsciente. A meta de um Pitri solar é, como já foi dito, chegar a ser um Raio logoico. (63)

(62) Problema do Mal.

O seguinte foi extraído de um escrito mediúnico, pela Dra. Anna Kingsford:

“Vocês têm consultado sobre a origem do mal. Este é um tema importante que não se tinha tocado, porém parece que é necessário faze-lo. Compreendam que o mal é o resultado da projeção do Espírito na matéria, e com esta projeção veio o primeiro germe do mal. Saibam que não existe tal coisa como mal puramente espiritual, mas que o mal é o resultado da materialização do Espírito. Se analisam cuidadosamente tudo o que temos dito com respeito às distintas formas de mal, verão que cada uma é o resultado do poder limitado de perceber todo o Universo nada mais que como o Eu superior..... Então é verdade que Deus criou o mal; também é verdade que Deus é Espírito e sendo Espírito é incapaz de fazer mal. Portanto o mal é estrita e somente o resultado da materialização de Deus. Isto é um grande mistério. Porém podemos dizer esta noite..... Deus é a percepção mesma. É percepção universal, o que vê e o visto. Se pudéssemos ver tudo, ouvir tudo, tocar tudo, etc, não existiria o mal, pois o mal vem da limitação da percepção. Tal limitação foi necessária para que Deus produzisse nada mais que Deus. Só Deus pode ser menos que Deus. Portanto sem o mal Deus teria permanecido só. Todas as coisas são Deus de acordo com a medida do Espírito que existe nelas.”

É dizer, uma humanidade perfeita será o veículo perfeito do Espírito divino (veja-se a Merkaba de Ezequiel, I capítulo). Grande é nossa dívida com os videntes que emitem resplendores de luz na escuridão e com o mistério da vida humana; ali onde o Espírito, lutador interno, frequentemente submerso nas profundezas deste misterioso caos, faz visível a escuridão, com o fim de nos permitir ver alguns passos adiante no Caminho, alentando-nos para seguir adiante com a renovada segurança de que se dispersarão as névoas e nuvens e que, a seu devido tempo, entraremos na plenitude da Presença divina. The Theosophist, T. XXIX, pag. 50.

(63) A Meta para os Pitris:

Os Pitris lunares estão no mesmo nível que os princípios inferiores. D. S. III, 88

a. Criam nossos princípios inferiores D. S. III, 96.
b. Possuem fogo criador porém não fogo divino D. S. III, 87-88.
c. Fazem evoluir a forma humana D. S. I, 209.
d. Eventualmente se converterão em homens D. S. I, 209.

Compare-se, D. S. III, 102.

Os princípios superiores estão latentes nos animais. D. S. III, 249, 260.

a. Os Pitris solares personificam o quinto princípio D. S. I, 242.
b. Proporcionam consciência ao homem D. S. I, 210.
c. Provêem o veículo para a Mônada encarnante, formando o corpo egoico D. S. I, 238-239.
d. Desenvolvem o tipo humano D. S. III, 229-231.

Compare-se, D. S. III, 99.”

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Estudo 571

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico – Seção D – II – Os Devas e Elementais da Mente – 3. OS ANJOS SOLARES – OS AGNISHVATTAS – d. A Construção do Corpo Causal – b. A evolução das pétalas – Considerações sobre o parágrafo “O problema dos devas pode ser melhor compreendido”, na página 663, até “Oportunamente, nosso sistema solar passará a um estado similar.”, na página 664.

Considerações.

O Mestre Djwhal Khul neste trecho explica os devas sob o ponto de vista dos dois tipos de energia: energia que energiza (positiva) e energia que recebe o estímulo de outra energia (negativa), para melhor entendimento dos devas. O Espírito ou a Mônada utiliza a Alma e o Loto egoico para se expressar e se manifestar, sendo a energia positiva e os Pitris solares que constituem a substância da Alma e do Loto egoico são a energia negativa para a energia positiva da Mônada. Os Pitris lunares que constituem os corpos mental inferior, astral e físico, os quais em conjunto são o eu inferior pessoal, são energizados e utilizados pelos Senhores ou Pitris solares, sendo portanto a energia negativa para a energia positiva dos Pitris solares.

Assim temos a Mônada como energia positiva para os Pitris solares da Alma e do Loto egoico como energia negativa, e estes como energia positiva para os Pitris lunares dos corpos inferiores como energia negativa.

Os Anjos ou Pitris solares estão organizados em muitos grupos e atuam como energia positiva e energia negativa, ou seja, energizam e são energizados.

No Loto egoico o Anjo solar maior na Joia no loto, diretamente ligado à Mônada, atua como energia positiva para os Anjos solares menores que são a substância da Joia no loto e dos vórtices (denominados simbolicamente pétalas), os quais são coordenados, conservados e ativados pelo Anjo solar maior. Estes Anjos solares menores funcionam como energia negativa para a energia positiva do Anjo solar maior.

Nos vórtices do Loto egoico os Anjos solares menores estão organizados em 3 grupos principais: o grupo da tríade interna de sacrifício, o grupo da tríade intermédia de amor e o grupo da tríade externa de conhecimento. O grupo da tríade interna de sacrifício atua como energia positiva para os outros 2 grupos e o grupo da tríade intermédia de amor atua como energia positiva para o grupo da tríade externa de conhecimento. Assim fica bem clara a atuação dual como energia dos Anjos solares.

Ao refletirmos sobre a analogia citada pelo Mestre, vinculada ao Logos planetário e ao Logos solar, entre o prana que anima o corpo etérico do homem e dá coerência ao seu corpo físico denso e a força vital sintetizadora do Logos que anima cada átomo em todos os planos do sistema, percebemos claramente que a analogia está na propriedade de conferir coerência à parte densa do corpo físico cósmico do Logos.

Sabemos que o prana que anima o corpo etérico do homem é o fogo solar, resultado do contato do fogo elétrico com o fogo por fricção.

Para o Logos os planos (ou matérias) adi, monádico, átmico e búdico, são a parte etérica do Seu corpo físico cósmico, e os planos mental, astral e físico são a parte densa do Seu corpo físico cósmico, na qual vivemos, tendo como meta passar a viver na parte etérica cósmica e posteriormente no corpo astral cósmico do Logos. Assim a força sintetizadora (sintetizadora porque confere coerência) do Logos é o fogo solar cósmico (prana cósmico) do Logos, fogo que anima toda a parte etérica do Seu corpo físico cósmico e ao penetrar na parte densa lhe confere coerência.

Assim os 3 planos que constituem a parte densa do corpo físico cósmico do Logos, mental, astral e físico, são mantidos como uma unidade coerente por esse fogo solar.

A transferência do fogo solar cósmico (prana cósmico) da parte etérica do corpo físico cósmico do Logos para a parte densa é feita no plano (ou matéria) búdico, o quarto éter cósmico, para o plano mental, gasoso cósmico. Como os Anjos solares trabalham na matéria mental superior, Eles são os responsáveis pela recepção deste fogo solar cósmico e pela sua transferência para o plano mental inferior e os planos astral e físico.

Assim fica bem claro que os Anjos solares, além do trabalho de individualização das Mônadas humanas, executam o trabalho de conferir coerência por meio do fogo solar cósmico aos 3 planos inferiores (a parte densa do corpo físico cósmico do Logos), para que funcionem como uma unidade coerente, juntamente com os 4 planos superiores (a parte etérica do corpo físico cósmico do Logos), para que as 2 partes juntas e unidas funcionem como um todo unificado.

Portanto os Anjos solares devem trabalhar também nos 4 éteres cósmicos constituintes da parte etérica do corpo físico cósmico do Logos.

Como o Logos solar tem Seu próprio corpo físico cósmico, que inclui o sistema solar, e os Logos planetários têm Seus próprios corpos físicos cósmicos, que incluem Seus esquemas planetários, existem Anjos solares ligados ao Logos solar e trabalhando no sistema solar e Anjos solares ligados aos Logos planetários e trabalhando em Seus esquemas planetários, todos na parte etérica cósmica.

Existem também Pitris ou Senhores lunares ligados ao Logos solar e trabalhando na parte densa cósmica do Seu corpo físico cósmico e do sistema solar, e Pitris ou Senhores lunares ligados aos Logos planetários e trabalhando na parte densa cósmica de Seus corpos físicos cósmicos e de Seus esquemas planetários. São classes mais elevadas de Pitris lunares, superiores aos Pitris lunares que trabalham nos corpos inferiores das Mônadas humanas.

De fato, como o Mestre diz, a palavra lunar não é tecnicamente exata para definir esses Pitris que trabalham na parte densa cósmica, as matérias mental inferior (gasosa cósmica), astral (líquida cósmica) e física (sólida cósmica). A lua ou as luas de qualquer esquema planetário (os satélites dos planetas) são efeitos e não causas do sistema. Em determinadas relações planetárias, como na relação da nossa lua com a Terra, as luas são consideradas causas, porém com relação ao nosso sistema solar não o são.

Com respeito aos sistemas solares existem corpos no espaço, como constelações em desintegração, que exercem cosmicamente influência e produzem efeitos sobre um sistema solar, efeitos tão definidos como o da Lua sobre a Terra. Mas isto é desconhecido e incompreensível para os metafísicos, cientistas e astrônomos, como diz o Mestre.

Assim como no homem é travada uma guerra entre os Pitris lunares e os Anjos solares, guerra que a Mônada humana tem de vencer, similarmente em níveis cósmicos é travada uma guerra entre as entidades cósmicas de uma sistema solar análogas aos Pitris lunares e as entidades cósmicas do mesmo sistema solar análogas aos Pitris solares, guerra que também a Mônada do Logos solar do sistema solar tem de vencer.

Tendo em vista isto o Mestre realça a importância e a necessidade de o ocultista estudar os corpos cósmicos mental e astral do Logos solar e o processo pelo qual o Logos solar expressa Seus pensamentos e Suas emoções por meio do Seu corpo físico cósmico, o sistema solar. Sem este estudo e o resultante entendimento do processo o ocultista não conseguirá se aprofundar muito no núcleo do mistério solar. Os Senhores lunares cósmicos trabalham nos corpos cósmicos mental inferior e astral do Logos solar como também em Seu corpo físico cósmico. Os Senhores solares cósmicos trabalham no corpo cósmico mental superior ou causal do Logos solar. É bem evidente que esta guerra do Logos solar é bem diferente da guerra do ser humano. É necessário ter a mínima noção do que seja uma emoção inferior e um mau pensamento do Logos solar.

O Mestre Djwhal Khul, em Seu precioso livro Tratado sobre Fogo Cósmico, dá valiosos e elevados ensinamentos a respeito do nosso Logos solar, ensinamentos que, se bem entendidos e assimilados, possibilitam ter noção dos pensamentos cósmicos e das emoções cósmicas do nosso Logos solar e ter uma ideia de seus efeitos no sistema solar e no nosso esquema planetário.

É necessário conhecer a força dos Senhores lunares cósmicos, para descobrir as constelações inteiras em processo de desintegração, semelhante ao da nossa lua, detrás do nosso sistema solar, a localização delas e quando foi iniciada a desintegração delas e os efeitos da desintegração delas. É evidente que a força dos Senhores lunares cósmicos responsáveis pela parte densa do corpo físico cósmico das Entidades cósmicas que se manifestam através das constelações tem a ver com o período de existência destas constelações.

Nosso sistema solar passará por este processo de desintegração em seu devido momento, quando o Logos solar decidir entrar em pralaya, fazendo o Avatar cósmico de abstração entrar em ação.

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Estudo 572

Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico – Seção D – II – Os Devas e Elementais da Mente – 3. OS ANJOS SOLARES – OS AGNISHVATTAS – d. A Construção do Corpo Causal – b. A evolução das pétalas – Considerações sobre o parágrafo “Aqui reside o verdadeiro mistério do mal 62”, na página 664, até “A meta de um Pitri solar é, como já foi dito, chegar a ser um Raio logoico. 63”, na página 666.

Considerações.

Neste trecho o Mestre Djwhal Khul continua a explicar os devas sob o ponto de vista dos 2 tipos de energia, melhorando muito o nosso entendimento dos devas, da natureza, dos 4 reinos e dos corpos utilizados pela Mônada para se expressar como ser humano. Refletindo e meditando profundamente sobre estes e os demais ensinamentos do Mestre, fazendo as devidas conexões e associações, utilizando a mente abstrata, base para a consciência búdica, temos noções da vida nos mundos superiores e da atividade e do trabalho dos Mestres nestes mundos. O entendimento e a assimilação destas noções estimulam intensamente a vontade para a luta da libertação dos 3 mundos inferiores e o ingresso nos mundos superiores.

Entendendo verdadeiramente a origem do mal e seus efeitos no planeta, na humanidade e nos 3 reinos inferiores, fica mais fácil a defesa contra estes efeitos, evitando o atraso na evolução. Os corpos celestes em desintegração constituem fontes do mal, assim como um cadáver é fonte de contaminação. É a explicação para a chamada guerra nos céus.

Os esquemas planetários, quando a cadeia é encerrada, passam ao obscurecimento, a desintegração dos globos da cadeia, e morrem cosmicamente. Esta morte é decidida pelo Ego cósmico do Logos planetário, o Logos planetário verdadeiro, a manifestação da Mônada logoica na matéria cósmica mental superior ou causal. Com esta decisão monádica é retirado o fogo elétrico , a vida e a energia positiva, princípio animador de cada sistema solar, esquema planetário, globo, reino da natureza e ente humano. Esta retirada do fogo elétrico monádico provoca em cada caso a morte da irradiação solar, a luz produzida pela fusão das energias positiva e negativa, os fogos elétrico e por fricção. Tudo o que resta em cada caso é a energia comum da substância (a matéria), o fogo por fricção, sobre a qual e através da qual a energia positiva, o fogo elétrico, teve um efeito tão notável, como diz o Mestre.

Este fogo por fricção maior, manipulado pelos Pitris lunares maiores, dissipa-se gradualmente, sendo levado para o depósito central de energia, fazendo a forma esférica se desintegrar, tanto no caso de um sol e de um globo como no de um ser humano. Os Devas solares (que constituem a energia irradiante), ao ser retirado o fogo elétrico monádico, regressam ao Coração central, a fonte que os exalou. Então a substância dévica menor fica dependendo de seu próprio calor interno, o calor latente, o fogo por fricção interno, pois ao ser retirado o fogo elétrico, foi retirado o fogo solar (manipulado pelos Devas solares), que erigiu a substância (a matéria) numa forma e é o produto do contato do fogo elétrico com o fogo por fricção.

Existem muitas classes de substância dévica, ou seja, de Pitris lunares. Quando a forma se desintegra, os construtores e devas menores retornam a sua alma grupal, o Ser que os controla. Esta informação pode contribuir para um melhor entendimento do procedimento resultante das muitas classes de substância dévica, ou seja, de Pitris lunares.

Os construtores e devas menores que constroem os corpos do reino humano são de um tipo superior de substância, por meio da qual a consciência humana pode se manifestar nos 3 mundos inferiores. Eles encontram-se no caminho de individualizar-se e estão mais próximos da etapa humana que os devas menores dos outros 3 reinos, animal, vegetal e mineral. A sequência de experiência destes devas ou Pitris lunares menores é: reino mineral, reino vegetal, reino animal e reino humano. Os Pitris lunares que constituem os 3 corpos inferiores do homem e estão no caminho de individualizar-se ocupam uma posição na evolução dévica análoga à que ocupa no reino humano o homem que está se aproximando do Caminho.

O Mestre recomenda que observemos que Ele diz neste trecho reino e não evolução. Isto significa que o ingresso do homem no Caminho é uma situação específica do reino humano e que as Mônadas dévicas e humanas passam em situações diferentes por todos os reinos: mineral, vegetal, animal, humano e o 5º reino (das Mônadas humanas após a 4ª Iniciação planetária, a Renúncia, a 2ª solar).

A meta de um Pitri lunar, deva de categoria inferior à dos Pitris solares, é a individualização e chegar a ser homens num ciclo futuro. A meta de um homem é a iniciação ou chegar a ser um Dhyan Chohan consciente e, num distante ciclo, fazer pela humanidade dessa época o que os Pitris solares fizeram por ele, possibilitando assim sua expressão autoconsciente.

Com base nestes ensinamentos do Mestre podemos descrever a evolução dos Pitris lunares. Quando Eles se tornam Pitris lunares do plano ou da matéria mental inferior e entram em contato direto com os Pitris solares, Eles, para se individualizarem e se tornarem homens, iniciam o processo das Mônadas humanas. Através da Tríade inferior, inicialmente a passagem pelo reino mineral, em seguida pelo reino vegetal, em seguida pelo reino animal, para em seguida ocorrer a individualização, o ingresso no reino humano.

Como Pitris lunares Eles passaram pelos reinos mineral, vegetal, animal e humano, como substância, como Mônadas humanas Eles passam novamente por estes reinos em situações diferentes. Quando ingressam no 5º reino, como o Mestre diz que a meta de um homem é a iniciação ou chegar a ser um Dhyan Chohan consciente e, num distante ciclo, fazer pela humanidade dessa época o que os Pitris solares fizeram por ele, possibilitando assim sua expressão autoconsciente, podemos concluir que estes ex-Pitris lunares poderão ser Pitris solares.

A meta de um Pitri solar, como já foi dito, é ser um Raio logoico, para depois ser um Logos planetário. A palavra raio significa transmissor de energia, como um raio de luz é transmissor da energia luminosa. Um Raio logoico é um transmissor da energia do Logos. Um Pitri solar, ao ser um Raio logoico, um transmissor da energia do Logos planetário, assimila o que o Logos planetário sabe e se prepara para ser um Logos planetário.

Mais adiante o Mestre explica o trabalho das Hierarquias dévicas criadoras (assunto também tratado no livro Astrologia Esotérica, também do Mestre pela Senhora Alice Ann Bailey), clareando bastante este assunto.

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Estudo 573

 Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e Elementais da Mente - 3. OS ANJOS SOLARES - OS AGNISHVATTAS - d. A Construção do Corpo Causal - b. A evolução das pétalas - Do parágrafo "Voltando ao tema em consideração: Assim como a Lua constitui uma força nociva ou maléfica," , na página 666, até ", empregando-o livremente os Logos planetários em Seus esquemas e o Logos solar no sistema. ", na página 667.

"Voltando ao tema em consideração: Assim como a Lua constitui uma força nociva ou maléfica, no que se refere à Terra e exerce más "influências", do mesmo todos esse corpos em decomposição são igualmente destrutivos. Ditos corpos existem dentro do "círculo não se passa" solar (64) e ainda não são reconhecidos, havendo constelações em desintegração (inumeráveis no universo, desconhecidas e não reconhecidas pelos cientistas) que produzem um efeito analogamente maléfico sobre nosso sistema e tudo o que entra em sua esfera de influência.

Existe uma constelação similar situada entre a Ursa menor e nosso sistema e há outra inter-relacionada com as Plêiades e nosso sistema, que ainda produzem um marcado efeito sobre o corpo físico do Logos solar.

O parágrafo que antecede está especialmente escrito assim porque os efeitos se fazem sentir no corpo mais inferior de todos, sendo responsáveis pela maior parte do que ignorantemente é denominado "magia negra". Ambas constelações terminaram seus ciclos e estão se "dissolvendo". Parte de sua força vital e energia foram transferidas para o nosso sistema solar, analogamente como a força vital lunar foi transferida para nossa terra, sendo a causa da maioria do mal cíclico. O processo de decomposição e as emanações maléficas que todavia são produzidas têm poder para influenciar as formas que respondem ao que constituiu para elas uma vibração anterior. A substância destas formas está magneticamente vinculada ao corpo em decomposição, assim como o duplo etérico está conectado com seu corpo denso, sendo ali onde se manifestam os efeitos. O fogo purificador é a única cura para esta corrupção magnética, empregando-o livremente os Logos planetários em Seus esquemas e o Logos solar no sistema."

(64) "Planetas invisíveis: "Nem todos os planetas Intramercuriais, nem sequer aqueles na órbita de Netuno, foram descobertos todavia, embora seja suspeitada sua existência. Sabemos que existem e onde estão; eles dizem que há inumeráveis planetas "queimados" - nos dizemos que estão em obscurecimento - ou planetas em formação e não possuem luminosidade todavia, etc."

"Quando estiver assim adaptado o "tásmetro" oferecerá a possibilidade não só de medir o calor das mais remotas estrelas visíveis, mas também de detectar, por suas invisíveis radiações, estrelas invisíveis e indetectáveis, por conseguinte também planetas. O descobridor, um M. S. T. , muito protegido por M., pensa que se em qualquer lugar do espaço vazio dos céus - um espaço que parece vazio incluso quando é visto com o telescópio mais poderoso - o tásmetro indica invariavelmente um aumento de temperatura, o qual constituirá uma prova contundente de que o instrumento está em linha com um corpo estelar não luminoso ou tão distante que se encontra fora do alcance da visão telescópica. Seu tásmetro, diz, "é afetado por uma variedade mais ampla de ondulações etéricas que a que o olho pode perceber". A ciência ouvirá sons provenientes de certos planetas antes de terem sido vistos. Isto é uma profecia. The Mahatma Letters to A. P. Sinnett, pag. 169."

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Estudo 574

 Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e Elementais da Mente - 3. OS ANJOS SOLARES - OS AGNISHVATTAS - d. A Construção do Corpo Causal - b. A evolução das pétalas - Considerações sobre o parágrafo "Voltando ao tema em consideração: Assim como a Lua constitui uma força nociva ou maléfica", na página 666, até ", empregando-o livremente os Logos planetários em Seus esquemas e o Logos solar no sistema.", na página 667.

Considerações.

Neste trecho o Mestre Djwhal Khul prossegue na explanação dos efeitos maléficos de corpos celestes em desintegração. O Mestre diz que dentro do "círculo não se passa" solar, portanto dentro do nosso sistema solar, existem muitos desses corpos celestes em decomposição, assim como a Lua. Analisando estas palavras do Mestre concluímos que estes corpos em desintegração são corpos que constituíram os globos de cadeias planetárias anteriores dos esquemas planetários, assim como a Lua foi um globo da 3ª cadeia do nosso esquema planetário, que atualmente está na 4ª cadeia. O Mestre na página 317 no VI DIAGRAMA dá a situação atual dos esquemas planetários:

A Terra: quarta cadeia - quarto globo, Marte: quarta cadeia - quarto globo.
Júpiter: terceira cadeia - quarto globo, Vulcano: terceira cadeia - quarto globo.
Saturno: terceira cadeia - quarto globo, Vênus: quinta cadeia - quinto globo.
Mercúrio: quarta cadeia - quinto globo.

Portanto há muitos globos em decomposição dentro do nosso sistema solar. Para que os efeitos destes globos em decomposição na Terra sejam efetivamente identificados e quantificados, é necessário saber a localização deles, o que se torna muito difícil, porque eles podem ser de matéria etérica.

O Mestre diz que há uma constelação em decomposição localizada entre a Ursa menor e nosso sistema solar e outra inter-relacionada com as Plêiades e o nosso sistema, as quais ainda produzem um marcado efeito sobre o corpo físico cósmico do nosso Logos solar. Os efeitos se fazem sentir na parte mais densa, a mais inferior, do corpo, e são responsáveis pela maior parte da magia negra, assim denominada ignorantemente. As duas constelações terminaram seus ciclos e estão se dissolvendo, como diz o Mestre, e parte de sua força vital e energia foi transferida para o nosso sistema solar, analogamente como a força vital lunar foi transferida para a nossa terra, sendo a causa da maioria do mal cíclico. O Mestre explica que o processo de decomposição e as emanações maléficas que todavia se produzem têm poder para influenciar as formas que respondem ao que constituiu para elas uma vibração anterior. A substância destas formas está magneticamente vinculada ao corpo em decomposição, assim como o duplo etérico está conectado com seu corpo denso, sendo ali onde se manifestam os efeitos. Estas explicações do Mestre nos induzem a deduzir que uma destas duas constelações em decomposição vinculadas ao nosso sistema solar é resto de um sistema solar que foi corpo de manifestação do nosso Logos solar. O Mestre cita muito o sistema solar anterior, o qual ainda influencia muito o atual sistema.

O Logos solar e os Logos planetários fazem uso do fogo purificador para curar esta corrupção magnética.

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Estudo 575

 Segunda Parte do Tratado sobre Fogo Cósmico - Seção D - II - Os Devas e Elementais da Mente - 3. OS ANJOS SOLARES - OS AGNISHVATTAS - d. A Construção do Corpo Causal - b. A evolução das pétalas - Do parágrafo "Fogo Purificador", na página 667, até "Extraído dos Arquivos da Loja.", na página 669.

"O fogo ardia debilmente. Um fulgor vermelho opaco dormitava dentro do coração da Mãe. Seu calor apenas se sentia. As duas primeiras linhas internas vibravam ao queimar-se, porém as restantes estavam frias.

Os Filhos de Deus olharam abaixo desde o centro mais interno. Logo desviaram Seus olhares e pensamentos para outras esferas. Todavia não havia chegado Sua hora. Os fogos elementais não tinham preparado o altar para os Senhores. O fogo do sacrifício esperava em seu lugar elevado e aumentava o constante fulgor que estava debaixo.

O fogo ardeu com mais intensidade, e lentamente se incendiaram o primeiro e o segundo.

Seu fulgor se converteu numa linha de brilhante fogo, sem embargo os cinco permaneceram intocados. Os Filhos de Deus olharam novamente para baixo. Durante um breve segundo pensaram na Mãe, e a medida que pensavam se incendiou o terceiro fogo. Rapidamente desviaram Seu olhar, porque a forma ainda não Os havia chamado. O calor estava latente, e nenhum calor externo subia até Seu lugar.

Passaram os eons. O fulgor aumentou. As Esferas tomaram forma, porém se dissiparam rapidamente por faltar-lhes força coerente. Desapareceram. Reapareceram. Incessante ação, ruído, fogo e calor latente caracterizavam Seus ciclos. Porém os Lhas em Seu céu elevado desprezaram este trabalho elemental e olharam dentro de Si Mesmos. Meditavam.

O fulgor se converteu num fogo constante e foram vistas diminutas chamas. A primeira, a segunda e a terceira se converteram em três linhas de fogo, e um triângulo foi consumado. Sem embargo, os quatro permanecem passivos e não respondem ao calor. Desta maneira os ciclos e as vidas elementais passam e voltam a passar e seu trabalho continua.

As formas se solidificam, porém sua duração é breve. Permanecem imóveis, sem embargo passam. Chegou o momento do grande despertar e já não descem mas ascendem.

Este é o intervalo que os Lhas esperaram em Seu elevado lugar. Ainda não podem entrar nas formas preparadas, porém sentem que Sua hora se aproxima. Meditam novamente e durante um minuto contemplam os milhares de tríplices fogos, até que responde o quarto.

Os sessenta segundos empregados em dinâmica concentração produzem formas de tríplice natureza, três jogos de formas e milhares nas três. O Coração da Mãe se contrai, e se expande com estes sessenta alentos ígneos. Unem-se as linhas, formando cubos, que protegem o fogo interno. O altar está preparado e permanece em forma quádrupla. Fulgura, vermelho no centro e cálido externamente.

O altar flameja. Ascende Seu calor, sem embargo não queima nem se consome. Seu calor, sem chama, chega a uma esfera superior; os Filhos de Deus durante um breve período Se aquecem nele, porém não se aproximam até que tenha passado outro ciclo. Esperam o momento, o momento do sacrifício.

Os Senhores solares, tomando a palavra tal como é emitida pelos Filhos de Deus, erguem-Se na implacabilidade da vida solar e se aproximam do altar. As quatro linhas fulguram e ardem. O sol aplica um raio; os Senhores solares o fazem passar através de Sua substância, e novamente se aproximam do altar. A quinta linha desperta e se converte num ponto fulgurante, logo outra linha de cor vermelha opaca mede a distância que medeia entre o altar e Aquele que vigia.

O quíntuplo fogo dinâmico começa a piscar e a arder. Todavia não ilumina o externo, simplesmente fulgura. Os eons passam, os ciclos vêm e vão.

Continuamente os Senhores solares se sacrificam; constituem o fogo sobre o altar. O quarto provê o combustível.

Os Filhos de Deus ainda vigiam. O trabalho se aproxima de sua consumação final. Os Eternos Lhas em Seu lugar elevado chamam-se entre si e quatro repetem o chamado: "O fogo arde. É suficiente o calor ? "

Dois respondem mutuamente: "O fogo arde; o altar está quase destruído. Que sucede logo ? Agreguem combustível ao fogo dos céus. Soprem o fogo e ventilem sua chama até que arda com grande intensidade".

Assim emite o mandato Aquele que durante incontáveis eons tem vigiado e permanecido silencioso. Os Lhas exalam. Algo impede que o alento passe. Pedem ajuda. Aparece Aquele que ainda não tinha sido visto.

Levanta Sua mão. O uno, o dois, o três, o quatro e o cinco se fundem em um e se mesclam com o sexto. A chama ascende, respondendo ao alento. O desaparecimento final do cubo é necessário, e logo o trabalho fica terminado."

Extraído dos Arquivos da Loja.


Que a Paz do Senhor Cristo fique com todos. Que todos vejam a Máxima Luz da Razão Pura.

GN

Fonte: Tratado sobre Fuego Cósmico, do Mestre Djwal Khul, pela Sra. Alice A. Bailey, em espanhol, da Fundação Lucis e distribuído por editorial Kier, Buenos Aires, Argentina.

É livre a divulgação dos artigos e estudos, desde que seja mencionada a sua fonte e não seja para fins lucrativos - http://www.ceomt.dk.nom.br

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